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Título FORMAS DE ESTADO Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 12 Tema FORMAS DE ESTADO Objetivos · Compreender categorias e conceitos fundamentais ao fenômeno jurídico-político. · Analisar as estruturas e as articulações do discurso político pela lógica das formas de Estado. Estimular a utilização de raciocínio jurídico -político, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica, elementos essenciais à construção do perfil do profissional do Direito. Estrutura do Conteúdo 12. As categorias do campo político: as formas de Estado. Estimular a compreensão e as diferenças das categorias políticas das formas de Estado, fundamentais ao fenômeno jurídico-político. 12.1. O Estado unitário. "Estado unitário é aquele que apresenta uma organização política singular com um governo único de pelna jurisdição nacional, sem divisões internas que não sejam simplesmente de ordem administrativa. O Estado unitário é o tipo normal, o Estado padrão. A França é um Estado unitário. Portugal, Bélgica, Holanda, Uruguai, Panamá, Peru são Estados unitários. Embora descentralizados em municípios, distritos ou departamentos, tais divisões são de direito administrativo. Não têm esses organismos menores uma autonomia política." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 175. 12.2. A confederação. "É uma união convencional de países independentes, objetivando a realização de grandes empreendimentos de interesse comum ou o fortalecimento da defesa de todos contra a eventualidade de uma agressão externa." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 50. 12.3. A federação. "É uma união nacional mais íntima, perpétua e indissolúvel, de províncias que passam a constituir uma só pessoa de direito público internacional. Exemplo clássico de união federal é a América do Norte. Temos, ainda, no continente americano, México, Brasil, Argentina e República Bolivariana da Venezuela." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 51. 12.4. O reino unido. "É a união efetiva, com caráter permanente, de dois ou mais países formando uma só pessoa de direito público internacional. Exemplos: a) Suécia e Noruega; b) Áustria e Hungria; c) Inglaterra, Escócia e Irlanda, que se juntaram para a formação da Grã-Bretanha." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 51. Aplicação Prática Teórica Caso Concreto Tema: Formas de Estado Num Estado unitário, em que a totalidade das competências do Estado e do Governo se concentra em princípio no Poder Central, ao qual cabe delegar algumas delas às regiões, em razão do equilíbrio entre necessidade e possibilidade de cumpri-las, as políticas sociais se executam forçosamente a partir de decisões desse poder politicamente unificado e administrativamente delegado. Numa federação, essas decisões cabem, tanto no âmbito político como na esfera administrativa, às suas diferentes unidades, autônomas em ambos os sentidos. Esse paradigma é possível nos Estados de pequena expressão territorial, de pouca densidade étnica e cultural, equilibrados economicamente, ou seja, federações simétricas. Nas federações assimétricas, como o Brasil, os Estados Unidos, a Índia e a Rússia, são necessárias políticas compensatórias, como forma mais democráticas de reduzir as desigualdades, as assimetrias... 1 – Como podemos estabelecer a distinção entre Estado Unitário e Estado Federal? 2 – Qual é o modelo de federação adotado na CRFB/88? Plano de Aula: FORMAS DE ESTADO CIÊNCIA POLÍTICA Estácio de Sá Página 1 / 2 Título FORMAS DE ESTADO Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 12 Tema FORMAS DE ESTADO Objetivos · Compreender categorias e conceitos fundamentais ao fenômeno jurídico-político. · Analisar as estruturas e as articulações do discurso político pela lógica das formas de Estado. Estimular a utilização de raciocínio jurídico -político, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica, elementos essenciais à construção do perfil do profissional do Direito. Estrutura do Conteúdo 12. As categorias do campo político: as formas de Estado. Estimular a compreensão e as diferenças das categorias políticas das formas de Estado, fundamentais ao fenômeno jurídico-político. 12.1. O Estado unitário. "Estado unitário é aquele que apresenta uma organização política singular com um governo único de pelna jurisdição nacional, sem divisões internas que não sejam simplesmente de ordem administrativa. O Estado unitário é o tipo normal, o Estado padrão. A França é um Estado unitário. Portugal, Bélgica, Holanda, Uruguai, Panamá, Peru são Estados unitários. Embora descentralizados em municípios, distritos ou departamentos, tais divisões são de direito administrativo. Não têm esses organismos menores uma autonomia política." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 175. 12.2. A confederação. "É uma união convencional de países independentes, objetivando a realização de grandes empreendimentos de interesse comum ou o fortalecimento da defesa de todos contra a eventualidade de uma agressão externa." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 50. 12.3. A federação. "É uma união nacional mais íntima, perpétua e indissolúvel, de províncias que passam a constituir uma só pessoa de direito público internacional. Exemplo clássico de união federal é a América do Norte. Temos, ainda, no continente americano, México, Brasil, Argentina e República Bolivariana da Venezuela." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 51. 12.4. O reino unido. "É a união efetiva, com caráter permanente, de dois ou mais países formando uma só pessoa de direito público internacional. Exemplos: a) Suécia e Noruega; b) Áustria e Hungria; c) Inglaterra, Escócia e Irlanda, que se juntaram para a formação da Grã-Bretanha." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 51. Aplicação Prática Teórica Caso Concreto Tema: Formas de Estado Num Estado unitário, em que a totalidade das competências do Estado e do Governo se concentra em princípio no Poder Central, ao qual cabe delegar algumas delas às regiões, em razão do equilíbrio entre necessidade e possibilidade de cumpri-las, as políticas sociais se executam forçosamente a partir de decisões desse poder politicamente unificado e administrativamente delegado. Numa federação, essas decisões cabem, tanto no âmbito político como na esfera administrativa, às suas diferentes unidades, autônomas em ambos os sentidos. Esse paradigma é possível nos Estados de pequena expressão territorial, de pouca densidade étnica e cultural, equilibrados economicamente, ou seja, federações simétricas. Nas federações assimétricas, como o Brasil, os Estados Unidos, a Índia e a Rússia, são necessárias políticas compensatórias, como forma mais democráticas de reduzir as desigualdades, as assimetrias... 1 – Como podemos estabelecer a distinção entre Estado Unitário e Estado Federal? 2 – Qual é o modelo de federação adotado na CRFB/88? Plano de Aula: FORMAS DE ESTADO CIÊNCIA POLÍTICA Estácio de Sá Página 2 / 2