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AULA DE REVISÃO DA AV2 MICROECONOMIA

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Enviado por Lorena Da Guia Rodrigues Santos em

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Introdução: a função de produção 
 
A partir de agora, vamos analisar o comportamento de uma empresa) numa economia de mercado, tendo em vista relacionado à sua quantidade de produção. 
Esta produção é uma função da utilização dos fatores (ou recursos) utilizados no processo produtivo.
A função de produção é uma função que mostra a relação entre o volume de recursos de produção utilizados no processo produtivo, relacionado com o volume do produto final que pode ser obtido. 
A empresa é uma unidade de produção que atua de maneira racional, no seu respectivo setor e no mercado em que atua. 
Desta forma, um de seus objetivos é maximizar os resultados relativos à sua produção e consequentemente ao seu lucro – objetivo principal é remunerar o investimento de seus acionistas.
A função de produção na análise microeconômica pressupõe eficiência técnica, ou seja, a empresa deve produzir o máximo possível, através os seus níveis de trabalho, capital e tecnologia
O processo produtivo refere-se à melhor técnica utilizada para misturar eficientemente os fatores de produção, 
Tecnologia da Produção : É a relação física que mostra como insumos de produção ( mão-de-obra, matéria-prima, capital, tecnologia, capacidade gerencial ... ) são transformados em produtos.
O processo de produção pode ser de:
 Mão-de-Obra Intensivo, 
Capital Intensivo
 Terra Intensivo.
A Função de Produção
Descreve o produto máximo que a empresa pode gerar para cada combinação especifica de insumos. Em outras palavras, é a relação entre a quantidade de fatores de produção utilizados para a fabricação de um bem e sua quantidade produzida.
Analises de “Curto “ e “ Longo “ Prazos 
Curto Prazo: refere-se ao período de tempo onde pelo menos um dos recursos de produção está fixo, ou seja, não varia em função do nível de produção.
Em Microeconomia, utiliza-se, Capital ( K ) como fator fixo e Trabalho (N) o fator variável a curto prazo.
Longo Prazo: refere-se ao período de tempo que demonstra quando todos os fatores de produção são variáveis, em função do aumento do tamanho da empresa.
Produção com um fator Fixo e outro Variável : Uma analise de curto prazo 
Supondo : Q = ʄ ( k , N ) onde K é fixo, ou seja, o nível do produto varia apenas em função de alterações de Mão-de-Obra.
 Custos de Produção
Objetivo :Explicar como são analisados os gastos com os fatores de produção e que irão determinar a curva de oferta de uma empresa. Cada empresa pertence a um tipo de indústria especifica, que fornece informações sobre o conjunto de empresas que ela congrega, apresentando números globais as atividades de produção e vendas, resultados financeiros e outras informações de relevância para o setor.
Custos de Produção a Curto Prazo: No caso do período de tempo de curto prazo, pelo menos um dos fatores de produção está fixo e, neste sentido, o custo total (CT) da firma é formado pela soma do custo associado à utilização do fator de produção fixo (CF) mais o custo pela utilização do fator de produção variável ( CV ), ou seja : CT = CF + CV
Custos Total, Variável Total e Fixo Total
Variável Total, parcela do custo que varia, quando a produção varia – depende da quantidade produzida;
Ex.: Despesas com Eletricidade, Despesas com Matérias-Primas, etc ...
Fixo Total, parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção varia, ou seja, são os gastos com insumos fixos de produção;
Ex.: Aluguéis, Depreciação, etc ...
Custo Total, é a soma do CVT com o CFT
Custos Total Médio, 
Variável Médio e 
Custo Fixo Médio 
CFMe = CFT ÷ Q 
CFMe = CFT ÷ Q 
CTMe = Custo Unitário = CT ÷ Q 
Custo Marginal
Diferentemente dos Custos Médios, os Custos Marginais são referentes às variações de Custo, quando se altera a Produção. A maximização do Lucro da empresa dependerá mais dos custos e receitas marginais do que dos custos e receitas médias. É o Custo de se produzir uma unidade a mais de um determinado produto.
CMg=ACT/AQ
Cabe destacar que o fixo médio (CFMe) é decrescente ao longo do processo produtivo, pois o custo fixo (CF) permanece inalterado na medida em que se aumenta o volume de produção e irá diminuindo ( tendendo a ter um valor igual a zero ). 
Como o custo total médio é o resultado da soma entre o custo fixo médio e o custo variável médio, sendo o CFMe maior do que zero, o CTMe será maior do que o CVMe, mas as duas curvas de CTMe e de CVMe tendem a se aproximar em função do aumento de q.
