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Onde entra a tecnologia neste contexto? A tecnologia é a responsável por oferecer o ponto de sintonia e sincronização entre as organizações envolvidas nestas relações de trocas mútuas, sem esquecer de mencionar que, portanto, dados estes fatores, as tecnologias de informações e o espaço virtual acabam por reproduzir de forma real (já que de fato ocorrem acontecimentos neste espaço virtual) todas as relações sociais, através do estruturalismo aplicado às tecnologias. Trata-se, portanto, de uma série de fatores que estimulam e impulsionam a economia e a gestão virtual, e, não se pode ater apenas à tecnologia. Na realidade, por mais que a tecnologia tenha um papel importante e fundamental para esta realidade, ela não deve assumir proporções maiores que ela realmente tem. Na realidade, sua importância não é tudo, pois existe por detrás da tecnologia todo um aparato de novos acontecimentos ao possibilitar estas novas condições organizacionais e ao fazer com que haja um direcionamento para a organização virtual do espaço e do tempo. O primeiro conceito de organização virtual no mundo foi implantado em 1992 pela Dell Computers, que permitiu que os clientes montassem seus computadores com os acessórios e configurações que desejassem, inclusive sendo adotada até hoje. Cabe aqui o exemplo de uma empresa de engenharia que utiliza um banco de dados com 1214 profissionais cadastrados. Quando surge um problema ele é repassado a todos da área, o profissional que enviar a resposta mais coerente para resolver o problema é contratado e recebe seu pagamento pelo trabalho realizado; no caso de ser uma solução que diz respeito ao desenvolvimento de produto, por exemplo, um programa de computador, o autor receberá royalties. A globalização exige que as empresas sejam cada vez mais competitivas, desta maneira as empresas virtuais se organizam em redes, formando uma estrutura empresarial que possibilite a cooperação entre elas, pois esta é a maneira estratégica de atingirem este objetivo. O modelo conceituado como do tipo B2B é apropriado para esse novo ambiente de negócios, pois atende as corporações virtuais e as corporações que utilizam cadeias de suprimentos, onde a forma de comunicação entre as empresas virtuais é a eletrônica A Option é um bom exemplo deste conceito de empresa virtual, que não tem sede própria. Essa empresa aluga no atacado minutos das atuais operadoras para oferecer a segmentos específicos de mercado. Criada por dois executivos e sem nenhum investidor até o momento atua hoje na prestação de serviços de telecomunicações às grandes corporações. Ela já tem 140 clientes e encontra sustentação em seu próprio negócio. Podemos citar outros exemplos de empresas virtuais como: Cisco Systems, que possui U$ 9 bilhões ou 86% das vendas exclusivamente via Internet, e suporte técnico apenas via WEB, e a Amazom Books, com valor de mercado de U$ 21,5 bilhões e uma carteira de 8,5 milhões de clientes. Seu crescimento em 1998 foi de 313% e quadruplicou de valor quando anunciou que pretendia vir a comercializar praticamente tudo via Internet. A eBay é uma empresa de site de leilões mais popular da Internet, com valor de mercado de U$ 21,1 bilhões. A Priceline é uma empresa de venda de passagens aéreas segundo a conveniência do comprador, com valor de mercado de U$ 12,8 bilhões Ela vale mais do que a Americam Airlines. Os recentes sistemas de comércio eletrônico são projetados e desenvolvidos para permitir aos seus usuários uma série de serviços de alta velocidade, como: leilões, catálogos e trocas. Isso possibilita que empresas de qualquer tamanho possam comprar uma variedade de produtos e serviços, desde serviços de orientação a consultorias especializadas, de produtos químicos a eletrônicos, energia elétrica, materiais de construção, etc. Neste sentido são apresentados, abaixo, os principais tipos de mercados de comércio eletrônico utilizados pelas empresas atualmente. 1. Um para Muitos: • espaços de mercado no lado da oferta. Hospedam um importante fornecedor, o qual estabelece os preços e as ofertas de catálogo. • Exemplos: a Cisco.com e a Dell.com. 2. Muitos para Um: • Espaços de mercado no lado da demanda. Atraem muitos fornecedores que se agrupam para oferecer um negócio a um grande comprador. • Exemplos: a GE ou a AT&T. 3. Alguns para Muitos: • espaços de mercado de distribuição. Importantes fornecedores fundem seus catálogos de produtos para atrair um público maior de compradores. • Exemplos: Works.com 4. Muitos para Alguns: • Espaços de mercado de abastecimento. Importantes compradores que fundem seus catálogos de compra para atrair mais fornecedores e, em conseqüência, maior concorrência e menores preços. • Exemplos: a Covisint no setor automobilístico, e a Pantellos, no de energia. 5. Muitos para Muitos: • Mercados de leilões utilizados por muitos compradores e vendedores que podem criar uma multiplicidade de leilões de compradores e de vendedores no intuito de otimizar decididamente os preços. • Exemplos são a eBay e a FreeMarkets.