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Prova Secretaria de Educação de Pernambuco - Instituto de Planejamento e Apoio ao Des - 2006 - para Professor - Física.pdf

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GOVERNO DO EST ADO DE PERNAMBUCO – SECRET ARIA DE EDUCAÇÃO/SEDUC
Concurso Público – 2006
Cargo: Prof essor de Física T ipo 1 – Cor: Branca
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É permitida a reprodução apenas para fins didáticos, des de que citada a fonte.
CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 1
Falar é como an dar. Acont ece naturalmente, da m esma for ma, nas mesmas faixas etár ias, em qualquer parte do planeta Terra,
independen temente de raça, de cultura, de cor, de gêner o e de en sin o for mal. Basta que sejamos seres humanos.
É mesmo fato que os homens se distinguem dos outros animais por andar sobr e os dois pés, por dominar um sistema de
comun icação duplamente articulado (com unidades son oras e unidades significativas), den ominado ‘língua natural ou ‘língua
humana’, e por manifestar inteligência diferen ciada que os h abilita a cr iar extensões tecnológicas de todas a s pa rtes de s eu corpo, até
de seu cérebr o, como a criação do computa dor. É fato também que n ão temos escolh a: somos h umanos, então falamos. Falamos
porque int ernalizamos ou especia lizamos uma língua natural específica a par tir do ambiente social em que nascemos e vi vemos: o
domín io de um a ou mais línguas humanas é uma capa cidade específica da espéci e humana. Nem sabemos ain da qual é o l imite do
númer o de lín guas que podemos d ominar. É fato, todavia , que com 3 a nos de i dade, qualquer criança de qua lquer parte do mun do se
comun ica com estruturas lingüísticas complexas.
Mas as l ín guas humanas não são os úni cos sistemas de c omunicação existen tes. Todos os an imais conh ecidos têm sistema de
comun icação, alguns bem registrados, como o das abel has, o dos ch impanzés, o dos golfinh os. Ser capaz de se comun icar n o
interior da espéci e e mesmo ent re a s espécies n ão sign ifica ter uma l íngua h umana. Os cães de esti mação, por exemplo, têm gran de
capacidade de comuni cação com os seres h umanos, olho n o olh o, mas não são capazes de dominar uma língua humana.
As línguas h umanas são, sem dúvida, excelentes instrumen tos de comun icação, embora mal -entendidos entr e os s er es
humanos sejam comuns, mesmo quando domínio de uma m esma língua, de um a m esma var iedade. As l ínguas human as são, em
verda de, mais do que excelentes instrumentos de comunicação. São, também, reflexo da cultura de um povo. São, além disso, par te da
cultura de um povo. São a inda m ais do que isso: são mecan ismos de identi dade. Um povo s e in dividualiza, se afirma e é identificado
em função de sua língua.
Por outr o l ado, podemos desempenh ar um papel desumano por meio das nguas h umanas, como o exercício d o p oder
desmedido, a prática do preconceito l ingüístico sem lei, que n os leva a subjugar o outro, a alijar o outr o do processo pr odutivo, a
diminuir a sua auto-estima, a fazer o outr o se sentir in capaz, se sentir infer ior, se sentir infeliz, tudo por m eio de formas lingüísticas.
As línguas humanas podem, sim, ser excelen tes instr umentos, mas podem ser também perversos in strumentos de poder e d e
domin ação, especialm ente quando se naturalizam r elações espúrias entr e determinadas construções l ingüísticas e as pessoas que as
falam.
Scherre, Maria Marta P. In: Doa-se lindos filhotes de poodle : variação lingüístic a, mídia e preconcei to. São Paul o: Pará bola, 2005,
p.9-10. Adaptado.
Identifique a alternativa na qual a idéia apr esentada não está em
consonância com o t exto 1.
A) O domínio de uma língua natural se con stitui como um dos
fator es di stinti vos en tre os homen s e os outr os animais.
B) Nossa habilidade de falar advém da n atural internalização
de uma lín gua específica, que ocor re pelo convívio s ocial.
C) Além dos seres humanos, outros an imais também
apresen tam sistema s de comunicação, algun s dos quais
são bastant e estudados pelo homem.
D) Mal-en tendidos entr e os seres hum anos resultam,
principalmente, de diver n cias entre as variedades
lingüísticas que cada um domina.
E) Conquanto as línguas humanas sejam poder osos
instrumentos de comunicação, elas também podem ser
instrumentos cruéis de poder e de dominação.
O texto 1 defen de que a s línguas h umanas:
1. são pr ovas da capacidade tecn ológica dos ser es h umanos,
manifestações de sua inteligência diferenciada.
2. configuram-se como um sistema duplament e articulado.
3. são o m eio exclusivo pelo qual pode ha ver comun icação
entre os ser es vivos.
4. promovem a individualização, a afirm ação e a identificação
de um determinado povo.
Estão corret as:
A) 1, 3 e 4, a penas.
B) 2 e 4, apena s.
C) 2 e 3, apena s.
D) 1 e 4, apenas.
E) 1, 2, 3 e 4.
Sobr e o pr econceit o l in ístico, a aut ora do t exto 1 afirma que
ele:
A) se en tr e pessoas de auto-estima baixa.
B) ocorr e quan do não h á domínio de uma mesma vari edade.
C) pr omove a participação do outro no pr ocesso pr odutivo.
D) é comum quando ocorrem mal-entendidos entre os ser es
humanos.
E) repr esenta, também, uma das formas de dominação.
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GOVERNO DO EST ADO DE PERNAMBUCO – SECRET ARIA DE EDUCAÇÃO/SEDUC
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Cargo: Prof essor de Física T ipo 1 – Cor: Branca
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No que se r efer e a al gun s elemen tos lingüísticos utilizados no