Lei Dos Custos Crescentes: Elevando-se a quantidade produzida e conseqüentemente o uso do fator variável, permanecendo-se fixa a quantidade dos demais fatores, inicialmente os custos totais crescem menos que a produção, fazendo com que os custos médios e marginais decresçam. Após um certo nível de produção; os custos totais passam a crescer mais que o aumento da produção, e os custos médios e marginais passam a ser crescentes. Em cada ponto da curva de longo prazo, demonstra-se então que a empresa tem um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção, que ela pode escolher no seu planejamento de longo prazo.
Rendimentos da Firma e o Mercado de Concorrência Perfeita :Objetivo geral:
Entender como a empresa escolhe o nível de produção para maximizar a diferença positiva entre a receita total e o custo total, destacando este princípio em uma estrutura de mercado onde as firmas são perfeitamente competitivas. 
Nesta aula, discutimos a chamada teoria neoclássica ou marginalista. 
Esta teoria tem como princípio básico que toda e qualquer empresa está condicionada a maximizar o seu lucro total num mercado perfeitamente competitivo. Este tipo de mercado apresenta-se como sendo livre, sem barreiras e totalmente transparente. 
Análise da Maximização do Lucro Total : uma abordagem inicial
Pela chamada teoria marginalista ( ou neoclássica ), toda e qualquer empresa tem como objetivo principal, obter o maior lucro possível, sabendo-se que este lucro ( LT ) é obtido em função da maior diferença entre a receita total (RT) com o custo total (CT), isto é: LT = RT – CT. Seguindo este principio, o empreendedor deverá escolher o nível de produção que represente a diferença máxima entre a receita total e custo total.
A Receita Marginal é definida como o acréscimo da receita total pela produção e venda de uma unidade a mais do produto. 
O Custo Marginal, é definido como sendo o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade a mais do produto da empresa. 
Além disso, destaca-se que, pelos valores encontrados da receita total, se quisermos calcular os resultados da receita marginal, iremos constatar que para a empresa em concorrência perfeita a RMg = P.
Estrutura de Concorrência Perfeita Pressupostos Iniciais: Um mercado é um grande grupo de compradores e vendedores de um dado bem ou serviço. Os compradores, em conjunto, determinam a demanda pelo produto, e os vendedores ou produtores determinam a oferta do produto. Nos mercados competitivos, de concorrência perfeita, o funcionamento deles é completamente livre, sem barreiras e totalmente transparente, de modo que uma única empresa, isoladamente, não tem condições de afetar o preço de mercado. O preço de mercado é absorvido pelas empresas participantes dessa estrutura, bem como pelos consumidores individualmente.As empresas neste mercado, ofertam produtos semelhantes ou homogêneos, sendo que há completa mobilidade desses produtos em várias regiões, em vários lugares. Nesse mercado, há livres entradas e saídas de firmas e de consumidores, onde os empresários tendem a maximizar o lucro total e os consumidores a maximizar a sua Ainda neste mercado, os agentes econômicos ( produtores e compradores ) têm acesso a toda e qualquer informação importante, dentre elas, os custos e as receitas dos concorrentes. Entretanto, supõe-se que nenhuma empresa influi no custo das demais e bem como nenhum consumidor afeta o consumo dos demais satisfação ou utilidade.
Curvas de Demanda da Firma Individual e de Mercado 
Num mercado de Concorrência
Perfeita cada empresa uma não consegue, isoladamente, alterar o preço de mercado do produto. Qualquer saída ou entrada de novas empresas neste mercado, não altera a sua estrutura, pois suas participações isoladamente são mínimas, quanto à formação da curva de oferta do mercado. 
Concluímos assim, que a curva de demanda individual da empresa, é horizontal e infinitamente elástica. 
Se ocorrer modificações do preço pelo mercado, a firma deve, automaticamente, ajustar a quantidade, pois é tomadora de preços.
Infinitamente elástica significa dizer que dada uma variação de preços, a quantidade demandada é indeterminada, podendo variar de zero a infinito. 
Receita Média : RMe = ( RT / Q )
 RMe = [ ( P.Q ) / Q ] = P = Pm 
Receita Marginal : RMg = (ΔRT/ΔQ) 
 RMg = [Δ(P.Q)/ ΔQ] 
 como P = Pm = constante 
 RMg = [(P. ΔQ)/ ΔQ] = P = Pm 
Equilíbrio da Empresa em Concorrência Perfeita RMg = CMg 
A tomada de decisão de uma empresa em concorrência perfeita diz respeito à quantidade que ela tende a produzir. 
Esta decisão é inerente ao seu desejo em obter lucros. 
Lucro Total LT = RT – CT. 
Se trabalharmos com a variação do lucro total resultante da variação na quantidade produzida de um bem ou serviço, iremos conseguir o chamado lucro marginal (LMg) apresentado pela expressão: 
  
