Prévia do material em texto
GUIA DE ESTUDO E MANUAL DE SOLUÇÕES PARA ACOMPANHAR A Química Orgânica 12a Edição VOLUME 2 T.W. GRAHAM SOLOMONS University of South Florida CRAIG B. FRYHLE Pacific Lutheran University SCOTT A. SNYDER University of Chicago ROBERT G. JOHNSON Xavier University JON ANTILLA University of South Florida Tradução e Revisão Técnica OSWALDO ESTEVES BARCIA, D.Sc. Instituto de Química – UFRJ Os autores e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste guia, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. Não é responsabilidade da editora nem dos autores a ocorrência de eventuais perdas ou danos a pessoas ou bens que tenham origem no uso desta publicação. Apesar dos melhores esforços dos autores, do tradutor, do editor e dos revisores, é inevitável que surjam erros no texto. Assim, são bem-vindas as comunicações de usuários sobre correções ou sugestões referentes ao conteúdo ou ao nível pedagógico que auxiliem o aprimoramento de edições futuras. Os comentários dos leitores podem ser encaminhados à LTC — Livros Técnicos e Científicos Editora pelo e-mail faleconosco@grupogen.com.br. Traduzido de STUDY GUIDE AND SOLUTIONS MANUAL TO ACCOMPANY ORGANIC CHEMISTRY, TWELFTH EDITION Copyright © 2016, 2014, 2011, 2008 by John Wiley & Sons, Inc. All Rights Reserved. This translation published under license with the original publisher John Wiley & Sons, Inc. ISBN: 978-1-119-07732-9 Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2019 by LTC — Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da editora. Travessa do Ouvidor, 11 Rio de Janeiro, RJ – CEP 20040-040 Tels.: 21-3543-0770 / 11-5080-0770 Fax: 21-3543-0896 faleconosco@grupogen.com.br www.grupogen.com.br Designer de capa: Maureen Eide Imagens de capa: © Onfokus | iStockphoto.com © Grafissimo | iStockphoto.com © RidvanArda | iStockphoto.com Editoração Eletrônica: FQuatro Diagramação Somos gratos às pessoas que apresentaram muitas sugestões úteis para as várias edições deste guia de estudo. Essas pessoas incluem: George R. Jurch, George R. Wenzinger e J. E. Fernandez, Universidade do Sul da Flórida; Darell Berlin, Universidade Estadual de Oklahoma; John Mangravite, Faculdade Estadual West Chester; J. G. Traynham, Universidade Estadual de Louisiana; Desmond M. S. Wheeler, Universidade de Nebraska; Chris Callam, Universidade Estadual de Ohio; Sean Hickey, Universidade de Nova Orleans; e Neal Tonks, Faculdade de Charleston. Somos especialmente gratos a R. G. (Bob) Johnson (Universidade Xavier) por sua amizade, dedicação e muitas contribuições durante muitos anos para este Guia de Estudo. T. W. Graham Solomons; Craig B. Fryhle; Scott A. Snyder; Jon Antilla Agradecimentos Ao Estudante vi INTRODUÇÃO vii “Resolvendo o Quebra-Cabeça” ou “Estrutura É (Quase) Tudo” vii CAPÍTULO 13 Sistemas Insaturados Conjugados, 1 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 1 TESTES, 19 RESUMO DAS REAÇÕES POR TIPO CAPÍTULOS 1 A 13, 20 MÉTODOS PARA PREPARAÇÃO DE GRUPO FUNCIONAL CAPÍTULOS 1 A 13, 23 CAPÍTULO 14 Compostos Aromáticos, 25 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 25 TESTES, 36 CAPÍTULO 15 Reações de Compostos Aromáticos, 38 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 38 TESTES, 68 CAPÍTULO 16 Aldeídos e Cetonas, 70 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 70 TESTES, 97 CAPÍTULO 17 Ácidos Carboxílicos e Seus Derivados, 99 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 99 TESTES, 126 CAPÍTULO 18 Reações no Carbono a de Compostos Carbonilados, 129 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 129 TESTES, 154 CAPÍTULO 19 Reações de Condensação e de Adição Conjugada de Compostos Carbonilados, 156 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 156 TESTES, 192 CAPÍTULO 20 Aminas, 196 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 199 TESTES, 232 CAPÍTULO 21 Complexos de Metais de Transição, 235 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 235 TESTES, 244 RESPOSTAS DO SEGUNDO CONJUNTO DE PROBLEMAS DE REVISÃO, 246 CAPÍTULO 22 Carboidratos, 264 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 265 TESTES, 286 CAPÍTULO 23 Lipídios, 289 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 289 TESTES, 299 CAPÍTULO 24 Aminoácidos e Proteínas, 302 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 302 TESTES, 316 CAPÍTULO 25 Ácidos Nucleicos e Síntese de Proteínas, 317 Sumário SUMÁRIO v SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 317 PROBLEMAS, 321 TÓPICO ESPECIAL A Espectroscopia de RMN de 13C, 324 TÓPICO ESPECIAL B Teoria e Instrumentação de RMN, 325 TÓPICO ESPECIAL C Polímeros de Crescimento de Cadeia, 326 TÓPICO ESPECIAL D Reações Eletrocíclicas e de Cicloadição, 327 TÓPICO ESPECIAL E Polímeros de Crescimento em Etapas, 331 TÓPICO ESPECIAL F Tióis, Ilídeos de Enxofre e Dissulfetos, 336 TÓPICO ESPECIAL G Tiol Ésteres e Biossíntese de Lipídeos, 338 TÓPICO ESPECIAL H Alcaloides, 339 APÊNDICE A Fórmulas Empírica e Molecular, 344 PROBLEMAS, 346 PROBLEMAS ADICIONAIS, 346 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DO APÊNDICE A, 347 APÊNDICE B Respostas dos Testes, 351 APÊNDICE C Exercícios com Modelos Moleculares, 359 Ao contrário do que você possa ter ouvido falar, a química orgânica não precisa ser uma disciplina difícil. Ela será um curso rigoroso e oferecerá desafios. Todavia, você vai aprender mais nessa disciplina do que em qualquer outro curso que fizer – e o que aprender terá relevância especial para a vida e para o mundo à sua volta. No entanto, como a química orgânica pode ser abordada de forma lógica e sistemática, você descobrirá que, mediante a adoção de hábitos de estudo apropriados, dominá-la pode ser uma expe- riência profundamente gratificante. Assim, eis algumas sugestões a respeito de como estudar: 1. Mantenha seus estudos em dia – nunca deixe acumular matéria. A química orgânica é uma disciplina na qual uma ideia quase sempre se baseia em outra que foi vista anteriormente. Portanto, é essencial que você se mantenha em dia ou, melhor ainda, que esteja um pouco adiantado em relação a seu professor. O ideal é ficar um dia à frente da aula do seu professor, preparando a sua própria aula. Assim, a aula teórica será muito mais útil porque você já terá algum entendimento da matéria em questão. Seu tempo em aula será aproveitado para esclarecer e expandir as ideias com as quais você já está familiarizado. 2. Estude a matéria em pequenas unidades e tenha certeza de que entendeu cada seção nova antes de passar para a seguinte. Novamente, por causa da natureza cumulativa da química orgânica, seus estudos serão muito mais efetivos se você assimilar cada ideia nova, à medida que ela apareça, e tentar entendê-la completamente antes de passar para o conceito seguinte. 3. Resolva todos os problemas do capítulo, inclusive os problemas selecionados. Uma das maneiras de verifi- car seu progresso é resolver cada um dos problemas do capítulo conforme eles vão aparecendo. Eles foram escritos exatamente com essa finalidade e foram elaborados para ajudá-lo a definir se entendeu ou não a matéria que acabou de ser explicada. Você ainda deverá estudar cuidadosamente os Problemas Resolvidos. Se você entender um Problema Resolvido e conseguir resolver o problema proposto correlato existente no capítulo, então poderá prosseguir; caso contrário, você deverá retornar e estudar a matéria precedente novamente. Resolva também todos os problemas do final do capítulo selecionados por seu professor. Resolva-os em um caderno de anotações e leve esse caderno com você ao encontrar seu professor para aulas de reforço. 4. Escreva enquanto estuda. Escreva reações, mecanismos, estruturas, e assim por diante, muitas e muitas vezes. A quími- ca orgânica é mais bem assimilada pela ponta dos dedos por meio da escrita, em vez da simples visualização do texto com canetas especiais, ou da consultaa fichas com resumos. Há boa razão para isso. Estruturas, mecanismos e reações orgânicas são complexos. Se você simplesmente examiná-los, pode achar que os compreendeu na íntegra, mas esta é uma percepção errônea. O mecanismo de reação pode fazer sentido para você de certa maneira, mas você precisa de um entendimento mais profundo do que esse. É necessário que você saiba a matéria integralmente, de modo a poder explicá-la para outra pessoa. Esse nível de entendimento só é acessível à maioria de nós (aqueles que não possuem memória fotográfica) por intermédio da escrita. Somente escrevendo o mecanismo de reação de fato atentamos para os seus detalhes, tais como que átomos estão interligados, que ligações se quebram em uma reação e que outras se formam, e os aspectos tridimensionais das estruturas. Quando escrevemos reações e mecanismos, nosso cérebro faz conexões de memória de longa duração necessárias ao êxito em química orgânica. Podemos garantir, com grande grau de certeza, que sua nota na disciplina será diretamente proporcional ao número de folhas de papel preenchidas enquanto você estuda durante o semestre. 5. Aprenda ao ensinar e explicar. Estude com seus colegas e leve-os a praticar explicando os conceitos e mecanismos uns para os outros. Use os Problemas para Trabalho em Grupo e outros exercícios que seu professor possa escolher como adequados para ensinar e aprender interativamente com seus colegas de grupo. 6. Use corretamente as respostas dos problemas no Guia de Estudo. Consulte as respostas apenas em duas circunstâncias: (1) Quando tiver terminado um problema, use o Guia de Estudo para conferir sua resposta. (2) Quando você perceber, após fazer um esforço real para resolver o problema, que está completamente sem saída, então olhe a resposta para obter uma sugestão e volte a resolver o problema, sozinho. O valor de um problema é a sua solução. Se você simplesmente lê o problema e olha a resposta, vai privar-se de uma forma importante de aprender. 7. Use modelos moleculares quando estudar. Por causa da natureza tridimensional da maioria das moléculas orgânicas, os modelos moleculares podem ser de uma ajuda inestimável para a sua compreensão. Quando você precisar visualizar o aspecto tridimensional de um tópico em particular, compre um kit para a construção de modelos moleculares. Um apêndice do Guia de Estudo oferece um conjunto de exercícios muito útil envolvendo modelos moleculares. 8. Faça uso dos ricos recursos online de ensino e faça exercícios online que possam ser escolhidos por seu professor. Ao Estudante “Resolvendo o Quebra-Cabeça” ou “Estrutura É (Quase) Tudo” Introdução Assim que você começa a estudar química orgânica, ela pode parecer uma disciplina enigmática. De fato, em vários aspectos, a química orgânica é como um enigma – um quebra-cabeça. Mas é um quebra-cabeça com peças úteis e com menos peças do que você imagina. Para montar um quebra-cabeça, você deve considerar, basicamente, a forma das peças e como as peças se encaixam entre si. Em outras palavras, a resolução de um quebra-cabeça está relacionada com a estrutura. Na química orgânica, as moléculas são como peças de um quebra-cabeça. Boa parte da química orgânica, a própria vida, na verdade, depende do encaixe entre as peças do quebra- cabeça molecular. Por exemplo, quando um anticorpo do nosso sistema imunológico age sobre uma substância estranha, é o encaixe do anticorpo com a molécula invasora, em analogia ao encaixe de peças de um quebra-cabeça, que permite a “captura” da substância estranha. Quando sentimos o aroma doce de uma rosa, alguns dos impulsos neurais são iniciados pelo encaixe de uma molécula chamada geraniol em um sítio receptor olfativo em nosso nariz. Quando um adesivo une duas superfícies, ele o faz via bilhões de interações entre as moléculas dos dois materiais. A química realmente é um assunto fascinante. À medida que você faz a transição do estudo da química geral para a química orgânica, é importante solidificar os conceitos que vão ajudá-lo a compreender a estrutura das moléculas orgânicas. Diversos conceitos serão abordados a seguir usando vários exemplos. Como sugestão, estude os exemplos e as explicações apresentados e consulte as informações dos seus estudos de química geral quando precisar de explicações mais elaboradas. Ocasionalmente, há também citações de seções do seu livro, Química Orgânica, de Solomons, Fryhle e Snyder, porque parte do que segue é uma introdução a temas que você aprenderá durante o curso. ALGUNS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS O que é preciso saber para entender a estrutura das moléculas orgânicas? Primeiro, precisamos saber onde os elétrons estão localizados em torno de determinado átomo. Para entender isso, devemos recordar, da química geral, as ideias de configuração eletrônica e orbitais eletrônicos da camada de valência, especialmente no caso dos átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Precisamos também usar as estruturas de Lewis com os elétrons da camada de valência. Esses conceitos são úteis porque a forma de uma molécula é definida por seus átomos constituintes e a localização dos átomos segue a disposição dos elétrons que ligam os átomos entre si. A partir de uma estrutura de Lewis de uma molécula, podemos considerar a hibridização dos orbitais e a teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (RPECV) para gerar uma imagem tridimensional da molécula. Em segundo lugar, para compreender por que peças específicas do quebra-cabeça de moléculas orgânicas se encaixam, precisamos considerar as forças de atração e de repulsão entre elas. Para entender isso, precisamos saber como a carga eletrônica está distribuída em uma molécula. Devemos usar conceitos como carga formal e eletronegatividade. Isto é, precisamos saber quais as partes de uma molécula que são relativamente positivas e quais as que são relativamente negativas – em outras palavras, a polaridade delas. As associações entre moléculas dependem fortemente tanto da forma molecular quanto da complementaridade de suas cargas eletrostáticas (polaridade). viii INTRODUÇÃO Quando se trata de química orgânica, será muito mais fácil entender por que as moléculas orgânicas têm certas propriedades e por que elas reagem de determinada maneira, se você tiver uma estimativa da estrutura das moléculas envolvidas. Na verdade, estrutura é quase tudo, pois, sempre que queremos saber por que ou como algo funciona, analisamos com mais cuidado a sua estrutura. Isto é verdade se estamos considerando uma torradeira, um motor a jato ou uma reação orgânica. Se você pode visualizar a forma das peças (moléculas) do quebra-cabeça de química orgânica, você verá mais facilmente como elas se encaixam (reação). ALGUNS EXEMPLOS Para revisar alguns dos conceitos que nos ajudarão a entender a estrutura das moléculas orgânicas, vamos usar como exemplo três moléculas muito importantes – água, metano e metanol (álcool metílico). Essas três moléculas, relativamente simples e pequenas, têm alguma semelhança entre si, mas apresentam diferenças nítidas que podem ser entendidas considerando suas estruturas. A água é um líquido com um ponto de ebulição moderadamente alto e que não dissolve bem compostos orgânicos. O metanol também é um líquido, com um ponto de ebulição mais baixo do que a água, mas um líquido que dissolve facilmente muitos compostos orgânicos. O metano é um gás que tem um ponto de ebulição bem abaixo da temperatura ambiente. Água e metanol dissolvem-se entre si, isto é, eles são miscíveis. Estudaremos as estruturas da água, do metanol e do metano porque os princípios que serão aprendidos com esses compostos podem ser estendidos para moléculas muito maiores. Água HOH Vamos considerar a estrutura da água, começando com o átomo de oxigênio central. Lembre que o número atômico (o número de prótons) do oxigênio é oito. Portanto, um átomo de oxigênio também tem oito elétrons.(Um íon pode ter mais ou menos elétrons que o número atômico para o elemento, dependendo da carga do íon.) Apenas os elétrons da camada de valência (nível mais externo) estão envolvidos na ligação. O oxigênio tem seis elétrons de valência – isto é, seis elétrons na segunda camada. (Lembre que o número de elétrons de valência é evidenciado pelo número do grupo do elemento na tabela periódica e o número do período para o elemento é o número da camada dos seus elétrons de valência.) Vamos considerar, agora, a configuração eletrônica do oxigênio. A sequência de orbitais atômicos para as três primeiras camadas de qualquer átomo é apresentada a seguir. O oxigênio usa apenas os dois primeiros níveis em seu estado de energia mais baixo. 1s , 2s , 2px , 2py , 2pz, 3s , 3px , 3py , 3pz Os orbitais p de qualquer determinada camada (segunda, terceira, etc.) têm a mesma energia. Lembre, também, que cada orbital pode acomodar, no máximo, dois elétrons e que cada orbital de igual energia acomoda um elétron apenas, antes de o segundo elétron ser alocado (regra de Hund). Portanto, no oxigênio, dois elétrons estão no orbital 1s, dois no orbital 2s e um em cada um dos orbitais 2p, considerando um subtotal de sete elétrons. O oitavo e último elétron é emparelhado com outro elétron em um dos orbitais 2p. Assim, a configuração do estado fundamental para os oito elétrons do oxigênio é 1s 2 2s 2 2px 2 2py 1 2pz 1 em que os números sobrescritos indicam quantos elétrons há em cada orbital. Em termos de energia relativa desses orbitais, o seguinte diagrama pode ser desenhado. Observe que os três orbitais 2p estão representados no mesmo nível de energia. INTRODUÇÃO ix Energia 2px 2s 1s 2py 2pz Vamos considerar, agora, a forma desses orbitais. Um orbital s apresenta a forma de uma esfera com o núcleo no centro. Cada orbital p apresenta a forma aproximada de um haltere ou de um objeto na forma de um lóbulo, com o núcleo entre os dois lóbulos. Existe um par de ló- bulos para cada um dos três orbitais p ( px, py, pz ) e eles estão alinhados ao longo dos eixos das coordenadas x, y e z, com o núcleo na origem. Observe que isto implica que os três orbitais p formam ângulos de 90° entre si. um orbital s px, py, pzorbitais y x z Sendo assim, quando o oxigênio está ligado a dois hidrogênios, a ligação é realizada pelo com- par ti lha men to de um elétron de cada um dos hidrogênios com cada um dos dois elétrons de- sem pa re lha dos do oxigênio. Esse tipo de ligação, que envolve o compartilhamento de elétrons entre átomos, é chamado de ligação covalente. A formação de ligações covalentes entre o átomo de oxigênio e os dois átomos de hidrogênio é vantajosa porque cada átomo fica com sua camada de valência completa pelo compartilhamento desses elétrons. Para o oxigênio, em uma molécula de água, isto equivale a satisfazer à regra do octeto. Uma estrutura de Lewis para a molécula de água (que mostra somente os elétrons da camada de valência) é representada na estrutura vista a seguir. Existem dois pares de elétrons não ligantes em torno do oxigênio, bem como dois pares ligantes. H H O H H O x x Na estrutura à esquerda, os seis elétrons de valência do oxigênio são mostrados como pontos, enquanto aqueles do hidrogênio são mostrados como x. Isto é feito apenas para fins de contabilidade. É óbvio que todos os elétrons são idênticos. A estrutura da direita usa a convenção de que um par de elétrons ligantes pode ser representado por uma única linha entre os átomos ligados. Esse modelo estrutural para a água é, no entanto, apenas uma primeira aproximação. Embora seja uma estrutura de Lewis apropriada para a molécula de água, ela não é uma estrutura tridi- mensional correta. Pode parecer que o ângulo entre os átomos de hidrogênio (ou entre quaisquer dois pares de elétrons em uma molécula de água) seja de 90°, mas isto não corresponde aos ângulos reais em uma molécula de água. O ângulo entre os dois hidrogênios é, de fato, em torno de 105° e os pares de elétrons não ligantes estão em um plano diferente daquele dos átomos de x INTRODUÇÃO hidrogênio. O motivo para esse arranjo é que grupos de elétrons ligantes e não ligantes tendem a se repelir devido às cargas negativas dos elétrons. Portanto, os ângulos ideais entre os grupos de elétrons ligantes e não ligantes são aqueles que permitem uma separação máxima no espaço tridimensional. Esse princípio e a teoria construída em torno dele são chamados de teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (RPECV). A teoria RPECV prediz que a separação ideal entre quatro grupos de elétrons em torno de um átomo é de 109,5°, o assim chamado ângulo tetraédrico. Em um ângulo de 109,5° todos os quatro grupos de elétrons estão igualmente separados entre si, orientados na direção dos vértices de um tetraedro regular. O ângulo tetraédrico exato de 109,5° é encontrado em estruturas em que os quatro grupos de elétrons e grupos ligados são idênticos. Na água, existem dois tipos diferentes de grupos de elétrons – pares ligando os hidrogênios com o oxigênio e pares não ligantes. Os pares de elétrons não ligantes se repelem entre si com uma força maior do que os pares ligantes; dessa forma, a separação entre eles é maior. Portanto, o ângulo entre os pares ligando os hidrogênios ao oxigênio em uma molécula de água é um pouco menor do que 109,5°, sendo, de fato, em torno de 105°. Como veremos mais adiante, o ângulo entre os quatro grupos de elétrons ligantes no metano (CH4) é o ângulo tetraédrico ideal de 109,5°. Isto porque os quatro grupos de elétrons e os átomos ligados são idênticos na molécula de metano. OH H105° A hibridização de orbitais é a razão pela qual 109,5° é o ângulo tetraédrico ideal. Como observado anteriormente, um orbital s é esférico e cada orbital p é semelhante a dois lóbulos alinhados ao longo dos eixos das coordenadas x, y e z. A hibridização de orbitais envolve tomar uma média ponderada dos orbitais eletrônicos de valência do átomo, resultando no mesmo número de orbitais hibridizados novos. Com quatro grupos de elétrons de valência, como na estrutura da água, um orbital s e três orbitais p da segunda camada no oxigênio são hibridizados (o orbital 2s e os orbitais 2px, 2py e 2pz). O resultado são quatro orbitais híbridos novos de mesma energia, designados como orbitais sp3 (em vez dos quatro orbitais originais, um s e três p). Cada um dos quatro orbitais sp3 tem ~25% de caráter s e ~75% de caráter p. O resultado geométrico é que os lóbulos maiores dos quatro orbitais sp3 são orientados em direção aos vértices de um tetraedro com um ângulo de 109,5° entre eles. orbitais híbridos sp3 (ângulo entre os lóbulos de 109,5°) No caso do oxigênio em uma molécula de água, em que dois dos quatro orbitais sp3 estão ocupados por pares não ligantes, o ângulo de separação entre eles é maior do que 109,5° devido à repulsão eletrostática adicional dos pares não ligantes. Logo, o ângulo entre os elétrons ligantes é ligeiramente menor, em torno de 105°. Mais detalhes sobre hibridização de orbitais, além dos apresentados aqui, são dados nas Seções 1.9-1.15 do livro Química Orgânica. Com esses detalhes adicionais sobre hibridização de orbitais, será evidente que, para três grupos de elétrons de valência, a separação ideal é de 120° (plana triangular) e, para dois grupos de elétrons de valência, a separação ideal é de 180° (linear). A teoria RPECV nos permite chegar, essencialmente, à mesma conclusão obtida pela hibridização matemática dos orbitais e, no momento, ela nos servirá para predizer a forma tridimensional das moléculas. INTRODUÇÃO xi Metano CH4 Vamos considerar, agora, a estrutura do metano (CH4). No metano existe um átomo de carbono central ligado a quatro átomos de hidrogênio. O carbono tem um total de seis elétrons, em que quatro são elétrons de valência. (O carbono está no grupo IVA da tabela periódica.) No metano, cada elétron de valência do carbono e um elétron de cadaum dos quatro átomos de hidrogênio são compartilhados, formando quatro ligações covalentes. Esta informação nos permite desenhar uma estrutura de Lewis para o metano (veja a figura a seguir). Com quatro grupos de elétrons de valência, a teoria RPECV nos permite predizer que a forma tridimensional de uma molécula de metano deve ser tetraédrica, com um ângulo de 109,5° entre cada dois hidrogênios ligados. De fato, isso é a realidade. O raciocínio da hibridização de orbitais também pode ser usado para mostrar que existem quatro orbitais híbridos sp3 equivalentes em torno do átomo de carbono, separados por um ângulo de 109,5°. H H HH C H H HH Cx x x x . . . . H H Todos os ângulos H-C-H são de 109,5° H H C A estrutura anterior mais à direita, em notação de cunha cheia-cunha tracejada, é usada para mostrar a estrutura em três dimensões. Uma ligação representada por uma cunha cheia indica que a ligação se projeta para a frente do papel, na direção do leitor. Uma ligação representada por uma cunha tracejada indica que a ligação se projeta para trás do papel, para longe do observador. As linhas comuns representam ligações no plano do papel. A notação de cunha cheia-cunha tracejada é uma ferramenta importante e amplamente usada para representar a estrutura tridimensional das moléculas. Metanol CH3OH Vamos considerar, agora, uma molécula que incorpora aspectos estruturais das moléculas de água e de metano. O metanol (CH3OH), ou álcool metílico, é essa molécula. No metanol, o átomo de carbono central está ligado a três hidrogênios e ao grupo O}H. Três dos quatro elétrons de valência do carbono e um elétron de cada um dos três átomos de hidrogênio são compartilhados, formando três ligações C}H. O quarto elétron de valência do carbono e um elétron de valência do átomo de oxigênio são compartilhados, formando uma ligação C}O. O átomo de carbono tem agora um octeto de elétrons de valência pela formação de quatro ligações covalentes. Os ângulos entre essas quatro ligações covalentes estão muito próximos do ângulo tetraédrico ideal de 109,5°, permitindo uma separação máxima entre elas. (Os orbitais de valência do carbono têm hibridização sp3.) No átomo de oxigênio, a situação é muito parecida com aquela na água. Os dois elétrons de valência desemparelhados do oxigênio são usados para formar ligações covalentes. Um elétron de valência é usado na ligação com o átomo de carbono e o outro é emparelhado com um elétron do hidrogênio para formar a ligação O}H. Os elétrons de valência remanescentes do oxigênio estão presentes como dois pares não ligantes, exatamente como na água. Assim, os ângulos separando os quatro grupos de elétrons em torno do oxigênio são próximos do ângulo ideal de 109,5°, mas um pouco menores no ângulo C}O}H devido à repulsão pelos dois pares não ligantes no oxigênio. (Os orbitais de valência do oxigênio também têm hibridização sp3, visto que existem quatro grupos de elétrons de valência.) Uma estrutura de Lewis para o metanol é apresentada a seguir, juntamente com uma representação tridimensional em perspectiva. H H OH C H H H H C O H xii INTRODUÇÃO O “CARÁTER” DAS PEÇAS DO QUEBRA-CABEÇA Com uma imagem mental das estruturas tridimensionais das moléculas de água, metano e metanol, podemos perguntar de que modo a estrutura de cada uma, como uma “peça de quebra-cabeça”, influencia na interação de cada molécula com moléculas idênticas e diferentes. Para responder a esta pergunta, temos que dar um passo além da forma tridimensional dessas moléculas. Precisamos considerar não apenas a localização dos grupos de elétrons (ligantes e não ligantes), mas também a distribuição da carga eletrônica nas moléculas. Primeiro, observamos que elétrons não ligantes representam uma região de carga negativa mais localizada do que elétrons envolvidos em ligação. Portanto, seria de se esperar que a água tivesse alguma carga parcial negativa localizada na região dos pares de elétrons não ligantes do oxigênio. O mesmo seria verdadeiro para uma molécula de metanol. A letra grega minúscula d (delta) significa “parcial”. H H O δ−δ− H H H C O H δ−δ− Em segundo lugar, o fenômeno da eletronegatividade influencia a distribuição de elétrons e, portanto, a carga em uma molécula, especialmente em relação aos elétrons em li ga ções covalentes. Eletronegatividade é a tendência de um elemento a atrair elétrons em uma li ga- ção covalente. A tendência entre os elementos é o aumento da eletronegatividade em direção ao canto direito superior da tabela periódica. (O flúor é o elemento mais eletronegativo.) Observando as localizações relativas do carbono, oxigênio e hidrogênio na tabela periódica, podemos ver que o oxigênio é o mais eletronegativo dos três elementos. O carbono é um pouco mais eletronegativo do que o hidrogênio. O oxigênio é bem mais eletronegativo do que o hidrogênio. Assim, existe separação de carga significativa em uma molécula de água, não somente devido aos pares de elétrons não ligantes do oxigênio, mas também devido à maior eletronegatividade do oxigênio em relação aos hidrogênios. O oxigênio tem tendência a atrair densidade eletrônica na ligação com o hidrogênio, deixando o hidrogênio parcialmente positivo. A separação de carga resultante é chamada de polaridade. As ligações O}H são chamadas de ligações covalentes polares devido a essa separação de carga. Se considerarmos o efeito líquido dos pares de elétrons não ligantes em uma molécula de água, como uma região relativamente negativa, e os átomos de hidrogênio como uma região relativamente positiva, fica claro que uma molécula de água tem uma separação de carga significativa ou polaridade. H H O δ−δ− δ+δ+ Uma análise da polaridade para uma molécula de metanol seria semelhante àquela da molécula de água. No entanto, o metanol é menos polar do que a água porque ele apresenta apenas uma ligação O}H. Ainda assim, a região da molécula em torno dos dois pares de elétrons não ligantes do oxigênio é relativamente negativa e a região próxima ao hidrogênio é relativamente positiva. Entretanto, a diferença de eletronegatividade entre oxigênio e carbono não é tão grande quanto aquela entre oxigênio e hidrogênio; assim, existe menos polaridade associada com a ligação C}O. Uma vez que há ainda menos diferença de eletronegatividade entre hidrogênio e carbono nas três ligações C}H, essas ligações não contribuem para a polaridade da molécula. O efeito líquido para o metanol é torná-lo uma molécula polar, porém, menos do que a água, devido ao caráter apolar da região do grupo CH3 da molécula. INTRODUÇÃO xiii δ−δ− δ+ H H H C O H Vamos considerar, agora, o metano. O metano é uma molécula apolar. Isso é evidente, primeiro, porque não há pares de elétrons não ligantes e, segundo, porque há relativamente pouca diferença de eletronegatividade entre os hidrogênios e o carbono central. Além disso, esta mínima diferença de eletronegatividade que existe entre os hidrogênios e o átomo de carbono central é anulada pelo arranjo simétrico das ligações C}H na forma tetraédrica do metano. A diminuta polaridade de cada ligação C}H é cancelada pela orientação simétrica das quatro ligações C}H. Se consideradas como vetores, a soma vetorial das quatro ligações covalentes, minimamente polares orientadas com ângulos de 109,5° entre si, seria zero. H H H C H O dipolo líquido é zero. A mesma análise seria verdadeira para uma molécula com átomos idênticos ligados, mas átomos tendo eletronegatividade significativamente diferente daquela do carbono, desde que houvesse distribuição simétrica dos átomos ligados. O tetraclorometano (tetracloreto de carbono) é uma molécula desse tipo e tem polaridade líquida nula. Cl Cl Cl C Cl O dipolo líquido é zero. INTERAÇÕES ENTRE AS PEÇAS DO QUEBRA-CABEÇA Agora que você tem uma estimativa da forma e da polaridade dessas moléculas, é possível ver como as moléculas podem interagir entre si. O caráter polar de uma molécula confere a elaforças atrativas ou repulsivas em relação a outras moléculas. A região negativa de uma molécula é atraída para a região positiva de outra. Inversamente, se o caráter polar de uma molécula é pequeno, as forças de atração que ela pode exercer são muito pequenas [apesar de não serem completamente inexistentes, devido às forças de van der Waals (Seção 2.13B do livro Química Orgânica)]. Esses efeitos são chamados de forças intermoleculares (forças entre moléculas) e dependem fortemente da polaridade de uma molécula ou de determinadas ligações nela (em especial O}H, N}H e outras ligações entre hidrogênio e átomos mais eletronegativos com pares não ligantes). As forças intermoleculares têm profundos efeitos nas propriedades físicas, como ponto de ebulição, solubilidade e reatividade. Uma manifestação importante destas propriedades é que a capacidade de isolar um composto puro após uma reação depende, em geral, das diferenças de ponto de ebulição, solubilidade e, algumas vezes, de reatividade entre os compostos em questão. Ponto de Ebulição Uma compreensão intuitiva de pontos de ebulição será útil quando se trabalha no laboratório. A polaridade das moléculas de água leva à atração intermolecular relativamente forte entre as moléculas de água. Uma consequência é o ponto de ebulição moderadamente alto da água (100 °C, quando comparado a 65 °C do metanol e 2162 °C do metano, que abordaremos mais adiante). A água tem o ponto de ebulição mais alto dessas três substâncias, porque suas xiv INTRODUÇÃO moléculas se associam fortemente entre si, devido à atração dos hidrogênios parcialmente positivos (pela diferença de eletronegatividade entre O e H) de uma molécula com a região parcialmente negativa de outra molécula de água (onde estão localizados os pares não ligantes). O H H O H H H ligações de hidrogênio H O H H O δ + δ + δ + δ − δ − δ − A atração específica entre um átomo de hidrogênio parcialmente positivo ligado a um heteroátomo (um átomo com elétrons de valência ligantes e não ligantes, como oxigênio ou nitrogênio) e os elétrons não ligantes de outro heteroátomo é chamada de ligação de hidrogênio. Ela é um tipo de atração dipolo-dipolo devido à natureza polar da ligação hidrogênio–heteroátomo. Como mostrado anteriormente, uma molécula de água pode se associar por ligação de hidrogênio com várias outras moléculas de água. Cada molécula de água tem dois hidrogênios que podem se associar com os pares não ligantes de outras moléculas de água e dois pares não ligantes que podem se associar com os hidrogênios de outras moléculas de água. Portanto, várias ligações de hidrogênio são possíveis para cada molécula de água. É preciso uma quantidade significativa de energia (fornecida pelo calor, por exemplo) para fornecer às moléculas energia cinética suficiente (movimento) para elas superarem as forças de atração induzidas pela polaridade entre elas e passarem para a fase vapor (evaporação ou ebulição). O metanol, por outro lado, tem um ponto de ebulição mais baixo (65 °C) do que a água, em grande parte devido à sua menor capacidade de interagir por ligação de hidrogênio do que a água. Cada molécula de metanol tem apenas um átomo de hidrogênio (em comparação com os dois que cada molécula de água possui) que pode participar de uma ligação de hidrogênio com os pares de elétrons não ligantes de outra molécula de metanol. O resultado é a redução da atração intermolecular entre as moléculas de metanol e um ponto de ebulição mais baixo, uma vez que menos energia é necessária para superar forças atrativas intermoleculares mais fracas. C H H H H H H H O δ + δ + δ − δ − C H O C H H H H O O grupo CH3 do metanol não participa das atrações dipolo–dipolo entre as moléculas porque não há polaridade suficiente em suas ligações para induzir cargas parciais positivas ou negativas. Isto é devido à pequena diferença de eletronegatividade entre o carbono e o hidrogênio em cada uma das ligações C}H. Agora é a vez do metano. O metano não tem hidrogênios aptos para ligação de hidrogê- nio, visto que nenhum hidrogênio está ligado a um heteroátomo, como o oxigênio. Devido à pequena diferença de eletronegatividade entre carbono e hidrogênio, não existem ligações com polaridade significativa. Além disso, a polaridade mínima que existe em cada ligação C}H é anulada em razão da simetria tetraédrica da molécula. [A atração mínima que existe entre as moléculas de metano se deve às forças de dispersão, mas estas são desprezíveis em relação às INTRODUÇÃO xv interações dipolo–dipolo que ocorrem quando há diferenças significativas de eletronegatividade nas moléculas, como água e metanol.] Assim, porque há apenas uma força atrativa muito fraca entre moléculas de metano, o ponto de ebulição do metano é muito baixo (2162 °C) e ele é um gás a pressão e temperatura ambientes. C H H H H Solubilidade Uma estimativa das tendências de solubilidade é muito útil para ter uma compreensão geral de muitos aspectos práticos da química. A capacidade das moléculas de dissolver outras moléculas ou solutos é fortemente afetada pela polaridade. A polaridade da água é muito explorada durante o isolamento de um produto de uma reação orgânica porque a água não dissolverá a maioria dos compostos orgânicos, mas dissolverá sais, muitos compostos inorgânicos e outros subprodutos polares que podem estar presentes em uma mistura reacional. No caso das moléculas do nosso exemplo, água e metanol são miscíveis entre si porque suas moléculas são polares, interagindo entre si por interações dipolo–dipolo do tipo ligação de hidrogênio. Como o metano é um gás, sob condições usuais, vamos considerar o hexano para prosseguir esta discussão, visto que ele pertence à mesma família química do metano. O hexano (C6H14) é um líquido que tem apenas ligações carbono–carbono e carbono–hidrogênio. O hexano não é solúvel em água porque suas ligações são essencialmente apolares. O hexano é ligeiramente solúvel em metanol devido à compatibilidade da região CH3 apolar do metanol com o hexano. O antigo ditado “semelhante dissolve semelhante” de fato é verdadeiro. Isto também é válido para solutos. Substâncias muito polares, como os compostos iônicos, são em geral muito solúveis em água. Entretanto, a elevada polaridade dos sais geralmente impede que a maioria deles seja solúvel em metanol. E, claro, não há absolutamente nenhuma solubilidade de substâncias iônicas em hexano. Por sua vez, substâncias muito apolares, como os óleos, serão solúveis em hexano. Assim, a estrutura de cada uma das moléculas usadas como exemplo (água, metanol e metano) tem um profundo efeito nas respectivas propriedades físicas. A presença de pares de elétrons não ligantes e ligações covalentes polares na água e no metanol, contra a ausência completa dessas características na estrutura do metano, confere propriedades físicas nitidamente diferentes para esses três compostos. A água, uma molécula pequena com forças intermoleculares fortes, é um líquido com ponto de ebulição moderadamente alto. O metano, uma molécula pequena que apresenta apenas forças intermoleculares muito fracas, é um gás. O metanol, uma molécula que combina aspectos estruturais da água e do metano, é um líquido com ponto de ebulição relativamente baixo, tendo forças intermoleculares suficientes para manter as moléculas associadas como um líquido, mas não tão fortes que um pouco de calor não possa romper facilmente esta associação. Reatividade Embora a importância prática das propriedades