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GST 0015 INTRODUÇÃO Á ADMINISTRAÇÃO (Aula 10-DIREÇÃO)

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Enviado por Camila Moura em

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GST 0015 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
 FUNÇÕES DIREÇÃO E CONTROLE
AS ÁREAS FUNCIONAIS E O AMBIENTE
(Aula 10)
(Profª Ms.C.Aldemira Assis Drago)
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INFORMAÇÃO IMPORTANTE
Este material foi preparado de acordo com o previsto no Plano de Ensino Docente (PED) disponibilizado pela professora, constando de um resumo do que vem exposto no caderno de apoio enviado pela Estácio.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
(Aula 10)
Definir motivação e demonstrar sua importância (Pg.207-215)
Definir liderança e demonstrar sua importância, descrevendo suas perspectivas teóricas (Pg.215-224) 
Discutir abordagens contemporâneas para a liderança.(Pg.224-226)
Estudar a função controle e seus instrumentos(Pg.230-255 Cap.8)
Conhecer as áreas funcionais e o ambiente organizacional e como se processa o interrelacionamento entre os ambientes interno e externo.(Pg. 101-117. Parte II)
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CONCEITO DE MOTIVAÇÃO
A motivação é a predisposição individual para exercer esforços que busquem o alcance de metas organizações.
A motivação não é característica do indivíduo, mas decorre da interação entre a pessoa e determinada situação. 
A motivação é assim um processo que une 3 elementos: esforço individual, realização das metas organizacionais e satisfação de necessidades do indivíduo.
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VISÃO GERAL DAS TEORIAS DE MOTIVAÇÃO...
(1) A visão de Taylor, da Escola Clássica de Administração:o Administrador especifica os objetivos, divide as tarefas e treina e motiva os funcionários para realizá-las. É o homem econômico, com foco no aumento da eficiência do indivíduo.
(2) A visão da Escola de Relações Humanas: trabalha os grupos formais e informais, criando condições para a satisfação no trabalho. É o homem social, com foco nas necessidades sociais do indivíduo.
(3) A visão da Escola Comportamental: trabalha os incentivos econômicos, biológicos, sociais e psicológicos.É o homem complexo, com foco nos incentivos de diversas naturezas.
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... VISÃO GERAL DAS TEORIAS DA MOTIVAÇÃO: AS TEORIAS DE CONTEÚDO
As teorias motivacionais são classificadas em 3 categorias: conteúdo, processo e reforço.
(1) teorias de conteúdo, com 4 autores: Maslow (hierarquia das necessidades); Adelfer (ERC-existenciais, relacionais e de crescimento); Herzberg (2 fatores: os higiênicos, ligados à insatisfação e os motivacionais, ligados à satisfação; e McClellande: realização de metas difíceis, de poder e de afiliação).
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 ...VISÃO GERAL... AS TEORIAS DE
PROCESSO E A TEORIA DE REFORÇO
(2) teorias de processo procuram compreender o “como” da motivação, com 3 autores: Vroom (expectativa, quanto ao esforço individual para o desempenho e o resultado obtido ; Adams (percepção de equidade entre o esforço e as recompensas); e Locke (metas e objetivos conscientes que estimulem e dirijam o comportamento do indivíduo).
(3) teoria de reforço, de Skinner: busca compreender, por meio de 4 métodos de reforço (reforço positivo; aprendizado de abstenção; punição; e extinção) como as consequências de comportamentos anteriores influenciam as ações futuras do indivíduo. 
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VISÃO CONTEMPORÂNEA DA MOTIVAÇÃO
São técnicas motivacionais que buscam o aumento da produtividade e da satisfação dos trabalhadores.
São elas: (1) a rotatividade de cargo, que é a movimentação dos funcionários de uma tarefa para outra; (2) expansão de cargo, que é a expansão do trabalho por meio da adição de tarefas novas e mais abrangentes; (3) enriquecimento de cargo que incide na adição de responsabilidades de planejamento e avaliação.
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A LIDERANÇA
É o processo social de dirigir e influenciar o comportamento dos membros da organização para a realização de determinados objetivos.
A liderança pode ser obtida por meio do poder legítimo, da autoridade formal, dos administradores ou por meio de pessoas com capacidade de motivar outras pessoas a desempenhar tarefas além daquelas formalmente estabelecidas.
São duas, as teorias de liderança: (1) dos traços (focada nos traços internos, únicos e singulares) e (2) comportamento do líder (padrões desejáveis do comportamento de um líder).
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A ABORDAGEM CONTINGENCIAL TEORIA CAMINHO-META, DE EVANS E HOUSE
A teoria propõe que o trabalho do líder consiste em ajudar o funcionário a obter recompensas individuais por meio do esclarecimento do caminho que deverão percorrer para atingir elevado nível de desempenho (a meta).
Há 4 estilos de liderança: (1) diretivo, que especifica as tarefas e define as metas; (2) compreensivo, que é amigável e preocupado com as necessidades dos funcionários; (3) participativo, que é democrático, consulta os funcionários e descentraliza a tomada de decisão; e (4) realizador, que desafia os subordinados com objetivos ambiciosos esperando que desempenhem sua função com sucesso. 