LMg = (ΔLT/ ΔQ) = (ΔRT/ ΔQ) – (ΔCT/ ΔQ) = RMg - CMg 
Maximização do Lucro de uma Firma no Longo Prazo: Em longo prazo, o lucro extra irá atrair novas empresas no mercado. A maior quantidade de empresas aumentará a oferta de produtos no setor industrial, o que dada uma demanda constante, provocará uma redução dos preços de mercado, reduzindo o lucro extraordinário com o passar do tempo.
Monopólio: hipóteses e funcionamento de mercado e os resultados da firma monopolista 
Objetivo Geral : Entender as peculiaridades deste mercado relacionadas às atitudes de uma única empresa que produz um dado produto sem substitutos próximos. Objetivos Específicos Identificar os aspectos do mercado de monopólio.
Entender o funcionamento da empresa deste mercado.
Destacar como é conseguido o equilíbrio da empresa dentro dessa estrutura de mercado. 
Aprender como são formados os preços e a produção da empresa. 
Hipóteses do Modelo 
  
Monopólio, ou monopólio puro é o mercado no qual existe apenas uma única empresa produzindo um determinado produto sem substitutos próximos. 
Assim sendo, existem barreiras à entrada de novas empresas concorrentes por meio de :
proteção às suas patentes ( à marca do seu produto final); 
controla o fornecimento de matérias primas, que são importantes para a produção do seu produto; ou
Possui tradição e histórico no mercado em que atua 
Mercado de Monopólio
O monopólio	só existe, se houver um e apenas um vendedor num determinado mercado, oferecendo produtos ou serviços, sem substitutos. Este vendedor, exerce o total controle da matéria prima ou do produto / serviço acabado
Monopólio :características essenciais: Existência de apenas um Ofertante :
 Barreiras à entrada no mercado - situação que impede a entrada de outros concorrentes 
 Naturais 
 Legais 
 Técnicas
 Pleno Controle de um Insumo de Produção Tal curva de demanda numa estrutura de Monopólio, segue lei da demanda pois relaciona de maneira inversa as quantidades a serem demandadas com os preços do produto. 
Por esta ótica, a empresa monopolista tem o controle do preço de mercado, que depende de quanto ela resolve produzir, ou seja: o preço cairá, se oferecer mais do seu produto; o preço subirá, se a empresa oferecer menos do seu produto.
Receita Total, Média e Marginal para o Monopolista
A tabela seguinte, mostra o comportamento de algumas variáveis importantes sobre uma empresa monopolista. 
Para entender o relacionamento entre receita total, receita média e marginal, consideraremos uma empresa que se defronte com uma curva de demanda que se forma a partir da função do produto X 
sendo Qx = 10 – Px.
Maximização do Lucro Total no Monopólio
Um monopolista não se diferencia do produtor em concorrência perfeita, quando se trata de maximização do lucro total, pois é válida também a regra de que a empresa monopolista consegue tal maximização quando a receita marginal é igual ao custo marginal, entretanto, não necessariamente no ramo crescente deste custo marginal. 
Uma empresa monopolista é capaz de obter lucro extraordinário tanto no curto, quanto no longo prazo, diferente da firma em concorrência perfeita, em que o lucro extra apenas ocorre no curto prazo, tendendo a cessar a longo prazo.
Concorrência Monopolista, Oligopólio e a Conexão com a Teoria dos Jogos 
Objetivo Geral : 
Atualmente, são encontradas formas de mercado onde, em função das condições dos preços e das formas de produção, empresas ficam cientes das reações que as concorrentes podem tomar. 
Diversificar os produtos por meio da propaganda e da publicidade, por exemplo, acabam tornando os produtos diferentes e concorrentes, como poderemos verificar na estrutura de concorrência monopolista. 
Oligopólio - As empresas de oligopólio, em função das suas estratégias, os vendedores acabam adotando determinadas formas de rivalidades pelas quais podem agir e reagir como discutiremos ao analisar a teoria dos jogos com os modelos de oligopólio. 
Concorrência Monopolista 
  