físicas dos compostos orgânicos esteja apenas começando a se tornar evidente, uma forte influência da polaridade ocorre sobre a reatividade das moléculas. Muitas vezes, é possível compreender o princípio de determinada reação em química orgânica, considerando a polaridade relativa das moléculas e a propensão, ou a falta dela, para elas interagirem entre si. Vamos discutir um exemplo de reatividade que inicialmente pode ser compreendidoconsiderando estrutura e polaridade. Quando clorometano (CH3Cl) é exposto a íons hidróxido (HO2) em água, ocorre uma reação que produz metanol. Essa reação é mostrada a seguir. CH3Cl + HO− (a partir do NaOH dissolvido em água) → HOCH 3 + Cl− xvi INTRODUÇÃO Essa reação é chamada de reação de substituição e é um tipo geral de reação que você passará um bom tempo estudando em química orgânica. A razão pela qual essa reação ocorre facilmente pode ser entendida considerando os princípios de estrutura e polaridade que temos discutido. O íon hidróxido possui uma carga formal negativa e, assim, deve ser atraído por uma espécie que tem carga positiva. Agora, recorde nossa discussão sobre eletronegatividade e ligações covalentes polares e aplique essas ideias à estrutura do clorometano. O cloro é significativamente mais eletronegativo do que o carbono (observe sua posição na tabela periódica). Portanto, a ligação covalente entre carbono e cloro é polarizada de tal forma que existe carga parcial negativa no cloro e carga parcial positiva no carbono. Isso proporciona um sítio positivo que atrai o ânion hidróxido! C H H H HO − δ + C H H H HOδ − ++ Cl Cl − Esta reação será estudada mais detalhadamente no Capítulo 6 do seu livro. No momento, podemos adiantar que o íon hidróxido ataca o átomo de carbono usando um de seus pares de elétrons não ligantes para formar uma ligação com o carbono. Ao mesmo tempo, o átomo de cloro é afastado do átomo de carbono, carregando consigo o par de elétrons que o ligava ao carbono. O resultado é a substituição do grupo OH por Cl no átomo de carbono, formando metanol. Pelo cálculo das cargas formais (Seção 1.5 do livro), é possível mostrar que o oxigênio do ânion hidróxido tem uma carga formal negativa e este mesmo oxigênio, agora na molécula de metanol, tem carga formal zero. De modo análogo, o átomo de cloro tem carga formal zero no clorometano e, após a reação, passa a ter uma carga formal negativa no íon cloreto. O fato de a reação ocorrer é devido, em especial, à polaridade complementar das espécies que interagem. Esta é uma característica amplamente difundida em química orgânica. Reações ácido-base também são muito importantes em química orgânica. Muitas reações orgânicas envolvem, ao menos, uma etapa em que todo o processo é, essencialmente, uma reação ácido-base. As reações ácido-base de Brønsted-Lowry (aquelas envolvendo doadores e recepto- res de prótons) e de Lewis (aquelas envolvendo receptores e doadores de pares de elétrons) são importantes. De fato, a reação anterior pode ser classificada como uma reação ácido-base de Lewis, em que o íon hidróxido atua como uma base de Lewis, atacando o átomo de carbono com carga parcial positiva, que é um ácido de Lewis. É extremamente recomendável que você revise os conceitos já aprendidos sobre reações ácido-base. O Capítulo 3 do livro Química Orgânica ajudará nesse aspecto, mas é aconselhável que você comece a fazer uma revisão sobre ácidos e bases fundamentada em seus estudos anteriores. A química ácido-base é amplamente usada na compreensão das reações orgânicas. UNINDO AS PEÇAS Por fim, embora o que tenha sido discutido anteriormente estivesse relacionado com três compostos específicos (água, metanol e metano), os princípios envolvidos têm aplicação muito ampla na compreensão da estrutura e, portanto, da reatividade de moléculas orgânicas em geral. Nos seus estudos de química orgânica, você constatará que é muito útil considerar a estrutura eletrônica das moléculas que são apresentadas a você, a forma e a polaridade resultantes da distribuição de elétrons em uma molécula, e sua consequente reatividade em potencial. O que foi dito sobre essas moléculas diminutas (água, metanol e metano) pode ser estendido na discussão de moléculas com 10 a 100 vezes mais átomos. Você deve simplesmente aplicar esses princípios a fragmentos da molécula maior, um de cada vez. A estrutura a seguir, da estreptogramina A, serve como exemplo. INTRODUÇÃO xvii NH O CH3 O OH N N OO O O CH3 CH H3C H3C Uma região com geometria tetraédrica δ + δ − δ + δ − Estreptogramina A Uma região com geometria plana triangular Um composto antibacteriano natural que bloqueia a síntese de proteínas nos ribossomos 70S de bactérias Gram-positivas. Algumas das regiões com cargas parciais positiva ou negativa são indicadas, assim como regiões de geometria tetraédrica ou plana triangular. Veja se você consegue identificar mais alguma de cada tipo. Não foi muito discutido sobre como a forma global de uma molécula influencia sua capacidade de interagir com outra, em analogia ao encaixe chave-fechadura ou mão-luva. Esse tipo de reflexão, também extremamente importante, fluirá com relativa facilidade, se você tiver se esforçado para compreender os princípios gerais sobre estrutura resumidos aqui e expandidos nos capítulos iniciais do livro Química Orgânica. Um exemplo seria o seguinte: em analogia ao encaixe mão-luva, a estreptogramina A, mostrada anteriormente, interage com o ribossomo 70S na bactéria, impedindo a ligação do RNA de transferência ao ribossomo. O resultado dessa interação é o bloqueio da síntese de proteínas na bactéria, que é responsável pelo efeito antibacteriano da estreptogramina A. Outros exemplos de interações do tipo mão-luva incluem a resposta olfativa ao geraniol, mencionada anteriormente, e a ação de enzimas no aumento da velocidade de reações em sistemas bioquímicos. FINALIZANDO O QUEBRA-CABEÇA Em conclusão, se você prestar atenção à aprendizagem dos aspectos estruturais durante esta fase inicial de “calouro” em química orgânica, muitos dos aspectos tridimensionais das moléculas tornar-se-ão familiares a você. Você será capaz de identificar de imediato qual subunidade de uma molécula é tetraédrica, plana triangular, ou linear. Você perceberá a possibilidade de interação entre subunidades de duas moléculas com base na forma e na polaridade delas e compreenderá por que muitas reações ocorrem. Por fim, descobrirá que existe muito menos para decorar em química orgânica do que você pensou a princípio. Aprenderá como unir as peças do quebra- cabeça de química orgânica e perceberá que, de fato, estrutura é quase tudo, apenas aplicada em situações diferentes! Deslocamentos químicos aproximados de prótons TIPO DE PRÓTON DESLOCAMENTO QUÍMICO (d, ppm) Alquila primária, RCH3 0,8–1,2 Alquila secundária, RCH2R 1,2–1,5 Alquila terciária, R3CH 1,4–1,8 Alílico, R2C CH3C R 1,6–1,9 Cetona, RCCH3 O 2,1–2,6 Benzílico, ArCH3 2,2–2,6 Acetilênico, RC CH 2,5–3,1 Éter, ROCH2R 3,3–3,9 Álcool, HOCH2R 3,3–4,0 Iodeto de alquila, RCH2I 3,1–3,3 Brometo de alquila, RCH2Br 3,4–3,6 Cloreto de alquila, RCH2Cl 3,6–3,8 Vinílico, R C CH22 4,6–5,0 Vinílico, R C CH2 R 5,2–5,7 Aromático, ArH 6,0–8,5 Aldeído, RCH O 9,5–10,5 Hidroxila de álcool, ROH 0,5–6,0a Amino, NH2R 1,0–5,0a Fenólico, ArOH 4,5–7,7a Carboxílico, RCOH O 10–13a aOs deslocamentos químicos desses prótons variam em solventes diferentes e com temperaturas e concentrações diferentes. Deslocamentos químicos aproximados de carbono TIPO DE PRÓTON DESLOCAMENTO QUÍMICO (d, ppm) Alquila primária, RCH3 0–40 Alquila secundária, RCH2R 10–50 Alquila terciária, RCHR2 15–50 Haleto de alquila ou amina, C X X = Cl, Br ou NQ R 10–65 Álcool ou éter, C O 50–90 Alquino, C 60–90 Alqueno, C 100–170 Arila, 100–170 Nitrilas, C N 120–130 Amidas, C N O 150–180 Ácidos carboxílicos ou ésteres, C O O 160–185 Aldeídos ou cetonas, C O 182–215 Absorções características de grupos funcionais no infravermelho GRUPO FAIXA DE FREQUÊNCIA APROXIMADA (cm21) INTENSIDADE (s 5 forte, m 5 médio, w 5 fraco, v 5 variável) A. Alquila CH (estiramento) Isopropila, CH(CH3)2 terc-Butila, C(CH3)3 2853–2962 1380–1385 e 1365–1370 1385–1395 e 1365 (m–s) (s) (s) (m) (s) B. Alquenila CH (estiramento) CC (estiramento) RCHCH2 R2CCH2 cis-RCHCHR trans-RCHCHR 3010–3095 1620–1680985–1000 e 905–920 880–900 675–730 960–975 (m) (v) (s) (s) (s) (s) (s) C. Alquinila CH (estiramento) CC (estiramento) 3300 2100–2260 (s) (v) D. Aromático ArH (estiramento) CC (estiramento) Tipo de substituição aromática (deformações angulares CH fora do plano) Monossubstituído o-Dissubstituído m-Dissubstituído p-Dissubstituído 3030 1450–1600 690–710 e 730–770 735–770 680–725 e 750–810 800–860 (v) (m) (muito s) (muito s) (s) (s) (muito s) (muito s) E. Álcoois, Fenóis e Ácidos Carboxílicos OH (estiramento) Álcoois, fenóis (soluções diluídas) Álcoois, fenóis (com ligações de hidrogênio) Ácidos carboxílicos (com ligações de hidrogênio) 3590–3650 3200–3550 2500–3000 (estreita, v) (larga, s) (larga, v) F. Éteres, Álcoois e Ésteres CO (estiramento) 1020–1275 (s) G. Aldeídos, Cetonas, Ésteres, Ácidos Carboxílicos e Amidas CO (estiramento) Aldeídos Cetonas Ésteres Ácidos carboxílicos Amidas 1630–1780 1690–1740 1680–1750 1735–1750 1710–1780 1630–1690 (s) (s) (s) (s) (s) (s) H. Aminas NH 3300–3500 (m) I. Nitrilas CN 2220–2260 (m) (deformações angulares CH fora do plano) SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 13.1 Os dois radicais alila vistos a seguir são possíveis, diferindo apenas na marcação isotópica. Juntos, eles permitem quatro isômeros constitucionais com relação ao 13C marcado. [Na ausência da marcação isotópica, apenas um isômero constitucional (como uma mistura racêmica) seria possível.] Br ★ ★ ★ ★★★ � � � Br Br (★ � posição marcada 13C) � � � Br 13.2 (a) � � (b) porque representa um carbocátion secundário. � (c) Cl Cl e (racêmico) 13.3 (a) (b) � � � (c) � � � (d) C A P Í T U L O 13 Sistemas Insaturados Conjugados 1 2 CAPÍTULO 13 O H O H(e) � � � O H Br Br � � (f ) (g) � � � � � ( j) (h) (i) O O � (secundário) � S � S � O � O N � O � O � 2� N O N � O � 13.4 (a) � , porque a carga positiva está em um átomo de carbono terciário e não em um carbono primário (regra 8). (b) � , porque a carga positiva está em um átomo de carbono secundário e não em um carbono primário (regra 8). (c) �N , porque todos os átomos têm um octeto completo (regra 8b), e existem mais ligações covalentes (regra 8a). (d) O OH , porque não possui separação de cargas (regra 8c). (e) , porque o radical está em um átomo de carbono secundário e não em um carbono primário (regra 8). (f ) H2N N , porque não possui separação de cargas (regra 8c). 13.5 Nas estruturas de ressonância, as posições dos núcleos devem permanecer as mesmas para todas as estruturas (regra 2). As formas ceto e enol mostradas diferem não apenas nas posições de seus elétrons, mas também na posição de um dos átomos de hidrogênio. Na forma enol, ele está ligado a um átomo de oxigênio; na forma ceto, ele foi movido de tal forma que está ligado a um átomo de carbono. 13.6 (a) O (3Z )-penta-1,3-dieno, o (2E,4E )-2,4-hexadieno, o (2Z,4E )-hexa-2,4-dieno e o 1,3-ciclo-hexadieno são dienos conjugados. (b) O 1,4-ciclo-hexadieno e o 1,4-pentadieno são dienos isolados. (c) O pent-1-en-4-ino (1-penten-4-ino) é um enino isolado. 13.7 A fórmula, C6H8, nos diz que A e B têm seis átomos de hidrogênio a menos que um alcano. Essa insaturação pode ser devida a três ligações duplas, uma ligação tripla e uma ligação dupla ou combinações de duas ligações duplas e um anel ou uma ligação tripla e um anel. Uma vez que tanto A quanto B reagem com 2 mol de H2 produzindo o ciclo-hexano, eles são ciclo-hexinos ou ciclo-hexadienos. A absorção máxima de 256 nm para A nos diz que ele é conjugado. O composto B, sem absorção máxima além de 200 nm, possui ligações duplas isoladas. Podemos descartar o ciclo-hexino por causa da tensão do anel provocada pela exigência de linearidade do sistema —C≡≡C—. Consequentemente, A é o 1,3-ciclo-hexadieno; B é o 1,4-ciclo-hexadieno. A tem três sinais no seu espectro de RMN de 13C. Com sua maior simetria, B apresenta apenas dois sinais no espectro de RMN de 13C. 13.8 Todos os três compostos têm uma cadeia não ramificada de cinco carbonos, uma vez que o produto da hidrogenação é o pentano não ramificado. A fórmula, C5H6, sugere que eles têm uma ligação dupla e uma ligação tripla. Os compostos D, E e F devem diferir, consequentemente, na maneira com que as ligações múltiplas são distribuídas na cadeia. Os compostos E e F têm um grupo —C≡≡CH terminal [absorção no IV em ~3300 cm–1]. A absorção máxima no UV próxima a 230 nm para D 3SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS e E sugere que, nesses compostos, as ligações múltiplas são conjugadas. A ausência de absorção no UV além de 200 nm indica que os sítios de insaturação estão isolados em F. As estruturas são FED ouH H H 13.9 (a) Cl estereoisômeros � estereoisômeros � Cl (b) Cl D estereoisômeros � estereoisômeros � D Cl estereoisômeros � estereoisômeros � Cl D Cl D 13.10 A adição do próton produz o híbrido de ressonância. (a) I II � � O efeito indutivo do grupo metila em I estabiliza a carga positiva no carbono adjacente. Essa estabilização da carga posi- tiva não ocorre em II. Uma vez que I contribui mais preponderantemente para o híbrido de ressonância do que II, o C2 sustenta uma carga positiva maior e reage mais rapidamente com o íon brometo. (b) No produto de adição 1,4, a ligação dupla é mais altamente substituída do que no produto de adição 1,2; consequente- mente, ele é o alqueno mais estável. 13.11 A formação de produto endo e exo na reação de Diels-Alder do ciclopentadieno e anidrido maleico. (Produto principal) Aproximação endo (Produto secundário) Aproximação exo O O H H O O O O H H H H O O O OO H H O 4 CAPÍTULO 13 13.12 (a) O dienófilo pode se aproximar do dieno de uma maneira endo vindo por cima ou por baixo do dieno. A aproximação por cima leva a um dos enantiômeros. A aproximação por baixo leva ao outro. (b) Eles são diastereômeros. 13.13 OCH3 � Principal – pela adição endo (mais o enantiômero) CH3 CH3 O OCH3 Secundário – pela adição exo (mais o enantiômero) CH3 CH3 O 13.14 (d) (b) (a) OMe OMe O O (c) O O � O O O H H H H O O O � (produto principal) (produto secundário) (e) H O O H H H O O ��enantiômero 13.15 (a) Utilize o diéster trans, porque a estereoquímica é mantida no aduto. � O H MeO H OMe O (b) Aqui, a relação cis dos grupos acetila requer o uso do dienófilo cis. �O H H O O 5SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS 13.16 � O OMe O OMe 13.17 (dienófilo abaixo do plano do dieno) (dienófilo acima do plano do dieno) O OH O O OH O O OH O O OH O (Ou, em cada caso, a outra face do dienófilo poderia se apresentar ao dieno, resultando no respectivo enantiômero.) PROBLeMAS SISTEMAS CONJUGADOS 13.18 (b) HO OH aquecimento (c) OH aquecimento (d) Cl (e) Cl (f ) aquecimento OH H2� Ni2B (P-2)(g) (a) Br Br t-BuOK (2 equiv.) t-BuOH, aquecimento t-BuOK t-BuOH, aquecimento t-BuOK t-BuOH, aquecimento 13.19 H2SO4 conc. H2SO4 conc. H2SO4 conc. 6 CAPÍTULO 13 13.20 (a) Cl Cl � Cl Cl (b) Cl Cl Cl Cl (3 estereoisômeros) (c) Br Br Br Br (3 estereoisômeros) (E ) + (Z )(racêmico) (f ) 4 CO2 (Observação: o KMnO4 oxida o HO2C––CO2H a 2 CO2.) ��Cl Cl � Cl Cl (g) OH� (e) Cl OH Cl OH � (racêmico) (racêmico) OH (racêmico) (E) ��(Z ) (E ) + (Z ) (E ) + (Z ) 13.21 (a) H2, Pd/C (b) (1) O3 (2) Me2S O O (c) Br2, hv Br (d) HBr, aquecimento Br 13.22 (a) � (racêmico) Br� ROOR Br (E ) + (Z ) � t-BuOK t-BuOH, aquecimento O N Br O (NBS) 7SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS Observação: Na segunda etapa, ambos os haletos alílicos sofrem eliminação de HBr para produzir o 1,3-butadieno; con- sequentemente, é desnecessária a separação da mistura produzida na primeira etapa. O BrCH2CH=CHCH3 sofre uma eliminação 1,4 (o oposto de uma adição 1,4). (b) � NBS (racêmico) Br � ROOR � Br (E ) ��(Z ) t-BuOK t-BuOH, aquecimento Aqui novamente ambos os produtossofrem eliminação do HBr produzindo 1,3-pentadieno. (c) � Br OH aquecimento [(como em (a)] aquecimento Br2Br (E ) ��(Z ) � (d) Br � �NBS � ROOR (racêmico) Br (E) � (Z ) (e) (racêmico)(excesso) Br Br � NBS, ROOR � Br2 calor luz t-BuOK t-BuOH, (f) o mesmo que Br t-BuOK 13.23 ou luz calor HBr R RO 2 R OO R O HR O H Br� Br Br � � � Br� Br Br Br H H Br [+isômero (Z)] H2SO4 conc. aquecimento t-BuOH, aquecimento 8 CAPÍTULO 13 13.24 (a) 4 sinais2 sinaisRMN de 13C UV-Vis 217 nm (s) [sistema conjugado] 185 nm (w) IV ~1600 cm−1 (s) [sistema conjugado] ~3300 cm−1(s) [ C—H] 2100-2260 cm−1(w) [C C] (b) UV-Vis 217 nm (s) [sistema conjugado] transparente no UV-Vis RMN de 1H ~ 5,0 [ CH2] ~1,0 (t) [CH3] ~ 6,5 [—CH ] ~1,4 (q) [CH 2] RMN de 13C ~ 117 [ CH2] ~13 [CH3] ~ 137 [ CH—] ~25 [CH2] (c) OH IV 2800–3300 cm−1 3200–3550 cm −1 (s, largo) ]H—O[]H—C[ ~900 cm −1 (s) [ CH H] RMN de 13C 2 sinais ~1000 cm −1 (s) [ C H] EM m/z 58 (M +. ) 4 sinais m/z 72 (M+. ), 54 (M +. − 18) (d) Br EM m/z 54 (M +. ) m/z 134 (M+. ), 136 (M +. +2) RMN de 13C 2 sinais 4 sinais UV-Vis 217 nm (s) <200 nm [conj. system] (e) Br Br Br Br 1 sinal2 sinaisRMN de 1H IV 960–980 cm−1 sem C––H de alqueno s = forte; w = fraca; q = quadrupleto; t = tripleto (s, agudo) [trans C—H] 13.25 � �� � � �� HCl 9SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS O híbrido de ressonância, I, tem a carga positiva, em parte, no átomo de carbono terciário; em II, a carga positiva está apenas nos átomos de carbono primário e secundário. Consequentemente, o híbrido I é mais estável e será o carbocátion interme- diário. Uma adição 1,4 em I fornece Cl 13.26 Os produtos são Br (racêmico) e Br [também (Z)]. Eles são formados a partir de um radical alílico da seguinte maneira: Br2 Br2 2 Br (a partir de NBS) Br HBr� � Br� � � � Br � Br (racêmico) [também (Z )] [(Z ) e (E )] 13.27 (a) Porque um radical altamente estabilizado por ressonância é formado: (b) Porque o carbânion é mais estável: � � Isto é, para o carbânion derivado do dieno, podemos escrever mais estruturas de ressonância com energias quase idênticas. 13.28 Br hv BrN O O �N O O � HBr Br Br Br Br H Br Br Br 10 CAPÍTULO 13 De onde veio o Br2? Ele foi formado a partir de NBS, como é visto a seguir. Br2HBrBrN O O H �� O O N 13.29 H Br Br� Br�BA � � Br Br C D Produto cinético (Adição 1,2) Produto termodinâmico (Adição 1,4) E ne rg ia L iv re Coordenação de Reação A B C C é o produto cinético, porque tem uma E ativ de B menor do que de D. D é o produto termodinâmico porque é mais estável. D 13.30 (a) Br HBr −15 °C (b) Principal � Br Br HBr 40 °C 11SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS (c) Principal � NBS, hv aquecimento Br Br 13.31 A protonação do álcool e a perda de água levam a um cátion alílico que pode reagir com um íon cloreto no C1 ou no C3. H3O � �H2O �OH O H H Cl� � � [também (Z)] (racêmico) Cl � Cl 13.32 (1) Cl2 Cl � Cl � � � � Cl � � Cl�� (2) MeOH HA Cl � � � � (racêmico) OMe Cl Cl OMe [também (Z )] � 13.33 (a) O mesmo carbocátion (um híbrido de ressonância) é produzido na etapa de dissociação: Ag� Ag� � � AgCl I II H2O (85%) (15%) � Cl Cl OH OH � (b) A estrutura I contribui mais que a II para o híbrido de ressonância do carbocátion (regra 8). Consequentemente, o carbocátion híbrido tem uma carga parcial positiva maior no átomo de carbono terciário do que no átomo de carbono primário. A reação do carbocátion com água ocorrerá, portanto, mais frequentemente no átomo de carbono terciário. 12 CAPÍTULO 13 13.34 Um anel de seis membros não pode acomodar uma ligação tripla por causa da tensão que seria introduzida. Br Br X 2 RO�Na� Demasiadamente tensionado 13.35 (a) Propino. (b) A base (:B–) remove um próton, deixando o ânion cujas estruturas de ressonância são mostradas: CH2 C CH2 � B BH � C C C �� H C C � H III H C H HH A reação com H:B deve, então, ocorrer no carbânion CH2 (II). A reação global é BH�CH2 C CH] CH3 C CH CH2 C CH2 [CH2 C� B � B CH � � � � 13.36 O produto formado quando o 1-bromobutano sofre eliminação é o 1-buteno, um alqueno monossubstituído simples. Quando o 4-bromo-1-buteno sofre eliminação, o produto é o 1,3-butadieno, um dieno conjugado, e, consequentemente, um produto mais estável. Os estados de transição que levam aos produtos refletem as estabilidades relativas dos produtos. Uma vez que o estado de transição levando ao 1,3-butadieno tem a energia livre de ativação mais baixa dos dois, a reação de eliminação do 4-bromo-1-buteno ocorrerá mais rapidamente. REAÇÕES DE DIELS-ALDER 13.37 LUMO Energia HOMO 13.38 A parte de dieno da molécula está travada em uma conformação s-trans. Ela não pode, consequentemente, atingir a confor- mação s-cis necessária para uma reação de Diels-Alder. 13SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS 13.39 4 “Travada” Conformação s-cis 2 A conformação s-cis é desfavorável (tensão estérica) 3 Sem tensão estérica na conformação s-cis 1 Não pode alcançar a conformação s-cis para a reação de Diels-Alder. 13.40 (a) � enantiômero (b) � enantiômero CN (d) � enantiômero CN (c) � enantiômero OMe O OMe O 13.41 (a) OMe OMe O O (b) CF3 CF3 13.42 (a) � O OMe � � O OMe H Principal MeO O H (b) � CN CN � (c) � O O � 14 CAPÍTULO 13 (d) ��O O O OMe OMe � Principal O CO2 Me CO2 Me O CO2 Me CO2 Me (e) � � 2 O O O O (f) �� (1) � (2) NaBH4 (3) H2O O O H H OH OH OH OH Principal (g) 2 O � MeO OMe O CO2 Me CO2 Me CO2Me MeO2C (h) � CN CN CN CN �� CN CN Principal 13.43 (a) � O H (b) � OCH3 OCH3 O O (c) � CH3O O OCH3 O (d) � O O O (e) CN � (f) OCH3 O � 15SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS (g) � O H 13.44 O aduto endo é menos estável que o exo, mas é produzido com uma velocidade mais rápida, a 25 °C. A 90 °C, a reação de Diels-Alder torna-se reversível; é estabelecido um equilíbrio, e o aduto exo mais estável predomina. 13.45 Cl Cl Cl Cl Cl Cl � Cl Cl Cl Cl Cl Cl H H Aldrina Cl Cl Cl Cl Cl Cl H H Dieldrina O H H OOH O 13.46 Norbornadieno � H H Cl Cl (a) (b) � EtONa EtOH aquecimento 13.47 � Cl Cl Cl2 Cl Cl Cl Cl Cl Cl (escuro) Clordano Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Observação: A outra ligação dupla é menos reativa devido à presença dos dois substituintes cloro. Cl cloração alílica Heptacloro Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl 16 CAPÍTULO 13 OUTRAS SÍNTESES 13.48 (a) O O O � O (b) CNNC � CN CN (c) (1) piridina (uma base fraca) (2) ��� O Br O (d) (2) HOOC COOH ��� Br O HO (1) t-BuOK O HO (e) (1) ��� (2) O3 (3) Me2S O O O O H H (f ) Observação: se o NaBH4 fosse usado em MeOH, você poderia evitar a etapa de esgotamento O O O O OH OH (4) NaBH 4 (excesso) (5) H3O� (1) NBS (1 equiv), ROOR ��� ��� (3) (2) t-BuOK, t-BuOH 13.49 (a) OH OH O O (5) H3O � (4) NaBH 4 (excesso) (1) etileno, aquecimento (3) Me2S (2) O3 A 17SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS (b) (4) H2, Pd/C (2) 1,3-butadieno aquecimento O OH (3) oxidação de Jones (1) oxidação de Swern O OH A ideia principal nesta questão é pensar sobre como usar a reação de Diels-Alder, observando que um dienófilo deficiente de elétrons se comporta melhor, e por isso um aldeído seria o melhor precursor para a etapa de oxidação de Jones O H O H B OH (c) (3) NaH, Mel (excesso de cada um deles)MeO MeO HO HO (1) mCPBA (2) KOH, H2O O C 13.50 (a) (1) NaNH 2, Etl (2) catalisador de Lindlar H2 (3) 1,3-butadieno aquecimento (4) Br2 e Br Br A Br Br (b) OH O B + enantiômero MgBr(1) (2) H3O +O (3) oxidação de Swern (4) aquecimento 18 CAPÍTULO 13 PROBLEMAS DE DESAFIO 13.51 DienófiloDieno As interações depolaridade favorável levam ao produto principal. OCH3 H O �OCH3 � �OCH3 � H O� � H O� � � � CH3O Principal (endo) Secundário (endo) OCH3 H O H O 13.52 O primeiro sólido cristalino é o aduto de Diels-Alder visto a seguir, pf 125 °C, O O O O H H Ao se fundir, esse aduto sofre uma reação de Diels-Alder reversa, produzindo furano (que vaporiza) e o anidrido maleico, pf 56 °C, O O O O H H aquecimento � O OFurano Anidrido maleico (pf 56 ºC) O O 13.53 H H H H H H MeO2C OSi(terc -Bu)Ph2 13.54 �� �� �� � � � O mapa de potencial eletrostático para o carbocátion pentadienila apresenta uma maior densidade eletrônica ou carga menos positiva (menos cor azul) na vizinhança das ligações C1–C2 e C4–C5, sugerindo que a estrutura de ressonância contribuinte mais importante é aquela com a carga mais positiva próximo ao C3, um carbono secundário. As outras estruturas de resso- nância contribuintes possuem uma carga positiva em átomos de carbono primários. 19SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS TeSTeS 13.1 Dê o produto de adição 1,4 da seguinte reação: HCl� ? (a) Cl (b) Cl (c) Cl (d) Cl (e) Cl Cl 13.2 Qual dieno e qual dienófilo poderiam ser utilizados para sintetizar o seguinte composto? CN CN H H CNH CNH )c()a( CNH NC H (b) ��� �� CNH NC H CNH CNH (d) CN CN (e) 13.3 Qual(is) poderia(m) ser utilizado(s) para realizar a seguinte reação? Br (a) O O NBS �NBS, ROOR, � NBr (b) NBS, ROOR, ∆, então Br2/hv (c) Br2 , hv, então t-BuOK / t-BuOH , ∆, então NBS, ROOR, ∆ (d) t-BuOK / t-BuOH , então NBS, ROOR,∆ 13.4 Qual das seguintes estruturas não contribui com o híbrido para o carbocátion formado quando o 4-cloro-2-penteno se ioniza em uma reação SN1? � (a) � (b) (c) � (d) Todas contribuem para o híbrido de ressonância. 13.5 Qual das seguintes estruturas de ressonância explica, pelo menos em parte, a falta de reatividade por SN2 do cloreto de vinila? (a) (b) � Cl �Cl Nenhuma(c) Ambas(d) 20 RESUMO DAS REAÇÕES POR TIPO CAPÍTULOS 1-13 I. REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO Tipo Resultado estereoquímico Condições favoráveis SN2 inversão grupo de saída primário, secundário, benzílico (primário ou secundário) ou alílico (primário ou secundário) (por exemplo, haleto, tosilato, mesilato); nucleófilo forte; solvente aprótico polar Capítulo 6 Veja a Seção 6.14 para um resumo dos nucleófilos mencionados nos primeiros capítulos SN1 Capítulo 6 racemização (via carbocátion) grupo de saída terciário, benzílico ou alílico Substituição radicalar racemização (via radical) hidrogênio terciário, benzílico ou alílico; peróxido, calor/luz Capítulo 10 II. REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO Tipo Resultados da Estereoquímica/Regioquímica Condições favoráveis E2 (desidroalogenação) Seção 7.7 eliminação para formar o alqueno mais substituído (eliminação de Zaitsev) com bases pequenas base forte (por exemplo, NaOEt/EtOH, KOH/ EtOH, terc-BuOK/terc-BuOH); grupo de saída secundário ou terciário (por exemplo, haleto, tosilato, mesilato, etc.); aquecimento formação do alqueno menos substituído com a utilização de uma base volumosa (por exemplo, terc- BuOK/terc-BuOH) E1 (desidroalogenação) Seção 7.8 formação do alqueno mais substituído; pode ocorrer com o rearranjo de carbocátion grupo de saída terciário; base fraca; aquecimento Desidratação Seção 7.10 formação do alqueno mais substituído; pode ocorrer com o rearranjo de carbocátion ácido catalítico (HA, por exemplo, H2SO4 concentrado, H3PO4); aquecimento 21SISTeMAS INSATURADOS CONjUgADOS III. RESUMO MECANÍSTICO DAS REAÇÕES DE ADIÇÃO DE ALQUENOS E ALQUINOS Reagente Resultado estereoquímico Resultado regioquímico Alquenos sin H2/Pt, Pd ou Ni (Seções 4.16, 7.15, 7.16) anti *X2 (Seção 8.11) Markovnikov * H2O, HA (hidratação) (Seção 8.4) anti-Markovnikov (i) BH3:THF (ii) HO−, H2O2 (Seção 8.6) (i) OsO4, (ii) NaHSO3 (Seção 8.15) * X2, H2O (Seção 8.13) * (i) Hg(OAc)2, H2O, THF (ii) NaBH4, HO− (Seção 8.5) RCO3H (por exemplo, mCPBA) (Seção 11.13) (i) RCO3H, (ii) H3O + ou HO− (Seção 11.14) * HX (sem peróxidos) (Seção 8.2) HBr (com peróxidos) (Seções 8.2D, 10.10) *(i) BH3:THF (ii) H2O2, HO– (Seções 8.6 e 8.7) * X2/ROH (Seção 8.13) * adição de outros alquenos (Seção 10.11, Tópico Especial C) * X2, nucleófilo (por exemplo, RO−, RMgX) (Seção 8.13) C Adição de carbenos (Seção 8.14) * Compartilha temas mecanísticos com outras reações denotadas pelo mesmo símbolo. Alquinos H2, Pd sobre CaCO3 com quinolina (catalisador de Lindlar) (Seção 7.17A) (i) Li, EtNH2, –78 °C (ii) NH4 + Cl− (Seção 7.17B) HX (um ou dois equivalentes molares) (Seção 8.18) H2, Ni2B (P-2) (Seção 7.17A) X2 (2 equiv.) (Seção 8.17) H2 (2 equiv.), Pt ou Ni (hidrogenação completa) (Seções 4.16A, 7.17) 22 CAPÍTULO 13 IV. CLIVAGEM OXIDATIVA DE ALQUENOS E ALQUINOS Condições Reagente Produto(s) Alquenos (i) KMnO4/HO−, aquecimento; (ii) H3O + (Seção 8.16A) alqueno tetrassubstituído alqueno trissubstituído alqueno monossubstituído ⟶ ⟶ ⟶ duas cetonas uma cetona, um ácido carboxílico um ácido carboxílico e CO2 (i) O3, (ii) Me2S (Seção 8.16B) alqueno tetrassubstituído alqueno trissubstituído alqueno monossubstituído ⟶ ⟶ ⟶ duas cetonas uma cetona, um aldeído um aldeído e formaldeído Alquinos (i) KMnO4/HO−, aquecimento; (ii) H3O + (Seção 8.19) alquino terminal alquino interno ⟶ ⟶ um ácido carboxílico e ácido fórmico dois ácidos carboxílicos (i) O3, (ii) HOAc (Seção 8.19) alquino terminal alquino interno ⟶ ⟶ um ácido carboxílico e ácido fórmico dois ácidos carboxílicos V. REAÇÕES DE FORMAÇÃO DE LIGAÇÕES CARBONO−CARBONO (a) Alquilação de ânions alquinetos (com haletos de alquila primários, epóxidos e aldeídos ou cetonas) (Seções 7.18, 8.20 e 12.8D) (b) Reação de Grignard (com aldeídos e cetonas ou epóxidos) (Seções 12.7B, C e 12.8) (c) Adição de carbocátion a alquenos (por exemplo, polimerização) (Tópico Especial C) (d) Reação de Diels-Alder (Seção 13.10) (e) Adição de um carbeno a um alqueno (Seção 8.14) (f ) Heck, Suzuki, Stille, Sonogashira, Grubbs e outras reações organometálicas de metais de transição (Capítulo 21) VI. REDUÇÕES/OXIDAÇÕES (NÃO INCLUINDO ALQUENOS/ALQUINOS) (a) 2 R––X (com Zn/H3O +) ⟶ 2 R––H + ZnX2 (Seção 5.15) (b) R––X éter Mg R X R R––MgX RMgX H3O� R––H (Seção 12.7A) (c) Redução de haletos de alquila a hidrocarbonetos pelo hidreto de alumínio e lítio (LiAlH4) (Seção 12.3D) (d) Redução de compostos carbonílicos pelo hidreto de alumínio e lítio (LiAlH4) e pelo boroidreto de sódio (NaBH4) (Seção 12.3A, B, C) (e) Oxidação de álcoois pela oxidação de Swern (Seção 12.4B), com ácido crômico (Seção 12.4C), clorocromato de piridínio (PCC, Seção 12.4D) ou permanganato de potássio a quente (Seção 12.4E) VII. DIVERSOS (a) R––CO––R′ + PCl5 ′ R–CCl2–R′ ⟶ alquinos (Seção 7.13) (b) R––COOH + SOCl2 ou PCl5 ⟶ R––COCl ⟶ cloretos de acila para reações de Friedel-Crafts, ésteres, amidas, etc. (Seções 15.6 e 17.5) (c) Alquinos terminais + NaNH2 em NH3 líq. ⟶ ânions alquineto (Seções 8.20, 12.8D) (d) ROH + TsCl, MsCl ou TfCl (com piridina) ⟶ R–OTs, R––OMs ou R––OTf (Seção 11.10) (e) R––OH + Na (ou NaH) ⟶ R––O−Na+ + H2 (Seções 7.6A, 11.11B) VIII. TESTES QUÍMICOS (a) Alquenos/Alquinos: Br2 (Seção 8.11) (b) Anéis/Insaturação/etc.: Índice de Deficiência de Hidrogênio (Seção 4.17) (c) Posição da insaturação: KMnO4 (Seção 8.16A); O3 (Seção 8.16B) 23 MÉTODOS PARA PREPARAÇÃO DE GRUPO FUNCIONAL CAPÍTULOS 1-13 I. HALETOS DE ALQUILA (a) Adição de HX a alquenos [Markovnikov (Seção 8.2) e HBr anti-Markovnikov (Seções 8.2D, 10.10)] (b) Adição de X2 a alquenos (Seção 8.11) (c) Halogenação radicalar (i) X2/luz/calor para alcanos (Seções 10.3-10.5, 10.8, 10.9) (ii) N-Bromossuccinimida (NBS)/calor/luz para substituição alílica e benzílica (Seções 10.8, 10.9) (d) R–OH + SOCl2 (com piridina) ⟶ R––Cl + SO2 + cloridrato de piridínio (Seção 11.9) (e) 3 R–OH + PBr3 ⟶ 3 R–Br + P(OH)3(Seção 11.9) (f ) R––OH + HX ⟶ R––X + H2O (Seções 11.7, 11.8) II. ÁLCOOIS (a) Adição de Markovnikov de H2O com HA catalítico (Seção 8.4) (b) Adição de Markovnikov de H2O através de (i) Hg(OAc)2, H2O, THF; (ii) NaBH4, HO− (Seção 8.5) (c) Adição anti-Markovnikov de H2O através de (i) BH3:THF; (ii) HO−, H2O2 (Seção 8.6) (d) Adição de OsO4 a alquenos (sin) (Seção 8.15) (e) (i) RCO3H (ácidos peroxicarboxílicos, por exemplo, mCPBA); (ii) H3O+ (Seções 11.14, 11.15) (f ) Clivagem de éteres com HX (Seção 11.12) (g) Abertura de epóxidos por um nucleófilo (Seções 11.14, 11.15, 12.7B) (h) Redução de compostos carbonílicos pelo hidreto de alumínio e lítio ou pelo boroidreto de sódio (Seção 12.3) (i) Reação de Grignard com aldeídos, cetonas e epóxidos (Seções 12.7B, C, 12.8) (j) Clivagem de silil éteres (Seção 11.11F) III. ALQUENOS (a) Desidroalogenação E2 (preferencial em relação a El para síntese de alquenos) (Seção 7.7) (b) Desidratação de álcoois (Seção 7.10) (c) Hidrogenação de alquinos: (Z) por hidrogenação catalítica, (E) redução por dissolução de metal (Seção 7.17A, B) (d) Reação de Diels-Alder (forma uma nova ligação dupla com formação de anel) (Seção 13.10) (e) Reações de acoplamento cruzado de Heck, Suzuki, Stille, Sonogashira (Capítulo 21) (f ) Metátese de olefinas de Grubbs (Capítulo 21) IV. ALQUINOS (a) Alquilação de ânions alquinetos (Seções 7.18, 8.20, 12.8D) (b) Desidroalogenação dupla de dialetos vicinais ou geminais (Seção 7.13) (c) Acoplamento cruzado de Sonogashira (Capítulo 21) V. LIGAÇÕES CARBONO-CARBONO (a) Alquilação de ânions alquinetos (Seções 7.18, 8.20, 12.8D) (b) Adição organometálica a compostos carbonílicos e epóxidos (por exemplo, reações de Grignard ou de RLi) (Seções 12.7B, C, 12.8) (c) Reação de Diels-Alder (Seção 13.10) (d) Adição de alquenos a outros alquenos (por exemplo, polimerização) (Seção 10.11 e Tópico Especial C) 24 CAPÍTULO 13 (e) Adição de um carbeno a um alqueno (Seção 8.14) (f ) Heck, Suzuki, Stille, Sonogashira, Grubbs e outras reações organometálicas de metais de transição (Capítulo 21) VI. ALDEÍDOS (a) (i) O3; (ii) Me2S com alquenos apropriados (Seção 8.16B) (b) Oxidação de Swern de álcoois primários (Seção 12.4B) (c) Oxidação do clorocromato de piridínio (PCC) de álcoois primários (Seção 12.4D) VII. CETONAS (a) (i) O3; (ii) Me2S com alquenos apropriados (Seção 8.16B) (b) Clivagem com KMnO4/HO− de alquenos apropriados (Seção 8.16A) (c) Oxidação de Swern de álcoois secundários (Seção 12.4B) (d) Oxidação de álcoois secundários por H2CrO4 (Seção 12.4C) (e) Carbonilação de Stille por acoplamento cruzado com monóxido de carbono (Capítulo 21) VIII. ÁCIDOS CARBOXÍLICOS (a) (i) KMnO4/HO−; (ii) H3O + com álcoois primários (Seção 12.4E) (b) (i) O3; (ii) HOAc com alquinos (Seção 8.19) (c) (i) KMnO4/HO−, aquecimento; (ii) H3O + com alquinos e alquenos (Seções 8.19 e 8.16A) (d) Oxidação por H2CrO4 de álcoois primários (Seção 12.4C, E) IX. ÉTERES (INCLUINDO EPÓXIDOS) (a) RO− + R′X ⟶ ROR′ + X− (síntese de Williamson) (Seção 11.11B, C) (b) 2 ROH (cat. H2SO4, aquecimento) ⟶ ROR + HOH (apenas para éteres simétricos) (Seção 11.11A) (c) Alqueno + RCO3H (um ácido peroxicarboxílico, por exemplo, mCPBA) ⟶ um epóxido (Seção 11.13) (d) Um epóxido + RO− ⟶ um a-hidroxi éter (também catalisado por ácido) (Seção 11.14) (e) ROH + ClSiR′3 ⟶ ROSiR′3 (grupos protetores silil éter, por exemplo, terc-butildimetilsilil éter) (Seção 11.11F) SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 14.1 (a) Ácido 4-bromobenzoico (ou ácido p-bromobenzoico) (b) 2-Benzil-1,3-ciclo-hexadieno (c) 2-Cloro-2-fenilpentano (d) Fenil propil éter 14.2 Os compostos (a) e (b) produziriam apenas um produto monossubstituído. 14.3 As estruturas de ressonância são definidas como estruturas que diferem apenas nas posições dos elétrons. Nos dois 1,3,5-ci- clo-hexatrienos mostrados, os átomos de carbono estão em posições diferentes; portanto, eles não podem ser estruturas de ressonância. 14.4 O cátion ciclopentadienila seria um birradical. Não é esperado que ele seja aromático. 14.5 (a) Não, o ânion ciclo-heptatrienila (visto a seguir) seria um birradical. (b) O cátion ciclo-heptatrienila (visto a seguir) seria aromático porque possui uma camada ligante fechada de elétrons p deslocalizados. 14.6 Se o ânion 1,3,5-ciclo-heptatrienila fosse aromático, esperaríamos que ele fosse extraordinariamente estável. Isso significaria que o 1,3,5-ciclo-heptatrieno deveria ser extraordinariamente ácido. O fato de surpreendentemente o 1,3,5-ciclo-heptatrieno não ser ácido (ele é menos ácido do que o 1,3,5-heptatrieno) confirma a previsão feita no problema anterior, de que o ânion 1,3,5-ciclo-heptatrienila não deve ser aromático. 14.7 Br Br (a) Br Br Br� aquecimento �HBr (b) � Brometo de tropílio Esses resultados sugerem que a ligação no brometo de tropílio seja iônica; isto é, ela consiste em um íon tropílio positivo e um íon brometo negativo. C A P Í T U L O 14 Compostos Aromáticos 25 26 CAPÍTULO 14 14.8 O fato de o cátion ciclopentadienila ser antiaromático significa que a transformação hipotética vista a seguir ocorreria com um aumento da energia do elétron p. H2 aumento da energia do elétron π �� � 14.9 (a) O cátion ciclopropenila (visto a seguir). ou SbCl6 � � � (b) Apenas um sinal no espectro de RMN de 13C é previsto para esse íon. 14.10 (a) 3 (b) 4 (c) 7 (d) 5 14.11 O sinal em campo alto surge dos seis prótons metílicos do trans-15,16-dimetildi-hidropireno, os quais, em virtude de sua localização, são fortemente blindados pelo campo magnético criado pela corrente do anel aromático (veja a Figura 14.8). 14.12 Os principais contribuintes para o híbrido devem ser os que envolvem cargas separadas. Os contribuintes como os que são vistos a seguir teriam cargas separadas e teriam anéis aromáticos de cinco e sete membros. � � � etc. � � � 14.13 SH OH N N N N H )b()a( N N N N H 14.14 Por causa de suas simetrias, o p-dibromobenzeno apresentaria dois sinais de 13C, o o-dibromobenzeno exibiria três e o m-di- bromobenzeno apresentaria quatro. Br Br Dois sinais (a) (b) (b) (b) (b) (a) Br Br Três sinais (a) (a) (b) (c) (b) (c) Br Br Quatro sinais (b) (c) (a) (b)(d) (c) 14.15 Br A B C Br Br Br D A. A forte absorção em 740 cm–1 é característica de substituição orto. B. Um pico de absorção muito intensa em 800 cm–1 é característico de substituição para. C. Picos de forte absorção em 680 e 760 cm–1 são característicos de uma substituição meta. D. Picos de absorção muito intensas em 693 e 765 cm–1 são característicos de um anel benzênico monossubstituído. 27COMPOSTOS AROMÁTICOS PROBLeMAS NOMENCLATURA 14.16 NO2 Br Br (a) (c)(b) Br O OH NO2 NO2 NO2 )f()d( (e) OH NO2O2N O OH C6H5 OH Cl OCH3 )l()j( )o()m( )r()p( (k) (n) (q) NO2 O NH 2 OH HO C6H5 SO2OCH3 Cl (g) (i)(h) Cl SO3H Br Br O 14.17 (a) 1,2,3-Tribromo- benzeno Br Br Br Br 1,2,4-Tribromo- benzeno Br Br BrBr 1,3,5-Tribromo- benzeno Br 28 CAPÍTULO 14 Cl Cl Cl ClCl Cl Cl Cl NO2 OH OH Cl NO2 Cl OH OH OH OH ClCl NO2 NH2 NH2 NH2 2,3-Dicloro- fenol 2,4-Dicloro- fenol 2,5-Dicloro- fenol 2,6-Dicloro- fenol 3,4-Dicloro- fenol 3,5-Dicloro- fenol 4-Nitroanilina (p-nitroanilina) 3-Nitroanilina (m-nitroanilina) 2-Nitroanilina (b) (c) SO3H Ácido 4-metil- benzenossulfônico Ácido 3-metil- benzenossulfônico (ácido m-toluenos- sulfônico) Ácido 2-metil- benzenossulfônico (d) SO3H SO3H (e) (ácido p-toluenos- sulfônico) Butilbenzeno terc-Butilbenzeno Isobutilbenzeno (o-nitroanilina) (ácido o-toluenos- sulfônico) sec-Butilbenzeno AROMÁTICO 14.18 Antiaromático(a) � Aromático(b) � 29COMPOSTOS AROMÁTICOS Aromático(c) O � Antiaromático (d) N N N Aromático(e) � N Aromático(f ) Antiaromático (g) � Antiaromático (h) � Aromático(i) � � Não aromático( j) Aromático(k) � Aromático(l) S 14.19 Antiligante Ligante Energia � Antiligante Ligante Energia� (a) (b) 14.20 N (a) (b) N CH3 H �N N CH3 HCl (1 equiv.) HCl (1 equiv.) N H N Cl� Cl� N H N� H 30 CAPÍTULO 14 14.21 A ou H B � � B ou H B � � A base conjugada de A é um ânion ciclopentadienila substituído e ambos os anéis são aromáticos. Em B, o anel de cinco membros não contribui para a estabilidade do ânion. A estabilidade adicional promovida pela parte de ciclopentadienila é a razão para a maior acidez de A. 14.22 � � A principal forma de ressonância deixa os elétrons no anel de ciclopentadienila para fazer ambos os anéis serem aromáticos. Portanto, a ligação central tem mais caráter de ligação simples e a rotação em torno da ligação ocorre facilmente. 