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VISÃO CONTEMPORÂNEA DA LIDERANÇA
Modernamente, vem sendo desenvolvido um conjunto de abordagens que partilha uma visão pragmática da liderança, incluindo: (1) os substitutos da liderança, que sugere que as variáveis situacionais possam ser tão poderosas que substituem ou neutralizam a necessidade de liderança; (2) a teoria da liderança transformacional que se baseia no relacionamento entre líderes e subordinados; e (3) a teoria da liderança carismática que atribuem habilidades heróicas ou extraordinárias ao líder quando observam certos comportamentos. 
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A FUNÇÃO CONTROLE (Pg.230-255 Cap.8)
O controle é um esforço sistemático de geração de informações sobre a execução das atividades organizacionais, de forma a torná-las consistentes com as expectativas estabelecidas nos planos e objetivos.
O controle é importante porque: garante que o ciclo administrativo se complete; ajuda os Administradores a monitorar as mudanças ambientais que afetam a organização em seu percurso e a sugerir mudanças que permitam alcançar os resultados desejados; avalia o alcance dos objetivos e fornece informações que servirão de base a novos processos de planejamento.
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TIPOS DE CONTROLE
Há 3 tipos de controle: (1) preventivo (antecipação dos problemas que poderão ocorrer); (2) simultâneo (monitoramento contínuo das atividades garantindo que sejam executadas de acordo com os padrões definidas; (3) posterior (por feedback – avalia o desempenho de uma atividade ou processo após sua realização.
O processo de controle é dividido em 4 etapas: padrões de desempenho; medição do desempenho real; comparação do desempenho observado com os padrões estabelecidos; e implementação de medidas corretivas, ajustando o desempenho ou os parâmetros.
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SISTEMAS DE CONTROLE
São conjuntos coordenados de regras, princípios e práticas que interagem de forma regular e previsível, buscando coletar informações essenciais ao processo de controle.
As características de um sistema de controle são: precisão, rapidez, economia, flexibilidade, inteligibilidade, aceitação, critérios múltiplos e razoáveis, foco estratégico, ênfase nas exceções e adoção de medidas corretivas.
Os instrumentos de controle do desempenho organizacional são: controle financeiro, sistemas de informação gerencial, auditoria, balanced scorecard e o benchmarking. 
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 ÁREAS FUNCIONAIS E AMBIENTE ORGANIZACIONAL (Pg.101-117 Cad.3)
A Teoria dos Sistemas é utilizada pelos Administradores para analisar a organização e suas principais funções porque ela permite melhor entendimento das várias funções da empresa e as suas relações ambiente interno/ambiente externo.
O sistema organizacional é alimentado por inputs que são processados e transformados em outputs.
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RELACIONAMENTO INPUT/OUTPUT
INPUTS: Recursos: monetários, materiais, humanos e tecnológicos; informações e conhecimento.
PROCESSOS: Esses recursos são combinados e/ou transformados.
OUTPUTS: Resultado financeiro, produtos/serviços, conhecimento, informação, sucesso no negócio.
Nesse relacionamento, a decisão é parte importante do sistema hierárquico.
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FLUXO DE DECISÕES HIERÁRQUICAS
Qualquer que seja
a área em que se esteja trabalhando – RH, Finanças, Produção ou MKT – o fluxo de decisões funcionará dentro de uma hierarquia, ou seja: as decisões estratégicas (decisões de cúpula ou alta direção, de adaptação ao ambiente externo) em 1º lugar, dando subsídios às decisões de 2º nível (decisões sobre aprendizagem e adaptação à estratégia e depois às decisões puramente operacionais (seleção do curso de ação para a operação).
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AMBIENTE ORGANIZACIONAL
O ambiente organizacional é a agregação de todas as condições, eventos e influências que envolvem e interagem nesse ambiente.
Todas as decisões internas na organização devem ser tomadas com base naquilo que é observado no ambiente externo, ou seja, é preciso fazer a interação dos 2 ambientes.
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COMPONENTES DOS AMBIENTES ORGANIZACIONAIS
AMBIENTE EXTERNO: ambientes natural,histórico, político-legal, econômico demográfico, sociocultural e tecnológico. As informações desse ambiente são necessárias para identificar políticas operacionais, adicionar outras estratégias de ação, identificar programas opcionais e selecionar oportunidades de atuação ou investimentos.
AMBIENTE INTERNO: subsistema técnico, subsistema organizacional, subsistema normativo, subsistema humano.
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OBJETIVOS DA ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO
A análise é feita com os seguintes objetivos:
Rastrear: identificar recentes sinais de mudanças.
Monitorar: determinar o significado desses sinais de mudança (ameçaas ou oportunidades).
Prever: desenvolver projeções de resultados esperados, com base no monitoramento.
Avaliar: determinar o tempo e a importância dessas mudanças para a estratégia da empresa.

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