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APOSTILHA - Raciocínio Lógico

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NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 
Professor Joselias – joselias@uol.com.br 
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NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 
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1
Lógica 
 
Existem muitas definições para a palavra “lógica”, porém no caso do nosso estudo não é 
relevante um aprofundamento nesse ponto, é suficiente apenas discutir alguns pontos de 
vista sobre o assunto. Alguns autores definem lógica como sendo a “Ciência das leis do 
pensamento”, e neste caso existem divergências com essa definição, pois o pensamento é 
matéria estudada na Psicologia, que é uma ciência distinta da lógica (ciência). Segundo 
Irving Copi, uma definição mais adequada é: “A lógica é uma ciência do raciocínio”, pois 
a sua idéia está ligada ao processo de raciocínio correto e incorreto que depende da 
estrutura dos argumentos envolvidos nele. Assim concluímos que a lógica estuda as formas 
ou estruturas do pensamento, isto é, seu propósito é estudar e estabelecer propriedades das 
relações formais entre as proposições. Veremos nas próximas linhas a definição do que 
venha a ser uma proposição, bem como o seu cálculo proposicional antes de chegarmos ao 
nosso objetivo maior que é estudar as estruturas dos argumentos, que serão conjuntos de 
proposições denominadas premissas ou conclusões. 
 
1 - DEFINIÇÃO: 
1.1 - Proposição: 
Chamaremos de proposição ou sentença, a todo conjunto de palavras ou símbolos que 
exprimem um pensamento de sentido completo. Sendo assim, vejamos os exemplos. 
1) Exemplo: 
a) O Professor Joselias é bonito. 
b) O Brasil é um País da América do Sul. 
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário. 
 
Evidente que você já percebeu que as proposições devem assumir os valores falsos ou 
verdadeiros, pois elas expressam a descrição de uma realidade, e também observamos que 
uma proposição representa uma informação enunciada por uma oração, portanto pode ser 
expressa por distintas orações, tais como: “Pedro é maior que Carlos”, ou podemos 
expressar também por “Carlos é menor que Pedro”. 
Observe ainda que as proposições receberão os valores lógicos como sendo verdadeiro(V) 
ou falso(F). 
 
2) Exemplo: 
Se a proposição p = “O Brasil é um País da América do Sul” é verdadeira então 
representaremos o valor lógico da proposição p por VAL(p) = V. 
Se a proposição p = “O Brasil é um País da América do Sul” é falsa então representaremos 
o valor lógico da proposição p por VAL(p) = F. 
 
Sendo assim a frase “Bom dia!” não é uma proposição, pois não admite o atributo 
verdadeiro ou falso. 
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Portanto não serão proposições as seguintes expressões: 
Exclamações: “Que belo dia!”, “Boa sorte!”. 
Interrogações: “Joselias é um bom professor?”, “Que horas são?”, “ O jogo terminou 
empatado?”. 
Imperativos: “Faça seu trabalho corretamente.”, “ Estude e limpe o quarto.”. 
Paradoxos: “Esta proposição é falsa”. 
 
Em resumo, teremos dois princípios no caso das proposições: 
1 – Princípio da não-contradição: 
Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa simultaneamente. 
 
2 – Princípio do Terceiro Excluído: 
Uma proposição só pode ter dois valores verdades, isto é, é verdadeiro (V) ou falso (F), 
não podendo ter outro valor. 
 
Logo, voltando ao exemplo anterior temos: 
a) “O Professor Joselias é bonito” é uma proposição verdadeira. 
b) “O Brasil é um País da América do Sul” é uma proposição verdadeira. 
c) “A Receita Federal pertence ao poder judiciário”, é uma proposição falsa. 
 
As proposições serão representadas por letras do alfabeto: a, b, c, . . . , p, q, . . . 
As proposições simples (átomos) combinam-se com outras, ou são modificadas, através de 
operadores (conectivos), gerando novas sentenças chamadas de moléculas(ou compostas). 
Os conectivos serão representados da seguinte forma: 
¬ corresponde a “não” 
∧ corresponde a “e” (conjunção) 
∨ corresponde a “ou” (disjunção) 
→ corresponde a “então” (condicional) 
↔ corresponde a “se e somente se” (bi-condicional) 
 
Sendo assim, a partir de uma proposição podemos construir uma outra correspondente com 
a sua negação; e com duas ou mais, podemos formar: 
• Conjunções: a ∧ b (lê-se: a e b) 
Exemplo: 
3) Sejam a e b proposições tal que: a = “Chove” b = “Faz frio”, então temos que: 
a ∧ b = “Chove e faz frio” 
 
• Disjunções: a ∨ b (lê-se: a ou b, ou também ou a ou b) 
Exemplo: 
4) Sejam a e b proposições tal que: a = “Chove” b = “Faz frio”, então temos que: 
a ∨ b = “Chove ou faz frio” 
 
• Condicionais: a → b (lê-se: Se a então b) 
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Exemplo: 
5) Sejam a e b proposições tal que: a = “Chove” b = “Faz frio”, então temos que: 
a → b = “Se chove então faz frio” 
 
• Bi-condicionais: a ↔ b (lê-se: a se e somente se b) 
Exemplo: 
6) Sejam a e b proposições tal que: a = “Chove” b = “Faz frio”, então temos que: 
a ↔ b = “Chove se e somente se faz frio” 
 
Exemplo: 
7) Seja a sentença: “Se Cacilda é estudiosa então ela passará no concurso” 
Sejam as proposições: 
p = “Cacilda é estudiosa” 
q = “Ela passará no concurso” 
Então poderemos representar a sentença da seguinte forma: 
Se p então q ( ou p → q ). 
 
1.2 - TABELA VERDADE 
Representaremos então o valor lógico de cada molécula com seu respectivo conectivo 
através da tabela verdade. 
 
a. Valor verdade de ¬P 
P ¬P 
V F 
F V 
A negação da proposição P é a proposição ¬P, de maneira que se P é verdade então ¬P é 
falso, e vice-versa. 
 
b. Valor verdade de P∧Q 
P Q P∧Q
V V V 
V F F 
F V F 
F F F 
O valor verdade da molécula P∧Q é tal que VAL (P∧Q) é verdade se e somente se VAL (P) 
e VAL (Q) são verdades. 
 
c. Valor verdade de P∨Q 
P Q P∨Q
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V V V 
V F V 
F V V 
F F F 
O valor verdade da molécula P∨Q é tal que VAL(P∨Q) é falso se e somente se VAL(P) e 
VAL (Q) são falsos. 
 
d. Valor verdade de P → Q 
P Q P → Q 
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
O valor verdade da molécula P → Q é tal que VAL(P → Q) = F se e somente se VAL(P) = 
V e VAL (Q) = F 
 
e. Valor verdade de P ↔ Q 
O valor verdade da molécula P ↔ Q é tal que VAL( P↔Q ) = V se e somente se VAL (P) e 
VAL (Q) tem os mesmos valores verdade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Então, para α e β sendo moléculas, teremos a tabela verdade completa da seguinte 
forma: 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
8) Sejam as proposições p e q, tal que: 
p = ”Está calor” 
q = ”Está chovendo” 
P Q P ↔ Q
V V V 
V F F 
F V F 
F F V 
α β ¬α α ∧ β α ∨ β α → β α ↔ β 
V V F V V V V 
V F F F V F F 
F V V F V V F 
F F V F F V V 
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Descrever as seguintes proposições abaixo: 
a) ¬p 
b) p ∨ q 
c) p ∧ q 
d) p → q 
e) p ↔ q 
Solução: 
a) ¬p = “Não está calor” 
b) p ∨ q = “Está calor ou está chovendo” 
c) p ∧ q = “Está calor e está chovendo” 
d) p → q = “Se está calor, então está chovendo” 
e) p ↔ q = “Está calor se e somente se está chovendo” 
 
9) Seja p = “Joselias é magro” e q = “ Joselias é bonito”. Represente cada uma das 
seguintes afirmações em função de p e q: 
a) “Joselias é magro ou bonito” 
b) “Joselias é magro e bonito” 
c) “Se Joselias é magro, então é bonito” 
d) “Joselias não é magro, nem bonito” 
Solução: 
a) “Joselias é
magro ou bonito” = p ∨ q 
b) “Joselias é magro e bonito” = p ∧ q 
c) “Se Joselias é magro, então é bonito” = p → q 
d) “ Joselias não é magro, nem bonito” = ¬p ∧ ¬q 
 
10) Se p é uma proposição verdadeira, então: 
a) (p → q) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q. 
b) (p ∧ q) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q. 
c) (p ↔ q) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q. 
d) (p ∨ q) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q. 
e) (¬p) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q. 
Solução 
a) A opção é incorreta, pois se q é uma proposição falsa e p verdadeira teremos a 
proposição (p → q) falsa. 
b) A opção é incorreta, pois se q é uma proposição falsa teremos a proposição (p ∧ q) falsa. 
c) A opção é incorreta, pois se q é uma proposição falsa e p verdadeira teremos a 
proposição (p ↔ q) falsa. 
d) A opção é correta, pois se p é uma proposição verdadeira teremos a proposição (p∨q) 
sempre verdadeira. 
e) A Opção é incorreta, pois se p é uma proposição verdadeira teremos a proposição (¬p) 
sempre falsa. 
Opção correta: D. 
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11) Se (p → q) é uma proposição verdadeira então podemos afirmar que: 
a) p é uma proposição verdadeira. 
b) q é uma proposição verdadeira. 
c) Se p é uma proposição falsa, então q é uma proposição verdadeira. 
d) se q é uma proposição verdadeira então p é uma proposição verdadeira. 
e) se q é uma proposição falsa então p é uma proposição falsa. 
Solução 
a) A opção é incorreta, pois se p e q são proposições falsas teremos a proposição (p → q) 
verdadeira. 
b) A opção é incorreta, pois se p e q são proposições falsas teremos a proposição (p → q) 
verdadeira. 
c) A opção é incorreta, pois se p e q são proposições falsas teremos a proposição (p → q) 
verdadeira. 
d) A opção é incorreta, pois podemos ter a proposição q verdadeira e a proposição p falsa. 
e) A opção é correta, pois se q é uma proposição falsa teremos a proposição p 
necessariamente falsa. 
Opção correta: E. 
 
12) Sejam p e q proposições. Complete a tabela verdade abaixo 
 
 
 
 
 
 
Solução 
Desenvolvendo a tabela verdade teremos: 
p q ¬p ¬q p ∨ q p ∧ q
V V F F V V 
V F F V V F 
F V V F V F 
F F V V F F 
 
13) Sejam p e q proposições. Complete a tabela verdade abaixo 
p q ¬p ¬q p → q q → p p ↔ q 
V V V 
V F F F 
F V F 
F F V 
 
p q ¬p ¬q p ∨ q p ∧ q
V V F 
V F V 
F V V F 
F F V 
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Solução 
Desenvolvendo a tabela verdade teremos: 
p q ¬p ¬q p → q q → p p ↔ q 
V V F F V V V 
V F F V F V F 
F V V F V F F 
F F V V V V V 
 
14) Sejam p e q proposições. Complete a tabela verdade abaixo 
 
p q ¬p ¬q p ∨ q p ∧ q ¬p ∧ ¬q ¬p ∨ ¬q 
V V F V V F 
V F F 
F V V V F 
F F V V V 
Solução 
Desenvolvendo a tabela verdade teremos: 
p q ¬p ¬q p ∨ q p ∧ q ¬p ∧ ¬q ¬p ∨ ¬q 
V V F F V V F F 
V F F V V F F V 
F V V F V F F V 
F F V V F F V V 
 
15) Determinar o valor verdade da proposição (P ∧ Q) →R, sabendo-se que VAL (P) = 
V, VAL (Q) = V e VAL (R) = F. 
Solução 
P Q R p ∧ q (P ∧ Q) →R 
V V V V V 
V V F V F 
V F V F V 
F V V F V 
V F F F V 
F V F F V 
F F V F V 
F F F F V 
 
Logo o VAL(P ∧ Q) →R) = F 
 
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1.3 - Exercícios Propostos 
Texto para os itens de 01 a 05. (CESPE) 
Considere as sentenças abaixo. 
I Fumar deve ser proibido, mas muitos europeus fumam. 
II Fumar não deve ser proibido e fumar faz bem à saúde. 
III Se fumar não faz bem à saúde, deve ser proibido. 
IV Se fumar não faz bem à saúde e não é verdade que muitos europeus fumam, então 
fumar deve ser proibido. 
V Tanto é falso que fumar não faz bem à saúde como é falso que fumar deve ser 
proibido; conseqüentemente, muitos europeus fumam. 
 
Com base nas informações acima e considerando a notação introduzida no texto, 
julgue os itens seguintes. 
 
1) A sentença I pode ser corretamente representada por P ∧ (¬ T). 
 
2) A sentença II pode ser corretamente representada por ( ¬ P) ∧ ( ¬ R). 
 
3) A sentença III pode ser corretamente representada por R → P. 
 
4) A sentença IV pode ser corretamente representada por (R ∧ (¬ T)) → P. 
 
5) A sentença V pode ser corretamente representada por T→(( ¬ R) ∧ ( ¬ P)). 
 
Texto para os itens de 06 a 10. (CESPE) 
Considere que as letras P, Q, R e T representem proposições e que os símbolos ¬ , ∧ , 
∨ e → sejam operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e, 
ou e então, respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um 
único valor (valor-verdade), que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca 
ambos. 
Com base nas informações apresentadas no texto acima, julgue os itens a seguir. 
 
6) Se as proposições P e Q são ambas verdadeiras, então a proposição (¬ P) ∨ (¬ Q) 
também é verdadeira. 
 
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7) Há duas proposições no seguinte conjunto de sentenças: 
(I) O BB foi criado em 1980. 
(II) Faça seu trabalho corretamente. 
(III) Manuela tem mais de 40 anos de idade. 
 
8) Se a proposição T é verdadeira e a proposição R é falsa, então a proposição R → ( ¬ T) 
é falsa. 
 
9) A proposição simbólica ( )P Q R∧ ∨ possui, no máximo, 4 avaliações V. 
 
10) Se as proposições P e Q são verdadeiras e a proposição R é falsa, então a proposição 
(P ∧ R) → (¬ Q) é verdadeira. 
 
11) Determine o valor verdade da sentença 
[A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)]. 
 Sabendo-se que: VAL (A) = V, VAL (B) = F e VAL (C) = V 
Resposta: {[ A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)]} = F 
Obs.:Doravante nos exercícios usaremos a notação VAL(X) para representar o valor verdade de X. 
 
12) Determinar o valor da sentença A → [(¬ B ↔C) ∧ (C ∨ D)], sabendo-se que: 
 VAL (A) = V, VAL (B) = F, VAL (C) = F e VAL (D) = V 
Resposta: VAL {A → [(¬ B ↔ C) ∧ (C ∨ D)]} = F 
 
TAUTOLOGIA 
São moléculas que possuem o seu valor verdade sempre verdadeiro independentemente dos 
valores lógicos das proposições (átomos) que as compõem. Para verificar se uma 
proposição é uma tautologia basta fazer a tabela verdade da proposição. Se todos os valores 
da proposição forem verdadeiros teremos uma tautologia. 
 
Exemplo: 
16) Assinale quais das proposições abaixo são tautologias. 
a) (p ∨ ¬p) 
b) (p → p) 
c) ¬(¬p) ↔ p 
Solução 
a) (p ∨ ¬p) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira. Veja a tabela verdade: 
 
p ¬p p ∨ ¬p
V F V 
F V V 
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b) (p → p) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira. Veja a tabela verdade: 
 
p p → p 
V V 
F V 
 
c) ¬(¬p) ↔ p é uma tautologia, pois é sempre verdadeira. Veja a tabela verdade: 
 
p (¬p) ¬(¬p) ¬(¬p) ↔ p 
V F V V 
F V F V 
 
CONTRADIÇÕES 
São moléculas que são sempre falsas, independentemente do valor lógico das proposições 
(átomos) as compõem. Para verificar se uma proposição é uma contradição basta fazer a 
tabela verdade da proposição. Se todos os valores
da proposição forem falsos teremos uma 
contradição. 
 
Exemplo: 
17) Assinale quais das proposições abaixo são contradições. 
a) (p ∧ ¬p) b) (p ↔ ¬p) 
Solução 
a) (p ∧ ¬p) é uma contradição, pois é sempre falsa. Veja a tabela verdade: 
 
p ¬p p ∧ ¬p
V F F 
F V F 
 
b) (p ↔ ¬p) é uma contradição, pois é sempre falsa. Veja a tabela verdade: 
 
p ¬p p ↔ ¬p 
V F F 
F V F 
 
CONTINGÊNCIA 
São moléculas em que os valores lógicos dependem dos valores das proposições (átomos). 
Para verificar se uma proposição é uma contingência basta fazer a tabela verdade da 
proposição. Se os valores da proposição forem alguns verdadeiros e outros falsos teremos 
uma contingência. 
 
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Exemplo: 
18) Assinale quais das proposições abaixo são contingências. 
a) ¬p ∨ ¬q b) ¬p ∨ q 
Solução 
a) ¬p ∨¬q é uma contingência, pois pode ser falsa ou verdadeira. Veja a tabela 
verdade: 
 
 
 
 
 
 
b) ¬p∨q é uma contingência, pois pode ser falsa ou verdadeira. Veja a tabela verdade: 
 
 
 
 
 
 
EQUIVALÊNCIA LÓGICA 
Duas moléculas são equivalentes se elas possuem as mesmas tabelas verdade. Para verificar 
se duas proposições são equivalentes basta calcular a tabela verdade de cada uma, se as 
tabelas forem iguais elas são equivalentes. 
 
Exemplo: 
19) Assinale se as proposições abaixo são equivalentes. 
a) ¬(p∧q) é equivalente a (¬p∨ ¬q) 
b) ¬(p∨q) é equivalente a (¬p ∧ ¬q) 
c) (p→q) é equivalente a (¬p∨q) 
d) (p→q) é equivalente a (¬q → ¬p) 
Solução 
a) ¬(p∧q) é equivalente a (¬p∨ ¬q). Veja que as tabelas-verdade são iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
p q ¬p ¬q ¬p ∨ ¬q
V V F F F 
V F F V V 
F V V F V 
F F V V V 
p q ¬p ¬p ∨ q
V V F V 
V F F F 
F V V V 
F F V V 
p q (p∧q) ¬(p∧q) ¬p ¬q (¬p∨ ¬q) 
V V V F F F F 
V F F V F V V 
F V F V V F V 
F F F V V V V 
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12
b) ¬(p∨q) é equivalente a (¬p ∧ ¬q). Veja que as tabelas-verdade são iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
c) (p→q) é equivalente a (¬p∨q). Veja que as tabelas-verdade são iguais. 
 
 
 
 
 
 
d) (p→q) é equivalente a (¬q → ¬p). Veja que as tabelas-verdade são iguais. 
 
p q (p→q) ¬q ¬p (¬q → ¬p) 
V V V F F V 
V F F V F F 
F V V F V V 
F F V V V V 
 
Observações: 
 Sobre o emprego dos parênteses é importante convencionar que o ¬ afeta a 
proposição mais próxima à sua direita. Deste modo a proposição (¬p ∨ q) é uma disjunção, 
pois o não(¬) só afeta a proposição p. Por outro lado ¬(p ∨ q) é uma negação pois o 
não(¬) só afeta a proposição (p ∨ q). Vale a pena ressaltar que os conectivos ∨, ∧ e o ∨ 
têm prioridade sobre o → e o ↔. 
 É conveniente que o aluno tenha conhecimento de algumas equivalências 
importantes. Abaixo fornecemos uma tabela de equivalências: 
 
EQUIVALÊNCIAS IMPORTANTES: 
a) (p∨q) é equivalente a (q∨p) 
b) (p∧q) é equivalente a (q∧p) 
c) (p ↔ q) é equivalente a (q ↔ p) 
d) (p→q) é equivalente a (¬p∨q) 
e) (p→q) é equivalente a (¬q → ¬p) 
p q (p∨q) ¬(p∨q) ¬p ¬q (¬p ∧ ¬q) 
V V V F F F F 
V F V F F V F 
F V V F V F F 
F F F V V V V 
p q (p→q) ¬p (¬p∨q)
V V V F V 
V F F F F 
F V V V V 
F F V V V 
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13
f) ¬(p∧q) é equivalente a (¬p∨ ¬q) 
g) ¬(p∨q) é equivalente a (¬p ∧ ¬q) 
h) ¬(¬p) é equivalente a p 
i) ¬ (¬(¬p)) é equivalente a (¬p) 
j) ¬ (p→q) é equivalente a (p ∧ ¬q) 
l) ¬ (p ↔ q) é equivalente a (p ↔ ¬q) 
 
 Sabemos que duas proposições são equivalentes se e somente se elas possuem a 
mesma tabela verdade. Sendo assim se relacionarmos duas proposições equivalentes 
através do conectivo ↔(bi-condicional) teremos uma tautologia. Abaixo fornecemos uma 
tabela das principais tautologias para os concursos públicos: 
 
TAUTOLOGIAS IMPORTANTES: 
a) (p ∨ ¬p) 
b) (p → p) 
c) (p ↔ p) 
c) ¬(¬p) ↔ p 
d) (p→q) ↔ (¬p∨q) 
e) (p→q) ↔ (¬q → ¬p) (Contra-positiva) 
f) ¬(p∧q) ↔ (¬p∨ ¬q) (Morgan) 
g) ¬(p∨q) ↔ (¬p ∧ ¬q) (Morgan) 
h) ¬(¬p) ↔ p 
i) ¬ (p→q) ↔ (p ∧ ¬q) 
j) ¬ (p ↔ q) ↔ (p ↔ ¬q) 
 
Exercícios Propostos 
13) Assinale quais das sentenças abaixo são proposições: 
a) O Professor Joselias é bonito. 
b) O Brasil é um País da América do Sul. 
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário. 
d) Que belo dia! 
e) Boa sorte! 
f) Joselias é um bom professor? 
g) Que horas são? 
h) O jogo terminou empatado? 
i) Faça seu trabalho corretamente. 
j) Estude e limpe o quarto. 
l) Esta frase é falsa 
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14
m) 2 + 3 > 5 
n) x + y > 5 
o) A terra é um planeta. 
p) x é um planeta. 
 
14) (FGV) A proposição ¬(p ∧ q) ↔ (¬p ∨ ¬q) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
 
15) (FGV) A proposição ¬(p ∨ q) ↔ (¬p ∧ ¬q) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
 
16) A proposição (¬p ∨ q) ↔ (p → q) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
 
17) A proposição (p → q) ↔ (¬q → ¬p) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
 
18) A proposição (p ∨ ¬p) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
 
19) A proposição (p ∧ ¬p) representa um: 
a. Contradição 
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15
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
 
20) A proposição ¬ (¬p) ↔ p representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
 
21) A proposição ¬ (¬ (¬p)) ↔ ¬p representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
 
22) (FGV) – Quando se afirma que P → Q (P implica Q) então: 
a. Q é condição suficiente para P. 
b. P é condição necessária para Q. 
c. Q não é condição necessária para P 
d. P é condição suficiente para Q. 
e. P não é condição suficiente nem necessária para Q. 
 
23) Uma sentença lógica equivalente a “Se Pedro é economista, então Luisa é 
solteira.” é: 
a) Pedro é economista ou Luisa é solteira. 
b) Pedro é economista ou Luisa não é solteira. 
c) Se Luisa é solteira, Pedro é economista. 
d) Se Pedro não é economista, então Luisa não é solteira. 
e) Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista. 
 
24) Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é logicamente 
equivalente a dizer que: 
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro. 
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. 
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro 
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. 
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro 
 
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16
25) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico, 
o mesmo que dizer que: 
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista 
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista 
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista 
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista 
 
26) A negação da afirmação condicional “se estiver chovendo, eu levo o guarda-
chuva” é: 
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva 
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva 
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva 
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva 
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva 
 
27) (FCC-ICMS-SP)Se p e q são proposições, então a proposição é 
equivalente a 
 
 
28) (FCC-ICMS-SP)Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a 
é 
 
 
29) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p∧~q) é 
a) ~(p ∨ q) 
b) (~p ∧ q) 
c) (p ∨ q) 
d) (p ∧ ~q) 
e) (~p ∨ q) 
 
IMPLICAÇÕES 
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17
(p → q) 
Condições necessárias e suficientes: 
 Na proposição condicional (p → q) denotamos a proposição p como antecedente e 
a proposição q como conseqüente . A proposição antecedente p é chamada de condição 
suficiente para a proposição conseqüente q, e a proposição conseqüente q é chamada de 
condição necessária para p. 
Exemplo: 
19) Sejam as proposições: 
p = “ Joselias é carioca”. 
q = “Joselias é brasileiro”. 
Temos que a proposição p → q representa a seguinte sentença: “Se Joselias é carioca 
então Joselias é brasileiro”. 
 Podemos dizer que a sentença “Joselias é carioca” é condição suficiente para a 
sentença “Joselias é brasileiro”. Por outro lado a sentença “Joselias é brasileiro” é 
condição necessária para a sentença “Joselias é carioca”. 
 
 A proposição (p → q) é lida de várias maneira distintas, como segue: 
a) Se p, então q. 
b) Se p, q. 
c) q, se p 
d) p implica q. 
e) p acarreta q. 
f) p é suficiente para q. 
g) q é necessário para p. 
h) p somente se q. 
i) p apenas se q. 
 
