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Instituto de Física – UERJ Laboratório de Física Teórica e Experimental II Experiência 03 Pêndulo Físico (Determinação da Aceleração da Gravidade Local) Alunos: Jonathan Felix Salles Gabriel da Silva Costa Turma: 06 Curso: Engenharia Período: 2008/1 Introdução Movimento Oscilatório Ao observarmos um objeto em movimento cíclico, ou seja, um corpo que se desloca em movimento de vaivém em relação a um eixo, estamos diante de um movimento oscilatório. O fenômeno de oscilação está presente em nosso cotidiano de várias formas. Os mais comuns e didáticos, são os vistos em sistemas massa-mola e os movimentos pendulares. Os movimentos oscilatórios são tais que as equações horárias desses movimentos podem ser expressas em funções seno e/ou cosseno. Como essas funções (seno e cosseno) são também designadas por funções harmônicas é comum nos referirmos aos movimentos oscilatórios como movimentos harmônicos. Sendo descrito apenas pela função seno (ou apenas cosseno) temos então o Movimento Harmônico Simples (MHS). Nesta experiência nos limitaremos ao estudo de algumas propriedades relacionadas ao pêndulo simples. Pêndulo Físico Existe apenas uma diferença entre um pêndulo físico arbitrário e um pêndulo simples: em um pêndulo físico, a componente restauradora da força gravitacional possui um braço de alavanca igual à distância h em vez do comprimento do fio L. Em todos os outros aspectos, o pêndulo físico assemelha-se ao pêndulo simples. Se deslocarmos um pouco o corpo, formando um ângulo com o eixo vertical relativo ao pivô do pêndulo, e em seguida soltar o corpo, ele entrara em movimento oscilatório. Para um pêndulo simples, temos a equação , que descreve o tempo necessário para uma oscilação. Para um pêndulo físico temos que . (d=h) Um Pêndulo físico não oscilará se o seu ponto de pivô estiver em seu centro de massa. Isto corresponde a fazer h = 0 na fórmula, o que prediz T->∞, o que significa dizer que o pêndulo nunca completaria uma oscilação. A qualquer pêndulo físico oscilando em um período T em torno de um pivô O, corresponde um pêndulo simples de comprimento L de mesmo período. Abaixo, para ângulos pequenos, fórmulas usadas para descrevermos algumas propriedades dos pêndulos: ICM =mL² I = ICM + mh² 12 Objetivo Montaremos um pêndulo físico, e usando suas propriedades, pretendemos calcular uma aproximação para a aceleração da gravidade , no local de realização do experimento. Metodologia Após a montagem do pêndulo , utilizando um pequeno ângulo, medimos cinco vezes o período do pêndulo para cinco oscilações, e calculamos as respectivas freqüências. Medimos também a massa do bastão com uma balança analógica, e a distância h apenas equilibrando o bastão em um dos dedos e medindo a distância de uma das extremidades até o ponto de equilíbrio. Em seguida calculamos a freqüência média, e aplicamos a fórmula , para calcular o valor para g . Calculamos também o Erro: ε% = Resultados L = 31,6 cm(comprimento do bastão) h = 14,8cm(distância ) m = 65,75g(massa do corpo) Medição a b c d e Período(s) 4,27 4,58 4,36 4,42 4,41 Freqüência(hz) 1,17 1,09 1,14 1,13 1,13 Freqüência Média = 1,135Hz ε% = 5,55% Aceleração da gravidade = 11,42m/s² Conclusão Nessa experiência obtivemos um erro de 5,5% em relação a gravidade real, que pode ser aceitável se considerarmos os erros agregados às medições, comprovando assim a eficiência de um pêndulo físico na medição da gravidade local.