A estrutura de concorrência monopolista é caracterizada por um mercado contendo muitas empresas, produzindo um dado produto. Cada empresa que compõe essa estrutura produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos
Uma empresa em concorrência monopolista escolhe a quantidade que vai produzir igualando a receita marginal com o custo marginal e que demonstra também qual o seu lucro total máximo. 
O preço, à semelhança do monopólio, é determinado pela interseção com a curva da demanda. Neste sentido, no curto prazo, o preço cobrado em concorrência monopolista é superior ao custo médio, e as empresas obtêm lucro extraordinário ( ou lucro extra ).
O lucro extra de cada empresa acaba atraindo outras empresas a entrar no mercado. 
Ao longo do tempo, à medida que as empresas acessam este mercado, a parcela da demanda de mercado de cada uma se reduz, e a curva de demanda, com que se defronta cada empresa, se desloca para a esquerda. 
A entrada é continua até que, a longo prazo, a curva de demanda irá tocar ( tangenciar ) a curva de custo médio. 
Oligopólio e Noções sobre Teoria dos Jogos 
 
Oligopólio: conceito e características
Oligopólio é a forma de mercado em que há um pequeno número de firmas em um dado setor ou um pequeno número de firmas que dominam um setor com muitas empresas. 
No oligopólio, como há empresas ditas dominantes, estas têm o poder de fixar os preços de venda, isso faz com que as suas demandas sejam normalmente inelásticas. 
As empresas nesse mercado podem produzir e vender tanto um produto homogêneo quanto um produto diferenciado por marcas 
Assim como no monopólio, no oligopólio, ocorrem barreiras à entrada de novas empresas no setor (ou mesmo no mercado). 
Nestas condições, permanecem os lucros extras no longo prazo, especialmente no oligopólio natural, propiciados por uma economia de alta escala de produção a custos relativamente baixos. 
Formas de Atuação das Firmas em Oligopólio
concorrência entre elas por meio, principalmente, da guerra de preços e mesmo de promoções e publicidades. 
Cartéis ( conluios, trustes ) formais ou informais pelos produtores/vendedores de um determinado setor, determinando as políticas de atuação para todas as empresas constituídas nesses cartéis. As ações dos cartéis se condicionam na fixação de preços ou repartindo os mercados entre as empresas participantes
Modelos Explicativos de Oligopólio e a Relação com a Teoria dos Jogos 
 
São modelos para a tomada de decisão das empresas, considerando as variáveis Preço e/ou Quantidade 
Duopólio é formado
por duas grandes empresas produtoras/vendedoras no mercado. 
Análise Setorial e Oligopólio: uma análise complementar 
  
As características, as formas de atuação e os principais modelos de oligopólio, são pontos fundamentais, dentro de uma visão da microeconomia, para serem utilizados como variáveis inerentes a uma análise setorial que comporta o estudo da estrutura oligopolista. 
Destaca-se que a análise setorial permite que se tenha um conhecimento a respeito do contexto (econômico) que uma firma está operando, prevendo com isso as tendências que possam ter impacto nos negócios
Analisar o setor é tentar obter informações que permitem identificar fatores de risco e oportunidades de investimentos, além da fazer avaliações do seu desempenho, ou seja, a atuação da empresa dentro do seu setor. 
Essas informações acabam fornecendo projeções e até traçam cenários para os segmentos da economia..

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