Exemplo: 
20) A proposição “Se ele me ama, então casa comigo” pode ser enunciada também das 
seguintes maneiras: 
a) “Se ele me ama, então casa comigo”. 
b) “Se ele me ama, casa comigo”. 
c) “Ele casa comigo, se ele me ama”. 
d) “Ele me ama implica em casa comigo”. 
e) “Ele me ama carreta casa comigo”. 
f) “Ele me amar é suficiente para casar comigo”. 
g) “ Casar comigo é necessário para me amar”. 
h) “Ele me ama somente se casa comigo”. 
i) “Ele me ama apenas se casa comigo”. 
 
Recíproca contrária e contra-positiva: 
Se p e q são proposições então: 
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18
a) Chamamos de recíproca de (p → q) a proposição (q → p). 
b) Chamamos de contrária de (p → q) a proposição (¬p → ¬q). 
c) Chamamos de contra-positiva de (p → q) a proposição (¬q → ¬p). 
 
Exemplo: 
21) Considere a sentença condicional “Se Joselias é carioca então Joselias é 
brasileiro”. Temos então: 
a) A recíproca é “Se Joselias é brasileiro então Joselias é carioca”. 
b) A contrária é “Se Joselias não é carioca então Joselias não é brasileiro”. 
c) A contra-positiva é “Se Joselias não é brasileiro então Joselias não é carioca”. 
 
Equivalência de (p → q): 
 Entre as equivalências da proposição (p → q) destacamos algumas das mais 
freqüentes: 
a) (p → q) é equivalente a (¬p ∨ q). 
 Isto quer dizer que “(Se p então q) é equivalente a (não p ou q)”. Podemos então 
afirmar que a sentença “Se ele me ama, então casa comigo” é equivalente a “Ele não me 
ama ou casa comigo”. 
 
b) (p → q) é equivalente a (¬q → ¬p) (contra-positiva) 
 Isto quer dizer que “(Se p, então q) é equivalente a (Se não q, então não p)”. 
Podemos então afirmar que a sentença “Se ele me ama, então casa comigo” é equivalente 
a “Se ele não casa comigo, então ele não me ama”. 
 
c) ¬ (p → q) é equivalente a (p ∧ ¬q) 
 Isto quer dizer que a negação de (Se p, então q) é equivalente a (p e não q). 
Podemos então afirmar que a negação da sentença “Se ele me ama, então casa comigo” é 
equivalente a “Ele me ama e não casa comigo” 
 
BI-CONDICIONAL(IMPLICAÇÃO DUPLA) 
(p ↔ q) 
Na proposição bicondicional (p ↔ q) denotamos a proposição p como antecedente e a 
proposição q como conseqüente . A proposição antecedente p é chamada de condição 
necessária e suficiente para a proposição conseqüente q, e a proposição conseqüente q é 
chamada de condição necessária e suficiente para p. 
 
Exemplo: 
22) Sejam as proposições: 
p = “ Joselias é carioca”. 
q = “Joselias é brasileiro”. 
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19
Temos que a proposição (p ↔ q) representa a seguinte sentença: “Joselias é carioca se e 
somente se Joselias é brasileiro”. 
 Podemos dizer que a sentença “Joselias é carioca” é condição necessária e 
suficiente para a sentença “Joselias é brasileiro”. Por outro lado a sentença “Joselias é 
brasileiro” é condição necessária e suficiente para a sentença “Joselias é carioca”. 
 A proposição (p ↔ q) é lida de várias maneira distintas, como segue: 
a) p se e somente se q. 
b) p se e só se q. 
c) p é condição necessária e suficiente para q 
e p é equivalente a q 
 
Exemplo: 
23) A proposição “Se ele me ama se e somente se casa comigo” pode ser enunciada 
também das seguintes maneiras: 
a) “Se ele me ama se e somente se casa comigo”. 
b) “Se ele me ama se e só se casa comigo”. 
c) “Ele me ama é condição necessária e suficiente para ele casa comigo”. 
d) “Ele me ama é equivalente a ele casa comigo”. 
 
Equivalência de (p ↔ q): 
 Entre as equivalências da proposição (p ↔ q) destacamos algumas das mais 
freqüentes: 
a) (p ↔ q) é equivalente a (p → q) ∧(q → p). 
 Isto quer dizer que “(p se e somente se q ) é equivalente a (Se p então q) e (Se q 
então p)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa 
comigo” é equivalente a “Se ele me ama então casa comigo, e se ele casa comigo então 
ele me ama”. 
 
b) (p ↔ q) é equivalente a (¬q ↔ ¬p) (contra-positiva) 
 Isto quer dizer que “(p se somente se q) é equivalente a (não q se e somente se 
não p)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa 
comigo” é equivalente a “Ele não casa comigo se e somente se ele não me ama”. 
 
c) (p ↔ q) é equivalente a (q ↔ p) (recíproca) 
 Isto quer dizer que “(p se somente se q) é equivalente a (q se somente se p)”. 
Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa comigo” é 
equivalente a “Ele casa comigo se e somente se ele me ama”. 
 
d) (p ↔ q) é equivalente a (¬p ↔ ¬q) (contrária) 
 Isto quer dizer que (p se somente se q) é equivalente a (não p se e somente se não 
q)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa comigo” é 
equivalente a “Ele não me ama se e somente se ele não casa comigo” 
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20
 
d) ¬ (p ↔ q) é equivalente a (p ↔¬q) 
 Isto quer dizer que a negação de (p se e somente se q) é equivalente a (p se 
somente se não q) Podemos então afirmar que a negação da sentença “Se ele me ama se e 
somente se casa comigo” é equivalente a “Ele me ama se somente se não casa comigo”. 
 
OU EXCLUSIVO 
p ∨ q 
(ou p ou q mas não ambos) 
 
 A proposição p ∨ q representará a disjunção exclusiva(ou exclusivo), e significa 
ou p ou q mas não ambos. A tabela verdade desta proposição composta será
F quando 
ambos p e que forem verdadeiros ou ambos falsos, caso contrário será verdadeira. Assim 
teremos a seguinte tabela verdade: 
p q p ∨ q 
V V F 
V F V 
F V V 
F F F 
 
Exemplo: 
24) Sejam as proposições: 
p = “Eu trabalho” 
q = “Eu estudo” 
 A proposição p ∨ q significa “Ou eu trabalho ou estudo, mas não ambos”. 
 
Equivalência de p ∨ q: 
 Entre as equivalências da proposição p ∨ q destacamos algumas das mais 
freqüentes: 
a) p ∨ q é equivalente a (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ q). 
 Isto quer dizer que (p ou q, mas não ambos) é equivalente a (p e não q) ou (não p 
e q)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama ou casa comigo, mas não 
ambos” é equivalente a “Ele me ama e não casa comigo, ou ele não me ama e casa 
comigo”. 
 
b) ¬(p ↔ q) é equivalente a p ∨ q. 
 Isto quer dizer que a negação de (p se e somente se q) é equivalente a (p ou q, 
mas não ambos). Podemos então afirmar que a negação da sentença “Ele me ama se e 
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21
somente se casa comigo” é equivalente a “Ele me ama ou casa comigo, mas não 
ambos”. 
 
NEGAÇÃO 
(¬, ~) 
 A proposição ¬p representa a negação da proposição p. Se a proposição p é 
verdadeira então a proposição ¬p é falsa. Se a proposição p é falsa então a proposição 
¬p é verdadeira. Sendo assim a negação da sentença p= “Eu estudo” é ¬p = “Eu não 
estudo”. 
 Conforme as equivalências podemos negar as proposições compostas conforme o 
quadro abaixo: 
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO 
p ¬p 
(¬p) p 
(p ∨ q) (¬p ∧ ¬q) 
(p ∧ q) (¬p ∨ ¬q) 
( p→ q) ( p ∧ ¬q ) 
(p ↔ q) (p ↔ ¬q) 
(p ↔ q) p ∨ q. 
 
Exemplos: 
25) Conforme o quadro acima podemos negar as sentenças da seguinte forma: 
a) A negação da sentença “ Eu trabalho” é “Eu não trabalho” 
b) A negação da sentença “ Eu trabalho ou estudo” é “Eu não trabalho e não estudo” 
c) A negação da sentença “ Eu trabalho e estudo” é “Eu não trabalho ou não estudo”. 
d) A negação da sentença “ Se eu trabalho então estudo” é “Eu trabalho e não 
estudo”. 
e) A negação da sentença “ Eu trabalho se e somente se estudo” é “Eu trabalho se 
somente se não estudo”. 
f) A negação da sentença “ Eu trabalho se e somente se estudo” é “Ou trabalho ou 
estudo, mas não ambos”. 
 
26) (CESGRANRIO)Uma proposição logicamente equivalente a “Se eu me chamo 
André, então eu passo no vestibular.” é: 
(A) Se eu não me chamo André, então eu não passo no vestibular. 
(B) Se eu passo no vestibular, então me chamo André. 
(C) Se eu não passo no vestibular, então me chamo André. 
.(D) Se eu não passo no vestibular, então não me chamo André. 
(E) Eu passo no vestibular e não me chamo André. 
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22
Solução 
Sejam as proposições: 
p = “Eu me chamo André”. 
q = “Eu passo no vestibular”. 
Sendo assim a sentença: 
 “Se eu me chamo André, então eu passo no vestibular.” 
 ( p → q) 
 é equivalente a 
 (¬q → ¬p) 
 (Se eu não passo no vestibular, então não me chamo André). 
Resposta: D 
 
27) (CESGRANRIO) A negação de “se hoje chove então fico em casa” é: 
(A) hoje não chove e fico em casa. 
.(B) hoje chove e não fico em casa. 
(C) hoje chove ou não fico em casa. 
(D) hoje não chove ou fico em casa. 
(E) se hoje chove então não fico em casa. 
Solução 
Sejam as proposições: 
p = “Hoje chove”. 
q = “Fico em casa”. 
Sendo assim a negação da sentença sentença: 
 ¬ (Se hoje chove então fico em casa) 
 ¬ ( p → q) 
é equivalente a 
 ( p ∧ ¬q ) 
 (Hoje chove e não fico em casa) 
Resposta: B 
 
 
 
28) (CESGRANRIO) Considere as fórmulas: 
I - (p ∧ q) → p 
II - (p ∨ q) → p 
III - (p ∧ q) → (p ∨ q) 
É(São) tautologia(s) a(s) fórmula(s): 
(A) I, somente. 
(B) II, somente. 
(C) III, somente. 
(D) I e III, somente. 
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23
(E) I, II e III. 
Solução 
Considere a tabela verdade abaixo: 
p q (p ∧ q) (p ∨ q) (p ∧ q) → p (p ∨ q) → p (p ∧ q) → (p ∨ q) 
V V V V V V V 
V F F V V V V 
F V F V V F V 
F F F F V V V 
 
Observe que somente I e III são tautologias. 
Resposta: D 
 
Exercícios Propostos 
 
30) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p ∨ ~q) é 
a) ~(p ∨ q) 
b) ~ (p ∧ q) 
c) (p ∨ q) 
d) (p ∧ ~q) 
e) (~p ∨ q) 
 
31) Assinale qual das alternativas abaixo representa uma contradição. 
a) (p ∨ q) → (p ∧ q) 
b) (p ∨ q) → q 
c) (~p ∨ p) → (~p ∧ p) 
d) p→ (p ∧ q) 
e) p→ (p ∨ q) 
 
32)Assinale qual das alternativas abaixo representa uma tautologia. 
a) (~p ∨ p) → q 
b) (p ∨ q) → (p ∧ q) 
c) (p ∨ q) → q 
d) p→ (p ∧ q) 
e) p→ (p ∨ q) 
 
33) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições. 
p q ? 
V V F 
V F F 
F V V 
F F F 
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24
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é 
a) (p ∧ q) 
b) (~p ∧ ~q) 
c) (p ∧ ~q) 
d) (~p ∧ q) 
e) (p → q) 
 
34) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições. 
p q ? 
V V F 
V F F 
F V F 
F F V 
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é 
a) (p ∧ q) 
b) (~p ∧ ~q) 
c) (p ∧ ~q) 
d) (~p ∧ q) 
e) (p → q) 
 
35) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua 
tabela-verdade é 
 
p q r s 
V V V F 
V V F V 
V F V V 
F V V F 
V F F F 
F V F F 
F F V F 
F F F F 
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças 
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é 
a. [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)] 
b. [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)] 
c. [p∧ q ∧ (~r)] ∨ [p ∧ (~q) ∧ r] 
d. [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r] 
e. ~ [p ∧ q ∧ r] 
 
 
36) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições. 
 
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25
p q ? 
V V V 
V F V 
F V V 
F F F 
 
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é 
a) (p ∨ q) 
b) (~p ∧ ~q) 
c) (p ∧ ~q) 
d) (~p ∧ q) 
e) (p → q) 
 
37) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua 
tabela-verdade é 
p q r s 
V V V V 
V V F V 
V F V F 
F V V F 
V F F V 
F V F V 
F F V V 
F F F V 
 
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças 
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é 
a. [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)] 
b. [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)] 
c. [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r] 
d. [p ∨ q ∨ r] 
e. ~ [p ∧ q ∧ r] 
 
38) Considere as afirmações abaixo. 
I – Se p e q são proposições então ( ) ( )p q p q↔ ↔ ↔∼ ∼ é uma tautologia. 
II - Se p e q são proposições então ( ) )p q q→ ∨ ∼ é uma tautologia. 
III – Se p e q são proposições então a recíproca de ( )p q→ é ( )q p→ . 
É verdade o que se afirma APENAS em 
a. I. 
b. II e III 
c. I e III. 
d. I e II. 
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26
e. I, II e III. 
 
39) Considere as afirmações abaixo. 
I – Se p e q são proposições então a recíproca de ( )p q→ é ( )q p→ . 
II - Se p e q são proposições então a contrária de ( )p q→ é ( )p q→∼ ∼ . 
III – Se p e q são proposições então a contra-positiva de ( )p q→ é ( )q p→∼ ∼ . 
É verdade o que se afirma APENAS em 
a. I. 
b. II e III 
c. I e III. 
d. I e II. 
e. I, II e III. 
 
40) A proposição ( ) [( ) ( )]p q p q p q↔ ↔ ∧ ∨ ∧∼ ∼ ∼ representa 
um: 
(A) Contradição 
(B) Contingência 
(C) Tautologia 
(D) Dilema 
(E) Inconsistência 
 
41) A proposição ( ) ( )p q p q↔ ↔ ↔∼ ∼ representa um: 
(A) Contradição 
(B) Contingência 
(C) Tautologia 
(D) Dilema 
(E) Inconsistência 
 
42) Considere a seguinte declaração: 
Ou o presidente não sabia, ou houve desacato a autoridade, mas não ambos. 
Assinale a alternativa que apresenta a negação formal desta declaração. 
a. Para que tenha havido desacato a autoridade é necessário e suficiente que o presidente 
sabia. 
b. Ou o presidente sabia, ou não houve desacato a autoridade, mas não ambos. 
c. Para que não tenha havido desacato a autoridade é necessário e suficiente que o 
presidente sabia. 
d. Se não houve desacato a autoridade então o presidente sabia. 
e. Se o presidente sabia então houve desacato a autoridade. 
 
43) A proposição ( ) [( ) ]p q p r q→ ↔ ∧ → representa um: 
(A) Contradição 
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27
(B) Contingência 
(C) Tautologia 
(D) Dilema 
(E) Inconsistência 
 
44) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que todos os 
aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição necessária e suficiente para 
que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte 
proposição: 
(A) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta. 
(B) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta. 
(C) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta. 
(D) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta. 
(E) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta. 
 
45) A proposição ( )p p p→ ↔∼ representa um: 
(A) Contradição 
(B) Contingência 
(C) Tautologia 
(D) Dilema 
(E) Inconsistência 
 
46) A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em 
Paris” é logicamente equivalente à afirmação: 
(A) É verdade que ‘Pedro está em Roma e Paulo está em Paris’. 
(B) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’. 
(C) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris’. 
(D) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’. 
(E) É verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris’. 
 
Sentenças Abertas e Sentenças Gerais 
 
 Conforme vimos nas páginas anteriores, as proposições são declarações que podem 
receber o atributo verdadeiro ou falso. Sendo assim as sentenças abaixo são proposições: 
a) Joselias é um professor. 
b) 2 é um número natural. 
c) 4 + 6 > 10 
 Podemos pensar nas seguintes sentenças abertas, que não podem receber o atributo 
verdadeiro ou falso: 
1) X é um professor. 
2) n é um número natural. 
3) x + y >10 
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28
 Concluímos que se atribuirmos um valor para as variáveis X, n, x e y, nas sentenças 
abertas acima, poderíamos ter, por exemplo, as proposições dos casos anteriores a, b e c 
respectivamente. Existe outra maneira de transformarmos as sentenças abertas em 
proposições, que consiste no uso do quantificador universal e do quantificador existencial. 
 
Quantificador universal: 
∀ - Significa “Para todo ...”, “Qualquer que seja ...”. 
Quantificador Existencial: ∃ - Significa “Existe ...”, “Há um ...”. 
 Utilizando-se os quantificadores podemos transformar as sentenças abertas em 
proposições falsas ou verdadeira, por exemplo: 
a) A sentença “ n∃ ∈\ , n é um número natural” é uma proposição verdadeira. 
b) A sentença “ ( )( )( )10x y x y∀ ∈ ∀ ∈ + >\ \ ” é uma proposição falsa. 
As proposições que iniciam com os quantificadores são chamadas de sentenças gerais. 
 
 As negações das sentenças gerais podem ser feitas da seguinte maneira: 
 Sejam Px, Qx, Rx,... sentenças abertas de variável x. 
 Então temos: 
 ( )( )x Px¬ ∀ é equivalente a ( )( )x Px∃ ¬ 
 ( ) ( )x Px¬ ∃ é equivalente a ( )( )x Px∀ ¬ 
 ( )( )x Px Qx¬ ∀ → é equivalente a ( )( )x Px Qx∃ ∧ ¬ 
 ( )( )x Px Qx¬ ∀ ∨ é equivalente a ( )( )x Px Qx∃ ¬ ∧ ¬ 
 ( )( )x Px Qx¬ ∀ ∧ é equivalente a ( )( )x Px Qx∃ ¬ ∨ ¬ 
 
Número de linha da tabela verdade 
 È comum questões de concursos perguntarem sobre o número de linhas da tabela 
verdade. No momento vamos apenas deixar algumas fórmulas, que serão demonstradas no 
capítulo de análise combinatória: 
 O número de linhas da tabela verdade de uma proposição composta de n 
proposições simples é 2n . 
 Aproveitamos também para esclarecer que o número de proposições não 
equivalentes a uma proposição composta de n proposições simples é 
22
n
. 
 
Exemplos: 
29) (ICMS_SP_VUNESP)Considere as seguintes frases: 
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. 
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29
II.
5
x y+ é um número inteiro. 
III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000. 
É verdade que APENAS 
(A)) I e II são sentenças abertas. 
(B) I e III são sentenças abertas. 
(C) II e III são sentenças abertas. 
(D) I é uma sentença aberta. 
(E) II é uma sentença aberta. 
Solução 
I é uma sentença aberta definida no conjunto de jogadores do mundo. 
II é uma sentença aberta, pois pode apresentar várias soluções inteiras ou não. 
Logo apenas I e II são sentenças abertas e III é uma proposição. 
Opção correta A 
 
30) Escreva as sentenças a seguir na linguagem usual: 
a) ( )( )( )2x y x y∀ ∈ ∃ ∈ + <\ \ 
b) ( )( )( )2 2 0x y x y∀ ∈ ∀ ∈ + ≥\ \ 
Solução 
a) Para todo número x pertencente ao conjunto do números reais existe um número y 
também pertencente ao conjunto dos reais tal que x + y <2. 
b) Para qualquer números x e y pertencentes ao conjunto dos números reais temos que 
2 2 0x y+ ≥ . 
 
31) (CESGRANRIO) Sendo A e B conjuntos, considere a afirmação: 
“para todo x∈ A, existe y ∈B tal que x<y”. 
Negar tal afirmação equivale a afirmar que: 
(A) para todo x∈A, existe y∈B tal que x > y. 
(B) para todo x∈A, existe y∈B tal que x≥ y. 
(C) existe x∈A tal que, para todo y∈B, x > y. 
(D) existe x∈A tal que, para todo y ∈B, x ≥ y. 
(E) existem x∈A e y∈B tais que x ≥ y. 
Solução ( )para todo x A, existe y B tal que x<y¬ ∈ ∈ 
( )( x A)( y B)(x<y)¬ ∀ ∈ ∃ ∈ 
( x A)( ( y B)(x<y))∃ ∈ ¬ ∃ ∈ 
( x A)(( y B) (x<y))∃ ∈ ∀ ∈ ¬ 
( x A)(( y B)(x y))∃ ∈ ∀ ∈ ≥ 
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30
“existe x∈A tal que, para todo y ∈B, x ≥ y” 
Opção correta: D 
 
Exercícios Propostos 
47) Sendo " "x ∈\ a proposição “x é um número real” e " "x ∈` a proposição “x é 
um número natural”, podemos afirmar que a negação da sentença “ todos os números 
reais são naturais” e: 
a) ( )( )x x x∀ ∉ → ∉\ ` 
b) ( )( )x x x∀ ∈ ∨ ∉\ ` 
c) (
)( )x x x∃ ∈ ∧ ∈\ ` 
d) ( )( )x x x∃ ∈ ∧ ∉\ ` 
e) ( )( )x x x∃ ∉ ∧ ∉\ ` 
 
48)Podemos afirmar que o número de linhas da tabela-verdade para proposições 
compostas de três átomos é: 
a) 3 
b) 4 
c) 6 
d) 8 
e) 9 
 
49) Podemos afirmar que o número de linhas da tabela-verdade para proposições 
compostas de n átomos é: 
a) 2 
b) 2n 
c) 2n 
d) 3n 
e) 3n 
 
50) A negação da proposição ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∀ ∀ + < → ≥ ∨ < é: 
a) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∀ + ≥ → < ∨ ≥ 
b) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∃ + < → < ∧ ≥ 
c) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∃ + < ∧ < ∧ ≥ 
d) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∀ ∃ + ≥ → ≥ ∧ ≥ 
e) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∃ + ≥ ∧ < ∨ ≥ 
 
51) Assinale a opção correta: 
a) Uma condição necessária para que um número seja maior do que 2 é que ele seja 
positivo. 
b) Uma condição suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele seja 
positivo. 
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31
c) Uma condição necessária e suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele 
seja positivo. 
d) Toda condição suficiente para que um número seja positivo é também suficiente para 
que seja maior que 2. 
e) Nenhuma das opções anteriores. 
 
52) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições 
não equivalentes de um átomo é: 
a) 3 
b) 4 
c) 6 
d) 8 
e) 9 
 
53) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições 
não equivalentes de dois átomos é: 
a) 4 
b)8 
c) 9 
d) 16 
e) 20 
 
54) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições 
não equivalentes de três átomos é: 
a) 16 
b) 32 
c) 64 
d) 128 
e) 256 
 
55) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições 
não equivalentes de n átomos é: 
a) n 
b) 2n 
c) 2n 
d) 22
n
 
e) 22 n 
 
56) Sabe-se que se 4>x então 2=y . Podemos daí concluir que: 
a) Se 4<x então 2≠y . 
b) Se 4≤x então 2≠y . 
c) Se 2=y então 4>x . 
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32
d) Se 2≠y então 4≤x . 
e) Se 2≠y então 4<x . 
 
57) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua 
tabela-verdade é 
p q r s 
V V V V 
V V F V 
V F V V 
F V V V 
V F F V 
F V F V 
F F V V 
F F F F 
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças 
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é 
a) [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)] 
b) [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)] 
c) [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r] 
d) [p ∨ q ∨ r] 
e) ~ [p ∧ q ∧ r] 
 
58) A negação da proposição " 3 2"x y≠ ∧ < é: 
a) " 3 2"x y= ∧ ≥ 
b) " 3 2"x y= ∧ > 
c) " 3 2"x y= ∨ ≥ 
d) " 2 3"x y≠ ∧ < 
e) " 3 2"x y≠ ∨ < 
 
59) Duas grandezas x e y são tais que “se x = 3 então y = 7”. Pode-se concluir que: 
a) se 3x ≠ então 7y ≠ 
b) se 7y = então 3x = 
c) se 7y ≠ então 3x ≠ 
d) se 7y > então 3x = 
e) 3x ≠ ou 7y ≠ 
 
60) (CESGRANRIO) Considere verdadeira a proposição: “Marcela joga vôlei ou 
Rodrigo joga basquete”. Para que essa proposição passe a ser falsa: 
(A) é suficiente que Marcela deixe de jogar vôlei. 
(B) é suficiente que Rodrigo deixe de jogar basquete. 
(C) é necessário que Marcela passe a jogar basquete. 
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33
(D) é necessário, mas não suficiente, que Rodrigo deixe de jogar basquete. 
(E) é necessário que Marcela passe a jogar basquete e Rodrigo passe a jogar vôlei. 
 