14.23 A regra de Hückel deve se aplicar tanto ao pentaleno quanto ao heptaleno. A antiaromaticidade do pentaleno pode ser atri- buída ao fato de ele ter 8 elétrons p. A falta de aromaticidade do heptaleno pode ser atribuída ao fato de ele ter 12 elétrons p. Nem 8 nem 12 é um número de Hückel. 14.24 (a) Os dois elétrons extras entram nos dois orbitais moleculares (não ligantes) parcialmente preenchidos (Fig. 14.7), tornan- do-os preenchidos. O diânion, portanto, não é um birradical. Além disso, o diânion ciclo-octatetraeno tem 10 elétrons p (um número de Hückel), e isso, aparentemente, proporciona a ele a estabilidade de um composto aromático. (Os orbitais moleculares ocupados de mais alta energia podem sofrer uma pequena redução em sua energia e se tornar orbitais molecu- lares ligantes.) A estabilidade obtida ao se tornar aromático é aparentemente grande o suficiente para superar a tensão extra envolvida em se fazer com que o anel do diânion se torne plano. (b) A base forte (butil-lítio) remove dois prótons do composto à esquerda. Essa reação ácido-base leva à formação do diânion pentaleno de 10 elétrons p, um diânion aromático. � 2 BuLi 2 Li � � � � 2� Diânion pentaleno 14.25 O grupo —CH2— em ponte faz com que o sistema de anel de 10 elétrons p (visto a seguir) se torne plano. Isso permite que o anel se torne aromático. CH2 31COMPOSTOS AROMÁTICOS 14.26 (a) As contribuições de ressonância que envolvem o grupo carbonila de I se assemelham ao cátion aromático ciclo-hepta- trienila e, desse modo, estabilizam I. Os contribuintes similares ao híbrido de II se parecem com o cátion ciclopentadienila antiaromático (veja o Problema 14.8) e, assim, desestabilizam II. O (a) O� � IAI II IIA � O� O (b) H H O O Contribuintes como IA são excepcionalmente estáveis porque se assemelham a um composto aromático. Eles, consequentemente, fornecem uma grande contribuição para a estabilização do híbrido. Contribuintes como IIA são excepcionalmente instáveis porque se assemelham a um composto anti- aromático. Qualquer contribuição que eles forneçam ao híbrido é desestabilizadora. 14.27 A ionização do 5-cloro-1,3-ciclopentadieno produziria um cátion ciclopentadienila, e o cátion ciclopentadienila (veja o Problema 14.8) seria altamente instável porque seria antiaromático. Cl Íon antiaromático (altamente instável) Cl�� � SN1 14.28 (a) O ânion ciclononatetraenila com 10 elétrons p obedece à regra de Hückel. Ânion ciclononatetraenila 10 elétrons π Aromático Diânion ciclo-hexadecaoctaenila 18 elétrons π Aromático 2 � � (b) Pela adição de 2 elétrons p, o [16] anuleno se torna um sistema de 18 elétrons p e, portanto, obedece à regra de Hückel. 14.29 Como observado no Problema 13.42, o furano pode servir como o componente dieno das reações de Diels-Alder, perdendo rapidamente todo o caráter aromático no processo. O benzeno, por outro lado, é tão inerte em uma reação de Diels-Alder que pode ser usado como um solvente não reativo nas reações de Diels-Alder. 32 CAPÍTULO 14 ESPECTROSCOPIA E ELUCIDAÇÃO ESTRUTURAL 14.30 (a) O O O O 4 sinais no total na região de aromático, 2 dupletos 6 sinais no total na região de aromático, 2 dupletos e 2 dupletos de dupletos (b) 4 OO 3 Sinal 1 (~4 ppm, simpleto) Sinal 2 (~2 ppm, simpleto) Sinal 3 (~2 ppm, simpleto) Sinal 4 (~2 ppm, simpleto) 2 O O 1 (c) 5 sinais no total na região de aromático: 1 simpleto, 2 dupletos, e 1 dupleto de dupletos 3 sinais no total na região de aromático, 2 dupletos Br Br 14.31 CH3 (a) CH3 H (b) (a) (c ) A (a) dupleto d 1,25 (b) septeto d 2,9 (c ) multipleto d 7,3 (d ) B NH2 (c ) CH3 (a) H (b) (a) dupleto d 1,35 (b) quadrupleto d 4,1 (c ) simpleto d 1,7 (d ) multipleto d 7,3 (a) (b) (a) (c)C H H H H H H (a) tripleto � 2,9 (b) quintupleto ��2,05 (c ) multipleto ��7,1 14.32 Um sinal no espectro de RMN de 1H em campo tão alto indica que o ciclo-octatetraeno é um polieno cíclico e não é aromá- tico; seus elétrons p não estão completamente deslocalizados. 14.33 O composto F é o p-isopropiltolueno. As atribuições de RMN de 1H são exibidas no espectro visto a seguir. 33COMPOSTOS AROMÁTICOS As absorções no IV de 3020 até 2870 cm–1 indicam vibrações de estiramento C—H sp2 e sp3, conforme estariam presentes em um anel benzênico substituído por alquila. As absorções na faixa de 1517 e 1463 cm–1 são características de vibrações de estiramento do anel benzênico. A absorção em 818 cm–1 sugere substituição do anel benzênico. CH3 CH3 CH3 CH (a) (a)(c) (d) (c) (a) (b) (b) TMS 8 7 6 5 4 3 3,0 2,8 1,4 1,2 2 1 0 (d)F, C10H14 dH (ppm) Podemos fazer as seguintes atribuições de RMN de 1H: CH3 CH3 CH3 CH (a) (a)(c)(b) (d) (a) dupleto d 1,25 (b) simpleto d 2,3 (c) septeto d 2,85 (d) multipleto d 7,1 14.34 O composto L é o alilbenzeno, C CH2 HH C (d ) H (b) (a)(c) (e) (d ) Dupleto, d 3,1 (2H) (a) ou (b) Multipleto, d 4,8 (a) ou (b) Multipleto, d 5,1 (c) Multipleto, d 5,8 (e) Multipleto, d 7,1 (5H) As seguintes atribuições de IV podem ser feitas. 3035 cm–1, estiramento C—H do anel de benzeno 3020 cm–1, estiramento C—H do grupo —CH==CH2 2925 cm–1 e 2853 cm–1, estiramento C—H do grupo —CH2– 1640 cm–1, estiramento C==C 990 cm–1 e 915 cm–1, deformações C—H do grupo —CH==CH2 740 cm–1 e 695 cm–1, deformações C—H do grupo —C6H5 A absorbância máxima no UV em 255 nm é indicativa de um anel benzênico que não está conjugado com uma ligação dupla. 14.35 O composto M é o m-etiltolueno. Podemos fazer as seguintes atribuições no espectro. (a)(b) (d ) CH3 CH2 CH3 (c ) (a) tripleto d 1,4 34 CAPÍTULO 14 (b) quadrupleto d 2,6 (c) simpleto d 2,4 (d ) multipleto d 7,05 A substituição meta é indicada pelos picos muito intensos em 690 e 780 cm–1 no espectro de IV. 14.36 O composto X é o m-xileno. O sinal em campo alto em d 2,3 surge dos dois grupos metila equivalentes. Os sinais em campo baixo em d 6,9 e d 7,1 surgem dos prótons do anel benzênico. A substituição meta é indicada pelo pico intenso no IV em 680 cm–1 e pelo pico muito intenso no IV em 760 cm–1. 14.37 O pico largo no IV em 3400 cm–1 indica um grupo hidroxila, e as duas bandas em 720 e 770 cm–1 sugerem um anel benzê- nico monossubstituído. A presença desses grupos também é indicada pelos picos em d 4,4 e d 7,2 no espectro de RMN de 1H. O espectro de RMN de 1H também exibe um tripleto em d 0,85 indicando um grupo —CH3 acoplado com um grupo —CH2— adjacente. Há um multipleto complexo em d 1,7 e há também um tripleto em d 4,5 (1H). Juntando essas peças do único modo possível, obtemos a seguinte estrutura para Y. OH 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Y , C9H12O (e) (e) (c) (d ) (d ) (c) (b) (a) (b) (a) TMS 4,6 4,4 1,8 1,6 0,9 0,8 CH OH CH2 CH3 �H (ppm) 14.38 (a) Quatro sinais não desdobrados. O O H3C N N N H (d ) CH3 (a) (b) (c) N CH3 (b) Absorções oriundas dos grupos: C H , CH3 e C O. 35COMPOSTOS AROMÁTICOS PROBLEMAS DE DESAFIO 14.39 Os prótons vinílicos do p-cloroestireno devem fornecer um espectro aproximadamente como o que é visto a seguir: J ac J bc J bc (c) (a) (b) J ac J bc J ab 0,50,60,7 J ab H (ppm) 14.40 Ph Ph Ph Ph BA Br�Ph Ph O t-Bu � 14.41 Na�� Fe (um composto “sanduíche”) D C 14.42 E Ph Ph 14.43 Terceiro OM π não ocupado (cincoplanos nodais) Segundo OM π não ocupado (quatro planos nodais) 36 CAPÍTULO 14 Primeiro OM π não ocupado (três planos nodais) OM π ocupado de maior energia (dois planos nodais) Segundo OM π ocupado de maior energia (um plano nodal) OM π ocupado de menor energia (nenhum plano nodal) TeSTeS 14.1 Qual das seguintes reações com o benzeno é incompatível com a afirmação de que o benzeno é aromático? (a) Br2/25 ºC não reage (b) H2/Pt/25 ºC não reage (c) Br2/FeBr3 C6H5Br + HBr (d) KMnO4/H2/25 ºC não reage (e) Nenhuma das alternativas anteriores 14.2 Qual é o nome correto do composto mostrado a seguir? Cl NO2 (a) 3-Cloro-5-nitrotolueno (b) m-Cloro-m-nitrotolueno (c) 1-Cloro-3-nitro-5-tolueno (d) m-Clorometilnitrobenzeno (e) Mais de uma das alternativas 14.3 Qual é o nome correto do composto mostrado a seguir? OH F (a) 2-Fluoro-1-hidroxifenilbenzeno (b) 2-Fluoro-4-fenilfenol 37COMPOSTOS AROMÁTICOS (c) m-Fluoro-p-hidroxibifenila (d) o-Fluoro-p-fenilfenol (e) Mais de uma das alternativas anteriores 14.4 Qual das seguintes moléculas ou íons não é aromática de acordo com a regra de Hückel? � (a) (b) (c) (d) (e) Todas são aromáticas. 14.5 Forneça a estrutura de um composto com a fórmula C7H7Cl que é capaz de sofrer reações SN1 e SN2. 14.6 Escreva o nome de um composto aromático que é isomérico com o naftaleno. SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 15.1 � � E H A � �HA �HA �HA E E E H A � E H A � � E 15.2 A velocidade é dependente da concentração do íon +NO2 formado a partir do ácido nítrico protonado. (em que HA = HNO3 ou HOSO3H) H HA H � � ��O NO2 �NO2 H3O� A � Uma vez que o H2SO4 (HOSO3H) é um ácido mais forte, uma mistura dele com o HNO3 conterá uma concentração maior de ácido nítrico protonado do que a do ácido nítrico sozinho. Isto é, a reação, Ácido nítrico protonado HOSO3 OSHH 4 � �� H H � O NO2H O NO 2 produz mais ácido nítrico protonado do que a reação, H � H NO3 � ��O NO2 H O NO2 H O NO2 15.3 Etapa 1 F �H F �� Etapa 2 �� �� �� H � � � C A P Í T U L O 15 Reações de Compostos Aromáticos 38 39ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS HF�Etapa 3 F � �� �� �� H 15.4 � BF3 H O+BF3OH � O rearranjo para o carbocátion secundário ocorre, à medida que o grupo de saída sai. O+ H H migração de hidreto � � HOBF2 � F� BF3 � Ambos os carbocátions são então atacados pelo anel. H H H A� � � ��HA � A� � ��HA � � 15.5 HlC 2NNH2, KOH O (a) O AlCl3 aquecimento (b) Cl O O AlCl3 Zn(Hg) refluxo (c) ClC6H5 H2NNH2, KOH O O AlCl3 aquecimento (d) O O O OHO AlCl3 O OHO H2NNH2, KOH SOCl2 AlCl3 O ClO Zn(Hg) aquecimento refluxo 15.6 Como mostram as estruturas vistas a seguir, o ataque nas posições orto e para do fenol leva aos íons arênio, que são mais estáveis (do que aqueles resultantes do ataque meta) porque eles são híbridos de quatro estruturas de ressonância, uma das quais é relativamente estável. Apenas três estruturas de ressonância são possíveis para o íon meta arênio, e nenhuma é relativamente estável. 40 CAPÍTULO 15 OH Ataque em orto Br� Br � H OH Br � � H � OH Relativamente estável OH Br H OH Br H Ataque em meta Ataque em para Br� Br � H OH � Relativamente estável Br� Br � H Br H Br H � OH � OH OH OH BrH OH OH � � OH BrHBrH OH 15.7 (a) O átomo (um átomo de oxigênio) ligado ao anel benzênico tem um par de elétrons não compartilhado que ele pode doar para os íons arênio formados a partir do ataque orto e para, estabilizando-os. (Os íons arênio são análogos à resposta anterior com um grupo —COCH3 substituindo o —H da hidroxila fenólica.) (b) Estruturas como as que são vistas a seguir competem com o anel benzênico pelos elétrons do oxigênio, tornando-os menos disponíveis para o anel benzênico. O O � � OO Esse efeito torna o anel benzênico do acetato de fenila menos rico em elétrons e, consequentemente, menos reativo. (c) Uma vez que o grupo acetamida tem um par de elétrons não compartilhado no átomo de nitrogênio que ele pode doar para o anel benzênico, ele é um diretor orto-para. (d) Estruturas como as que são vistas a seguir competem com o anel benzênico pelos elétrons do nitrogênio, tornando-os menos disponíveis para o anel benzênico. N H N H � � OO 41ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS 15.8 Ataque em orto Ataque em para Br� Br H � Br H Br H Relativamente estável � � Br� � � � BrH BrH BrH Relativamente estável 15.9 O grupo fenila, como mostra a estrutura vista a seguir, pode agir como um grupo doador de elétrons e pode estabilizar os íons arênio formados pelo ataque orto e para. Ataque em orto � NO2HNO2 � NO2H � NO2H NO2 A � �HA �NO2H �NO2H � NO2H � No caso dos íons arênio vistos anteriormente e a seguir, o anel não substituído também pode ser mostrado na estrutura de Kekulé alternativa. �O2N H � O2N H Ataque em para NO2 � 42 CAPÍTULO 15 O2N H O2N � A � �HA O2N H O2N H � � � O2N H No caso de ambas as substituições orto e para, o grupo fenila atua como um grupo ativador, resultando em uma reação mais rápida que no caso do benzeno. 15.10 Como mostram as estruturas de ressonância vistas a seguir, cada modo de ataque tem três possíveis formas de ressonância. Porém, tanto para o ataque em orto como em para, existe uma forma de ressonância que coloca uma carga positiva próxima do grupo retirador indutivo CF3. Esse resultado é desfavorável e torna o ataque meta a melhor opção possível, uma vez que assim é evitada uma ressonância desfavorável. Ataque em orto CF3 Br� desfavorável � Br H CF3CF3 Br� H � Br H CF3 Ataque em para CF3 Br� desfavorável � CF3CF3 � BrH BrH BrH � CF3 Ataque em meta CF3 Br� � CF3CF3 � Br H Br H Br H� CF3 15.11 SO3 H2SO4 CH3 SO3H produto principal produto minoritário � SO3H CH3 CH3 (a) 43ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS Br2 FeBr3 Br NO2 NO2 HNO3 H2SO4 NO2 (b) (c) O OH O OH AlCl3 � Cl O (d) O O produto principal produto minoritário 15.12 OH CF3 )c()a( (b) O2N SO3H CN � NO2 NO2 OCH3 O2N NO2 OCH3 NO2 15.13 A adição do brometo de hidrogênio no 1-fenilpropeno segue através de um radical benzílico na presença de peróxidos e através de um cátion benzílico na ausência deles (veja os itens (a) e (b) a seguir). (a) Adição de brometo de hidrogênio na presença de peróxidos. Iniciação em cadeia Etapa 1 R O O R 2 R O O R HEtapa 2 RO H Br Br� � Etapa 3 C6H5 Br Br � C6H5 Um radical benzílico Propagação de cadeia Br�Etapa 4 C6H5 Br � H Br 2-Bromo-1-fenilpropano C6H5 Br O mecanismo para a adição de brometo de hidrogênio ao 1-fenilpropeno na presença de peróxidos é um mecanismo em cadeia análogo àquele que abordamos quando descrevemos a adição anti-Markovnikov na Seção 10.9. A etapa que determina a orientação da reação é a primeira etapa de propagação de cadeia. O bromo ataca o segundo átomo de carbono da cadeia porque, fazendo isso, a reação produz um radical benzílico mais estável. Tivesse o átomo de bromo atacado a ligação dupla de maneira contrária, teria sido formado um radical secundário menos estável. C6H5 C6H5Br Br Um radical secundário � (b) Adição de brometo de hidrogênio na ausência de peróxidos. 44 CAPÍTULO 15 C6H5HBr Um cátion benzílico 1-Bromo-1-fenilpropano � � � Br� C6H5 Br C6H5 Na ausência de peróxidos, o brometo de hidrogênio se adiciona através de um mecanismo iônico. A etapa que determina a orientação no mecanismo iônico é a primeira, em que o próton ataca a ligação dupla para fornecer o cátion benzílico mais estável. Tivesse o próton atacado a ligação dupla de maneira contrária, teria sido formado um cátion secundário menos estável. HBr Um cátion secundário � Br��C6H5 � C6H5 15.14 (a) Cl porque o carbocátion intermediário mais estável é o carbocátion benzílico, � , que reage com o íon cloreto. (b) OH porque o intermediário mais estável é um íon mercurínio no qual uma carga parcial positiva reside no carbono benzílico, que reage,então, com H2O. 15.15 (a) O primeiro método fracassaria porque, introduzindo-se o substituinte de cloro primeiro, seria introduzido um grupo diretor orto-para. Portanto, a reação de Friedel-Crafts subsequente não ocorreria, então, na posição meta desejada. O segundo método fracassaria basicamente pelas mesmas razões. Introduzindo o grupo etila primeiro, seria inserido um grupo diretor orto-para, e a subsequente cloração do anel não ocorreria na posição meta desejada. (b) Se introduzíssemos primeiro um grupo acetila, o qual mais tarde converteríamos em um grupo etila, instalaríamos um diretor meta. Isso nos permite colocar o átomo de cloro na posição desejada. A conversão do grupo acetila em um grupo etila é, então, realizada usando a redução de Clemmensen (ou de Wolff-Kishner). Cl O O AlCl3 Cl2 Cl FeCl3 Zn(Hg) HCl O Cl 15.16 NHC6H5 NO2 (a) NO2 O NO2 (d) NO2 SNH2 NO2 (b) NO2 NO2 (c) NO2 15.17 O fato de o-clorotolueno levar à formação de dois produtos (o-cresol e m-cresol) quando submetido às condições utilizadas no processo da Dow sugere que ocorre um mecanismo de eliminação-adição. 45ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS Cl H HO� 350 �C CH3 CH3 H �OH � OH CH3 OH CH3 H �OH� OH CH3 HO� HO� OH CH3 Na medida em que o o-clorobenzeno e o o-clorotolueno devem ter reatividades semelhantes sob estas condições, é razoável supor que o clorobenzeno também reage por um mecanismo de eliminação-adição no processo Dow. 15.18 Como o 2-bromo-l,3-dimetilbenzeno não tem a-hidrogênio, ele não pode sofrer uma eliminação. A sua falta de reatividade em relação ao amideto de sódio em amônia líquida sugere que aqueles compostos (por exemplo, bromobenzeno) que reagem fazem isso por meio de um mecanismo que começa com uma eliminação. 15.19 REAÇÕES E SÍNTESES 15.20 (a) (e) (c) NO2 (f ) � Cl Cl Cl Cl Cl Cl (b) Cl � � OCH3 Cl OCH3 Cl F (d) OH Cl � Cl Cl F O (g) Cl �� Cl (h) � Cl O Cl O 46 CAPÍTULO 15 15.21 (principalmente) (principalmente) NO2 � HN NO2 (a) �(b) Cl O OH (c) (e) O2N O OH � Cl (d) NO2 NO2 Cl O O OH NO2 O O O O HN NO2 NO2 O O OH OH NO2 HNO3, H2SO4(f) 15.22 O � � O O Br Br N H O Br Br (a) (b) Br O O (c) N H 15.23 (a) Cl (b) (c) (d) Br (f )(e) OH 47ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS OH (g) O OH H3C Br Br (h) 15.24 (a) � AlCl3 AlCl3 AlCl3 (b) � Cl (c) � Cl O H2NNH2, KOHCl O aquecimento (Observação: O uso de em uma síntese de Friedel-Crafts resulta principalmente no produto que sofreu rearranjo, isopropilbenzeno.) Cl Zn(Hg) HCl, ou H2NNH2, KOH, aquecimento refluxo (e) [a partir do item (b)] Cl2� Cl FeCl3 escuro AlCl3 (d) � Cl O O (f ) � NaOEt Cl2 hv Cl Cl AlCl3 EtOH aquecimento (g) [a partir do item (f)] (1) BH3:THF (2) H2O2, HO� (adição sin) H OH � enantiômero 48 CAPÍTULO 15 (h) H2SO4 � HNO3 NO2 NO2 NO2 (i) FeBr3 � FeBr3 Br2 NO2 NO2 Br ( j) � HNO3 H2SO4 HNO 3 H2SO4 Br2 � isômero orto Br NO2 Br (k) FeCl3 � SO3 H2SO4 H2O/H2SO4, aquecimento Cl2 Cl Cl SO3H � Cl SO3H (separado) SO3 H2SO4 (m) NO2 [a partir do item (h)] NO2 SO3H H2O/H2SO4 aquecimento (l) SO3 H2SO4 HNO3 H2SO4 Cl Cl SO3H (+ isômero orto) Cl NO2 Cl NO2 SO3H [a partir do item (k)] 15.25 (a) C6H5 Cl ClCl2 C6H5 C)b( 6H5 H2 Ni pressão C6H5 C)c( 6H5 OH OH1) OsO4, piridina 2) NaHSO3/H2O C6H5 49ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS C)d( 6H5 OH (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O � O C6H5 C)e( 6H5 OH H2O H2SO4 C6H5 C)f( 6H5 Br HBr sem peróxidos C6H5 C)g( 6H5 OH (2) H2O2, HO�C6H5 (1) BH3:THF (i) C6H5 Br peróxidos HBr C6H5 (h) C6H5(2) D C6H5 OD O (1) BH3:THF C)j( 6H5 I C6H5 NaI� Br [a partir do item (i)] C6H5 Br C)k( 6H5 CN [a partir do item (i)] �CN� (n) C6H5 [a partir do item (g)] OH C6H5 ONa C6H5 OCH3Na CH3I (l) D C6H5 DD2 Ni pressão C6H5 (m) � C6H5 C6H5 aquecimento C6H5H2 Ni pressão 50 CAPÍTULO 15 15.26 (a) KMnO4, HO� aquecimento Cl2 FeCl3 H3O � CH3 CH3 O OH O OH Cl (b) AlCl3 CH3 � isômero orto� Cl O O (c) HNO3 H2SO4 Br2 FeBr3 CH3 CH3 NO2 (+ isômero orto) CH3 Br NO2 (d) Br2 FeBr3 H3O � CH3 CH3 Br (+ isômero orto) Br KMnO4, HO� aquecimento O OH (g) AlCl3 CH3 Cl O2N NO2 CH3 NO2 isômero orto H3C �� (h) HNO3 (excesso) H2SO4 CH3 (f ) AlCl3 CH3 CH3 isômero orto �� Cl (e) Cl2 (excesso) luz CH3 CCl3 CCl3 Cl Cl2 FeCl3 51ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS NO2 SO3H (+ isômero orto) (1) KMnO4, HO�, (2) H3O � (i) SO 3 H2SO4 HNO3 H2SO4 CH3 CH3 SO3H CH3 H2O/H2SO4 aquecimento NO2 Cl NO2 Cl2 FeCl3 Cl CH3 NO2 CH3 O OH �( j) AlCl3 H2NNH2, KOH aquecimento CH3 CH3 (+ isômero orto) O Cl O CH3 15.27 (a) Br2 Br FeBr3 (1) H3O� H2O (2) HO� NH2 excesso Br NH 2 (b) SO3 H2SO4 Br2 FeBr3 SO3H [a partir do item (a)] (produto minoritário) (produto principal) (1) H2O/H2SO4 SO3H SO3H Br NH2 Br � aquecimento (2) HO� (+ isômero orto) HN O HN O HN O HN O HN O HN O Cl O aquecimento 52 CAPÍTULO 15 (c) HNO3 NO2 H2SO4 (1) H3O� H2O (2) HO� NH2 excesso [a partir do item (b)] NO2 NH2 Br Br (d) Br2 Br FeBr3 HNO3 H2SO4 (1) H3O� H2O, (2) HO� [a partir do item (b)] SO3H SO3H Br NH2 NO2 NO2 Br Br NO2 HN O HN O HN O HN O HN O Cl O (e) Br2 H2O NH2 Br NH2 BrBr aquecimento 15.28 (a) A etapa (2) fracassará porque não ocorrerá uma reação de Friedel-Crafts em um anel que possui um grupo —NO2 (ou qualquer diretor meta). HNO3 H2SO4 não ocorre reação de Friedel-CraftsAlCl3 NO2 Cl O (b) A última etapa irá primeiramente bromar a ligação dupla. NBS luz Br2 FeBr3 Br Br Br Br Br Br Br Br Br � � EtONa aquecimento EtOH 15.29 Este problema serve como outra ilustração da utilização de um grupo ácido sulfônico como um grupo protetor em uma sequência sintética. Aqui, somos capazes de realizar a nitração entre dois substituintes meta. OH 60–65 °C OH OH OH HO3S SO3H G H2SO4 concentrado H2SO4 concentrado HNO3 concentrado 53ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS H3O�, H2O aquecimento aquecimento aquecimento OH OH NO2HO3S SO3H H OH OH NO2 I 15.30 OH OH H2SO4 100 °C diluído H2SO4 Cl2 Fe ClCl Cl SO3H OH Cl OH SO3H 15.31 H2NNH2, KOH O (a) NaBH4 HO� HOO (b) (1) CH3MgI (2) �NH4 O OH (c) (1) C6H5MgBr (2) �NH4 H2/Ni pressão HA aquecimento O OHC6H5 (d) C6H5 C6H5 15.32 O (a) A Cl Cl B C (b) E (c) F Br H H BrC6H5 CH3 G (d) Br H CH3 BrC6H5 H D 15.33 (a) 1. Geração do eletrófilo O� H H O O N � H2O O O S O O �N H O� O H O �N O � � HO 54 CAPÍTULO 15 2. Ataque do eletrófilo pelo anel aromático formando o complexo sigma. N � O O H NO2 � H NO2 � H NO2 � 3. Eliminação para recuperar a aromaticidade H NO2 � NO2 � HH O H3O� (b) 1. Geração do eletrófilo Br Br FeBr3 FeBr4 �� Br� � 2. O anel aromático ataca o eletrófilo gerando um complexo sigma estabilizado por ressonância. FeBr4 �Br� � Br H � Br H � Br H � 3. Eliminação para recuperar a aromaticidade Br H � Br� Br (c) 1. Geração do eletrófilo AlBr3 AlBr4 � AlBr3Br � � � � Br 2. Ataque ao eletrófilo com o anel aromático formando o complexo sigma. H � � H � H � 3. Eliminação para recuperar a aromaticidade � H Br� 55ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS 15.34 O O S O O O H H O H� � OH OH � OH � H H2O O S O O O H H OH H H2O � � H O H H2O � � 15.35 (a) A substituição aromática eletrofílica ocorrerá da seguinte forma: E HA� O O O O O O E HA� � EA (b) O anel diretamente ligado ao átomo de oxigênio é ativado diante de um ataque eletrofílico porque o átomo de oxigênio pode doar um par de elétrons não compartilhado para o eletrófilo e estabilizar o íon arênio intermediário quando o ataque ocorre na posição orto ou para. 56 CAPÍTULO 15 15.36 O H � � � H � �H2O OH2 �HBr H OH OHBr Br Br OH � � H H Br 15.37 HA H H �HA � A� �H2O (a) � rearranjo OH OH2 + (b) HA � �HA �� �� �� H �A � 57ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS 15.38 (a) � � � � X � H X� � C6H5 � C6H5 C6H5 C6H5 � � � � C6H5 X C6H5 (b) Adição-1,2. (c) Sim. O carbocátion dado em (a) é um híbrido de contribuintes alílico secundário e benzílico e é, portanto, mais estável do que qualquer outra possibilidade; por exemplo, H Um híbrido somente de contribuintes alílicos X� �C6H5 � C6H5 C6H5 (d) Como a reação produz apenas o isômero mais estável – isto é, aquele no qual a ligação dupla é conjugada com o anel benzênico – a reação provavelmente será controlada pelo equilíbrio: Cl� � Isômero menos estável Isômero mais estável Produto formado Não é formado � � � � Cl Cl C6H5 C6H5 C6H5 15.39 OHOO O O H H H H H � � � O H H H 15.40 OHOH O OH O H H H � O H H H � � 58 CAPÍTULO 15 BENZINO E SUBSTITUIÇÃO AROMÁTICA NUCLEOFÍLICA 15.41 Br NH2 NH2 CH3 H2N NaNH2, NH 3 � � CH3CH3CH3 15.42 Tanto a o- como a m-toluidina são formadas da seguinte maneira: H NH2 NH2 H�NH2 CH3 Cl CH3 �NH2 �NH2 CH3 CH3 NH2 � 350 °C � � NH2NH2 H�NH2 CH3 CH3 Ambas m- e p-toluidina são formadas a partir de outro intermediário tipo benzino. NH2 � H ��NH2 CH3 H Cl CH3 NH2 �NH2 �NH2 CH3 CH3 350 °C � NH2NH2 CH3 CH3 NH2 H�NH2 � 15.43 CN Cl CN CN (2) �NH4 2 eq. de KNH2 −33 °C(a) � 59ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS CH3 Cl NH (b) 2 eq. de NaNH2 −33 °C CH3 N 2 2 N CH3 � H3C N � NH 3 líq. 15.44 Pode-se representar uma estrutura de ressonância para o íon 2,6-di-terc-butilfenóxido, que mostra o carbono para em relação ao oxigênio como um centro nucleofílico; isto é, a espécie é um nucleófilo ambíguo. O � � O Dado o impedimento estérico em torno do oxigênio, o caráter nucleofílico do carbono para é dominante e uma reação SNAr ocorre nessa posição para produzir o derivado bifenílico visto a seguir: OHO2N 60 CAPÍTULO 15 15.45 H NO2 NO2SO2 O O NO2 � OCH3 NO2 S OO � O NO2 � � N O O S OO � O NO2 � � � N O O S OO PROBLEMAS GERAIS 15.46 NaCN DMF (�NaBr) C6H5 OCH3 CH3ONa CH3OH (�NaBr) (a) C6H5 Br (b) C6H5 Br C6H5 CN C6H5 O O C6H5 I NaI acetona (�NaBr) (�NaBr) (e) NaN 3 acetona (�NaBr) Br N3 ONa O OH O (c) C6H5 Br (d) C6H5 Br (f ) (�NaBr) Br O ONa OH 15.47 Br A � B � 61ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS 15.48 CH3 CH3 CH3 NO2 (único produto mononitrado possível) CH3 HNO3 H2SO4 15.49 O AlCl3 Cl Cl H HA C8H13OCl AlCl4 � � � � Cl�� � O � � O OO O � AlCl4 � A � 15.50 (a e b) O grupo terc-butila é facilmente introduzido por qualquer uma das variações da reação de alquilação de Friedel-Crafts e, devido à estabilidade do cátion terc-butila, ele é facilmente removido sob condições ácidas. (c) Ao contrário do grupo —SO3H, frequentemente usado como um grupo de bloqueio, o grupo —C(CH3)3 ativa o anel para uma substituição eletrofílica adicional. 15.51 Na temperatura mais baixa, a reação é controlada cineticamente, e os efeitos usuais de orientação orto e para do grupo —CH3 são observados. Em temperaturas mais altas, a reação é controlada termodinamicamente. Em tempos de reação longos o suficiente para que o equilíbrio seja atingido, o isômero mais estável, o ácido m-toluenossulfônico, é o principal produto. 15.52 OH OCH3 OH OCH3 OH OCH3 HA BHA �� OH CH3 HA OH CH3 BHT � 2 Observe que ambas as reações são alquilações de Friedel-Crafts. (a) (b) 62 CAPÍTULO 15 OUTRAS SÍNTESES 15.53 A (C11H12O3) O Tolueno Anidrido succínico � O O O AlCl3 H2NNH2, KOH aquecimento C (C11H13ClO) B (C11H14 O2) E (C11H14O) D (C11H12O) SOCl2 AlCl3 NaBH4 H2SO4 aquecimento OHO Cl HO O O HO O G (C11H11Br) F (C11H12) aquecimento 2-Metilnaftaleno Br NBS luz NaOEt EtOH 63ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS 15.54 EtCl, AlCl 3 (produto principal) BrNBS, H2O2, hv t-BuOK, t-BuOH 1) O3 2) Me2S O HNO3, H2SO4 Br2, FeBr3 NO2 Br Br Br Br Br Br � 1) Mg (2 equiv) 2) n-Bul (2 equiv) Observação: outra solução seria a acilação de F-C, a redução de Wolff-Kishner, depois uma segunda acilação de F-C e redução de Wolff-Kishner. (a) (b) (c) O NO2 O Br2, FeBr3 Br2, FeBr3 64 CAPÍTULO 15 15.55 3) O3 4) Me2S 2) LiAlH 4 em Et2O 3) H2O/H2SO4 4) KO t-Bu, t-BuOH (a) (b) (c) 2) HNO3, H2SO4 5) NaBH 4, H3O� 1) KMnO4, HO� H3O� (trabalho do ) A 1) Cl AlCl 3 (produto principal) OOH B O OH O OH Observação: a etapa 4 não provoca uma química eficaz e pode ser omitida da sequência OCH3 OCH3 5) NaH, CH3I , � 1) 3) Br2, FeBr3 2) H2, Pd/C Br (�)-C (produto principal) O2N O2N O2N OH OH 65ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS 15.56 (a) Cl OEt 4) NaH, EtI 3) NaBH4, MeOH Cl OH Cl O 1) HCOCl, AlCl 3 A B (b) HO NO2 Cl O Cl OH NO2NO2 Cl Cl Observação: Alquila é o grupo orientador mais forte para a etapa 2, e a etapa 1 produzirá material substituído com para-metil que tem de ser separado quando conduzida na direção para a frente. O precursor da etapa 3 deve ser metila com base na etapa 1. Cl 4) LiAlH 4 em Et2O 5) H2O/H2SO4 2) Cl2, AlCl3 1) CH3Cl, AlCl 3 2) HNO 3, H2SO4 3) KMnO4, HO�, � O 66 CAPÍTULO 15 PROBLEMAS DE DESAFIO 15.57 Cl2 excesso de Fe Cl Cl Cl � Cl Cl 2,4,5-TCP Triclorofenol (2,4,5-TCP) HA Hexa- cloro- feno OH Cl Cl Cl HO OH Cl Cl Cl H H OH � Cl Cl Cl 1. HO � 2. H3O� Cl Cl Cl Cl H H O � HA 15.58 O exame das estruturas de ressonância que podem ser obtidas para o intermediário da SNAr no primeiro caso revela que o anel de cinco membros possui caráter do ânion ciclopentadienila. Esta é uma característica estabilizadora devido à aromaticidade. Nu � � X � etc. X Nu X Nu X Nu � No último caso, a deslocalização dos elétrons para o outro anel (de sete membros) resulta em oito elétrons naquele anel, o que não fornece estabilização aromática. etc. X Nu � � � Nu X Nu X 15.59 Estruturas de ressonância para adição de E+ à posição 2 E � � E E �O O O Estruturas de ressonância para adição de E+ à posição 3 E E � O�O 67ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS Existem mais estruturas de ressonância para a substituição na posição 2 do furano. O caminho reacional para EAS deveria ser de mais baixa energia para a substituição na posição 2 em relação à posição 3. 15.60 A evidência indica que a etapa mecanística na qual a ligação C—H é quebrada não é determinante da velocidade. (No caso citado, não faz diferença cinética se uma ligação C—H ou C—D é quebrada na substituição aromática eletrofílica.) Esta evidência é consistente com o mecanismo de duas etapas dado na Seção 15.2. A etapa em que o composto aromático reage com o eletrófilo (NO2 +) é a etapa lenta determinante da velocidade. A perda de prótons (ou deutério) do íon arênio para retornar a um sistema aromático é uma etapa rápida e não tem efeito sobre a velocidade global. 15.61 O produto final é a o-nitroanilina. (As reações são fornecidas na Seção 15.12B.) A presença de seis sinais no espectro de RMN de 13C confirma que a substituição no produto final é orto e não para. Um produto final com substituição para (isto é, p-nitroanilina) forneceria apenas quatro sinais no espectro de RMN de 13C. 15.62 (a) Substituintes volumosos em orto impedem que os dois anéis se tornem coplanares e impedem a rotação em torno da ligação simples que os conecta. Se os padrões de substituição corretos estiverem presentes, a molécula como um todo será quiral. Assim, formas enantioméricas são possíveis, mesmo que as moléculas não tenham um centro de quiralidade. O composto com 2-NO2, 6-CO2H, 2′-NO2, 6′-CO2H é um exemplo. O2N NO2HO O OO OH HO NO2 O2N e OH O As moléculas são atropisômeros (veja a Seção 5.18). Além disso, são imagens especulares não sobreponíveis e, portanto, são enantiômeros. (b) Sim Br Br e OH O HO O OOOH HO Essas moléculas são atropisômeros enantioméricos (Seção 5.18). (c) Esta molécula tem um plano de simetria; portanto, suas imagens especulares são equivalentes. NO2 NO2 Br O OH O plano da página é um plano de simetria. 15.63 A proximidade dos dois grupos —OH faz com que as duas metades do naftaleno não sejam coplanares. Como resultado, as duas formas enantioméricas não são equivalentes e podem ser separadas por uma técnica de resolução. OH OH HO HO ≠ 15.64 HO OH OH (Glicerol). Após a redução do aldeído por boroidreto de sódio, a ozonólise degrada oxidativamente o anel aromático, deixando apenas a cadeia poli-hidroxi lateral. A água é uma alternativa ao HOAc, algumas vezes utilizado para finalizar as reações de ozonólise de anéis benzênicos. 68 CAPÍTULO 15 15.65 (Ácido treônico) D O OH HHO H OH OH A ozonólise degrada oxidativamente os anéis aromáticos, deixando apenas o carbono da carboxila como um vestígio do anel benzênico alquil-substituído. A água é uma alternativa ao HOAc utilizado para trabalhar as reações de ozonólise de anéis benzênicos. 15.66 (a) O HOMO-l representa melhor a região onde os elétrons da ligação p adicional seriam encontrados porque tem um grande lóbulo que se estende em direção à periferia do anel de carbono, significando a alta probabilidade de encontrar os elétrons p adicionais nessa região. O HOMO-2 também tem um pequeno lóbulo dentro do anel, correspondendo ao segundo lóbulo esperado para uma típica ligação p. No geral, o orbital molecular tem menos semelhança com o de uma simples ligação p de alqueno, no entanto, devido à complexidade da molécula. (b) Somente um orbital vazio pode aceitar um par de elétrons de uma base de Lewis, portanto é o LUMO+l (o próximo em relação ao orbital molecular desocupado mais baixo) que está envolvido na etapa de adição nucleofílica. TeSTeS 15.1 Qual dos seguintes compostos seria mais reativo diante da bromação do anel? (a) OH (b) (c) (d) CH3 (e) HN O O 15.2 Qual dos seguintes não é um substituinte meta diretor quando presente em um anel benzênico? (a) C6H5 (b) NO2 (c) N(CH3)3 (d) C N (e) CO2H � 15.3 O(s) produto(s) principal(is), C, da reação, Cl Cl C Br2 FeBr3 , seria(m) (a) Cl Br Cl (b) Cl Br Cl (c) Cl ClBr (d) Quantidades iguais de (a) e (b) (e) Quantidades iguais de (a) e (c) 69ReAÇõeS De COMPOSTOS AROMÁTICOS 15.4 Complete as seguintes sínteses: (a) CH3 CH3 SO3H H2SO4 HNO3 A (b) OH A B B CH3 NO2 (2) H3O � (1) KMnO4, HO�, aquecimento C D O C D Br Cl O O SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 16.1 3-Metil-2-butanona O 2,2-Dimetilpropanal O H O O 2-Metilbutanal O H O H CH3 O H 3-Metilbenzaldeído (m-tolualdeído) CH3 O H 4-Metilbenzaldeído (p-tolualdeído) O H O CH3 O H 2-Metilbenzaldeído (o-tolualdeído) Acetofenona (metilfenilcetona) Feniletanal (fenilacetaldeído) (a) (b) O H Pentanal 3-Metilbutanal 2,2-Pentanona 3-Pentanona C A P Í T U L O 16 Aldeídos e Cetonas 70 ADIÇÃO NUCLEOFÍLICA AO GRUPO CARBONILA 71ALDeÍDOS e CeTONAS 16.2 (a) 1-Pentanol, porque suas moléculas formam ligações de hidrogênio entre si. (b) 2-Pentanol, porque suas moléculas formam ligações de hidrogênio entre si. (c) Pentanal, porque suas moléculas são mais polares. (d) 2-Feniletanol, porque suas moléculas formam ligações de hidrogênio entre si. (e) Álcool benzílico, porque suas moléculas formam ligações de hidrogênio entre si. 16.3 (a) (2) H2O Et2O, −78 °C SOCl2(b) O H O OH O Cl (1) OLiAlH 3 ( ( H O OH (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N 16.4 Br2 Fe Mg Et2O Br MgBr (1) (2) H3O� O HH H OOH (a) (b) (c) (d) (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O� SOCl2 CH3 OH O Cl O O H OH KMnO4 AlCl3 O O O Cl (1) (2) H2O Et2O, −78 °C OLiAlH 3 ( ( (1) DMSO, (COCl)2 (2) Et3N , baixa temperatura 72 CAPÍTULO 16 �CN H3O� NMgBr NCrB MgBr Et2O O (1) i-Bu2 AlH, hexano, −78 °C (2) H3 O� H OO OCH3 (e) (f ) 16.5 (a) O nucleófilo é o carbono carregado negativamente do reagente de Grignard, atuando como um carbânion. (b) O átomo de magnésio do reagente de Grignard atua como um ácido de Lewis e recebe um par de elétrons do oxigênio da carbonila. Essa interação ácido-base torna o carbono da carbonila ainda mais positivo e, portanto, mais suscetível a ataque nucleofílico. OC Mg R X C R O MgX � � � � � � � � (c) O produto inicialmente formado (visto anteriormente) é um sal alcóxido de magnésio. (d) Com a adição de água, o produto orgânico formado é um álcool. 16.6 O nucleófilo é um íon hidreto. 16.7 � H H OO H H H H O � O � OH OH H H H H 16.8 Reação Catalisada por Ácido O 18OH � OH � HA A � HA A � �H2 18O H2 18O��H2 18O �H2O �H2O OH 18OH OH 18OH �OH2 HA A � HA A � 18O O OH � H2 18O 18OH �H2O �� 18OH � � 18OH O� 18OH OH H2O OH � Reação Catalisada por Base OH � H2O 18 O OH �OH � �OH � � 18O 73ALDeÍDOS e CeTONAS 16.9 H H OH � HA A� HA A� �H2O �H2O CH3�HO �HO CH3 O CH3 H � H OH HA A� O CH3 H (hemiacetal) CH3 H OH2 O H CH3O � � H CH3�HO �HO CH3 HA A � � CH3 O CH3 H H O CH3 O CH3H O CH3O � O OH (acetal) 16.10 Sacarose O HO HO HO OH O O OH HO OH OH Sacarose O HO HO HO OH O O OH HO OH OH 16.11 HA A � �H2O �H2OHA A � � OH H H O O HO O OH HA A � � O OH � H O O OO O OH �H A A � OH HO H O � OH OH HO HO � �� 74 CAPÍTULO 16 16.12 HO OH 16.13 (a) C O OH OMgIO O 2 CH3MgI �NH4 H2O O OEt O A O cat. HA OEt O O OH HO (b) A adição ocorreria no grupo cetona, bem como no grupo éster. O produto (após hidrólise) deve ser HO OH 16.14 (a) O H A OO � � HOR O R H A � RO O (b) Éteres tetraidropiranilas são acetais; portanto, eles são estáveis em base aquosa e sofrem hidrólise rapidamente em ácido aquoso. R HA �ROH H2O O O R H � O O OHH H � O O A � HO H O � O 5-Hidroxipentanal O (c) HO Cl O ClO HA O Mg Et2O O MgCl O O �NH4 H2O O OMgCl O HO OH O HHO � 75ALDeÍDOS e CeTONAS 16.15 O(a) BF3 � � CH3CH3 NiS� Ni de Raney H2 Ni de Raney H2 CH3 � CH3CH3 NiS� S S O H (b) � S S BF3 SH HS SH HS 16.16 (a) O H OH CN OH O OH HCN Ácido lático HCl, H2O (b) refluxo Uma forma racêmica 16.17 (a) (b) (c) (d) O (1) (C6H5)3P (2) RLi CH3I Br P(C6H5)3H2C � � H2C P(C6H5)3 � [a partir do item (a)] [a partir do item (a)] H2C P(C6H5)3 � � � (2) RLi P(C6H5)3 � �(1) (C6H5)3P O O O (2) RLi P(C6H5)3 � � (1) (C6H5)3P Br O (e) 76 CAPÍTULO 16 O (2) RLi P(C6H5)3 � �(1) (C6H5)3PBr(f ) (g) (2) RLi (1) (C6H5)3PBr P(C6H5)3 � � O H H 16.18 O � P(C6H5)3 (C6H5)3P� O� (C6H5)3PO� (C6H5)3P H O (C6H5)3P� H O� H C6H5 H C6H5 HH C6H5 16.19 H � � O OH O O O R H H O O O RH O O O RH O O O H O R H O � O O O R � O O O R � H H O O O O R H H O O O O R H HH O 77ALDeÍDOS e CeTONAS 16.20 O O 16.21 O O PROBLeMAS 16.22 Metanal(a) Etanal(b) O H O HH Propanona(d) O 1-Feniletanona ou metilfenilcetona(f ) Butanona(e) O Feniletanal(c) C6H5 O Difenilmetanona ou difenilcetona 2-Hidroxibenzaldeído ou o-hidroxibenzaldeído (g) (h) C6H5C6H5 O O C6H5 OH H O H 2-Metil-3-pentanona(k) O 2,4-Dimetil-3-pentanona(l) O 3-Pentanona( j) 4-Hidroxi-3-metilbenzaldeído(i) O O H CH3O HO 78 CAPÍTULO 16 5-Nonanona(m) O 4-Heptanona(n) O (E )-3-Fenilpropenal(o) O HC6H5 16.23 (c) OH (f ) OH (b) C6H5 OH (d) O− O (l) O− O (o) OH O (i) O− +NH4 + Ag O (e) (a) OH (h) (g) O O (m) S S OH N( j) N H C6H5N(k) (n) CH3CH3 NiS+ + 16.24 OH (a) OH (f) OH C6H5 (b) OH (c) (e) (d) Não ocorre reação C6H5 79ALDeÍDOS e CeTONAS OO(g) (h) (l) Não ocorre reação (i) Não ocorre reação N OH ( j) (k) N N C6H5 H CH3CH3 NiS� � SS(m) (n) 16.25 (a) (c) NO2 (d) OH (e) (g) (f) OH O O (b) NNHC6H5 O 16.26 (a) O H H O O HO OH, H2SO4 (cat.) (b) H2SO4 (cat.) H OH O OHO (c) H2SO4 (cat.) OHOH O O O , 80 CAPÍTULO 16 (d) H2SO4 (cat.) O O O O H (1) H2SO4, H2O (2) (e) H2SO4 (cat.)O OH OH O H O O O (f) H2O, H2SO4 (cat.) � O O OH OH O H (g) CH3 O O O H2O, H2SO4 (cat.) �CH3OH OH O O O O OH 16.27 CH3NH2, cat. HA N HH O CH3 (a) , cat. HA N N H (b) O cat. HA (c) NH2 NO O O PPh3 O (d) (1) HS O Ni de Raney, H 2 SH(e) 81ALDeÍDOS e CeTONAS OHOHO CH2 PPh3 (excesso) �� (f ) H2O, HA OHOOO HOH (g) O O (h) (i) 16.28 H (a) O O O O OO OMgBr (excesso) H3O � H2CrO4 (1) (3) (2) OH OH (b) H2SO4 (cat.) O O O NH 2 O HA (cat.) N (c) H2N (1) HCNH O OH (2) LiAlH4 (3) H3O � (d) OPh O (e) 16.29 (a) PCC ou oxidação de Swern HOHO 82 CAPÍTULO 16 (b) (3) PCC ou oxidação de Swern (4) CH3CH2MgBr (5) H3O � (1) CH3MgBr (2) H3O � O OH H (1) OsO4 (2) HA (cat.) (c) O O O H (3) HA (cat.) (1) O3 (2) CH3SCH3 HO HO O O (d) HA (cat.) OH OH O O (e) HA (cat.) SH HS S O S, (f) H2NNH2, KOH aquecimento (g) mCPBA(h) 16.30 (a) H H S HO� � OH H O O O OOO OO O O 83ALDeÍDOS e CeTONAS (b) OH O O O � CH3OH CH3O CH3O H H H H H H H H � H H O O H O � CH3OH CH3OHH3C H3C O � OH �O � �O OO O O CH3OH2� � 84 CAPÍTULO 16 (c) N N N � H HH O � O H H � H O H H H HH H H N � � N � NH � O � OO O O H H H H O H O HH O N (d) O O O H O � � O OHH H H O � H H O � � H H O O H H � O H H O H HH OH O OHHO O H H H H OHOH � � OH O OH O O � H3O� 85ALDeÍDOS e CeTONAS 16.31 HO OH OH MgBr(2) (1) Oxidação de Swern ou PCC (3) H3O� MgBr(2) (1) Oxidação de Swern ou PCC (3) H3O� SÍNTESES 16.32 (a) � Cl O O AlCl3 AlCl3 � 2 O O O H2NNH2, KOH aquecimento (b) O HA HS SH S S Ni de Raney H2 (Outros métodos são possíveis, por exemplo, redução da cetona de partida com NaBH4 seguida de desidratação e hidrogenação.) ou 16.33 (a) H O OHNaBH4 (b) H O OH O Ag(NH3)2 � NH3 /H2O H3O � (c) OH O Cl O SOCl2 [a partir de (b)] 86 CAPÍTULO 16 BrOH PBr3 [a partir de (a)] Br CH3 [a partir de (g)] LiAIH4 SH HS CH3 ou H O BF3 ou Zn, HOAc S S Ni de Raney H2 (g) (h) H3O � H2CrO4 acetona (1) AlCl3 (2) H3O � (d) H � O O O Cl O � MgBr H OMgBr Et2O H OH ou [a partir de (c)] H ���enantiômero OH (1) CH3MgI (2) H3O � (e) H O H ���enantiômero OH (2) H3O � (f ) H O MgBr(1) ou redução de Wolff-Kishner do benzaldeído 87ALDeÍDOS e CeTONAS (n) H � � O H3O � C6H5 (uma fenil-hidrazona) estereoisômero � estereoisômero (o) H (um reagente de Wittig) � O (C6H5)3P � � H O cat. HA CH3OH OCH3 OCH3 H O H O18 H3 18O� H2 18O (Veja o Problema 16.8 para o mecanismo) H O (2) H3O � (1) NaBD4 H OH ������enatiômero D H O HCN H CN ������enatiômero (uma cianoidrina) OH (i) (j) (k) (l) (m) (uma oxima) H O NH2OH HA N OH N N H H C6H5 H H N N 16.34 (a) AlCl 3 � Cl O O (b) (2) H3O � � N O (ou brometo de etilmagnésio) OH Li 88 CAPÍTULO 16 (c) acetona (2) H3O � � O H (ou etil-lítio) OH MgBr O H2CrO4 16.35 (a) OH O oxidação de Swern ou PCC H O OH O Cl (b) SOCl2 O OCH3 (e) Et2O, O H (c) (1) KMnO4, HO� (2) H3O � [como em (b)] O H O OH O OH (d) (1) KMnO4, HO� (2) H3O � [como em (b)] O H O H (f) N O H (1) DIBAL-H, (2) H2O (1) DIBAL-H, −78 °C −78 °C (2) H2O LiAlH(O-t-Bu)3 −78 °C 89ALDeÍDOS e CeTONAS 16.36 OH O BA OH H2CrO4 acetona (1) CH3MgI (2) �NH4/H2O HA aquecimento C D (1) O3 (2) Me2S (1) Ag2O, HO� (2) HA E O O HO O O H 16.37 H3O � aquecimento O O OH OH � H O H O HO H O composto C7H6O3 é 3,4-di-hidroxibenzaldeído. A reação envolve hidrólise do acetal do formaldeído. 