texto 1, analise as afirmações a seguir.
1. No t recho: “... por dominar um sistema de comunicação
duplament e articulado (com un idades sonoras e unidades
significativas), denominado ‘língua na tural’ ou ‘língu a
humana’...”, os parênteses for am utilizados pa ra demar car
uma explicação.
2. Por outro l ado, podemos desempenhar um papel
desuman o por m eio da s n guas h umanas...”. Nesse tr echo,
a expressão destacada indica a intr odução de um a
retificação.
3. É fato também que n ão temos escolh a: somos h uman os,
então falamos.” Nesse trecho, bem como ao longo do texto
1, o uso da primeira pessoa do plural indica m ulti plicidade
de autor ia.
4. .. . especialmente quando se naturalizam r elações espúri as
entre determinadas construções lingüísticas e as pessoas
que a s falam.” Nesse trecho, o pronome sublinhado
refer e-se a ‘construções lingüísticas’.
Estão corret as:
A) 1, 2, 3 e 4.
B) 2, 3 e 4, a pena s.
C) 1 e 4, apena s.
D) 2 e 3, apenas.
E) 1, 2 e 4, apenas.
Obser ve a for ma verbal destacada, n o trecho: “Basta que
sejamos s eres humanos.” O ver bo t ambém está c orretamente
conjugado na alternativa:
A) Basta que quiser mos par ecer h uman os.
B) Basta que venhamos a ser como os seres humanos.
C) Basta que teremos características de seres h umanos.
D) Basta que dizemos a verdade aos seres h uman os.
E) Basta que fizermos tudo como os seres h umanos.
No tr ech o: “.. . especialmente quando se n atur alizam r elações
espúrias entr e determinadas construções lin ísticas e as
pessoas que as fala m.”, devemos en tender que ‘relações
espúrias’ são:
A) relações que n ão são legítimas.
B) relações que ofen dem as pessoas.
C) relações que causam ver gonha.
D) relações a utorizadas pela gramáti ca.
E) relações que causam estranh eza.
TEXTO 2 TEXTO 3
No que se r efere aos t emas abor dados n os textos 2 e 3, an alise as afirmações abai xo.
1. ambos aborda m o m esmo tema: o papel fun damental da palavr a no cotidiano das pessoas.
2. embora apresentem difer ent es enfoques em r elação ao te ma, são semelhan tes n o que se r efere a os a spectos form ais de sua
composição.
3. em a mbos, tr ata-se da relação entre os h omen s e as palavras: n o texto 2, essa r elação é apr esentada como conflituosa; n o t exto 3,
com o um a rela ção de cumplicidade.
Está(ao) correta(s):
A) 1, apen as.
B) 1 e 3, apena s. C) 1, 2 e 3.
D) 1 e 2, apenas. E) 3, apena s.
Lutar com palavras
é a luta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
São muitas, eu pouco.
Algumas, tão fort es
com o o javali.
Não me julgo louco.
Se o fosse, teria
poder de encantá-las.
Carlos Drummon d de Andrade.
Poesia c ompleta e prosa. Rio de
Janeiro: Jo Aguil ar, 1973.
Todos aqueles que ain da
m a ousadia de falar e escrever
acreditam, ain da que de forma t ênue, que o seu falar faz uma
difer ença. Isso é de crucial importân cia para o educador , e dessa
crença depende o seu son o e o s eu acordar. Porque, com que
instrumentos trabalha o educador? Com a palavr a. O educador fala.
Mesmo quan do o seu tra balh o in clui as mãos, todos os seus gestos
são ac ompanh ados de palavras. São a s palavras que ori entam as
mãos e os olhos.
Rubem Alves. Conversas com q uem g osta de ensinar. Campinas,
SP: Papir us, 2000, p.35. Adaptado.
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Em relação ao texto 2, assinale a alt ernativa que apresen ta a correta relação semân tica.
A) Lutar com palavras / é a luta mais vã./ Entanto lutamos (con clusão)
B) Entanto lutamos / mal rompe a manhã. (tempo)
C) Algumas, tão fort es / como o javali. (conformi dade)
D) São m uita s, eu pouco. / Algumas, tã o for tes (comparação)
E) Se o fosse, teria / poder de encantá-las. (causa)
Sobr e a con cordância (n ominal e ver bal), analise as afirmações a seguir, referentes ao texto 3.
1. No tr echo: “Todos aqueles que ain da têm a ousadia de falar e escrever...”, o ver bo destacado está n o plural, con cordando c om o
seu sujeito. No sin gular, esse verbo ser ia grafado comot em.
2. O tr echo: “... e dessa crença depende o seu sono e o seu a cordar .” exemplifica um caso em que o sujeito é composto . Apesar
disso, o verbo está n o sin gular porque concor da com o elemento mais próximo (‘o seu sono’).
3. No tr ech o: Porque, com que i nstrument os tra balha o educador?”, o verbo d estacado poderia estar n o plur al, con cordan do com
instrumentos.
4. No tr echo: “São as pal avras que or ien tam as mãos e os olhos.”, o verbo destacado pode, t ambém, concor dar com o termo
antecedent e (‘que’); nesse caso, estaria no sin gular.
Estão corret as:
A) 1 e 2, apenas.
B) 1, 3 e 4, a pena s.
C) 2 e 3, apena s.
D) 1, 2, 3 e 4.
E) 1 e 3, apenas.
TEXTO 4
Em relação à defin ição de pron ome, a resposta do garoto, n o último quadrinho, revela:
A) crédito in condicional, devido à confiabilidade da fon te.
B) rejeição total, apesar da seriedade da resposta.
C) aceitação, embora com descren ça.
D) negação, em detr imento da cer teza do amigo.
E) admira ção, motivada pela sabedor ia do a migo.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Valores de algumas grandezas
Acelera ção da gravidade: 10 m/s
2
Densidade da água: 1,0 g/cm
3
Velocidade da luz no vácuo: 3,0 x 10
8
m/s
k = 1/4
0
πε
= 9,0 x 10
9
N.m
2
/ C
2
sen 30 = 0,5
sen 45 = 0,71
sen 60 = 0,87
= 3,14
-----------------------------------------------------------------------
A figur a m ostra a varia ção da distância em função do tempo de
dois carros, A e B, em movimento r etil ín eo e uniform e.
Sabendo-se que os carros saem do mesmo ponto, determine a
razão v
A
/ v
B
entr e as velocidades dos carros n o instante d a