61) (CESGRANRIO) A negação de “João sempre vai de carro para o trabalho” é: 
(A) “João sempre vai a pé para o trabalho”. 
(B) “João nunca vai de carro para o trabalho”. 
(C) “João, às vezes, não vai de carro para o trabalho”. 
(D) “João, às vezes, vai a pé para o trabalho”. 
(E) “João nunca vai a pé para o trabalho”. 
 
62) (CESGRANRIO) A negação de “não sabe matemática ou sabe português” é: 
(A) não sabe matemática e sabe português. 
(B) não sabe matemática e não sabe português. 
(C) sabe matemática ou sabe português. 
(D) sabe matemática e não sabe português. 
(E) sabe matemática ou não sabe português. 
 
A expressão ( ) ( )( )( , )x y P x y∃ ∀ é uma fórmula sintaticamente correta da lógica de 
predicados clássica. Diz-se que uma tal fórmula é semanticamente válida quando as 
suas variáveis x e y e o predicado P têm alguma interpretação que os verifique. 
Quanto a esse assunto, julgue o item subseqüente. 
 
63) ( CESPE) Se x e y assumem valores no conjunto dos números inteiros e o 
predicado P(x, y) é interpretado como x < y, então a fórmula é semanticamente válida. 
 
 
ARGUMENTOS 
Argumento é um conjunto de proposições com uma estrutura lógica de maneira tal que 
algumas delas acarretam ou tem como conseqüência outra proposição. Isto é, o conjunto de 
proposições p1, p2, p3, . . . , pn que tem como conseqüência outra proposição q. 
Chamaremos as proposições p1, p2, p3, . . . , pn de premissas do argumento, e a proposição 
q de conclusão do argumento. 
Podemos representar por: 
p1 
p2 
p3 
. 
. 
. 
pn ∴q 
Exemplos: 
32) Se eu passar no concurso, então irei trabalhar. 
 Passei no concurso 
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34
 
 ∴ Irei Trabalhar 
 
33) Se ele me ama então casa comigo. 
 Ele me ama 
 
 ∴ Ele casa comigo 
 
34) Todos os brasileiros são humanos. 
 Todos os paulistas são brasileiros. 
 
 ∴Todos os paulistas são humanos 
 
35) Se o Palmeiras ganhar o jogo, todos os jogadores receberão o bicho. 
 Se o Palmeiras não ganhar o jogo, todos os jogadores receberão o bicho . 
 
 ∴Todos os jogadores receberão o bicho 
 
NOTAÇÃO: No caso geral representaremos os argumentos escrevendo as premissas e 
separando por uma barra horizontal seguida da conclusão com três pontos antes. 
Veja exemplo extraído do Irving M. Copi. 
Premissa: Todos os sais de sódio são substâncias solúveis em água. 
 Todos os sabões são sais de sódio 
 
Conclusão: ∴Todos os sabões são substâncias solúveis em água. 
 
VALIDADE DE UM ARGUMENTO 
 
Conforme citamos anteriormente uma proposição é verdadeira ou falsa. No caso de um 
argumento diremos que ele é válido ou não válido. 
A validade é uma propriedade dos argumentos dedutivos que depende da forma (estrutura) 
lógica das suas proposições (premissas e conclusões) e não do conteúdo delas. Sendo 
assim podemos ter as seguintes combinações para os argumentos válidos dedutivos: 
 
a) Premissas verdadeiras e conclusão verdadeira. 
Exemplo: 
36) 
Todos os apartamentos são pequenos. ( V ) 
Todos os apartamentos são residências. ( V ) 
∴ Algumas residências são pequenas. ( V ) 
 
b) Algumas ou todas as premissas falsas e uma conclusão verdadeira. 
Exemplo: 
37) 
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35
Todos os peixes têm asas. ( F ) 
Todos os pássaros são peixes. ( F ) 
∴ Todos os pássaros têm asas. ( V ) 
 
c) Algumas ou todas as premissas falsas e uma conclusão falsa. 
Exemplo: 
38) 
Todos os peixes têm asas. ( F ) 
Todos os cães são peixes. ( F ) 
∴ Todos os cães têm asas. ( F ) 
 
Todos os argumentos acima são válidos, pois se suas
premissas fossem verdadeiras então as 
conclusões também as seriam. 
Podemos dizer que um argumento é válido se quando todas as suas premissas são 
verdadeiras acarreta que sua conclusão também é verdadeira. Portanto um argumento será 
não válido se existir a possibilidade de suas premissas serem verdadeiras e sua conclusão 
falsa. 
Observe que a validade do argumento depende apenas da estrutura dos enunciados. 
Exemplo: 
39) 
Todas as mulheres são bonitas. 
Todas as princesas são mulheres. 
 
∴ Todas as princesas são bonitas. 
 
Observe que não precisamos de nenhum conhecimento aprofundado sobre o assunto para 
concluir que o argumento acima é válido. Vamos substituir mulheres, bonitas e princesas 
por A, B e C respectivamente e teremos: 
Todos os A são B. 
Todos os C são A. 
 
∴ Todos os C são B. 
 
Logo o que é importante é a forma do argumento e não o conhecimento de A, B e C, isto 
é, este argumento é válido para quaisquer A, B e C e portanto a validade é conseqüência 
da forma do argumento. O atributo Validade aplica-se apenas aos argumentos dedutivos. 
 
ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS 
Os argumentos são divididos em dois grupos: 
• dedutivos 
• indutivos 
O argumento será dedutivo quando suas premissas fornecerem prova conclusiva da 
veracidade da conclusão, isto é, o argumento é dedutivo quando a conclusão é 
completamente derivada das premissas. 
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36
Exemplo: 
40) 
Todo ser humano têm mãe. 
Todos os homens são humanos. 
 
∴Todos os homens têm mãe. 
 
O argumento será indutivo quando suas premissas não fornecerem o apoio completo para 
ratificar as conclusões. 
 
Exemplo: 
41) 
O Flamengo é um bom time de futebol. 
O Palmeiras é um bom time de futebol. 
O Vasco é um bom time de futebol. 
O Cruzeiro é um bom time de futebol. 
 
∴Todos os times brasileiros de futebol são bons. 
 
Portanto nos argumentos indutivos a conclusão possui informações que ultrapassam as 
fornecidas nas premissas. Sendo assim, não se aplica, então, a definição de argumentos 
válidos ou não válidos para argumentos indutivos. 
 
ARGUMENTOS DEDUTIVOS VÁLIDOS 
Vimos então que a noção de argumentos válidos ou não válidos aplica-se apenas aos 
argumentos dedutivos, e também que a validade depende apenas da forma do argumento e 
não dos respectivos valores verdades das premissas. Vimos também que não podemos ter 
um argumento válido com premissas verdadeiras e conclusão falsa. A seguir 
exemplificaremos alguns argumentos dedutivos válidos importantes. 
 
AFIRMAÇÃO DO ANTECEDENTE 
 
O primeiro argumento dedutivo válido que discutiremos chama-se “afirmação do 
antecedente” , (também conhecido como modus ponens). 
Então vejamos: 
Exemplo: 
42) 
Se José for reprovado no concurso, então será demitido do serviço. 
José foi reprovado no concurso. 
 
∴ José será demitido do serviço. 
 
Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser escrita da seguinte forma: 
 
Se p, então q. 
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37
p. 
∴ q. 
 
ou 
 
p q→ 
p 
∴ q 
 
 
 
NEGAÇÃO DO CONSEQUENTE 
 
Outro argumento dedutivo válido é a “negação do conseqüente” (também conhecido como 
modus tollens). 
Obs.: Vimos nas páginas anteriores que ( )p q→ é equivalente a ( )q p¬ → ¬ . Esta 
equivalência é chamada de contra-positiva. 
Exemplo: 
43) 
 “Se ele me ama, então casa comigo” é equivalente a “Se ele não casa comigo, então 
ele não me ama”. 
 
Então vejamos o exemplo do modus tollens. 
Exemplo: 
44) 
• Se aumentamos os meios de pagamentos, então haverá inflação. 
• Não há inflação 
∴Não aumentamos os meios de pagamentos. 
 
Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser escrita da seguinte maneira: 
 
Se p, então q. 
Não q. 
∴ Não p. 
 
ou 
 
p q→ 
q¬ 
∴ p¬ 
 
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38
Existe também um tipo de argumento válido conhecido pelo nome de dilema. Geralmente 
este argumento ocorre quando alguém é forçado a escolher entre duas alternativas 
indesejáveis. 
Exemplo: 
45) 
João se inscreveu no concurso de MS, porém não gostaria de sair de São Paulo, e seus 
colegas de trabalho estão torcendo por ele. 
Eis o dilema de João: 
• Ou João passa ou não passa no concurso. 
– Se João passar no concurso vai ter que ir embora de São Paulo. 
– Se João não passar no concurso ficará com vergonha diante dos colegas de trabalho. 
∴Ou joão vai embora de São Paulo ou João ficará com vergonha dos Colegas de 
trabalho. 
Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser escrita da seguinte maneira: 
 
p ou q. 
Se p então r. 
Se q então s. 
∴ r ou s 
 
ou 
 
p q∨ 
p r→ 
q s→ 
∴ r s∨ 
 
ARGUMENTOS DEDUTIVOS NÃO VÁLIDOS 
 
Os argumentos dedutivos não válidos podem combinar verdade ou falsidade das premissas 
de qualquer maneira com a verdade ou falsidade da conclusão. Assim podemos ter, por 
exemplo, argumentos não-válidos com premissas e conclusões verdadeiras, porém as 
premissas não sustentam a conclusão. 
Exemplo: 
46) 
Todos os mamíferos são mortais. ( V ) 
Todos os gatos são mortais. ( V ) 
 
∴Todos os gatos são mamíferos. ( V ) 
 
Este argumento tem a forma: 
 
Todos os A são B 
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39
Todos os C são B 
 
∴Todos os C são A 
 
Podemos facilmente mostrar que este argumento é não-válido, pois as premissas não 
sustentam a conclusão, e veremos então que podemos ter as premissas verdadeiras e a 
conclusão falsa, nesta forma, bastando substituir A por mamífero, B por mortais e C por 
cobra. 
Todos os mamíferos são mortais. ( V ) 
Todos os as cobras são mortais. ( V ) 
 
∴ Todas as cobras são mamiferas. ( F ) 
 
FALÁCIA DA AFIRMAÇÃO DO CONSEQUENTE 
 
Com as premissas verdadeiras e a conclusão falsa nunca teremos um argumento válido, 
então este argumento é não-válido, chamaremos os argumentos não-válidos de falácias. A 
seguir examinaremos algumas falácias conhecidas que ocorrem com muita freqüência. O 
primeiro caso de argumento dedutivo não-válido que veremos é o que chamamos de 
“falácia da afirmação do conseqüente”. 
Exemplo: 
47) 
Se ele me ama então ele casa comigo. 
Ele casa comigo. 
∴Ele me ama. 
 
Podemos escrever este argumento como: 
 
Se p, então q. 
q. 
∴ p. 
 
ou 
 
p q→ 
q 
∴ p 
 
Este argumento é uma falácia, podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa. 
 
FALÁCIA DA NEGAÇÃO DO ANTECEDENTE 
Outra falácia que ocorre com freqüência é a conhecida por “falácia da negação do 
antecedente”. 
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40
Exemplo: 
48) 
Se João parar de fumar ele engordará. 
João não parou de fumar. 
∴João não engordará. 
 
Observe que temos a forma: 
 
Se p, então q. 
Não p. 
∴ Não q. 
 
ou 
 
p q→ 
p¬ 
∴ q¬ 
 
Este argumento é uma falácia, pois podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão 
falsa. 
 
PROPOSIÇÕES UNIVERSAIS E PARTICULARES 
 
As proposições serão classificadas em: 
• universais 
• particulares 
As proposições universais são aquelas em que o predicado refere-se
a totalidade do 
conjunto. 
Exemplo: 
49) “Todos os homens são mentirosos” é universal e simbolizamos por “todo S é P”. 
Nesta definição incluímos o caso em que o sujeito é unitário. 
 
Exemplo: 
50)“O cão é mamífero”. 
As proposições particulares são aquelas em que o predicado refere-se apenas a uma parte 
do conjunto. 
 
Exemplo: 
51) “Alguns homens são mentirosos” é particular e simbolizamos por “algum S é P”. 
 
PROPOSIÇÕES AFIRMATIVAS E NEGATIVAS 
As proposições também se classificam em: 
• afirmativas 
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41
• negativas 
 
No caso de negativa podemos ter: 
1. “Nenhum homem é mentiroso” é universal negativa e simbolizamos por “nenhum S 
é P”. 
 
2. “Alguns homens não são mentirosos” é particular negativa e simbolizamos por 
“algum S não é P”. 
 
No caso de afirmativa consideramos o item anterior. Chamaremos então de proposição 
categórica na forma típica as proposições dos tipos: “Todo S é P”, “algum S é P”, “algum 
S não é P” e “nenhum S é P”. 
Então teremos a tabela: 
 
 
SILOGISMO CATEGÓRICO DE FORMA TÍPICA 
Chamaremos de silogismo categórico de forma típica (ou silogismo) ao argumento 
formado por duas premissas e uma conclusão, de modo que todas as premissas envolvidas 
são categóricas de forma típica ( A, E, I, O ). 
Teremos também três termos: 
• Termo menor – sujeito da conclusão. 
• Termo maior – predicado da conclusão. 
• Termo médio – é o termo que aparece uma vez em cada premissa e não aparece na 
conclusão. 
Chamaremos de premissa maior a que contém o termo maior, e premissa menor a que 
contém o termo menor. 
Exemplo: 
52) 
Todas as mulheres são bonitas. 
Todas as princesas são mulheres. 
 
∴ Todas as princesas são bonitas. 
 
Termo menor: as princesas 
Termo maior: bonitas 
Termo médio: mulheres 
Premissa menor: todas as princesas são mulheres. 
Premissa maior: todas as mulheres são bonitas. 
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42
 
ALGUMAS REGRAS PARA A VALIDADE DE UM SILOGISMO: 
1. Todo silogismo deve conter somente três termos; 
2. O termo médio deve ser universal pelo menos uma vez; 
3. O termo médio não pode constar na conclusão; 
4. Nenhum silogismo categórico de forma típica que tenha duas premissas negativas é 
válido. 
5. De duas premissas particulares não poderá haver conclusão; 
6. Se há uma premissa particular, a conclusão será particular; 
7. Se há uma premissa particular negativa a conclusão será particular negativa. 
 
DIAGRAMA DE EULER 
Para analisar os argumentos, poderemos usar o diagrama de Euler. 
 
 
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43
Exemplo: 
53) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido: 
Todos os A são B 
Todos os C são A 
 
∴Todos os C são B 
Solução 
Se as duas premissas são verdadeiras teremos: 
 
Vemos que se as premissas forem verdadeira a conclusão será necessariamente verdadeira. 
Portanto o argumento é válido. 
 
Exemplo: 
54) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido: 
Todo A é B 
Todo C é B 
 
∴Todo C é A 
Solução 
 
Observe que podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa. Logo o argumento 
não é válido. 
 
Exemplo: 
55) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido: 
Algum A é B 
Todo B é C 
 
∴Algum A é C 
Solução 
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44
 
Vemos que se as premissas forem verdadeira a conclusão será necessariamente verdadeira. 
Portanto o argumento é válido. 
 
Exemplo: 
55) (FGV) – Considere as seguintes proposições: 
I. “O ministro está numa enrascada: se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come”. 
II. “Ser ou não ser, eis a questão”. 
III. “ O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia; mas o Tejo não é mais 
belo que o rio que corre pela minha aldeia”. 
É correto então afirmar-se que: 
a)Em I está presente uma tautologia. 
b)Em II está presente uma contradição. 
c)Em III está presente um dilema. 
d) I e II são contradições. 
e) Nenhuma da opções anteriores 
Solução 
Observe que: 
I - “O ministro está numa enrascada: se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come” é um 
dilema. 
II - “Ser ou não ser, eis a questão” é uma tautologia. 
III - “ O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia; mas o Tejo não é mais belo 
que o rio que corre pela minha aldeia” é uma contradição. 
Resposta: E 
 
Exemplo: 
56) Sejam as declarações: 
Se o governo é bom então não há desemprego. 
Se não há desemprego então não há inflação. 
Ora, se há inflação podemos concluir que: 
a. A inflação não afeta o desemprego. 
b. Pode haver inflação independente do governo. 
c. O governo é bom e há desemprego. 
d. O governo é bom e não há desemprego. 
e. O governo não é bom e há desemprego. 
Solução 
Suponhamos que todas as premissas são verdadeiras. Então temos: 
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45
O governo é bom não há desemprego (V)
Não há desemprego não há inflação (V)
Há inflação (V) 
→
→ 
Como a terceira premissa é verdadeira temos: 
F
V
O governo é bom não há desemprego (V)
Não há desemprego não há inflação (V)
Há inflação (V)
→
→ ���	��
��	�
 
 
Temos que a segunda premissa é verdadeira e o seu conseqüente(não há inflação) é falso, 
sendo assim temos que o antecedente(Não há desemprego) tem que ser falso. Logo temos: 
 
FF
V
O governo é bom não há desemprego (V)
Não há desemprego não há inflação (V)
Há inflação (V)
→
→ ���	��
����	���
��	�
 
Conseqüentemente obtemos: 
F
FF
V
O governo é bom não há desemprego (V)
Não há desemprego não há inflação (V)
Há inflação (V)
→
→
����	���
���	��
����	���
��	�
 
 
 
Temos que a primeira premissa é verdadeira e o seu conseqüente(não há desemprego) é 
falso, sendo assim temos que o antecedente(O governo é bom) tem que ser falso. Logo 
temos: 
F F
FF
V
O governo é bom não há desemprego (V)
Não há desemprego não há inflação (V)
Há inflação (V)
→
→
����	���
 ����	���
���	��
����	���
��	�
 
Como o argumento é válido, as conclusões são as proposições verdadeiras: 
Há inflação.(V) 
Há desemprego.(V) 
O governo não é bom.(V) 
Resposta: E 
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46
 
Exemplo: 
57) Sejam as declarações: 
Se ele me ama então ele casa comigo. 
Se ele casa comigo então não vou trabalhar. 
Ora, se vou ter que trabalhar podemos concluir que: 
a. Ele é pobre mas me ama. 
b. Ele é rico mas é pão duro. 
c. Ele não me ama e eu gosto de trabalhar. 
d. Ele não casa comigo e não vou trabalhar. 
e. Ele não me ama e não casa comigo. 
Solução 
Suponhamos que todas as
premissas são verdadeiras. Então temos: 
Ele me ama ele casa comigo (V)
Ele casa comigo não vou trabalhar (V)
Vou trabalhar (V) 
→
→ 
Como a terceira premissa é verdadeira temos: 
F
V
Ele me ama ele casa comigo (V)
Ele casa comigo não vou trabalhar (V)
Vou trabalhar (V)
→
→ ����	���
���	��
 
Temos que a segunda premissa é verdadeira e o seu conseqüente(não vou trabalhar) é falso, 
sendo assim temos que o antecedente(Ele casa comigo) tem que ser falso. Logo temos: 
FF
V
Ele me ama ele casa comigo (V)
Ele casa comigo não vou trabalhar (V)
Vou trabalhar (V)
→
→ ����	���
���	��
���	��
 
Conseqüentemente obtemos: 
F
FF
V
Ele me ama Ele casa comigo (V)
Ele casa comigo não vou trabalhar (V)
Vou trabalhar (V)
→
→
���	��
����	���
���	��
���	��
 
Temos que a primeira premissa é verdadeira e o seu conseqüente(Ele casa comigo) é falso, 
sendo assim temos que o antecedente(Ele me ama) tem que ser falso. Logo temos: 
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47
F F
FF
V
Ele me ama Ele casa comigo (V)
Ele casa comigo não vou trabalhar (V)
Vou trabalhar (V)
→
→
��	�
 ���	��
����	���
���	��
���	��
 
Podemos então encontrar as proposições verdadeiras do argumento válido, que serão 
as conclusões: 
Vou trabalhar.(V) 
Ele não casa comigo.(V) 
Ele não me ama.(V) 
Resposta: E 
 
Exemplo: 
58) (ESAF) – Das premissas: 
A: “Nenhum herói é covarde”. 
B: “Alguns soldados são covardes”. 
Pode-se corretamente concluir que: 
a)Alguns heróis são soldados 
b)Alguns soldados não são heróis 
c)Nenhum herói é soldado 
d)Alguns soldados são heróis 
e)Nenhum soldado é herói 
Solução 
Vamos representar o conjunto de heróis, covardes e soldados pelas letras H, C e S 
respectivamente. Temos então o seguinte diagrama: 
 
Observamos então que sempre teremos alguns soldados que não serão heróis. 
Vale a pena ressaltar que quando temos, em um silogismo, exatamente uma proposição 
particular a conclusão será particular. 
Resposta: B 
 
Exemplo: 
59) (FGV) – Analise o seguinte argumento: 
Todas as proteínas são compostos orgânicos; em conseqüência, todas as enzimas são 
proteínas, uma vez que todas as enzimas são compostos orgânicos. 
a) O argumento é válido, uma vez que suas premissas são verdadeiras, bem como sua 
conclusão. 
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48
b) argumento é válido apesar de conter uma premissa falsa. 
c) Mesmo sem saber se as premissas são verdadeiras ou falsas, podemos garantir que o 
argumento não é válido. 
d) NDA. 
Solução 
Temos o seguinte argumento: 
 
Todas as proteínas são compostos orgânicos
Todas as enzimas são compostos orgânicos
Todas as enzimas são proteínas∴
 
Representado proteínas, compostos orgânicos e enzimas por A, B e C respectivamente 
temos: 
A B
C B
C A
Todas as proteínas são compostos orgânicos
Todas as enzimas são compostos orgânicos
Todas as enzimas são as proteínas∴
��	�
 ����	���
��	�
 ����	���
��	�
 ��	�
 
O nosso argumento tem a seguinte estrutura não válida.: 
Todo A é B 
Todo C é B 
∴Todo C é A 
Resposta: C 
 
 
 
 
Exemplo: 
60) (ESAF) 
Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo. Se durmo, não estou furioso. Se não 
estou furioso, não bebo. Logo, 
a) não durmo, estou furioso e não bebo 
b) durmo, estou furioso e não bebo 
c) não durmo, estou furioso e bebo 
d) durmo, não estou furioso e não bebo 
e) não durmo, não estou furioso e bebo 
Solução 
Temos o seguinte argumento: 
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49
Se não durmo, bebo
Se estou furioso, durmo
Se durmo, não estou furioso
Se não estou furioso, não bebo.
 
 
Podemos escreve as premissas do argumento da seguinte maneira: 
Não durmo bebo
Estou furioso durmo
Durmo não estou furioso
Não estou furioso não bebo.
→
→
→
→
 
 
Vamos supor que todas as premissas são verdadeiras: 
Não durmo bebo (V)
Estou furioso durmo (V)
Durmo não estou furioso (V)
Não estou furioso não bebo (V)
→
→
→
→
 
Observamos que todas as premissas são proposições compostas condicionais e nesse caso 
não temos inicialmente informações sobre as proposições simples. Quando ocorrer essa 
situação devemos supor (“chutar”) um valor verdade para uma das proposições simples 
contida nas premissas. Se o nosso “chute” estiver correto encontraremos a resposta, mas se 
o chute estiver errado encontraremos um absurdo e nesse caso trocamos o chute e 
encontramos a resposta correta. 
Vamos supor então que a proposição “Não durmo” é verdadeira(chute). Teremos 
então a seguinte situação nas premissas: 
V
F
F
Não durmo bebo (V)
Estou furioso durmo (V)
Durmo não estou furioso (V)
Não estou furioso não bebo (V)
→
→
→
→
��	�
�	
�	
 
 
Analisando a tabela verdade na primeira e segunda premissa temos: 
N
VV
F F
F
Não durmo bebo (V)
Estou furioso durmo (V)
Durmo não estou furioso (V)
Não estou furioso não bebo (V)
→
→
→
→
��	�
���	��
 �	
�	
 
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50
Na quarta premissa temos que a proposição “Não bebo” é falsa. 
 
N
VV
F F
F
F
Não durmo bebo (V)
Estou furioso durmo (V)
Durmo não estou furioso (V)
Não estou furioso não bebo (V)
→
→
→
→
��	�
���	��
 �	
�	
��	�
 
Assim na quarta premissa a proposição “Não estou furioso” tem que ser falsa. 
N
VV
F F
F
F F
Não durmo bebo (V)
Estou furioso durmo (V)
Durmo não estou furioso (V)
Não estou furioso não bebo (V)
→
→
→
→
��	�
���	��
 �	
�	
����	���
 ��	�
 
 
Encontramos um absurdo na segunda premissa e na quarta premissa, pois não 
podemos ter simultaneamente as proposições “Estou furioso” falsa e a proposição 
“Não estou furioso” falsa. 
Portanto o nosso chute inicial estava errado. Vamos trocar o chute pois sabemos agora que 
a proposição “Não durmo” é falsa. 
F
V
V
Não durmo bebo (V)
Estou furioso durmo (V)
Durmo não estou furioso (V)
Não estou furioso não bebo (V)
→
→
→
→
��	�
�	
�	
 
Como todas as premissas são verdadeiras, pela tabela verdade, temos: 
F
V
V V
V
Não durmo bebo (V)
Estou furioso durmo (V)
Durmo não estou furioso (V)
Não estou furioso não bebo (V)
→
→
→
→
��	�
�	
�	
 ���	��
����	���
 
Pela quarta premissa temos que a proposição “não bebo” tem que ser verdadeira, logo: 
 
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51
N
FF
F V
V V
V V
Não durmo bebo
(V)
Estou furioso durmo (V)
Durmo não estou furioso (V)
Não estou furioso não bebo (V)
→
→
→
→
��	�
���	��
 �	
�	
 ���	��
����	���
 ��	�
 
Podemos deduzir as conclusões através das proposições verdadeiras: 
Durmo. Não bebo. Não estou furioso. 
Resposta: D 
 
Exercícios Propostos 
Texto para os itens de 64 a 67. (TRT - CESPE): 
Considere que as letras P, Q, R e S representam proposições e que os símbolos ¬, ∧ e 
∨ são operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e e ou 
respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um único valor 
(valor verdade) que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca ambos. 
Considerando que P, Q, R e S são proposições verdadeiras, julgue os itens seguintes. 
 