16.38 (a) Mg Et2O (1) (2) H3O � MgBr OH racêmico Br (b) [a partir de (a)] (1) (2) H3O � oxidação de Swern ou PCC OHMgBr H O O (1) (C6H5)3P (2) C6H5Li (c) Br P(C6H5)3 (um reagente de Wittig) C6H5 H O � � H O H(d) [a partir de (a)] (2) H3O + H2CrO4 acetona MgBr + O HO O racêmico 90 CAPÍTULO 16 16.39 A , cat. HA O H Br OH HO (um hemiacetal) B D (um acetal) C (1) (2) H3O �, H2O (1) CH3OH (2) cat. HA O OH O OCH3 O OBrMg O H OH Mg Et2O Br O O O H 16.40 Estereoisômeros de 3,7-dietil-9-fenilnonan-2-ona (dianeacerona) O (3S )(7S ) O (3S )(7R ) 16.41 CH2Cl2 PCC A cat. HA CH3OH B KMnO4, HO� a frio, diluído H3O � H2O C Gliceraldeído OH H O OCH3 OCH3 OH HO H O OH HO OCH3 OCH3 O produto deve ser racêmico, pois não foi usado nenhum reagente quiral. 16.42 O H H HO H H HO H (R )-3-Fenil-2-pentanona NaBH4 Diastereômeros � (S ) (R ) (R ) (R ) 16.43 (1) 2 (C6H5)3P (2) 2 RLi H2 Pt pressão A B C Br 7 Br ( ) 11 ( ) 9 ( ) 11 ( ) (C6H5)3P � P(C6H5)3 � � � 7 ( ) 11 ( ) 7 ( ) 11 ( ) O 11 2 ( ) 91ALDeÍDOS e CeTONAS 16.44 (a) Análise Retrossintética OH HO N O O O H NH OH O O OH Br HO MgBr O O O � � Síntese OH HO N OH O O OH Br HO Br O O HA (cat.), O H H (3) H3O � NH (1) H2O, HA (cat.) (2) PCC ou oxidação de Swern (1) Mg O (2) (3) HA (cat.) (b) Análise Retrossintética OH OH OH O O O MgBr MgBr � � H 92 CAPÍTULO 16 Síntese OH O OH OH O (1) CH3CH2MgBr (2) H3O � (3) NH 4Cl/H 2O (1) PCC ou oxidação de Swern (2) CH2CHMgBr � H H2C PPh3 (excesso) (2) PCC ou oxidação de Swern (1) 16.45 OH O OH OH O H O HH OH HO O O H H S O O � OH HO O � � H OH HO OH � OH OH OH � O OH H3O� 16.46 Os dois átomos de nitrogênio da semicarbazida que são adjacentes ao grupo C==O possuem cargas positivas parciais devido às contribuições de ressonância feitas pela segunda e terceira estruturas vistas a seguir. H2N NH2 H2N NH2 O� N � H H2N NH2 � N H N H Este nitrogênio é o mais nucleofílico. O�O 16.47 A hidrólise da ligação acetal da multistriatina produz o cetodiol visto a seguir. O HO OH 16.48 OAc O O O OAc O O O O O (CH3O)2P� NaH 93ALDeÍDOS e CeTONAS 16.49 O composto W é simpleto � 3,4 Pico no IV em cerca de 1715 cm–1 CH2 CH2 C O O COH COHO composto X é multipleto � 7,3 multipleto � 7,5 C (1) KMnO4, HO�, (2) H3O � CH2 CH2 tripleto � 2,5 tripleto � 3,1 O Ácido ftálico aquecimento 16.50 Cada espectro de RMN de 1H (Figs. 16.4 e 16.5) tem um pico de cinco hidrogênios em cerca de d 7,2, sugerindo que cada um dos compostos Y e Z tem um grupo C6H5—. O espectro de IV de cada composto mostra um pico intenso em cerca de 1710 cm–1. Essa absorção indica que cada composto tem um grupo C==O não adjacente ao grupo fenila. Temos, portanto, os seguintes fragmentos: e O Se subtrairmos os átomos desses fragmentos da fórmula molecular, C10H12O C3H7 ��C7H5O (C6H5 ���C O) temos que No espectro de RMN de 1H de Y, vemos um grupo etila [tripleto, d 1,0 (3H) e quadrupleto, d 2,45 (2H)] e um sinal não desdobrado do grupo —CH2—[simpleto, d 3,7 (2H)]. Isso significa que Y tem que ser O 1-Fenil-2-butanona No espectro de RMN de 1H de Z, há um sinal não desdobrado do grupo —CH3 [simpleto, d 2,1 (3H)] e dois tripletos em d 2,7 e 2,9. Isso significa que Z tem que ser O 4-Fenil-2-butanona 16.51 O composto A forma uma fenilidrazona, fornece resultado negativo no ensaio de Tollens e apresenta uma banda em cerca de 1710 cm–1 no IV, o que indica que A é uma cetona. O espectro de 13C de A contém apenas quatro sinais que indicam que A tem um alto grau de simetria. A partir dos dados dos espectros DEPT de RMN de 13C, é possível concluir que A é a di-isobutilcetona: (a) O (b) (c) (d ) Atribuições: (a) d 22,6 (b) d 24,4 (c) d 52,3 (d) d 210,0 94 CAPÍTULO 16 16.52 A presença de apenas três sinais no espectro de 13C de B indica uma estrutura altamente simétrica. Os dados dos espectros DEPT indicam a presença de grupos metila equivalentes (CH3 em d 19), grupos C equivalentes (em d 71) e grupos C O equivalentes (em d 216). Essas característicaspermitem apenas uma estrutura possível para B: (b) (c) O O (a) Atribuições: (a) d 19 (b) d 71 (c) d 216 OUTRAS SÍNTESES 16.53 (a) (b) (c) t-BuOK, t-BuOH O OH Cl O Oxidação de Jones SOCl2, piridina AlCl 3 Ph3P O + OH Br2, AcOH Br O O 1) EtMgBr 2) H3O� (d) EtO OO HO OH cat. HA [-H2O] cat. HA, H2O EtO O O 1) DIBAL-H 2) H3O� 1) H2NNH2, cat. HA [-H2O] O HN(CH3)2, cat. HA [-H2O] Oxidação de Swern 1) BH3:THF 2) H2O2, HO� � OH O O N(CH3)2O O OO O O OO 2) KOH, � 95ALDeÍDOS e CeTONAS 16.54 (a) (b) B 3) LiAlH4 em Et2O 4) H2O/H2SO4 O OH OH O 1) mCPBA O 2) EtMgBr (excesso); H3O� Br 1) Mg° 2) CO2; 5) Oxidação de Swern O OH OH H3O� 6) Ph3P O 3) Oxidação de Swern 4) NaH, CH3I (2 equivalentes de cada) A OCH3 O OH O (c) 1) O3 2) Me2S O 4) Br2 (2 equiv) Br Br Br Br C 3) Ph3P (2 equiv) O 96 CAPÍTULO 16 (d) OH 1) NaH, CH 3I 2) ClCOCH3, AlCl 3 e O e OH OH 4) PBr3, piridina e OBr Br 5) t-BuOK, t-BuOH [Observação: a reação provavelmente progride através de um carbocátion intermediário estabilizado pelo anel aromático] e D 3) EtMgBr; H3O� OCH3 OCH3 OCH3OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 O 16.55 (a) OCH3 4) NaH, CH 3I OH 3) MeMgBr; H3O � O O 2) mCPBA 1) (a) NaH; (b) HCOCH 3 ou A PPh3X � A etapa com o mCPBA é a mais crítica para a determinação da estrutura correta de A � (b) 3) MeMgBr; H3O � 4) H2NNH2, cat. HA 5) KOH, �� Tem que ser nitrila, uma vez que há adição de um único grupo metila e o produto é uma cetona 1) MsCl, piridina 2) KCN, DMF B N O OMs OH 97ALDeÍDOS e CeTONAS PROBLEMAS DE DESAFIO 16.56 (a) Estiramento O—H em cerca de 3300 cm–1; estiramento C==O em cerca de 1710 cm–1 (b) O OH (Hemiacetal intramolecular a partir de C) 16.57 H3CO H3CO OH E TeSTeS 16.1 Que reagente de Wittig poderia ser usado para sintetizar ? (Considere que quaisquer outros reagentes necessários estão disponíveis.) (a) P(C6H5)3 � � (b) P(C6H5)3 � � (c) P(C6H5)3 � � (d) Mais de um destes (e) Nenhum destes 16.2 Que composto é um acetal? (a) OCH3 OH (b) OCH3O (c) O O (d) Mais de um destes (e) Nenhum destes 16.3 Que sequência de reações poderia ser usada para converter ( ) 4 a O ( ) 4 ? (a) O3, seguido de Me2S, seguido de AlCl3, e então O OH (b) (1) H2, cat. P-2; (2) ( ) 2 O OHg /THF-H2O; (3) NaBH4, HO–; (4) PCC ou oxidação de Swern ou H2CrO4 (c) HCl, seguido de O OH 98 CAPÍTULO 16 (d) O3, seguido de Me2S, seguido de H2SO4, HgSO4, H2O, aquecimento (e) O OH , seguido de H2O2, HO–/H2O 16.4 Complete as sínteses vistas a seguir. Se mais de uma etapa for necessária para uma transformação, liste-as como (1), (2), (3), e assim por diante. (a) CH3 A NBS hv B THF (b) Cl OH A Cl O H B C Cl ClMg O O O O N C O (c) (d) B A C A B C6H5Li Br P(C6H5)3 � � O H COH N O (racêmico) OH NH 2 (racêmico) 16.5 Uma síntese industrial de benzaldeído usa tolueno e cloro molecular como matérias-primas para produzir Cl Cl. Em seguida, este composto é convertido em benzaldeído. Sugira que etapas estão envolvidas nesse processo. 16.6 No caso de cetonas assimétricas e aldeídos, podem ser obtidas duas oximas isoméricas. Qual é a origem desse isomerismo? SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 17.1 (a) Ácido 2-metilbutanoico (b) Ácido (Z)-3-pentenoico ou ácido (Z)-pent-3-enoico (c) 4-Bromobutanoato de sódio (d) Ácido 5-fenilpentanoico (e) Ácido (E)-3-etil-3-pentenoico ou ácido (E)-3-Etilpent-3-enoico 17.2 OH F(a) O (—F é mais eletronegativo que o —H) OH F(b) O (—F é mais eletronegativo que o —Cl) F OH(c) O Me3N(d) � O OH [ + —NMe3 é mais eletronegativo que o —H] CF3(e) O OH (—F está mais próximo de —CO2H) (—CF3 é mais eletronegativo que o —CH3) C A P Í T U L O 17 Ácidos Carboxílicos e Seus Derivados 99 ADIÇÃO NUCLEOFÍLICA – ELIMINAÇÃO NO CARBONO ACÍLICO 100 CAPÍTULO 17 17.3 (b) O O O2N (d) N CH3 CH3 (c) OCH3CH3O O (a) O (e) CN O (f ) OCH3 O OCH3 (i) O Br Br (g) O O O O ( j) O O O O (h) O H N CH3 CH3 O OCH3 O 17.4 (a) (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O � � CO2 O OH (1) Cl2/NaOH (2) H3O � (d) (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O � O (b) (c) Mg Et2O CO2 H3O �OMgBr Br MgBr O OH O OH � CHCl 3 O OH O 101ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS O H O (f ) OH O OH (e) (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O � (1) KMnO4, HO� (2) H3O � OH 17.5 É fácil perceber como essas sínteses são feitas se as trabalharmos da frente para trás usando uma análise retrossintética antes de escrever a síntese. (a) Análise Retrossintética O OH O OC � MgBr Br (1) CO2 (2) H3O � Mg Et2O O OH MgBrBr Síntese (b) O OH Br O OC � (c) O OH MgBr O OC � Br O OH Br MgBr (1) CO2 (2) H3O � Mg Et2O (1) CO2 (2) H3O � Mg Et2O Br O OH MgBr Análise Retrossintética Análise Retrossintética Síntese Síntese MgBr 102 CAPÍTULO 17 3 (d) O OH O OH (1) CO2 (2) H3O � Mg Et2O Análise Retrossintética Síntese MgBr O OC � MgBr Br Br (e) O OH MgBr O OC � Br O OH (1) CO2 (2) H3O � Mg Et2O MgBrBr Análise Retrossintética Síntese 17.6 �CN H3O � aquecimento (1) �CN (2) H3O �, � OH O Br (a) OH O Análise Retrossintética Análise Retrossintética OH O OH O Br Síntese Síntese O OH O OH O OH Br N N N Br 103ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS OH (1) �CN (2) H3O �, OH O OH O Br Br Análise Retrossintética Síntese N aquecimento (b) Uma síntese de nitrila. A preparação de um reagente de Grignard a partir de BrHO não seria possível por causa da presença do grupo hidroxila ácido. 17.7 Uma vez que o ácido maleico é um ácido dicarboxílico cis, a desidratação ocorre rapidamente: O O Ácido maleico OH OH 200 °C O O Anidrido maleico O H2O� Por ser um ácido dicarboxílico trans, o ácido fumárico tem que primeiramente sofrer isomerização a ácido maleico. Essa iso- merização requer uma temperatura mais alta. Ácido fumárico HO O OH O aquecimento �H2O O O OH OH O O O 17.8 O átomo de oxigênio marcado deveria aparecer no grupo carboxílico do ácido. (Siga as etapas reversas do mecanismo na Seção 17.7A do texto utilizando H2 18O.) 17.9 OCH3 OCH3 � OCH3 � H H O H A H HO O O O O O O � � H O HOCH3 A � � H O H CH3 O O Transferência intermolecular de próton 104 CAPÍTULO 17 17.10 (1)(a) A B � C6H5SO2Cl � C6H5SO3 � HO�, aquecimento (inversão) (2) C D � C6H5 O � HO�, aquecimento (retenção) Cl C6H5 O O� OH OSO2C6H5 C6H5 O O OH OH OH (3) Br O� NaBr� H HO�, aquecimento (inversão) (4) H E F �HO HO�, aquecimento (inversão) F Br�� O O�Na� O O�Na� O Br H H HO H (retenção) ( ) 4 ( ) 4 ( ) 4 ( ) 4 ( ) 4 (b) O método (3) deveria fornecer um rendimento mais alto de F do que o método (4). Uma vez que o íon hidróxido é uma base forte e uma vez que o haleto de alquila é secundário, o método (4) provavelmente será acompanhado de considerável eliminação. O método (3), por outro lado, emprega uma base mais fraca, o íon acetato, na etapa SN2 e tem menos chance de ser complicado por eliminação. A hidrólise do éster E resultante deve também acontecer com rendimento alto. 17.11 (a) O impedimento estérico apresentado pelos grupos metila di-orto do mesitoato de metila impede a formação do interme- diário tetraédrico que tem que acompanhar o ataque no carbono acílico. (b) Executar a hidrólise com H18O– marcado em H2 18O marcado. A marcação deverá aparecer no metanol. 105ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS 17.12 (a) C6H5 O � � O HO� H2O H2O H3O � N H C6H5 OH � O N H � H (b) O� O HO� H2O H2O H3O � NH2 N H O HO O NH3 � C6H5 N O � HO� H2O H2O H3O � O NH2� O O NH2 C6H5 � O �HO NH3 � NH3 � O HO C6H5 O (c) HO N H O O C6H5 NH 2 17.13 (a) SOCl2 NH 3 P4O10 aquecimento O OH CN O Cl O NH2 (b) Ocorreria uma reação de eliminação porque o –CN é uma base forte e o substrato é um haletode alquila terciário. HCN Br ���H Br NC � 17.14 CH2OH (a) NC � O CH2 O C O (b) Cl Cl 4 CH3NH2C � O � � � 2 CH3NH3 � 2 Cl C O H H H3CN NCH3 H N 106 CAPÍTULO 17 (c) � Cl� � HO� O O Cl � H3N O O� O O N H O O� (d) � CH3 CO2 � (e) CH2Br CO2 � � HBr CH3CO2H (f ) HO�, H2O aquecimento 2 NH3 CO3 2� �C O NH2H2N H2 Pd � H3N O O� � H3N O OH O O N H O O� O O N H O O� 17.15 (a) Através da descarboxilação de um b-cetoácido: OH 100−150 °C OO O � CO2 (b) Através da descarboxilação de um b-cetoácido: � CO2OHHO O O OH O 100−150 °C (c) Através da descarboxilação de um b-cetoácido: � CO2 O O OH O 100−150 °C (d) Através da descarboxilação de um b-cetoácido: � CO2 OH O OHHO O O 100−150 °C 17.16 (a) A ligação oxigênio-oxigênio do peróxido de diacila tem uma baixa energia de dissociação homolítica de ligação (DH° ~ 139 kJ mol–1). Isso permite que ocorra a seguinte reação em uma temperatura moderada. 2 R O OO OR O R O 107ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS (b) Através da descarboxilação do radical carboxila produzido no item (a). R CO2�R O O (c) Etapa 2 Etapa 1 R CO2� Etapa 3 R � Iniciação da Cadeia Propagação da Cadeia aquecimento Etapa 4 Etapas 3, 4, 3, 4, e assim sucessivamente. � 2 R O O R RR R O O O OR O R O PROBLeMAS ESTRUTURA E NOMENCLATURA 17.17 O OH(a) O NH 2(b) O N(c) O OH (d) [o isômero (Z)] (e) O O HO OH (f ) O O OH OH (g) OHO OHO (h) O O O 108 CAPÍTULO 17 O O (i) ( j) O O (k) O Cl CN(l) O O O(m) (n) O O OO 17.18 (a) Ácido benzoico (b) Cloreto de benzoíla (c) Acetamida ou etanamida (d) Anidrido acético ou anidrido etanoico (e) Benzoato de benzila (f ) Propanoato de fenila ou propionato de fenila (g) Acetato de isopropila ou etanoato de 1-metiletila (h) Acetonitrila ou etanonitrila 17.19 Os grupos alquila são doadores de elétrons; eles ajudam a dispersar a carga positiva de um sal alquilamônio e, assim, ajudam a estabilizá-lo. RNH2 H3O� � R Estabilizado pelo grupo alquila doador de elétrons NH3 � H2O � Consequentemente, as alquilaminas são bases um pouco mais fortes do que a amônia. As amidas, por outro lado, possuem grupos acila, R O , ligados ao nitrogênio, e grupos acila são retiradores de elétrons. Eles são especialmente retiradores de elétrons por causa das contribuições de ressonância do tipo mostrado aqui, R NH2 O � � O R NH2 Esse tipo de ressonância também estabiliza a amida. A tendência do grupo acila de ser retirador de elétrons, no entanto, desestabiliza o ácido conjugado de uma amida, e as reações tais como a seguinte não ocorrem em uma extensão considerável. Estabilizado por ressonância Desestabilizado pelo grupo acila retirador de elétrons � H3O� � H2O O � R NH2 O R NH3 109ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS 17.20 (a) A base conjugada de uma amida é estabilizada por ressonância. � B� � BH R Esta estrutura é especialmente estável porque a carga negativa está no oxigênio. O � NH O O R NH2 R NH � Não existe estabilização por ressonância para a base conjugada de uma amina, RNH. (b) A base conjugada de uma imida é estabilizada por estruturas de ressonância adicionais, Uma imida � �OH � H2O � NR RN H R R N RR O � O O OO O N RR O O � TRANSFORMAÇÕES DE GRUPOS FUNCIONAIS 17.21 (a) OH HCl� O (b) OH (c) O O (d) NH2 O O (e) � O CH3 H3C (f ) O H (g) O ONa O (h) N � � CH3 H N H HH H3C Cl� ( i) N CH3 CH3 O � �N H H H3C H3C Cl� ( j) O O 110 CAPÍTULO 17 (k) O O O (l) O O O O O (m) 17.22 (a) CH3CONH2 + CH3CO2 − + NH4 (b) 2 CH3CO2H (c) CH3CO2CH2CH2CH3 + CH3CO2H (d) C6H5COCH3 + CH3CO2H (e) CH3CONHCH2CH3 + CH3CO2 − CH3CH2 + NH3 (f ) CH3CON(CH 2CH3)2 + CH3CO2 −(CH3CH2)2 + NH2 (g) � � CH3CO2 � O O N H 17.23 (b) O OH O HO(a) O O���N � H4 O H2N O OH O (d)(c) O O OH O (e) O O���H3N � O N H (f ) O O���H2N � O N 17.24 (a) O � O OH OH (b) �� O OH O O (d) � N CH3 H (e) �OH (c) � O OH OH OH 111ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS (f ) �C6H5C6H5 OH OH 17.25 O OH � NH3� O O� CN (a) (b) (c) NH4 � 17.26 O(a) O (c) e (b) O O O O O OH [(Z ) ��(E )] O OH [(Z ) ��(E )] O O O(d) )f()e( O NH O NH A desidratação catalisada por ácido é favorecida devido à conjugação e porque a formação do anel de 4 membros da lactona é desfavorecida geometricamente. PROBLEMAS GERAIS 17.27 (a) SOCl2 O OH O Cl (b) O OOH O H2SO4 em excesso OH (c) H2O, H2SO4 (cat.)N O (d) H2CrO4 O H O OH 17.27 (cat.) em excesso OH N 112 CAPÍTULO 17 (e) O Br OH (1) Mg� (2) CO2 (3) H3O � (f) O OH � OH(1) NaOH, H2O O O (2) H3O � (g) �N H O H2O, H2SO4 (cat.) OH O NH3 � (h) (1) H2CrO4 (2) SOCl2OH Cl O (i) O OFenol � O O O OH O 17.28 (a) (1) H2CrO4 (2) CH3OH (excesso), H2SO4 (cat.)OH OCH3 O (b) O O OH OH O (1) NaOH, H2O (2) H3O � (c) (1) H2O, H2SO4 (cat.) (2) SOCl2 N O Cl (d) O H O Cl LiAlH(O-t-Bu)3 (e) HOCH3 O O LiAlH(O-t-Bu)3 (f) NH O OH O HCl, H2O NH3 � � Cl� 113ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS 17.29 (a) O O SCl SH (b) N O Cl O HN NH2 (c) OH O O O O OO HO (d) H2SO4 (cat.) O O HO OH O (e) AlCl3 O O OO O OH� (f) O O C6H5 17.30 (a) O O OH (1) KCN (2) H2O, H2SO4 (cat.) CN Br OH (b) (1) DIBAL-H (2) H3O � N O H (c) (1) CH3MgBr (2) H3O � N O (d) H2O, H2SO4 (cat.) � O O HO NH3 NH (e) (1) (2) H3O � O OCH3 OH MgBr (excesso) 114 CAPÍTULO 17 MECANISMOS 17.31 Veja os mecanismos na Seção 17.8F, em que R==CH2CH3 para a propanamida. 17.32 (a) O S O O H H O OH O S O O H H H3C O OH OH H CH3O H S O O O H OHHO O S O O O H H CH3O OHHO H CH3O H O O OCH3 O OCH3 H2O H S O O O H � � � � O O� OH O� O O � OH � � (b) O Cl O �N H H NH2 H2N O H H NH3 O NH � � �N � Cl 115ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS (c) N O S O O O H S O O O H H H O HH O H H N O H H S O O O O H N O� � H H H Tautomerização Transferência intermolecular de próton NH3HO OH NH2� O � �H H OH H O NH2 OH H O � O S O O O H H O NH 2 OH O N � � �O 17.33 O ácido cis-4-hidroxiciclo-hexanocarboxílico pode assumir uma conformação em barco que permite a formação da lactona. �H2O O O OH O HO OH HOO Nenhuma das duas conformações em cadeira e nem a forma barco do ácido trans-4-hidroxiciclo-hexanocarboxílico coloca o grupo —OH e o grupo —CO2H próximos o bastante um do outro para permitir a lactonização. SÍNTESE 17.34 (a) CH3 Cl OH O Cl (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O � (1) SOCl 2 (2) LiAlH(O-t-Bu)3 Et2O, �78 ° C OH O Cl a partir de (a)] OH O H O Cl (b) HCN OH CN Cl OH H3O �, H2O aquecimento Cl 116 CAPÍTULO 17 (c) CH3 Cl Br Cl NBS hv ou ROOR NaCN CN Cl OHO Cl H3O �, H2O aquecimento (1) SOCl 2 (2) LiAlH(O-t-Bu)3 Et2O, �78 ° C [a partir de (c)] Cl (d) HCN OHO HO Cl CNHO H3O �, H2O aquecimento Cl HO OH O Cl [(E ) ��(Z )] OH O Cl 17.35 (a) (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O � (b) (1) KMnO 4, HO�, aquecimento (2) H3O � O O OH HO OH HO OH O O HO OH 17.36 (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O � OH(a) OH O OH O OH O (1) Mg, Et2O (2) CO2 H3O � Br(b) OMgBr O �CN H3O �, H2O aquecimento Br CN 117ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O � (1) Ag(NH3)2OH (2) H3O � (c) (d) OH O 2 H O [(E ) ou (Z )] OH O 17.37 CH3 OH � SOCl2 O CH3 Cl O CH3 N O Et2NH (excesso) 17.38 SOCl2 OH O Cl O O , AlCl 3 (2) Redução de Wolff-Kishner (1) AlCl3O (1) C6H5MgBr C6H5 OH (2) NH4Cl/H 2O HA aquecimento C6H5 NBS hv ou ROOR C6H5 Br EtONa EtOH C6H5 O O 17.39 (a) � CO2H H H CO2H CO2HCO2H (b) � HO2C CO2H H H CO2H CO2H � � 118 CAPÍTULO 17 CO2H CO2H (c) � CO2H CO2H � 17.40 (a) TsCl, piridina (retenção) �CN (inversão) (R )-(�)-2-butanol OHBA OTs CN H2SO4, H2O (retenção) (1) LiAlH 4 (2) H2O (retenção)(�)-C (�)-D CO2H OH (d) (e) (1) CO2 (2) H3O � (retenção) LK PBr3 (retenção) J(�)-D OH Mg Et2O (retenção)Br CO2HMgBr HCN � M (R )-(�)-Gliceraldeído N OH HO H O OH OH HO CN OH OH HO CN HO CN HO OH CN HO HO OH (b) (c) PBr3 piridina �CN (inversão) (R )-(�)-2-butanol FE OH CNBr H2SO4, H2O (inversão) (1) LiAlH4 (2) H2O (retenção) (�)-C (�)-D CO2H OH (inversão) (inversão) HO� (retenção) GA (S )-(�)-2-butanol (�)-H OTs O O OH O O� � O O� (f ) H2SO4, H2O aquecimento [O] HNO3 P M Ácido mesotartárico HO OHHO O O OH HO OHHO O OH 119ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS (g) HO OHHO O Q N H2SO4, H2O aquecimento [O] HNO 3 Ácido (–)-tartárico HO OHHO O O OH OH 17.41 O OH Br2, H2O [O] OH (R )-(�)- Gliceraldeído H O OH OH Ácido (R)-(–)-glicérico H PBr3 O OH Br OH Ácido (S)-(–)- 3-bromo-2-hidroxipropanoico H HH O OH CN OH (R )-(C4H5NO3) O OH O OH OH Ácido (R)-(+)-málico H3O � aquecimento NaCN HOH 17.42 (a) (R )-(�)- Gliceraldeído HCN H HO OH H M � N N H2SO4 H2O [O] HNO 3 PBr3 HO HO OH OH H O HO Ácido (–)-tartárico OH O O [veja o Problema 17.40(e)] [veja o Problema 17.40(g)] Zn H3O� Br OH H O Ácido (S)-(–)-málico OH HO O O O HO CN HHO H OH H OH H OH HO CN OHH H OH OHH OHHOHH O 120 CAPÍTULO 17 (b) A substituição de qualquer dos grupos —OH alcoólicos através da reação que se desenvolve com inversão produz o mesmo estereoisômero. PBr3 (inversão em C2) PBr3 (inversão em C1) OH 12 H OH HO O O HBr OH HO O O H OHH OH HO BrO O 12 OH HO O OOHH OHH OHH OHH (c) Dois. O estereoisômero dado em (b) e o dado a seguir. PBr3 (retenção em C2) PBr3 (retenção em C1) 12 OH HO O O 12 OH HO O O BrH OH HO O O Br OH HO O OOHH OHH OHH OHH OHH OHH H (d) Não teria havido diferença porque tratar qualquer dos isômeros (ou ambos juntos) com zinco e ácido produz ácido (–)-málico. Zn H3O� Zn H3O� HBr OH HO O O BrH OH HO O O OH HO O O Ácido (–)-málico OHH OHH OHH 121ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS ESPECTROSCOPIA 17.43 O N O HO�, H2O H Fenacetina O NH2 Fenetidina O� O � refluxo Uma interpretação dos dados espectrais de RMN de 1H para a fenacetina é vista a seguir: O N O H (d ) (e) (b)(a) (c) (a) tripleto em d 1,4 (b) simpleto em d 2,1 (c) quadrupleto em d 3,95 (d) dupleto em d 6,8; dupleto em d 7,4 (e) simpleto alargado em d 9,0 17.44 (a) O O O O (b) (b) (c) (a) (a) (c) Interpretação: (a) Tripleto em δ 1,2 (6H) (b) Simpleto em δ 2,5 (4H) (c) Quadrupleto em δ 4,1 (4H) O O , 1740 cm–1 (carbonila de éster) Interpretação: (b) O O (c) (a) H (b) (a)(d ) Interpretação: (a) Dupleto em δ 1,0 (6H) (b) Multipleto em δ 2,1 (1H) (c) Dupleto em δ 4,1 (2H) (d ) Multipleto em δ 7,8 (5H) O , 1720 cm–1 (carbonila de éster) O (c) O O (b) (c) (a) (d ) Interpretação: (a) Tripleto em δ 1,2 (3H) (b) Simpleto em δ 3,5 (2H) (c) Quadrupleto em δ 4,1 (2H) (d ) Multipleto em δ 7,3 (5H) O , 1740 cm–1 (carbonila de éster) O 122 CAPÍTULO 17 (d) O OHCl Cl H (b) (a) Interpretação: OH, 2500–2700 cm–1 (a) Simpleto em δ 6,0 (b) Simpleto em δ 11,70 OH O , 1705 cm–1 (carbonila de ácido carboxílico) (e) O OH H Cl (b) (a) (c) (b) Interpretação: (a) Tripleto em δ 1,3 (b) Simpleto em δ 4,0 (c) Quadrupleto em δ 4,2 O , 1745 cm–1 (carbonila de éster) O 17.45 O conteúdo de hidrogênio muito baixo na fórmula molecular de Y (C8H4O3) indica que Y é altamente insaturado. O fato de Y se dissolver lentamente em NaHCO3 morno aquoso sugere que Y seja um anidrido de ácido carboxílico que se hidrolisa e se dissolve porque forma um sal carboxilato: NaHCO 3 H2O, aquecimento O O R R O (insolúvel) (solúvel) � R O�Na� O R O�Na� O Os picos de absorção no infravermelho em 1779 e 1854 cm–1 são condizentes com aqueles de um anidrido carboxílico aromático (Figura 17.2). O fato de apenas quatro sinais aparecerem no espectro de 13C de Y indica um alto grau de simetria para Y. Três dos sinais ocorrem na região aromática (d 120-140) e um sinal está em campo baixo (d 162). Esses sinais e as informações dos espectros de RMN de 13C/DEPT nos levam a concluir que Y é o anidrido ftálico. As atribuições são O (c) (a) (b) (d) O O Y (a) 125 (b) 130 (c) 136 (d) 162 O OH OH O Z O O OH O AA Z é o ácido ftálico e AA é o hidrogenoftalato de etila. OUTRAS SÍNTESES 17.46 (a) CH3O2C—C≡≡C—CO2CH3. Esta é uma reação de Diels-Alder. (b) H2, Pd. A ligação dupla dissubstituída é menos impedida que a ligação dupla tetrassubstituída e, consequentemente, é mais reativa. (c) CH2==CH—CH==CH2. Outra reação de Diels-Alder. (d) LiAlH4 123ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS (e) CH3 S O O Cl e piridina (f ) CH3CH2S – (g) OsO4 e, então, NaHSO3 (h) Ni de Raney (i) O3, seguido de oxidação (j) Aquecimento 17.47 (a) O OH(1) BH3:THF (2) H2O2, HO� Oxidação de JonesPh3P (b) t-BuOK, t-BuOH (1) KMnO4, HO� (2) H3O� �OHHO O O O O O Br DCC, HN(CH3)2 N(CH3)2OOHO (c) CN O (1) DIBAL-H (2) H3O� Ph3P mCPBA O (d) (1) LiAlH4 (2) H3O� PBr3, piridina t-BuOK, t-BuOH O OCH3 OH Br CH3OH, HA (cat.) (�H2O) (1) O3 (2) Me2S (3) Oxidação de Jones OHO OCH3O 124 CAPÍTULO 17 17.48 (a) (b) O O OAc O Cl O OH O OH (H3C)2N (1) mCPBA (2) HN(CH3)2 (1) Br2, FeBr3 (2) Mg� (3) CO2; H3O� (5) NaOAc(4) SOCl2, piridina (3) Oxidação de Swern O O O O (H3C)2N B Br (produto principal) (4) H2C�����PPh3 O (H3C)2N A (c) (1) CH3MgBr (excesso); H3O� (2) NaH, CH3I (4) H2, Pd/C O Cl C OH , � (3) OCH3 OCH3 OCH3 125ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS (d) O N O Cl N O Cl OH O Cl Cl (1) Cl2, AlCl3 (4) SOCl2, piridina (2) NaOH, H2O, � (3) H3O� D 17.49 O O OH R = alquil, aril O O OR A B ou TsOou Br (a) (b) O O ou O O RO NC (5) � (3) NaOH, (4) H3O� (4) H2NNH2, HA (cat.) (5) KOH, � (2) DIBAL-H (3) H3O� (1) KCN TMSO O OR OH O OR (2) Oxidação de Swern (1) TBAF PROBLEMAS DE DESAFIO 17.50 (a) Acetato de etila (b) Anidrido acético (c) N-Etilacetamida 17.51 No primeiro caso, o ataque nucleofílico pela amina ocorre preferencialmente no carbono menos impedido do grupo formila. (Lembre-se de que os aldeídos são mais reativos do que as cetonas diante de nucleófilos pela mesma razão.) No segundo caso, F F F O� O é um grupo de saída melhor do que o H H H O� O , uma vez que o primeiro é a base conjugada do ácido mais forte. 17.52 OH O Cl O COCl2 CH3NH2 O N CH3 H O 126 CAPÍTULO 17 17.53 O ClC6H6 � AlCl3 Redução de Clemmensen HCl, ZnCl2 NaNH 2 CH3I H3O � aquecimento KCN O HH O Cl CN CN OHO 17.54 �A O �C O �B �D CN (racêmico) OH Na última etapa, HI/P vermelho realiza tanto a redução do —OH para —H quanto a hidrólise da função nitrila. 17.55 (a) O sinal em d 193,8 é condizente com o carbono da carbonila de um aldeído e mostra que a reação PCC produziu o cinamaldeído. (b) O sinal em d 164,5 é condizente com o carbono da carbonila de um ácido carboxílico e sugere que a oxidação com K2Cr2O7 em ácido sulfúrico produziu ácido cinâmico. TeSTeS 17.1 Qual dos compostos vistos a seguir seria o ácido mais forte? (a) Ácido benzoico (b) Ácido 4-nitrobenzoico (c) Ácido 4-metilbenzoico (d) Ácido 4-metoxibenzoico (e) Ácido 4-etilbenzoico 17.2 Qual das seguintes reações produziria o (S)-2-butanol? (a) (R)-2-Bromobutano produto HO�, H2O aquecimento � O� �Na� O (b) (R)-2-Bromobutano HO�, H2O aquecimento (c) Acetato de (S)-2-butila HO�, H2O aquecimento (d) Todas as opções anteriores (e) Nenhuma das opções anteriores 127ÁCIDOS CARBOxÍLICOS e SeUS DeRIvADOS 17.3 Qual o reagente que serviria como base para um teste químico simples para distinguir o ácido hexanoico da hexanamida? (a) NaOH frio e diluído (b) NaHCO3 frio e diluído (c) H2SO4concentrado frio (d) Mais de uma dessas alternativas (e) Nenhuma dessas alternativas 17.4 Dê um nome aceitável para: A B OCH3 NO2 C NHCH3 Cl O OH O 17.5 Complete as seguintes sínteses: A (a) CH3 C D F B O OH O (CH3)2NH Cl NH2 � ������(CH3)2NH2 �Cl� O O� C6H5 �NH3� C6H5 E O OH C6H5 OHO O O � � O Cl CH3 OH � HCl NaOH, H2O aquecimento 18 � A C � B (b) 128 CAPÍTULO 17 (c) � NH4Cl� P4O10, aquecimento A BC Cl O NH3 (excesso) (1) DIBAL-H hexano, �78 °C (2) H2O � 17.6 Qual destes ácidos sofreria descarboxilação mais rapidamente? (a) O OH (b) OO OH (c) O OH (d) O OH O (e) OH O SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 18.1 Ciclo-hexa-2,4-dien-1-ona (forma ceto) Fenol (forma enol) O OH A forma enol é aromática e, portanto, é estabilizada pela energia de ressonância do anel do benzeno. 18.2 Não. O não tem um hidrogênio ligado ao seu carbono a (que é um centro de quiralidade) e, assim, não é possível a formação de enol envolvendo o centro de quiralidade. No caso de O , o centro de quiralidade é um carbono b; portanto, a formação do enol não irá afetá-lo. C A P Í T U L O 18 Reações no Carbono a de Compostos Carbonilados 129 ENÓIS E ENOLATOS 130 CAPÍTULO 18 18.3 H H cis -Decalona EtO� O H H O H Protonação na face inferior trans-Decalona � EtO� EtO H O� Um grupo volumoso é axial na cis-decalona. Nenhum grupo volumoso é axial na trans-decalona. O H H O H H 18.4 Diz-se que a reação é “promovida por base” porque a base é consumida no decorrer da reação. Por definição, um catalisador não é consumido e permanece inalterado ao término da reação. 18.5 (a) A etapa lenta da racemização catalisada por base é a mesma da halogenação promovida por base – a formação de um ânion enolato. (A formação de um ânion enolato a partir da 2-metil-1-fenilbutan-1-ona leva à racemização porque o ânion enolato é aquiral. Quando o enolato aceita um próton, ele produz uma forma racêmica.) A etapa lenta da racemização catalisada por ácido também é a mesma da halogenação catalisada por ácido – a formação de um enol. (O enol, como o ânion enolato, é aquiral e tautomeriza produzindo a forma racêmica da cetona.) (b) De acordo com o mecanismo dado, a etapa lenta da iodação catalisada por ácido (formação do enol) é a mesma da bromação catalisada por ácido. Assim, as duas reações devem ocorrer com a mesma velocidade. (c) Novamente, a etapa lenta para ambas as reações (formação do ânion enolato) é a mesma, e, consequentemente, ambas as reações ocorrem com a mesma velocidade. 18.6 (a) (b) H3O � (CH3)3Si O O OCH3 (CH3)3Si O O�Li � OCH3 O O O O O�Li � CH3 I LDA, THF �78 °C CH3I O O O�Li � Br (CH3)3Si O�Li � OCH3 2 eq. LDA, THF O OCH3 131REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS 18.7 Trabalhando de forma reversa, O OO OH aquecimento �CO2 (1) NaOH dil., aquecimento (2) H3O � (a) O OOO OEt (2) (1) t-BuOK Br (2) (1) NaOEt Br OEt O O OEt O C6H5 aquecimento �CO2 OO OH (1) HO�, aquecimento (2) H3O � C6H5 (1) NaOEt (2) Br O O OEt OO OEt C6H5 C6H5 (b) 18.8 (a) A reatividade é a mesma de qualquer reação SN2. Com haletos primários, a substituição é altamente favorecida; com haletos secundários, a eliminação compete com a substituição; e com haletos terciários, a eliminação é a trajetória exclusiva da reação. (b) Éster acetoacético e 2-metilpropeno (isobutileno). (c) O bromobenzeno não reage por substituição nucleofílica porque o halogênio está ligado a um carbono sp2. 18.9 O grupo carboxila mais facilmente perdido é aquele que é b em relação ao grupo ceto (veja a Seção 17.10 do livro-texto). 18.10 Trabalhando de forma reversa, O O OO OH aquecimento �CO2 (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O� C6H5 O C6H5 OO OEt OO OEt O C6H5 O C6H5 Br (2) (1) NaOEt 132 CAPÍTULO 18 18.11 Trabalhando de forma reversa, OO OH aquecimento �CO2 OC6H5 OO OEt OC6H5 OO C6H5 OO OEt (1) NaH O (2) C6H5 Cl (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O� 18.12 Trabalhando de forma reversa, (2) aquecimento �CO2 O O EtO EtO (2) H3O � (1) HO�, H2O, aquecimento O (a) OH OH OH O O OEt OEt O O Br (1) NaOEt aquecimento �CO2 O OH O O HO HO (2) Br (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � O O EtO EtO O O EtO EtO O O EtO EtO MeI (b) (1) NaOEt t-BuOK aquecimento �CO2 O O HO HOO OH (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � Br O O EtO EtO O O EtO EtO (2) (c) (1) NaOEt 133REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS Ácido valproico 18.13 Br2 � O CN OEt base �2 HBr CN OEt O O OH (1) HO�, aquecimento (2) H3O � �NH3 HO�, aquecimento �CO2, �EtOH CN 18.14 É mais fácil resolver estas sínteses se elas forem feitas de modo reverso. O O O O H2O N Cl� Cl Et3N (a) (b) O (d) N Br� NH HA, �H2O N NH HA, �H2O O O (c) O O H2O � N N O NH HA, �H2O NH HA, �H2O O Br (2) H2O (2) H2O O O OEt OEt N � O Br(1) O Br(1) 134 CAPÍTULO 18 18.15 (a) H3C CH2 O O 1 H3C O O CH3 2 H O O 4 H3C O O CH3 H H 3 (b) O O H H H O O H O H OCH3 H H O 4 1 3 2 (c) O O H O H 4 3 1 2 CH3H3C H H H3C H H N 18.16 A abstração de um hidrogênio a na junção do anel produz um ânion enolato que pode aceitar um próton para formar a trans-1-decalona ou a cis-1-decalona. Uma vez que a trans-1-decalona é mais estável, ela predomina no equilíbrio. H O H � O H H A � (�H �) O H (95%) trans-1-Decalona (mais estável) � HA O� H H O H (5%) cis-1-Decalona (menos estável) 18.17 Em um solvente polar, como a água, a forma ceto é estabilizada por solvatação. Quando a interação com o solvente se torna mínima, a forma enol passa a ser a mais estável devido à ligação de hidrogênio intramolecular. 18.18 (a) O O O O I (1) LDA (2) (b) O O Br Br2, CH3COOH (c) NaH Cl N N 135REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS (d) Br2 (excesso), NaOH O O Br Br (e) (1) LDA O O (2) Cl O H O O H O (3) H2O (f ) O OH O (1) I2, NaOH (2) H3O� 18.19 (a) HBr O Br � O O O H H H �O O O � OH Br Br Br O� Br H � 136 CAPÍTULO 18 (b) O O� �Na� HCI3� O H �OH � O � I I H OH I O � I I I O � I I H O OH � O O H ���CI 3 I I I O OH � I I I I O � OH I I I O � (c) H O O OH O HH O OO � � O HH H3C O � H HH O O H � O H O H H3C H3C O O O � H O HH H O H3C O H3C ���CH3OH O � H O H HH O 137REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS (d) O O O S O O O H H CH3 O O OH H O H3C H � O O H O CH3H � O H H CH3 O O OH H3C � O OCH3 H OH O CH3H � H CH3 O O OH � OCH3 O H3C H H O� OH O OCH3 O H3C H H O� O OCH3 O � CH3OH2 � 18.20 (a) O H � OH � OH� O H OH � (ressonância estabilizada pela carbonila) O (isômero mais estável devido a conjugação) 138 CAPÍTULO 18 (b) O DD D D D D D D O D D D D D D Repetir as duas últimas etapas duas vezes O H DO � O � ODD O D H DO � O � ODD D ODD O � D D O H D D DO � O D D DO D D H DO � O DD D HD DO � DO D O DD D D � OD� O D H D D D D ODD O DD D D D � (c) O H H OH O OH� HHO H O OH� 139REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS (d) � O O O � I CH3 O � I CH3 H O N � Li � ReSUMO DAS SÍNTeSeS A PARTIR DOS ÉSTeReS ACeTOACÉTICO e MALÔNICO A. Síntese Através do Éster Acetoacético O O OEt O O OEt(2) RX (1)tEOaN (1) t-BuOK (2) R'X R H O O OEt (1) HO �, H2O (2) H3O � R R ' O O OH aquecimento �CO2 R R ' O R R' B. Síntese Através do Éster Malônico O O OEtEtO O O OEtEtO(2) RX (1) NaOEt (2) R'X (1) t-BuOK R H O O OEtEtO R R ' (1) HO�, H2O (2) H3O � �CO2 O O OHHO R R ' HO O R R'aquecimento 140 CAPÍTULO 18 SÍNTESES ATRAVÉS DO ÉSTER ACETOACÉTICO E DO ÉSTER MALÔNICO 18.21 O O OEt O O OEt O O OEt(a) (2) MeI (1)tEOaN (1) t-BuOK (2) MeI PBr3 O O O OEt OH (1) LiAlH4 (2) H2O HO OH HA O O O O Br (1) Mg (2)H3O � O O O O O O OEt O O O OH O O OEt(c) (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � (2) (1) NaOEt Br O O O OEt O O OEt(b) (2) (1) NaOEt (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � Br Oaquecimento �CO2 aquecimento �CO2 OH O O (d) O O O OEt OEt O O OEt (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � OEt O Br(2) (1) NaOEt O O O OH OH aquecimento �CO2 NaBH4 O O OH O OH OH 141REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS (e) O O OEt OH OHO O OEt (1) LiAlH4 (2) H3O �(2) (f ) O O C6H5 OH OH C6H5 NaBH4Continuando a partir do Problema 18.11 (1) NaOEt Br 18.22 O O OEt OEt O O OEt OEt O O OEt OEt O O OH OH (1) NaOEt (2) (1) t-BuOK (2) MeI (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O� aquecimento �CO2 O OH O (1) LiAlH4 (2) H3O �OH OH [a partir do Problema 18.12 (c)] (a) (b) Br [a partir do item (a) anterior] O O OEt OEt (1) LiAlH4 (2) H3O � OH OH (c) O O OEt OEt (1) NaOEt (1) LiAlH4 (2) H3O � aquecimento �CO2 HCl aquoso aquecimento O O OEt (2) OEt O Br EtO OEt O O O OHHO OH O O OH HO OH HO (d) O 142 CAPÍTULO 18 18.23 (a) O OO O(1) NaOCH3, CH3OH (2) (3) HCl, H2O, aquecimento Br CH3 (b) aquecimento O O HO O OH O HO O 18.24 Ocorreu a seguinte reação: O O OEt O O BrEtOBrBr � NaOEt O EtO O� Br (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � O EtO O O HO O Éster de Perkin Ácido de Perkin NaOEt 18.25 BrBr � O OEt OEt O Br O O OEt OEt Br O O OEt OEt � O O OEt OEt (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � (3) aquecimento, �CO2 OH O (a) t-BuOK NaOEt 143REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS (1) HO�, H2O (2) H3O � OO OEtEtO OO OEtEtO B OO OHHO OO OHHO C −2 CO2 aquecimento O O OEt OEt O O EtO EtO � O O OEt2 EtO � Na� BrBr A (1) 2 NaOEt (2) Br2 O O OEt OEt O O EtO EtO Br (b) NaOEt Forma racêmica ED Br Br(c) O OEt Br OEt O �Na� O OEt OEt O O OEt OEt O O OH(1) HO�, H2O (2) H3O � (3) aquecimento, �CO2 O O O OH OH OHHO O � OO OHHO t-BuOK Composto meso 144 CAPÍTULO 18 18.26 (a) O O O O O O OO HO OH OOO OH aquecimento (1) NaOH (2) H3O� (hidrólise do éster sob condições básicas ou ácidas) ou H 3O� NaOEt(1) (2) ClCl (b) O O O O O O OO HO OH OO aquecimento LiAlH4 Et2O O OHOH (1) NaOH (2) H3O� ou H 3O� (1) NaOEt (2) ClCl (c) O O O aquecimento (1) NaOH (2) H3O� ou H 3O� O O O OH O O O (1) NaOEt (2) Br 145REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS (d) O O O O O O OO HO OH OO aquecimento MeOH, cat. H2SO4 O OH (1) NaOH (2) H3O� ou H 3O� (1) NaOEt (2 equiv) (2) ClCl (1) LDA (2) CH3l O OCH3 O O CH3 (e) O O O aquecimento (1) NaOH (2) H3O� ou H 3O� O O O O O O O O OH O (1) NaOEt (2) PhBr (1) NaOEt (2) Br 146 CAPÍTULO 18 (f) O O O aquecimento (1) NaOH (2) H3O� ou H 3O� O O O OH (2) Br (1) NaOEt O O O O O O (2) BrCH3 (1) NaOEt PROBLEMAS GERAIS 18.27 (a) O O O O (3) H3O�, aquecimento (1) NaOEt (2) Br (b) O O O O BrBr (4) (5) H3O+, aquecimento (2) Br (1) NaOEt (3) NaOEt (c) O O O O(1) LDA (2) CH3l (d) Br Br O O O OCH3 (1) NaOCH 3 (excesso) (2) H3O+, aquecimento (e) Br (1) HA (cat.) (2) (3) H3O+ NH � O O (f) O O O O Cl (1) LDA (2) (3) NaOCH3 (2) CH3Br 147REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS 18.28 (2) H3O � (3) aquecimento � HBr F G IH O OEt O � � � Na� (1) NaOH dil. Catalisador de Lindlar linalol H2 (2) H3O � (1) Li OEt Br O O O OH 18.29 O OEt OEt O EtO EtO O O H Na� Br Br (C10H17BrO4) (C6H12O2) � EtO EtO O O Br (2) H2O (1) LiAlH 4 OH OH HBr Br Br EtO EtO O O OEt OEt O O (C10H16O4) NaOEt 2 NaOEt (C9H12O4) (C8H12O2) (2) H3O � (1) HO�, H2O aquecimento OH OH O O O J OH CO2� 18.30 (a) (2) RLi (C6H5)3P� H3CO P(C6H5)3H3CO Br 148 CAPÍTULO 18 (b) A hidrólise do éter produz um hemiacetal que a seguir produz um aldeído. HA A��H2O �H2O (hemiacetal) CH3O OCH3 OH CH3O [também (Z)] OCH3 HA CH3O A� CH3 O � CH3O O H �CH3OH �CH3OH CH3O OCH3 OH2 � (c) O � HA A� OCH3 �H2O �H2O OCH3 � OH2 � OCH3 HA A� �CH3OH �CH3OH OCH3 OH O H H3CO P(C6H5)3 18.31 (a) O átomo de hidrogênio que é adicionado ao átomo de carbono do aldeído na redução tem que vir de outra molécula do aldeído em vez do solvente. Ele tem que ser transferido como um íon hidreto e diretamente de molécula para molécula, visto que, se ele fosse uma espécie livre, reagiria imediatamente com o solvente. Um possível mecanismo é o seguinte: O H OH �� � �OH� O � H O� O � H H DO� D2O O H O�Então O � H O H O H O � � OD H H O � 149REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS (b) Embora uma reação aldólica ocorra inicialmente, ela é uma reação reversível. A reação de Cannizzaro, apesar de lenta, é irreversível. Por fim, todo o produto está na forma do álcool e do íon carboxilato. 