ultrapassagem.
A) 5/2
B) 2/5
C) 3/5
D) 5/3
E) 4/3
Um carro faz um trajeto r ealizando movimen tos r etilíneos,
com o mostrado n o gráfico da velocida de em fun ção do tem po
da figura abaixo. Determine a sua velocidade média en tr e os
instantes t = 0 h e t = 4 h, em km/h.
A) 15
B) 20
C) 25
D) 30
E) 35
Um barco faz a travessia de um r io, de 80 m de la rgura,
seguindo a tr ajetória AB mostr ada na figura abaixo, num
intervalo de t empo igual a 10 segundos. Calcule a velocidade
do bar co em r elação à margem do ri o, con sideran do a
composição de m ovimentos un iform es.
A) 6,0 m/s
B) 8,0 m/s
C) 10 m/s
D) 14 m/s
E) 20 m/ s
Um jarr o de flores cai do alt o de um edifício de 30 m. Calcule a
sua velocidade quan do ele se encontra a 10 m do solo.
Despr eze a resistência do ar.
A) 10 m/s
B) 20 m/s
C) 30 m/s
D) 40 m/s
E) 50 m/ s
Qual a razão entr e a velocidade an gular d o ponteiro dos
minutos e a velocidade angular do ponteiro das h oras de um
relógio?
A) 12/1
B) 1/12
C) 24/1
D) 1/24
E) 1/1
Duas partículas, de massas m
1
= M e m
2
= 3M, estão pr esas por
uma h aste de comprimen to L = 40 cm e massa desprezível
(veja a figur a abaixo). Calcule a distância da posição do ce ntro
de massa do sistema, em relação à posição da massa m
1
.
A) 10 cm
B) 15 cm
C) 20 cm
D) 25 cm
E) 30 cm
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O sistema mostrado na figura abaixo está em equilíbrio.
Despr eze o atrito no plan o inclinado e considere a r oldana ideal.
A razão M
2
/M
1
en tre a s massas dos blocos é igual a:
A) sen
θ
θθ
θ
B) 1/sen
θ
θθ
θ
C) cos
θ
θθ
θ
D) 1/ cos
θ
θθ
θ
E) tg
θ
θθ
θ
Um bloco A, de m assa M
A
= 1,5 k g, é li gado ao bl oco B, de
massa M
B
= 0,3 kg, por um fio fino e inextensível que passa
por uma r oldan a ideal. Sabe-se que o sistema está em
equilíbrio, com o bloco A na eminência de escor regar. Calcule
o coeficiente de atrito estático entr e o bloco e a mesa.
A) 0,1
B) 0,2
C) 0,3
D) 0,4
E) 0,5
A figura abaixo mostra uma balan ça que con siste de um a régua,
de massa M = 0,4 kg e comprimento L = 1,0 m, apoiada n a
borda de uma mesa. O corpo a ser pesado, de massa m, é
col ocado na extr emidade da régua e mede-se a distân cia x na
situação limite de modo que o sistema ainda permaneça em
equilíbrio. Determine o valor da massa m, em k g, quando se
tem x = 0,4 m.
A) 0,1
B) 0,2
C) 0,3
D) 0,4
E) 0,5
Deseja-se subir uma caixa de 120 kg de massa at é o segun do
andar de um edifício, usando cor das que supor tam n o m áximo
uma tensão de 1500 N. Calcule a aceleração máxima que a
caixa pode ter para que a corda não se rompa.
A) 1,0 m/s
2
B) 1,5 m/s
2
C) 2,0 m/s
2
D) 2,5 m/s
2
E) 3,0 m/s
2
Os compr imentos L
1
e L
2
de dois pêndul os simples satisfazem a
relação L
2
= 2L
1
. A r azão, T
2
/T
1
, entre os seus per íodos de
oscilação é i gual a:
A) 1
B)
2
/ 2
C)
2
D) 2
E)
2 2
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No sistema da figura abaixo, as molas são ideais e têm a mesma
constan te elásti ca k = 1000 N/m. Se a massa do bloco é m =
200 g, deter mine o período de os cil ação do bloco, em ms ( 10
-3
s). Despr eze o atrito entre o bloco e o pl ano h orizontal.
A) 15
B) 24
C) 31
D) 48
E) 62
Dois satélites artificiais em ór bit as circular es de raios R
1
= R e
R
2
= 2R, em torn o da T erra, têm períodos T
1
e T
2
,
respectivamente. Seus períodos satisfazem a relação:
A)
=
2 1
T T
B)
=
2 1
T 2T
C)
=
2 1
T 2T
D)
=
2 1
T 2 2T
E)
=
2 1
T 4T
Um corpo, de ma ssa igual a 10 kg, move-se c om velocidade v =
10 m/s. No instante t = 0, passa a atuar sobr e ele uma força na
mesma direção e sen tido do m ovimen to, mas de inten sidade
variável c omo m ostr a a figura. Calcule a velocidade do corpo,
em m/s, no instante t = 4 s.
A) 10
B) 20
C) 30
D) 40
E) 50
Numa colisão unidimensional entre dois blocos A e B, sabe-se
que, inicialment e, o bloco B está em r epouso e o bloco A se
move c om vel ocidade v
A
= 6,0 m/s. Considere M
A
= 2,0 kg e
M
B
= 1,0 k g. Calcule a vel ocidade, em m/s, dos bl ocos após a
colisão se ela for perfeitamen te inelá stica.
A) 2,0
B) 3,0
C) 4,0
D) 5,0
E) 6,0
A figura mostr a um tr ech o de uma m ontanha r ussa n o qual h
A
=
1,2 m e h
B
= 2,4 m. A ra zão entre as velocida des d o carr inho
nos pontos A e B é v
A
/v
B
= 3. Qual a velocidade do carrinh o a o
passar pelo ponto B, em m/s.
A) 1,5
B) 3,0
C) 4,5
D) 6,0
E) 7,5
Um projétil, de massa m = 0,1 k g, é lan çado vert icalmente c om
vel ocidade v
0
= 60 m/s. Cal cule o tr abalho r eal izado p ela
gravidade da Terra (força peso) entre os instan tes t = 0 e t = 4 s.
A) – 100 J
B) – 120 J
C) – 140 J
D) – 160 J
E) – 180 J
Um r ecipiente é preench ido com á gua at é uma altura h = 1,0 m
(veja a figura ). Calcule a inten sidade da força exercida pela
água no fundo do r ecipiente, se a área da super fície do fundo é
igual a 0,4 m
2
.
A) 1,0 x 10
3
N
B) 2,0 x 10
3
N
C) 3,0 x 10
3
N
D) 4,0 x 10
3
N
E) 5,0 x 10
3
N
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Um pedaço de a lumín io, de den sidade igual a 2,7 g/cm
3
,
é solto
em um tanque ch eio d’água e afunda com aceler ação con stante.
Despr ezan do o atr ito da á gua, calcule o valor desta aceler ão,
em m/s
2
.
A) 5,4
B) 6,3
C) 7,0
D) 8,2
E) 9,1
Uma mi stura gasosa h omogênea consiste de dois ga ses ideais
cujas p ressões par ciais satisfazem a r elação p
2
/ p
1
= 3. O
sistema está em equilíbri o t érmico n um r ecipiente de volume V,
a temper atura T e pr essão p. Sabendo-se que o núm ero de
moles do gás 1 é n
1
= 2, determine o núm ero de moles n
2
do
outro gás. Considere a mistura de gases ideais.
A) 2
B) 3
C) 4
D) 5
E) 6