64) ¬ P ∨ Q é verdadeira. 
 
65) ¬ [(¬ P ∨ Q) ∨ (¬ R ∨ S)] é verdadeira. 
 
66) [P ∧ (Q ∨ S) ] ∧ (¬ [(R ∧ Q) ∨ (P ∧ S)] ) é verdadeira. 
 
67) (P ∨ (¬ S)) ∧ (Q ∨ (¬ R)) é verdadeira. 
 
 
ARGUMENTO PREMISSAS CONCLUSÃO 
I p q⇒ , p q 
II p q⇒ , q∼ p∼ 
III p q∨ , p∼ q 
IV p q⇒ , r s⇒ , p r∨ q s∨ 
68) Considerando os argumento acima podemos dizer que 
(A) Todos são não válidos. 
(B) Apenas um é válido. 
(C) Apenas dois são válidos. 
(D) Apenas três são válidos. 
(E) Todos são válidos. 
 
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52
69) (TRT-FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existem corruptos. 
Admitindo-se verdadeira a frase “Todos os corruptos são desonestos”, é correto 
concluir que 
(A) quem não é corrupto é honesto. 
(B) existem corruptos honestos. 
(C) alguns honestos podem ser corruptos. 
(D) existem mais corruptos do que desonestos. 
(E)) existem desonestos que são corruptos. 
 
70) Todo matemático é estudioso. Existem músicos que são estudiosos. Pedro é 
matemático e Ivo é estudioso. Pode-se concluir que 
(A) Pedro é estudioso e Ivo é matemático. 
(B) Pedro é estudioso e Ivo é músico. 
(C) Pedro é também músico e Ivo é matemático. 
(D) Pedro é estudioso e Ivo pode não ser matemático nem músico. 
(E) Pedro é também músico e Ivo pode não ser matemático nem músico. 
 
71) Em uma cidade, é verdade que "algum físico é esportista" e que "nenhum 
aposentado é esportista". Portanto, nessa cidade, 
(A) nenhum aposentado é físico. 
(B) nenhum físico é aposentado. 
(C) algum aposentado não é físico. 
(D) algum físico é aposentado. 
(E) algum físico não é aposentado. 
 
72) Todas as irmãs de Angélica são loiras. Sendo assim, pode-se concluir que 
(A) Angélica é loira. 
(B) Angélica não é loira. 
(C) Se Ana é loira, então ela é irmã de Angélica. 
(D) Se Beatriz não é irmã de Angélica, então Beatriz não é loira. 
(E) Se Cida não é loira, então ela não é irmã de Angélica. 
 
(CESPE) As afirmações que podem ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F), 
mas não ambas, são chamadas proposições. As proposições são usualmente 
simbolizadas por letras maiúsculas: A, B, C etc. A expressão A → B, lida, entre 
outras formas, como “se A então B”, é uma proposição que tem valoração F quando A 
é V e B é F, e tem valoração V nos demais casos. Uma expressão da forma ¬A, lida 
como “não A”, é uma proposição que tem valoração V quando A é F, e tem valoração 
F quando A é V. A expressão da forma A ∧ B, lida como “A e B”, é uma proposição 
que tem valoração V apenas quando A e B são V, nos demais casos tem valoração F. 
Uma expressão da forma A ∨ B, lida como “A ou B”, é uma proposição que tem 
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53
valoração F apenas quando A e B são F; nos demais casos, é V. Com base nessas 
definições, julgue os itens que se seguem. 
 
73) Uma expressão da forma ¬(A ∧ ¬B) é uma proposição que tem exatamente as 
mesmas valorações V ou F da proposição A → B. 
 
74) Considere que as afirmativas “Se Mara acertou na loteria então ela ficou rica” e 
“Mara não acertou na loteria” sejam ambas proposições verdadeiras. Simbolizando 
adequadamente essas proposições pode-se garantir que a proposição “Ela não ficou 
rica” é também verdadeira. 
 
75) A proposição simbolizada por (A → B) → (B → A) possui uma única valoração F. 
 
76) Considere que a proposição “Sílvia ama Joaquim ou Sílvia ama Tadeu” seja 
verdadeira. Então pode-se garantir que a proposição “Sílvia ama Tadeu” é 
verdadeira. 
 
(CESPE) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada como 
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são 
usualmente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto, como, por 
exemplo, P, Q, R etc. Se a conexão de duas proposições é feita pela 
preposição “e”, simbolizada usualmente por ∧ , então obtém-se a forma 
P Q∧ , lida como “P e Q” e avaliada como V se P e Q forem V, caso contrário, 
é F. Se a conexão for feita pela preposição “ou”, simbolizada usualmente por 
∨ , então obtém-se a forma P Q∨ , lida como “P ou Q” e avaliada como F se P 
e Q forem F, caso contrário, é V. A negação de uma proposição é 
simbolizada por ¬P, e avaliada como V, se P for F, e como F, se P for V. 
 Um argumento é uma seqüência de proposições P1, P2, ..., Pn, 
chamadas premissas, e uma proposição Q, chamada conclusão. Um 
argumento é válido, se Q é V sempre que P1, P2, ..., Pn forem V, caso 
contrário, não é argumento válido. 
A partir desses conceitos, julgue o próximo item. 
 
77) Considere as seguintes proposições: 
P: “Mara trabalha” e Q: “Mara ganha dinheiro” 
Nessa situação, é válido o argumento em que as premissas são “Mara não trabalha ou 
Mara ganha dinheiro” e “Mara não trabalha”, e a conclusão é “Mara não ganha 
dinheiro”. 
 
78) Todos os macerontes são torminodoros. Alguns macerontes são momorrengos. 
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54
(A) todos os momorrengos são torminodoros. 
(B) alguns torminodoros são momorrengos. 
(C) todos os torminodoros são macerontes. 
(D) alguns momorrengos são pássaros. 
(E) todos os momorrengos são macerontes. 
 
79) (CESPE) Abaixo, uma tabela com esquemas de estruturas lógicas para quatro 
tipos diferentes de deduções e uma tabela verdade. As letras P e Q representam 
sentenças. Os símbolos ¬, → e ∨ são conectivos lógicos usuais de negação, implicação 
e disjunção, respectivamente. 
 
Considerando as informações acima e o cálculo proposicional, assinale a alternativa 
correta. 
a) Se um delegado é um profissional do direito, então ele não desconhece leis. Delegados 
desconhecem leis. Portanto, delegados não são profissionais do direito. Esta é uma dedução 
do tipo III. 
b) Uma pessoa ou pode ser culpada ou inocente de uma acusação. Esta pessoa é culpada. 
Portanto, ela não é inocente. Essa é uma dedução do tipo I. 
c) Um supervisor ou sempre mente ou sempre fala a verdade, em relação a um determinado 
acontecimento. Se ele não fala a verdade então ele mente. Está é uma dedução do tipo IV. 
d) As tabelas verdade das proposições P∨Q e P→Q são iguais. 
*e) Da forma de dedução do tipo II, tem-se que a conclusão será verdadeira se ambas as 
premissas forem verdadeiras. 
 
80) (FCC) Um argumento é composto pelas seguintes premissas: 
_ Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a ser 
superada. 
_ Se as metas de inflação são reais, então os superávits primários não serão 
fantasiosos. 
_ Os superávits serão fantasiosos. 
Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser: 
(A) A crise econômica não demorará a ser superada. 
(B) As metas de inflação são
irreais ou os superávits são fantasiosos. 
(C) As metas de inflação são irreais e os superávits são fantasiosos. 
(D) Os superávits econômicos serão fantasiosos. 
(E) As metas de inflação não são irreais e a crise econômica não demorará a ser superada. 
 
81) (ESAF) Homero não é honesto, ou Júlio é justo. Homero é honesto, ou Júlio é 
justo, ou Beto é bondoso. Beto é bondoso, ou Júlio não é justo. Beto não é bondoso, ou 
Homero é honesto. Logo, 
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55
a) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo. 
b) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo. 
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo. 
d) Beto não é bondoso, Homero não é honesto, Júlio não é justo. 
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo. 
 
82) (ESAF) Investigando uma fraude bancária, um famoso detetive colheu evidências 
que o convenceram da verdade das seguintes afirmações: 
1) Se Homero é culpado, então João é culpado. 
2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo são culpados. 
3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente. 
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado. 
As evidências colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que: 
a) Homero, João e Adolfo são inocentes. 
b) Homero, João e Adolfo são culpados. 
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são inocentes. 
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é culpado. 
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é inocente. 
 
83) Se “Alguns professores são matemáticos” e “Todos os Matemáticos são pessoas 
alegres”, então necessariamente, 
a) Toda pessoa alegre é matemático. 
b) Todo matemático é professor. 
c) Algum professor é uma pessoa alegre. 
d) Nenhuma pessoa alegre é professor. 
e) Nenhum professor não é alegre. 
 
84) Para que a proposição “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa, é 
necessário que: 
a) todas as mulheres sejam cozinheiras. 
b) algumas mulheres sejam boas cozinheiras. 
c) Nenhum homem seja bom cozinheiro. 
d) Todos os homens sejam maus cozinheiros. 
e) Pelo menos um homem seja mau cozinheiro. 
 
85) Para que a afirmativa “Todo matemático é louco” seja falsa, basta que: 
a) todo matemático seja louco. 
b) todo louco seja matemático. 
c) Algum louco não seja matemático. 
d) Algum matemático seja louco. 
e) Algum matemático não seja louco. 
 
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56
86) Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. 
Segue-se, portanto, necessariamente que 
a) todo C é B 
b) todo C é A 
c) algum A é C 
d) nada que não seja C é A 
e) algum A não é C 
 
 
Análise Combinatória 
 
PROBLEMA DA CONTAGEM 
 
Exemplos 
Os candidatos a um concurso podem inscrever-se em 4 áreas (Auditoria, Julgamento, 
Aduana e Administração) e em 8 regiões para cada área. Quantas opções são oferecidas 
para os candidatos? 
 
As chapas dos automóveis são constituídas por três letras e quatro algarismos. Quantos 
carros podem ser licenciados? 
Os exemplos acima mostram que para se obter o número de possibilidades poderíamos 
começar descrevendo todos e contando, porém, este processo seria trabalhoso. Daí surge a 
análise combinatória, que permite criar regras para agrupamentos de objetos facilitando 
assim a contagem. 
 
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM 
Este princípio é conhecido como princípio da multiplicação e tem o seguinte enunciado: 
 Sejam dois acontecimentos A e B. Se A pode ocorrer de m maneiras distintas e, 
para cada uma das m maneiras distintas, outro acontecimento B pode ocorrer de n 
maneiras distintas, então o número de possibilidades de ocorrer A seguido da 
ocorrência de B é m x n. 
 
Exemplos: 
1. O candidato a um concurso tem 8 regiões possíveis e 4 áreas possíveis par 
concorrer. De quantos modos ele pode fazer a inscrição? 
Solução 
Temos neste caso dois acontecimentos 
A - Escolher a região (8 possibilidades) 
B - Escolher a área (4 possibilidades) 
Logo pelo princípio da multiplicação existem 8 x 4 = 32 modos de fazer a inscrição 
 
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57
2. Uma moça possui 10 blusas, 8 saias e 4 sapatos. De quantos modos ela pode se 
vestir? 
Solução 
Evidentemente que o princípio da multiplicação não está limitado apenas a 2 
acontecimentos, portanto neste caso vamos estender a 3 acontecimentos. 
Acontecimentos: 
A - Escolher a blusa (10 possibilidades) 
B - Escolher a saia (8 possibilidades) 
C - Escolher o sapato (4 possibilidades) 
Pelo princípio da multiplicação temos 10 x 8 x 4 = 320 modos de se vestir. 
 
3. Quantos números de 3 algarismos podem ser formados no sistema decimal? 
Solução 
Observe que temos três posições para preencher 
 
Posição A - 9 possibilidades (algarismos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) 
Posição B - 10 possibilidades (algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) 
Posição C - 10 possibilidades (algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) 
Pelo princípio da multiplicação temos: 9 x 10 x 10 = 900 números. 
 
4. Quantos números pares de três algarismos podem ser formados com os algarismos 
1, 3, 5, 6, 8, 9 ? 
Solução 
Seja o esquema: 
 
Observamos que os números têm que ser pares, isto dificulta a contagem, daí precisamos 
primeiramente satisfazer a restrição de os números serem pares. 
Regra: “Se existe uma restrição causando dificuldade então devemos satisfazê-la em 
primeiro lugar” Sendo assim, temos: 
Posição C - 2 possibilidades (algarismos 6, 8) 
Posição A - 6 possibilidades (algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9) 
Posição B - 6 possibilidades (algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9) 
Pelo princípio da multiplicação temos 2 x 6 x 6 = 72 números. 
 
5. Quantos números de três algarismos distintos podem ser formados com os 
algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9. 
Solução 
Seja o esquema: 
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58
 
Na posição A: 6 possibilidades 
Na posição B, após ter preenchido a posição A: 5 possibilidades 
Na posição C, após ter preenchido as posições A e B: 4 possibilidades 
Logo, pelo princípio da multiplicação temos: 6 x 5 x 4 = 120 números. 
 
6. Quantos números pares de três algarismos distintos podem ser formados com os 
algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9 
Solução 
Primeiramente vamos satisfazer a condição do número ser par 
 
Logo, na posição C, temos 2 possibilidades. 
 
Agora, vamos para a posição A, após ter preenchido a posição C. 
 
Agora, vamos para a posição B, após ter preenchido as posições C e A 
 
Logo pelo princípio da multiplicação temos 5 x 4 x 2 = 40 números 
 
7. Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A à cidade B e 4 outras linhas ligando a 
cidade B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A a C, passando por B. Quantas 
linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem de ida e volta, sem usar duas 
vezes a mesma linha? 
Solução 
Ida de A para B - 3 possibilidades 
Ida de B para C - 4 possibilidades 
Volta de C para B - 3 possibilidades (porque?) 
Volta de B para A - 2 possibilidades (porque?) 
Pelo princípio da multiplicação temos 3 x 4 x 3 x 2 = 72 linhas de ônibus 
 
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59
8. Se um quarto tem 5 portas, o
número de maneiras de se entrar nele e sair por uma 
porta diferente é: 
a. 5 
b. 10 
c. 15 
d. 20 
e. 30 
Solução 
Número de maneiras de entrar - 5 
Número de maneiras de sair por uma porta diferente da que entrou - 4 
Pelo princípio da multiplicação temos 5 x 4 = 20 números 
Resposta D 
 
9. Um “bit” é um dos algarismos 0 ou 1. O número de seqüências de 10 “bits” 
é: 
a. inferior a 100 
b. 100 
c. um número entre 100 e 500 
d. um número entre 500 e 1000 
e. um número superior a 1000 
Solução 
Considere o esquema: 
 
Resposta E 
 
10. Quantos divisores tem o número 72? 
Solução 
Decompondo o número 72 obtemos 72 = 23 . 32, observe que os divisores de 72 são da 
forma 2x . 3y onde x∈ {0, 1, 2, 3} e y∈ {0, 1, 2}. Portanto para achar o número de divisores 
de 72 basta calcular o número possível de formar os pares (x, y) tal que x∈{0, 1, 2, 3} e 
y∈ {0, 1, 2}, sendo assim temos: 
Número de maneiras de escolher o x: 4 possibilidades 
Número de maneiras de escolher o y: 3 possibilidades 
pelo princípio da multiplicação temos 4 x 3 = 12 divisores. 
 
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60
11. 5 rapazes e 5 moças devem posar para fotografia, ocupando os 5 degraus de uma 
escada, de modo que em cada degrau fique um casal. De quantas maneiras diferentes 
podemos dispor esse grupo? 
a. 70.400 
b. 128.000 
c. 460.800 
d. 332.000 
e. 625 
Solução 
Vamos preencher os degraus consecutivamente 
 
 
Logo, pelo princípio da multiplicação temos: 
(5x5x2) x (4x4x2) x (3x3x2) x (2x2x2) x (1x1x2) = 460.800 maneiras. 
 
OUTRA SOLUÇÃO 
Outra resolução poderia ser feita supondo que (M1, M2, M3, M4, M5, R1, R2, R3, R4, R5) são 
as moças e os rapazes. Vamos escolher os lugares para colocar essas 10 pessoas. Como 
somos cavalheiros vamos colocar primeiro as moças. 
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61
 
Pelo princípio da multiplicação temos: 
10 x 8 x 6 x 4 x 2 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 460.800 maneiras 
Resposta C 
 
12. Seja um barco com 8 lugares, numerados conforme o diagrama abaixo. Há 8 
remadores possíveis para guarnecê-lo, com as seguintes restrições: os remadores A e B 
só podem ocupar as posições ímpares e o remador C posição par. Os remadores D, E, 
F, G e H podem ocupar quaisquer posições. Quantas configurações podem ser obtidas 
com o barco totalmente guarnecido? 
 
Solução 
Vamos satisfazer às restrições conforme a ordem 
 
Resposta: 5760 configurações. 
 
13. Quantos números de quatro algarismos existem, tendo pelo menos dois algarismos 
iguais? 
Solução 
São números da forma: 
1135, 4779, 3336, ... 9999 
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62
Vamos calcular a diferença entre a quantidade de números de quatro algarismos e a 
quantidade de números de quatro algarismos diferentes. 
Quantidade de números de quatro algarismos: 
 
Possibilidades: 9 x10 x10 x10 = 9000 
 
Quantidade de números de quatro algarismos diferentes: 
 
Possibilidades: 9 x9 x8 x7 = 4.536 
 
Logo temos: 9.000 - 4536 = 4.464 números. 
 
14. Cada linha telefônica é formada por sete algarismos divididos em dois grupos: um 
formado pelos primeiros três algarismos, que distingue os centros telefônicos, e o 
outro, com quatro algarismos, que distingue as linhas de um mesmo centro. Suponha 
que só os algarismos de cada grupo são todos distintos. Quantas linhas telefônicas 
começando com o algarismo 2, poderiam ser lançadas? 
Solução 
 
 
FATORIAL 
 
Seja n um número natural maior que 1. 
Chamamos de n fatorial e denotamos por n! a: 
 
 
Exemplos 
15. Calcule: 
a. 3! = 3 x 2 x 1 = 6 
b. 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 
c. 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 24 
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63
d. n! = n (n-1)! 
 
16. Simplificar: 6!
5!
 
Solução 
 
6! 6 5! 6
5! 5!
×= = 
 
17. Simplificar: 9!
8!
 
Solução 
 
9! 9 8! 9
8! 8!
×= = 
 
18. Simplificar: 10!
7!
 
Solução 
 
10! 10 9 8 7! 10 9 8 720
7! 7!
× × ×= = × × = 
 
19. Simplificar: 8! 9!
7!
+
 
Solução 
 
8! 9! 8 7! 9 8 7! 8 7! 72 7! 80 7! 80
7! 7! 7! 7!
+ × + × × × + × ×= = = = 
 
20. Simplificar: !
( 1)!
n
n − 
Solução 
 
! ( 1)!
( 1)! ( 1)!
n n n n
n n
× −= =− − 
 
21. Simplificar: !
( 2)!
n
n − 
Solução 
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64
 
! ( 1) ( 2)! ( 1)
( 2)! ( 2)!
n n n n n n
n n
× − × −= = × −− − 
 
22. Calcule n sabendo que: ! 12
( 2)!
n
n
=− 
Solução 
 
! 12
( 2)!
n
n
=− ? 
( 1) ( 2)! 12
( 2)!
n n n
n
× − × − =− ? ( 1) 12n n× − = 
2 12 0n n− − = ?
3(não serve)
4
n
ou
n
= −⎧⎪⎨⎪ =⎩
 
Resposta: n = 4. 
 
ARRANJOS SIMPLES 
 
Seja A um conjunto com n elementos e p um número natural, com p≤n. Chamamos um 
arranjo simples p a p, dos n elementos de A, a cada subconjunto ordenado de p elementos 
de A. Como o subconjunto é ordenado temos que são distintos quanto a ordem. Então 
chamaremos de pnA ao número de arranjo de n objetos, p a p. 
Daí teríamos 
 
A fórmula ( 1)( 2)...( 1)pnA n n n n p= − − − + também pode ser escrita como !( )!
p
n
nA
n p
= − . 
Exemplos: 
23. Calcule: 
a) 24A 
b) 35A 
c) 47A 
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65
a) 26A 
Solução 
a) 24 4 3 12A = × = 
b) 35 5 4 3 60A = × × = 
c) 47 7 6 5 4 840A = × × × = 
d) 26 6 5 30A = × = 
 
24. Quantos números de três algarismos distintos podemos formar com os algarismos 
significativos? 
Solução 
Entendemos como algarismos significativos (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) 
Então teríamos: 
Para a primeira posição - 9 possibilidades 
Para a segunda posição, após preencher a primeira - 8 possibilidades 
Para a terceira posição, após preencher a primeira e a segunda posições – 7 possibilidades. 
Daí pelo princípio da multiplicação 
 
3
9 9 8 7 504A = × × = 
 
25. Quantos números de 4 algarismos distintos podemos formar? 
Solução 
Os algarismos que podemos utilizar são (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) 
Para a primeira posição - 9 possibilidades (não pode ter o zero) 
Para a segunda posição, após ter preenchido a primeira posição - 9 possibilidades 
 
Logo pelo princípio da multiplicação temos 399 9 9 8 7 4536A× = × × × = . 
 
26. Seis pessoas querem se sentar em um ônibus com 20 lugares desocupados. De 
quantas maneiras elas poderão se acomodar? 
Solução 
1ª pessoa - 20 modos 
2ª pessoa - 19 modos 
3ª pessoa - 18 modos 
4ª pessoa - 17 modos 
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66
5ª pessoa - 16 modos 
6ª pessoa - 15 modos 
Logo 620 20 x 19 x 18 x 17 x 16 x 15 = 27.907.200A = . 
 
PERMUTAÇÃO SIMPLES 
 
Chamamos de permutações simples de n objetos distintos a qualquer arranjo desses n 
elementos tomados em qualquer ordem. Assim, teremos o número de permutação
de n 
objetos distintos, que denotamos por Pn a: 
 
 
Logo 
( 1)( 2)( 3)....1
!
n
n
P n n n n
P n
= − − −
= 
27. Quantos anagramas possui a palavra FISCAL? 
Solução 
 
P6 = 6x5x4x3x2x1 = 6! = 720 anagramas. 
 
28. De quantos modos 4 pessoas podem se sentar em 4 cadeiras em fila? 
Solução 
 
P4 = 4x3x2x1 = 4! = 24 
 
29. Calcular quantos números de 5 algarismos distintos podemos formar com os 
algarismos 2, 3, 4, 5, 6. 
Solução 
P5= 5! = 120 
 
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30.Calcular a soma de todos os números de 5 algarismos distintos formados com os 
algarismos 2, 3, 4, 5, 6. 
Solução 
O número de parcelas é P5 = 5! = 120 
 
Observe que em qualquer coluna, cada algarismo aparece tantas vezes quantas forem as 
permutações dos quatro algarismos restantes, isto é, P4=4!=24 vezes Deste modo teremos 
que a soma total dos algarismos em cada coluna é 
 
Logo teremos: 2 x 24 + 3 x 24 + 4 x 24 + 5 x 24 + 6 x 24 = 480 
 
 
PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO 
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68
 
 
31. Quantos anagramas possui a palavra RECEITA? 
Solução 
1,2,1,1,1,1
7
7! 5040 2520
1!2!1!1!1!1! 2
P = = = anagramas 
 
32. Quantas anagramas possui a palavra ARARA? 
Solução 
3,2
5
5! 120 10
3!2! 12
P = = = anagramas 
 
33. Quantos anagramas possui a palavra PANACA, que começam por consoante? 
Solução 
Escolha da consoante para a primeira posição: 3 maneiras 
Escolha das cinco posições restantes pelas cinco letras restantes após ter preenchido a 
primeira posição: 
 
3,1,1
5
5! 5 4 3 23 3 3 3 20 60
3!1!1! 3 2 1 1 1
P × × ×× = × = × = × =× × × × anagramas. 
 