18.32 HO O A HO B TsO LiAlH4 TsCl base base O O C O Ácido de Lewis O D Multistriatina O O O R OOH ESPECTROSCOPIA 18.33 (a) O composto U é a etilfenilcetona. (b) O composto V é a benzilmetilcetona: � 7,7 U 1690 cm–1 O ��3,0, ��1,2 � 7,1 V 1705 cm–1 � 3,5 � 2,0 O 18,34 O O H O O O�Ag � � Ag(NH 3)2 �OH � O OCH3 OCH3 H3O � Ag(NH 3)2 �OH � NaOH I 2 CHI 3 � não reage O OCH3 OCH3 A é � 2,1 � 2,6 � 4,7 � 3,2 150 CAPÍTULO 18 OUTRAS SÍNTESES 18.35 (a) OH OH Oxidação de Jones NaH, CH3I NaOCH3 (2 equiv), ou CH3OH, HA H3O� � OO OH OO OCH3 OO OCH3 Br Br O (b) (1) CH3I (2) H3O� (1) O3 (2) (CH3)2S HA O ON H N Observação: também poderiam ter sido usados (1) LDA e (2) CH3I partindo da acetona. (c) OH OH Oxidação de Swern (1) NaOH, Br2 (excesso) (2) H3O� Br2, FeBr3 DCC, HN(CH3)2 O O N O CH3 CH3N O CH3 CH3Br (d) O TMSOO TMSO OH LDA então Br OTMS Oxidação de Jones H2C PPh3 SOCl2, piridina TBAF O OH O Cl 151REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS 18.36 (4) mCPBA ee (1) 1,3-butadieno � � (5) � O (a) O OCH3 OCH3 O O OCH3 OCH3 (2) NaOH, H2O (3) H3O� O O OH OH O O O OH OH O O O OH OH O O O OO O O O A (b) N (2) Mel (3) H3O� (4) (a) LiAlH4; (b) H3O� O O OH B N H HA (cat.) (1) O OH (c) O OEt O Br O OEt OO OEt (1) PBr3, piridina (2) NaOEt (3) NaH, Br2 (4) NaOEt, EtOH OO OEt Br OO C OEt 152 CAPÍTULO 18 OH OH O (3) PBr3, piridina (4) KCN (1) ∆ (2) EtMgBr (excesso); H3O � (5) (a) DIBAL-H; (b) H3O � OH OH OH Br OH CN (d) OH O O D OH O O 18.37 Br Br A (5) H2, Pd/C (1) Br2, FeBr (2) AcCl, AlCl 3 (3) LDA; Mel Br O Br O ou ou Br Br Br ou Observação: são mostradas todas as escolhas ao se trabalhar de forma reversa para ajudar a considerar as várias possibilidades (a) Br O ou Br O [não é mais uma possibilidade devido à etapa 2] (4) H2C PPh3 153REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS (6) DCC, H2NCH3 (2) NaOH, H2O (3) H3O � (1) NaOEt; CH3I (b) Observação: a chave aqui é que a etapa do Ni de Raney seja considerada em conjunto com outras operações. NHCH3 O OH O OH OO OR OO R = alquil ou aril OR OO R = alquil ou aril B (5) Ni de Raney, H2 OH OS S ácido SHHS (4) , PROBLEMA DE DESAFIO 18.38 TfO Si OH O Si O H Remoção de próton e migração de hidreto H H O � Si � R3NH � OO H H NR3 154 CAPÍTULO 18 TeSTeS 18.1 Qual deve ser o produto principal da reação vista a seguir? O � Br2 � HO� (a) Br O (e) Nenhum destes BrO (b) OH O (c) (d) Br Br 18.2 Dê as fórmulas para os reagentes e intermediários que faltam nas sínteses vistas a seguir. A B C HA (�H2O) H2O N N H H Br� O � � � O 18.3 Qual o haleto de alquila deve ser usado na síntese do ácido 4-metilpentanoico a partir do éster malônico? (a) Br (b) Br (c) Br (d) Br (e) Br 18.4 Qual é a base preferida para a alquilação de um éster monoalquilacetoacético? (a) NaOH (b) KOH (c) EtONa(d) ONa (e) t-BuOK 155REAÇÕES NO CARBONO a DE COMPOSTOS CARBONILADOS 18.5 Para quais dos compostos vistos a seguir a reação de halofórmio pode ser usada na síntese de um ácido carboxílico? (a) O (b) O (c) O (d) O (e) O SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 19.1 (a) OEt H �� � Etapa 1 HOO� OEt OEt O � O O Etapa 2 OEt � � � OEt OEt OEt EtO O � O � O O O O O OEt H �� � Etapa 3 OHO� OEt O O O O C A P Í T U L O 19 Reações de Condensação e de Adição Conjugada de Compostos Carbonilados 156 MAIS QUÍMICA DE ENOLATOS 157ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS (b) O O OEt OH O OEt � 19.2 O OEt (1) NaOEt (2) H3O � OO OEt OO OH O aquecimento �CO2 (1) NaOH, H2O, aquecimento (2) H3O � 2 19.3 (a) OO OEt (b) Para sofrer uma condensação de Dieckmann, o 1,5-pentanodioato de dietila teria que formar um anel de quatro membros altamente tensionado. 19.4 OEt �� C6H5 C6H5 � OEtO� OH O O � � � EtO EtO C6H5 H3O � O C6H5 � O O O O O O O O EtO C6H5 O� EtO C6H5 �EtO C6H5 Estabilizado por ressonância OH OEt OEt OEt OEt OEt OEt O� EtO 19.5 O (a) (b) OEt � O OEt � OO OEtH O EtO OEt O O O OEt OEt O OEtH O (1) NaOEt (2) H3O � (1) NaOEt (2) H3O � 158 CAPÍTULO 19 19.6 O O � � O OEtH O H (a) (b) (c) O O O O OEt O O OEtEtO O O EtO OEt O OEtO O OEt OEt O O OEt O O O OEt (1) NaOEt (2) H3O � (1) NaOEt (2) H3O � (1) NaOEt (2) H3O � (1) NaOEt (2) H3O � 19.7 HCl OH � � Cl�� HA� HO OH � � OH � OH2 H � O O OH O 2,6-Dimetil-hepta-2,5- dien-4-ona Transferência intermolecular de próton 19.8 Desenhar as moléculas como elas aparecerão no produto final ajuda na visualização das etapas necessárias: CH3 H3C CH3 Mesitileno As duas moléculas que levam ao mesitileno são apresentadas a seguir. O CH3 CH3 H3CH3C O CH3 (A 4-metilpenten-3-en-2-ona é formada pela condensação catalisada por ácido entre duas moléculas de acetona, como mostrado no texto.) 159ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS O mecanismo é o seguinte CH3 CH3 O HA HA H � � CH3 CH3 O CH3H3C CH3 O �A HA HO CH3 CH3H CH3 � HO CH3 � H � CH3 CH3 O HO CH3 CH3 �H2O H3C CH3 HO CH3 CH3� HO H3C HO CH3 CH3 H H3C �A HO CH3 CH3CH3 CH3 CH3� CH3� HO HA �A �A � CH3 �H2O H3C H3C H H2O CH3 CH3 CH3 HA� 19.9 (a) H HO � � H H2O H H H H OH H H H O � HO � O O O O O O O O O (b) Para formar OH O H, um íon hidróxido teria que remover um próton b na primeira etapa. Isso não acontece porque o ânion que seria produzido, O H , não pode ser estabilizado por ressonância. (c) [ambos (E) e (Z)] H O 160 CAPÍTULO 19 19.10 (a) O H2 OOH HH2O H2O HO� OH (b) Produto de (a) HA H (1) LiAlH4, Et2O (2) H2O O OH OH (c) Produto de (b) H2 Pt pressão (d) Produto de (a) NaBH 4 OH 19.11 OH PCC CH2Cl2 O H HO� O H O C14H18O C11H14O Aldeído de lírio (C14H20O) H2 Pd-C H O H 161ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.12 Ocorrem três adições aldólicas sucessivas. Primeira adição aldólica HO� � HO� � H2O� H2O� O H O H � O O H �O O H HH �O O H HO O H � � � Segunda adição aldólica O HO O H HO O H HO� O� � HO� �� H2O H2O � HO O H HO O H � O� HO O H OH HO O H �HH � Terceira adição aldólica �O HO O H � HO� HO� �� H2O OH OH HO O H �� H2O OH HO O H O� HO HO O H O� HO HO O H OH HO HO O H HH 162 CAPÍTULO 19 19.13 (a) � O � OH BF3 BF3 � O OH � � � BF3 O O O Pseudoionona H � � BF3� O O O � O � O OH BF3� O BF3 O �-Ionona O �-Ionona O � (b) Na b-ionona as duas ligações duplas e o grupo carbonila são conjugados; por isso ela é a mais estável. (c) A b-ionona, porque ela é um sistema insaturado totalmente conjugado. 19.14 (a) N� �NC H � � O �(b) �O (Z ) aquecimento �H2O OH N N N N� N� O� N O H OH�NC 163ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.15 (a) (b) (c) Enolato cinético LDA O O OH C6H5 O��Li � (2) H2O (1) C6H5 H O O Enolato cinético O OH LDA O H(1) (2) H2O O��Li � Enolato cinético LDA O OH (2) H2O O H (1)O O��Li � 19.16 HO� O O H O O H � O� O H2O �H2O OH O O HO� � O O H O O H H2O �H2O O H O H O H OHO� 19.17 (a) (b) (c) O O O O H OO Observe que os compostos iniciais são desenhados de uma maneira que indica os átomos que estão envolvidos na reação de ciclização. 19.18 É necessário que as condições favoreçam a reação intramolecular em vez da intermolecular. Um modo de criar essas condições é utilizar soluções muito diluídas quando realizamos a reação. Quando a concentração do composto a ser ciclizado é muito baixa (isto é, quando usamos o que chamamos de uma “técnica de alta diluição”), a probabilidade de que uma extremidade de uma molécula reaja com a outra extremidade dessa mesma molécula é maior do que a probabilidade de reagir com uma molécula diferente. 164 CAPÍTULO 19 19.19 (a) C6H5 O C6H5 � O HO� HA C6H5 C6H5 C6H5 O O� �C6H5 � O C6H5 C6H5 O C6H5 C6H5 C6H5 O O HO� HA (b) � H H HA A � HAA � � � C6H5 C6H5 O C6H5 O� C6H5 C6H5 C6H5 O 19.20 �H2O O� N N � H H H OH N N H H N N H H2N NH2 O H adição conjugada H O N H NH2 � 165ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.21 (a) O O H � HO� O O � O O HA A� � O O � O O� O O O� O O O HA A� O O� O O OH O O O �H2OHA A� (b) A 2-metilciclo-hexano-1,3-diona é mais ácida porque seu íon enolato é estabilizado por uma estrutura de ressonância adicional. O H H A � O H � H O� O O H A� O O � O� O O O� 19.22 O H H � �Me2NH HA � AN � CH2 Me Me N �CH2 Me Me � H2O(a) O OO H NMe 2 � � HA A� 166 CAPÍTULO 19 ��� �HA � HA N � CH2 Me Me � �H2O H H (b) O H H (c) O � � CH2 N � �H Me2NH N H2O O O H NCH2 � N�CH2 Me Me � O CH3 H O H H NMe 2 �:A � CH3 OH CH3 NMe 2 OH CH3 NMe 2Me2N repetição de etapas similares A � � A � N O � HA � HA A� PROBLeMAS REAÇÕES DE CONDENSAÇÃO DE CLAISEN 19.23 (a) O O O O O NaOEt EtOH (b) O O O O O O O � NaOEt EtOH 167ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS (c) O O O OO (1) LDA (2) (d) O O O O O O �OO O NaOEt EtOH (e) O O O O O (1) LDA (2) (f) OCl OO O O O LDA 19.24 Trabalhando de forma reversa em cada caso: O O OEt (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � O OEt2 aquecimento �CO2 HA (b) (2) H3O � O O EtO(1) O O O OEt OEt O O O OH OH OEt O OEt O O OH O O O O OH (1) NaOEt (2) H3O � EtOH (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � O aquecimento �CO2 (a) OEt , NaOEt 168 CAPÍTULO 19 (c) (2) H3O � O H OEt, NaOEt(1) C6H5 O H OEt O OEt O C6H5 19.25 )c()b()a( CO2Et O O CO2Et O O OCl O ou � � O O H O Cl OCH3 O O O H (ou outras combinações de reagentes) (ou outras combinações de reagentes) O OCH3 CH3 O O � � 19.26 O (O produto secundário não possui nenhum hidrogênio alfa; sendo assim, ocorre uma retrorreação de Dieckmann, favorecendo, então, o material de partida.) O O O (secundário) O O� O (principal) O O O NaOEt, EtOH As condensações de Claisen e de Dieckmann são reversíveis. A força motriz para essas reações é a desprotonação de um hidrogênio alfa no produto entre as duas carbonilas. Essa desprotonação impede a reação inversa, tirando o produto do equilíbrio. H � O O O O OO O A molécula não pode sofrer uma retrorreação de Dieckmann na forma desprotonada. � 169ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.27 A ciclização intramolecular (que resultaria em um produto de fórmula C6H8O3) não é favorecida por causa da tensão do anel. A fórmula do produto realmente obtido sugere uma reação intermolecular 1:1:O O OEt 2 EtO EtO OEt O O OEt OO C12H16O6 O OO EtO O OEt NaOEt NaOEt 19.28 A síntese, na verdade, envolve duas condensações de Claisen sequenciais, com o acetato de etila servindo como a fonte das espécies carbaniônicas. Uma descarboxilação final permite alcançar o produto. O O OEt OEt O OEt O OEt NaH O O OEt OEt O � O O NaH não isolado O O (2) H3O �, � (1) HO� 19.29 O O OEt OH� � HO O O� R R O O OEt O � R OEt O OH HO� O R O �� O R OEt�� EtOH 19.30 Um hidrogênio gama é abstraído pela base (como um hidrogênio alfa na Claisen usual) produzindo uma espécie estabilizada por ressonância: O OEt� OEt O � 170 CAPÍTULO 19 O crotonato de etila difere do acetato de etila por —CH==CH—, um grupo vinílico. A transmissão do efeito de es- tabilização do grupo —COOC2H5 é um exemplo de reatividade de vinilogia (reatividade através da conjugação com uma ligação dupla). � EtO � OEt O HO O EtO OEt O O O EtO EtOH� O EtOH� EtO O tEOtEO H EtO OEt O O � �O EtO OEt OEt O O O EtO OEt O O� 19.31 O O O O � �OEt OEt OEt OEt O OEt � O O O � OEt OEt O O � OEt OEt O O OEt � H OEt OEt O O A reação de dois estágios envolve uma condensação de Dieckmann reversa seguida de uma condensação de Dieckmann direta usando um enolato diferente. O enolato original não pode levar de volta ao material de partida, uma vez que falta o hidrogênio a crucial. 171ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.32 O OEt OEt O OH O OEtH timina O O NH 2H2N HN N H EtO O � tEOaNtEOaN REAÇÕES ALDÓLICAS 19.33 (a) 2 O H OH O H H2O NaOH (b) O HH O H OH O H H2O NaOH � (c) H H2O NaOH � O H O H O (d) H2O NaOH � O O O HH (e) H2O NaOH � H O OO 19.34 OH O H OH O H O H OH O H OH 1 2 3 4 172 CAPÍTULO 19 19.35 H �(a) O H �(b) O O H NO2�(c) O O O NO2 O HO � dil. HO � dil. HO � dil. H � CH3CN CH3O (e) (f) O (d) base Ni de Raney (1) LiAlH4, Et2O (2) H2O (1) LiAlH4, Et2O (2) H2O O O O OH CH3O H O HO OH CN (g) O � H O HS SH H2 O S S BF3 HO � dil. HO � dil. HO � dil. 173ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.36 (a) O H O � (b) H O H O � (c) O H O (d) O O H (e) H OO � (f) O H � N (g) O O (h) OO H 19.37 (1) O3 (2) Me2S base (condensação aldólica) O O O H O H O H O H � (a) (1) O3 (2) Me2S base (condensação aldólica) OH OH (b) O O (1) OsO4 (2) NaHSO3 HIO4 (Seção 22.6D) (c) H H O O base (condensação aldólica) H 174 CAPÍTULO 19 base (condensação aldólica)(d) N O � N O N � N O � 19.38 (a) A base conjugada é um híbrido das seguintes estruturas (veja o Problema de Revisão 19.30): Esta estrutura é especialmente estável porque a carga negativa está no átomo de oxigênio. O H� O H � O� HA O �H A � H O H(b) H� O � HA �H2O A � H O O� OH O H O H O H 175ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.39 O O OEtH O O HO OH � (1) NaOEt (2) NaOEt NaOEt aldol O 2 O H O O OOH H O O H O O O H O O HO H O O �H2O O O OH O O O O �H2O 19.40 Essa diferença de comportamento indica que, para o acetaldeído, a captura de um próton do solvente (o inverso da reação pela qual o ânion enolato é formado) ocorre bem mais lentamente do que o ataque pelo ânion enolato a uma outra molécula. Quando a acetona é utilizada, o equilíbrio para a formação do ânion enolato é desfavorável, porém mais importante, o ataque do enolato a uma outra molécula de acetona é desfavorecido devido ao impedimento estérico. Aqui, a captura do próton (na verdade a captura do dêuteron) compete muito bem com a reação aldólica. 176 CAPÍTULO 19 REAÇÕES DE ADIÇÃO CONJUGADA 19.41 (a) O OEt �� � � OEt OEt O O O OEt OEt OEt OEt O O EtO O O OEt OEt O C6H5 O C6H5 � � C6H5 OEt OEt O O EtOHA O OEt OEt O EtO O C6H5 �O EtO� EtOH (b) N H CH3 OMe O OMe O O OMe OMe CH3N CH3�N O O OMe OMe O base O OMe OMe CH3�N O � � CH3�N O OMe O O OMe � NCH3 H H CH3NH 2 � � OMe O (c) OEt � � � OEtEtO O O O O OEt �O OEt OEtEtO OO O OEt � O EtO �O OEt OEtEtO OO EtO� EtOH A reação de Michael é reversível, e a reação que acabamos de fornecer é um exemplo de uma reação de Michael reversa. 177ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.42 Ocorrem duas reações. A primeira é uma reação chamada de condensação de Knoevenagel, iniciada pelo ataque da base conjugada do composto dicarbonílico sobre a cetona, base �H2O O O O R' � R O R R' O Depois, a dicetona a, b-insaturada reage com um segundo mol do composto com metileno ativo em uma adição de Michael. O base O O O O OR'R � O R R' O 19.43 C6H5 HO H H OH �H2O O � C6H5 H O O O C6H5 � O OH� O � C6H5 H O OH C6H5 HO� C6H5 O C6H5 O� O O OOH� C6H5 O 19.44 Há dois estágios para a reação. A adição de Michael inicial é seguida da reação de um enolato com uma carbonila de éster formando uma dicetona (em equilíbrio com uma forma enol). 1 + 2 O O O O OEt EtO (2) HCl OEtO H O O OEtO OH O O NaOEt (1) NaOEt 178 CAPÍTULO 19 Outra possibilidade (menos provável) é a formação de um anel de sete membros. O O O O OEt O O O OH OEt OH O O O OEt PROBLEMAS GERAIS 19.45 (a) O O O O H3O+ O O O NaOH, H2O Br OO NaOH (b) OO O NaOH, H2O � (c) O O O O O OH OHO O (2) Br (5) H3O+, aquecimento (4) O (1) NaOEt (3) NaOEt 179ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.46 � OH H O Repetição da reação aldólica no outro lado com as mesmas etapas anteriores O H O O H OH O � O � O H OH � OH OH O HO H O O O � � O � OH � 19.47 (a) O O O O O O O O (1) NaOEt, EtOH (2) (3) H3O + (em sequência) O (b) O H O H(1) LDA (2) O O Cl OO 180 CAPÍTULO 19 (c) O O O O O (1) NaOEt, EtOH (2) H3O + (em sequência) (3) NaOH (4) Br (d) O OO O O O (1) NaOEt, EtOH (2) O (3) H3O+ 19.48 (a) O OH (1) I (1) 2 (excesso), NaOH, H2O (2) H3O + O (b) O O O H 2 H O � O O KOH, H2O/EtOH (c) O O O KOH, H2O/EtOH (d) OO OH (3) H3O + (1) LDA (1,1 equiv) (2) O H 181ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.49 O (2) �NH4/H2O (1) CH3MgI piridina (2) Me2S (1) O3 aquecimento HA O O H OH A C O O OH “Substância da rainha” B O OH OH O (2) H3O � (1) I2/NaOH Pd H2 O O OH D O O OHHO E 19.50 O C6H5 O H H OH C6H5 C6H5 HN(CH3)2� � Reação de Mannich (�H2O) (1) C6H5 MgBr (2) H3O � O O 2 C6H5 C6H5 Darvon O O O C6H5 N CH3 CH3 N CH3 CH3 N CH3 CH3 182 CAPÍTULO 19 19.51 O O EtO EtO O O EtO EtO � � O � O EtO OEt O O � O EtO OEt O O O O EtO O O OH O O EtO OH O O (1) HO� (2) H3O � (hidrólise e descarboxilação) � O O EtO OEt O EtO� �EtO� 19.52 O O O O OEt H2SO4 HO O OEt � OH OH HO O H OEt � Et H O H O � O �EtOH (1) Aromatização por remoção de próton usando A:– (2) HA (Protonação do éter.) A� A � 183ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.53 (a) Cl O OEt Cl O OEt �� � Cl� O OEt � O R'R Cl R R' O� O OEt O OEt O R' R EtO� EtOH (b) A descarboxilação do epóxi ácido fornece um ânion enolato que, protonado, produz um aldeído. C5H5N� �CO2 O O HOR R' R' R R H O R' C5H5N H � O� (c) H O β-Ionona O O OEt Cl O OEt (1) HO�, H2O (2) H3O � C5H5N, aquecimento �CO2 O O OH H O � � � C5H5NH H O NaOEt 19.54 (a) � � H O OO O��K � O OH O O O OH (b) � O O O Cl H O � O OH O OH Cl O O��K � 184 CAPÍTULO 19 ESPECTROSCOPIA 19.55 (a) Na adição simples, o pico da carbonila (região de 1665 a 1780 cm–1) não aparece no produto; na adição conjugada, ele aparece.(b) À medida que ocorre a reação, a absorção de comprimento de onda longo que surge do sistema conjugado deve desapare- cer. Seria possível seguir a velocidade da reação acompanhando-se a velocidade na qual esse pico de absorção desaparece. 19.56 O Formado pela condensação aldólica da acetona com duas moléculas de benzaldeído. X OUTRAS SÍNTESES 19.57 (a) OMe O (b) KMnO4, HO−, então H3O+ (c) CH3 HC)d(AH,HO 3ONa, então H3O+ (e) e (f ) OMe O O OMeO e OMe O O O MeO (g) HO−, H2O, então H3O+ (h) aquecimento (−−CO2) (i) CH3 HC)j(AH,HO 3ONa, então H3O+ e aquecimento (−−CO2) (k) 2 NaNH2 + 2 CH3I 19.58 (a) NaOEt, EtOH O OO (2) H3O � (1) LiAlH4 HO EtO NaH, EtI Observação: Nos sistemas α, β-insaturados, o LiAlH4 fornece adição 1,2 na carbonila, conduzindo a um álcool, enquanto o NaBH4 pode produzir a adição 1,2 ou a adição 1,4, reduzindo a carbonila ou o alqueno. Portanto, neste caso, escolhemos o LiAlH4. (b) NaOEt, EtOH O H2, Pd/C O O O (1) H2NNH2, HA (2) KOH, � 185ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS Observação: a amida poderia também resultar de um éster através de (1) saponificação, (2) conversão a um cloreto de ácido e (3) reação com NH3 em excesso sem a necessidade de usar elevado aquecimento para converter um éster em uma amida diretamente. (c) Ph3P O OEt O O OEt O NH2 NaOEt, EtOH O OEt OEt O NH3 (excesso), � (d) O H3O+, � O OEtO O H2N OH H2N NaOEt, EtOH O OEt OEt O O OH OH O H2CO, NH3, HCl então neutralização NaBH4, MeOH EtOH, HA [�H2O] O OEt O (e) EtO O O O OO OEt H3O+, � NaOEt, EtOH Ph3P mCPBA 186 CAPÍTULO 19 (f) OH Br KCN Oxidação de Swern (1) LiAlH4, (2) H3O � ou (1) DIBAL-H (2) H3O � (3) NH3, NaBH3CN OH N OH NH2 O NH2 19.59 O EtO O O EtO O(1) NaOEt, EtOH (4) NaBH4 (5) H3O + (3) LDA (1 equiv); Etl (2) H3O �, � OOH A OO O O B (5) AcCl (6) H3O + N H , HA (3) (2) Mel (3) H3O + N H , HA (1) (a) (b) 187ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.60 O O HO O O OH Breve retrossíntese � ��CO2 O O O � � O 188 CAPÍTULO 19 Síntese direta O(1) Ph3P (2) n-BuLi (1) Br2, FeBr3 (2) Mg° (3) CO2; H3O � (1) Br2, AcOH (2) t-BuOK, t-BuOH (1) LiAlH4 em Et2O (2) H2O/H2SO4 (3) Oxidação de Swern O OH A O B CH3l C PPh3 O � O NaOEt/ EtOH O B O C PPh3 O O HA �[H2O] O (1) NaBH4, MeOH (2) H2, Pd/C HO � O OH A � Observação: o propanal também poderia ser convertido em 1,3-butadieno por uma reação de Wittig seguida por bromação alílica e eliminação. 189ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS PROBLEMAS DE DESAFIO 19.61 (a) O O O O HH � O O O O O O O O O � O O O O � O O O O O H O O O OO O O � O O O � O O O O O O O O O O O � O � � O O O H H O O OO O O O O OO É adicionado ácido após a conclusão da formação do ânion em cada grupo β-dicarbonila. � � O O O O OO � H O HH � H O HH 190 CAPÍTULO 19 (b) O O O � O O O O � � O O O HH H O O O OO � O � O H O O O H � O O O O O O O OO � O O O O � O � O H O O 19.62 (a,b) HA N � OH N O N O � N OO N O O O O �C4H9N O O H O H O O O A � N OO H 191ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.63 (a) O HO� HO HO �O HO O HO� O �O O O H HO� O �O O �O HO O�O H �OH HO O �[HO�] HO H HO H H O O �OHO H Mesmo conceito anterior, mas agora apenas mostrando os intermediários principais com uma condensação retroaldólica seguida por uma condensação aldólica direta. O O O O O O O� O condensação aldólica condensação retroaldólica (b) Em ambos os casos, estas reações formam os produtos indicados porque eles são os produtos favorecidos termodinamica- mente. No primeiro caso, é produzido um tamanho de anel melhor em termos de tensão (5 contra 7). Nos dois casos, o enolato mais substituído ataca a carbonila menos impedida estericamente, que é o caminho de reação global favorecido para formar o produto termodinâmico. 192 CAPÍTULO 19 TeSTeS 19.1 Quais dos átomos de hidrogênio no éster a seguir são os mais ácidos? CH3 CH2 a b c d e C CH2 O OCH2 CH3C O (a) a (b) b (c) c (d) d (e) e 19.2 Qual seria o produto da reação vista a seguir? O OEt 2 (1) NaOEt (2) H3O � ? O O O O )b()a( OEt O O )d()c( OEt O O OEt O O (e) OEt 19.3 Que materiais de partida poderiam ser utilizados em uma condensação de Claisen cruzada para preparar o composto visto a seguir? O O O EtO OEt (a) e OEt EtO O O (b) e OEt EtO OEt O O O O (c) e OEt H OEt O O H OEt O (d) (e) Mais de uma das alternativas anteriores e O O EtO OEt 193ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.4 Forneça os reagentes, intermediários e produtos que faltam. OEt O (a) (b) BA C D A E � � EtO OEt O (1) NaOEt (2) H3O � (�EtOH) (1) HO�, H2O (2) H3O � (�KI) aquecimento �CO2 O OEtEtO O BO OEtEtO OO O OEt OEt I t-BuOK t-BuOH NaOEt, EtOH EtOH Et2NH C (1) HO�, H2O (2) H3O � aquecimento �2 CO2 O O OH OH A LDA THF (c) O O B O O (�LiI) 194 CAPÍTULO 19 A B C HA (�H2O) H2O (d) N N H H Br� O � � � O 19.5 Forneça as fórmulas para os reagentes e intermediários que faltam na síntese vista a seguir. O (a) O H CH3 + enantiômero e o produto de adição simples CH3 HO� �H2O (e) (d) (b) (c) aquecimento 19.6 Qual seria o produto formado na reação vista a seguir? (a) OH (b) OH (c) OH (d) O H (e) Todos os compostos nas opções anteriores seriam formados. O H O H OH O H � ? HO� 25 °C O H O H 195ReAÇõeS De CONDeNSAÇÃO e De ADIÇÃO CONjUgADA De COMPOSTOS CARBONILADOS 19.7 Forneça as fórmulas para os reagentes e intermediários que faltam na síntese vista a seguir. O H HO � � (a) (b) (c) CN O 19.8 Forneça a fórmula para os reagentes e intermediários que faltam na síntese vista a seguir. O H HO� 0-10 °C (a) (c) (g) (h) (i) (e) (d) (f ) (b) HA aquecimento NaBH4 OH [também (Z)] [também (Z)] OH OCH3 OCH3 H3O � H2O H2 Ni pressão OH O O PREPARAÇÃO E REAÇÕES DE AMINAS A. Preparação (Seção 20.4) 1. Preparação via reações de substituição nucleofílica. NaN3, EtOH NH3 Substituição pela azida e redução Síntese de Gabriel (vários produtos; portanto, um método ineficiente) Na/EtOH ou LiAlH4 H2NNH2 R N3 R NH2 R NH2 R Br H H �� N R NH2 N O O N R O O NK O O R 2NH R 3N �� �� SN2 com NH3 2. Preparação pela redução de nitro compostos. HNO3 NO2 H2SO4 (1) Fe, HCl H2, cat. ou (2) HO� NH2 3. Preparação via aminação redutiva. NH3 [H] H NH2 R � RR � R O C A P Í T U L O 20 AMINAS 196 197AMINAS Aldeído ou cetona R�NH2 [H] R�R ��NH [H] R� H HR � R N R �� R� HR � R N R � R O R � R O 4. Preparação de aminas através da redução de amidas, oximas e nitrilas. �CN H2 Ni NH2OH Na/etanol NOH (1) LiAlH 4 (2) H2O RNHR � R (1) LiAlH 4 (2) H2ONH2 O � R Br R � Cl RR N NH2 H NH2 R � R O N R R � H R O � R� Cl O N R� R � N R R H R � N R � R R � R O R � R � 5. Preparação pelo rearranjo de Hofmann de amidas. SOCl2 NH3 RNH2 � CO2 2�Br2/NaOH (NaOBr) O R OH O R Cl O R NH2 B. Reação de Aminas (Seção 20.5) 1. Como uma base ou um nucleófilo Como um nucleófilo na alquilação Como uma base N H O H � �� H N H H2O� �N X �N X� Como um nucleófilo na acilação �N H R R (�HCl) � O R Cl O RN 2. Com ácido nitroso NH2R R R � alquenos, álcoois haletos de alquila N2 XHX alifático primário (instável) HONO � � �N2 198 CAPÍTULO 20 NH2 aromático primário alifático secundário X �� HX (0–5 °C) HONO R2NH R2N N N OHONO CuCl CuBr CuCN �HBF4 Cu2O H3PO2 KI ArCl � N2 ArCN � N2 ArI ���N2 N2 � BF3 ArF � ArN2 � BF4 � ArOH N2�� ArH N N N OH N2�� ArBr � N2 OH NR2 Ar N NR2 alifático terciário aromáticoterciário R3N R2N R2N N O �R3NH �X � R3N X � NaNO2 N O aromático secundário ArNHR ArN RHONO HX HONO O � Ar Ar N2Ar Cu2�, H2O � 3. Com cloretos de sulfonila R NH2 � ArSO2Cl R2NH � ArSO2Cl RNHSO2 Ar R2NSO2Ar [RNSO2Ar]���� H2O H3O� HO� (�HCl) (�HCl) amina primária amina secundária 4. Eliminação de Hofmann HO� � �� (CH3)3N ��H2O aquecimento H N(CH 3)3 � 199AMINAS SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 20.1 Dissolva ambos os compostos em dietil éter e extraia com HCl aquoso. Esse procedimento fornece uma camada de éter que contém o ciclo-hexano e uma camada aquosa que contém o cloreto de hexilamínio. O ciclo-hexano pode, então, ser recuperado da camada de éter por destilação. A hexilamina pode ser recuperada da camada aquosa por meio da adição de NaOH (para converter o cloreto de hexilamínio em hexilamina) e, então, por extração com éter e destilação. (em Et2O) (evaporação do éter e destilação) H3O �Cl�/H2O camada aquosacamada de éter HO� � NH2 � NH3 Cl� (extração com éter e destilação) NH2 20.2 Começamos dissolvendo a mistura em um solvente orgânico imiscível com a água, como CH2Cl2 ou Et2O. Então, extrações com ácidos e bases aquosos nos permitem separar os componentes. [Separamos o 4-metilfenol (p-cresol) do ácido benzoico tirando proveito da solubilidade do ácido benzoico no NaHCO3 aquoso, mais fracamente básico, enquanto o p-cresol requer o NaOH aquoso, mais fortemente básico.] 200 CAPÍTULO 20 (em CH2Cl2) NaOH, H2O NaHCO3/H2O CH2Cl2 fase defase aquosa CH2Cl2 fase de H3O�Cl�/H2O Isolado por destilaçãoHO� , OH O O�Na� O Separação e recristalização H3O� OH O NH2 OH CH3 Extração com CH2Cl2 e destilação H3O� OH CH3 O�Na� CH3 , , Extração com CH2Cl2 e destilação NH2 NH3 Cl� � NH2 OH CH3 , , NH2 , fase aquosa fase aquosa CH2Cl2 fase de 20.3 Br NH3 �NH4N H H H NH3 etc. � � � � �NH2� NH2 N H2 NH3 � Br Br Br� Quando as duas primeiras moléculas reagem, elas formam, como mostrado, uma nova amina (etilamina), um material que também é um nucleófilo e pode competir com as moléculas de NH3 pelo brometo de etila. Além disso, uma molécula adicio- nal de NH3 é consumida na primeira reação como uma base, significando que menos moléculas estão disponíveis como um nucleófilo à medida que a reação avança. Como resultado, existem produtos de alquilação dupla e tripla com brometo de etila e uma mistura de produtos é formada. 201AMINAS 20.4 (a) Desprezando as formas de Kekulé do anel, podemos escrever as seguintes estruturas de ressonância para o ânion ftalimida: O O N � O O N O O N � � (b) A ftalimida é mais ácida que a benzamida porque o seu ânion é mais estabilizado por ressonância do que o ânion da benzamida. (A benzamida tem apenas um grupo carbonila ligado ao átomo de nitrogênio, e, portanto, é possível um número menor de contribuintes de ressonância.) (c) NHNH2 N HR � � ���NH2 NH2 N NH2 NH2 NH2 NH2 O N R � � R NH2 NH2 O OH N R NHNH2 H2NNH2 � RNH2 H H O OO Então, NHNH2 NH R NHNH2 NH R O O O O O O O O O O O O N N NH2 � NH � O� NHR H H N N �� NH2 R 20.5 O KOH O O O NH N � K � BrC6H5 (�KBr) O O N H2NNH2 Benzilamina C6H5 NH2C6H5 � H H O O N NEtOH refluxo 202 CAPÍTULO 20 20.6 H2 Ni pressão (a) C6H5N H LiBH3CN MeOHH � C6H5NH 2 (b) (c) NH2 O H � NH3 O LiBH3CN MeOH O H � (CH3)2NH C6H5 C6H5 CH3 CH3 N 20.7 O OHC6H5 Cl NH2 NH2 N SOCl2 Br N C6H5 LiAlH 4 LiAlH4 NaCN (a) (b) O C6H5 O C6H5 H N H O O OH O SOCl2 NH2OH LiAlH 4 Na/EtOH (c) (d) N NH2N HO N O Cl N H 20.8 (a) (b) O H3CO NH3, H2 Ni H3CO O Cl AlCl3 (c) CH3H3C CH3 Cl Cl� CH3 (CH3)3N (excesso) Cl2 hv N� NH2 H3CO HNO3 H2SO4 Fe HCl (+ orto; separação) H3CO NO2 NH2 H3CO H3CO 203AMINAS (d) (e) (1) LiAlH4, Et2O (2) H2O NH2 N KCNROOR CH3 Br � NBS hv O OH CH3 O2NO2N (1) KMnO4, HO� (2) H3O� SOCl2 NH3 Cl NH2 O2N O NH2 O2N Br2 HO� O O2N 20.9 Uma amina agindo como uma base. NH2 H H H + O NH3 ++ + H H O Uma amina agindo como um nucleófilo em uma reação de alquilação. N CH3 I I CH3 N � � � Uma amina agindo como um nucleófilo em uma reação de acilação. (CH3)2NH (excesso) O � (CH3)2NH2 Cl�� � Cl (CH3)2N O Um grupo amino agindo como um grupo ativador e um diretor orto-para na substituição aromática eletrofílica. NH2 Br2, H2O temp. ambiente NH2 Br BrBr 204 CAPÍTULO 20 20.10 (a, b) �O O �� H3O� HO O � H2O HO O � H3O� � N(CH3)2 � N O H NO A �� N(CH3)2 NO � HA N(CH3)2 N N HO H O ��� H2O � N HO H O � N H2O � N O � N (c) O íon + NO é um eletrófilo fraco. Para que ele reaja com um anel aromático, o anel tem que possuir um grupo ativador forte como —OH ou —NR2. 20.11 HNO3 H2SO4 Cl2 Fe (a) (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� NO2 NO2 Cl NH2 Cl Br Br Br2 FeBr3 (b) (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� NO2 NH2NO2 [a partir do item (a)] (c) (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� (2) HO� (1) dil. H2SO4, aquecimento H2SO4 HNO3 NO2 NH2 conc. SO3H O HNHN HN O O SO3H NH2 NO2NO2 [como no item (a)] O O2 205AMINAS (d) HNO3 H2SO4 (1) H3O � (2) HO� HNHN NH2 NO2NO2 [a partir do item (c)] O O (mais traços de orto) 20.12 (a) Tolueno p-Nitrotolueno (+ o-nitrotolueno) HNO3 H2SO4 HNO3 H2SO4 H3PO2 (�N2) (1) H3O � (2) HO� HONO (0−5 °C) (1) Fe, HCl (2) HO� (1) Fe, HCl (2) HO� CH3 NH2 NO2 O CH3 CH3 NO2 NO2 NO2 HN O HN NH2 CH3 N2 � CH3 CH3 NH2 CH3 m-toluidina O2 O 206 CAPÍTULO 20 H3O �, H2O Cl (b) (c) (d) (e) (f ) CuCl CuBr CuCN KI CH3 CH3 Br CH3 I CH3 CH3 O OH HONO (0−5 °C) NH2 CH3 CH3 N2 � N 20.13 Br2 FeBr3 CuBrH2SO4/NaNO2 (0−5 °C) NH2 NO2 NH2 BrBr NO2 BrBr H2 Pt H2SO4/NaNO2 (0−5 °C) BrBr Br NO2 Br NH2 Br N2 + BrBrBrBr N2 � NO2 �N2 H3PO2 BrBr Br 207AMINAS 20.14 H2SO4/NaNO2HO3S NH2 OH NaOH pH 8-10 HO3S N N N2 + SO3Na OH Laranja II 20.15 HNO3 H2SO4 (1) Fe, HCl (2) HO� NH2 H2SO4/NaNO2 � N2NO2 pH 5�7 N(CH3)2 N N N(CH3)2 Amarelo-manteiga 20.16 H2SO4/NaNO2 NaOH Br OH A NH2 O OH O O O O N2 � HO� 2 2 NH2 2 O C N H Fenacetina N N O O2 SnCl2 O B O N N (0−5 °C) (0−5 °C) (0−5 °C) 208 CAPÍTULO 20 20.17 NaOH H3O� NH2 S O Cl� � O NH Br S O O S O � N O S O O HO N H S O O N O uso da mesma sequência partindo da benzilamina e usando brometo de metila em vez de brometo de benzila também forma N-metilbenzilamina. 20.18 NH2 Anilina O HN HOSO2Cl O HN (1) dil. HCl, aquecimento (2) HO� O HN H2N N S SO2 H N N S NH2 SO2 H N N S O O O SO2 H N N S O OH O HN (a) (b) Succinilsulfatiazol Sulfatiazol SO2Cl O O2 209AMINAS 20.19 CH3 N H(a) CH3 NH2 (d) N CH3 (c) (f ) N (e) CH3N H N 3 (b) (g) N� Br� O (h) N OH N H3C CH3 CH3(p) (m) H2N OH (o) N H H O N ( j)(i) N H N H H HN � CH3 Cl�CH3(k) (l) CH3 N (n) N� Cl�4 N H CH3(t)(s) H2N O OH (q) CH3O NH2 (CH3)4N ��HO�(r) 210 CAPÍTULO 20 20.20 (a) Propilamina (ou 1-propanoamina) (h) Cloreto de benzilamínio (b) N-Metilanilina (i) N,N-Dipropilanilina (c) Iodeto de isopropiltrimetilamônio (j) Benzenossulfonamida (d) 2-Metilanilina (o-toluidina) (k) Acetato de metilamínio (e) 2-Metoxianilina (ou o-metoxianilina) (l) 3-Amino-1-propanol (ou 3-aminopropan-1-ol) (f ) Pirazol (m) Purina (g) 2-Aminopirimidina (n) N-Metilpirrol SÍNTESE E REATIVIDADE DE AMINAS 20.21 A hibridização sp3 estabiliza o ácido conjugado correspondente. Grupos alquila são doadores de elétron, estabilizando o ácido conjugado correspondente. O par isolado não está envolvido na aromaticidade. NH2 N N NH NH2N 20.22 O NH2 (2) H2O NH2 NH2 (a) (b) � LiAlH4 (2) H2O � LiAlH4 N Br O (excesso) NH3 NH2NH2 (c) � Br NK� � NH2 NH2 N O O O O O NH NH H2 Ni OTs O (excesso) NH3(d) � NH2 H pressão NH3(e) � NH2 211AMINAS Pt pressãoNO2 NH2 3 H2(f ) � NH2 Br2 HO� (g) NH2 CO3 2� O � 20.23 HNO3 H2SO4 (a) NO2 Br NH2 Mg Et2O (b) MgBr (1) CO2 (2) H3O � SOCl2 NH3 (excesso) Br2 NaOH Rearranjo de Hofmann (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� NH2 NH2 O ClO OH O NH2O Br2 HO� (c) NH2 20.24 (b) (a) OH O O N O O NK H2NNH2 NaCN (1) LiAlH 4, Et2O (2) H2O PBr3 Br [a partir do item (a)] NH2 Br NH2 O O � NH NH N 212 CAPÍTULO 20 (c) (1) KMnO4, HO� (2) H3O � OH OH O (d) PCC CH2Cl2 CH3NH2 H2, Ni OH pressão H O (1) SOCl2 (2) NH3 Br2 HO� NH2 CH3 NH 2 O H N 20.25 (a) (b) NH2 HN O NH2 O O O O O N aquecimento � O O2 (c) H2SO4 HNO3 (2) HO� (1) H3O �, H2O [a partir do item (a)] HN HN NO2 (+ traços de orto) NH2 NO2 O O (d) [a partir do item (a)] (2) H3O �, aquecimento (2) HO� (1) NH3HOSO2Cl HN O NH2 SO2NH2SO2Cl HN O (e) base 2 CH3I N CH3 NH 2 H3C 213AMINAS (f ) HONO HBF4 aquecimento NH 2 N2 ��X � N2 ��BF4 � F (g) CuCl ClN2 ��X � [a partir do item (f)] (h) CuBr Br [a partir do item (f)] N2 ��X � (i) KI I [a partir do item (f)] N2 ��X � ( j) CuCN N [a partir do item (f)] N2 ��X � (k) (1) H3O �, H2O (2) HO� O OH [a partir do item (j)] N (0−5 °C) (l) CH3 CH3 Cu2O Cu2� ��H2O OH OH (m) H3PO2 H2O HO� pH�8-10(n) � H3O� pH�5-7(o) N(CH 3)2 � [a partir do item (f)] [a partir do item (f)] [a partir do item (f)] [a partir do item (f) [a partir do item (e)] [a partir do item (l)] N2 ��X � N2 ��X � N2 ��X � N2 ��X � N OH N N N N 20.26 (1) cat. HA (2) NaBH3CN O NH2 N H (a) 214 CAPÍTULO 20 (1) NaCN (2) LiAlH4 (3) H3O�Br NH2 (1) NaN3 (2) LiAlH4 (3) H3O�Br NH2 O (1) NH2OH, cat. HA (2) NaBH3CN NH2 O O O (2) LiAlH4 (3) H3O� (1) HNNH 2 (b) (c) (d) (e) 20.27 (c) (d) HONO NaNO2/HCl 0−5 °C N H N N O HONO NaNO2/HCl 0−5 °C O NHONO NaNO2/HCl 0−5 °C (b) 2 NH 2 N N O Cl� Cl� �N2HONO NaNO2/HCl H2O migração de hidreto �H� �H� H2O 0-5 �C (a) � NH2 Cl OH OH Cl � N2 � N N N (e) NH2 HONO, 0�5 �C NaNO2/HCl N2 ��Cl� 20.28 O O O NH2 H N(a) O 215AMINAS O O O O O O NH N(b) O O 2 2 (c) N H N O O O (d) N N Ac � Este produto não é estável e iria reverter para o material de partida após o processamento da reação (isto é, exposição à água), de modo que, essencialmente, não se observaria nenhuma reação. O O O O (e) NH 2 N H 20.29 (a) HONO NaNO2/HCl KOH H2O N H N N O (b) N H ��� C6H5SO2Cl N SO2C6H5 20.30 2 NH2 C6H5 Cl O � � N O H C6H5 � NH3 Cl�(a) (c) 2 CH3NH2 H3NCH3 NHCH3 � O� O O O O O � (d) � �[produto de (c)] CH3NH2H2OCH3N O O aquecimento (e) O O O � HO N H O N O (b) � � O � CH3NH 3 O� O N H CH32 CH3NH 2 O O2 216 CAPÍTULO 20 (f ) ++ N H O OHN O O O2 (g) 2 NH2 + N H O O Cl + NH3Cl− (h) (i) aquecimento + + H2O+N HO− N H2O+ CH3 NH2 CH3 NH2 Br2 (excesso) BrBr H H H H + 20.31 CH3 HNO3 H2SO4 (a) + NO2 CH3CH3 NO2 NO2 CH3 (1) Fe, HCl (2) HO− NH 2 N2 X − CH3 F CH3CH3 Separado HONO 0−5 °C HBF4 aquecimento + (1) Fe, HCl (2) HO� [a partir do item (a)] (b) CH3 NO2 CH3 NH 2 KI CH3 N2 +X � CH3 I HONO 0−5 °C 217AMINAS [a partir do item (a)] (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� (c) CH3 NO2 CH3 NH2 CH3 OH (1) H2SO4/NaNO 2, 0�5 �C (2) Cu2O, Cu2�, H2O [a partir do Problema 20.11(a)] [a partir do Problema 20.11(b)] (1) H2SO4/NaNO2, 0−5 °C (2) CuCN HCl/NaNO2 0−5 °C(d) NH2 Cl Cl Cl NO2 N2 �X � N2 ���X � N2 ���X � NO2 Cl HCl/NaNO2 0−5 °C fumegante HNO3 H2SO4, aquecimento CuCl Fe, HCl, aquecimento NH2 NH2 (e) N (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� Br2 FeBr3 (f ) NO2 NH 2 Br Br NO2 Br CuCN N N Br2 FeBr3 [a partir do Problema 20.11(d)] (g) NO2 NH2 NO2 BrBr NH2 H2SO4/ NaNO2 0−5 °C NO2 BrBr N2 � NO2 BrBr H3PO2 218 CAPÍTULO 20 (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� [a partir do item (g)] (h) NH2 BrBr NO2 BrBr (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� (1) HBr/NaNO2, 0�5 �C (2) CuBr [a partir do item (g)] (i) NO2 Br BrBr NO2 NH2 BrBr (1) H2SO4/NaNO 2, 0−5 °C (2) Cu2O, Cu2+, H2O OH Br BrBr NH2 Br BrBr [a partir do item (i)] (1) H2SO4/ NaNO2, 0−5 °C (2) CuCN(j) N Br BrBr NH2 Br BrBr H3O+ aquecimento [a partir do item (g)] (1) H2SO4/NaNO2, (0−5 °C) (2) CuCN (k) NO2 BrBr H2 Pt pressão NO2 O OH BrBr NO2 NH2 BrBr O OH O OH (1) H2SO4/NaNO2, (0−5 °C) (2) H3PO2 NH2 BrBr BrBr N 219AMINAS (l) BrBr I NH2 BrBr I (1) H2SO4/ NaNO2, (0−5 °C) (2) H3PO2 [a partir do item (g)] NO2 BrBr I NO2 BrBr NH2 (1) H2SO4/NaNO2, (0−5 °C) (2) KI (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� (m) CH3 NO2 Br CH3 Br CH3 Br2 FeBr3 HNO3 H2SO4 (1) Fe, HCl, aquecimento (2) HO� CH3 NH2 Br CH3 Br (1) H2SO4/NaNO2, (0−5 °C) (2) CuCN N (n) NH2 H3C H3C N2 ���X � N OH N H3C H2SO4/NaNO2, 0−5 °C OH[a partir do item (c)] , pH 8-10 (o) OH H3C H3C H3C [a partir do item (c)] pH 8-10 [a partir do item (n)] CH3 N HO N N2 ���X � 20.32 (a) A benzilamina se dissolve em HCl diluído à temperatura ambiente e mostrará sinais de RMN de 1H de grupo alquila. 25 °C � H3O� � Cl� � NH2 NH3 Cl� 220 CAPÍTULO 20 A benzamida não se dissolverá em HCl diluído e não mostrará sinais de RMN de 1H de grupo alquila, mas seu espectro no IV mostrará absorção da carbonila. � H3O� � Cl� Não há reaçãoNH2 O 25 °C (b) A alilamina reage com bromo (e descolore) instantaneamente e mostrará sinais de RMN de 1H de alqueno. NH2 Br Br NH2� Br2 A propilamina não reagirá com bromo e não vai mostrar sinais de RMN de 1H de alqueno. Não há reação se a mistura não é aquecida ou irradiada NH2 � Br2 (c) A H3C NH2, devido ser uma amina primária, mostrará dois picos na região do N-H do seu espectro de IV devido ao estiramento assimétrico e simétrico do H2N. A NHCH3, devido ser uma amina secundária, mostrará somente um pico na região do N-H do seu espectro de IV. (d) A NH2 , devido ser uma amina primária, mostrará dois picos na região do N-H do seu espectro de IV devido ao estiramento assimétrico e simétrico do H2N. A N H, devido ser uma amina secundária, mostrará somente um pico na região do N-H do seu espectro de IV. (e) A piridina se dissolve em HCl diluído, H3O� � Cl� Cl�N N H� � o benzeno não: H3O� � � Cl� Não há reação (f ) A anilina reage com o ácido nitroso a 0–5 °C formando um sal de diazônio estável que se acopla com o 2-naftol, produ- zindo um composto azo intensamente colorido. NH2 N2 � H2SO4/ NaNO2 0−5 °C 2-naftol N HO N A ciclo-hexilamina reage com o ácido nitroso a 0–5 °C fornecendo um sal de diazônio altamente instável – que se decompõe tão rapidamente que não forma composto azo com a adição de 2-naftol. NH2 H2SO4/NaNO 2 0−5 °C ��N2 N2 Não há reaçãoalquenos, álcoois e haletos de alquila � � 2-naftol 221AMINAS (g) A 3N não se dissolverá em HCl diluído e, devido ser uma amina terciária, não mostrará absorção na região do N-H do seu espectro de IV. A 2NH se dissolverá em HCl diluído e, devido ser uma amina secundária, mostrará um único pico na região do N-H do seu espectro de IV. (h) O cloreto de tripropilamínio reage com NaOH aquoso formando uma amina terciária insolúvel em água. NaOH H2O � 3NH 3NCl� Solúvel em água Insolúvel em água O cloreto de tetrapropilamônio não reage com NaOH aquoso (à temperatura ambiente), e o íon tetrapropilamônio perma- nece em solução. NaOH H2O [Cl� ou HO�] � 4N � 4N Cl� Solúvel em águaSolúvel em água (i) O cloreto de tetrapropilamônio se dissolve em água fornecendo uma solução neutra. O hidróxido de tetrapropilamônio se dissolve em água formando uma solução fortemente básica. 