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Políticas Públicas e Organização da Educação Básica Prof.: Jorge Magalhães Aula 01 – Introdução / O estado de Bem Estar social. Políticas Públicas • A ação que nasce do contexto social, mas que passa pela esfera estatal como uma decisão de intervenção pública numa realidade social determinada, quer seja ela econômica ou social.(BONETI,1998). Organização da Educação Básica. A Educação em nosso país, somente passou a ser tratada como uma questão nacional, a partir de 1930. A organização da educação, a partir desde período,em território nacional, começa com as leis orgânicas até chegar nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O Estado de Bem Estar Social. Capitalismo • O capitalismo é um sistema em que os bens e serviços, inclusive as necessidades mais básicas da vida, são produzidas para fins de troca lucrativa; em que até a capacidade humana de trabalho é uma mercadoria à venda no mercado; e em que todos os agentes econômicos dependem do mercado, os requisitos da competição e da maximização do lucro são as regras fundamentais da vida. (...) Acima de tudo, é um sistema em que o grosso do trabalho da sociedade é feito por trabalhadores sem posses, obrigados a vender sua mão-de-obra por um salário, a fim de obter acesso aos meios de subsistência”. • (A Origem do Capitalismo. Wood, Ellen Meiksins. Ed. Jorge Zahar, p.12, 2001) • o Estado, deveria ser o motor propulsor do desenvolvimento e do bem estar social. "O Estado - leia-se governo - não poderia ficar paralisado sob a desculpa de que não tinha direito de intervir na economia do país". O Estado deveria tomar para si a responsabilidade de fazer com que a economia pudesse gerar emprego e renda, e o conseqüente reaquecimento seria o princípio da retomada econômica. Isso deveria ser conseguido através de "Obras e gastos públicos, de maneira a colocar todos para trabalhar, ganhar, comprar e gastar". A Crise em meados dos anos 70 • A crise em meados dos anos 70,estava relacionada à transformação das relações entre mercados e as empresas e entre os Estados e os mercados. • Este período passou por um desaquecimento da produção associado ao crescimento do mercado financeiro que é altamente competitivo e passa a interferir diretamente na relação mercado/Estado. A proposta Neoliberal. Diminuição considerável das conquistas sociais, para acabar com a acomodação dos cidadãos, que muitas vezes preferiam receber polpudos auxílio-desempregos à ter que trabalhar. Além disso, o Estado, excessivamente "pesado" com suas empresas deficitárias, acabava servindo muito mais de moeda de troca e cabide de empregos do que propriamente governo voltado para o bem estar social, portanto era urgente "enxugar" a máquina administrativa, diminuindo o auxílio aos desempregados, privatizando as empresas estatais e reduzindo a proteção social dos trabalhadores. Dessa forma, os neoliberais acreditavam que o Estado estaria livre para "Se dedicar ao que de fato seria seu papel: melhorar a educação e saúde". • A ofensiva neoliberal desqualificou ideologicamente o Estado como espaço de representatividade do público. Neste modelo, a propaganda buscou convencer que a coisa pública era ineficiente e mal gerenciada, enquanto o privado, em função da racionalidade e do bom gerenciamento, se apresentava com qualidade.