 
PERMUTAÇÕES CIRCULARES 
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69
34. Exemplo 
De quantos modos 3 crianças podem brincar de roda? 
Solução 
Suponhamos que temos 3 crianças A, B, C. Então, poderíamos visualizar as seguintes rodas 
 
 
 
 
Observamos que as rodas (I, II e III) são idênticas, basta olhar os sentidos, e ainda temos 
que as rodas (IV, V e VI) também são idênticas. Portanto, teríamos apenas duas rodas. 
Logo, as crianças só podem brincar de roda de duas maneiras distintas. 
Outra maneira de raciocínio: poderíamos fixar uma das três crianças e permutar as duas 
restantes, logo, teríamos 2! = 2 maneiras 
 
CÁLCULO DO NÚMERO DE PERMUTAÇÕES CIRCULARES 
 
Seja (PC)n, o número de permutações circulares, então fixamos um dos n objetos e 
permutamos os (n-1) objetos restantes, logo 
( ) ( 1)!nPC n= − 
 
35. Exemplo 
De quantos modos cinco pessoas podem brincar de roda? 
Solução 
(PC)5 = 4! = 24 modos 
 
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70
36. Exemplo 
Quantos colares podem ser feitos com seis contas diferentes? 
 
Os mais inocentes, poderiam pensar em 5! = 120, mas pela natureza do colar o número 
correto seria 5! 120 60
2 2
= = , pois cada permutação pode ser rebatida conforme a figura 
acima. 
 
COMBINAÇÕES SIMPLES 
 
Seja um conjunto A, com n elementos distintos. Chamamos de combinação simples dos n 
elementos, tomados k a k, a qualquer subconjunto de k elementos do conjunto A. 
Indicamos o número de combinações dos n elementos tomados k a k por: 
!
!( )!
k
n
nC
k n k
= − ou 
!
!( )!
n n
k k n k
⎛ ⎞ =⎜ ⎟ −⎝ ⎠ 
37. Exemplo 
Calcule: 
a) 25C 
b) 37C 
c) 58C 
d) 23C 
Solução 
a) 25
5! 5! 5 4 3! 5 4 10
2!(5 2)! 2!3! 2!3! 2!
C × × ×= = = = =− 
b) 37
7! 7! 7 6 5 4! 7 6 5 7 5 35
3!(7 3)! 3!4! 3!4! 3!
C × × × × ×= = = = = × =− 
c) 58
8! 8! 8 7 6 5! 8 7 6 8 7 56
5!(8 5)! 5!3! 5!3! 3!
C × × × × ×= = = = = × =− 
d) ( )23
3! 3! 3 2! 3 3
2! 3 2 ! 2!1! 2!1! 1!
C ×= = = = =− 
 
38. Exemplo 
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71
Com cinco alunos, quantas comissões de três alunos podemos formar? 
Solução 
3
5
5! 5! 5 4 3! 5 4 10
3!(5 3)! 3!2! 3!2! 2!
C × × ×= = = = =− 
Resposta: 10 comissões. 
 
39. Exemplo 
De quantos modos podemos escolher 2 objetos em um grupo de 6 objetos distintos? 
Solução 
a) 26
6! 6! 6 5 4! 6 5 15
2!(6 2)! 2!4! 2!4! 2!
C × × ×= = = = =− 
 
Resposta: 15 modos. 
 
40. Exemplo 
(F.G.V.) Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas 
podem ser formadas contendo 2 diretores e 3 gerentes? 
Solução 
3 diretores
Empresa 
5 gerentes
⎧⎨⎩ 
2 diretores
Comissões 
3 gerentes
⎧⎨⎩ 
Pelo Princípio Fundamental da Contagem temos: 
2 3
3 5 3 10 30C C× = × = comissões. 
Resposta: 30 comissões. 
 
41. Exemplo 
Quantas saladas de frutas diferentes, podemos formar com 5 frutas, se possuo 8 frutas 
distintas? 
Solução 
5
8
8! 8! 8 7 6 5! 8 7 6 8 7 56
5!(8 5)! 5!3! 5!3! 3!
C × × × × ×= = = = = × =− 
Resposta: 56 saladas. 
 
42. Exemplo 
Quantas diagonais possui o pentágono regular? 
Solução 
 
 
 
 
 
 
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72
 
 
Observe que para fazer uma diagonal, preciso unir dois 
vértices; como possuo 5 vértices teremos 25C modos de unir 
dois vértices, isto é, 10 modos. Por outro lado, quando 
unimos AB, BC, CD, DE e EA, estamos contando os lados do 
pentágono, logo, o número de diagonais é 10 – 5 = 5 
diagonais. 
 
 
EQUAÇÕES LINEARES 
 
 Seja 1 2 3 ... kx x x x n+ + + + = onde *n∈` . Chamaremos de solução inteira da 
equação acima a k-upla de inteiros 1 2 3( , , ,... )kα α α α tal que 1 2 3 ... k nα α α α+ + + + = 
 
43. Exemplo 
Seja x1 + x2 + x3 = 7 então temos que (1, 2, 4), (3, 1, 3), (4, 0, 3) etc são soluções inteiras. 
Sendo assim, se todas as coordenadas são positivas (ex: (1, 2, 4), (3, 1, 3), (40, 3)) dizemos 
que são inteiras positivas. 
Se as coordenadas são maiores ou iguais a zero (ex: (4, 0, 3), (1, 0, 6), (2, 0, 5)) dizemos 
que são inteiras não negativas. 
 
44. Exemplos 
Quantas soluções inteiras positivas possui a equação x1 + x2 + x3 = 10 ? 
Solução 
Usaremos o artifício de escrever dez vezes o algarismo um como abaixo: 
 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
 
Observe que entre os algarismos existem 9 espaços que podem ser separados por barras 
verticais para representar soluções inteiras, por exemplo: 
 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
 
representa a solução (2, 3, 5) 
 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
 
representa a solução (3, 3, 4) 
 
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73
Portanto, o número de soluções inteiras é o número de se escolher duas posições dos nove 
espaços para se colocar as duas barras, isto é, 
 
2
9
9! 9! 9 8 7! 36
2!(9 2)! 2!7! 2!7!
C × ×= = = =− 
 
Logo temos 36 soluções inteiras positivas. 
Podemos raciocinar do mesmo modo, e concluir que x1 + x2 + x3 + .... + xk = n possui 
1
1
k
nC
−
− soluções inteiras positivas. 
 
45. Exemplo 
Quantas soluções inteiras positivas
possui a equação x1 + x2 + x3 = 8 ? 
Solução 
 
2
7
7! 7! 7 6 5! 21
2!(7 2)! 2!5! 2!5!
C × ×= = = =− 
 
46. Exemplo 
Quantas soluções inteiras não negativas possui a equação x1 + x2 + x3 = 10 ? 
Solução 
Temos agora que, por exemplo (2, 0, 8), (4, 6, 0), (0, 1, 9), (3, 7, 0) são solução inteiras 
não negativas. 
Observe que se somamos um a todas as soluções inteiras não negativas, teremos por 
exemplo: 
 
(2, 0, 8) ⇔ (3, 1, 9) 
(4, 6, 0) ⇔ (5, 7, 1) 
(0, 1, 9) ⇔ (1, 2, 10) 
(3, 7, 0) ⇔ (4, 8, 1) 
 
Logo, concluímos que para cada solução inteira não negativa da solução x1 + x2 + x3 = 10, 
corresponde uma solução inteira positiva da equação z1 + z2 + z3 = 13 e vice-versa, que é 
2
12C . Logo, existem 
2
12 66C = soluções inteiras não negativas de x1 + x2 + x3 = 10. Podemos 
raciocinar do mesmo modo e concluir que x1 + x2 + x3 + .... xk = n, possui 1 1
k
n kC
−
+ − soluções 
inteiras não negativas. 
 
47. Exemplo 
Quantas soluções inteiras não negativas possui a equação x1 + x2 + x3 = 8 ? 
Solução 
 
Observamos que n = 8 e k = 3 
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74
Logo, o número de soluções inteiras não negativas é 3 1 28 3 1 10 45C C
−
+ − = = soluções. 
 
Conclusão 
1 2 3 kx + x + x + .... x = n (n N*)∈ 
Número de soluções inteiras positivas: 11
k
nC
−
− 
Número de soluções inteiras não negativas: 1 1
k
n kC
−
+ − 
 
48. Exemplo 
De quantos modos podemos comprar 5 refrigerantes em um bar que possui 4 tipos 
diferentes? 
Solução 
Seja 
x1 o número de refrigerantes do tipo A 
x2 o número de refrigerantes do tipo B 
x3 o número de refrigerantes do tipo C 
x4 o número de refrigerantes do tipo D 
Observe que x1 + x2 + x3 + x4 = 5 e que 1 0x ≥ , 2 0x ≥ , 3 0x ≥ e 4 0x ≥ , logo, como 
queremos o número de soluções inteiras não negativas de x1 + x2 + x3 + x4 = 5 temos: 
4 1 3
5 4 1 8 56C C
−
+ − = = modos. 
 
TRIÂNGULO DE PASCAL 
 
É o triângulo escrito com combinações da seguinte forma: 
0
0C 
0 1
1 1 C C 
0 1 2
2 2 2 C C C 
0 1 2 3
3 3 3 3 C C C C 
0 1 2 3 4
4 4 4 4 4 C C C C C 
. . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
0 1 2 3 4 n n n n nC C C C C 
n
nC 
 
 
 
 
 
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75
Observe que o triângulo de Pascal é 
1 
1 1 
1 2 1 
1 3 3 1 
1 4 6 4 1 
1 5 10 10 5 1 
. . . . . . 
. . . . . . 
. . . . . . 
. . . . . . 
 
• A soma de dois elementos consecutivos, na mesma linha dá o elemento na mesma coluna 
e linha abaixo. 
1 1
1
k k k
n n nC C C
+ +
++ = 
 
49. Ex.: 
a. 1 2 23 3 4 (3 3 6)C C C+ = + = 
 
b. 2 3 33 3 4 (3 1 4)C C C+ = + = 
 
• A soma de todos elementos da mesma linha é igual a 2n, onde n é o número da linha. 
0 1 2 3 ... 2n nn n n n nC C C C C+ + + + + = 
 
50. Ex.: 
a. 0 1 2 3 33 3 3 3 1 3 3 1 8 2C C C C+ + + = + + + = = 
 
b. 0 1 2 3 4 44 4 4 4 4 1 4 6 4 1 16 2C C C C C+ + + + = + + + + = = 
 
Exemplos: 
51. (G.V.) Uma sala tem 10 portas. Calcular o número de maneiras diferentes que essa 
sala pode ser aberta? 
Solução 
Das dez portas posso escolher 1 para abrir: 110C maneiras 
Das dez portas posso escolher 2 para abrir: 210C maneiras 
Das dez portas posso escolher 3 para abrir: 310C maneiras 
 
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76
Das dez portas posso escolher 10 para abrir: 1010C maneiras 
 
logo, teremos: 
1 2 3 10
10 10 10 10...C C C C S+ + + + = 
Mas, do exemplo anterior, sabemos que 
0 1 2 3 10 10
10 10 10 10 10... 2C C C C C+ + + + + = temos 
0 10
10 2C S+ = 
10 101 2 2 1 1024 1S S S+ = ⇒ = − ∴ = − 
S = 1023 maneiras 
 
52. (MACK) De um grupo de 5 pessoas de quantas maneiras distintas posso convidar 
uma ou mais para jantar? 
Solução 
Das 5 pessoas escolho 1: 15C 
Das 5 pessoas escolho 2: 25C 
Das 5 pessoas escolho 3: 35C 
Das 5 pessoas escolho 4: 45C 
Das 5 pessoas escolho 5: 55C 
Logo, queremos 
1 2 3 4 5
5 5 5 5 5C C C C C S+ + + + = 
 
Sabemos que: 
0 1 2 3 4 5 2
5 5 5 5 5 5 2C C C C C C+ + + + + = 
 
0 5
5 2
1 32
32 1
C S
S
S
= =
+ =
= −
 
S = 31 maneiras 
 
53. (GV) Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas 
poderão ser formadas, contendo, no mínimo, um diretor? 
Solução 
Comissões com 1 diretor e 4 gerentes:  1 43 5C C× = 15 
Comissões com 2 diretores e 3 gerentes: 2 33 5C C× = 30 
Comissões com 3 diretores e 2 gerentes: 3 23 5C C× = 10 
logo 15 + 30 + 10 = 55 comissões 
 
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77
54. (OSEC) Do cardápio de uma festa constavam 10 diferentes tipos de salgadinhos 
dos quais só 4 seriam servidos quentes. O garçom encarregado de arrumar a travessa 
e servi-la foi instruído para que a mesma contivesse sempre só dois tipos de 
salgadinhos frios e só 2 diferentes dos quentes. De quantos modos diferentes, teve o 
garçom a liberdade de selecionar os salgadinhos para compor a travessa, respeitando 
as instruções? 
Solução 
4 quentes
Tipos de salgadinhos 
6 frios
⎧⎨⎩ 
Travessa ⇒ 2 24 6 6 15 90C C× = × = 
 
55. Calcular o valor de m de modo que: ( ) ( )1 ! 1 ! ! 576m m m− + − =⎡ ⎤⎣ ⎦ 
Solução 
( ) ( )
( ) [ ]
( ) [ ]
( )
( )
( )
2
1 ! 1 ! ! 576
1 ! !( 1) ! 576
1 ! ! ( 1) 1 576
1 ! ! 576
! ! 576
! 576
! 576
! 24
4
m m m
m m m m
m m m
m m m
m m
m
m
m
m
− + − =⎡ ⎤⎣ ⎦
− + − =
− + − =
− =
=
=
=
=
=
 
Resposta: m = 4 
 
56. Escrevendo em ordem crescente, todos os números naturais de 4 algarismos 
distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, qual a ordem 
(número da posição) do número 4523? 
Solução 
Vamos contar todos os números que começam por 1, 2, 3, 41, 42, 43, 451, 4521, 
pois são certamente menores que 4523. 
Começando por 1: 
 
 possibilidades 1 × 5 × 4 × 3 = 60 possibilidades 
 
Começando por 3: 
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78
 
 possibilidades 1 × 5 × 4 × 3 = 60 possibilidades 
 
Começando por 41: 
 
 possibilidades 1 x 1 x 4 x 3 = 12 possibilidades 
 
Começando por 42: 
 
 possibilidades 1 x 1 x 4 x 3 = 12 possibilidades 
 
Começando por 451: 
 
 possibilidades 1 x 1 x 1 x 3 = 3 possibilidades 
 
Começando por 4521: 
 
 possibilidades 1 x 1 x 1 x 1 = 1 possibilidades 
 
Logo, teremos 60 + 60 + 60 + 12 + 12 + 12 + 3 + 1 = 220 
 
57. (PUC) O
número N está para o número de seus arranjos 3 a 3, como 1 está para 
240. Calcular o valor de N? 
Solução 
 
3
1
240N
N
A
= 
( )( )
1
1 2 240
N
N N N
=− − 
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79
 
( ) ( )1 2 240N N− × − = 
17N = 
 
58. (ITA) O número de soluções inteiras não negativas da equação x + y + z + w = 5 é: 
Solução 
x + y + z + w = 5 
temos n= 5 e k= 4 
Logo, o número de soluções inteiras não negativas é 1 1
k
n kC
−
+ − , isto é 
4 1 3
5 4 1 8 56C C
−
+ − = = 
soluções. 
 
59. (ITA) Quantos anagramas da palavra CADERNO apresentam as vogais em 
ordem alfabética? 
Solução 
Sabemos que o total de permutações das letras da palavra CADERNO é P7 = 7! = 5040. 
Porém temos todas as ordens das vogais A, E, O nas permutações P3 = 3! = 6 (AEO, AOE, 
EAO, EOA, OAE, OEA) 
Dessas 6 permutações apenas 1 delas está em ordem alfabética. Como todas elas 
apresentam o mesmo número de vezes nas permutações da palavra CADERNO, vemos que 
o total de permutações da palavra CADERNO em que as vogais estão em ordem alfabética 
é 5040 840
6
= anagramas. 
 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
 
87) (MACK) Se 28
2
n⎛ ⎞ =⎜ ⎟⎝ ⎠ então n é: 
a. 7 
b. 8 
c. 14 
d. 26 
e. 56 
Resposta: B 
 
88) (UFB) Com as letras da palavra COMPLEX, temos: 
I. 720 permutações podem ser feitas terminando com X. 
II. 240 permutações começando e terminando por vogal. 
III. 10.080 permutações começando por vogal 
Marque 
a. Se todas as afirmativas são verdadeiras 
b. Se todas as afirmativas são falsas 
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80
c. Se apenas a III é verdadeira 
d. Se apenas a I e II são verdadeiras 
e. Se apenas a I é verdadeira 
Resposta: D 
 
89) (ITA) Se colocarmos em ordem crescente todos os números de 5 algarismos 
distintos, obtidos com 1, 3, 4, 6 e 7, a posição do número 61.473 será: 
a. 76ª 
b. 78ª 
c. 80ª 
d. 82ª 
e. n.d.a. 
Resposta: A 
 
90) (F.C. CHAGAS) O número de anagramas da palavra BAGRE, que começam por 
consoante é: 
a. 120 
b. 72 
c. 48 
d. 24 
e. 12 
Resposta: B 
91) (F.C.CHAGAS) A sentença 2 10n
n
+⎛ ⎞ =⎜ ⎟⎝ ⎠ é verdadeira se, e somente se, n! for igual 
a: 
a. 1 
b. 6 
c. 18 
d. 720 
e. 6 ou 720 
Resposta: B 
 
92) (Sta. CASA) Existem 4 estradas de rodagem e 3 estradas de ferro entre as 
cidades A e B. Quantos são os diferentes percursos para fazer a viagem de ida e volta 
entre A e B, utilizando rodovia e trem, obrigatoriamente, em qualquer ordem? 
a. 4! × 3! 
b. 2-1 × 4! × 3! 
c. 24 
d. 12 
e. 7 
Resposta: C 
 
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81
93) (MACK) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são formados números de quatro 
algarismos distintos. Dentre eles, serão divisíveis por 5: 
a. 20 números 
b. 30 números 
c. 60 números 
d. 120 números 
e. 180 números 
Resposta: C 
 
94) (MACK) Em um teste de múltipla escolha, com 5 alternativas distintas, sendo 
uma única correta, o número de modos distintos de ordenar as alternativas de 
maneira que a única correta não seja nem a primeira nem a última é: 
a. 36 
b. 48 
c. 60 
d. 72 
e. 120 
Resposta: D 
 
95) (PUC) O número total de inteiros positivos que podem ser formados com 
algarismos 1, 2, 3 e 4, se nenhum algarismo é repetido em nenhum inteiro, é: 
a. 54 
b. 56 
c. 58 
d. 60 
e. 64 
Resposta: E 
 
96) (PUC) O número de maneiras que um professor pode escolher um ou mais 
estudantes de um grupo de 6 estudantes é: 
a. 56 
b. 58 
c. 60 
d. 63 
e. 65 
Resposta: D 
 
97) (OSEC) Um estudante ganhou numa competição quatro diferentes livros de 
matemática, três diferentes de física e dois de Química. Querendo manter juntos os 
livros de mesma disciplina, calculou que poderá enfileirá-los numa prateleira de 
estante, de modos diversos num total de: 
a. A9,3 
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82
b. A9,3 × A9,3 × A9,2 
c. P9 
d. P4 × P3 × P2 
e. P3 × P4 x P3 × P2 
Resposta: E 
 
98) (FUVEST) Calcule quantos números múltiplos de três, de quatro algarismos 
distintos, podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9. 
 
Resposta: 72 
 
99) (F. MED. TAUBATÉ) Simplificando-se ( ) ( )( )
1 ! 2
1 !
n n
n
+ +
− obtém-se: 
a. 2 
b. ( )( )1 2
1
n n
n
+ +
− 
c. (n+1) (n+2) 
d. n (n+2) 
e. n (n+1) (n+2) 
Resposta: E 
 
100) (FGV) O número de combinações de 8 elementos, 3 a 3, que contém um 
determinado elemento é: 
a. 21 
b. 42 
c. 56 
d. 7 
e. 27 
Resposta: A 
 
101) (PUC) Alfredo, Armando, Ricardo, Renato e Ernesto querem formar uma sigla 
com cinco símbolos, onde cada símbolo é a primeira letra de cada nome. O número 
total de siglas possíveis é: 
a. 10 
b. 24 
c. 30 
d. 60 
e. 120 
Resposta: C 
 
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83
102) (FUVEST) O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e 
terminam por vogal é: 
a. 24 
b. 48 
c. 96 
d. 120 
e. 144 
Resposta: B 
 
103) (MACK) Um trem de passageiros é constituído de uma locomotiva e 6 vagões 
distintos, sendo um deles restaurante sabendo que a locomotiva deve ir à frente e que 
o vagão restaurante não pode ser colocado imediatamente após a locomotiva, o 
número de modos diferentes de montar a composição é: 
a. 120 
b. 320 
c. 500 
d. 600 
e. 720 
Resposta: D 
 
104) (CESGRANRIO) Considere cinco pontos, três a três não colineares. Usando 
esses pontos como vértices de um triângulo, o número de todos as triângulos distintos 
que se podem formar é: 
a. 5 
b. 6 
c. 9 
d. 10 
e. 15 
Resposta: D 
 
105) (PUC) Uma mensagem em código deve ser feita de tal forma que, cada letra do 
alfabeto seja representada por uma seqüência de n elementos, onde cada elemento é 
zero (0) ou um (1). O menor valor de n de modo que as 26 letras do alfabeto possam 
ser representadas é: 
a. 5 
b. 6 
c. 7 
d. 8 
e. 9 
Resposta: A 
 
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84
106) (GV) Na figura, quantos caminhos diferentes podem ser feitos de A até B, 
deslocando-se uma unidade de cada vez, para cima ou para a direita? 
 
 
a. 126 
b. 858 
c. 326 
d. 954 
e. 386 
Resposta: A 
 
107) (POLI) Entendendo-se por diagonal de um poliedro todo segmento que liga dois 
vértices não pertencentes a uma mesma face, quantas diagonais possui um prisma 
cujas bases são polígonos de n lados? 
 
Resposta: n (n-3) 
 
108) (IME) Considere uma turma com n alunos numerados de 1 a n. Deseja-se 
organizar uma comissão de três alunos. De quantas maneiras pode ser formada essa 
comissão, de modo que não façam parte da mesma exatamente dois alunos designados 
por números consecutivos? 
a. 2 
b. (n–2) 
c. 2nC 
d. (n–2)n 
e. (n–2)(n–3) 
Resposta: E 
 
109) (IME) Considere uma turma com n alunos numerados de 1 a n. Deseja-se 
organizar uma comissão de três alunos. De quantas maneiras pode ser formada essa 
comissão, de modo que não façam parte da mesma dois ou três alunos designados por 
números
consecutivos? 
a. (n–3) 
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85
b. (n–1)(n–2)(n–3) 
c. (n-2)(n-3)(n-4)
6
 
d. n(n-2)(n-3)
6
 
e. n(n-3)
6
 
Resposta: C 
 
110) (PUC) N retas paralelas de um plano se interceptam com uma série de m retas 
paralelas desse mesmo plano. Então, o número de paralelogramos que se obtém na 
rede assim distribuída é: 
a. Cm,2 : Cn,2 
b. Cm,2 - Cn,2 
c. 2Cm,2 + 2Cn,2 
d. Cn,2 + Cm,2 
e. Cn,2 . Cm,2 
Resposta: E 
 
111) (FATEC) Dispõem-se de 7 cores distintas para pintar um mapa das 5 regiões do 
Brasil. Pode-se repetir uma vez no máximo, cada uma das cores. Quantas disposições 
diferentes de cores pode-se obter? 
a. 10.920 
b. 1.421 
c. 5.040 
d. 3.360 
e. n.r.a 
Resposta: A 
 
112) (ITA) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, quantos números naturais de quatro 
algarismos distintos, contendo o algarismo “4” ou o algarismo “5” podem ser 
formados? 
a. 196 
b. 286 
c. 340 
d. 336 
e. n.r.a. 
Resposta: D 
 
113) O número de anagramas da palavra ALAMEDA não apresentam as 4 vogais 
juntas é: 
a) 744 
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86
b) 760 
c) 796 
d) 840 
e) 900 
Resposta: A 
 
114) (IME) Considere os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5. Uma das permutações desses 
algarismos, origina o número 42351. Determine a soma dos números formados, 
quando os algarismos acima são permutados de todos os modos possíveis. 
a) 3900900 
b) 3900999 
c) 3999960 
d) 3999999 
e) 4000000 
Resposta: C 
 
115) (FUVEST) Considere os números obtidos do número 12345 efetuando-se todas 
as permutações de seus algarismos. Colocando esses números em ordem crescente, 
qual o lugar ocupado pelo número 43521? 
a) 70ª 
b) 72ª 
c) 80ª 
d) 90ª 
e) 96ª 
Resposta: D 
 
116) Em um plano existem cinco retas secantes duas a duas. O número de triângulos 
que são determinados com os vértices nos seus pontos de intersecção é: 
a) 120 
b) 140 
c) 150 
d) 160 
e) 180 
Resposta: A 
 
117) O número de maneiras de colocarmos três anéis diferentes nos cinco dedos da 
mão esquerda é: 
a) 180 
b) 190 
c) 200 
d) 210 
e) 240 
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87
Resposta: D 
 
118) (Ufscar-SP) A câmara municipal de um determinado município tem exatamente 
20 vereadores, sendo que 12 deles apóiam o prefeito e os outros são contra. O número 
de maneiras diferentes de se formar uma comissão contendo exatamente 4 vereadores 
situacionistas e 3 oposicionistas é: 
a) 27720 
b) 13860 
c) 551 
d) 495 
e) 56 
 
119) (PUC-RJ) De um pelotão com 10 soldados, quantas equipes de 5 soldados 
podem ser formadas se em cada equipe um soldado é destacado para líder? 
a) 1260 
b) 1444 
c) 1520 
d) 1840 
e) 1936 
 
120) (ITA-SP) Quantos números de 6 algarismos distintos podemos formar usando 
os dígitos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, nos quais o 1 e o 2 nunca ocupam posições adjacentes, mas o 
3 e o 4 sempre ocupam posições adjacentes? 
a) 144 
b) 180 
c) 240 
d) 288 
e) 360 
 
Probabilidade 
 
CONCEITOS BÁSICOS DE PROBABILIDADE 
1. DEFINIÇÃO - ESPAÇO AMOSTRAL 
O espaço amostral de um experimento é o conjunto de todos resultados possíveis desse 
experimento. 
Seja S o espaço amostral. 
Então, para cada resultado possível, do experimento, corresponde um, e somente um, ponto 
w em S. Além disso, resultados distintos correspondem a pontos distintos em S. 
 