20.33 Siga o procedimento esboçado na resposta do Problema 20.2. O tolueno apresentará o mesmo comportamento de solubilidade que o benzeno. MECANISMOS 20.34 H2 Pd H2 Pd �H2O (várias etapas) O CN O NH2 N N H 222 CAPÍTULO 20 20.35 (a) OH � N H H H H H C H N N N NH2 CO2 NNH H N H O H H N � HO� Br Br Br Br � � HO O O HO� HO� O� � O O O O O O (b) H� NN O P N H H P N H H �� NH2 O� O O O Cl� Cl� Cl Cl Cl Cl Cl 20.36 Realize a reação de Hofmann utilizando uma mistura de benzamida marcada com 15N, C6H5CO*NH2, e p-clorobenzamida. Se o processo for intramolecular, serão produzidas apenas anilina marcada, C6H5*NH2, e p-cloroanilina. Se o processo é tal que a unidade migrante verdadeiramente se separa do restante da molécula, então, além dos dois pro- dutos mencionados anteriormente, deverão ser produzidas tanto a anilina não marcada quanto a p-cloroanilina marcada, p-ClC6H4*NH2. Observação: Quando este experimento é realmente realizado, a análise da mistura reacional por espectrometria de massa mostra que o processo é intramolecular. 223AMINAS SÍNTESES GERAIS 20.37 O O O � NH3 (2) H3O� H2N H3O �Br2, HO� H2N O O� H3N O O� �CO3 2� � O O OH 20.38 (CH3)3N N(CH3)3 2 Br�8( ) HO 8(a) OH 2 PBr3 2 (CH3)3N( ) Br 8 Br( ) � � (b) HA (�2 H2O)HO � 2 O O OH Br OH 2 (CH3)3N O Br BrO O O (CH3)3N N(CH3)3 O O O O � � 2 Br� 20.39 �HBr HCO3 � �HBr OH N H Br BrN N N H2N �H2O O Br Br Br OH NH2 NH2N +N H2N OH Br Br BrN NH2N N H2N �HBr ácido fólico OH N N H2N H2N O O O OH OH N H N N Br + 224 CAPÍTULO 20 20.40 CH3I T Ag2O H2ON H2O (CH3)3N CH3 CH3 H3C CH3 U W V R (CH3)3N N(CH 3)3 I� CH3I Ag2O H2O N CH3 I� S aquecimento �H2O aquecimento HO� HO� � � � � � � N H3C CH3 � N 20.41 (CH3)2NH � OH N CH3 H3C O base (�HCl) Cl O O CH3I N Iodeto de acetilcolina CH3 CH3 CH3 I� O O N CH3 H3C � O 20.42 NH3 HO NH2 H NHO OH O O 20.43 AlCl3 Br2Cl O OH O H N O O Br O N Dietilpropiona 20.44 O SOCl2Cl OH base OH O Cl Cl NH2 O O Cl N H O N H 225AMINAS ESPECTROSCOPIA 20.45 As características de solubilidade, fórmula molecular, e a evidência no IV indicam que o composto W é uma amina terciária. O RMN de 1H fornece evidência para o seguinte: (1) Os sinais em d 7,2 e 6,7 sugerem hidrogênios ligados a um anel benzênico. Suas integrais relativas àquelas de outros sinais sugerem dois grupos —C6H5. (2) Um grupo CH3CH2— (o quarteto em d 3,5 e o tripleto em d 1,2). (3) Um grupo —CH2— não desdobrado (o simpleto em d 4,5). Existe apenas uma maneira razoável de juntar tudo isso. N Portanto, W é a N-benzil-N-etilanilina. 20.46 O composto X é o brometo de benzila, C6H5CH2Br. Essa é a única estrutura compatível com os dados de RMN de 1H e IV. (O anel benzênico monossubstituído é indicado fortemente pela absorção na RMN de 1H em d 7,3 (5H) e é confirmado pelos picos em 690 e 770 cm–1 no espectro de IV.) O composto Y, portanto, tem que ser a fenilacetonitrila, C6H5CH2CN, e Z tem que ser a 2-feniletilamina, C6H5CH2CH2NH2. Br NaCN X C7H7Br Y C8H7N NH2 Z C8H11N LiAlH4N As interpretações dos espectros de IV e RMN de 1H de Z são as seguintes: (d ) (c) (a) (b) NH2 H H H H (d ) (c ) (a) (b) NH2 H H H H 8 7 6 3,0 2,5 5 4 3 2 1 0 TMS �H (ppm) (d) [5H] (c) [2H] (b) [2H] (a) [2H] Z , C8H11N (a) simpleto em δ 1,0 (b) tripleto em δ 2,7 (c ) tripleto em δ 2,9 (d) multipleto em δ 7,25 226 CAPÍTULO 20 20.47 O fato de o composto A conter nitrogênio e ser solúvel em HCl diluído sugere que A seja uma amina. As duas bandas de absorção no IV na região de 3300 a 3500 cm–1 sugerem que A seja uma amina primária. O espectro de 13C mostra apenas dois sinais na região de alifáticos em campo alto. Existem quatro sinais em campo baixo na região de aromáticos. A informação dos espectros DEPT sugere um grupo etila ou dois grupos etila equivalentes. Supondo que se trate do último caso, e supondo que A seja uma amina primária, podemos concluir, a partir da fórmula molecular, que A é a 2,6-dietilanilina. As atribuições são NH 2 (a) (b) ( f ) (c) (e) (d ) (a) 12,9 (b) 24,2 (c) 118,1 (d) 125,9 (e) 127,4 (f ) 141,5 δ δ δ δ δ δ (Uma resposta igualmente plausível seria a de que A fosse a 3,5-dietilanilina.) 20.48 O fato de B se dissolver em HCl diluído sugere que B seja uma amina. O fato de que no espectro de IV de B não são encontradas bandas na região de 3300 a 3500 cm–1 sugere que B seja uma amina terciária. Os sinais em campo alto no espectro de 13C e as informações de DEPT sugerem dois grupos etila equivalentes (como também foi verdadeiro para A no problema anterior). A informação de DEPT para os picos em campo baixo (na região de aromáticos) é condizente com um anel benzênico monossubstituído. Juntando todas essas informações com a fórmula molecular, chegamos à conclusão de que B é a N,N-dietilanilina. As atribuições são N (a) (b) ( f ) (d ) (c) (e) (a) 12,5 (b) 44,2 (c) 112,0 (d) 115,5 (e) 128,1 (f ) 147,8 δ δ δ δ δ δ OUTRAS SÍNTESES 20.49 NH KOH, EtI (a) (b) O O N O O H2N H2NNH2 EtOH, � LDA, BnBr N O NH O O O , HA (1) (2) NaBH3CN H N N (1) (2) MeI (3) H3O� , HA N H OH ODCC, 227AMINAS (c) (d) NHCH3 NH2 OEt OEt NaOEt, EtOH EtI (1) LiAlH4 (2) H3O � NaOEt, EtOH SOCl2, piridina NaOEt, EtOH OOO O Cl (1) NaN3, � (2) H2O H3O�, � OO OH Observação: Se considerarmos que a etapa de descarboxilação também afetaria o nitrilo, a ordem das operações poderia ser adicionar o primeiro grupo do etil, descarboxilar, e em seguida fazer a adição de Michael com o enolato termodinâmico. O NHCH3 O O OEt O O OEt O O OH O O NHCH3 O NHCH3O NHCH3 (e) Br2, FeBr3 HNO3, H2SO4 (2 x) rBrB � (1) HONO (2) CuCN (1) LiAlH4 (2) H3O� NO2 NO2 O2N Br (1) isolar 2,4-dinitrobromobenzeno (2) H2, Pd/C O2N NH2 Br H2N CN Br NC NH2 NH2 Br 228 CAPÍTULO 20 (f) (1) LiAlH4 (2) H3O� O NaN 3 Br Br2, AcOH ou LDA, Br2 OEt O N3 OEt O NH2 OH NH2 OH O OEt Oxidação de Jones (1) Oxidação de Jones (2) EtOH, HAOH 20.50 (4) LiAlH 4 (excesso) (5) H3O� O O O BrBr N3N3 OH OH A NH2NH2 O N3N3 O(a) (1) NaN3 (excesso) (2) (a) LDA (1 equiv.) (b) (3) H3O� (1) NaOMe, MeOH (2) H3O� (3) (a) HNMe2, HA (cat.) (b) NaCNBH3 (5) DCC, NH3 (6) Br2, NaOH, H2O (7) H3O� B O (b) MeO O O MeO O N HO O N H2N O N H2N N (4) H3O�, � OMe (c) C N O O N (2) H2NNH2, HA (3) KOH, � (1) H2CO, Et2NH, HA (cat.) 229AMINAS 20.51 O Repetir as mesmas 4 etapas (1) TBAF (2) Oxidação de Jones O O H N OTMS O NaH, então DCC, NH3 O H N OH O OH O H N N H Br OTMS OH O NH2 PROBLEMAS DE DESAFIO 20.52 (a) (b) I (durante a espectrometria de massa por impacto de elétrons) �e� m/z 107 m/z 106 I + H �H C6H5 N CH2 H C6H5N CH3 H + N C6H5 CH2 H 230 CAPÍTULO 20 20.53 (a, b) N N � � H N � � H O S O A N H N H N H N H � CH3 CH3 O S Cl O O C NN O N O S O CH3 N H O N � � � � B Difenilcarbodi-imida O S O CH3 O � 20.54 N � O O O O O O H OO OH H O O O H O O O O O � O O O O N+ O � O O O N � O O O H O HO N �O O O O � N O � � N � � � O� O� O� 231AMINAS 20.55 Uma versão abreviada de uma das várias rotas possíveis: O O H O O �H2O �H �; �H � O OH O sequência repetida N H “triacetonamina” (com duas transferências de próton) C O NH2 NH3 O 20.56 Cátion da acetamida O-protonada Cátion da acetamida N-protonada O cátion da acetamida N-protonada mostra significativa localização da carga positiva próxima ao seu grupo NH3 +, como indicado pela forte cor azul nessa localização em seu mapa de potencial eletrostático. O modelo da acetamida N-protonada mostra também observável carga negativa (ou carga menos positiva) próxima ao seu átomo de oxigênio, como indicado pelo amarelo naquela região. Essas observações sugerem uma falta de deslocalização da carga positiva. Por outro lado, o cátion da acetamida O-protonada tem algum azul, bem como verde, mapeado tanto no seu grupo NH2 quanto no grupo O—H (carbonila protonada), sugerindodeslocalização da carga positiva entre essas duas localizações. Uma tentativa de desenhar as estruturas de ressonância para essas duas formas protonadas mostra que são possíveis dois contribuintes de ressonância para a acetamida O-protonada, enquanto apenas uma estrutura de Lewis apropriada é possível para a acetamida N-protonada. Os contribuintes de ressonância para a acetamida O-protonada distribuem a carga formal positiva tanto sobre o átomo de oxigênio quanto sobre o átomo de nitrogênio. OO NH2 H O NH2 H Cátion da acetamida O-protonada Cátion da acetamida N-protonada versus � � NH3 � 232 CAPÍTULO 20 TeSTeS 20.1 Quais das seguintes espécies seriam solúveis em HCl aquoso? (a) NH2 (b) NH2 (c) O NH2 (d) Duas das vistas nas opções anteriores (e) Todas as vistas nas opções anteriores 20.2 Que reações produziriam a propilamina? Br(a) (1) NaCN (2) LiAlH4 O H(b) NH3 H2/Ni O NH2(c) Br2 HO� (d) Duas das vistas nas opções anteriores (e) Todas as vistas nas opções anteriores 20.3 Selecione, a partir da lista vista a seguir, o reagente que poderia ser a base de um teste químico simples que distinguiria entre cada uma das seguintes espécies: (a) e O (b) (c) e e NH2 NH2 NH2 NH2 NH2 CH3 N H 1. NaHCO diluído e frio3 2. HCl diluído e frio 3. Espectroscopia no IV 4. Espectrometria de RMN de 1H 5. NaOH diluído e frio 233AMINAS 20.4 Complete as seguintes sínteses: CH3 CH3 Br Br Br CH3 N N(CH3)2 N CH3 H2N (a) (b) A O Cl (2) (1) HONO, (0−5 °C) E N CH3 Cl� N2 � CH3 NH2 E D C F B (1) Fe, HCl (2) HO � + isômero A B aquecimento Br2 (excesso) H2O H2O C � CO2 D N C O 20.5 Selecione a base mais forte em cada par (em solução aquosa): (a) (1) NH2 ou H3C (2) NH2 (b) (c) NH2 ou H3C NH2 O2N ou NH2NH2 O (1) (2) (2)(1) 234 CAPÍTULO 20 (d) (e) (f ) ou ou (1) (2)(1) (1) N N H (2) N CH3 N N H N H CH3 (2) CH3 ou SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 21.1 (a) Carga +1 sobre o metal, 16 elétrons de valência (8 do Rh, 8 dos ligantes) (b) Carga +2 sobre o metal, 22 elétrons de valência (observe que podem existir exceções à regra dos 18 elétrons; 10 do Hg, 12 dos ligantes) (c) Carga 0 sobre o metal, 20 elétrons de valência (observe que podem existir exceções à regra dos 18 elétrons; 10 do Ni, 10 dos ligantes) 21.2 Uma adição sin de D2 ao trans alqueno produziria a forma racêmica vista a seguir. CO2Et D2 Rh(Ph3P)3Cl H H EtO2C CO2EtH H DD EtO2C �� H DD CO2EtH EtO2C 21.3 (a) CO2CH3 CO2H (b) H3CO 21.4 (a) O X X � Cl, Br, ou I � (b) NC X � C A P Í T U L O 21 Complexos de Metais de Transição 235 RESPONSÁVEIS POR IMPORTANTES REAÇÕES DE FORMAÇÃO DE LIGAÇÕES 236 CAPÍTULO 21 21.5 21.6 H O Br B(OH)2 � 21.7 O )b()a( O CF3 t-Bu (c) t-Bu O (d) O2N CO2Et 21.8 I(a) t-Bu Bu3Sn � I (b) Bu3Sn � 21.9 (a) OH 6 (b) CO2CH3 H3CO 21.10 (a) (b) � � Cl Cl H H Si(CH 3)3 O Br EtO Br 237COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 21.11 (a) (b) Br Li Li CuI � � Br I CuLi2 CuLi2 CuLi2 21.12 (a) (c) (b) (d) � O N OTDBMS H � O N O C6H5 2� O O �O N O O OH C6H5 21.13 (a) Carga +2 sobre o metal, 16 elétrons de valência (8 do Pd, 8 dos ligantes), coordenativamente insaturado. (b) Carga +2 sobre o metal, 18 elétrons de valência (6 do Ru, 12 dos ligantes), coordenativamente saturado. (c) Carga 0 sobre o metal, 18 elétrons de valência (8 do Fe, 10 dos ligantes), coordenativamente saturado. 21.14 Ru PPh3 Cl Cl Ph3P Ru PPh3 CO OC Ph3P Ru PPh3 Cl PPh3 PPh3 Cl Ph3P 14 elétrons de valência (carga +2 sobre o metal) 16 elétrons de valência (carga 0 sobre o metal) 18 elétrons de valência (carga +2 sobre o metal) 21.15 ou (a) (c) I � � � I CuLi 22 LiCu (b) � LiCu 2 I [Observação: existem outras possibilidades neste caso] Me2CuLi O 238 CAPÍTULO 21 21.16 Há diversas maneiras de responder a esta questão. As soluções vistas a seguir focam as reações de Stille e de Suzuki, mas os acoplamentos de Heck, Gilman e outras reações de formação de ligações C—C com diferentes parceiros podiam também ser usados. SnMe 3 H3CO O Br� Catalisador de Pd [Acoplamento de Stille] B(OH)2 H3CO O Br� Catalisador de Pd [Acoplamento de Suzuki] (a) SnMe 3 O MeI� Catalisador de Pd [Acoplamento de Stille] Catalisador de Pd [Acoplamento de Stille] SnMe 3 Br� Catalisador de Pd, CO. [Acoplamento de Stille carbonilativo] (b) (c) � � SnMe 3 I (HO)2B Catalisador de Pd [Acoplamento de Suzuki] I 21.17 (d) OH (c) � � D D ��enantiômero (a) (b) H3CO � 21.18 CO2HHO2C (a) (b) 239COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO O O O PPO HN O O O� O NH O N H (c) 21.19 Como parte do mecanismo de metátese de fechamento de anel, o carbeno metálico forma um anel de quatro membros com uma das olefinas por meio de uma reação [2+2], com uma reação retro [2+2], formando então um novo carbeno que pode realizar o fechamento final do anel por meio de um processo similar intramolecularmente. O ponto principal de uma perspectiva da entropia é a primeira reação retro [2+2] que produz uma molécula de etileno como produto secundário. Como resultado, na equação química balanceada final, esta molécula significa que o processo de reação completo gera duas moléculas (ou seja, a molécula de etileno e o produto de anel fechado) a partir de uma molécula do reagente de partida. Essa contribuição positiva para o termo ∆S compensará pelo menos parte da diminuição da entropia associada à criação de um sistema mais rígido a partir de um precursor mais flexível. 21.20 MeO MeO (a) )c()b( MeO MeO OMe OMe OMe OMe CO2H HO2C n n n O ON O O O 240 CAPÍTULO 21 21.21 (a) n (b) n 21.22 O N O N O Ru N Ru [2+2] [2+2] Ru (catalisador regenerado) O N Ru Ru [retro 2+2] � � [retro 2+2] [2+2] [retro 2+2] O O N N Ru Ru O Ru N O N 21.23 O mecanismo para o processo é mostrado a seguir, com a Etapa 4 regenerando o complexo coordenativamente insaturado que serve como catalisador para o processo. Além disso, há um ponto importante, mas potencialmente sutil na Etapa 3. Existem dois átomos de hidrogênio que podiam ser perdidos durante a etapa de eliminação sin-1,2. O estado de transição mostrado aqui remove um próton levando a um produto trans alqueno, enquanto o outro estado de transição que não é desenhado forneceria um cis alqueno. Entre esses dois estados de transição, o que leva ao produto trans tem uma barreira de energia menor porque ele limita o potencial para as interações estéricas entre os grupos fenila e etila; semelhantemente, o produto trans é mais estável também porque limita as interações estéricas. Assim, do ponto de vista tanto cinético como termodinâmico, o produto trans é favorecido na etapa de eliminação sin-1,2. Br Pd AcO Br OAc Pd H AcO Br OAc base Etapa 1 Adição Oxidativa Etapa 2 Inserção de Alqueno Pd(OAc)2 Complexo coordenativamente insaturado Etapa 4 Eliminação Redutora base–HBr Etapa 3 Eliminação Sin-1,2 [isto é, Desinserção] Rotação da ligação C–C HPh Pd(OAc)2BrH H HH Pd(OAc)2BrPh H 241COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO OUTRAS SÍNTESES 21.24 O Br O catalisador de Pd SnMe3 Catalisador de Pd SnMe3 1) LiAlH4 2) H3O+ Oxidação de Swern mCPBA Br2, FeBr3 O O aquecimento para promover a reação de Diels-Alder O O O O O O O O OH HO H3CO H3CO Br H3CO Br O O Ph3P (excesso) H3CO Br Catalisador de Pd Ru � H3CO Observação: há muitas respostas possíveis para esta questão baseadas nos diferentes acoplamentos. Neste caso, estamos admitindo separação do produto após a primeira etapa. H3CO OCH3 O H3CO OCH3 (c) (b) (a) 242 CAPÍTULO 21 Catalisador de Pd Oxidação de Swern 1) OsO4 2) NaHSO3 � B(OH)2 Me3Sn O O OH OH (d) 21.25 Cl Cl NO2 Cl NH2 Cl NO2 1) LDA; NBS 2) t-BuOK, t-BuOH 3) Grubbs II 2) Fe, HCl; HO� 1) HNO3, H2SO4 4) EtMgBr (excesso); H3O � 3) DCC, AcCl � Cl NH2 � B �� NHAc NHAcA base Pd(Ph3P)4 SnBu34) NHAc Cl NHAc Cl O O O Observação: na etapa final podem ocorrer a adição 1,2 e a adição 1,4. � HOO (a) (b) 1) O3 2) Me2S 3) H2C (excesso) OO 4) Pd(Ph3P)4 (excesso) Bu3Sn Ph base C PhPh (c) PPh 3 243COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 1) Br2 2) NaNH 2 (2 equiv.), � Cul, Pd(Ph3P)4, Et2NH Br3) D (d) PROBLEMAS DE DESAFIO (catalisador regenerado) 21.26 Ru Ru Ru [2+2] [retro 2+2] [2+2] Ru [retro 2+2] Ru � 21.27 Um desses produtos, o que está acima do material de partida como desenhado na questão, é o resultado de uma reação de metátese intramolecular (isto é, metátese de fechamento de anel), enquanto o outro produto, o que está abaixo do material de partida como desenhado na questão, é o resultado de uma reação de metátese intermolecular (isto é, metátese cruzada). Quando o material de partida é diluído, isto é, está presente em baixa concentração, é mais provável que reaja consigo mes- mo e gere o produto de metátese de fechamento de anel, uma vez que as interações com outras moléculas do material de partida devem ser menos frequentes. Quando o material de partida está presente de uma maneira mais concentrada, então a frequência das colisões intermoleculares deve ser maior e as reações intermoleculares podem potencialmente predominar, como foi o caso aqui. Em termos gerais, as reações intramoleculares tendem a ser mais rápidas que as intermoleculares. Entretanto, neste caso, o grande tamanho do anel que resultaria se uma reação intramolecular acontecesse torna este processo razoavelmente lento, com a natureza flexível da cadeia de átomos dificultando a conexão das duas extremidades. Como resultado, eventos inter- moleculares podem ocorrer razoavelmente, especialmente se a concentração for alta o suficiente para ajudar a promovê-los. 244 CAPÍTULO 21 21.28 As condições da reação de acoplamento de Stille levam ao intermediário inicial mostrado entre parênteses, um composto no qual um dieno foi formado. Com o aquecimento e a presença de uma carbonila a, b-insaturada muito próxima, é então promovida uma reação de Diels-Alder intramolecular que conduz ao sistema de anel indicado. [Acoplamento de Stille] [Reação de Diels-Alder] SnBu3 Pd(PPh3)4 tolueno, 110 °C, 30 h Br N O NBoc OTBDPS OTBDPS CO2CH3 CO2CH3 N H H O NBoc OTBDPS OTBDPS N O NBoc Dieno Dienófilo OTBDPS OTBDPS H3CO2C TeSTeS 21.1 Qual é o estado de oxidação do metal nos complexos vistos a seguir? (a) RhCl2(PhP3)2 (b) Ru(CO)5 (c) Pd(Ph3P)4 21.2 Qual das duas reações de metátese vistas a seguir é mais provável de conduzir a uma mistura de produtos? Ru ? Ru ?� 21.3 A principal etapa que determina a estereoquímica da reação de acoplamento de Heck é: (a) Adição oxidativa (b) Inserção de alqueno (c) Eliminação redutora 21.4 Os nucleófilos/acoplamento baseados em dialquilcupratos são conhecidos como (a) reagentes de Heck (b) reagentes de Suzuki (c) reagentes de Gilman (d) reagentes de Grignard 245COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 21.5 Qual dos seguintes pesquisadores é inventor de importantes catalisadores para a reação de metátese de olefinas? Mais de uma resposta pode estar certa. (a) Akira Suzuki (b) Robert Grubbs (c) Herbert Brown (d) Eiichi Negishi (e) Richard Schrock 21.6 Que composto seria mais difícil de preparar usando reações de acoplamento baseadas em Pd? (a) (d)(c)(b) 246 CAPÍTULO 21 RESPOSTAS DO SEGUNDO CONJUNTO DE PROBLEMAS DE REVISÃO Estes problemas reveem conceitos dos Capítulos 13-21. 1. O (a) (b) (c) (d) (e) O OH O O OMeMeO< < < << OH O OH O Cl NH2 OH O Cl Cl OH Acidez crescente H OH < < < < < OH < O OH � (CH3)3N O OH O NH2 < O O NH O OH O OH 2. Basicidade crescente O (a) (b) (c) NH2 NH2NH3 CH3 < < < < < (d) < < NH2 NH2 NH2 NH2 CH3< NH2O2N NH2 O CH3 CH3 N H CH3 CH3 247COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 3. NH2 HO(1) HCN (2) LiAlH4 O NH2 H3C cat. HA O N (1) CH3NH2, HA cat. (2) NaCNBH 3 (3) H2O O H N cat. HA O N H N (b) (c) (a) (d) 4. (2) H3O � (1) EtNH2, DCC (1) SOCl2 (2) PhMgBr (excesso) (3) H3O � (2) Br2, NaOEt, EtOH (1) NH3 (excesso) O OH (c) (b) (a) (f ) (e) (d) O O O O O N O OH N O H O EtOH, H2SO4 (3) (1) LiAlH4 (2) H3O � O 2 O Li (excesso) 248 CAPÍTULO 21 5. (a) O O S O HO O H H O� � � � O H O H H OH OHO O O H H H O O O (b) O H OH � O O O O H OH O O O � OH H O O O O O O � O O � O O HO O O O � H OH OH O O HO H � � � 249COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 6. (a) (b) (c) (d) OH BrPBr3 (ou HBr ) Br O O NK N O O NH2 + NH4 ++ H2NNH 2 aquecimento O O N N H H Br CN LiAlH 4 Et2O NaCN NH2 OH (1) KMnO4, HO−, aquecimento (2) H3O + OH O (e) (g) CN H3O +, H2O aquecimento OH O (f ) NH3 Cl O NH 2 O SOCl2 Cl O OH O (h) (i +) CO3 2− baseCl O OH O O (1) Br2, HO− (2) H3O +NH 2 O NH2 [a partir do item (a)] [a partir do item (a)] [a partir do item (c)] [a partir do item (f)] [a partir do item (d)] [a partir do item (f)] [a partir do item (g)] 250 CAPÍTULO 21 ( j) AlCl3 HCl Redução de Wolff-Kishner ou Zn (Hg) [a partir do item (f)] Cl O O (k) [a partir do item (f)] Cl O ONa O O 2 (l) (1) HO�, H2O, aquecimento (2) H3O � [a partir do item (a)] Br O OEt OEt O Na� � O OEt OEt O O OH OH O O O OH aquecimento �CO2 7. (a) CH3 OH (1) O (2) H3O � oxidação de Swern ou PCC HO� (condensação do aldol) CH3 CH3 (separado do isômero orto) Br CH3 MgBrBr2 FeBr3 Mg Et2O CH3 H O CH3 CH3 H O [(E ) ou (Z )] 251COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO (b) HF base NBS (hv) (2) H2O2, HO� (1) BH3 : THF Br OH (2) (1) NaH O Br NH2 (c) Cl2, FeCl3 (separado do isômero orto) O 2 O N H O N H Cl O NH2 Cl NH2 Cl HO� H2O aquecimento Br2 H2O (1) HONO, 0−5 °C) (2) H3PO2 Br Br Cl Br Br OH O � 252 CAPÍTULO 21 CH3 O2N LiAlH(t-BuO)3 dietil éter �78��C (1) H2, catalisador de Lindlar (2) (i) Hg(OAc)2, THF-H2O (ii) NaBH4 (3) H2CrO4 NBS (hv) Na�� � H HCN H3O � HO� SOCl2 (e) O OH O2N O H O O O2N O Cl O2N O [(E ) ou (Z )] [(E ) ou (Z )] O OH CN aquecimento �H2O OH OH O OH Br CH3 CH3 O2N (1) KMnO4, HO�, aquecimento (2) H3O � HNO3, H2SO4 (separado do isômero orto) (d) 8. � 9. Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Isodrina 253COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 10. � � O O OEt EtO 2-Metil-1,3- butadieno Fumarato de dietila Reação de Diels-Alder COEt COEt O O enantiômero � enantiômero � enantiômero � enantiômero A (1) LiAlH4, Et2O (2) H3O � PBr3 (1) Mg (2) H3O� B BrOH C D OH Br 11. (a) A é OH , C é BrMgO MgBr (b) A é um álcool alílico e, desse modo, forma um carbocátion facilmente. B é um enino conjugado e, portanto, é mais estável do que A. HA �H2O � H2O� B A HO OH �H3O � 254 CAPÍTULO 21 12. H2 Ni 2B (P-2) OH OH OH OH O 2 O �H2OOH O O O O Et2O (2) H3O� � H BrMgO MgBrO D E F Acetato de vitamina A 13. O HO H HCl� � � � � OH OH HO OH OH OH A � HA O H H OH �H2O �HA 255COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO � � OH OH OH OH Bisfenol A HO H HO A � �HA 14. A B C O2N CH3 (1) KMnO4, HO�, aquecimento SOCl2 H2 cat. Procaína (2) H3O� OH O O2N Cl O O2N N HO O O2N N O O H2N O N 15. (1) (2) NH4Cl/H 2O O BA OH Cl ClCl O O O NH3 NH2O O Etinamato : �Na� 16. (a) O C6H5 H (1) C6H5MgBr (2) H3O � PBr3 Br C6H5 C6H5 OH C6H5 C6H5 �HBr (CH3)2N OH C6H5 O N(CH3)2 C6H5 Difenidramina BA 256 CAPÍTULO 21 (b) A última etapa provavelmente ocorre por meio de um mecanismo SN1. O brometo de difenilmetila, B, ioniza-se facilmente, porque forma o carbocátion benzílico estabilizado por ressonância. H C6H5 C6H5 � 17. (a) Para esta síntese precisamos preparar o haleto benzílico, Br Br , e, então, permitir que ele reaja com o (CH3)2NCH2CH2OH, conformeo Problema 16. Esse haleto benzílico pode ser produzido como é visto a seguir. O H Br (1) C6H5MgBr (2) H3O � OH Br Br Br PBr3 (b) Para esta síntese podemos preparar o haleto benzílico necessário de duas maneiras: O H (1) C6H5MgBr (2) H3O � OHCH3CH3 CH3 Br PBr3 ou O H (1) (2) H3O � CH3 Br PBr3 OHCH3 MgBr CH3 Vamos, então, permitir que o haleto benzílico reaja com o (CH3)2NCH2CH2OH, conforme o Problema 16. 257COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 18. OO OEt EtO O OEt Br CN, EtO − EtO− EtO OEtEtO OO O A (adição de Michael) CO2Et C N(converte para EtO EtO EtO O O O O OEt B C (condensação de Dieckman) (1) HO−, H2O, aquecimento (2) H3O + EtO O O O O OEt OEt D (3) aquecimento −2 CO2 HO HO O O O O OH OH O O EtO EtO O O O OEt NC EtOH, HA EtO− 19. O O HCl (condensação aldólica catalisada por ácido) OEt, base O O (adição de Michael) A D base (condensação aldólica intramolecular) B C EtO O O O EtO O O CO2 H3O +, aquecimento (hidrólise e descarboxilação do β-cetoéster) O + + EtOH 258 CAPÍTULO 21 20. O ClCl O H OH O H O H, HO � HH (adição aldólica) Meprobamato O H, HO � (reação de Cannizzaro) NH2 NH2 NH3 A B C OH OH O O O O Cl Cl O O O O 21. O O O O OH O OH SOCl2 O O Cl O O A CB O N O O EtNH2 22. C6H5 C6H5 NO2 � NO2 (reação de Diels-Alder) Pt pressão A H2 C6H5 NH2 C6H5 HN C6H5 N H O (�H2O) H2 Ni pressão Fencanfamina CB 259COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 23. (1) OsO4 (2) NaHSO3 CrO3OH OH OH O OH O A B Banda no infravermelho na região de 3200-3500 cm–1 Banda no infravermelho na região de 1650-1730 cm–1 Observe que a segunda etapa envolve a oxidação de um álcool secundário na presença de um álcool terciário. Essa seletividade é possível porque os álcoois terciários não sofrem oxidação facilmente (Seção 12.4). 24. Trabalhando de forma reversa, observamos que o trans-4-isopropilciclo-hexanocarboxilato de metila tem os dois grupos grandes equatoriais e, portanto, é mais estável do que o isômero cis correspondente. Essa estabilidade do isômero trans significa que, se tivéssemos que sintetizar o isômero cis ou uma mistura dos isômeros cis e trans, poderíamos obter o isômero trans desejado através de uma isomerização catalisada por base (epimerização): (isômero trans mais estável) (isômero cis ou mistura de isômeros cis e trans) H H �OH O OCH3 O OCH3 Trabalhando de forma reversa, poderíamos sintetizar uma mistura dos isômeros desejados a partir do fenol da seguinte maneira: Br PBr3 H2 OH cat. pressão (alquilação de Friedel-Crafts) OH OH , HF O OCH3 O OH MgBr CH3OH, HA (1) CO2 (2) H3O � Mg Et2O 25. O íon fenóxido tem caráter nucleofílico tanto no oxigênio como no carbono para; ele é ambidentado. �O � O O benzino produzido pode então sofrer adição pelo ataque de um dos centros nucleofílicos: reação no oxigênio produzindo 1 (difenil éter) e reação no carbono produzindo 2 (4-hidroxibifenila). 260 CAPÍTULO 21 26. N X � X � X � CH3H3C CH3 �NH2 � N CH3 CH2 H3C �� N CH3H3C CH2 H � � H N CH3 CH3 CH3 N CH3 CH3 CH2 deslocamento tautomérico 27. Os compostos e reagentes A—M, considerando a síntese da dianeaquerona: (a) OCH3N N A OH H O C OCH3N N D B E O O Br F H H2CrO4 G CH3I O LI O H O O O O M H2, PdJ LAH K PCC O O O (b) Br (c) (3S, 7R )-Dianeaquerona 28. A fórmula molecular indica que o composto é saturado e que é um álcool ou um éter. Os dados de IV estabelecem o compos- to como um álcool. O fato de Y dar uma solução verde opaca quando tratado com CrO3 em H2SO4 aquoso indica que Y é um álcool primário ou secundário. Além disso, Y dá um teste de iodofórmio negativo indicando que Y não contém o grupo CHCH3 OH . O espectro de 13C de Y contém apenas cinco sinais, indicando que alguns dos carbonos de Y são equivalentes. As informações dos espectros DEPT nos ajudam a concluir que Y é o 2-etil-1-butanol. (b) (d ) (a) (c) OH 2 ( ( (a) 11,1 (b) 23,0 (c) 43,6 (d) 64,6 Observe que o sinal em campo mais baixo é de um grupo CH2. Isto indica que esse átomo de carbono contém o grupo —OH e que Y é um álcool primário. Os sinais em campo mais alto indicam a presença dos grupos etila. 261COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 29. O fato de Z descolorir o bromo indica que Z é um alqueno. Foi informado que Z é o isômero mais estável de um par de es- tereoisômeros. Este fato sugere que Z é um alqueno trans. O fato de o espectro de 13C conter apenas três sinais, ainda que Z contenha oito átomos de carbono, indica que Z é altamente simétrico. As informações dos espectros DEPT indicam que os sinais em campo alto dos grupos alquila surgem de grupos isopropila equivalentes. Portanto, concluímos que Z é o trans-2,- 5-dimetil-3-hexeno. (a) 22,8 (b) 31,0 (c) 134,5 (a) (a) (b) (c) 30. (a, b) OH O O OH OH O (1) HA (2) O OH B A �, �HA 31. O composto N é o C6H5CH==CHOCH3. A ausência de picos de absorção devido ao estiramento de O—H ou C==O no espectro de IV de N sugere que o átomo de oxigênio está presente como parte de uma ligação éter. O multipleto na RMN de 1H (5H) entre d 7,l–7,6 sugere fortemente a presença de um anel benzênico monossubstituído; isto é confirmado pelos picos fortes em ~690 e ~770 cm–1 no espectro de IV. Podemos fazer as seguintes atribuições no espectro de RMN de 1H: C6H5 OCH3CH CH (a) (b) (c) (d) (a) Multipleto em 7,1–7,6 (b) Dupleto em 6,1 (c) Dupleto em 5,2 (d ) Simpleto em 3,7 32. O fato de o composto X não se dissolver em bicarbonato de sódio aquoso indica que X não é um ácido carboxílico. O fato de X ter um pico de absorção de IV em 1740 cm–1 indica a presença de um grupo carbonila, provavelmente a carbonila de um éster. O fato de a fórmula molecular de X (C7H12O4) conter quatro átomos de oxigênio sugere que X é um diéster. O espectro de 13C mostra apenas quatro sinais indicando um elevado grau de simetria para X. O sinal único em d 166,7 é o de um carbono de carbonila de éster, indicando que ambos os grupos éster de X são equivalentes. Colocando estas observações em conjunto com a informação obtida a partir dos espectros de 13C-DEPT e da fórmula mo- lecular, chegamos à conclusão de que X é o malonato de dietila. As atribuições são O O O (b) (d ) (d ) (c) (a)(a) (c) O (a) 14,2 (b) 41,6 (c) 61,3 (d) 166,7 262 CAPÍTULO 21 33. Br COOH Br OH HO Br COOH Br HO B reação de Mannich Hidrogenólise COOH OH OH HO N C D H3C H3C H3C 34. O fato de C dar um teste de Tollens positivo indica a presença de um grupo aldeído; a solubilidade de C em HCl aquoso sugere que C também é uma amina. A ausência de bandas na região de 3300-3500 cm–1 do espectro de IV de C sugere que C é uma amina terciária. O sinal em d 189,7 no espectro de 13C pode ser atribuído ao grupo aldeído. O sinal em d 39,7 é o único na região de alifáticos e é consistente com um grupo metílico ou com dois grupos metílicos equivalentes. Os sinais restantes estão na região de aromático. Se admitirmos que C tem um anel benzênico contendo um grupo H O e um grupo —N(CH3)2, então os sinais de aromático e seus espectros DEPT são consistentes com C sendo o p-(N,N-dimetilamino)benzaldeído. As atribuições são O H(f) (e) (a) (d) (b) (c) H3C CH3 N (a) 39,7 (b) 110,8 (c) 124,9 (d) 131,6 (e) 154,1 (f ) 189,7 35. X é um fenol porque ele se dissolve em NaOH aquoso, mas não em NaHCO3 aquoso. Dá um derivado dibromo e deve, por- tanto, ser substituído na posição orto ou para. O pico largo de IV em 3250 cm–1 também sugere um fenol. O pico em 830 cm–1 indica substituição para. O simpleto na RMN de 1H em d 1,3 (9H) sugere nove átomos de hidrogênio metílicos equivalentes, que devem ser um grupo terc-butila. A estrutura de X é OH 36. O pico largo de IV em 3200-3600 cm–1 sugere um grupo hidroxila. Os dois picos de RMN de 1H em d 1,67 e d 1,74 não são um dupleto porque as suas separações não são iguais; portanto, esses picossão simpletos. A reação com Br2 sugere um alqueno. Se juntarmos essas informações, concluímos que Z é o 3-metil-2-buten-l-ol (3-metilbut-2-en-1-ol). H3C H H3C CH2OH (a) (b) (c) (d) (e) CC (a) e (b) simpletos em 1,67 e 1,74 (c) multipleto em 5,40 (d ) dupleto em 4,10 (e) simpleto em 2,3 263COMPLexOS De MeTAIS De TRANSIÇÃO 37. S N S SH N SH Cl O C6H5 NaBH 4 XW N S S O O Y Z N Ni de Raney 38. (a, b) OH OH HO OH BH4 � O HO HO HO H HO OH A HO O HO HO �O H HO �H2O (ou �HOBH3 ��) H H (ou BH3 �) H3O + (ou BH3) RESUMO DE ALGUMAS REAÇÕES DE MONOSSACARÍDEOS Br2 HNO3 Ácido aldônico Ácido aldárico Osazona Aldose com um carbono a mais Cianoidrina CHO CH2OH CO2H CH2OH CO2H CH2OH CO2H CH NNHC 6H5 C NNHC6H5 CH2OH CH2OH CHO CH2OH CN CH2OH (CHOH)n (CHOH)n (CHOH)n�1 (CHOH)n (CHOH)n�1 várias etapas (CHOH) n�1 Alditol Aldose com um carbono a menos(2) H2O2/Fe3� (CHOH)n�1 C6H5NHNH 2 (degradação de Ruff) (1) Br2/H2O H2O HCN (síntese de Kiliani-Fischer) NaBH4 Aldose na forma de cadeia aberta HO C CH2OH (CHOH)n Forma cíclica da D-glicose (CH3)2SO4 OH Metil glicosídeo HO � CH3OH OH OH OH HO HO O O OH HO OCH3HOHA C A P Í T U L O 22 Carboidratos 264 265CARBOIDRATOS H3O � H CH3O H H CH2OCH3 OCH3 OCH3 H OH HO C O H2O H3CO H3CO OCH3 OCH3 OCH3 OH O H3CO H3CO OCH3 OCH3 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 22.1 (a) Dois, CHO C* CHOH * CHOH CH2OH (b) Dois, CH2OH *CHOH *CHOH CH2OH O (c) Existiriam quatro estereoisômeros (dois conjuntos de enantiômeros) para cada estrutura geral: 22 = 4. 22.2 D CHO H OH C C CH2OH H OH D C O H CH2OH OH C C CH2OH H OH L CHO HO H C C CH2OH HO H L CH2OH HO H C C CH2OH HO H D CHO HO H C C CH2OH H OH D CH2OH HO H C C CH2OH H OH L CHO H OH C C CH2OH HO H L C O CH2OH H OH C C CH2OH HO H C O C O 22.3 H CH2OH H HO O OH OH H (b)(a) H OH OHOH O OH OH HO OH 22.4 D-(+)-Glicose e (a) OH O OH OH HO HO OH HO Álcool 2-hidroxibenzílico 266 CAPÍTULO 22 OH OH OH OH OH Salicina (b) OH2 OH HO HO � O H � O OH HO HO O � H O OH HO HO HO H O �O OH HO HO O H H �HAA �, O OH OH HO HO � OHOH OH HO 22.5 Dissolva a d-glicose em etanol e, então, borbulhe HCl gasoso. � O OH HO HO � O OH HO HO OH HO HO O OH ClH OH HO HO O O H H � �H2O OH HO HO O H O � HO � O OH HO HO OH OH OH OH OH OH HO O O OH2 � 22.6 A a-d-glicopiranose dará um teste positivo com solução de Benedict ou de Tollens porque ela é um hemiacetal cíclico. O a-d-glicopiranosídeo de metila, por ser um acetal cíclico, não fornecerá um teste positivo. 22.7 HO HO H H H OH H OH (b)(a) Sim Ácido D-manárico H (c) Sim H OH OH (d)C O OH C O OH C O OH C O OH 267CARBOIDRATOS (e) Não (f ) HNO3HO H D-Treose H OH CH2OH HO H Ácido D-tartárico H OH C O H C O OH C O OH (g) O ácido aldárico obtido a partir da d-eritrose é um ácido meso-tartárico; o ácido aldárico obtido da d-treose é o ácido d-tartárico. 22.8 ou ou H HO H H OH H OH O O HO H H H O H H OH H OH OH O O O H OH OHOH H H H e O OOHH H OH O OH O OH O OH O OH 22.9 Uma forma de prever os produtos de uma oxidação de periodato é colocar um grupo —OH em cada átomo de carbono no ponto em que ocorreu a clivagem da ligação C—C: C OH C OH IO4 � C OH OH � OH C OH Então, se lembrarmos (Seção 16.7A) que os gem-dióis geralmente são instáveis e perdem água para produzir compostos car- bonilados, obteremos os seguintes resultados: C O H OH C O H OH O �C H2O O �C H2O Vamos aplicar este procedimento a diversos exemplos aqui enquanto nos lembramos de que para cada ligação C—C que é quebrada, é consumido 1 mol de HIO4. (a) � HIO4 O OH H H O OH H H 2 O H� OH OH �2 H2O 268 CAPÍTULO 22 (b) � 2 HIO4 O �3H2O OHH O � � OH OH HO O H H H H O OH H H O OH H H H O OH OH H H � � � � �2H2O (c) � HIO4 H OH H OH O OCH3 OH OCH3HO H H CH3O OH CH3O OH H H CH3O O HCH3OH (d) � 2 HIO4 OH OH H H OH H OH OH �2 H2O O OHH � � � � O OH HO O HO O H H OH O (e) � 2 HIO4 OH OH H OH �2 H2O O OHH � � � O OH O HO O HO OH O O 2 (f ) � HIO 4 �2 H2OH HO H OH HO OH HO OH OO H H 269CARBOIDRATOS O H H (g) � HIO 4 � HO OH �2 H2O OH OH H H OH OH � O H H OH OH CH2OH (h) CHO D-Eritrose HO H OH HO OH H � � OH H HO OH OH H HO OH � H H HO OH O OH � 3 HIO4 3 H � H �3 H2O O OH H O H 22.10 A oxidação de uma aldoexose e uma cetoexose necessita, cada uma, de 5 mols de HIO4, mas forneceria resultados diferentes. CHO HCO2H HCO2H HCO2H (5 HCO2H � HCHO) HCO2H HCHO HCO2H CHOH � � � � � HCHO CO2 HCO2H HCO2H HCHO (3 HCO2H � 2 HCHO �� CO2) � HCO2H � � � � CHOH � 5 HIO4 CHOH CHOH Aldoexose CH2OH CH2OH C O CHOH CHOH CHOH Cetoexose CH2OH � 5 HIO4 270 CAPÍTULO 22 22.11 (a) Sim, o d-glicitol seria opticamente ativo; apenas aqueles alditóis cujas moléculas possuem um plano de simetria seriam opticamente inativos. (b) H H H H OH OH OH OH NaBH4 H H H H OH OH OH Plano de simetria OH OH Opticamente inativo H HO HO H OH H H OH NaBH4 H HO HO H OH H H Plano de simetria OH OH Opticamente inativo H O H O OH OH OH OH 22.12 (a) HO H H H OH OH O C6H5NHNH2 HO H H H OH CH NNHC6H5 C NNHC6H5 OH OH OH OH (b) Este experimento mostra que a d-glicose e a d-frutose têm as mesmas configurações no C3, no C4 e no C5. 22.13 (a) HO HO OH L-(�)-Eritrose H H H HO OH H L-(�)-Treose O O OH H H (b) L-Gliceraldeído HO H O OH H 271CARBOIDRATOS 22.14 H H OH OH HCN (a) OH D-(�)-Eritrose H H OH OH CN H OH H H OH OH H OH H H OH OH H OH O O HH OHOH H O HO H H OH CN Cianoidrinas epiméricas (separadas) Ácidos aldônicos epiméricos �-Aldonolactonas epiméricas H OH HO H H OH H OH HO H H OH H OH O H HO HOH H H O O OH O H O H O OH OH OH OH OHOH OH HO HO (1) Ba(OH)2 (2) H3O � pH 3-5 Na-Hg, H2O pH 3-5 (1) Ba(OH)2 (2) H3O � Na-Hg, H2O �H2O �H2O 272 CAPÍTULO 22 (b) H D-(�)-Ribose H OH OH H OH HNO3 Opticamente inativo H H OH OH H OH HO H H OH D-(�)-Arabinose OH H OH HNO3 Opticamente ativo HO H H OH H OH O H O H O OH O OH OH OH O OH O 22.15 Uma síntese de Kiliani-Fischer começando com d-(–)-treose produziria I e II. H HO D-(�)-Xilose OH H H I OH HO HO H D-(�)-Lixose H H II OH H O H O OH OH I tem que ser a d-(+)-xilose, uma vez que, quando oxidada por ácido nítrico, ela produz um ácido aldárico opticamente inativo: Opticamente inativo H HO OH H H OH HNO3 I HO O OHO II tem que ser a d-(–)-lixose, uma vez que, quando oxidada por ácido nítrico, ela produz um ácido aldárico opticamente ativo: Opticamente ativo HO HO H H H OH II HNO3 OOH OHO 22.16 HO HO H L -(�)-Ribose H HO H H HO OH H OH L -(�)-Arabinose HO H HO H H L -(�)-Xilose OH HO H H H OH L -(�)-Lixose OH HO H OH OH OH OH OH OH OH 273CARBOIDRATOS 22.17 Uma vez que a d-(+)-galactose produz um ácido aldárico opticamente inativo, ela tem que possuir a estrutura III ou IV. Opticamente inativoIII H H OH OH H OH H OH HNO3 IV H HO OH H HO H H OH H H OH OH H OH H OH H HO OH H HO H H OH HNO3 OOH OOHOH OH OH OHO OH OHO Opticamente inativo Uma degradação de Ruff começando com III produziria a d-(–)-ribose III H H OH OH H OH H2O2 Fe2(SO4)3 Br2 H2O OH OH D-(�)-Ribose Uma degradação de Ruff começando com IV produziria a d-(–)-lixose: assim, a d-(+)-galactose tem que possuir a estrutura IV. HO HO H IV Fe (SO ) H H H2O 2 4 3 OH Br2 H2O2 OH OH D-(�)-Lixose 22.18 d-(+)-glicose, como mostrado aqui. H HO H H OH H OH + O H H H OH H A outra �-lactona do ácido D-glucárico OH O OH O Na-Hg Na-Hg H HO OH H H OH H OH H HO OH H H OH H OH D-(�)-Glicose O pH 3-5 O HO O HO OHOH OH OH 22.19 H2SO4 (�2 H2O) D-Galactose � 2 OH Ácido D-galacturônico HO� KMnO4 H3O � O cat. O OH HO HO O CO2H O O CO2HO O O OH OH OH HO HO O O O OHO O O 274 CAPÍTULO 22 PROBLeMAS ESTRUTURA E REAÇÕES DE CARBOIDRATOS 22.20 (CHOH)n HO C H (a) CHOH CHOH CHOH (b) (c) CHOH O ou CHOH CHOH (CHOH)n HO C H O OH OH OH OH OH OHOH OH CHOR (d) O CH (CHOH)n (e) (CHOH)n OHO (f ) (CHOH)n OH OH O HO O HO (g) (h) ou CH CHOH O CHOH CHOH OH CH CHOH CHOH CHOH CHOH OH CH O O O CH (CHOH)n OH OH (i) CH O ou CHOH CH CHOH OH CHOH CHOH OH CHOH CHOH CHOH CH O OH 275CARBOIDRATOS (j) Qualquer açúcar que possua um grupo aldeído ou cetona livre ou um que exista como um hemiacetal cíclico. Os seguintes compostos são exemplos: (CHOH)n CHOH C O (CHOH)n CHOH CH O CH (CHOH)n OH C OH O CH (CHOH)n ou OH OH OH OH OH OH O H CHOR OH CHOH CHOH CHOH CH O(l)(k) CHOH CHOH CHOH CH CHOR O OH (m) Quaisquer dois diastereômeros que difiram em configuração em apenas um centro de quiralidade. (Veja a Seção 22.8.) A d-eritrose e d-treose são exemplos. H H OH OH D-Eritrose HO H H OH D-Treose OHOH O H O H (n) Açúcares cíclicos que difiram em configuração apenas no carbono hemiacetal ou acetal. Os seguintes compostos são exemplos: HO OH OH O e HO HO OH OH OH OH HO O (o) CH C NNHC6H5 (CHOH)n NNHC6H5 OH HO OH HO (p) A maltose é um exemplo: HO O O HO OH OHHO O HO OH HO (q) A amilose é um exemplo: HO O O HO HO OH HO O nO OH HO O OH 276 CAPÍTULO 22 (r) Qualquer açúcar no qual todos os potenciais grupos carbonila estão presentes como acetais (isto é, como glicosídeos). A sacarose (Seção 22.12A) é um exemplo de dissacarídeo não redutor; os d-glicopiranosídeos de metila (Seção 22.4) são exemplos de monossacarídeos não redutores. O 22.21 (a) OH HO OH OH O OH HO (b) OH OCH3 OHOH (c) O OCH3 CH3O OCH3 OCH3 OCH3 22.22 O O H H OH H H OH OH H OH H OH H H H OHHO H e O H H OH H H OH OCH3 O H H HH OCH3 O H H OH OH H H H OCH3 H H HO H O H OCH3 � HIO 4 �2 HIO4 O O � OH OH H O H O OH H O OH O mesmo seria aplicável de igual maneira aos anômeros b. Um ribofuranosídeo de metila consumiria apenas 1 mol de HIO4; um ribopiranosídeo de metila consumiria 2 mols de HIO4 e também produziria 1 mol de ácido fórmico. 