Dois corpos A e B, de mesma massa e inicialmen te a diferentes
temperaturas t
A
= 20 °C e t
B
= 80 °C, r espectivamente, são
col ocados em um cal or ímetr o ideal até que at in jam o equilíbr io
térmico à temperatura t
f
= 60 ° C. Calcule a razão c
B
/c
A
entr e os
seus calores espe ficos.
A) 0,5
B) 1,0
C) 1,5
D) 2,0
E) 2,5
Uma quina rmica, operando no ciclo mostrado n o
diagrama pV a baixo, a bsorve em um ciclo uma quantidade de
calor igual a
×
××
×
3
1, 5 1 0 J
. Determine o r en dimento desta
máquina.
A) 0,1
B) 0,2
C) 0,3
D) 0,4
E) 0,5
Um r aio de luz , de comprimen to de onda
λ = ×
λ = ×λ = ×
λ = ×
7
6, 0 10 m
e freqüência
= ×
= ×= ×
= ×
14
f 5, 0 10 Hz
, passa do vácuo (n = 1) par a
um vidr o de índi ce de r efração n
v
= 2. Quais são,
respectivamente, os valores do c ompr imento de onda, da
freqüên cia e da velocidade do r aio de luz no vidro?
A)
λ = ×
λ = ×λ = ×
λ = ×
7
6, 0 10 m
;
= ×
= ×= ×
= ×
14
f 5, 0 10 Hz
;
= ×
= ×= ×
= ×
8
v 3, 0 10 m / s
B)
λ = ×
λ = ×λ = ×
λ = ×
7
3, 0 10 m
;
= ×
= ×= ×
= ×
14
f 5, 0 10 Hz
;
= ×
= ×= ×
= ×
8
v 1, 5 10 m / s
C)
λ = ×
λ = ×λ = ×
λ = ×
7
6, 0 10 m
;
= ×
= ×= ×
= ×
14
f 2, 5 10 Hz
;
= ×
= ×= ×
= ×
8
v 1, 5 10 m / s
D)
λ = ×
λ = ×λ = ×
λ = ×
7
3, 0 10 m
;
= ×
= ×= ×
= ×
14
f 5, 0 10 Hz
;
= ×
= ×= ×
= ×
8
v 1, 5 10 m / s
E)
λ = ×
λ = ×λ = ×
λ = ×
7
5, 0 10 m
;
= ×
= ×= ×
= ×
14
f 6, 0 10 Hz
;
= ×
= ×= ×
= ×
8
v 3, 0 10 m / s
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GOVERNO DO EST ADO DE PERNAMBUCO – SECRET ARIA DE EDUCAÇÃO/SEDUC
Concurso Público – 2006
Cargo: Prof essor de Física T ipo 1 – Cor: Branca
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É permitida a reprodução apenas para fins didáticos, des de que citada a fonte.
Um raio de l uz sai do ponto A, incide sobre um espelho em O,
sendo r efletido em direção ao p onto B. Con sider ando X = 0,5
m, Y = 1,0 m e L = 2, 0 m, calcule a distância Y
B
, do pon to B
ao espelh o.
A) 1,0 m
B) 2,0 m
C) 3,0 m
D) 4,0 m
E) 5,0 m
A figura m ostra um feixe de luz m on ocromática atravessa n do
uma lâmina de faces par alelas, composta de dois dióptr os com
superfícies r efr atoras paralelas S
1
e S
2
. Os meios 1 e 2 têm
índices de refração iguais a n
1
= 1 e n
2
=
3
, r espectivamen te.
Sabendo-se qu e o feixe in cidente faz um ângul o
1
θ
θθ
θ
= 60° com
a n ormal, determine o ân gulo
2
θ
θθ
θ
que o feixe emergen te faz
com a normal.
A) 15°
B) 30°
C) 45°
D) 60°
E) 90°
Qual das a firmações está incorreta?
A) No olh o míope, a imagem de um objet o distan te é formada
antes da retina.
B) No olh o hi permétr ope, a imagem de um objeto distant e é
formada depois da retina.
C) As lentes cor retor as da miopia e da hi permetr opia são
lentes conver gentes.
D) A len te corretora de um olho míope deve ser diver gente.
E) A lent e cor retora de um olho h iper métr ope deve s er
convergent e.
A figura mostr a um modo estacionário de uma cor da
homogên ea, de comprimento L, que tem a s duas extremidades
fixas. Determin e a razão entre a freqüência deste modo e a
freqüên cia do m odo estacion ário de m ais baixa freqüência
(modo fundamental).
A) 2
B) 3
C) 4
D) 5
E) 6
Duas esferas con dutora s, de r aios R
1
= 4 cm e R
2
= 8 cm, estão
inicialmente eletr izadas com a mesma carga Q = + 3 µ C. As
esfera s são encosta das e, ent ão, n ovamente separadas, com seus
cen tros m antidos a 20 cm de distância um do outro. As cargas
nas esferas após a separação valem, r especti vamente:
A) Q
1
= 2 µ C, Q
2
= 4 µ C
B) Q
1
= 4 µ C, Q
2
= 2 µ C
C) Q
1
= 3 µ C, Q
2
= 3 µ C
D) Q
1
= 5 µ C, Q
2
= 1 µ C
E) Q
1
= 1 µ C, Q
2
= 5 µ C
Três car gas elétricas, positi vas e de mesm o módulo Q = 3,0 µC,
estão colocadas n os rt ices de um triângulo eqüilátero de lado
a = 0,2 m. Determine a for ça elétri ca r esultante que at ua sobr e
uma carga q = + 2, 0 µC que se en contr a no ponto médio do
lado AB.
A) 1,0 N
B) 1,2 N
C) 1,4 N
D) 1,6 N
E) 1,8 N
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Concurso Público – 2006
Cargo: Prof essor de Física T ipo 1 – Cor: Branca
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A figura mostra a posição de equilíbrio de uma esfera de carga
Q e massa m, pendurada por um fio i solan te de massa
desprezível, sob a ação do campo gravitacional g e de um
campo elétri co uni forme de int ensidade E. O ângulo
θ
θθ
θ
que o
fio faz com a direção ver tical é dado por:
O circuito esquema tizado a baixo consiste de uma bateria ideal
de força eletromotriz
ε
εε
ε
= 12 V e três r esistores iguais de
resistên cia R = 6
. Calcule a corr ente forn ecida pela bat eria.
A) 1 A
B) 2 A
C) 3 A
D) 4 A
E) 5 A
No circuito esquema tizado na figura a baixo
1
12 V
=
==
=
ε
εε
ε
,
2
6, 0 V
=
==
=
ε
εε
ε
e
R 6, 0
=
= =
=
. Suponha que as bateria s tenham
resistên cias internas desprezíveis. Calcule a taxa liquida com a
qual se tran sfere ener gia química ao circuito, em Watts.
A) 2
B) 3
C) 4
D) 5
E) 6
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A)
θ =
m g
tg
QE
B)
θ =
QE
tg
m g
C)
θ =
m g
sen
QE
D)
θ =
QE
sen
m g
E)
θ =
cos m g
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Concurso Público – 2006
Cargo: Prof essor de Física T ipo 1 – Cor: Branca
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Identifique o gr áfico que melhor repr esenta o potencial elétrico V de uma esfera carregada con dutora, de raio R, em função da
distância r a o centro.
A) B)
C) D)
E)
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Concurso Público – 2006 
Cargo: Professor de Física Tipo 1 – Cor: Branca 
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CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
 
