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Estudo de Caso em Logoterapia e Análise Existencial

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS – UNIFIP 
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA 
DISCIPLINA: LOGOTERAPIA E ANÁLISE EXISTENCIAL 
ALUNA: MARIA EDUARDA PEREIRA ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA – ESTUDO DE CASO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOS – PB 
2023 
 
 
É possível observar, após a identificação dos sintomas, que o paciente apresenta indícios 
de um vazio existencial, por ter tido uma frustração de sua vontade de sentido, fazendo 
com que ele se distancie daquilo que ele considera valoroso e instituído de sentido – a 
única exceção que podemos atribuir é a sua faculdade, que se manifesta como um dos 
pilares de sua vida que ainda se constitui como fator valorativo e de produção de sentido. 
Em casos como esse, envolvendo ideações e tentativas de suicídio, é importante que o 
terapeuta estabeleça, junto ao paciente, um contato de emergência – dada a 
vulnerabilidade e os fatores desencadeantes com que o sujeito pode se deparar ao estar 
fora do ambiente terapêutico. 
Por se tratar da décima primeira sessão, já se subentende que há um rapport estabelecido, 
ou seja, um encontro pessoal e existencial entre o paciente e o terapeuta. Nessa 
perspectiva, é importante que o terapeuta tenha uma postura que aborde o apelo aos 
valores do paciente, para que ele possa identificar, reconhecer e estabelecer o que é 
valoroso para ele, e entender a liberdade que temos para escolher por esses valores, ainda 
que existam condicionantes sociais. Durante a condução do caso, é importante que o 
terapeuta utilize como recurso o diálogo socrático, visto que este é uma ferramenta 
potente para que o sujeito se analise a nível de suas possibilidades, potencialidades e 
direcionamentos que ele pode vir a promover em sua vida – nesse ponto, envolvendo o 
conceito de liberdade e responsabilidade, se torna possível dialogar com o paciente acerca 
do sentimento de obrigação que ele possui para conciliar um trabalho que é extenuante e 
produtor de sofrimento e angústia em sua vida, para sanar as necessidades financeiras de 
seu lar. A partir disso, o paciente pode passar a se questionar de onde vem esse sentimento 
de obrigação que ele possui e, até onde, de fato, vale a pena continuar em um ambiente 
adoecedor, em que ele não se sente útil (falta de valor criativo), para supri-lo.