22.23 Um anômero da d-manose é dextrorrotatório ([a]D 25 = +29,3); o outro é levorrotatório ([a]D 25 = –17,0). 22.24 O microrganismo oxida seletivamente o grupo —CHOH do d-glicitol que corresponde ao C5 da d-glicose. Ni H2 O2 Acetobacter suboxydans H D-Glicose HO OH H H OH H OH 2 1 3 4 5 6 H HO OH H H OH H OH D-Glicitol L -Sorbose H HO OH H H OH O HO H H OH HO H O OHOHOH OH OH OH OH O H 277CARBOIDRATOS 22.25 A L-gulose e a L-idose produziriam a mesma fenilosazona que a L-sorbose. C6H5NHNH2 HO Mesma fenilosazona H HO CH NNHC6H5 C NNHC6H5 HO L -Sorbose H H OH HO H HO L -Glicose HO H H H OH HO H H L -Idose HO OH H H OH HO H O OH OH H OH H OH OH OH O H O H 22.26 C6H5NHNH2 H H H H D-Psicose H OH OH H OH H D-Alose H OH OH H OH H OH HO HO H H H C NNHC 6H5 CH NNHC 6H5 HO HO D-Tagatose H H H OH H D-Galactose HO OH H HO H H OH C6H5NHNH2 C6H5NHNH2 O C6H5NHNH2 CH NNHC6H5 C NNHC6H5 O OH OH OH OH OH OH OH OH OH OH OHOH O H O H 22.27 A é a d-altrose, B é a d-talose, C é a d-galactose. A O mesmo alditol D-Altrose HO H H OH H OH H OH C6H5NHNH2 D-Talose B C6H5NHNH2 Ni H2 H2 Ni HO H H OH H OH H OH HO HO H H HO H H OH HO HO H H HO H H OH OH OH OHOH OHOH O HO H H H H Fenilosazonas diferentes HO HO H H H CH C NNHC6H5 NNHC6H5CH NNHC6H5 C NNHC6H5 OH OH OH OH OH OH 278 CAPÍTULO 22 HO C D-Galactose H2, Ni D-Talose B H HO H HO H H OH HO H H OH HO H HO H HO H H OH HO HO HO H H H H OH HO H HO H H OH OH A mesma fenilosazona Alditóis diferentes (Observação: Se tivéssemos designado a D-talose como A e a D-altrose como B, então C seria a D-alose.) C6H5NHNH2 H2, Ni CH C NNHC6H5 NNHC6H5 OHOH OH OHOH OH H C6H5NHNH2 H OH OH O H O H 22.28 NaBH4 ou H2/Pt H HO OH H H OH D-Xilose H HO OH H H OH D-Xilitol OH OHOH O H 22.29 Br2 H2O Na-Hg pH 3-5 piridina (epimerização) H HO OH H H OH D-Glicose D-Manose H OH H HO OH H H OH H OH HO HO H H H OH H OH HO HO H H H OH H OH HO HO H H H H OH �H2O O O OHOH OH OH OH O H O HO O HO O H 279CARBOIDRATOS 22.30 A conformação da d-idopiranose com quatro grupos —OH equatoriais e um grupo —CH2OH axial é mais estável do que aquela com quatro grupos —OH axiais e um grupo —CH2OH equatorial. Mais estável 4 Grupos —OH equatoriais 1 Grupo —CH2OH axial O OH HO Menos estável 4 Grupos —OH axiais 1 Grupo —CH2OH equatorial OH HO OH OH OH OH HO O OH ELUCIDAÇÃO DE ESTRUTURA 22.31 (a) O açúcar anidro é formado quando o grupo —CH2OH axial reage com o C1 formando um acetal cíclico. O OH OH OHHO OH OH OH OH O HA ( �H2O) O HO O OH OH Açúcar anidro OH HO -D-Altropiranose Uma vez que o açúcar anidro é um acetal (isto é, um glicosídeo interno), ele é um açúcar não redutor. A metilação seguida de hidrólise ácida converte o açúcar anidro em 2,3,4-tri-O-metil-d-altrose: OH OH HO O O OCH3 O O Altropiranose anidra -D- HO � (CH3)2SO4 H3O �� CH3O OCH3 H H H H 2,3,4-Tri-O- metil-D-altrose OCH3 OH CH3O OH OCH3 O H 280 CAPÍTULO 22 (b) A formação de um açúcar anidro requer que o monossacarídeo adote uma conformação em cadeira com o grupo —CH2OH axial. Com a b-d-altropiranose é necessário que dois grupos —OH também sejam axiais. Com a b-d-glicopira- nose, no entanto, é necessário que todos os quatro grupos —OH se tornem axiais e, desse modo, que a molécula adote uma conformação muito instável: -D-Glicopiranose HO OH -D-Glicopiranose anidra OH HA ( �H2O) OHO OH HO OH HO OH OH O OH O O OH Conformação altamente instável OH 22.32 1. A fórmula molecular e os resultados da hidrólise ácida mostram que a lactose é um dissacarídeo composto de d-glicose e de d-galactose. O fato de a lactose ser hidrolisada por uma b-galactosidase indica que a galactose está presente como um glicosídeo e que a ligação glicosídica é beta ao anel da galactose. 2. O fato de a lactose ser um açúcar redutor, formar uma fenilosazona e sofrer mutarrotação indica que um anel (presumi- damente aquele da d-glicose) está presente como um hemiacetal e, assim, é capaz de existir em uma extensão limitada como um aldeído. 3. Este experimento confirma que a unidade de d-glicose está presente como um hemiacetal cíclico e que a unidade de d-galactose está presente como um glicosídeo cíclico. 4. O fato de a 2,3,4,6-tetra-O-metil-d-galactose ser obtida nesse experimento indica (em virtude do —OH livre em C5) que o anel de galactose da lactose está presente como um piranosídeo. O fato de o ácido glicônico metilado obtido desse experimento ter um grupo —OH livre em C4 indica que o átomo de oxigênio do C4 da unidade de glicose está conectado por meio de uma ligação glicosídica à unidade de galactose. Agora, a questão é apenas o tamanho do anel de glicose, e a resposta para isso é fornecida pelo experimento 5. 5. O fato de a metilação da lactose e a subsequente hidrólise fornecerem a 2,3,6-tri-O-metil-d-glicose – de ele fornecer um derivado de glicose metilada com um —OH livre em C4 e C5 – demonstra que o anel de glicose está presente como uma piranose. (Já sabemos que o oxigênio em C4 está conectado por meio de uma ligação glicosídica à unidade galactose; assim, um —OH livre em C5 indica que o átomo de oxigênio do C5 é uma parte do grupo hemiacetal da unidade de glicose e que o anel é de seis membros.) 22.33 H H H H H OH O OH HO O HO O HO OH O HO OH OH HO HO H H OH H OH OH ou H CH2 O O OH OH 6-O-(�-D-Galactopiranosil)-D-glicopiranoseChegamos a essa conclusão a partir dos dados fornecidos: 1. O fato de a melibiose ser um açúcar redutor e de sofrer mutarrotação e formar uma fenilosazona indica que um monos- sacarídeo está presente como um hemiacetal cíclico. 2. O fato de a hidrólise ácida fornecer a d-galactose e a d-glicose indica que a melibiose é um dissacarídeo composto de uma unidade de d-galactose e uma unidade de d-glicose. O fato de a melibiose ser hidrolisada por uma a-galactosidase sugere que a melibiose é uma a-d-galactosil-d-glicose. 281CARBOIDRATOS 3. A oxidação da melibiose em ácido melibiônico e a subsequente hidrólise para produzir a d-galactose e o ácido d-gli- cônico confirmam que a unidade de glicose está presente como um hemiacetal cíclico e que a unidade de galactose está presente como um glicosídeo. (Se o inverso fosse verdade, esse experimento teria fornecido a d-glicose e o ácido d-galactônico.) A metilação e a hidrólise do ácido melibiônico produz a 2,3,4,6-tetra-O-metil-d-galactose e o ácido 2,3,4,5-tetra-O-me- til-d-glicônico. A formação do primeiro produto – um derivado da galactose com um —OH livre em C5 – demonstra que o anel de galactose é de seis membros; a formação do segundo produto – um derivado do ácido glicônico com um —OH livre em C6 – demonstra que o oxigênio no C6 da unidade de glicose é ligado por meio de uma ligação glicosídica à unidade de galactose. 4. O fato de a metilação e a hidrólise da melibiose fornecerem um derivado de glicose (2,3,4-tri-O-metil-d-glicose) com grupos —OH livres em C5 e C6 mostra que o anel de glicose também é de seis membros. A melibiose é, portanto, a 6-O-(a- d-galactopiranosil-d-glicopiranose). 22.34 A trealose tem a seguinte estrutura: ou O HO OH O HO HO OH OH O O OH H H H H O OH HO H OH H O H OH OH H OH OH OH H OH H �-D-Galactopiranosil-�-D-glicopiranose Chegamos a essa estrutura da seguinte maneira: 1. A hidrólise ácida mostra que a trealose é um dissacarídeo que consiste apenas em unidades de d-glicose. 2. A hidrólise pelas a-glicosidases e não pelas b-glicosidases mostra que as ligações glicosídicas são alfa. 3. O fato de a trealose ser um açúcar não redutor, de não formar uma fenilosazona e de não reagir com água de bromo indica que não existem grupos hemiacetais presentes. Isso significa que o C1 de uma unidade de glicose e o C1 da outra devem estar unidos por uma ligação glicosídica. O fato 2 (que acabamos de citar) indica que essa ligação é alfa a cada anel. 4. O fato de a metilação da trealose seguida de hidrólise fornecer apenas a 2,3,4,6-tetra-O-metil-d-glicose demonstra que ambos os anéis são de seis membros. 22.35 (a) O reagente de Tollens ou o reagente de Benedict fornecerá um teste positivo com a d-glicose, mas não reagirá com o d-glicitol. (b) O ácido d-glucárico fornecerá uma solução ácida aquosa que pode ser detectada com papel de tornassol azul. O d-glicitol fornecerá uma solução aquosa neutra. (c) A d-glicose será oxidada pela água de bromo, e a cor marrom-avermelhada do bromo desaparecerá. A d-frutose não será oxidada pela água de bromo, uma vez que ela não contém um grupo aldeído. (d) A oxidação com ácido nítrico produzirá um ácido aldárico opticamente ativo da d-glicose, mas um ácido aldárico optica- mente inativo resultará da d-galactose. (e) A maltose é um açúcar redutor e fornecerá um teste positivo com a solução de Tollens ou de Benedict. A sacarose é um açúcar não redutor e não reagirá. (f ) A maltose fornecerá um teste de Tollens ou de Benedict positivo; o ácido maltônico não dará um teste positivo. (g) A 2,3,4,6-tetra-O-metil-b-d-glicopiranose fornecerá um teste positivo com a solução de Tollens ou de Benedict; o metil b-d-glicopiranosídeo não dará um teste positivo. (h) O ácido periódico reagirá com o a-d-ribofuranosídeo de metila porque ele tem grupos hidroxila em carbonos adjacentes. O metil 2-desoxi-a-d-ribofuranosídeo não reagirá. 22.36 O fato de as dextrinas de Schardinger serem não redutoras mostra que elas não têm grupos aldeídos ou hemiacetais livres. Essa falta de reação sugere fortemente a presença de uma estrutura cíclica. O fato de a metilação e a subsequente hidrólise produzirem apenas a 2,3,6-tri-O-metil-d-glicose indica que todas as ligações glicosídicas envolvem o C1 de uma unidade de 282 CAPÍTULO 22 glicose e o C4 da próxima. O fato de as a-glicosidases causarem hidrólise das ligações glicosídicas indica que elas são ligações a-glicosídicas. Desse modo, somos levados à seguinte estrutura geral: n � 3, 4, ou 5 O O O O O O OH HO OH OH OH OH OH HO HO OH O O HO n OH Observação: As dextrinas de Schardinger são compostos extremamente interessantes. Elas são capazes de formar complexos com uma grande variedade de compostos incorporando esses compostos na cavidade no meio da estrutura cíclica da dextrina. A formação do complexo ocorre, no entanto, apenas quando a dextrina cíclica e a molécula hóspede possuem o tamanho correto. Moléculas de antraceno, por exemplo, se encaixarão na cavidade de uma dextrina cíclica com oito unidades de glicose, mas não se encaixarão dentro de uma com sete. Para mais informações sobre esses fascinantes compostos, veja Bergeron, R. J., “Cycloamyloses”, J. Chem. Educ.1977, 54, 204-207. 22.37 A isomaltose tem a seguinte estrutura: ou O HO OH O O HO HO HO OH O OH H H OH H H O OH HO O OH H H OH OHH H HO H OH OH 6-O-��-D-Glicopiranosil)-D-glicopiranosida (1) Os experimentos de hidrólise ácida e enzimática nos dizem que a isomaltose tem duas unidades de glicose unidas por uma ligação a. (2) O fato de a isomaltose ser um açúcar redutor indica que uma unidade de glicose está presente como um hemiacetal cíclico. (3) A metilação do ácido isomaltônico seguida de hidrólise nos informa sobre o tamanho do anel do piranosídeo não re- dutor e sobre seu ponto de ligação ao anel redutor. A formação do primeiro produto (2,3,4,6-tetra-O-metil-d-glicose), um composto com um —OH no C5, nos diz que o anel não redutor está presente como um piranosídeo. A formação do ácido 2,3,4,5-tetra-O-metil-d-glicônico – um composto com um —OH em C6 – mostra que o anel não redutor está unido ao C6 do anel redutor. (4) A metilação da maltose por si informa o tamanho do anel redutor. O fato de a 2,3,4-tri-O-metil-d-glicose ser formada mostra que o anel redutor também é de seis membros; sabemos isso por causa do —OH livre em C5. 283CARBOIDRATOS 22.38 A estaquiose tem a seguinte estrutura: O OH H D-Galactose D-Galactose D-Glicose D-Frutose H HO H H O A hidrólise neste ponto pela α-galactosidase resulta em D-galactose e rafinose A hidrólise neste ponto pela α-galactosidase resulta em sacarose H HO OH OH O OH H H HO H H OH HO O OH H HO H H O OH H OH Sacarose H H OHO H H Melibiose D-Galactose D-Glicose D-Frutose Aqui a hidrólise pela invertase resulta em melibiose e frutose A rafinose tem a seguinte estrutura: OH A hidrólise neste ponto pela α-galactosidase produz a D-galactose e a sacarose H H HO H O OH HO O H H O OH H HO H H OH H O H OH Sacarose H H OHO H OH OH OH Rafinose As hidrólises enzimáticas (como acabamos de apresentar) dão a estrutura básica da estaquiose e da rafinose. A única pergunta que permanece é o tamanho do anel da primeira unidade de galactose da estaquiose. O fato de a metilação da estaquiose e a subsequente hidrólise produzir a 2,3,4,6-tetra-O-metil-d-galactose estabelece que esse anel seja um piranosídeo. 22.39 A arbutina tem a seguinte estrutura: HO ou HO HO OH OH OH OH OH OH O O O O OH p-Hidroxifenil- -D-glicopiranosídeo 284 CAPÍTULO 22 Os compostos X, Y e Z são hidroquinonas, p-metoxifenol e p-dimetoxibenzeno, respectivamente. (b) OH (a) X Hidroquinona OH (a) OH (a) (b) (a) Simpleto em 7,9 [2H] (b) Simpleto em 6,8 [4H] OCH3(c) Y p-Metoxifenol (a) (b) (a) Simpleto em 4,8 [1H] (b) Multipleto em 6,8 [4H] (c) Simpleto em 3,9 [3H] OCH3 OCH3(a) Z p-Dimetoxibenzeno(a) Simpleto em 3,75 [6H] (b) Simpleto em 6,8 [4H] As reações que ocorrem são as seguintes: OH �-glicosidase H3O � ou O O OH OH HO HO OH� HO X HidroquinonaD-Glicose H3CO HOH3CO Y OCH3 CH3O OCH3 p-Metoxifenol2,3,4,6-Tetra-O-metil-D-glicose Z p-Dimetoxibenzeno p-Metoxifenol (CH3)2SO4 (excesso) HO � (CH3)2SO4 HO � Arbutina � H3O � OH OCH3 OH OCH3 O H3CO H3CO OCH3 OCH3 OCH3 O O OH O OH HO HO 285CARBOIDRATOS 22.40 A aldotetrose B tem que ser a d-treose porque o alditol derivado dele (d-treitol) é opticamente ativo (o alditol da d-eritrose, a outra possível d-aldotetrose, seria meso). Devido à simetria rotacional, no entanto, o alditol de B (d-treitol) produziria apenas dois sinais no RMN de 13C. Os compostos A-F estão, consequentemente, na família das aldoses, originando-se da d-triose. Uma vez que a redução da aldopentose A produz um alditol opticamente inativo, A deve ser a d-xilose. As duas al- doexoses diasteroisoméricas C e D produzidas a partir de A por uma síntese de Kiliani-Fischer devem ser, portanto, a d-idose e a d-gulose, respectivamente. E e F são os alditóis derivados de C e D, respectivamente. O alditol E produziria apenas três sinais no RMN de 13C devido à simetria rotacional, enquanto F produziria seis sinais. 22.41 Existem quatro sinais de alquila em campo alto pouco espaçados no espectro de RMN de 13C (d 26,5; d 25,6; d 24,9; d 24,2), correspondendo às quatro metilas dos dois grupos protetores acetonetos. (O composto é, portanto, o 1,2,5,6-bis-acetoneto de manofuranose, visto a seguir.) O O O O O HO 22.42 O produto final é o acetoneto de gliceraldeído (visto a seguir); são formados dois equivalentes molares a partir de cada equi- valente molar do 1,2,5,6-bis-acetoneto de manitol. O H O O PROBLEMAS DE DESAFIO 22.43 O anômero b pode fazer uma ligação de hidrogênio intramolecular, como em: O O O H CH3 O Por outro lado, o anômero a só pode efetuar ligações de hidrogênio intermoleculares, levando a um ponto de ebulição mais alto. 22.44 H O O H O H O OMs H O H H3O � H2O OH H H MsO OH H H OH H OH HO �H H2O H MsO O H H OH H OH OH OH H OH H OH H H H OH H OH � H II IV [III] OH OH OH H OH OH H O OH O � 286 CAPÍTULO 22 22.45 (a) O próton no C1. (b) Por causa do único hidrogênio vizinho (no C2) (c e d). V VI -anômero O �-anômero H H AcO OAc OAc AcO O H H AcO OAc OAc AcO AcO AcO TeSTeS 22.1 Forneça a fórmula estrutural apropriada ou complete a fórmula parcial para cada uma das seguintes espécies: (a) Uma cetotetrose Um D-açúcar Uma aldoseUm L-açúcar (b) (c) (d) C C C C C C C D-Gulose (e) �-D-Gulo- piranose -D-Gulo- O composto que resulta na mesma osazona que a D-gulose (f) (g) (h) H O composto que resulta no mesmo ácido aldárico que a D-gulose H OH OH HO H H OH HO HO HO OH OH OH piranose 22.2 Qual dos seguintes monossacarídeos produz um alditol opticamente inativo na redução com NaBH4? HO HO H H H OH A H OH HO H H OH HO H H OH H HO OH H HO H H OH HO HO H H HO OH H CB D H Resposta: HO HO HO HO OH OH OHOH 287CARBOIDRATOS 22.3 Forneça a fórmula estrutural do monossacarídeo que você poderia utilizar como material de partida na síntese de Kiliani-Fischer do seguinte composto: Síntese de Kiliani-Fischer � H HO H OH OH H epímero HO OH 22.4 A d-aldopentose, (a), é oxidada a um ácido aldárico, (b), o qual é opticamente ativo. O composto (a) sofre uma degradação de Ruff formando uma aldotetrose, (c), que sofre oxidação formando um ácido aldárico opticamente inativo, (d). Forneça os reagentes para essas transformações e as fórmulas estruturais de (a), (b), (c) e (d). (a) (b) (c) (d) Forma -piranose de (a) HNO3 HNO3 Degradação de Ruff 22.5 Forneça a fórmula estrutural da forma b-piranose de (a) no espaço dado. 22.6 Complete as seguintes fórmulas estruturais e afirmativas preenchendo as lacunas e circulando as palavras que tornam as afir- mativas verdadeiras. As fórmulas de Haworth e conformacionais do hemiacetal b-cíclico O e (Preencha com os grupos de forma apropriada) (b) O (a)são de HO HO H H H OH H OH OH D-Manose HO Esse hemiacetal cíclico é (c) redutor, não redutor; ; na reação com Br2/H2O, ele fornece um ácido (d) ativo, inativo opticamente (e) aldárico, aldônico. Na reação com HNO3 diluído, ele fornece um ácido (f ) ativo, inativo opticamen- te (g) aldaric, aldonic . A reação do hemiacetal cíclico com (h) o converte em um alditol opticamente (i) ativo, inativo . 288 CAPÍTULO 22 22.7 Descreva os testes químicos que lhe permitiriam fazer a distinção entre: H OH OH OH H Glicose HO H H H H OH OH H e galactose HO HO H (a) HOHO OH OH (b) Glicose e frutose HO H H OH H OH O OH OH 22.8 A hidrólise da (+)-sacarose (açúcar de mesa comum) produz (a) d-glicose (b) d-manose (c) d-frutose (d) d-galactose (e) Mais de uma das alternativas anteriores. 22.9 Selecione o reagente necessário para realizar a seguinte transformação: HO OH OH OH ? O HO OH OH OCH3 O (b) 2O(a) CH3 HC( )c(HOK ,HO 3)2SO4, HO � (e) CH3OCH3, HCl(d) CH3OH, HCl OH OH O SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 23.1 (a) Existem dois conjuntos de enantiômeros fornecendo um total de quatro estereoisômeros: � � eritro Br treo H Br H OH O 75 BrH H Br OH O 75 HBr H Br OH O 75 Br H HBr OH O 75 (b) ��� Br2 � (a) (b) (b)(a) Br -Ácidos (�)-treo-9,10-dibromo-hexadecanoicos BrH H 64 OH O 64 OH O Br H Br H OH O 6 4 � Br H H Br OH O 64 Br Br H H OH O 6 4 OH O 6 Br Br H H 4 C A P Í T U L O 23 Lipídios 289 290 CAPÍTULO 23 A formação de um íon bromônio na outra face do ácido palmitoleico fornece um resultado de tal forma que os enantiômeros treo sejam os únicos produtos formados (obtidos como uma mistura racêmica). As designações eritro e treo vêm dos nomes dos açúcares chamados eritrose e treose (Seção 22.9A). 23.2 Zingibereno (um sesquiterpeno) Esqualeno �-Selineno (um sesquiterpeno) (um triterpeno) Cariofileno (um sesquiterpeno) H H H 23.3 (a) (a, b) H H Mirceno O � � � O O O O OHH3(1) O (2) Me2S H H (b) Limoneno � O O O H (1) O3 O(2) Me2S H H � H� H O � OH O O O HH � O H O (veja a Seção 23.3) (c) �-Farneseno O (1) O3 (2) Me 2S 291LIPÍDIOS � (veja a Seção 23.3) (d) Geraniol � O H O OH H O O(1) O3 (2) Me2S (e) Esqualeno (veja a Seção 23.3) H H� O O H O O 2 � 4 O 3(1) O (2) Me2S (b)23.4 (a) (+ produtos de oxidação posterior) O � CO2 (c) (d) OH OH H H H Cl Cl (+ produtos de rearranjo) 23.5 Br2 ou KMnO4 à temperatura ambiente. Qualquer um dos dois reagentes daria um resultado positivo com o geraniol e um resultado negativo com o mentol. (b)23.6 (a) O O O O 292 CAPÍTULO 23 23.7 � 2 NaBH4 O O O O O O OH OH 23.8 Série 5� (noretinodrel) (e) H H (e) H(a) H(a) H(a) H (a) H (a) H(a) (e) H (e) H CH3 CH3 R (e) H (a) H (a) H (a) (a)H H (a) H(a) (e) H H H (e) H (e) (a) H (e) H (e) H (a) H (e) (a) H H (a) H(a) H (a) H H (a) (a) H CH3 CH3 (a) H (e) H (a) H (e) H H (e) H (a) H (e) H (e) H (a) Série 5� R 23.9 (a) (b) HO H HH H O 17�-Etinil-17�-hidroxi-5(10)-estren-3-ona H3C H3C HH H OH O H3C 3�-Hidroxi-5�-androstan-17-ona (androsterona) 23.10 HO � � � � � � � H H H � H3C H3C H3C H (5-colesten-3�-ol) Configuração absoluta do colesterol 293LIPÍDIOS 23.11 A estrona e o estradiol são fenóis e, portanto, são solúveis em hidróxido de sódio aquoso. A extração com hidróxido de sódio aquoso separa os estrógenos dos andrógenos. 23.12 (a) Colesterol HO H HH3C Br HO H Br HH3C Br2 (b) Colestan-3�,5�,6�-triol HO H O H OH H3C HO H OH HH3C H3O� H2O (c) H O H 5�-Colestan-3-ona HO H 5�-Colestan-3�-ol H HH3C H2CrO4 HH3C acetona 5�,6�-Dibromocolestan-3�-ol 5�,6�-Epoxicolestan-3�-ol (preparado pela epoxidação do colesterol; veja a Seção 23.4G) (preparadopela hidrogenação do colesterol; veja a Seção 23.4G) (d) Colesterol 6�-Bromocolestan-3�,5�-diol D 6�-Deutério-5�-colestan-3�-ol HO H HH3C HO H H HH3C BH3:THF HO H H B HH3C (veja a Seção 23.4G) OD O (e) HBr 5�,6�-Epoxicolestan-3�-ol HO H HH3C O HO H OH Br HH3C (veja o item (b) acima) 294 CAPÍTULO 23 23.13 (a) � � � H3PO4 OHR OOH OHHO � HO � N(CH3)3 X� OH O R' (b) �� NH2 OH O R'OHR OOH OHHO (c) � OH O R' � H3PO4 � HO � � H3PO4 OH OHHO H O n � HO � N(CH3)3 X� HA 23.14 (a) SOCl2 � � H2O � HCl OH O O O Cl O 16 OH OH OH O 16 16 16 O O 16 (b) � HCl (a partir do item a) OH O O Cl O 16 16 (c) � NH4Cl NH3 (excesso) Cl O NH2 O 16 16 (d) (CH3)2NH � � (excesso) N O (CH3)2NH2 Cl� CH3 CH3 Cl O 16 16 (e) (1) LiAlH4, Et2O (2) H2O (a partir do item c) O NH216 NH216 (f ) Br2 HO� NH215 O NH216 (g) (a partir do item a) Et2O, −78 °C Cl O LiAlH (t-BuO)3 16 H O 16 295LIPÍDIOS (h) (1) LiAlH4, Et2O (a partir do item a) O (2) H2O O 16 OH � Cl O O O HO 16 16 16 16 (i) (1) LiAlH4, Et2O H2 Ni pressão OH (2) H2O O OH � OHO O 16 16 OH16 16 ( j) (a partir do item g) (1) CH3MgI, Et2O (2) H2O, H3O � acetona H H2CrO4 O O OH 16 16 16 PBr3 (a partir do item h) (k) OH Br1616 (1) NaCN (a partir do item k) (l) (2) H3O � , aquecimento Br O OH 16 16 23.15 (a) Br2 (1) Ag2O H3O � Br (2) H3O � O H Br O OH O H 11 11 11 (b) (1) HO�, aquecimento (2) H3O� OH O OH 11 Br O OH 11 (a partir do item a) (c) (1) NaCN Br (2) H3O� O OH CN O OH 11 11 (a partir do item a) ou(d) (1) NH3 (excesso) Br (2) H3O� O OH NH2 O OH �NH3 O O� 11 1111 (a partir do item a) 296 CAPÍTULO 23 23.16 (a) Br2 Br 4 O OH 6 (E ) ou (Z ) 5 O OH 7 Ni H2 OH O (b) (E ) ou (Z ) 4 O OH 6 14 (1) OsO4, piridina OH (2) NaHSO3/H2O OH (c) (E ) ou (Z ) 4 O OH 6 5 O 7 O� � HCl Cl Cl (d) 4 (E ) ou ( Z ) 5 5O OH 6 O OH 7 O OH 7 23.17 O ácido elaídico é o ácido trans-9-octadecenoico (ácido trans-octaden-9-enoico): OH O 7 7 Ele é formado pela isomerização do ácido oleico. 23.18 Ocorre uma reação de Diels-Alder reversa. � 23.19 (a) e OH O aquecimento 9 7O OH 9 7 (b) Espectroscopia no infravermelho (c) Um pico na região de 675 a 730 cm–1 indicaria que a ligação dupla é cis; um pico na região de 960 a 975 cm–1 indicaria que ela é trans. 23.20 CH3 �-Felandreno �-Felandreno CH2 Observação: Na oxidação por permanganato, o grupo ==CH2 do b-felandreno é convertido a CO2 e, portanto, não é detectado na reação. 297LIPÍDIOS ROTEIRO DE SÍNTESES 23.21 B I Cl C H � NaNH 2 NH3 −33 °C D Ácido vacênico O OH Cl NaCN H2O CN KOH O OK E H3O � O OH Pd-CaCO3, H2 quinolina (catalisador de Lindlar) A � Na� :líq. 3 23.22 Br � H :� Na�F F H2 Ni2B (P-2) I H NaCN Cl(2) I (1) NaNH2, NH G F O OH HF F Cl F (1) KOH (2) H3O � CN F O OH líq. 298 CAPÍTULO 23 23.23 HH3C A OH H 5�-Colest-2-eno H3C H H H H HO H H HBr CH3 HBr HH3C H H HO Br O C6H5 OOH B Aqui descobrimos que a epoxidação ocorre na face a menos impedida (conforme Seção 23.4G). A abertura do anel pelo HBr ocorre de maneira anti, fornecendo um produto com substituintes diaxiais. 23.24 (a) O H (c) Br (b) BuLi, Et2O (d) NC NO2 (e) Adição de Michael usando um catalisador básico. 23.25 Primeiro: ocorre uma eliminação, O � �NH2 O � R3N ��� NH3R3N � Então ocorre uma adição conjugada, seguida de uma adição aldólica: O O OH O O O �NH2 �NH2 adol então, desidratação �HA HA, �H2O O O Uma ciperona � aquecimento 299LIPÍDIOS PROBLEMAS DE DESAFIO 23.26 A B C D E Pahutoxina H O OH O O OH O OH O O OH O �N(CH3)3 Cl� O O O O Cl 12 12 12 12 12 12 O O O 23.27 (a, b) A reação é uma transesterificação intramolecular. �HOClO3 H H � � (1) A �, �HA (2) HA OH �OClO3 O O H H H ��OClO3 OHO O O OH O H OClO3 O OH OHO O O � F O 14 14 14 14 TeSTeS 23.1 Escreva uma fórmula apropriada em cada quadro. (a) Um sabão Um ácido graxo de ocorrência natural (b) 300 CAPÍTULO 23 (c) Uma gordura sólida Um óleo (d) (e) Um detergente sintético 5�-Estran-17-ona (f ) 23.2 Forneça um reagente que distinguiria entre cada um dos seguintes compostos: (a) Pregnano e 20-pregnanona (b) Ácido esteárico e ácido oleico (c) 17α-etinil-1,3,5(10)-estratrieno-3,17b-diol (etinilestradiol) e 1,3,5(10)-estratrieno-3,17b-diol (estradiol) 23.3 Qual produto seria obtido pela hidrogenação catalítica do 4-androsteno? 301LIPÍDIOS 23.4 Forneça os compostos que faltam: (a) (b) NaNH2 H ClI Br 4 5 :� Na� (1) KOH, H2O, aquecimento (2) H3O� (f )(e) ácido palmitoleico (d) (c) CN 4 6 23.5 O seguinte composto é um: (c) Diterpeno(a) Monoterpeno (d) Triterpeno (b) Sesquiterpeno (e) Tetraterpeno 23.6 Destaque as unidades de isopreno no composto anterior. 23.7 Qual é o nome sistemático para o esteroide mostrado aqui? (a) 5a-Androstan-3a-ol (b) 5b-Androstan-3b-ol (c) 5a-Pregnan-3a-ol (d) 5b-Pregnan-3b-ol (e) 5a-Estran-3a-ol HO H H H HH3C CH3 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 24.1 (a) (b) HO OH O O �NH3 (c) predomina no ponto isoelétrico em vez de HO O O� O por causa do efeito indutivo de fortalecimento ácido do grupo α-amínio. �NH3 �O OH O O �NH3 �O O� O O NH2 (d) Uma vez que o ácido glutâmico é um ácido dicarboxílico, o ácido tem de ser adicionado (isto é, o pH tem que ser reduzido) para suprimir a ionização do segundo grupo carboxílico e, assim, atingir o ponto isoelétrico. A glutamina, com apenas um grupo carboxila, é similar à glicina ou à fenilalanina e tem seu ponto isoelétrico em um pH mais alto. 24.2 O ácido conjugado é altamente estabilizado por ressonância. HA NH N NH2 R H NH2 NH2N R � H NH2 N NH2 R � H NH2 N NH2 R � H C A P Í T U L O 24 Aminoácidos e Proteínas 302 303AMINOÁCIDOS e PROTeÍNAS 24.3 (a) NK � O O N O O O O EtO EtO EtO NaOH aquecimento HCl OEt aquecimento O O Br N O O O O OEt O O� O� O O Br O OH O OH O DL-Leucina � � CO2 O� � NH3 O�O H N OEt NaOEt NaOEt NH 3 � (b) CH3I HCl aquecimento � CO2 � NaOH aquecimento N O OEt OEt O O O O O� N O O O OEt OEt O O� O� O O� O H N O OH O OH DL-Alanina O O 304 CAPÍTULO 24 (c) NaOH aquecimento HCl aquecimento N O OEt OEt O O O C6H5 C6H5 C6H5 BrC6H5 N O O O � OEt � CO2 OEt O O� O� O O O� H N O DL-Fenilalanina NH3 O� O OH O OH O O NaOEt � 24.4 (a) H O Fenilacetaldeído NH2 CN DL-Fenilalanina �NH3 O O� NH3 HCN H3O� DL-Metionina base HCN NH3 H O H O CH3S NH2 H3O � CN CH3S O CH3S O� (b) CH3SH � � NH3 24.5 Devido à presença de um grupo 2,4-dinitrofenila retirador de elétrons, o aminoácido marcado é relativamente não básico e, portanto, é insolúvel em ácido aquoso diluído. Os outros aminoácidos (aqueles que não estão marcados) se dissolvem em ácido aquoso diluído. 305AMINOÁCIDOS e PROTeÍNAS 24.6 aquecimento H3O� N H VAG NO2 O2N F HCO3 � O (a) O H3N � O O� N H N HO2N ONO2 O O� O N H N H OH � O2N NO2 �NH3 O H3N �N H Alanina Valina marcada (separada e identificada) Glicina O O� � O O� (b) OH O2N NO2 O � N H Valina marcada Lisina �-marcada O2N NO2 �NH3 N H O O� Glicina O O� � H3N � 24.7 N � HO � N H O H2N SCH3 O O� O HN NH2 N H H C MIR Fenilisotiocianato S N 306 CAPÍTULO 24 N H O H3O� OS N H N H N H IR R Feniltioidantoína derivada da isoleucina (1) N C S, HO� O O� (2) H3O� H2N � NH � Feniltioidantoína derivada da metionina O H2N O O�N HN S O SCH3 HN H NH2 SCH3 N HN H N HN NH2 H N O O� NH3 � N NH S O 24.8 (a) São possíveis duas estruturas com a sequência ECG. O ácido glutâmico pode ser unido à cisteína através de seu grupo a-carboxílico O� N H OO O HO O SH N NH H� 3 ou através de seu grupo g-carboxílico O� N H OO O�O O SH N HNH3 � (b) Esse resultado mostra que a segunda estrutura está correta, que, na glutationa, o grupo g-carboxílico está ligado à cisteína. 307AMINOÁCIDOS e PROTeÍNAS 24.9 Procuramos por pontos de sobreposição para determinar a sequência de aminoácidos em cada caso. S T P S P S T O T O (a) A C L A C R R V (b) L A C R V 24.10 O sódio em amônia líquida efetua a quebra redutiva da ligação de dissulfeto da oxitocina em dois grupos tióis; então, o ar oxida os grupos tióis de volta a uma ligação de dissulfeto: R S S R SH R Na NH3 R S S R SH R O2 líq. 24.11 A remoção do grupo Fmoc envolve inicialmente uma reação de eliminação promovida pela piperidina para formar o ácido carbâmico derivado do aminoácido e o 9-metilidenofluoreno, que reage posteriormente com a piperidina através de adição nucleofílica formando o subproduto. A descarboxilação espontânea do ácido carbâmico gera CO2 e o aminoácido livre. N H N R H H N H � N � N � HH O O O OH N RO H O O OH � RO N H HO O OH R CO2 � H2N O OH � 308 CAPÍTULO 24 24.12 OEt O� O H3N O O Boc-GV O O O H N O Boc-GVA � CO2 � H N O N H O O H Anidrido misto O OHCF3 O OH H N O N Alanina O O H3N � GVA N H H O N O� N H H O N O� � 25 °C O O O Boc-G Glicina Carbonato de di-terc-butila O� � O HO � OO O Cl OEt Et3N Et3N Valina H N OH O O O Anidrido misto H N O O OEt O O O� H3N O O O O OH � � H3N O Cl OEt (1) (2) (1) (2) OH�CO2, � 309AMINOÁCIDOS e PROTeÍNAS 24.13 O HO � 25 °C O� O O(a) 2 C6H5 Lisina Cloroformiato de benzila Cl � H2N O OC6H5 N H N H NH2 O O O OH C6H5 O OC6H5 N H N H O O O O C6H5 O O NC6H5 H N H 2 C6H5 Br 2 CO2� � O O O frio HBr OH, O C6H5 O� H3N H3N NH2 KI O OEt O NH �O O � O NH �O O � O Cl OEt (1) Et3N (2) �CO2, �EtOH 310 CAPÍTULO 24 O C6H5 O O C6H5 O OH C6H5 O O H N N NH ON H O C6H5 O O C6H5 Br �3 C6H5 � 3 CO2 O O OEt C6H5 O O O H N H N N NH ON H C6H5 O O C6H5 O C6H5 O O N NH O N O H O OH NH O frio HBr OH, H3N H N O RA O O� H N NH2 NH O O� H3N � � O O� (b) O O3 C6H5 NH H N � H2N Cl NH2 HO � 25 °C (1) Cl (2) O OEt Et3N �CO2, �EtOH 24.14 A fragilidade da ligação benzila-oxigênio permite que esses grupos sejam removidos por hidrogenólise catalítica. 24.15 O ácido trifluoroacético protona o grupo carbonila da ligação éster unindo a resina ao peptídeo. A heterólise da ligação éster produz, então, o carbocátion do tipo benzila relativamente estável no ponto de união. A hidrólise ácida das ligações amida (ligações peptídicas) requer condições mais severas porque os fragmentos produzidos não são similarmente estabilizados. O O O CF3 H peptídeo H2O O Polímero OH � O � � OH peptídeo O Polímero O Polímero O Polímero OH O O peptídeo 311AMINOÁCIDOS e PROTeÍNAS 24.16 OH � HO O H Fmoc N 1. Adição de Ala-Fmoc. 5. Adição de Phe-Fmoc. 9. Adição de Lys protegida. (Grupo amino de cadeia lateral protegida por Boc.) 6. Purificação por lavagem. 8. Purificação por lavagem. 7. Remoção do grupo protetor. Di-isopropilcarbodi- imida O O H Fmoc N Piperidina em DMF Piperidina em DMF O O NH2 HO e Di-isopropilcarbodi-imida O H Fmoc N C6H5 O 2. Purificação por lavagem. 3. Remoção do grupo protetor. 4. Purificação por lavagem. O O H FmocN N H C6H5 O H O O H HO e Di-isopropilcarbodi-imida O N O O N N NH2 C6H5 H Fmoc 312 CAPÍTULO 24 O OO O O H N N H C6H5 H N Fmoc H N O 10. Purificação por lavagem. 11. Remoção do grupo protetor Fmoc. Piperidina em DMF O 12. Purificação por lavagem. O OO O H N C6H5 NH2 H N O N H 13. Separação do tripeptídeo e remoção do grupo Boc da cadeia lateral da Lys. OH OO O H N C6H5 NH2 H3N N H 14. Isolamento do produto. � � �O KFA O OHCF3 313AMINOÁCIDOS e PROTeÍNAS PROBLeMAS ESTRUTURA E REATIVIDADE 24.17 (a) Isoleucina, treonina, hidroxiprolina e cistina. � CH2 H(b) H3N CH3 CH3 e H CO2 � � H3N H CH2 H CH3 CH3 CO2 � � H H3N H CH3 e OH CO2 � � HO H3N H CH3 H CO2 � e OH � H2N H H CO2 � H � HH2N HO CO2 � (Com a cistina, ambos os centros de quiralidade são átomos de carbono a; portanto, de acordo com o problema, ambos têm que possuir a configuração L, e nenhum isômero desse tipo pode ser escrito.) (c) Diastereômeros 24.18 (a) Br �NH3 HO NH3 Br O O� (b) � O OEt O O (c) C6H5 H O� N 24.19 � H3N H CH2OH HCl CH3OH (�)-Serina CO2 � � H3N H CH2Cl (C3H6ClNO2) CO2 � � H3N CH3 H L -(�)-Alanina CO2 � � H3N H CH2OH Cl� A (C4H10ClNO3) CO2CH3 � H3N H CH2Cl Cl� B (C4H9Cl2NO2) (a) C CO2CH3 Na-Hg(1) H3O �dil., H2O, aquecimento PCl5 H3O �(2) HO� dil. 314 CAPÍTULO 24 (1) H3O �dil., H2O, aquecimento H2N (C4H8ClNO2) H CH2Cl (b) B CO2CH3 D � H3N H CH2SH L -��)-Cisteína CO2 � HO � H2N (C4H9NO2S) H CH2SH E NaSH CO2CH3 (1) HO� H3N H CH2CNH2 O L -(�)-Asparagina (c) CO2 � � H2N H CH2NH2 CO2 � NaOBr, HO � NH3 H3N H CH2Cl F (C3H7N2O2) CO2 � C [a partir do item (a)] � Rearranjo de Hofmann 24.20 O O � O OEt OEt CN HCl conc. (95% de rendimento) (66% de rendimento) O O OEt N CN H N H O OEt O OH OH2 CO2 ��� � O NH4 � HO �NH3 O O� (a) G Ácido DL-glutâmico EtOH NaOEt refluxo por 6 horas HCl conc. (97% de rendimento) O �O �NH3 Cl� Cloreto de DL-ornitina O OH �� � CO2 H2, Ni 68 °C, 1000 psi (90% de rendimento) G H O O OEt N H NH2 O OEt O O OEt CNN H O OEt (b) OH �EtOH NH3 �O O N H H N O OEt refluxo por 4 horas 24.21 Em pH 2-3 os grupos g-carboxílicos do ácido poliglutâmico não estão carregados. (Eles estão presentes como gru- pos —CO2H.) Em pH 5 os grupos g-carboxílicos se ionizam e se tornam negativamente carregados. (Eles se tornam grupos g-CO2 −.) As forças repulsivas entre esses grupos carregados negativamente provocam um desenrolamento da hélice g e a formação da espiral aleatória. 315AMINOÁCIDOS e PROTeÍNAS SEQUENCIAMENTO DE PEPTÍDEOS 24.22 Procuramos pontos de sobreposição: Bradicinina F S P P R P P G F F R S P F R P P G F S P F R 24.23 1. Esse experimento mostra que a valina é o aminoácido N-terminal e que a valina está ligada à leucina. (Espera-se a lisina marcada no grupo a-amino, se a lisina não for o aminoácido N-terminal e se ela estiver ligada ao polipeptídeo através de seu grupo amino a.) 2. Esse experimento mostra que a alanina é o aminoácido C-terminal e que ele está ligado ao ácido glutâmico. Neste ponto, então, temos a seguinte informação sobre a estrutura do heptapeptídeo: V L (A, K, F) E A Sequência desconhecida 3. (a) Esse experimento mostra que o dipeptídeo, A, é: L K (b) A reação da carboxipeptidase mostra que o aminoácido C-terminal do tripeptídeo, B, é o ácido glutâmico; o experi- mento de marcação do DNP mostra que o aminoácido N-terminal é a fenilalanina. Portanto, o tripeptídeo B é: F A E Juntando essas peças na única maneira possível, chegamos à seguinte sequência de aminoácidos para o heptapeptídeo: V L L K V L K F A E A E A F A E PROBLEMA DE DESAFIO 24.24 A observação de que o espectro de RMN de 1H realizado à temperatura ambiente mostra dois sinais diferentes para os grupos metila sugere que eles estão em ambientes diferentes. Isso seria verdadeiro se a rotação em torno da ligação carbono-nitrogênio não estivesse ocorrendo. C N O � 8,05 H � 2,95 � 2,80 CH3 CH3 Atribuímos o sinal em d 2,80 ao grupo metila que está do mesmo lado que o átomo de oxigênio eletronegativo. O fato de os sinais das metilas aparecerem como dupletos (e o fato de o sinal do próton formila ser um multipleto) indica que está ocorrendo um acoplamento a longa distância entre os prótons metila e o próton formila. O fato de os dois dupletos não serem simplesmente o resultado de acoplamento spin-spin é indicado pela observação de que a distância quesepara um dupleto do outro varia quando a intensidade do campo magnético aplicado é diminuída. [Lembre-se! A magnitude de um deslocamento químico é proporcional à intensidade do campo magnético aplicado, enquanto a magnitude de uma constante de acoplamento não é.] O fato de o aumento da temperatura (para 111 °C) provocar a coalescência dos dupletos em um único sinal indica que, em temperaturas mais altas, as moléculas têm energia suficiente para transpor a barreira de energia da ligação carbono- nitrogênio. Acima de 111 °C, a rotação está ocorrendo tão rapidamente que o espectrômetro é incapaz de discriminar entre os dois grupos metila. 316 CAPÍTULO 24 TeSTeS 24.1 Escreva a fórmula estrutural da espécie iônica principal presente nas soluções aquosas em pH 2, 7 e 12 da isoleucina (ácido 2-amino-3-metilpentanoico). (a) Em pH � 2 (b) (c) Em pH � 7 Em pH � 12 24.2 Um hexapeptídeo forneceu os seguintes produtos: Hexapeptídeo FO2N NO2 HCO3 � O2N NO2 Hexapeptídeo HCl 3N, 100 °C Hexapeptídeo A estrutura do hexapeptídeo (usando abreviaturas como G, L etc.) é HCl 1N, 80 °C 2 G, 1 L, 1 F, 1 P, 1 Y FGY � GFG � PLG � LGF H3O� N � Prolina (P) HN O OH O OH SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 25.1 Adenina: NN N N NH2 H NN N N NH H NN N NH H e assim por diante H N H Guanina: NN N N 2H NH2 NN N OH NH H O NN N OH H e assim por diante N H N H N H Citosina: H N N O H NH2 e assim por dianteN N O H NH H N N OH NH Timina (R==CH3) ou Uracila (R==H): H N N O H O R e assim por dianteN N OH N N O H OH OH R R C A P Í T U L O 25 Ácidos Nucleicos e Síntese de Proteínas 317 318 CAPÍTULO 25 25.2 (a) Os nucleosídeos têm uma ligação N-glicosídica que (semelhantemente a uma ligação O-glicosídica) é rapidamente hidro- lisada por ácido aquoso, mas que é estável em base aquosa. (b) OHOH2 � � � �H3O � OH �H3O � HO Nucleosídeo OH H N �H3O � �H3O � OH �H2O �H2O � H2O � H2O Base heterocíclica OH OH � Desoxirribose H HO HO HO OH OH H O HO HO OO O O O N N 25.3 C6H5 C6H5 O O C6H5 NH O O EtO EtOO O O O Adição de Michael formação de amida � NH2O OEt HN NH H O O EtO N N H O O EtO N N H O O �EtOH (�EtOH) 25.4 (a) O grupo isopropilideno é parte de um acetal cíclico e é, portanto, suscetível a hidrólise por ácido moderado. (b) Ele pode ser inserido tratando o nucleosídeo com acetona e traços de ácido e por remoção simultânea da água que é produzida. OH OH cat. HA �H2O � base O HO HO O O base OO 319ÁCIDOS NUCLeICOS e SÍNTeSe De PROTeÍNAS 25.5 (a) A cordicepina é (3'-Desoxiadenosina) HO OH H Ad H H H H O Cl SSOCl2 H2 �SO2, �Cl� �SO2, �HCl HO Ad O HO H H Ad Ni de RaneyH OH H H H H OH H 2'-Desoxiadenosina O H EtS (b) HO OH H Ad H H O SEt H O O Cl H Ad H H SEt H O O O S C1 O S O H H Ad � H H H H H H S Et O O O 25.6 (a) 3 � 109 pares de base � (b) 10 pares de base 34Å × 10− Å 10m � 1 m 6 � 10 − 12 óvulo g 25.7 N N O�H � 6,5 × 109 óvulos = 4 � 10−2 � N N�H O O H�N N CH3 N H H H (a) Forma lactima da guanina Timina (b) A timina se emparelharia com a adenina e, portanto, a adenina seria introduzida em uma fita complementar onde a gua- nina deve aparecer. 