TEXTO 1 
 
Falar é como andar. Acontece naturalmente, da mesma forma, nas mesmas faixas etárias, em qualquer parte do planeta Terra, 
independentemente de raça, de cultura, de cor, de gênero e de ensino formal. Basta que sejamos seres humanos. 
É mesmo fato que os homens se distinguem dos outros animais por andar sobre os dois pés, por dominar um sistema de 
comunicação duplamente articulado (com unidades sonoras e unidades significativas), denominado ‘língua natural’ ou ‘língua 
humana’, e por manifestar inteligência diferenciada que os habilita a criar extensões tecnológicas de todas as partes de seu corpo, até 
de seu cérebro, como a criação do computador. É fato também que não temos escolha: somos humanos, então falamos. Falamos 
porque internalizamos ou especializamos uma língua natural específica a partir do ambiente social em que nascemos e vivemos: o 
domínio de uma ou mais línguas humanas é uma capacidade específica da espécie humana. Nem sabemos ainda qual é o limite do 
número de línguas que podemos dominar. É fato, todavia, que com 3 anos de idade, qualquer criança de qualquer parte do mundo se 
comunica com estruturas lingüísticas complexas. 
Mas as línguas humanas não são os únicos sistemas de comunicação existentes. Todos os animais conhecidos têm sistema de 
comunicação, alguns já bem registrados, como o das abelhas, o dos chimpanzés, o dos golfinhos. Ser capaz de se comunicar no 
interior da espécie e mesmo entre as espécies não significa ter uma língua humana. Os cães de estimação, por exemplo, têm grande 
capacidade de comunicação com os seres humanos, olho no olho, mas não são capazes de dominar uma língua humana. 
As línguas humanas são, sem dúvida, excelentes instrumentos de comunicação, embora mal-entendidos entre os seres 
humanos sejam comuns, mesmo quando há domínio de uma mesma língua, de uma mesma variedade. As línguas humanas são, em 
verdade, mais do que excelentes instrumentos de comunicação. São, também, reflexo da cultura de um povo. São, além disso, parte da 
cultura de um povo. São ainda mais do que isso: são mecanismos de identidade. Um povo se individualiza, se afirma e é identificado 
em função de sua língua. 
Por outro lado, podemos desempenhar um papel desumano por meio das línguas humanas, como o exercício do poder 
desmedido, a prática do preconceito lingüístico sem lei, que nos leva a subjugar o outro, a alijar o outro do processo produtivo, a 
diminuir a sua auto-estima, a fazer o outro se sentir incapaz, se sentir inferior, se sentir infeliz, tudo por meio de formas lingüísticas. 
As línguas humanas podem, sim, ser excelentes instrumentos, mas podem ser também perversos instrumentos de poder e de 
dominação, especialmente quando se naturalizam relações espúrias entre determinadas construções lingüísticas e as pessoas que as 
falam. 
 
Scherre, Maria Marta P. In: Doa-se lindos filhotes de poodle: variação lingüística, mídia e preconceito. São Paulo: Parábola, 2005, 
p.9-10. Adaptado. 
 
 
 
Identifique a alternativa na qual a idéia apresentada não está em 
consonância com o texto 1. 
 
A) O domínio de uma língua natural se constitui como um dos 
fatores distintivos entre os homens e os outros animais. 
B) Nossa habilidade de falar advém da natural internalização 
de uma língua específica, que ocorre pelo convívio social. 
C) Além dos seres humanos, outros animais também 
apresentam sistemas de comunicação, alguns dos quais já 
são bastante estudados pelo homem. 
D) Mal-entendidos entre os seres humanos resultam, 
principalmente, de divergências entre as variedades 
lingüísticas que cada um domina. 
E) Conquanto as línguas humanas sejam poderosos 
instrumentos de comunicação, elas também podem ser 
instrumentos cruéis de poder e de dominação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O texto 1 defende que as línguas humanas: 
 
1. são provas da capacidade tecnológica dos seres humanos, 
manifestações de sua inteligência diferenciada. 
2. configuram-se como um sistema duplamente articulado. 
3. são o meio exclusivo pelo qual pode haver comunicação 
entre os seres vivos. 
4. promovem a individualização, a afirmação e a identificação 
de um determinado povo. 
 
Estão corretas: 
 
A) 1, 3 e 4, apenas. 
B) 2 e 4, apenas. 
C) 2 e 3, apenas. 
D) 1 e 4, apenas. 
E) 1, 2, 3 e 4. 
 
 
 
Sobre o preconceito lingüístico, a autora do texto 1 afirma que 
ele: 
 
A) se dá entre pessoas de auto-estima baixa. 
B) ocorre quando não há domínio de uma mesma variedade. 
C) promove a participação do outro no processo produtivo. 
D) é comum quando ocorrem mal-entendidos entre os seres 
humanos. 
E) representa, também, uma das formas de dominação. 
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Cargo: Professor de Física Tipo 1 – Cor: Branca 
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No que se refere a alguns elementos lingüísticos utilizados no 
texto 1, analise as afirmações a seguir. 
 
1. No trecho: “... por dominar um sistema de comunicação 
duplamente articulado (com unidades sonoras e unidades 
significativas), denominado ‘língua natural’ ou ‘língua 
humana’...”, os parênteses foram utilizados para demarcar 
uma explicação. 
2. “Por outro lado, podemos desempenhar um papel 
desumano por meio das línguas humanas...”. Nesse trecho, 
a expressão destacada indica a introdução de uma 
retificação. 
3. “É fato também que não temos escolha: somos humanos, 
então falamos.” Nesse trecho, bem como ao longo do texto 
1, o uso da primeira pessoa do plural indica multiplicidade 
de autoria. 
4. “... especialmente quando se naturalizam relações espúrias 
entre determinadas construções lingüísticas e as pessoas 
que as falam.” – Nesse trecho, o pronome sublinhado 
refere-se a ‘construções lingüísticas’. 
 
Estão corretas: 
 
A) 1, 2, 3 e 4. 
B) 2, 3 e 4, apenas. 
C) 1 e 4, apenas. 
D) 2 e 3, apenas. 
E) 1, 2 e 4, apenas. 
 
 
 
Observe a forma verbal destacada, no trecho: “Basta que 
sejamos seres humanos.” O verbo também está corretamente 
conjugado na alternativa: 
 
A) Basta que quisermos parecer humanos. 
B) Basta que venhamos a ser como os seres humanos. 
C) Basta que teremos características de seres humanos. 
D) Basta que dizemos a verdade aos seres humanos. 
E) Basta que fizermos tudo como os seres humanos. 
 
 
 
No trecho: “... especialmente quando se naturalizam relações 
espúrias entre determinadas construções lingüísticas e as 
pessoas que as falam.”, devemos entender que ‘relações 
espúrias’ são: 
 
A) relações que não são legítimas. 
B) relações que ofendem as pessoas. 
C) relações que causam vergonha. 
D) relações autorizadas pela gramática. 
E) relações que causam estranheza. 
 
 
 
 
 
 
 TEXTO 2 TEXTO 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No que se refere aos temas abordados nos textos 2 e 3, analise as afirmações abaixo. 
 
1. ambos abordam o mesmo tema: o papel fundamental da palavra no cotidiano das pessoas. 
2. embora apresentem diferentes enfoques em relação ao tema, são semelhantes no que se refere aos aspectos formais de sua 
composição. 
3. em ambos, trata-se da relação entre os homens e as palavras: no texto 2, essa relação é apresentada como conflituosa; no texto 3, 
como uma relação de cumplicidade. 
 
Está(ao) correta(s): 
 
A) 1, apenas. 
B) 1 e 3, apenas. 
C) 1, 2 e 3. 
D) 1 e 2, apenas. 
E) 3, apenas.
Lutar com palavras 
é a luta mais vã. 
Entanto lutamos 
mal rompe a manhã. 
São muitas, eu pouco. 
Algumas, tão fortes 
como o javali. 
Não me julgo louco. 
Seo fosse, teria 
poder de encantá-las. 
 
Carlos Drummond de Andrade. 
Poesia completa e prosa. Rio de 
Janeiro: José Aguilar, 1973. 
 
Todos aqueles que ainda têm a ousadia de falar e escrever 
acreditam, ainda que de forma tênue, que o seu falar faz uma 
diferença. Isso é de crucial importância para o educador, e dessa 
crença depende o seu sono e o seu acordar. Porque, com que 
instrumentos trabalha o educador? Com a palavra. O educador fala. 
Mesmo quando o seu trabalho inclui as mãos, todos os seus gestos 
são acompanhados de palavras. São as palavras que orientam as 
mãos e os olhos. 
 
