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DA CIDADANIA NO BRASIL DESDE A CONSTITUIÇÃO DE 1988 Ingrid Maia Coimbra da Silva CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Constituição Cidadã É a Constituição mais liberal e democrática que O Brasil já teve; Garantia dos direitos do cidadão como preocupação central; Salário mínimo como limite inferior para aposentadorias e pensões; FEDERATI Pagamento de pensões a deficientes físicos e a maiores de 65 anos; 1988 Introdução da licença-paternidade; Tornou facultativo voto aos analfabetos e aos que têm entre 16 e 18 anos de idade; Direito de Habeas Data qualquer pessoa pode exigir do governo acesso às informações existente sobre elas nos registros públicos, exceto as de caráter confidencial; Criação do Mandado de Injunção ferramenta para recorrer à justiça e exigir cumprimento de dispositivos constitucionais não regulamentados; Definiu racismo como crime inafiançável e e tortura como crime inafiançável e não-anistiável; FATOS HISTÓRICOS RELEVANTES Eventos importantes para cidadania 1989 Lei ordinária que definiu os crimes de preconceito de cor ou raça; 1990 Lei de Defesa do Consumidor 1992 Impedimento do Presidente eleito Fernando Collor representou uma importante vitória cívica; ( 1995 Criação dos Juizados Especiais de Pequenas Causas Cíveis e Criminais, para simplificar, agilizar e baratear a prestação de justiça em causas cíveis de pequena complexidade e em infrações penais menores; 1996 Programa Nacional dos Direitos Humanos, prevendo medidas práticas para proteger esses direitos; INDICADORES BÁSICOS DE QUALIDADE DE VIDA Mudanças positivas ao longo dos anos Queda da mortalidade infantil de 73 por mil crianças em 1980 para 39,4 em 1999; Aumento da esperança de vida de 60 anos em 1980 para 67 anos em 1999; Queda do analfabetismo de 25,4% em 1980 para 14,7% em 1996. Contudo, 32% da população formada por analfabetos funcionais em 1997; Aumento da escolarização de 80% em 1980 para 97% em 2000. Porém índice de repetência ainda é muito alto; FONTE: CARVALHO, José Murilo de. Cidania noBrasil. longo caminho. 3a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. Págs 200-229.