25.8 (a) Um sal de diazônio e um análogo heterocíclico de um fenol. NN N N R NH2 NNHONO N N N2 NN N N OH NN N N O H Hipoxantina nucleotídeo � �N2 H2O R R R 320 CAPÍTULO 25 (b) N O N N N�H O N H�N N H H Citosina Hipoxantina H (c) Dupla fita original Primeira replicação Segunda replicação Erros TA Nenhum erro nas fitas filhas CH CH G C A T 25.9 N N H O O Uracila Adenina (no RNAm) (no DNA) N N N N H H N R R 25.10 ACC T UGG (a) (b) (c) CCC P GGC AAA K UUU AUG M UCG UAC S AGC Aminoácidos mRNA Anticódons 25.11 R AGA TCT UCU (a) (b) (c) I AUA TAT UAU C UGC ACG Y ACG UGG ACC V ACC GUA CAT Aminoácidos CAU mRNA DNA Anticódons 321ÁCIDOS NUCLeICOS e SÍNTeSe De PROTeÍNAS PROBLeMAS ESTRUTURA DE ÁCIDOS NUCLEICOS 25.12 O O O O P O� O HO OH HO O OH N N O NH 2 NHN N N NH2 25.13 O O HO HO O O O P O� O NH N O NH2 NN N N MECANISMOS 25.14 A ionização do grupo benzoíla no carbono anomérico (C1) é assistida pelo oxigênio da carbonila do grupo benzoíla do C2, resultando em um cátion estabilizado bloqueado a partir do ataque na face a. HO O OBz OBz O O Ph HO O OBz Ph O O � 322 CAPÍTULO 25 25.15 CH3O O OCH3 O NH Mitomicina A NCH3 O 2'-Desoxirribose DNAN DNA N N HN OH OH CH3O NH2 OH Intermediário catiônico estabilizado por ressonância Desprotonação A � Alquilação por N 2 de uma desoxiguanosina no DNA OH Um monoaduto com o DNA NCH3 Segunda alquilação por N 2 de outra desoxiguanosina no DNA OH CH3O OH Leuco-aziridinamitoseno Protonação e abertura do anel NHCH3 N OH CH3O O H A NH2 NCH3 CH3O OH NH2 CH3 N Tautomerização O 1-Di-hidromitoseno A � OH CH3O NH NH2 CH3 N O CH3O H H NH2 CH3 N N OH OH NH2 Um aduto com ligação cruzada com o DNA CH3 NH CH3O O N HN NH2 O O NH2 O O NH2 O O NH2 O O NH2 O O NH2 O O NH2 O O N N DNA 2'-Desoxirribose DNA O N N NH N 2'-Desoxirribose DNA DNA NH � 323ÁCIDOS NUCLeICOS e SÍNTeSe De PROTeÍNAS 25.16 A2485 (2450) N N N N N N Rib O NH2 HH N N H N � O O N N N NH O O O O O H Rib N H �O OH O� P O H O O P O� O O P N N N N N Rib O H NH2 H N N H N O O N N N NH O O O O O H N H �O OH O� P O H O P A2485 (2450) G2482 (2447) A2486 (2451) N G2102 (2061) Rib O O P O� O O O � A.1 A análise da fórmula molecular C5H10O indica um IDH 5 1. As possibilidades estruturais são: uma C5C, uma C5O ou um anel. O sinal em d 211,0 tem que ser devido a um grupo carbonila. O C4H10 restante é representado por apenas dois sinais na região do grupo alquila, sugerindo simetria na molécula e dois carbonos únicos. Dois grupos CH3CH2 têm que estar presentes, com o CH3 dando origem ao sinal em d ~ 10 e o CH2 dando o sinal em d ~ 37. Assim, a estrutura é O A.2 As estruturas possíveis são: e O O H Cada uma dará quatro sinais na RMN de 13C, um dos quais é devido ao grupo carbonila (d 211,0). A.3 OH 4 sinais (a) (b) 6 sinais Br Cl (c) 6 sinais A.4 (a) 5 sinais (d) 6 sinais A.5 (a) (b) (c) 4 sinais 6 sinais 4 sinais Cl Cl Br Cl Br (b) 7 sinais (e) 4 sinais(c) 8 sinais 324 T Ó P I C O E S P E C I A L A espectroscopia de RMN de 13C B.1 Diagrama de árvore do desdobramento para um quadrupleto. O sinal do hidrogênio observado (aH) é desdobrado em quatro picos de intensidade 1:3:3:1 por três hidrogênios equivalentes (bH). O mesmo método de análise para o tripleto se aplica aqui; cada nível sucessivamente mais baixo no diagrama de árvore representa o desdobramento por outro dos hidrogênios acoplados. Novamente, como neste caso o Jab é o mesmo para o desdobramento do sinal do aH por todos os três hidrogênios bH, os ramos internos do diagrama se sobrepõem e as intensidades se amplificam cada vez que isso ocorre. O resultado é um padrão de intensidades de 1:3:3:1, como observaríamos para um quadrupleto em um espectro real. As possíveis orientações magnéticas mostradas sob o diagrama de árvore para os três hidrogênios bH indicam que todos os três dos hidrogênios adjacentes podem estar alinhados com o campo aplicado, ou dois podem estar alinhados com o campo e um contra (em três combinações de mesma energia), ou dois contra e um alinhado com o campo (em três combinações de mesma energia), ou todos os três podem estar alinhados contra o campo aplicado. aH (desdobramento pelos três prótons bH) B0 J ab J ab J ab J abJ abJ ab J ab J abJ ab bH bH bH aH C C Campo magnético aplicado, T Ó P I C O E S P E C I A L B Teoria e Instrumentação de RMN 325 C.1 (a) Poliestireno atático (Ph = C6H5) Poliestireno sindiotático (Ph = C6H5) Poliestireno isotático(Ph = C6H5) Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph (b) A solução de poliestireno isotático seria opticamente ativa. T Ó P I C O E S P E C I A L C Polímeros de Crescimento de Cadeia 326 SOLUÇõeS DOS PROBLeMAS D.1 De acordo com a regra de Woodward-Hoffmann para reações eletrocíclicas de sistemas com 4n elétrons p (Seção D.2A), a ciclização fotoquímica do cis, trans-2,4-hexadieno deve avançar com movimento disrotatório. Assim, ela deve produzir o trans-3,4- dimetilciclobuteno: hv disrotatório H HCH3 CH3 + enantiômero cis, trans-2,4-Hexadieno trans-3,4-Dimetilciclobuteno H CH3 CH3 H D.2 (a) CH3 CH3 H3C H H CH3 200 ° C (+) (+) −− (+) (+) (+) (+)(−) (−) (−) (−) H CH3 H CH3CH3 H3C ψ 2 de um hexadieno (Seção D.2A) (b) Esta é uma reação eletrocíclica térmica de um sistema com 4n elétrons p; ela deve prosseguir, e assim o faz, com movimento conrotatório. D.3 hv disrotatório aquecimento conrotatório H CH3CH3 H trans, trans-2,4-Hexadieno cis-3,4-Dimetilciclobuteno cis, trans-2,4-Hexadieno CH3 H CH3 H H H CH3 H3C Aqui descobrimos que duas reações eletrocíclicas consecutivas (a primeira fotoquímica, a segunda térmica) fornecem uma síntese estereoespecífica do cis, trans-2,4-hexadieno a partir do trans, trans-2,4-hexadieno. T Ó P I C O E S P E C I A L D Reações eletrocíclicas e de Cicloadição 327 328 TÓPICO eSPeCIAL D D.4 (a) Trata-se de uma reação fotoquímica de um sistema com oito elétrons p – um sistema com 4n elétrons p em que n 5 2. Ela deve, portanto, prosseguir com movimento disrotatório. hv (disrotatório) CH3 CH3H H cis-7,8-Dimetil-1,3,5-ciclo-octatrieno CH3 CH3H H (b) Esta é uma reação eletrocíclica térmica do sistema com oito elétrons p. Ela deve prosseguir com o movimento conrotatório. aquecimento (conrotatório) cis-7,8-Dimetil-1,3,5-ciclo-octatrieno CH3 H CH3HCH3 CH3H H D.5 (a) Este é um movimento conrotatório, e como este é um sistema com 4n elétrons p (em que n 5 1) ele deve ocorrer sob a influência de aquecimento. H3CO2C CO2CH3 CO2CH3 CO2CH3 H H H H aquecimento (conrotatório) (b) Este é um movimento conrotatório, e como este também é um sistema com 4n elétrons p (em que n 5 2) ele deve ocorrer sob a influência de aquecimento. (conrotatório) CH3CH3 H H aquecimento + enantiômero H CH3 HH3C (c) Este é um movimento disrotatório. Este também é um sistema com 4n elétrons p (em que n 5 1); assim, ele deve ocorrer sob a influência de luz. H H hv (disrotatório) H H D.6 (a) Este é um sistema com (4n 1 2) elétrons p (em que n 5 1); deve ocorrer uma reação térmica com movimento disrotatório: H H CH3CH3 aquecimento (disrotatório) CH3 H3C H H (b) Este também é um sistema com (4n 1 2) elétrons p; deve ocorrer uma reação fotoquímica com movimento conrotatório. H H CH3CH3 CH3 H3C H H hv (conrotatório) ReAÇõeS eLeTROCÍCLICAS e De CICLOADIÇÃO 329 D.7 Aqui precisamos de uma abertura de anel conrotatória do trans-5,6-dimetil-l,3-ciclo-hexadieno (para produzir trans, cis, trans- 2,4,6-octatrieno); então precisamos de uma ciclização disrotatória para produzir cis-5,6-dimetil-1,3-ciclo-hexadieno. hv (conrotatório) CH3 H3C H H CH3 CH3 H H trans-5,6-Dimetil-l,3-ciclo- hexadieno cis-5,6-Dimetil-l,3- ciclo-hexadieno trans, cis, trans-2,4,6- Octatrieno aquecimento (disrotatório) H H CH3CH3 Uma vez que ambas as reações envolvem sistema com (4n 1 2) elétrons p, aplicamos luz para realizar a primeira etapa e aque- cimento para realizar a segunda. Também seria possível usar aquecimento para produzir trans, cis, cis-2,4,6-octatrieno e, em seguida, usar luz para produzir o produto desejado. D.8 A primeira reação eletrocíclica é uma abertura de anel conrotatória térmica de sistema com 4n elétrons p. A segunda reação eletrocíclica é um fechamento de anel disrotatória térmica de um sistema com (4n 1 2) elétrons p. H H cis cis aquecimento aquecimento (disrotatório) (conrotatório) H Hciscis trans Todas as três ligações duplas estão envolvidas na segunda reação. H HB A Esta ligação dupla não está envolvida na primeira reação. D.9 (a) (b) (c) (d) O OH Corismato (um metabólito importante em plantas e microrganismos) O CO2 −−O2C D.10 (b)(a) O 330 TÓPICO eSPeCIAL D D.11 (a) Existem dois produtos possíveis que podem resultar de uma cicloadição sincronizada. Eles são formados quando as moléculas de cis-2-buteno se unem das seguintes maneiras: CH3 CH3 CH3 H3CH H H H CH3 CH3 CH3 CH3 H H H H hv hv CH3CH3 H3C H3C H HH H CH3 CH3 CH3 H3C H H H H (b) Existem dois produtos possíveis que também podem ser obtidos a partir do trans-2-buteno. CH3 CH3 CH3 CH3 H H H H CH3 CH3 CH3 H3CH H H H hv hv CH3 CH3 CH3 CH3 HHHH CH3 H3C CH3 CH3 H H H H D.12 Esta é uma cicloadição [2 1 2] intramolecular. D.13 CN CN CN CN HH CH3H3C (a) CN CN CN CN H H CH3 H3C (b) + Enantiômero SOLUÇõeS DOS PROBLeMAS E.1 (a) O2 cat. HNO3 cat. OH O O O HO OH + N2O+ (b) (c) (d) aquecimento −2 H2O 2 NH3 O O HO OH +NH4+NH4 O O −O O− 350 °C catalisador 4 H2 catalisador O O H2N NH 2 NC CN H2N NH2 2 HCl 2 NaCN 4 H2 catalisador O NC CN Cl Cl H2N NH2 Cl2 H2 Ni 4 H2 catalisador 2 NaCN NC CN Cl Cl NC CN H2N NH2 T Ó P I C O E S P E C I A L E Polímeros de Crescimento em etapas 331 332 TÓPICO eSPeCIAL e E.2 (a) + B−HO OH + HB −O+ OH OH −O OH OCH3 RO O O + CH3O− + B−+CH3O− HB CH3OH O OCH3 OH RO O− O O OH RO O O [R = CH3 ou ] [R = CH3 ou ] HA A − O RO (b) O O RO O + H CH3 −CH3OH +CH3OH OH OH O O RO OCH3 OH+ OH HO+ − OH HO O RO O OH +OH O RO O OH O O RO O CH3 OH OH +OH HA A − OCH3 OH E.3 (a) + OCH3 O HO O CH3O HO (b) Por hidrogenação catalítica em alta pressão POLÍMeROS De CReSCIMeNTO eM eTAPAS 333 E.4 O O O O O O etc. etc. etc. etc. OO O O OO O O O O O O OH O O O O O O O O O OOO O O etc. E.5 HO OH Cl Cl O O O n O −HCl piridina Lexan + E.6 (a) A resina é provavelmente formada da seguinte maneira. A base converte o bisfenol A em um íon fenóxido duplo que ataca um átomo de carbono do anel epóxido de cada epicloroidrina: Cl O Cl −2 Cl− O ++ O O O O Cl O Cl O O − O − O − O − 334 TÓPICO eSPeCIAL e Cl O −O O− então O O O OO O n OH (b) O excesso de epicloroidrina limita a massa molecular e garante que a resina tenha grupos epóxido terminais. (c) A adição do endurecedor promove a reticulação ao reagir com os grupos epóxido terminais da resina: H2N N H NH 2 O [polímero] O + N H N [polímero] [polímero] N H N H N H NH OH OH etc. OH OH [polímero] OH etc. OH OH E.7 (a) CH3 N H O O O O O O N H n O O (b) Para garantir que a cadeia de poliéster tenha grupos terminais }CH2OH. E.8 Como a posição para é ocupada por um grupo metila, a reticulação não ocorre e o polímero resultante permanece termoplástico. (Veja a Seção E.4.) E.9 HA HH O H H OHH OH OH + OH + A − POLÍMeROS De CReSCIMeNTO eM eTAPAS 335 OH OH OH OH OH OHOH OH OH OH OH OH OH OH OHOH OH Baquelite OH OH OH OHHA −H2O etc. OH2 + + HH (como antes) OH + HH OH + HH (como antes) OH + A − SOLUÇõeS DOS PROBLeMAS F.1 O O + + +CH2 S(CH3)2 CH2 S(CH3)2 O O CH3SCH3 + CH3SCH3 (a) (b) F.2 S NH2 NH2 + SHBr− (a) S S (c) S (e) (b) S− Na+ (d) F.3 Br SH+ S NH2 NH2 (1) (2) HO −, H2O OH H2O2 S S F.4 OH Br2 NaSHOHBr Br OHHS SH T Ó P I C O E S P E C I A L F Tióis, Ilídeos de enxofre e Dissulfetos 336 TIÓIS, ILÍDeOS De eNxOfRe e DISSULfeTOS 337 F.5 (a) O O Cl O (Esta etapa é a alquilação de Friedel-Crafts de um alqueno.) (b) SOCl2 (c) 2 C6H5 SH e KOH (d) H3O+ (e) S S H H OH O SOLUÇõeS DOS PROBLeMAS G.1 H O Farnesol + HA −H2O + + + H Bisaboleno A − H O 2 T Ó P I C O E S P E C I A L G Tiol Ésteres e Biossíntese de Lipídeos 338 SOLUÇõeS DOSPROBLeMAS H.1 (a) A primeira etapa é semelhante a uma condensação de Claisen cruzada (veja a Seção 19.2B): O OEt O CH3 N N O N O CH3 N + EtONa (b) Esta etapa envolve a hidrólise de uma amida (lactama) e pode ser realizada com ácido ou base. Aqui nós usamos ácido. H HO O aquecimentoCH3 N H3O + H2O N H CH3 N N O O (c) Esta etapa é a descarboxilação de um b-cetoácido; ela requer apenas a aplicação do aquecimento e ocorre durante a hidrólise ácida da etapa (b). (d) Esta etapa é a redução de uma cetona a um álcool secundário. Vários agentes redutores podem ser usados, incluindo o boroidreto de sódio, por exemplo. OH H CH3 N NaBH4 N (e) Aqui convertemos o álcool secundário em um brometo de alquila com brometo de hidrogênio; este reagente também dá um sal de brometo da amina alifática. Br− + H CH3 N H HBr aquecimento N Br T Ó P I C O E S P E C I A L H Alcaloides 339 340 TÓPICO eSPeCIAL H (f ) Tratamento do sal com uma base produz a amina secundária; ela em seguida age como um nucleófilo e ataca o átomo de carbono que contém o bromo. Esta reação leva à formação de um anel de cinco membros e (6) nicotina. Br CH3 CH3 H N base −HBr base −HBr N N N H.2 (a) O centro de quiralidade adjacente ao grupo carbonila do éster é racemizado pela base (provavelmente através da formação de um ânion enolado que pode sofrer inversão de configuração; veja a Seção 18.3A). (b) O O H N CH3 OH HC6H5 H.3 (a) Tropina HO H N CH3 O OH OH Ácido trópico (b) A tropina é um composto meso; possui um plano de simetria que passa através do grupo CHOH, do grupo NCH3 e entre os dois grupos }CH2} do anel de cinco membros. NCH 3 CHOH plano de simetria CH CH CH2 H2C H2C CH2 (c) H OH N CH3 Tropina ALCALOIDeS 341 H.4 Tropina C9H16NI CH3IH2O C8H13NHO H N CH3 N CH3 CH3H3C N (1) Ag2O/H2O (2) aquecimento CH3I C9H15N C10H18NI (1) Ag2O/H2O (2) aquecimento N(CH3)3 CH3 N H3C I − I − − + + H.5 Uma sequência possível de etapas é a seguinte: −H2O, +H + +H2O, −H + H H CH3NH 2 O O enolização −HA Reação de Mannich (veja a Seção 19.8) CH3 H O + H +N H OH OHO O O OH OH O O O −H2O, +H + +H2O, −H + enolizaçãoCH3 O OH O H O H N CH3 + N O OH OH OH HO OO HO O −H + Reação de Mannich (veja a Seção 19.8) CH3 + N O OHHO O O H CH3N −2 CO2 O O O 342 TÓPICO eSPeCIAL H CH3N O Tropinona O N CH3 H.6 HO− P4O10 aquecimento (−H2O) C20H25NO5 PapaverinaDi-hidropapaverina N CH3O CH3O CH3O CH3O N CH3O CH3O CH3O CH3O NH2 CH3O CH3O CH3O CH3O + O Cl H N CH3O CH3O CH3O CH3O O Pd aquecimento (−H2) H.7 Uma reação de Diels-Alder foi realizada usando 1,3-butadieno como o componente dieno. aquecimentoO O CH3O CH3O NC NC O O H CH3O CH3O + H.8 O anidrido acético acetila ambos os grupos }OH. Heroína O O N CH3 O O O H H H.9 (a) Uma reação do tipo da reação de Mannich (veja a Seção 19.8). ALCALOIDeS 343 (b) + O H H HN(CH3)2 CH2 N(CH3)2 −H2O, +H+ + N H N(CH3)2 + H −H+N H Gramina N(CH3)2 N H No início e até meados do século XIX, métodos para a determinação de fórmulas para compostos orgânicos foram desenvolvidos por J. J. Berzelius, J. B. A. Dumas, Justus Liebig e Stanislao Cannizzaro. Apesar de os procedimentos experimentais para essas análises terem sido aperfeiçoados, os métodos básicos para a determinação da composição elementar de um composto orgânico na atualidade não são substancialmente diferentes daqueles utilizados no século XIX. Uma quantidade cuidadosamente pesada do composto a ser analisado é oxidada completamente produzindo dióxido de carbono e água. As massas de dióxido de carbono e água são cuidadosamente medidas e utilizadas para encontrar as porcentagens de carbono e hidrogênio no composto. A porcentagem de nitrogênio normalmente é determinada medindo-se o volume de nitrogênio (N2) produzido em um procedimento separado. Técnicas especiais para a determinação da composição percentual de outros elementos normalmente encontrados em compostos orgânicos foram também desenvolvidas, mas a determinação direta da porcentagem de oxigênio é difícil. No entanto, se a composição percentual de todos os outros elementos é conhecida, então a porcentagem de oxigênio pode ser determinada por diferença. Os exemplos a seguir ilustrarão como esses cálculos podem ser realizados. Exemplo A Observa-se que um novo composto orgânico apresenta a análise elementar vista a seguir. Carbono Hidrogênio Nitrogênio Total: 99,84% 67,95% 5,69 26,20 Uma vez que o total dessas porcentagens é muito próximo de 100% (dentro do erro experimental), podemos supor que nenhum outro elemento está presente. Para o propósito de nossos cálculos é conveniente supor que temos uma amostra de 100 g. Se admitirmos essa suposição, o composto conteria o seguinte: 67,95 g de carbono 5,69 g de hidrogênio 26,20 g de nitrogênio Em outras palavras, usamos as porcentagens em massa para nos fornecer as proporções em massa dos elementos na substância. No entanto, para escrever a fórmula para a substância, necessitamos das proporções em mol. 344 A P Ê N D I C E A fórmulas empírica e Molecular fÓRMULAS eMPÍRICA e MOLeCULAR 345 Neste sentido, dividimos cada um desses números de proporção em massa pela massa atômica do elemento envolvido e obtemos o número de mols de cada elemento, respectivamente, em 100 g do composto. Essa operação nos fornece as proporções em mol dos elementos na substância: C 67,95 g 12,01 g mol −1 = 5,66 mol H 5,69 g 1,008 g mol −1 = 5,64 mol N 26,20 g 14,01 g mol −1 = 1,87 mol Uma fórmula possível para o composto, portanto, é C5,66H5,64N1,87. Entretanto, por convenção, usamos números inteiros nas fórmulas. Desse modo, convertemos esses números de mols fracionários em números inteiros dividindo cada um por 1,87, o menor número. C 5,66 1.87 = 3,03 que é ∼ 3 H 5,64 1,87 = 3,02 que é ∼ 3 N 1,87 1,87 = 1,00 Assim, dentro do erro experimental, as proporções em mols são 3 C para 3 H para 1 N, e a fórmula empírica é C3H3N. Por fórmula empírica queremos dizer a fórmula na qual os índices inferiores são os menores números inteiros que fornecem a proporção dos átomos no composto. Em contraste, uma fórmula molecular revela a composição completa de uma molécula. A fórmula molecular desse composto específico poderia ser C3H3N ou algum múltiplo inteiro de C3H3N; isto é, C6H6N2, C9H9N3, C12H12N4, e assim por diante. Se, em uma determinação em separado, descobrimos que a massa molecular do composto é 108 � 3, podemos ter certeza de que a fórmula molecular do composto é C6H6N2. FÓRMULA C3H3 53,06 C6H6N2 106,13 (que está dentro da faixa de 108 ± 3) C9H9N3 159,19 C12H12N4 212,26 N MASSA MOLECULAR O método mais exato para a determinação das massas moleculares é através da espectrometria de massa de alta resolução (Seção 9.14A). Uma variedade de outros métodos com base no abaixamento do ponto de congelamento, na elevação do ponto de ebulição, na pressão osmótica e na massa específica do vapor também podem ser usados para determinar as massas moleculares. Exemplo B A histidina, um aminoácido isolado de proteínas, tem a seguinte análise elementar: Carbono Hidrogênio Nitrogênio 27,01 Total: 79,29 Diferença 20,71 (admite-se que seja oxigênio) 100,00% 46,38% 5,90 Uma vez que não se encontra presente na histidina nenhum outro elemento diferente de carbono, hidrogênio e nitrogênio, assume-se que a diferença seja oxigênio. De novo, supomos uma amostra de 100 g e dividimos a massa de cada elemento por sua massa atômica em gramas. Isso nos fornece a proporção em mols (A). 346 APÊNDICe A (A) (B) (C) C 46,38 12,01 = 3,86 3,86 1,29 = 2,99 × 2 = 5,98 ∼ 6 átomos de carbono H 5,90 1,008 = 5,85 5,85 1,29 = 4,53 × 2 = 9,06 ∼ 9 átomos de hidrogênio N 27,01 14,01 = 1,93 1,93 1,29 = 1,50 × 2 = 3,00 = 3 átomos de nitrogênio O 20,71 16,00 = 1,29 1,29 1,29 = 1,00 × 2 = 2,00 = 2 átomos de oxigênio A divisão de cada umdos números de mols (A) pelo menor deles não nos fornece um conjunto de números (B) que esteja próximo de um conjunto de números inteiros. Entretanto, a multiplicação de cada um desses números na coluna (B) por 2 fornece números aproximadamente inteiros, como é visto na coluna (C). A fórmula empírica da histidina é, portanto, C6H9N3O2. Em uma determinação em separado, encontrou-se que a massa molecular da histidina é 158 � 5. A massa molecular da fórmula empírica de C6H9N3O2 (155,15) está dentro dessa faixa; portanto, a fórmula molecular para a histidina é a mesma que a fórmula empírica. PROBLeMAS A.1 Qual é a fórmula empírica de cada um dos seguintes compostos? (a) Hidrazina, N2H4 (b) Benzeno, C6H6 (c) Dioxano, C4H8O2 (d) Nicotina, C10H14N2 (e) Ciclodecano, C10H20 (f ) Acetileno, C2H2 A.2 As fórmulas empíricas e as massas moleculares de vários compostos são fornecidas a seguir. Em cada caso, calcule a fórmula molecular para o composto. FÓRMULA EMPÍRICA (a) CH2O 179 ± 5 08NHC)b( ± 5 (c) CCl 2 410 ± 10 MASSA MOLECULAR A.3 O antibiótico largamente utilizado, penicilina G, forneceu a seguinte análise elementar: C, 57,45%; H, 5,40%; N, 8,45%; S, 9,61%. A massa molecular da penicilina G é 330 6 10. Suponha que nenhum outro elemento, exceto o oxigênio, esteja presente e calcule as fórmulas empírica e molecular para a penicilina G. PROBLEMAS ADICIONAIS A.4 Calcule a composição percentual de cada um dos seguintes compostos. (a) C6H12O6 (b) CH3CH2NO2 (c) CH3CH2CBr3 A.5 Um composto organometálico chamado ferroceno contém 30,02% de ferro. Qual é a massa molecular mínima do ferroceno? A.6 Um composto gasoso forneceu a seguinte análise: C, 40,04%; H, 6,69%. Nas condições normais de temperatura e pressão, 1,00 g do gás ocupou um volume de 746 mL. Qual é a fórmula molecular do composto? A.7 Um hidrocarboneto gasoso tem uma massa específica de 1,251 g L–1 em condições normais de temperatura e pressão. Quando submetido a combustão completa, uma amostra de 1,000 L do hidrocarboneto forneceu 3,926 g de dióxido de carbono e 1,608 g de água. Qual é a fórmula molecular do hidrocarboneto? fÓRMULAS eMPÍRICA e MOLeCULAR 347 A.8 A nicotinamida, uma vitamina que previne a ocorrência da pelagra, forneceu a seguinte análise: C, 59,10%; H, 4,92%; N, 22,91%. A massa molecular da nicotinamida, obtida em uma determinação em separado, foi de 120 6 5. Qual é a fórmula molecular da nicotinamida? A.9 O antibiótico cloranfenicol forneceu a seguinte análise: C, 40,88%; H, 3,74%; Cl, 21,95%; N, 8,67%. Descobriu-se que a massa molecular é 300 6 30. Qual é a fórmula molecular do cloranfenicol? SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DO APÊNDICE A A.1 (a) NH2 (b) CH (c) C2H4O (d) C5H7N (e) CH2 (f) CH A.2 FÓRMULA EMPÍRICA MASSA DA FÓRMULA EMPÍRICA MASSA MOLECULAR MASSA DA FÓRMULA EMPÍRICA FÓRMULA MOLECULAR (a) CH2O 30 179 30 ≅ 6 C6H12O6 (b) CHN 27 80 27 ≅ 3 C3H3N3 (c) CCl2 83 410 83 ≅ 5 C5Cl10 A.3 Se admitirmos uma amostra de 100 g, as quantidades dos elementos serão MASSA Mols (A) (B) C 57,45 57,45 12,01 = 4,78 4,78 0,300 = 15,9 ≅ 16 H 5,40 5,40 1,008 = 5,36 5,36 0,300 = 17,9 ≅ 18 N 8,45 8,45 14,01 = 0,603 0,603 0,300 = 2,01 ≅ 2 S 9,61 9,61 32,06 = 0,300 0,300 0,300 = 1,00 = 1 O∗ 19,09 19,09 16,00 = 1,19 1,19 0,300 = 3,97 ≅ 4 100,00 (* diferença em relação a 100) A fórmula empírica é, então, C16H18N2SO4. A massa da fórmula empírica (334,4) está dentro da faixa fornecida para a massa molecular (330 � 10). Portanto, a fórmula molecular para a penicilina G é a mesma que a fórmula empírica. A.4 (a) Para calcular a composição percentual a partir da fórmula molecular, primeiro determinamos a massa de cada elemento em 1 mol do composto. Para o C6H12O6, C6 = 6 × 12,01 = 72,06 72,06 180,2 = 0,400 = 40,0% H12 = 12 × 1,008 = 12,10 12,10 180,2 = 0,0671 = 6,7% O6 = 6 × 16,00 = 96,00 MM 180,16 96,00 180,2 = 0,533 = 53,3% (MM = massa molecular) 348 APÊNDICe A Então determinamos a porcentagem de cada elemento usando a fórmula Porcentagem de A = Massa de A Massa Molecular × 100 (b) C2 = 2 × 12,01 = 24,02 24,02 75,07 = 0,320 = 32,0% H5 = 5 × 1,008 = 5,04 5,04 75,07 = 0,067 = 6,7% N = 1 × 14,01 = 14,01 14,01 75,07 = 0,187 = 18,7% O2 = 2 × 16,00 = 32,00 32,00 75,07 = 0,426 = 42,6% Total = 75,07 (c) C3 = 3 × 12,01 = 36,03 36,03 280,77 = 0,128 = 12,8% H5 = 5 × 1,008 = 5,04 5,04 280,77 = 0,018 = 1,8% Br3 = 3 × 79,90 = 239,70 239,70 280,77 = 0,854 = 85,4% Total = 280,77 A.5 Se o composto contém ferro, cada molécula deve conter, no mínimo, um átomo de ferro, e 1 mol do composto deve conter, no mínimo, 55,85 g de ferro. Portanto, MM do ferroceno = 55,85 g de Fe mol × 1,000 g 0,3002 g de Fe = 186,0 g mol A.6 Primeiramente, devemos determinar a fórmula empírica. Admitindo que a diferença entre as porcentagens fornecidas e 100% seja devida ao oxigênio, calculamos: C 40,04 40,04 12,01 = 3,33 3,33 3,33 = 1 H 6,69 6,69 1,008 = 6,64 6,64 3,33 ≅ 2 O 53,27 53,27 16,00 = 3,33 3,33 3,33 = 1 100,00 A fórmula empírica é, portanto, CH2O. Para determinar a fórmula molecular, devemos primeiramente determinar a massa molecular. Nas condições normais de temperatura e pressão, o volume de 1 mol de um gás ideal é 22,4 L. Supondo o comportamento ideal, 1,00 g 0,746 L = MM 22,4 L em que MM = massa molecular MM = (1,00)(22,4) 0,746 = 30,0 g A massa da fórmula empírica (30,0) é igual à massa molecular; portanto, a fórmula molecular é a mesma que a fórmula empírica. fÓRMULAS eMPÍRICA e MOLeCULAR 349 A.7 Como no Problema A.6, a massa molecular é encontrada pela equação 1,251 g 1,00 L = MM 22,4 L MM = (1,251)(22,4) MM = 28,02 Para determinar a fórmula empírica, devemos determinar a quantidade de carbono em 3,926 g de dióxido de carbono, e a quantidade de hidrogênio em 1,608 g de água. C 3,926 g de CO2 12,01 g de C 44,01 g de CO2 = 1,071 g de carbono H 2,016 g de H 18,016 g de H2O = 0,180 g de hidrogênio 1,251 g de amostra 1,608 g de H2O A massa de C e H em uma amostra de 1,251 g é 1,251 g. Consequentemente, não existem outros elementos presentes. Para determinar a fórmula empírica, procedemos como no Problema A.6, exceto que o tamanho da amostra é 1,251 g em vez de 100 g. C 1,071 12,01 = 0,0892 0,0892 0,0892 = 1 H 0,180 1,008 = 0,179 0,179 0,0892 = 2 A fórmula empírica é, portanto, CH2. A massa da fórmula empírica (14) é a metade da massa molecular. Portanto, a fórmula molecular é C2H4. A.8 Utilize o procedimento do Problema A.3. C 59,10 59,10 12,01 = 4,92 4,92 0,817 = 6,02 ≅ 6 H 4,92 4,92 1,008 = 4,88 4,88 0,817 = 5,97 ≅ 6 N 22,91 22,91 14,01 = 1,64 1,64 0,817 = 2 O 13,07 13,07 16,00 = 0,817 0,817 0,817 = 1 100,00 A fórmula empírica é, portanto, C6H6N2O. A massa da fórmula empírica é 122,13, que é igual à massa molecular, dentro do erro experimental. A fórmula molecular é, assim, a mesma que a fórmula empírica. A.9 C 40,88 40,88 12,01 = 3,40 3,40 0,619 = 5,5 5,5 × 2 = 11 H 3,74 3,74 1,008 = 3,71 3,71 0,619 = 6 6 × 2 = 12 Cl 21,95 21,95 35,45 = 0,619 0,619 0,619 = 1 1 × 2 = 2 350 APÊNDICe A N 8,67 8,67 14,01 = 0,619 0,619 0,619 = 1 1 × 2 = 2 O 24,76 24,76 16,00 = 1,55 1,55 0,619 = 2,5 2,5 × 2 = 5 100,00 A fórmula empírica é, portanto, C11H12Cl2N2O5. A massa da fórmula empírica (323) é igual à massa molecular; con se quen te- men te, a fórmula molecular é a mesma da fórmula empírica. EXERCÍCIO 13 13.1 (d) 13.2 (c) 13.3 (c) 13.4 (c) 13.5 (b) EXERCÍCIO 14 14.1 (e) 14.2 (a) 14.3 (b) 14.4 (b) 14.5 Cl 14.6 Azuleno EXERCÍCIO 15 15.1 (a) 15.2 (a) 15.3 (b) 15.4 (a) A = SO3/H2SO4 CH3 NO2 SO3H B � OH NO2 C =H2O, H2SO4, aquecimento O D � (b) A = SOCl2 ou PCl5 B � � AlCl3 C = D = Br2/FeBr3 ou redução de Wolff-Kishner refluxo A P Ê N D I C E B Respostas dos Testes 351 352 APÊNDICe B EXERCÍCIO 16 16.1 (d) 16.2 (b) 16.3 (b) Br 16.4 (a) A � B = NaCN H2 (b) (1) O HO OH, H 3O� C =Mg C (1) DIBAL-H, hexano, − 78 ° C A = PCC ou oxidação de Swern B � B � � P(C6H5)3Br� C � O B =HCN (c) A = (C6H5)3P (d) A = (1) CH3MgBr C = (1) LiAlH4, Et2O 16.5 (2) H2O(2) H2CrO4 ou oxidação de Swern CH3 Cl2 �H2O aquecimento, hv ou peróxido(excesso) HO� H2O Cl H Cl OH H OH O H O gem-diol formado na etapa de hidrólise alcalina perde água rapidamente formando o aldeído. 16.6 A fórmula geral para uma oxima é N OH Tanto o carbono quanto o nitrogênio têm hibridização sp2; o par de elétrons no nitrogênio ocupa um orbital sp2. As aldoximas e as cetoximas podem existir em qualquer uma destas duas formas estereoisoméricas: (R�)H R (R�)H ou N OHR N OH Esse tipo de estereoisomerismo também é observado no caso de outros compostos que possuem o grupo C==N; por exemplo, fenilidrazonas e iminas. EXERCÍCIO 17 17.1 (b) 17.2 (d) 17.3 (d) 17.4 A = Ácido 3-clorobutanoico B = 4-Nitrobenzoato de metila ou p-nitrobenzoato de metila C = N-Metilanilina ReSPOSTAS DOS TeSTeS 353 B = SOCl2 ou PCl5 O N(CH3)2 17.5 (a) A = (1) KMnO4, HO−, aquecimento (2) H3O+ C � O O��Na� D � O O E � O N HF � (b) O O 18 18 CH3 CH3 OHA � O O��Na� C � B � N (c) A � O NH2 HC �B � O 17.6 (b) EXERCÍCIO 18 18.1 (a) 18.2 A � B � Br Br� H C � � N N 18.3 (c) 18.4 (e) 18.5 (b) EXERCÍCIO 19 19.1 (c) 19.2 (e) 19.3 (b) 354 APÊNDICe B 19.4 (a) O EtO OEt O A � O EtO OEt O B � K � � O EtO OEt O C � O HO OH O D � OH O E � (b) H O A � B � OEt OEt OEt OEt O O C � OH OH OH OH O O O O O O (c) O O A � Li � � B � I (d) Br Br� C � � N N H A � B � 19.5 (a) O OH (b) O (c) CH3MgI, Et2O 355ReSPOSTAS DOS TeSTeS (d) + enantiômero e produto de adição simples O 19.6 (e) (e) Zn(Hg)/HCl ou redução de Wolff-Kishner 19.7 (a) O (b) O (c) HCN 19.8 (a) H OH O (b) OH OH (c) O H (E e Z) (d) LiAlH4, Et2O (e) H2, Ni, pressão (g) OCH3 (f) CH3OH (excesso), HA OCH3 (h) O H (i) O (1) OEt, LDA, −78 °C (2) H2O EXERCÍCIO 20 20.1 (d) 20.2 (e) 20.3 (a) 2., 3., 4. (b) 3., 4. (c) 4. 20.4 (a) A =HNO3/H2SO4 O2N CH3 B � C =NaNO2, HCl, 0− 5 ° C D =CuCN E =LiAlH4, Et2O N(CH3)2 F � (b) A =NaN3 O � N � N N B � NH2 C � Br Br Br NH2 D � E =H3PO2 356 APÊNDICe B 20.5 (a) (2) (b) (2) (c) (1) (d) (1) (e) (2) (f) (2) EXERCÍCIO 21 21.1 (a) + 2 21.2 (b) 0 (c) 0 � ? Ru 21.3 (c) 21.4 (c) 21.5 (b) (e) 21.6 (c) EXERCÍCIO 22 22.1 O OHH (a) OH em qualquer lado CHOH CHOH CHOH OHH (b) OH em qualquer lado CHOH CHOH HHO (c) (g) HO H H OH HO H H OH (h) HO H H OH HO H HO H (d) (CHOH)n (e) OH OH n � 1,2,3 ��� OH HO OH O (f) OH OH HO OH O OH OH O H O H O H O H O H OH OH OH OH OH OH 22.3 22.2 C HO H H OH O H OH ReSPOSTAS DOS TeSTeS 357 HO 22.4 (a) H H OH H OH (c) H OH H OH (b) HO H H OH H OH (d) H H OH OH O H O OH O H O OH O OH O OH OH OH 22.5 OH HO OH OH O 22.6 (a) O OH OH HO HO OH (b) HO HO OH OH O OH (c) redutor (d) ativo (e) aldônico (f) ativo (g) aldárico (h) NaBH4 (i) ativo 22.7 (a) Galactose NaBH4 dil. Galactose HNO3 alditol opticamente inativo; glicose (b) HIO4 oxidação com produtos diferentes: ácido aldárico opticamente inativo; glicose � � ácido aldárico opticamente ativo Frutose O HH O H OH 2 mol de Glicose � CO2 � 3 O H H O H OH � 51 mol de 22.8 (e) 22.9 (d) alditol opticamente ativo EXERCÍCIO 23 23.1 (a) 12 O OH ou C16 ou C18 (b) 12 O ONa (c) 12O 16O O 14O O 358 APÊNDICe B (d) 7 5O O 7 5O O 7 7O O (e) 13 SO3Na (f) H H H H H H3C O (b) Br223.2 (a) I 2/HO− (teste do iodofórmio) (c) O etinilestradiol mostra absorção no IV em �3300 cm–1 para o hidrogênio do alquino terminal. 23.3 5a-Androstano (b) (d) KCN 23.4 (a) (c) (f) H2/Pd(e) H 4 �Na� 4 4 5 Cl 4 6 OH O 23.5 Sesquiterpeno 23.6 23.7 (e) EXERCÍCIO 24 24.1 O OH �NH3 (a) O O� NH2 (c) O O� �NH3 (b) 24.2 PLGFGY Os exercícios neste apêndice são idealizados para ajudar você a adquirir entendimento da natureza tridimensional das moléculas. Você deve procurar resolver estes exercícios como eles são descritos, com auxílio de um kit de modelos moleculares. Estes exercícios devem ser executados como parte do estudo dos capítulos mostrados a seguir. Capítulo do Livro 4 1, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 12, 14, 15, 16, 17, 18, 20, 21 5 2, 7, 9, 13, 24, 25, 26, 27 7 9, 19, 22, 28 22 29 24 30 13 31 14 23, 27 Exercícios Correspondentes O conjunto de exercícios envolvendo modelos moleculares visto a seguir foi originalmente desenvolvido por Ronald Starkey. Para detalhes da montagem dos modelos moleculares utilize o manual que acompanha o kit de modelos moleculares que você adquirir. Exercício 23 (Capítulo 14) Nem todas as estruturas cíclicas com ligações duplas e simples alternadas são aromáticas. O ciclo-octatetraeno não mostra nenhuma das características aromáticas do benzeno. Pelo exame de modelos moleculares do ciclo-octatetraeno e do benzeno, explique por que existe deslocalização de elétrons p no benzeno, mas não no ciclo-octatetraeno. Sugestão: Os átomos de carbono do anel de oito membros podem adotar facilmente um arranjo plano? Benzeno Ciclo-octatetraeno Observe que o benzeno pode ser representado de diversas maneiras diferentes com a maioria dos conjuntos de modelos mole- culares. Neste exercício, é apropriada a representação de Kekulé com ligações duplas e simples alternadas. Representações alternativas do benzeno, como uma forma que retrata lóbulos dos orbitais, são mostradas no seu manual de instruções que acompanha o seu kit. A P Ê N D I C E C exercícios com Modelos Moleculares 359 360 APÊNDICe C Exercício 27 (Capítulos 5 e 14) Os sistemas de bifenila substituídos podem produzir quiralidade molecular se a rotação em torno da ligação que conecta os dois anéis for restringida. Quais dos três compostos bifenila indicados aqui são quirais? Espera-se que sejam opticamente ativos? Faça modelos de J, K e L para ajudar a achar sua resposta. a b f e J a = f = CH3 K a = b = CH3 b = e = N(CH3)3 � e = f = N(CH3)3 � L a = f = CH3 b = e = H Exercício 29 (Capítulo 22) Construa um modelo da b-d-glicopiranose. Observe que, em uma conformação em cadeira, todos os grupos hidroxila e o grupo CH2OH estão em uma orientação equatorial. Converta a estrutura da b-d-glicopiranose para b-d-glicopiranose, para b-d-manopiranose e para b-d-galactopiranose. Indique o número dos maiores substituintes do anel (OH ou CH2OH) que são axiais na conformação mais favorável em cadeira de cada um desses açúcares. É razoável que o anômero b seja mais estável que o anômero b da d-glicopiranose? Faça um modelo da b-l-glicopiranose. Qual é a relação entre as configurações d e l? Qual é mais estável? OH �-D-Glicopiranose OH D-(�)-Glicose D-(�)-Manose D-(�)-Galactose HO OH O HO H HO H H OH OH H OH OH O H HO HO H H H OH H OH O H H HO HO H OH H H OH O H OH OH Exercício 30 (Capítulo 24) Monte um modelo do tripeptídeo A mostrado a seguir. A rotação restrita da ligação C—N da ligação amida resulta da contri- buição da ressonância do par de elétrons não ligado do nitrogênio. Observe a planaridade dos seis átomos associados às porções amídicas da molécula causada por essa contribuição de ressonância. Quais as ligações ao longo da cadeia peptídica que são livres para girar? A ligação amida pode ser cisoide ou transoide. Como se compara o comprimento da cadeia do tripeptídeo (do átomo de nitrogênio N-terminal até o átomo de carbono C-terminal), que é transoide, com um que é cisoide? Qual é o mais “linear”? Converta um modelo de tripeptídeo A no arranjo transoide para um modelo de tripeptídeo B. Qual o tripeptídeo que tem uma cadeia mais longa? O O O N H R H R H H2N H N OH R H 7.2 Å Tripeptídeo A R ��CH3 (L -Alanina) Tripeptídeo B R ��CH2OH (L -Serina) exeRCÍCIOS COM MODeLOS MOLeCULAReS 361 Exercício 31 (Capítulo 13) Faça modelos dos orbitaismoleculares p para os compostos vistos a seguir. Utilize a representação de fases de cada orbital atômico contribuinte mostrado no manual de instruções do seu kit de modelos moleculares. Compare cada modelo com os diagramas de orbital molecular p mostrados no livro-texto. )(a) 1 e 2 do eteno (CH2 CH2, ou ) ) (b) 1 até o 4 do 1,3-butadieno (CH2 CH CH CH 2, ou (c) 1, 2, e 3 do radical alila (propenila) (CH2 CH CH 2, ou Exercício 32 Utilize o seu modelo para construir várias das interessantes estruturas, representativas de produtos naturais, mostradas aqui. Progesterona H Cariofileno Longifoleno H H H O H O H Morfina Estricnina H NCH 3 H HO H O HO O H H O H H N H N EXERCÍCIOS COM MODELOS MOLECULARES – SOLUÇÕES Solução 23 A geometria de 120° da ligação dupla é ideal para a incorporação dentro de um anel plano de seis membros, uma vez que o ângulo interno do hexágono regular é 120°. O ciclo-octatetraeno não pode adotar um sistema de anel plano sem uma considerável tensão angular. O anel de oito membros adota uma conformação em “banheira” que minimiza a tensão angular e não permite significativa sobreposição dos orbitais p, exceto aquela das quatro ligações duplas no sistema. Portanto, o ciclo-octatetraeno tem quatro ligações duplas isoladas e não é um sistema de elétrons p desloca- lizados. Ciclo-octatetraeno (conformação em banheira) Solução 27 A estrutura J pode ser isolada como um estereoisômero quiral por causa da grande barreira estérica para a rotação em torno da ligação unindo os anéis. A bifenila K tem um plano de simetria e é, consequentemente, aquiral. O pla- no de simetria de K é mostrado a seguir. Qualquer conformação quiral de L pode ser facilmente convertida em seu 362 APÊNDICe C enantiômero por rotação. Os estereoisômeros quirais (opticamente ativos) poderão ser isolados apenas quando a ≠ b e f ≠ e, e quando a rotação é restrita por grupos volumosos. Um plano de simetria � N(CH3)3 N(CH3)3 CH3 CH3 Solução 29 Como mostrado aqui, a conformação alternativa em cadeira da b-d-glicopiranose possui todos os seus substituintes volumosos em orientação axial. As estruturas da a-d-glicopiranose, b-d-manopiranose e b-d-galactopiranose possuem todas um substituinte volumoso axial na conformação mais favorável. A b-l-glicopiranose é o enantiômero (imagem especular) da b-d-glicopiranose. Enantiômeros possuem estabilidade termodinâmica igual. OH OH OH O OH OH O OH OH HO HO �-D-Glicopiranose HO O OH OH HO �-D-Galactopiranose O OH OH HO HO �-D-Manopiranose O OH HO �-L -Glicopiranose OH OH HO HO �-D-Glicopiranose O OHHO OH OH OH OH Solução 30 As ligações nas cadeias do peptídeo que não são livres para girar são aquelas indicadas pelas linhas em negrito na estru- tura mostrada a seguir. O arranjo transoide produz um tripeptídeo de cadeia mais linear. O comprimento da cadeia do peptídeo não muda quando os grupos substituintes R são trocados. O O O N H R H R H H2N H N OH R H Solução 31 Os modelos dos orbitais moleculares p para o eteno são mostrados na seção de Simetria de Orbital, do manual de instruções do Modelo de Estrutura Molecular Darling. Uma representação desses orbitais pode ser encontrada no livro-texto na Seção 1.13. Os orbitais moleculares p para o 1,3-butadieno são mostrados no livro-texto na Seção 13.6C. Um modelo dos orbitais moleculares p do 1,3-butadieno também é mostrado na seção de Simetria de Orbital no manual de instruções do Modelo de Estrutura Molecular Darling. As fases dos orbitais atômicos contribuintes para os orbitais moleculares do radical alila podem ser encontradas no livro-texto na Seção 13.2. O orbital molecular p do radical alila possui um nó em C2. Capa - Guia de Estudo e Manual de Soluções - Vol. 2