Rubem Alves. Conversas com quem gosta de ensinar. Campinas, 
SP: Papirus, 2000, p.35. Adaptado. 
 
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Em relação ao texto 2, assinale a alternativa que apresenta a correta relação semântica. 
 
A) Lutar com palavras / é a luta mais vã./ Entanto lutamos (conclusão) 
B) Entanto lutamos / mal rompe a manhã. (tempo) 
C) Algumas, tão fortes / como o javali. (conformidade) 
D) São muitas, eu pouco. / Algumas, tão fortes (comparação) 
E) Se o fosse, teria / poder de encantá-las. (causa) 
 
 
 
 
Sobre a concordância (nominal e verbal), analise as afirmações a seguir, referentes ao texto 3. 
 
1. No trecho: “Todos aqueles que ainda têm a ousadia de falar e escrever...”, o verbo destacado está no plural, concordando com o 
seu sujeito. No singular, esse verbo seria grafado como ‘tem’. 
2. O trecho: “... e dessa crença depende o seu sono e o seu acordar.” exemplifica um caso em que o sujeito é composto. Apesar 
disso, o verbo está no singular porque concorda com o elemento mais próximo (‘o seu sono’). 
3. No trecho: “Porque, com que instrumentos trabalha o educador?”, o verbo destacado poderia estar no plural, concordando com 
‘instrumentos’. 
4. No trecho: “São as palavras que orientam as mãos e os olhos.”, o verbo destacado pode, também, concordar com o termo 
antecedente (‘que’); nesse caso, estaria no singular. 
 
Estão corretas: 
 
A) 1 e 2, apenas. 
B) 1, 3 e 4, apenas. 
C) 2 e 3, apenas. 
D) 1, 2, 3 e 4. 
E) 1 e 3, apenas. 
 
 
TEXTO 4 
 
 
 
 
Em relação à definição de pronome, a resposta do garoto, no último quadrinho, revela: 
 
A) crédito incondicional, devido à confiabilidade da fonte. 
B) rejeição total, apesar da seriedade da resposta. 
C) aceitação, embora com descrença. 
D) negação, em detrimento da certeza do amigo. 
E) admiração, motivada pela sabedoria do amigo. 
 
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
 
Valores de algumas grandezas 
 
Aceleração da gravidade: 10 m/s2 
Densidade da água: 1,0 g/cm3 
Velocidade da luz no vácuo: 3,0 x 108 m/s 
k = 1/4 0πε = 9,0 x 109 N.m2/ C2 
sen 30 = 0,5 
sen 45 = 0,71 
sen 60 = 0,87 
 π = 3,14 
----------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
A figura mostra a variação da distância em função do tempo de 
dois carros, A e B, em movimento retilíneo e uniforme. 
Sabendo-se que os carros saem do mesmo ponto, determine a 
razão vA/vB entre as velocidades dos carros no instante da 
ultrapassagem. 
 
 
 
A) 5/2 
B) 2/5 
C) 3/5 
D) 5/3 
E) 4/3 
 
 
Um carro faz um trajeto realizando movimentos retilíneos, 
como mostrado no gráfico da velocidade em função do tempo 
da figura abaixo. Determine a sua velocidade média entre os 
instantes t = 0 h e t = 4 h, em km/h. 
 
 
 
A) 15 
B) 20 
C) 25 
D) 30 
E) 35 
 
 
 
 
Um barco faz a travessia de um rio, de 80 m de largura, 
seguindo a trajetória AB mostrada na figura abaixo, num 
intervalo de tempo igual a 10 segundos. Calcule a velocidade 
do barco em relação à margem do rio, considerando a 
composição de movimentos uniformes. 
 
 
 
A) 6,0 m/s 
B) 8,0 m/s 
C) 10 m/s 
D) 14 m/s 
E) 20 m/s 
 
 
 
Um jarro de flores cai do alto de um edifício de 30 m. Calcule a 
sua velocidade quando ele se encontra a 10 m do solo. 
Despreze a resistência do ar. 
 
A) 10 m/s 
B) 20 m/s 
C) 30 m/s 
D) 40 m/s 
E) 50 m/s 
 
 
 
Qual a razão entre a velocidade angular do ponteiro dos 
minutos e a velocidade angular do ponteiro das horas de um 
relógio? 
 
A) 12/1 
B) 1/12 
C) 24/1 
D) 1/24 
E) 1/1 
 
 
 
Duas partículas, de massas m1 = M e m2 = 3M, estão presas por 
uma haste de comprimento L = 40 cm e massa desprezível 
(veja a figura abaixo). Calcule a distância da posição do centro 
de massa do sistema, em relação à posição da massa m1. 
 
 
A) 10 cm 
B) 15 cm 
C) 20 cm 
D) 25 cm 
E) 30 cm 
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O sistema mostrado na figura abaixo está em equilíbrio. 
Despreze o atrito no plano inclinado e considere a roldana ideal. 
A razão M2/M1 entre as massas dos blocos é igual a: 
 
 
 
A) sen θθθθ 
B) 1/sen θθθθ 
C) cos θθθθ 
D) 1/ cos θθθθ 
E) tg θθθθ 
 
 
 
 
Um bloco A, de massa MA = 1,5 kg, é ligado ao bloco B, de 
massa MB = 0,3 kg, por um fio fino e inextensível que passa 
por uma roldana ideal. Sabe-se que o sistema está em 
equilíbrio, com o bloco A na eminência de escorregar. Calcule 
o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a mesa. 
 
 
A) 0,1 
B) 0,2 
C) 0,3 
D) 0,4 
E) 0,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A figura abaixo mostra uma balança que consiste de uma régua, 
de massa M = 0,4 kg e comprimento L = 1,0 m, apoiada na 
borda de uma mesa. O corpo a ser pesado, de massa m, é 
colocado na extremidade da régua e mede-se a distância x na 
situação limite de modo que o sistema ainda permaneça em 
equilíbrio. Determine o valor da massa m, em kg, quando se 
tem x = 0,4 m. 
 
 
A) 0,1 
B) 0,2 
C) 0,3 
D) 0,4 
E) 0,5 
 
 
 
 
Deseja-se subir uma caixa de 120 kg de massa até o segundo 
andar de um edifício, usando cordas que suportam no máximo 
uma tensão de 1500 N. Calcule a aceleração máxima que a 
caixa pode ter para que a corda não se rompa. 
 
A) 1,0 m/s2 
B) 1,5 m/s2 
C) 2,0 m/s2 
D) 2,5 m/s2 
E) 3,0 m/s2 
 
 
 
 
Os comprimentos L1 e L2 de dois pêndulos simples satisfazem a 
relação L2 = 2L1. A razão, T2/T1, entre os seus períodos de 
oscilação é igual a: 
 
A) 1 
B) 2 / 2 
C) 2 
D) 2 
E) 2 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
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No sistema da figura abaixo, as molas são ideais e têm a mesma 
constante elástica k = 1000 N/m. Se a massa do bloco é m = 
200 g, determine o período de oscilação do bloco, em ms (10-3 
s). Despreze o atrito entre o bloco e o plano horizontal. 
 