01. Exemplo 
 
Experimento 1. 
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88
Lançar uma moeda equilibrada e observar a face superior. 
Podemos garantir que só há dois resultados possíveis, cara (H) ou coroa (T). Se 
representarmos este resultado por H e T , então cada resultado possível do experimento 
corresponde exatamente a um elemento do conjunto (H;T). Este conjunto de resultados 
será chamado de espaço amostral para o experimento e representaremos por S = {(H;T)}. 
 
Experimento 2. 
Lançar um dado honesto e observar o número da face superior. 
Evidentemente que o conjunto de todos os resultados possíveis neste caso é S = {1, 2, 3, 4, 
5, 6}. 
 
2. DEFINIÇÃO - EVENTO 
Um evento é um subconjunto do espaço amostral S. 
 
02. Exemplo 
 
No experimento 2. Alguns dos eventos são: 
A = observa-se um número ímpar 
B = observa-se um número menor ou igual a 3 
Observamos que A e B são subconjuntos de S, pois A = {1, 3, 5} e B= {1, 2, 3}. 
 
Observação: 
 S: é chamado de evento certo 
∅ : é chamado de evento impossível 
 
3. DEFINIÇÃO - UNIÃO DE EVENTOS 
A união de eventos A e B em S é o conjunto de todos os pontos que pertencem a pelo 
menos um dos conjuntos A ou B. 
 
 
 
{ }A ou B = A B = x | x A ou x BS∪ ∈ ∈ ∈ 
 
4. DEFINIÇÃO - INTERSECÇÃO DE EVENTOS 
A intersecção dos eventos A e B em S é o conjunto de todos os pontos que pertencem a A e 
B. 
 
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89
 
 
{ }A ou B = A B = x | x A e x BS∩ ∈ ∈ ∈ 
 
5. DEFINIÇÃO - EVENTO EXCLUSIVO (OU DISJUNTOS) 
Se A B = ∩ ∅ , então os eventos são mutuamente exclusivos. 
 
 
 
6. DEFINIÇÃO - EVENTO COMPLEMENTAR 
O evento Ac é o conjunto de todos os pontos que não estão em A e é denominado 
complemento de A. 
 
 
 
{ }cA = x | x AS∈ ∉ 
 
7. DEFINIÇÃO - DIFERENÇA DE EVENTOS 
A diferença de A e B ou complemento do evento B com relação ao evento A, é o conjunto 
de todos os pontos em S que pertencem ao evento A mas não pertencem ao B. 
 
 
 
{ }cA - B = A B = x | x A e x BS∩ ∈ ∈ ∉ 
 
Se A é um evento, no experimento 2 parece razoável definir: 
 
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90
número de resultados favoráveis de AP(A) = 
número de resultados possíveis
 
 
isto é: 
 
número de resultados favoráveis de AP(A) = 
6
 
 
Esta definição é coerente quando o S é finito e estamos indiferentes diante dos resultados 
possíveis. 
 
No experimento 2. 
( )
1 ;
6 ii
P S= ∀ ∈ 
 
No experimento 1. 
( )
1 ;
2 ii ww
P S= ∀ ∈ 
 
Suponha que para todo evento A está associado um número real P(A) chamado de 
probabilidade de A, tal que: 
1. P(A) ≥ 0 
2. P(S) = 1 
3. Se A e B são eventos aleatórios disjuntos, então, ( ( ) ( )P A B P A P B∪ = + 
 
Obs.: Os eventos são disjuntos se são mutuamente exclusivos, i.e., A B = ∩ ∅ 
 A função P satisfazendo 1, 2 e 3 é chamada probabilidade. 
 
8. PROPRIEDADES DE PROBABILIDADE 
 
 
 P1) ( ) 1 ( )cP A P A= − 
 
 
 P2) 0 ( ) 1P A≤ ≤ 
 
 
 P3) Se A B P(A) P(B)⊂ ⇒ ≤ 
 
 
 P4) ( ) ( ) ( )P A B P A P B∪ ≤ + 
 
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91
 
 P5) ( ) ( ) ( ) ( )P A B P A P B P A B∪ = + − ∩ 
 
9. PROBABILIDADE CONDICIONAL 
a. Definição 
A probabilidade condicional de A dado B é representada por P(A/B) e definida por: 
( )( / )
( )
P A BP A B
P B
∩= para
( ) 0P B ≠ 
 
Considere o diagrama de Venn: 
 
 
 
Se A e B são desenhados de modo que as áreas de A, B e A ∩ B são proporcionais às suas 
probabilidades, então P(A/B) é a proporção do evento B ocupada pelo evento A. 
Observe que: 
( ) ( / ) ( )P A B P A B P B∩ = × 
 
b. Teorema 
Teorema da multiplicação ou teorema da probabilidade composta. 
Então: 
 
1. P(A ∩ B) = P(A) ×P(B / A) = P(B)×P(A / B) 
2. P(A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ An) = P(A1)× P(A2 / A1) 
 P(A3 / A1 ∩ A2) × P(A4 / A1 ∩ A2 ∩ A3)... P(An / A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ A4n-1) 
 
Exemplos 
03. Considere o experimento: 
Lançamento de duas moedas idênticas e equilibradas: 
a. Qual a probabilidade condicional de obter duas caras dado que se obteve cara na primeira 
moeda. 
b. Determine a probabilidade condicional de obter duas caras, dado que se obteve pelo 
menos uma cara. 
 
Solução 
Neste caso, o espaço amostral consiste de quatro pontos: 
S={HH, HT, TH, TT} cada um com probabilidade 1/4 
Sejam os eventos: 
A = {obtenha cara na primeira moeda} 
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92
B = {obtenha cara na segunda moeda} 
a. Queremos 
1( ) 4 1( / ) 21( ) 2
P A BP A B A
P A
∩∩ = = = 
b. Queremos 
1( ) 4 1( / ) 33( ) 4
P A BP A B A B
P A B
∩∩ ∪ = = =∪ 
 
04. Suponha que a população de uma certa cidade é constituída por 40% de homens e 
60% de mulheres. Suponha ainda que 50% dos homens e 30% das mulheres 
trabalham. Determine a probabilidade de que uma pessoa selecionada que trabalhe 
seja homem. 
Solução 
Sejam os eventos: 
H = {A pessoa selecionada é homem} 
M= {A pessoa selecionada é mulher} 
T = {A pessoa selecionada trabalha} 
N = {A pessoa selecionada não trabalha} 
daí, temos as seguintes probabilidades 
P(H) = 4/10 
P(M) = 6/10 
P(T/H) = 1/2 
P(T/M) = 3/10 
 
Queremos: 
a ( ) ( ) ( / )( / ) (*)
( ) ( )
P H T P H P T HP H T
P T P T
∩ ×= = 
 
Mas observe que a pessoa que trabalha é homem ou mulher, logo temos: 
( ) ( )T T H T M= ∩ ∪ ∩ 
daí temos que: 
T H∩ e T M∩ são disjuntos, daí: 
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( / ) ( ) ( / )P T P T H P T M P T P H P T H P M P T M= ∩ + ∩ ⇒ = × + × 
daí voltando em * temos: 
4 1( ) ( / ) 10 2( / ) 6 34 1( ) ( / ) ( ) ( / ) 10 2 10 10
P H P T HP H T
P H P T H P M P T M
××= = =× + × × + × 
44 4 100 20202
18 384 20 38 3820 100 100
= = = × =+ 
 
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93
05. Selecionamos, ao acaso, três cartas de um baralho, sem reposição. Qual a 
probabilidade de selecionar 3 reis? 
Solução 
Sejam os eventos aleatórios: 
A1 = (selecionamos rei na primeira extração) 
A2 = (selecionamos rei na segunda extração) 
A3 = (selecionamos rei na terceira extração) 
 
Queremos 1 2 3( )P A A A∩ ∩ 
Pelo teorema b) temos: 
1 2 3 1 2 3 1 2
4 3 2( ) ( ) ( / 1) ( / )
52 51 50
P A A A P A P A A P A A A∩ ∩ = × × ∩ = × × 
06. Em um experimento com n lançamentos de uma moeda com probabilidade de 
ocorrer cara igual a p e 1 - p para coroa supomos que cada lançamento não influi nos 
resultados dos outros lançamentos. Neste caso nosso espaço amostral é: 
{ } { }1 2 i i, ,..., onde x 0 ou 1 e x 0nS x x x= = = 
 
se o i-ésimo lançamento ocorreu coroa e xi = 1 se o i-ésimo lançamento ocorreu cara. 
Se Ai é o evento onde o i-ésimo lançamento ocorre cara, temos P ( Ai ) = p. 
Queremos a probabilidade de ocorrer k caras nos n lançamentos. 
Suponhamos (S.P.G) ocorreu k caras nos k primeiros lançamentos e n–k coroas nos 
restantes. A probabilidade disto acontecer é: 
1 2 1 1 1 2 1 1( ... ... ) ( ) ( )... ( )... ( )... ( ) (1 )
c c c c c k n k
k k k k k k nP A A A A A P A P A P A P A P A p p
−
+ + + + +∩ ∩ ∩ ∩ ∩ ∩ = × = −
 
Seja o evento Bk – ocorre exatamente k caras nos n lançamentos das moedas logo 
( ) (1 )k n kk
n
P B p p
k
−⎛ ⎞= −⎜ ⎟⎝ ⎠ (porque?) 
 
10. DEFINIÇÃO 
Sejam A1, A2, ... , An eventos aleatórios. 
Suponhamos que os Ai são mutuamente exclusivos e que: 1 i A S
n
iU= = 
Então dizemos que Ai são mutuamente exaustivos e que os Ai formam uma partição do 
espaço amostral S. 
 
11. TEOREMA 
Teorema da probabilidade total. Se a seqüência de eventos A1, A2, ..., An formar uma 
partição do espaço amostral S então: 
( )
1
( ( ) /
n
i iP B P A P B A= ∑ × 
para todo evento B ⊂ S tal que P (B) > 0 
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94
O teorema acima é evidente pois se os Ai formam uma partição de S então: ( )1ni iB U A B== ∩ 
E como os Ai são disjuntos, logo: 
( )( ) ( ) ( ) ( )1
1 1
( ) /
n n
n
i i i i i
i i
P B P U A B P A B P A P A B= = =
= ∩ = ∑ ∩ = ∑ 
Usando este teorema podemos calcular: 
( ) ( ) ( )( ) ( )
1
( ) /
/
( ) /
i i i
i n
j i
j
P A B P A P B A
P A B
P B P A P B A
=
∩ ×= =
∑ ×
 
Esta fórmula é conhecida como fórmula de Bayes. 
 
12. INDEPENDÊNCIA 
 
1. Definição 
Dois eventos aleatórios A e B são estatisticamente independentes se P (A∩ B)= P(A).P(B). 
 
13. TEOREMA 
Se A e B são dois eventos independentes em um espaço amostral S, então os pares de 
eventos A e BC , AC e B , AC e BC também são independentes. 
Observações: 
1. Se P(A) = 0 então A é independente de qualquer outro evento aleatório. 
2. Se P(A) = 1, então A é independente de qualquer outro evento aleatório. 
3. Um evento A é independente de si mesmo s.s.s. P(A) = 0 ou P(A) =1 
4. Se A ∩ B=∅ então não são independentes, a menos que P(A) ou P(B) seja 0 ou 1. 
 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
121) (FGV) Uma comissão de três pessoas é formada escolhendo-se ao acaso entre 
Antônio, Benedito, César, Denise e Elisabete. Se Denise não pertence à comissão, qual 
a probabilidade de César pertencer? 
a. 3
4
 
b. 3
2
 
c. 2
4
 
d. 2
3
 
e. 3
6
 
Resposta: A. 
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95
 
122) (FGV) Numa escola existem seis casais; entre estas 12 pessoas, duas são 
selecionadas ao acaso. 
a) Qual a probabilidade de selecionarmos um homem e sua esposa? 
b) Qual a probabilidade de selecionarmos dois homens? 
Resposta: 1 5
11 22
e 
 
123) (FGV) Num certo país, 10% das declarações de imposto de renda são suspeitas 
e submetidas a uma análise detalhada; entre estas verificou-se que 20% são 
fraudulentas. Entre as não suspeitas, 2% são fraudulentas. 
a) Se uma declaração é escolhida ao acaso, qual a probabilidade dela ser suspeita e 
fraudulenta? 
b) Se uma declaração é fraudulenta, qual a probabilidade dela ter sido suspeita? 
a. 1% e 52,75% 
b. 2% e 53,66% 
c. 4% e 52,63% 
d. 2% e 52,63% 
e. 5% e 25,36% 
Resposta: D. 
 
124) (FGV) Um fichário tem 25 fichas, etiquetadas de 11 a 35. 
a) Retirando-se uma ficha ao acaso, qual probabilidade é maior: de ter etiqueta por 
ou ímpar? Por que? 
b) Retirando-se ao acaso duas fichas diferentes, calcule a probabilidade de que suas 
etiquetas tenham números consecutivos. 
Resposta: a. Ímpar; b. 8%. 
 
125) (FGV) A área da superfície da Terra é aproximadamente 510 milhões de km2. 
Um satélite artificial dirige-se aleatoriamente para a Terra. Qual a probabilidade de 
ele cair numa cidade cuja cuperfície tem área igual a 102km2? 
a. 2.10-9 
b. 2.10-8 
c. 2.10-7 
d. 2.10-6 
e.2.10-5 
Resposta: C. 
 
126) (FGV) Um recipiente contém 4 balas de hortelã, 5 de morango e 3 de anis.
Se 
duas balas forem sorteadas sucessivamente e sem reposição, a probabilidade de que 
sejam de mesmo sabor é: 
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96
a. 18
65
 
b. 19
66
 
c. 20
67
 
d. 21
68
 
e. 22
69
 
Resposta: B. 
 
127) a) (FGV) Uma urna contém 5 bolinhas numeradas de 1 a 5. Uma bolinha é 
sorteada, tem observado seu número, e é recolocada na urna. Em seguida, uma 
segunda bolinha é sorteada e tem observado seu número. Qual a probabilidade de que 
a soma dos números sorteados seja superior a 2? 
 b) Uma urna contém n bolinhas numeradas de 1 a n. Sorteando-se duas 
bolinhas sucessivamente com reposição, e observando-se os números do 1º e do 2º 
sorteio, quantos resultados são possíveis? Qual seria a resposta se não houvesse 
reposição? 
Solução 
a) Espaço amostral (S): S = {(1,1), (1,2), (1,3) (1,4), (1,5), (2,1), (2,2), ..., (5,5)} 
n (S) =25 
Seja o evento A tal que : A = “A soma dos números sorteados é superior a 7”. 
A = {(3,5), (4,4), (4,5), (5,4), (5,5), (5,3)} 
N (A) = 6 
Logo a probabilidade pedida é 6
25
. 
b) Com reposição: 
Pelo princípio da fundamental da contagem, temos n×n = n2 resultados possíveis. 
Sem reposição: 
Pelo princípio da fundamental da contagem, temos n (n-1) resultados possíveis. 
Resposta: a) 6
25
 ; b) n2 e n(n-1) 
 
128) (FUVEST) Uma pessoa dispõe de um dado honesto, que é lançado 
sucessivamente quatro vezes. Determine a probabilidade de que nenhum dos números 
sorteados nos dois primeiros lançamentos coincida com algum dos números sorteados 
nos dois últimos lançamentos. 
a. 33
65
 
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97
b. 31
66
 
c. 72
35
 
d. 35
72
 
e. 33
69
 
Resposta: D. 
 
129) (FGV) Em um determinado jogo, são sorteados 3 números entre os 30 que estão 
no volante de apostas. O apostador, que assinala 6 números no volante, ganha, se 
todos os 3 números sorteados estiverem entre os 6 assinalados. A probabilidade de o 
apostador ganhar é: 
a. 1
203
 
b. 1
507
 
c. 1
156
 
d. 1
280
 
e. 1
98
 
Resposta: A. 
 
130) (FGV) Em uma comunidade, 80% dos compradores de carros usados são bons 
pagadores. Sabe-se que a probabilidade de um bom pagador obter cartão de crédito é 
de 70%, enquanto que é de apenas 40% a probabilidade de um mau pagador obter 
cartão de crédito. Selecionando-se ao acaso um comprador de carro usado dessa 
comunidade, a probabilidade de que ele tenha cartão de crédito é de: 
a. 56% 
b. 64% 
c. 70% 
d. 32% 
e. 100% 
Resposta: B. 
 
131) (FGV) Num espaço amostral, dois eventos independentes A e B são tais que 
P(A ∪ B) = 0,8 e P(A) = 0,3. Podemos concluir que o valor de P(B) é: 
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98
a. 0,5 
b. 5
7
 
c. 0.6 
d. 7
15
 
e. 0,7 
Resposta: B. 
 
132) (FUVEST) Ao lançar um dado muitas vezes, uma pessoa percebeu que a face 6 
saia com o dobro de freqüência da face 1, e que as outras faces saiam com a 
freqüência esperada em um dado não viciado. Qual a freqüência da face 1? 
a. 1
3
 
b. 2
3
 
c. 1
9
 
d. 2
9
 
e. 1
12
 
Resposta: C. 
 
133) (FUVEST) Quantos são os números inteiros positivos de 5 algarismos que não 
tem algarismos adjacentes iguais? 
a. 59 
b. 9×84 
c. 8×94 
d. 85 
e. 95 
Resposta: E. 
 
134) (FGV) Um lote com 20 peças contém 2 defeituosas. Sorteando-se 3 peças desse 
lote, sem reposição, a probabilidade de que sejam não defeituosas è: 
a. 68
95
 
b. 70
95
 
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99
c. 72
95
 
d. 74
95
 
e. 76
95
 
Resposta: A. 
 
135) Sejam A, B e C três eventos associados a um experimento. Exprima em 
anotações de conjuntos, as seguintes afirmações verbais: 
a) Ao menos um dos eventos ocorre. 
b) Exatamente um dos eventos ocorre. 
Resposta: a) (A ∪ B ∪ C); b) ( ) ( ) ( )∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩A B C A B C A B C . 
 
136) Suponha que A e B sejam eventos tais que P(A) = a, P(B) = b, e P(A ∩ B) = c. 
Exprima cada uma das seguintes probabilidades em têrmos de x, y e z. 
a. ( )P A B∪ b. ( )P A B∩ c. ( )P A B∪ d. ( )P A B∩ 
Resposta: a. 1-c; b. b-c; c. 1-a+c; d. 1-a-b+c. 
 
137) Suponha que A, B e C sejam eventos tais que P(A) = P(B) = P(C) =1/4, P(A ∩ B) 
= P(C ∩ B)=0 e P (A ∩ C) =1/8. Calcule a probabilidade de que pelo menos um dos 
eventos A, B ou C ocorra. 
a. 6
8
 
b. 5
8
 
c. 8
9
 
d. 5
9
 
e. 7
8
 
Resposta: B. 
 
 
138) Sejam A e B dois eventos associados a um experimento. Suponha que 
P(A) = 0,4 , enquanto ( ) 0,8P A B∪ = . Seja P(B) = p. 
a) Para que valor de p, A e B serão disjuntos? 
b) Para que valor de p, A e B serão independentes? 
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100
Resposta: a. p= 0,4; b. p = 2/3. 
 
139) Uma empresa fabrica motores a jato em duas fábricas A e B. Um motor é 
escolhido ao acaso de um lote de produção. Nota-se que o motor apresenta defeitos. De 
observações anteriores a empresa sabe que 2% e 3% são as taxas de motores 
fabricados com algum defeito em A e B, respectivamente. Sabendo-se que a fábrica A 
é responsável por 40% da produção, assinale a opção que dá a probabilidade de que o 
motor escolhido tenha sido fabricado em A. 
a) 0,400 
b) 0,030 
c) 0,012 
d) 0,308 
e) 0,500 
Resposta: A 
 
140) Beatriz, que é muito rica, possui cinco sobrinhos: Pedro, Sérgio, Teodoro, Carlos e 
Quintino. Preocupada com a herança que deixará para seus familiares, Beatriz resolveu 
sortear, entre seus cinco sobrinhos, três casas. A probabilidade de que Pedro e Sérgio, 
ambos, estejam entre os sorteados, ou que Teodoro e Quintino, ambos, estejam entre os 
sorteados é igual a: 
a) 0,8 
b) 0,375 
c) 0,05 
d) 0,6 
e) 0,75 
Resposta: D 
 
141) Uma equipe de peritos criminais precisa descobrir a posição correta de um 
esconderijo e para tal dispõe somente do pedaço de um bilhete rasgado. 
 
A equipe situa-se na posição desse poço que se encontra dentro de um terreno de área 
circular de raio igual a 100 passos e não possui bússola para indicar o norte. Além 
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101
disso, é noite. O bilhete rasgado não deixa claro se o número de passos a ser dado é de 
múltiplos de três ou de oito. Entretanto, a equipe é formada por peritos que entendem 
de métodos de contagem e que decidem usar o princípio da inclusão-exclusão: “Sendo 
A e B conjuntos cujo número de elementos é dado por n(A) e n(B), respectivamente, 
então n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B), onde n(A∪B) é o número de elementos que 
pertence a pelo menos um dos conjuntos A e B”. Com base nesse princípio, determine 
o número máximo de tentativas que a equipe terá de realizar para encontrar o 
esconderijo. 
a) 33 
b) 12 
c) 45 
*d) 41 
e) 4 
Resposta: D 
 
Texto para os itens de 142 a 144 
Crianças e adolescentes que trabalham no Brasil somam 2,9 milhões, mais do que as 
populações
somadas de Rondônia, Amapá, Acre e Roraima. O Nordeste é a região que 
apresenta maior ocorrência do trabalho infantil. Lá, 15,9% das crianças e adolescentes com 
17 anos de idade trabalham. A menor taxa é no Sudeste (8,6%). Concentram-se no campo 
76,7% das crianças ocupadas de 5 a 9 anos de idade. Em sua maioria, não recebem 
remuneração (64,4%) ou estão envolvidas na produção para consumo próprio (26,9%). O 
percentual de garotos trabalhando (15,6%) é quase o dobro do das meninas. 
Entre 2004 e 2005, cresceu 10,3% o número de menores entre 5 e 14 anos de idade 
ocupados, apesar da proibição legal. Na faixa até 17 anos de idade, o aumento é bem 
menor: subiu de 11,8% para 12,2%, interrompendo tendência de queda desde 1992. 
Jornal do Senado (Edição Semanal), 18-24/6/2007, p. 11 (com adaptações). 
 
Considerando que o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que 
trabalham no Brasil seja igual a 2.899.800 e que a quantidade deles por região brasileira 
seja diretamente proporcional ao número de unidades federativas da respectiva região — 
são 27 as unidades federativas brasileiras, incluindo-se o Distrito Federal como unidade 
federativa da região Centro-Oeste —, julgue os itens seguintes, tendo como referência as 
informações contidas no texto acima. 
 
142) Na região Nordeste, que é formada por 9 unidades federativas, há mais de 6 milhões 
de crianças e adolescentes com idade de até 17 anos. 
Resposta: Correto 
 
143) Na situação apresentada, escolhendo-se aleatoriamente um indivíduo entre os 
2.899.800 referidos, a probabilidade de ele ser da região Centro-Oeste ou da região Sudeste 
é superior a 0,2. 
Resposta: Correto 
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102
 
144) Considere que, das crianças e adolescentes com até os 17 anos de idade que trabalham no 
Brasil, 20% tenham entre 5 e 9 anos de idade. Nesse caso, mais de 450.000 dessas crianças e 
adolescentes trabalham no campo. 
Resposta: Errado 
 
145) Uma bandeja de salgadinhos contém 9 bolinhas de carne, das quais 3 contêm 
tomates secos no recheio, e 7 bolinhas de queijo, das quais 4 contêm tomates secos no 
recheio. Como todas as bolinhas são de mesmo tamanho, não é possível identificar o 
recheio antes de abri-las. Se uma pessoa retirar, ao acaso, uma bolinha dessa bandeja, a 
probabilidade de ela ter tomates secos é 
A) 7
23
. 
B) 1
3
. 
C) 7
16
. 
D) 4
7
. 
E) 7
9
. 
Opção correta: C. 
 
146) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de prata e cinco delas de ouro. 
Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de prata e três delas de ouro. Maria 
guarda todas essas pulseiras – e apenas essas – em sua pequena caixa de jóias. Uma noite, 
arrumando-se apressadamente para ir ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma 
pulseira de sua pequena caixa de jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata. 
Levando em conta tais informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria 
retirou seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a 
a) 1/3. 
b) 1/5. 
c) 9/20. 
d) 4/5. 
e) 3/5. 
 Opção correta: A 
 
147) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secundus, Tertius, Quartus e Quintus. 
Ele sorteará, entre seus cinco filhos, três entradas para a peça Júlio César, de Sheakespeare. 
A probabilidade de que Primus e Secundus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que 
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103
Tertius e Quintus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que sejam sorteados Secundus, 
Tertius e Quartus, é igual a 
a) 0,500. 
b) 0,375. 
c) 0,700. 
d) 0,072. 
e) 1,000. 
Resposta: C 
 
148) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente de três portas 
e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das 
outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer. 
Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que 
se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás 
mudar a tua escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas 
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do 
que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a 
porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não 
abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta 
que conduz à barra de ouro é igual a 
a) 1/2. 
b) 1/3. 
c) 2/3. 
d) 2/5. 
e) 1. 
Resposta: C 
 
149) (Julgue certo ou errado) Considere-se que, das 82 varas do trabalho relacionadas 
no sítio do TRT da 9.ª Região, 20 ficam em Curitiba, 6 em Londrina e 2 em Jacarezinho. 
Considere-se, ainda, que, para o presente concurso, haja vagas em todas as varas, e um 
candidato aprovado tenha igual chance de ser alocado em qualquer uma delas. Nessas 
condições, a probabilidade de um candidato aprovado no concurso ser alocado em uma das 
varas de Curitiba, ou de Londrina, ou de Jacarezinho é superior a 1
3
 . 
Resposta: Correto. 
 
150) (Julgue certo ou errado) De 100 processos guardados em um armário, verificou-se 
que 10 correspondiam a processos com sentenças anuladas, 20 estavam solucionados sem 
mérito e 30 estavam pendentes, aguardando a decisão de juiz, mas dentro do prazo vigente. 
Nessa situação, a probabilidade de se retirar desse armário um processo que esteja com 
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104
sentença anulada, ou que seja um processo solucionado sem mérito, ou que seja um 
processo pendente, aguardando a decisão de juiz, mas dentro do prazo vigente, é igual a 3
5
. 
Resposta: Correto. 
 
151) O seguinte enunciado se refere à probabilidade de que exatamente um dos 
eventos A ou B ocorra. Verifique que ( ) ( ) ( ) ( ) 2 ( )P A B B A P A P B P A B⎡ ⎤∩ ∪ ∩ = + − ∩⎣ ⎦ . 
 
SEQÜÊNCIAS 
Seqüências Especiais 
 
 Dizemos que a seqüência de números reais a1, a2, a3,....., an é uma progressão 
aritmética(P.A.) de ordem k se a k-ésima diferença é constante. 
Exemplo: 
1) 2, 5, 8, 11, 14, 17,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois 
 ..... 
 3 3 3 3 3 3 ......... k = 1 
 
2) 1, 4, 9, 16, 25, 36,. .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois 
 ...... 
 3, 5, 7, 9, 11, ......... 
 ...... 
 2, 2, 2, 2, 2,...... k = 2 
 
Proposição: 
Se um seqüência é uma progressão aritmética de ordem k então o termo geral é de grau 
k em n. 
Exemplo: 
3) Qual o termo geral da seqüência 2, 5, 8, 11, 14, 17,...., e qual o 15ª termo? 
Solução 
2, 5, 8, 11, 14, 17,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois 
 ..... 
 3 3 3 3 3 3 ......... k = 1 
Logo o termo geral é de grau 1. Isto é an = An + B (1ª grau em n). 
Para achar os valores das constantes A e B podemos montar o sistema: 
n = 1 ? A + B = 2 (equação 1) 
n = 2 ? 2A+ B = 5 (equação 2) 
Subtraindo a equação 1 da equação 2 temos A = 3. 
Substituindo A = 3 na equação 1 temos B = -1 
Logo o termo geral é an = 3n -1 
O 15ª termos será a15 = 3x15 -1 = 45-1 = 44. 
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105
 
Exemplo: 
4) Qual o termo geral da seqüência 1, 4, 9, 16, 25, 36,......, e qual o 15ª termo? 
Solução 
 1, 4, 9, 16, 25, 36,. .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois 
 ...... 
 3, 5, 7, 9, 11, ......... 
 ...... 
 2, 2, 2, 2, 2,...... k = 2 
 
Logo o termo geral é de grau 2. Isto é an = An2 + Bn + C (2ª grau em n). 
Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema: 
n = 1 ? A + B + C = 1 (equação 1) 
n = 2 ? 4A + 2B + C = 4 (equação 2) 
n = 3 ? 9A + 3B + C = 9 (equação 3) 
 
Subtraindo a equação 1 da equação 2, e a equação 1 da equação 3 temos: 
 3A + B = 3 (equação 4) 
 8A + 2B = 8 ? 4A + B = 4 (equação 5) 
 
Subtraindo a equação 4 da equação 5 temos: 
A = 1 
Substituindo A = 1 na equação 4 temos B = 0. 
Substituindo A = 1 e B = 0 na equação 1 temos C = 0. 
 
Logo o termo geral é: 
an = An2 + Bn + C 
an = 1n2 + 0n + 0 
an = n2 
O 15ª termos será a15 = 152 = 225. 
 
Exemplo: 
5) Considere que uma mesa quadrada acomoda apenas 4 pessoas; juntando duas 
mesas desse mesmo tipo, acomodam-se apenas 6 pessoas; juntando-se três mesas, 
acomodam-se apenas 8 pessoas e, assim sucessivamente, como é mostrado na 
figura abaixo: 
 
Nas mesmas condições, juntando 16 mesas, o número de pessoas que poderão ser 
acomodadas é: 
a) 32 
b) 34 
c) 36 
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106
d) 38 
e) 40 
Solução 
 4, 6, 8, 10, 12, 14,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois 
 ..... 
 2 2 2 2 2 2 ......... k = 1 
Logo o termo geral é de grau 1. Isto é an = An + B (1ª grau em n). 
 
Para achar os valores das constantes A e B podemos montar o sistema: 
n = 1 ? A + B = 4 (equação 1) 
n = 2 ? 2A+ B = 6 (equação 2) 
Subtraindo a equação 1 da equação 2 temos A = 2. 
Substituindo A = 2 na equação 1 temos B = 2 
Logo o termo geral é an = 2n +2 
O 16ª termos será a16 = 2x16+2 = 32 +2 = 34 
Resposta: B 
 
Exemplo: 
6) Mariana resolveu construir quadrados com palitos de fósforo. Para construir 
um quadrado 1 x 1 ela utilizou 4 palitos. Para fazer um 2 x 2 ela utilizou 12 palitos. 
a) Quantos palitos serão necessários para a construção de um quadrado 10x10? 
b) Quantos quadrados haverá nessa construção? 
Veja que na 1ª figura abaixo, só há um quadrado, mas na 2ª há cinco. 
 
Solução 
a) 4, 12, 24, 40, 60, 84 .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois 
 ...... 
 8 12, 16, 20, 24, ......... 
 ...... 
 4, 4, 4, 4, 4,...... k = 2 
 
Logo o termo geral é de grau 2. Isto é an = An2 + Bn + C (2ª grau em n). 
Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema: 
n = 1 ? A + B + C = 4 (equação 1) 
n = 2 ? 4A + 2B + C = 12 (equação 2) 
n = 3 ? 9A + 3B + C = 24 (equação 3) 
 
Subtraindo a equação 1 da equação 2, e a equação 1 da equação 3 temos: 
 3A + B = 8 (equação 4) 
 8A + 2B = 20 ? 4A + B = 10 (equação 5) 
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107
Subtraindo a equação 4 da equação 5 temos: 
A = 2 
Substituindo A = 2 na equação 4 temos B = 2. 
Substituindo A = 2 e B = 2 na equação 1 temos C = 0. 
Logo o termo geral é: 
an = An2 + Bn + C 
an = 2n2 + 2n + 0 
an = 2n2 + 2n 
O 10ª termos será a10 = 2x102 + 2x10 = 200 + 20 = 220 
 
b) Os quadrados formam a seqüência 1, 5, 14, 30, 55, 36, 81 .... 
 1 5 14 30 ........ 
 
 1, 5, 14, 30, 55, 91 .. . é uma P.A. de 3ª ordem pois 
 ...... 
 4 9, 16, 25, 36, ......... 
 ...... 
 5, 7, 9, 11, 13,...... 
 ...... 
 2, 2, 2, 2, 2,...... k = 3 
 
Logo o termo geral é de grau 3. Isto é an = An3 + Bn2 + Cn + D (3ª grau em n). 
Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema: 
n = 1 ? A + B + C +D = 1 (equação 1) 
n = 2 ? 8A + 4B + 2C +D = 5 (equação 2) 
n = 3 ? 27A + 9B + 3C +D= 14 (equação 3) 
n = 4 ? 64A + 16B + 4C +D= 30 (equação 4) 
 
Fazendo cada equação menos a anterior temos: 
 7A + 3B + C = 4 (equação 5) 
19A + 5B + C = 9 (equação 6) 
37A + 7B + C = 16 (equação 7) 
 
Subtraindo a equação 5 das equações 6 e 7 temos: 
12A + 2B = 5 (equação 8) 
30A + 4B = 12 (equação 9) 
 
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108
Resolvendo o sistema em A e B temos: 
A = 1/3 e B = ½ 
Substituindo A = 1/3 e B = ½ na equação 5 temos C = 1/6. 
Substituindo A = 1/3, B = ½ e C = 1/6 na equação 1 temos D = 0. 
Logo o termo geral é de grau 3. Isto é an = An3 + Bn2 + Cn + D e portanto o termo 
geral será: 
3 2
3 2
3 2 6
2 3
6
n
n
n n na
n n na
= + +
+ +=
 
 
Logo 
3 2
10
2.10 3.10 10 2000 300 10 2310 385
6 6 6
a + + + += = = = 
 
 
Exemplo: 
7) Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos 
a) 23. 
b) 22. 
c) 21. 
d) 24. 
e) 25. 
Solução 
 
Resposta: A 
 
Exemplo: 
8) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 3, 5, 7, 11, 13, . . . 
a) 14 
b) 15 
c) 17 
d) 19 
e) 21 
Solução 
É a seqüência dos números primos 
Resposta: C 
 
Seqüência de Fibonacci 
A seqüência de números naturais 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55,... é chamada se seqüência 
de Fibonacci. Logo cada termo é igual a soma dos dois termos anteriores, e o termo 
geral(an) da seqüência de Fibonacci é: 
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109
n
n-2 n-1
0 , se n = 1
a = 1 , se n = 2
a +a , se n = 3,4,5,6,...
⎧⎪⎨⎪⎩ 
 
9) Qual o próximo termo da seqüência: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, . . . 
a) 15 
b) 17 
c) 21 
d) 22 
e) 25 
Solução 
Esta seqüência é conhecida como seqüência de Fibonacci cada termo é a soma dos dois 
termos anteriores ( 8 + 13 = 21). 
Resposta: C 
 
10) Calcule o valor de x.y, sabendo que x e y são termos da seqüência abaixo: 
 1, 2, 3, x, 6, 8, 9, 12, y, 24, 36, 72 
a) 48 
b) 64 
c) 68 
d) 72 
e) 90 
Solução 
Os números são os divisores de 72. Logo x = 4 e y = 18, portanto x • y = 72 
Resposta: D 
 
11) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 4, 5, 7, 8, 10, 11, 13, . . . 
a) 12 
b) 13 
c) 14 
d) 15 
e) 16 
Solução 
2 + 2 = 4 
4 + 1 = 5 
5 + 2 = 7 
7 + 1 = 8 
8 + 2 = 10 
10 + 1 = 11 
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110
11 + 2 = 13 
13 + 1 = 14 
Resposta: C 
 
12) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, . . . 
a) 29 
b) 30 
c) 32 
d) 34 
e) 36 
Solução 
Os termos são os divisores positivos de 36. 
Resposta: E 
 
13) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 6, 12, 20, 31, 46, . . . 
a) 48 
b) 50 
c) 54 
d) 56 
e) 66 
Solução 
Vamos calcular as diferenças 
 
Resposta: E 
 
Seqüência dos Números triangulares 
A seqüência de números naturais 1, 3, 6, 10, 15, 21,... é chamada
se seqüência de números 
triangulares, e o termo geral(an) da seqüência de números triangulares é: 
n
n(n+1)a =
2 
14) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 3, 6, 10, 15, 21, . . . 
a) 18 
b) 20 
c) 24 
d) 26 
e) 28 
Solução 
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111
Temos a seqüência de números triangulares onde o sétimo será 
n
7(7+1) 7 8 56a = 28
2 2 2
×= = = 
Resposta: E 
 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
152) (FCC) Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguinte sucessão 
de figuras compostas por triângulos: 
 
Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta 
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é 
a) 45 
b) 49 
c) 51 
d) 57 
e) 61 
Resposta: C 
 
153) Qual o próximo termo da seqüência: 0, 6, 12, 18, 24, 30, . . . 
a) 33 
b) 34 
c) 35 
d) 36 
e) 39 
Resposta: D 
 
154) Qual o próximo termo da seqüência: 
 1, 3, 3, 7, 5, 11, 7, 15, 9, 19, 11, 23, 13, 27, . . . 
a)14 
b)15 
c) 25 
d) 28 
e) 29 
Resposta: B 
 
155) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, . . . 
a) 30 
b) 31 
c) 32 
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112
d) 33 
e) 34 
Resposta: E 
 
156) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 4, 9, 16, 25, 36, . . . 
a) 48 
b) 49 
c) 54 
d) 64 
e) 81 
Resposta: B 
 
157) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 2, 4, 6, 10, 16, . . . 
a) 22 
b) 23 
c) 24 
d) 25 
e) 26 
Resposta: E 
 
158) (FCC) Na figura abaixo, as letras foram dispostas em forma de um 
triângulo segundo determinado critério. 
 
Considerando que as letras K, W e Y não fazem parte do alfabeto oficial, então, de 
acordo com o critério estabelecido, a letra que deve substituir o ponto de 
interrogação é 
a) P 
b) Q 
c) R 
d) S 
e) T 
Resposta: E 
 
159) (FCC) O triângulo abaixo é composto de letras do alfabeto dispostas 
segundo determinado critério. 
 
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113
 
 
Considerando que no alfabeto usado não entram as letras K, W e Y, então, 
segundo o critério utilizado na disposição das letras do triângulo a letra que 
deverá ser colocada no lugar do ponto de interrogação é 
a) C 
b) I 
c) O 
d) P 
e) R 
Resposta: D 
 
160) Continuando a seqüência 4, 10, 28, 82, . . . , temos 
a) 236. 
b) 244. 
c) 246. 
d) 254. 
e) 256. 
Resposta: B 
 
161) Continuando a seqüência de letras F, N, G, M, H, ..., ... temos, 
respectivamente, 
a) O, P. 
b) I, O. 
c) E, P. 
d) L, I. 
e) D, L. 
Resposta: D 
 
162) Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos 
a) 23. 
b) 22. 
c) 21. 
d) 24. 
e) 25. 
Resposta: A 
 
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114
163) Os números no interior dos setores do círculo abaixo foram marcados 
sucessivamente, no sentido horário, obedecendo a uma lei de formação. 
 
Segundo essa lei, o número que deve substituir o ponto de interrogação é 
a) 210 
b) 206 
c) 200 
d) 196 
e) 188 
Resposta: A 
 
164) (FCC) No quadriculado seguinte os números foram colocados nas células 
obedecendo a um determinado padrão. 
 
Seguindo esse padrão, o número X deve ser tal que 
a) X > 100 
b) 90 < X <100 
c) 80 < X < 90 
d) 70 < X < 80 
e) X < 70 
Resposta: A 
 
165) Pedro está construindo casas de cartas. Na figura estão representadas as 
cartas de um, dois e três andares que ele construiu. Quantas cartas João precisará 
para construir uma casa de 30 andares? 
 
 
Resposta: 1365 
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115
166) (FCC) Considere que a seguinte seqüência de figuras foi construída segundo 
determinado padrão. 
 
 
 
Mantido tal padrão, o total de pontos da figura de número 25 deverá ser igual a 
a) 97 
b) 99 
c) 101 
d) 103 
e) 105 
Resposta: C 
 
167)
 
Resposta: 2420 
 
168) (FCC) Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguinte 
sucessão de figuras compostas por triângulos: 
 
Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta 
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é 
a) 45 
b) 49 
c) 51 
d) 57 
e) 61 
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116
Resposta: C 
 
169) (FCC) Um programa de computador faz aparecer pontos luminosos no 
monitor. Inicialmente escuro, conforme padrão pré-estabelecido. Na 1ª etapa 
surgem 2 pontos luminosos, na 2ª etapa surgem 4 pontos ( totalizando 6 pontos na 
tela), na 3ª etapa surgem mais 12 pontos. Assim, a cada etapa, surge o dobro do 
número de pontos luminosos existentes na tela ao final da etapa anterior. Se esse 
padrão for mantido, ao final da etapa k tem-se, na tela, um número de pontos 
luminosos igual a : 
a) 4k2 – 8 k + 6 
b) 2k2 – 12 k + 12 
c) 2 . 3k-1 
d) 3 . 2k-1 
e) 2k + 3 (k – 1) 
Resposta: C 
 
170) (FCC) Na seqüência de quadriculados abaixo, as células pretas foram 
colocadas obedecendo a um determinado padrão. 
 
Mantendo esse padrão, o número de células brancas na Figura V será 
a) 101 
b) 99 
c) 97 
d) 83 
e) 81 
Resposta: A 
 
171) (Mack) Na função f dada por 
(0) 1
4 ( ) 1( 1)
4
f
f nf n
=⎧⎪⎨ ++ =⎪⎩ 
em que n é um número natural, f (44) vale: 
a) 43
4
 
 
b) 13 
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117
 
c) 45
4
 
 
d) 12 
 
e) 15 
Resposta: D 
 
172) (NCE)Considere a seqüência abaixo: 
 – 
 – – – 
 – – – – – – 
– – – – – – – – – – 
(1) (2) (3) (4) .......... 
 
Quantos pontos totais haverá nos triângulos formados com a soma do oitavo com o 
nono termo da seqüência ? 
a) 9 
b) 81 
c) 90 
d) 99 
e) 100 
Resposta: B 
 
173) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 3, 6, 7, 8, 9, .... 
a)11 
b)12 
c)17 
d)18 
e)20 
Resposta: A 
 
174) Qual o próximo termo da seqüência: B, D, F, H : D, F, H, ... 
a) I 
b) J 
c) K 
d) L 
e) M 
Resposta: B 
 
175) Descobrir o número que falta 
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118
 
3 ?
14
10
69
7
5
 
a) 1 
b) 2 
c) 6 
d) 9 
e) 18 
Resposta: E 
 
176) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 5, 11, 17, 23, 37, ... 
a) 31 
b) 37 
c) 41 
d) 43 
e) 45 
Resposta: D 
 
177) Considere a seguinte fórmula recursiva: 
f (0) = 500 
f (n + 1) = f (n) – 1, n ≥ 0, inteiro. 
 Então o valor de f (500) é: 
a) –1 
b) 0 
c) 1 
d) 499 
e) 500 
Resposta: B 
 
178) Considere
que os termos da sucessão (0, 1, 3, 4, 12, 13, ...) obedecem a uma lei 
de formação. Somando o oitavo e o décimo termos dessa sucessão obtém-se um 
número compreendido entre 
(A) 150 e 170 
(B) 130 e 150 
(C) 110 e 130 
(D) 90 e 110 
(E) 70 e 90 
Opção A. 
 
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119
179) Considere que a seqüência (C, E, G, F, H, J, I, L, N, M, O, Q, ...) foi formada a 
partir de certo critério. Se o alfabeto usado é o oficial, que tem 23 letras, então, de 
acordo com esse critério, a próxima letra dessa seqüência deve ser 
(A) P 
(B) R 
(C) S 
(D) T 
(E) U 
Resp. A 
 
180) Considere que a sucessão de figuras abaixo obedece a uma lei de formação. 
 
O número de circunferências que compõem a 100a figura dessa sucessão é 
(A) 5 151 
(B) 5 050 
(C) 4 950 
(D) 3 725 
(E) 100 
Resp. B 
 
181) Segundo um determinado critério, foi construída a sucessão seguinte em que 
cada termo é composto de um número seguido de uma letra: 
A 1 – E 2 – B 3 – F 4 – C 5 – G 6 – ... 
Considerando que no alfabeto usado são excluídas as letras K, Y e W, então, de 
acordo com o critério estabelecido, a letra que deverá anteceder o número 12 é 
(A) J 
(B) L 
(C) M 
(D) N 
(E) O 
 
Resp. A 
 
 
 
Texto para os itens de 44 a 48 
Sejam P e Q variáveis proposicionais que podem ter valorações, ou serem julgadas 
verdadeiras (V) ou falsas (F). A partir dessas variáveis, podem ser obtidas novas proposições, tais 
como: a proposição condicional, denotada por P → Q, que será F quando P for V e Q for F, ou V, 
nos outros casos; a disjunção de P e Q, denotada por P ∨ Q, que será F somente quando P e Q 
forem F, ou V nas outras situações; a conjunção de P e Q, denotada por P ∧ Q, que será V 
somente quando P e Q forem V, e, em outros casos, será F; e a negação de P, denotada por ¬P, 
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120
que será F se P for V e será V se P for F. Uma tabela de valorações para uma dada proposição é 
um conjunto de possibilidades V ou F associadas a essa proposição. 
A partir das informações do texto acima, julgue os itens subseqüentes. 
44 As tabelas de valorações das proposições P ∨ Q e Q → ¬P são iguais. 
45 As proposições (P ∨ Q) → S e (P → S) ∨ (Q → S) possuem tabelas de valorações iguais. 
46 O número de tabelas de valorações distintas que podem ser obtidas para proposições com 
exatamente duas variáveis proposicionais é igual a 24. 
 
 
 
SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
 
Texto para os itens de 01 a 05. (CESPE) 
Considere as sentenças abaixo. 
I Fumar deve ser proibido, mas muitos europeus fumam. 
II Fumar não deve ser proibido e fumar faz bem à saúde. 
III Se fumar não faz bem à saúde, deve ser proibido. 
IV Se fumar não faz bem à saúde e não é verdade que muitos europeus fumam, então 
fumar deve ser proibido. 
V Tanto é falso que fumar não faz bem à saúde como é falso que fumar deve ser 
proibido; conseqüentemente, muitos europeus fumam. 
 
Com base nas informações acima e considerando a notação introduzida no texto, 
julgue os itens seguintes. 
 
1) A sentença I pode ser corretamente representada por P ∧ (¬ T). 
Solução 
 (ERRADO) Fumar deve ser proibido, mas muitos europeus fumam. 
 ( P ∧ T ) 
 
2) A sentença II pode ser corretamente representada por (¬ P) ∧ ( ¬ R). 
Solução 
(CERTO) Fumar não deve ser proibido E fumar faz bem à saúde 
 ( ¬ P ) ∧ ( ¬ R ) 
 
3) A sentença III pode ser corretamente representada por R → P. 
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121
Solução 
 (CERTO) Se fumar não faz bem à saúde, deve ser proibido. 
 R → P 
 
4) A sentença IV pode ser corretamente representada por (R ∧ (¬ T)) → P. 
Solução 
 (CERTO) ( R ∧ (¬ T ) ) → P 
 
 
5) A sentença V pode ser corretamente representada por T→(( ¬ R) ∧ (¬ P)). 
Solução 
 (ERRADO) (¬ R ∧ ¬ P) → T 
 
 
Texto para os itens de 06 a 10. (CESPE) 
Considere que as letras P, Q, R e T representem proposições e que os símbolos ¬ , ∧ , 
∨ e → sejam operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e, 
ou e então, respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um 
único valor (valor-verdade), que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca 
ambos. 
Com base nas informações apresentadas no texto acima, julgue os itens a seguir. 
 
6) Se as proposições P e Q são ambas verdadeiras, então a proposição ( ¬ P) ∨ ( ¬ Q) 
também é verdadeira. 
Solução 
( ¬ P) ∨ (¬ Q) 
( ¬ V) ∨ (¬ V) 
F ∨ F 
 
F 
Resposta: Errado. 
 
7) Há duas proposições no seguinte conjunto de sentenças: 
(I) O BB foi criado em 1980. 
(II) Faça seu trabalho corretamente. 
(III) Manuela tem mais de 40 anos de idade. 
Solução 
(I) O BB foi criado em 1980. É PROPOSIÇÃO. 
(II) Faça seu trabalho corretamente. NÃO É PROPOSIÇÃO. 
(III) Manuela tem mais de 40 anos de idade. É PROPOSIÇÃO. 
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122
Temos duas proposições. 
Resposta: Certo. 
 
8) Se a proposição T é verdadeira e a proposição R é falsa, então a proposição R → ( ¬ T) 
é falsa. 
Solução 
R → ( ¬ T) 
F → (¬ V) 
F → F 
 
V 
Resposta: Errado. 
 
