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01/05/2012
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Desenvolvimento das Nuvens e 
Precipitação
Maria Gertrudes Alvarez JUSTI da Silva
Departamento de Meteorologia/UFRJ
justi.meteoro@gmail.com
Unidade III (capítulo 5 – 2a. parte)
Desenvolvimento das Nuvens e 
Precipitação
� A estabilidade atmosférica
� Desenvolvimento das nuvens e a 
estabilidade
� Processos de precipitação
� Tipos de precipitação
� Medidas de precipitação
Processos de precipitação
� Tempo nublado não quer dizer 
necessariamente que vai chover.
� Muitas nuvens são vistas diariamente 
sem que produzam precipitação.
� Como as gotículas das nuvens crescem 
o suficiente para produzir precipitação?
� Por que algumas nuvens produzem 
chuva e outras não?
Processos de precipitação
2 mm
Gotas de 
chuva
0,02 mm
Gotas de 
Nuvem -
Pequenas 
demais 
para cair
0,0002 mm
Núcleos de 
Condensação
Processos de precipitação
� A condensação tem início sobre pequenas 
partículas denominadas núcleos de 
condensação.
� A condensação é lenta – levaria dias para que 
este processo sozinho criasse uma gota de 
chuva.
� Observações mostram que as nuvens podem 
se desenvolver e iniciar o processo de 
precipitação em menos de um hora.
Processos de precipitação
� Deve haver algum outro processo que 
façam as gotas de nuvens crescerem o 
suficiente.
� Embora ainda não sendo totalmente 
entendidos, dois processos se 
destacam:
� Processo de colisão-coalescência.
� Processo dos cristais de gelo.
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Processos de precipitação
� Processo de colisão-coalescência
� Processo importante em nuvens que se 
formam em temperaturas acima do ponto 
de congelamento (nuvens quentes –
formadas por gotas d’água)
Processo de colisão-coalescência
� Para produzir as colisões necessárias à 
produção das gotas de chuva, algumas 
gotas de nuvens devem ser 
maiores do que as outras.
� Grandes gotas de nuvens são formadas 
a partir de grandes núcleos de 
condensação, tais como partículas de 
sal.
Processo de colisão-coalescência Processo de colisão-coalescência
� O processo de “captura” de gotas de nuvens 
por colisão é chamado de coalescência.
� Nem sempre a colisão garante a 
coalescência, esta é estimulada quando a 
colisão se dá entre gotas com cargas 
elétricas opostas.
A eletricidade atmosférica parece ter um 
papel importante no crescimento das 
gotas de nuvem e na produção de chuva
Processo de colisão-coalescência
� Outro fator que determina o crescimento da 
gota através do processo de colisão é o 
tempo que a gota permanece na nuvem.
� Uma nuvem espessa com forte movimento 
ascendente dentro dela, irá maximizar o 
tempo em que a gota permanece na nuvem 
e, portanto, até o qual ela poderá crescer. 
Processo de colisão-coalescência
� Nas regiões tropicais, 
onde as nuvens quentes 
cúmulos crescem até 
grandes altitudes, 
ocorrem fortes 
movimentos convectivos
� Grandes gotas de chuva 
caem mais rápido e 
atingem o solo em 
primeiro lugar, ocorrem 
no início da tempestade.
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Processo de colisão-coalescência
O fator mais importante na produção de gotas 
de chuva é o conteúdo de água líquida
na nuvem.
� Em uma nuvem com água suficiente, os 
outros fatores significativos, são:
� Os tamanhos relativos das gotas 
� A carga elétrica das gotas e o campo elétrico na 
nuvem
� A espessura da nuvem
� Os movimentos verticais ascendentes na nuvem
Processo de colisão-coalescência
As nuvens estratiformes com 
movimentos verticais fracos são 
capazes, no máximo, de produzir 
chuvisco enquanto que nuvens 
cúmulos associadas a fortes 
movimentos ascendentes podem 
dar origem a chuvas intensas
Processo de cristais de gelo
Processo de Bergeron 
� Ocorre em nuvens com temperatura abaixo 
do ponto de congelamento
� Este método propõe que cristais de gelo e 
gotas líquidas de nuvens devem coexistir na 
nuvem.
� Este processo é de extrema importância nas 
latitudes médias e altas onde as nuvens se 
estendem até alturas onde as temperaturas 
estão abaixo do ponto de congelamento.
Processo de cristais de gelo
Somente gelo
Somente água líquida
Mistura de água e gelo
Processo de cristais de gelo
� As gotas de água 
“evaporam” em 
favor dos cristais de 
gelo.
Processo de cristais de gelo
Os cristais de gelo podem colidir com gotas líquidas super resfriadas e se fundir.
Os cristais podem colidir e se quebrar. Podem se juntar e formar agregados 
denominados de flocos de neve.
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Processo de cristais de gelo
� Este agregado pode se fundir (derreter) 
antes de atingir o solo e deste modo vai 
cair como gota de chuva. 
� Grande parte da chuva que cai nas 
latitudes médias e altas, mesmo no 
verão, começa como neve.
A propósito, qual o formato 
de uma gota de chuva??
Exceto gotas pequenas
Tipos de precipitação
Nevoeiro é forma de precipitacão?
� Chuvisco – diâmetro < 0,5 mm
� Chuva – diâmetro ≥0,5 mm

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