 
A) 15 
B) 24 
C) 31 
D) 48 
E) 62 
 
 
 
Dois satélites artificiais em órbitas circulares de raios R1 = R e 
R2 = 2R, em torno da Terra, têm períodos T1 e T2, 
respectivamente. Seus períodos satisfazem a relação: 
 
A) =2 1T T 
B) =2 1T 2T 
C) =2 1T 2T 
D) =2 1T 2 2T 
E) =2 1T 4T 
 
 
 
Um corpo, de massa igual a 10 kg, move-se com velocidade v = 
10 m/s. No instante t = 0, passa a atuar sobre ele uma força na 
mesma direção e sentido do movimento,mas de intensidade 
variável como mostra a figura. Calcule a velocidade do corpo, 
em m/s, no instante t = 4 s. 
 
 
 
A) 10 
B) 20 
C) 30 
D) 40 
E) 50 
 
 
 
 
Numa colisão unidimensional entre dois blocos A e B, sabe-se 
que, inicialmente, o bloco B está em repouso e o bloco A se 
move com velocidade vA = 6,0 m/s. Considere MA = 2,0 kg e 
MB = 1,0 kg. Calcule a velocidade, em m/s, dos blocos após a 
colisão se ela for perfeitamente inelástica. 
 
A) 2,0 
B) 3,0 
C) 4,0 
D) 5,0 
E) 6,0 
 
 
 
A figura mostra um trecho de uma montanha russa no qual hA = 
1,2 m e hB = 2,4 m. A razão entre as velocidades do carrinho 
nos pontos A e B é vA/vB = 3. Qual a velocidade do carrinho ao 
passar pelo ponto B, em m/s. 
 
 
 
A) 1,5 
B) 3,0 
C) 4,5 
D) 6,0 
E) 7,5 
 
 
 
Um projétil, de massa m = 0,1 kg, é lançado verticalmente com 
velocidade v0 = 60 m/s. Calcule o trabalho realizado pela 
gravidade da Terra (força peso) entre os instantes t = 0 e t = 4 s. 
 
A) – 100 J 
B) – 120 J 
C) – 140 J 
D) – 160 J 
E) – 180 J 
 
 
 
Um recipiente é preenchido com água até uma altura h = 1,0 m 
(veja a figura). Calcule a intensidade da força exercida pela 
água no fundo do recipiente, se a área da superfície do fundo é 
igual a 0,4 m2. 
 
 
A) 1,0 x 103 N 
B) 2,0 x 103 N 
C) 3,0 x 103 N 
D) 4,0 x 103 N 
E) 5,0 x 103 N 
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Um pedaço de alumínio, de densidade igual a 2,7 g/cm3, é solto 
em um tanque cheio d’água e afunda com aceleração constante. 
Desprezando o atrito da água, calcule o valor desta aceleração, 
em m/s2. 
 
A) 5,4 
B) 6,3 
C) 7,0 
D) 8,2 
E) 9,1 
 
 
Uma mistura gasosa homogênea consiste de dois gases ideais 
cujas pressões parciais satisfazem a relação p2 / p1 = 3. O 
sistema está em equilíbrio térmico num recipiente de volume V, 
a temperatura T e pressão p. Sabendo-se que o número de 
moles do gás 1 é n1 = 2, determine o número de moles n2 do 
outro gás. Considere a mistura de gases ideais. 
 
A) 2 
B) 3 
C) 4 
D) 5 
E) 6 
 
 
 
Dois corpos A e B, de mesma massa e inicialmente a diferentes 
temperaturas tA = 20 °C e tB = 80 °C, respectivamente, são 
colocados em um calorímetro ideal até que atinjam o equilíbrio 
térmico à temperatura tf = 60 °C. Calcule a razão cB/cA entre os 
seus calores específicos. 
 
A) 0,5 
B) 1,0 
C) 1,5 
D) 2,0 
E) 2,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma máquina térmica, operando no ciclo mostrado no 
diagrama pV abaixo, absorve em um ciclo uma quantidade de 
calor igual a ×××× 31,5 10 J . Determine o rendimento desta 
máquina. 
 
 
 
A) 0,1 
B) 0,2 
C) 0,3 
D) 0,4 
E) 0,5 
 
 
 
 
Um raio de luz, de comprimento de onda −−−−λ = ×λ = ×λ = ×λ = × 76,0 10 m 
e freqüência = ×= ×= ×= × 14f 5,0 10 Hz , passa do vácuo (n = 1) para 
um vidro de índice de refração nv = 2. Quais são, 
respectivamente, os valores do comprimento de onda, da 
freqüência e da velocidade do raio de luz no vidro? 
 
A) −−−−λ = ×λ = ×λ = ×λ = × 76,0 10 m ; = ×= ×= ×= × 14f 5,0 10 Hz ; 
= ×= ×= ×= × 8v 3,0 10 m/ s 
B) −−−−λ = ×λ = ×λ = ×λ = × 73,0 10 m ; = ×= ×= ×= × 14f 5,0 10 Hz ; 
= ×= ×= ×= × 8v 1,5 10 m/ s 
C) −−−−λ = ×λ = ×λ = ×λ = × 76,0 10 m ; = ×= ×= ×= × 14f 2,5 10 Hz ; 
= ×= ×= ×= × 8v 1,5 10 m/ s 
D) −−−−λ = ×λ = ×λ = ×λ = × 73,0 10 m ; = ×= ×= ×= × 14f 5,0 10 Hz ; 
= ×= ×= ×= × 8v 1,5 10 m/ s 
E) −−−−λ = ×λ = ×λ = ×λ = × 75,0 10 m ; = ×= ×= ×= × 14f 6,0 10 Hz ; 
= ×= ×= ×= × 8v 3,0 10 m/ s 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Um raio de luz sai do ponto A, incide sobre um espelho em O, 
sendo refletido em direção ao ponto B. Considerando X = 0,5 
m, Y = 1,0 m e L = 2,0 m, calcule a distância YB, do ponto B 
ao espelho. 
 
A) 1,0 m 
B) 2,0 m 
C) 3,0 m 
D) 4,0 m 
E) 5,0 m 
 
 
 
A figura mostra um feixe de luz monocromática atravessando 
uma lâmina de faces paralelas, composta de dois dióptros com 
superfícies refratoras paralelas S1 e S2. Os meios 1 e 2 têm 
índices de refração iguais a n1 = 1 e n2 = 3 , respectivamente. 
Sabendo-se que o feixe incidente faz um ângulo 1θθθθ = 60° com 
a normal, determine o ângulo 2θθθθ que o feixe emergente faz 
com a normal. 
 
 
A) 15° 
B) 30° 
C) 45° 
D) 60° 
E) 90° 
 
 
 
Qual das afirmações está incorreta? 
 
