Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS Aula 4- Análise Essencial Prof. Marcelo Vasques – mvasqueso@gmail.com Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS Conteúdo Programático desta aula A importância da Análise Essencial no contexto das necessidades a época de seu surgimento. A metodologia de desenvolvimento de sistemas partindo pela identificação dos eventos que afetam um sistema. A modelar sistemas como de respostas planejadas aos eventos que afetam o sistema (análise de eventos). A proposta de trabalho da Análise Essencial dividido em Modelos Ambiental e Comportamental. Como a análise essencial aproveitou todos os diagramas e modelos provenientes da análise estruturada e tentou solucionar os problemas de modelagem herdados. As atividades do modelo Ambiental, da Análise Essencial. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS INTRODUÇÃO A 2ª. TÉCNICA PARA APOIAR A FASE DE ANÁLISE A Análise Estruturada resultou em alguns problemas Análise Essencial Evolução da Análise Estruturada Conceito de Evento Por onde começar o desenvolvimento Quais as principais funções do DFD de nível zero Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ATÉ O SEU SURGIMENTO...... Predomina a Análise Estruturada, com os problemas 1. Por onde devemos começar a modelagem do DFD? Qual o ponto de origem do trabalho? 2. Como chegar nas principais funções do sistema, que eram demostradas no DFD de nível zero? 3. Subjetividade da abordagem top-down, pois com ela os usuários particionavam o sistema de formas distintas. 4. Como construir um DFD apenas com aspectos lógicos sem considerar demandas físicas, ou seja aspectos de implementação e tecnologias? Qual o limite? Até que ponto uma funcionalidade diz respeito apenas a uma necessidade do usuário ou faz parte do projeto físico do sistema? 5. Ausência de modelos que ajudem nos controles do estado do sistema. Por exemplo, quais os possíveis estados de um pedido de um Sistema de Controle de Estoque? Como ocorrem as transições entre esses estados? Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS A ABORDAGEM ESSENCIAL Delimitação entre aspectos lógicos e físicos Tecnologia Perfeita Capacidade ilimitada de processamento (velocidade de processamento). Capacidade ilimitada de armazenamento. Não custa nada (zero). Infalível. Em suma: A análise essencial busca elaborar, inicialmente o modelo ideal, descrevendo os requisitos que o sistema precisa ter, sem qualquer preocupação de como será a implementação. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS O MODELO ESSENCIAL Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS O MODELO ESSENCIAL Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS O CONCEITO DE EVENTO A essência do modelo é a resposta do sistema a cada um dos eventos Evento é um acontecimento do mundo exterior ou temporal (passagem do tempo), que requer do sistema uma resposta. Estímulo é a forma como o evento age sobre o sistema. É a conseqüência da ocorrência de um evento. É o que chega ao sistema indicando que um evento ocorreu e ativa a execução de uma função para produzir a resposta Resposta resultado gerado pelo sistema devido a ocorrência de um evento. Pode ser: um fluxo de dados saindo do sistema para uma entidade externa; uma mudança de estado em epósito – fluxo de dados para depósito um fluxo de controle saindo de uma função para ativar outra. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ESSENCIA DO MODELO DE EVENTOS Resumo: Para cada função a ser executada pelo sistema deve haver um estímulo responsável pela sua ativação, LOGO para descobrir as funções de um sistema basta conhecer os estímulos que chegam ao sistema. Como os estímulos são consequências dos eventos, a primeira atividade proposta pela Análise Essencial é a IDENTIFICAÇÃO DOS EVENTOS QUE AFETAM O SISTEMA. Por isso diz-se que os eventos são o cerne de um sistema, a sua razÃo de existir. Descobrindo os eventos, descobrem-se os estímulos e consequentemente as funções que respondem a esses estímulos. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS 2 PROBLEMAS RESOLVIDOS Por onde devemos começar a modelagem do DFD? Qual o ponto de origem do trabalho? RESP: pela Identificação dos Eventos que afetam o sistema. Como chegar nas principais funções do sistema, que eram demostradas no DFD de nível zero? RESP: identificando as funções que responderão aos estímulos derivados dos eventos. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ATIVIDADE ESSENCIAL A Atividade Essencial inicia com a chegada do estímulo ao sistema. As Atividades Essenciais podem ser classificadas em: Atividade Fundamental: produz informação que é parte do propósito do Sistema. E uma atividade que fundamenta a existência do sistema. Atividade Custodial: cria e mantém a memória essencial, que é necessária para a execução das atividades fundamentais de um sistema. Atividade composta: executa tarefas dos 2 tipos (fundamental e custodial). Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS EVENTO ORIENTADO POR FLUXO DE DADOS O estímulo é a chegada ao sistema de um fluxo de dado enviado por uma entidade externa; Entretanto nem todo fluxo de dados que chega ao sistema serve de estímulo relativo a um evento (pode um fluxo complementar); O sistema pode ou não produzir uma resposta externa, já que outra resposta possível é a manutenção da memória essencial (depósito de dados no DFD). Estrutura de descrição: Sujeito + verbo transitivo (voz ativa) + complemento verbal Exemplos: Cliente paga prestação; Cliente cancela pedido Cliente faz pedido de livro. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS EVENTO ORIENTADO POR CONTROLE O estímulo é a chegada ao sistema de um fluxo de controle, oriundo de uma entidade externa ou de uma função interna do sistema; Pode Haver fluxos de dados complementares O sistema pode ou não produzir resposta externa; Estrutura de descrição: Sujeito + verbo transitivo (voz ativa + complemento verbal; ou Sujeito + verbo (voz passiva) Exemplos: Diretoria autoriza pagamento de uma fatura; 8º cheque é emitido. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS EVENTO ORIENTADO POR TEMPO - TEMPORAL O estímulo é a chegada ao sistema da informação de haver decorrido um determinado intervalo de tempo; Neste caso o sistema deve ser responsável por registrar a passagem do tempo; O estímulo é a informação de que foi decorrido um certo tempo ou foi atingido uma determinada hora; Pode haver fluxos de dados complementares O sistema pode ou não prover resposta externa; Estrutura de Descrição: É hora de + verbo no infinitivo + complemento verbal) Exemplo: É hora de emitir relatório mensal de vendas É hora de Calcular folha de pagamento mensal. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS EXEMPLOS DE EVENTOS EM SISTEMAS HIPOTÉTICOS Sistema de Biblioteca Cliente empresta (toma emprestado) exemplar. Cliente devolve exemplar. Cliente reserva livro. Sistema de Hotelaria Cliente faz reserva. Cliente cancela reserva. Cliente faz check-in. Cliente faz check-out. É hora de cancelar não comparecimento (temporal). Sistema de Pessoal Empregado solicita licença não remunerada. Empregado recebe aumento de salário. Receita Federal comunica alterações da tabela de dedução. É hora de emitir contra-cheque (temporal). Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS O MODELO AMBIENTAL Define o ambiente em que o sistema esta inserido. É a definição do sistema do ponto de vista externo. Os componentes do modelo ambiental são: Declaração dos Objetivos do Sistema Diagrama de Contexto do Sistema Lista de Eventos que afetam o Sistema Na prática a melhor sequencia é: Lista de Eventos, Diagrama de Contexto e Declaração dos objetivos do sistema, pois a medida em que cada evento é identificado, o estímulo (fluxo), sua origem e a resposta do sistema já servem, respectivamente, como Fluxo de dados de entrada, entidade externa e fluxo de dados de saída no Diagrama de Contexto. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS A LISTA DE EVENTOS QUE AFETAM Número do Evento (Num. Evento): numeração sequencial dos eventos Nome do Evento: Nomenclatura que identifique o evento com clareza. Tipo de Evento: Fluxo (F), a Controle ( C) ou por Tempo (T) Estímulos: chegam ao sistema com a ocorrência do evento (Fluxo) de Ações: é a função que vai responder ao estímulo provado pelo evento Respostas: são as respostas da função que respondeu aos estímulos Podem ser: Fluxo de dados de saída Fluxo de dados para manutenção de depósito de dados. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DIAGRAMA DE CONTEXTO Número do Evento: 1 Nome do Evento: Cliente Entrega Pedido Tipo do Evento = F, ou seja orientado a fluxo. Isso indica que um Fluxo chega ao sistema informando a ocorrência do evento Estímulo = Pedido - Fluxo de dados que chega ao sistema, informando a ocorrência do evento. Ações: Não está presente no diagrama de contexto, pois representa a função (processo) ativada em resposta ao evento. Respostas: (Pedido registrado) – Não entra no diagrama de contexto pois representa atualização de um depósito de dados (memória essencial). Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DIAGRAMA DE CONTEXTO Número do Evento: 3 Nome do Evento: Cliente Envia Pagamento Tipo do Evento = F, ou seja, orientado a fluxo. Isso indica que um Fluxo chega ao sistema informando a ocorrência do evento Estímulo = Pagamento - Fluxo de dados que chega ao sistema, informando a ocorrência do evento. Ações: Não faz parte do diagrama de contexto, pois representa a função (processo) ativada em resposta ao evento. Respostas: Recibo_Pagamento – Fluxo de dados que sai do sistema e chega ao Cliente (Entidade externa) Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DIAGRAMA DE CONTEXTO Observe que: Os fluxos de entrada (das entidades externas para o sistema) são os estímulos (coluna da lista de eventos) Os fluxos de saída (do sistema para as entidades externas) são as respostas do sistema ao evento Considerações sobre Diagrama de Contextos: Não pode haver fluxo de dados partindo de uma entidade externa a outra, já que tal fluxo representaria algo fora do sistema, já que as entidades não estão contidas no sistema. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DFD – Elementos: Depósito de Dados Armazenam, temporariamente, os dados que fluem no sistema. Constituem a memória do sistema. Representando os dados em estado de repouso. As operações (fluxos entrando e saindo) em depósitos de dados são: Incluir dados: seta (fluxo) chegando no depósito Alterar e excluir dados: seta (fluxo) dupla (chegando e saindo), representando uma consulta (existência do dado) e uma atualização dos dados. Leitura de dados: seta saindo do depósito. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS PASSO A PASSO: DIAGRAMA DE CONTEXTO Resumo para elaboração do Diagrama de Contexto. Desenhar a bolha que representa o sistema, com o nome do sistema no interior; Para cada evento, representar as entidades externas envolvidas, e os fluxos que entram e saem do sistema; As entidades externas repetidas devem representadas apenas uma vez. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DECLARAÇÃO DOS OBJETIVOS DO SISTEMA Trata da enumeração das diferentes finalidades que o sistema deve ter. Algumas perguntas ajudam na declaração de objetivos do sistema. Qual a finalidade do sistema? Quer requisitos devem ser atendidos? Vai substituir algum sistema? O que o sistema não vai controlar? Que problemas o sistema deve resolver? A declaração dos objetivos deve expressar O QUE o sistema deve fazer e NÃO COMO, por isso deve ser livre de detalhes de implementação (aspectos tecnológicos). Exemplo: O sistema da Livraria ABC deve atender aos pedidos de livros solicitados pelos clientes, sem a necessidade de estoca-los, ou seja, a medida que os livros são adquiridos das Editoras eles devem entregues aos clientes. O sistema não deve controlar o financeiro da operação. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS ESTUDO DE CASO: LIVRARIA ABC A Livraria ABC atua no mercado de livros há mais de 20 anos. Sua estratégia de atuação não prevê manutenção de livros em estoque. Todos os livros solicitados pelos clientes são, semanalmente, requisitados às editoras. As editoras e os livros oferecidos são selecionados pela Direção da Livraria. Atualmente, a Livraria possui 1.200 clientes cadastrados, fornece 170 livros e atende a uma média de 150 pedidos por semana. Os clientes enviam seus pedidos pelo correio. O pedido é aceito se o cliente e os livros estiverem previamente cadastrados. Caso contrário, o pedido é rejeitado e devolvido ao cliente. Ao final da semana, a Livraria emite as requisições para as editoras, com base nos pedidos recebidos ao longo da semana. Quando os livros são fornecidos pelas editoras, a Livraria confere as notas fiscais emitidas pelas editoras com as requisições, devolve as que contiverem erros e atende os pedidos dos clientes, emitindo as respectivas faturas, que acompanham os livros. Uma cópia da fatura é encaminhada à Tesouraria, onde é feito o controle de pagamentos. Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS LISTA DE EVENTOS – CASO ABC Tema da Apresentação Análise Essencial– AULA4 PARADIGMAS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTOS DIAGRAMA DE CONTEXTO Tema da Apresentação