A) No olho míope, a imagem de um objeto distante é formada 
antes da retina. 
B) No olho hipermétrope, a imagem de um objeto distante é 
formada depois da retina. 
C) As lentes corretoras da miopia e da hipermetropia são 
lentes convergentes. 
D) A lente corretora de um olho míope deve ser divergente. 
E) A lente corretora de um olho hipermétrope deve ser 
convergente. 
 
 
A figura mostra um modo estacionário de uma corda 
homogênea, de comprimento L, que tem as duas extremidades 
fixas. Determine a razão entre a freqüência deste modo e a 
freqüência do modo estacionário de mais baixa freqüência 
(modo fundamental). 
 
 
 
A) 2 
B) 3 
C) 4 
D) 5 
E) 6 
 
 
 
Duas esferas condutoras, de raios R1 = 4 cm e R2 = 8 cm, estão 
inicialmente eletrizadas com a mesma carga Q = + 3 µC. As 
esferas são encostadas e, então, novamente separadas, com seus 
centros mantidos a 20 cm de distância um do outro. As cargas 
nas esferas após a separação valem, respectivamente: 
 
A) Q1 = 2 µC, Q2 = 4 µC 
B) Q1 = 4 µC, Q2 = 2 µC 
C) Q1 = 3 µC, Q2 = 3 µC 
D) Q1 = 5 µC, Q2 = 1 µC 
E) Q1 = 1 µC, Q2 = 5 µC 
 
 
 
Três cargas elétricas, positivas e de mesmo módulo Q = 3,0 µC, 
estão colocadas nos vértices de um triângulo eqüilátero de lado 
a = 0,2 m. Determine a força elétrica resultante que atua sobre 
uma carga q = + 2,0 µC que se encontra no ponto médio do 
lado AB. 
 
A) 1,0 N 
B) 1,2 N 
C) 1,4 N 
D) 1,6 N 
E) 1,8 N 
 
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A figura mostra a posição de equilíbrio de uma esfera de carga 
Q e massa m, pendurada por um fio isolante de massa 
desprezível, sob a ação do campo gravitacional g e de um 
campo elétrico uniforme de intensidade E. O ângulo θθθθ que o 
fio faz com a direção vertical é dado por: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O circuito esquematizado abaixo consiste de uma bateria ideal 
de força eletromotriz εεεε = 12 V e três resistores iguais de 
resistência R = 6 ΩΩΩΩ . Calcule a corrente fornecida pela bateria. 
 
 
 
A) 1 A 
B) 2 A 
C) 3 A 
D) 4 A 
E) 5 A 
 
 
 
No circuito esquematizado na figura abaixo 1 12 V====εεεε , 
2 6,0 V====εεεε e R 6,0= Ω= Ω= Ω= Ω . Suponha que as baterias tenham 
resistências internas desprezíveis. Calcule a taxa liquida com a 
qual se transfere energia química ao circuito, em Watts. 
 
 
A) 2 
B) 3 
C) 4 
D) 5 
E) 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A) θ = mgtg
QE
 
B) θ = QEtg
mg
 
C) θ = mgsen
QE
 
D) θ = QEsen
mg
 
E) θ =cos mg 
 
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Identifique o gráfico que melhor representa o potencial elétrico V de uma esfera carregada condutora, de raio R, em função da 
distância r ao centro. 
 
A) B) 
 
 
C) D) 
 
 
E) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Um íon, de carga q e massa m, entra com velocidade V em uma 
câmara na qual o campo magnético uniforme B é perpendicular 
à trajetória do íon (veja a figura). Sob a ação do campo 
magnético, o íon descreve um semicírculo de raio R, dado por: 
 
 
 
A) 
2mvR
qB
= 
B) 
mvR
qB
= 
C) 
2mv
R
qB
= 
D) 
22mv
R
qB
= 
E) 
2
2
mv
R
qB
= 
 
 
O campo magnético de um sinal de televisão é perpendicular ao 
plano da antena, que consiste de uma espira circular de raio R = 
10 cm. Se o campo magnético B é uniforme e, num 
determinado instante, sua intensidade varia com o tempo a uma 
taxa de 0,1 T/s, calcule a força eletromotriz induzida na antena. 
 
 
 
A) εεεε = 1,6 mV 
B) εεεε = 2,5 mV 
C) εεεε = 3,1 mV 
D) εεεε = 4,0 mV 
E) εεεε = 6,2 mV 
 
 
 
 
 
O modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio consiste em 
considerar o núcleo em repouso e o elétron em movimento 
numa órbita circular de raio R. Indique entre as opções abaixo, 
a que expressa a dependência da energia cinética do elétron 
com o raio da órbita. 
 
A) 2CE R∝ 
B) CE R∝ 
C) 3CE R
−∝ 
D) 2CE R
−∝ 
E) 1CE R
−∝ 
 
 
 
 
A freqüência mínima para emissão de fotoelétrons em um certo 
metal é 5,0 x 1014 Hz. Qual o comprimento de onda 
correspondente, no vácuo, em nm (10-9 m)? 
 
A) 300 
B) 400 
C) 500 
D) 600 
E) 700 
 
 
 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) estruturam o 
ensino médio em três grandes áreas do conhecimento, que 
devem se articular entre si de forma interdisciplinar. Para tanto, 
as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelas 
diversas disciplinas são organizadas: 
 
A) de forma contextualizada, enfatizando o cotidiano do 
aluno. 
B) em três dimensões, ligadas às três áreas do conhecimento. 
C) de acordo com a área do conhecimento à qual a disciplina é 
ligada. 
D) em níveis crescentes de complexidade, em forma de rede. 
E) levando em consideração o conhecimento prévio do aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A mudança no ensino médio promovida pelos Parâmetros 
Curriculares Nacionais (PCN) atinge aspectos fundamentais 
como o objetivo do processo de ensino-aprendizagem, que 
deixa de ser a transmissão de conteúdos para os alunos e passa 
a ser o desenvolvimento de competências, que permitam a 
inserção do aluno-cidadão no mundo do trabalho. Dessa forma, 
as competências e habilidades a serem desenvolvidas pela 
disciplina Física devem ser: 
 
A) ligadas aos conteúdos estruturadores dessa disciplina. 
B) relevantes para a compreensão da Física enquanto ciência. 
C) de diversos tipos, desde a leitura de um texto à aplicação de 
uma fórmula. 
D) relativas aos aspectos teóricos e matemáticos da realidade. 
E) voltadas para aspectos práticos do cotidiano dos alunos. 
 
 
 
 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente trata do direito à 
educação, à cultura, ao esporte a ao lazer, afirmando: 
 
A) o dever do Estado em assegurar ensino médio, obrigatório 
e gratuito. 
B) a obrigatoriedade de dirigentes de estabelecimento de 
ensino de comunicar ao Conselho Tutelar os casos de 
maus-tratos envolvendo seus alunos. 
C) o livre arbítrio dos pais quanto a matricular seus filhos ou 
pupilos na rede regular de ensino. 
D) o dever dos pais de garantir o acesso às crianças de zero a 
seis anos, a creche e pré-escola. 
E) o dever do Estado em atender todas as crianças e 
adolescentes através de programas suplementares de 
material didático-escolar, transporte, alimentação e 
assistência à saúde. 
 
 
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