9) A proposição simbólica ( )P Q R∧ ∨ possui, no máximo, 4 avaliações V. 
Solução 
Queremos fazer a tabela verdade de ( )P Q R∧ ∨ . Como temos 3 proposições simples 
temos 23=8 linhas na tabela verdade.Primeiro vamos fazer a tabela verdade de 
( )P Q∧ : 
P Q R ( )P Q∧
V V V V 
V V F V 
V F V F 
F V V F 
V F F F 
F V F F 
F F V F 
F F F F 
 
Agora vamos fazer a tabela verdade de ( )P Q R∧ ∨ : 
 
P Q R ( )P Q∧ ( )P Q R∧ ∨
V V V V V 
V V F V V 
V F V F V 
F V V F V 
V F F F F 
F V F F F 
F F V F V 
F F F F F 
 
Passou 5 avaliações verdadeiras. 
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123
Resposta: Errado. 
 
10) Se as proposições P e Q são verdadeiras e a proposição R é falsa, então a proposição 
(P ∧ R) → (¬ Q) é verdadeira. 
Solução 
(P ∧ R) → (¬ Q) 
(V ∧ F) → (¬ V) 
(V ∧ F) → F 
F → F 
 
V 
Resposta: Certo. 
 
11) Determine o valor verdade da sentença 
[A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)]. 
 Sabendo-se que: VAL (A) = V, VAL (B) = F e VAL (C) = V 
Solução 
[A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)] 
[V ∧ (F → V)] ↔ [¬ V ∧ (F ∨ V)] 
[V ∧ V] ↔ [F ∧ V] 
V ↔ F 
 
F 
 
Resposta: VAL{[ A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)]} = F 
Obs.:Doravante nos exercícios usaremos a notação VAL(X) para representar o valor verdade de X. 
 
12) Determinar o valor da sentença A → [(¬ B ↔C) ∧ (C ∨ D)], sabendo-se que: 
 VAL (A) = V, VAL (B) = F, VAL (C) = F e VAL (D) = V 
Solução 
A → [(¬ B ↔C) ∧ (C ∨ D)] 
V → [(¬ F ↔F) ∧ (F ∨ V)] 
V → [(V ↔F) ∧ (F ∨ V)] 
V → [F ∧ V] 
V → F 
 
F 
Resposta: VAL {A → [(¬ B ↔ C) ∧ (C ∨ D)]} = F 
 
13) Assinale quais das sentenças abaixo são proposições: 
a) O Professor Joselias é bonito. 
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124
b) O Brasil é um País da América do Sul. 
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário. 
d) Que belo dia! 
e) Boa sorte! 
f) Joselias é um bom professor? 
g) Que horas são? 
h) O jogo terminou empatado? 
i) Faça seu trabalho corretamente. 
j) Estude e limpe o quarto. 
l) Esta proposição é falsa 
m) 2 + 3 > 5 
n) x + y > 5 
o) A terra é um planeta. 
p) x é um planeta. 
Solução 
a) O Professor Joselias é bonito. (É PROPOSIÇÃO) 
b) O Brasil é um País da América do Sul. (É PROPOSIÇÃO) 
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário. (É PROPOSIÇÃO) 
d) Que belo dia! (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
e) Boa sorte! (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
f) Joselias é um bom professor? (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
g) Que horas são? (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
h) O jogo terminou empatado? (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
i) Faça seu trabalho corretamente. (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
j) Estude e limpe o quarto. (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
l) Esta proposição é falsa. (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
m) 2 + 3 > 5. (É PROPOSIÇÃO) 
n) x + y > 5. (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
o) A terra é um planeta. (É PROPOSIÇÃO) 
p) x é um planeta. (NÃO É PROPOSIÇÃO) 
 
14) (FGV) A proposição ¬(p ∧ q) ↔ (¬p ∨ ¬q) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
Solução 
¬(p ∧ q) ↔ (¬p ∨ ¬q) é a tautologia de Morgan. 
Resposta: C 
 
15) (FGV) A proposição ¬(p ∨ q) ↔ (¬p ∧ ¬q) representa um: 
a. Contradição 
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125
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
Solução 
¬(p ∨ q) ↔ (¬p ∧ ¬q) é a tautologia de Morgan. 
Resposta: C 
 
16) A proposição (¬p ∨ q) ↔ (p → q) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
Solução 
(¬p ∨ q) ↔ (p → q) é tautologia. 
Resposta: C 
 
 17) A proposição (p → q) ↔ (¬q → ¬p) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
Solução 
(p → q) ↔ (¬q → ¬p) é a tautologia chamada contra-positiva. 
Resposta: C 
 
18) A proposição (p ∨ ¬p) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
Solução 
(p ∨ ¬p) é tautologia. 
Resposta: C 
 
19) A proposição (p ∧ ¬p) representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
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126
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
Solução 
(p ∧ ¬p) é contradição 
Resposta: A 
 
20) A proposição ¬ (¬p) ↔ p representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
Solução 
¬ (¬p) ↔ p é tautologia. 
Resposta: C 
 
21) A proposição ¬ (¬ (¬p)) ↔ ¬p representa um: 
a. Contradição 
b. Contingência 
c. Tautologia 
d. Paradoxo 
e. N.R.A 
Solução 
¬ (¬ (¬p)) ↔ ¬p é tautologia. 
Resposta: C 
 
22) (FGV) – Quando se afirma que P → Q (P implica Q) então: 
a) Q é condição suficiente para P. 
b) P é condição necessária para Q. 
c) Q não é condição necessária para P 
d) P é condição suficiente para Q. 
e) P não é condição suficiente nem necessária para Q. 
Solução 
P é condição suficiente para Q. 
Q é condição necessária para P. 
Resposta: D 
 
23) Uma sentença lógica equivalente a “Se Pedro é economista, então Luisa é 
solteira.” é: 
a) Pedro é economista ou Luisa é solteira. 
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127
b) Pedro é economista ou Luisa não é solteira. 
c) Se Luisa é solteira, Pedro é economista. 
d) Se Pedro não é economista, então Luisa não é solteira. 
e) Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista. 
Solução 
(Se Pedro é economista, então Luisa é solteira) 
 
( )p q→ 
é equivalente(contra-positiva) a 
( )q p¬ → ¬ 
(Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista) 
Resposta: E 
 
24) Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é logicamente 
equivalente a dizer que: 
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro. 
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. 
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro 
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. 
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro 
Solução 
(André é artista ou Bernardo não é engenheiro) 
A expressão acima é equivalente a: 
(Bernardo não é engenheiro ou André é artista) ( )p q¬ ∨ 
é equivalente a 
( )p q→ 
(Se Bernardo é engenheiro, então então André é artista) 
Resposta: D 
 
25) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico, 
o mesmo que dizer que: 
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista 
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro 
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista 
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista 
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista 
Solução 
(Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista) 
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128
( )p q¬ ∨ 
é equivalente a 
( )p q→ 
(Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista) 
Resposta: A 
 
26) A negação da afirmação condicional “se estiver chovendo, eu levo o guarda-
chuva” é: 
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva 
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva 
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva 
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva 
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva 
Solução 
(Se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva) 
( )p q¬ → 
é equivalente a 
( )p q∧ ¬ 
(Está chovendo e eu não levo o guarda-chuva) 
Resposta: E 
 
27) (FCC-ICMS-SP)Se p e q são proposições, então a proposição é 
equivalente a 
 
Solução 
( )p q¬ → é equivalente a ( )p q∧ ¬ 
Resposta: B 
 
28) (FCC-ICMS-SP)Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a 
 é 
 
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129
Solução 
( )p q→ é equivalente(contra-positiva) a ( )q p¬ → ¬ 
Resposta: A 
 
29) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p∧~q) é 
a) ~(p ∨ q) b) (~p ∧ q) c) (p ∨ q) d) (p ∧ ~q) e) (~p ∨ q) 
Solução 
¬(p ∨ q) ↔ (¬p ∧ ¬q) é a tautologia de Morgan. 
Resposta: A 
 
30) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p ∨ ~q) é 
a) ~(p ∨ q) 
b) ~ (p ∧ q) 
c) (p ∨ q) 
d) (p ∧ ~q) 
e) (~p ∨ q) 
Solução 
¬(p ∧ q) ↔ (¬p ∨¬q) é a tautologia de Morgan. 
Resposta: B 
 
 
31) Assinale qual das alternativas abaixo representa uma contradição. 
a) (p ∨ q) → (p ∧ q) 
b) (p ∨ q) → q 
c) (~p ∨ p) → (~p ∧ p) 
d) p→ (p ∧ q) 
e) p→ (p ∨ q) 
Solução 
Observe que: 
A proposição (~p ∨ p) é uma tautologia, portanto é sempre verdadeira. 
A proposição (~p ∧ p) é uma contradição, portanto é sempre falsa. 
Sendo assim a proposição (~p ∨ p) → (~p ∧ p) é sempre falsa. 
Resposta: C 
 
32)Assinale qual das alternativas abaixo representa uma tautologia. 
a) (~p ∨ p) → q 
b) (p ∨ q) → (p ∧ q) 
c) (p ∨ q) → q 
d) p→ (p ∧ q) 
e) p→ (p ∨ q) 
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130
Solução 
A condiciona é falsa apenas quando temos V→ F, e a disjunção é sempre verdadeira se 
pelo menos uma das proposições é verdadeira. Então a proposição p→ (p ∨ q) será sempre 
verdadeira , pois se p é verdade então (p ∨ q) também será. 
Resposta: E 
 
33) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições. 
p q ? 
V V F 
V F F 
F V V 
F F F 
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é 
a) (p ∧ q) 
b) (~p ∧ ~q) 
c) (p ∧ ~q) 
d) (~p ∧ q) 
e) (p → q) 
Solução 
Observe que apenas na terceira linha da tabela observamos o valor verdade(V) na coluna ?. 
 
p q ? 
V V F 
V F F 
F V V 
F F F 
Nessa mesma linha a proposição p é falsa( então considere ~p) e a proposição q é 
verdadeira(então considere q). Nesse caso temos na linha (~p ∧ q). 
Resposta: D 
 
34) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições. 
p q ? 
V V F 
V F F 
F V F 
F F V 
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é 
a) (p ∧ q) 
b) (~p ∧ ~q) 
c) (p ∧ ~q) 
d) (~p ∧ q) 
e) (p → q) 
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131
Solução 
Observe que apenas na quarta linha da tabela observamos o valor verdade(V) na coluna ?. 
p q ? 
V V F 
V F F 
F V F 
F F V 
Nessa mesma linha a proposição p é falsa(então considere ~p) e a proposição q é 
falsa(então considere ~q). Nesse caso temos na linha (~p ∧ ~q). 
Resposta: B 
 
35) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua 
tabela-verdade é 
 
p q r s 
V V V F 
V V F V 
V F V V 
F V V F 
V F F F 
F V F F 
F F V F 
F F F F 
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças 
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é 
a) [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)] 
b) [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)] 
c) [p∧ q ∧ (~r)] ∨ [p ∧ (~q) ∧ r] 
d) [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r] 
e) ~ [p ∧ q ∧ r] 
Solução 
Observe que apenas a segunda e terceira linha da tabela verdade de s são verdadeiras. 
p q r s 
V V V F 
V V F V 
V F V V 
F V V F 
V F F F 
F V F F 
F F V F 
F F F F 
 
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132
Na segunda linha p é verdadeira e q é verdadeira e r é falsa, logo temos p∧ q ∧ (~r). 
Na terceira linha p é verdadeira e q é falsa e r é verdadeira, logo temos p ∧ (~q) ∧ r. 
Como s é verdadeira na segunda ou na terceira linha teremos: 
[p∧ q ∧ (~r)] ∨ [p ∧ (~q) ∧ r] 
Resposta: C 
 
36) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições. 
 
p q ? 
V V V 
V F V 
F V V 
F F F 
 
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é 
a) (p ∨ q) 
b) (~p ∧ ~q) 
c) (p ∧ ~q) 
d) (~p ∧ q) 
e) (p → q) 
Solução 
Observe que apenas na quarta linha da tabela observamos o valor falso na coluna ?. 
p q ? 
V V V 
V F V 
F V V 
F F F 
Nessa mesma linha a proposição p é falsa(então considere ~p) e a proposição q é 
falsa(então considere ~q). Nesse caso temos na linha (~p ∧ ~q). Como o valor da 
proposição ? é falso temos ~ (~p ∧ ~q). Usando a equivalência de Morgan obtemos (p∨q). 
Resposta: A 
 
37) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua 
tabela-verdade é 
p q r s 
V V V V 
V V F V 
V F V F 
F V V F 
V F F V 
F V F V 
F F V V 
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133
F F F V 
 
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças 
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é 
a) [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)] 
b) [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)] 
c) [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r] 
d) [p ∨ q ∨ r] 
e) ~ [p ∧ q ∧ r] 
Solução 
Observe que apenas a terceira e quarta linha da tabela verdade de s são falsas. 
p q r s 
V V V V 
V V F V 
V F V F 
F V V F 
V F F V 
F V F V 
F F V V 
F F F V 
Na terceira linha p é verdadeira e q é falsa e r é verdadeira, logo temos ~ (p∧ ~q ∧ r) pois a 
tabela é falsa. 
Na quarta linha p é falsa e q é verdadeira e r é verdadeira, logo temos ~ (~p ∧q ∧ r) pois a 
tabela é falsa. 
Como s é falsa na terceira e na quarta linha é falsa teremos: 
~ (p∧ ~q ∧ r) ∧ ~ (~p ∧q ∧ r) que é equivalente por Morgan a: 
 [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)] 
Resposta: A 
 
38) Considere as afirmações abaixo. 
I – Se p e q são proposições então ( ) ( )p q p q↔ ↔ ↔∼ ∼ é uma tautologia. 
II - Se p e q são proposições então ( ) )p q q→ ∨ ∼ é uma tautologia. 
III – Se p e q são proposições então a recíproca de ( )p q→ é ( )q p→ . 
É verdade o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
(B) II e III 
(C) I e III. 
(D) I e II. 
(E) I, II e III. 
Solução 
Vamos fazer a tabela verdade dos itens I e II: 
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134
p q q∼ ( )p q↔∼ p q↔ ( )p q↔∼ ( ) ( )p q p q↔ ↔ ↔∼ ∼ 
V V F F V F V 
V F V V F V V 
F V F V F V V 
F F V F V F V 
 
Logo I) ( ) ( )p q p q↔ ↔ ↔∼ ∼ é tautologia. 
 
 
p q ( )p q→ q∼ ( ) )p q q→ ∨ ∼ 
V V V F V 
V F F V V 
F V V F V 
F F V V V 
 
Logo II) ( ) )p q q→ ∨ ∼ é tautologia. 
Conforme vimos no material a recíproca de ( )p q→ é ( )q p→ . 
Resposta: E 
 
39) Considere as afirmações abaixo. 
I – Se p e q são proposições então a recíproca de ( )p q→ é ( )q p→ . 
II - Se p e q são proposições então a contrária de ( )p q→ é ( )p q→∼ ∼ . 
III – Se p e q são proposições então a contra-positiva de ( )p q→ é ( )q p→∼ ∼ . 
É verdade o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
(B) II e III 
(C) I e III. 
(D) I e II. 
(E) I, II e III. 
Solução 
I, II e III são corretas. 
Resposta: E 
 
40) A proposição ( ) [( ) ( )]p q p q p q↔ ↔ ∧ ∨ ∧∼ ∼ ∼ representa um: 
(A) Contradição 
(B) Contingência 
(C) Tautologia 
(D) Dilema 
(E) Inconsistência 
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135
Solução 
Como ( )p q↔∼ é equivalente a ( ) ( )p q p q∧ ∨ ∧∼ ∼ , a proposição 
( ) [( ) ( )]p q p q p q↔ ↔ ∧ ∨ ∧∼ ∼ ∼ é tautologia. Isto significa que a 
negação do “se e somente se” é o “ou exclusivo”. 
Resposta: C 
 
41) A proposição ( ) ( )p q p q↔ ↔ ↔∼ ∼ representa um: 
(A) Contradição 
(B) Contingência 
(C) Tautologia 
(D) Dilema 
(E) Inconsistência 
Solução 
p q p¬ q¬ p q↔ p q¬ ↔ ¬ ( ) ( )p q p q↔ ↔ ¬ ↔ ¬ 
V V F F V V V 
V F F V F F V 
F V V F F F V 
F F V V V V V 
 
Logo a proposição ( ) ( )p q p q↔ ↔ ↔∼ ∼ é uma tautologia. 
Resposta: C 
 
42) Considere a seguinte declaração: 
Ou o presidente não sabia, ou houve desacato a autoridade, mas não ambos. 
Assinale a alternativa que apresenta a negação formal desta declaração. 
a) Para que tenha havido desacato a autoridade é necessário e suficiente que o presidente 
sabia. 
b) Ou o presidente sabia, ou não houve desacato a autoridade, mas não ambos. 
c) Para que não tenha havido desacato a autoridade é necessário e suficiente que o 
presidente sabia. 
d) Se não houve desacato a autoridade então o presidente sabia. 
e) Se o presidente sabia então houve desacato a autoridade. 
Solução ¬ (Ou o presidente não sabia, ou houve desacato
a autoridade, mas não ambos). 
( )p q¬ ∨ 
é equivalente a(negação do ou exclusivo) 
p q↔ 
é equivalente a (ver questão 41) 
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136
p q¬ ↔ ¬ 
(o presidente sabia se e somente se não houve desacato) 
Resposta: C 
 
43) A proposição ( ) [( ) ]p q p r q→ ↔ ∧ → representa um: 
(A) Contradição 
(B) Contingência 
(C) Tautologia 
(D) Dilema 
(E) Inconsistência 
Solução 
 
p q r p q→ ( )p r∧ ( )p r q∧ → ( ) [( ) ]p q p r q→ ↔ ∧ → 
V V V V V V V 
V V F V F V V 
V F V F V F V 
F V V V F V V 
V F F F F V F 
F V F V F V V 
F F V V F V V 
F F F V F V V 
 
Resposta: B 
 
44) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que todos os 
aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição necessária e suficiente para 
que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte 
proposição: 
(A) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta. 
(B) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta. 
(C) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta. 
(D) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta. 
(E) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta. 
Solução 
A negação de todos é existe algum( pelo menos um). Portanto a negação será Pelo menos 
um aldeão daquela aldeia dorme a sesta. 
Resposta: C 
 
45) A proposição ( )p p p→ ↔∼ representa um: 
(A) Contradição 
(B) Contingência 
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137
(C) Tautologia 
(D) Dilema 
(E) Inconsistência 
Solução 
Vamos fazer a tabela verdade. 
p p∼ p p→∼ ( )p p p→ ↔∼
V F V V 
F V F V 
Logo ( )p p p→ ↔∼ é uma tautologia. 
Resposta: C 
 
46) A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em 
Paris” é logicamente equivalente à afirmação: 
(A) É verdade que ‘Pedro está em Roma e Paulo está em Paris’. 
(B) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’. 
(C) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris’. 
(D) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’. 
(E) É verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris’. 
Solução 
“Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em Paris” 
Não é verdade que (Pedro está em Roma Paulo está em Paris)→ 
Não é verdade que (Pedro está em Roma Paulo está em Paris)→ 
 
Não é verdade que ( )p q→ 
é equivalente a 
Não é verdade que ( )p q¬ ∨ 
é equivalente a 
Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris” 
Resposta: D 
 
 
47) Sendo " "x ∈\ a proposição “x é um número real” e " "x ∈` a proposição “x é 
um número natural”, podemos afirmar que a negação da sentença “ todos os números 
reais são naturais” e: 
a) ( )( )x x x∀ ∉ → ∉\ ` 
b) ( )( )x x x∀ ∈ ∨ ∉\ ` 
c) ( )( )x x x∃ ∈ ∧ ∈\ ` 
d) ( )( )x x x∃ ∈ ∧ ∉\ ` 
e) ( )( )x x x∃ ∉ ∧ ∉\ ` 
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138
Solução 
( )( )x x x¬ ∀ ∈ → ∈\ ` 
é equivalente a 
( ) ( )x x x∃ ¬ ∈ → ∈\ ` 
( )( )x x x∃ ∈ ∧ ∉\ ` 
Resposta: D 
 
 
48)Podemos afirmar que o número de linhas da tabela-verdade para proposições 
compostas de três átomos é: 
a) 3 
b) 4 
c) 6 
d) 8 
e) 9 
Solução 
O número de linhas da tabela verdade de uma proposição composta de n proposições 
simples é 2n . Logo o número de linha será 32 8= linhas. 
Resposta: D 
 
49) Podemos afirmar que o número de linhas da tabela-verdade para proposições 
compostas de n átomos é: 
a) 2 
b) 2n 
c) 2n 
d) 3n 
e) 3n 
Solução 
O número de linhas da tabela verdade de uma proposição composta de n proposições 
simples é 2n . 
Resposta: C 
 
50) A negação da proposição ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∀ ∀ + < → ≥ ∨ < é: 
a) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∀ + ≥ → < ∨ ≥ 
b) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∃ + < → < ∧ ≥ 
c) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∃ + < ∧ < ∧ ≥ 
d) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∀ ∃ + ≥ → ≥ ∧ ≥ 
e) ( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∃ + ≥ ∧ < ∨ ≥ 
Solução 
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139
( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y¬ ∀ ∀ + < → ≥ ∨ < 
( ) ( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ¬ ∀ + < → ≥ ∨ < 
( )( ) ( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∃ ¬ + < → ≥ ∨ <
( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∃ + < ∧ ¬ ≥ ∨ <
( )( )( 2 ( 0 0))x y x y x y∃ ∃ + < ∧ < ∧ ≥ 
Resposta: C 
 
 
51) Assinale a opção correta: 
a) Uma condição necessária para que um número seja maior do que 2 é que ele seja 
positivo. 
b) Uma condição suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele seja 
positivo. 
c) Uma condição necessária e suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele 
seja positivo. 
d) Toda condição suficiente para que um número seja positivo é também suficiente para 
que seja maior que 2. 
e) Nenhuma das opções anteriores. 
Solução 
Se x é maior do que 2, então x é positivo. Logo uma condição necessária para que um 
número seja maior do que 2 é que ele seja positivo. 
Resposta: A 
 
52) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições 
não equivalentes de um átomo é: 
a) 3 
b) 4 
c) 6 
d) 8 
e) 9 
Solução 
O número de proposições não equivalentes a uma proposição composta de n 
proposições simples é 22
n
. Logo o número de proposições não equivalentes de um átomo 
é 
12 22 2 4= = . 
Resposta: B 
 
53) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições 
não equivalentes de dois átomos é: 
a) 4 
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140
b)8 
c) 9 
d) 16 
e) 20 
Solução 
O número de proposições não equivalentes a uma proposição composta de n 
proposições simples é 22
n
. Logo o número de proposições não equivalentes de dois 
átomo é 
22 42 2 16= = . 
Resposta: D 
 
54) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições 
não equivalentes de três átomos é: 
a) 16 
b) 32 
c) 64 
d) 128 
e) 256 
Solução 
O número de proposições não equivalentes a uma proposição composta de n 
proposições simples é 22
n
. Logo o número de proposições não equivalentes de três átomo 
é 
32 82 2 256= = . 
Resposta: E 
 
55) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições 
não equivalentes de n átomos é: 
a) n 
b) 2n 
c) 2n 
d) 22
n
 
e) 22 n 
Solução 
O número de proposições não equivalentes a uma proposição composta de n 
proposições simples é 22
n
. 
Resposta: D 
 
56) Sabe-se que se 4>x então 2=y . Podemos daí concluir que: 
a) Se 4<x então 2≠y . 
b) Se 4≤x então 2≠y . 
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141
c) Se 2=y então 4>x . 
d) Se 2≠y então 4≤x . 
e) Se 2≠y então 4<x . 
Solução 
4>x então 2=y 
 
( )p q→ 
é equivalente(contra-positiva) a 
( )q p¬ → ¬ 
é equivalente 
Se 2≠y então 4≤x 
Resposta: D 
 
 
57) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua 
tabela-verdade
é 
p q r s 
V V V V 
V V F V 
V F V V 
F V V V 
V F F V 
F V F V 
F F V V 
F F F F 
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças 
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é 
a) [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)] 
b) [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)] 
c) [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r] 
d) [p ∨ q ∨ r] 
e) ~ [p ∧ q ∧ r] 
Solução 
Observe que apenas a oitava linha da tabela verdade de s é falsa. 
p q r s 
V V V V 
V V F V 
V F V V 
F V V V 
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142
V F F V 
F V F V 
F F V V 
F F F F 
Na oitava linha p é falsa e q é falsa e r é falsa, logo temos ~ (~p∧ ~q ∧ ~r) pois a tabela é 
falsa.Temos que ~ (~p∧ ~q ∧ ~r) é equivalente por Morgan a: [p ∨ q ∨ r] 
Resposta: D 
 
58) A negação da proposição " 3 2"x y≠ ∧ < é: 
a) " 3 2"x y= ∧ ≥ 
b) " 3 2"x y= ∧ > 
c) " 3 2"x y= ∨ ≥ 
d) " 2 3"x y≠ ∧ < 
e) " 3 2"x y≠ ∨ < 
Solução 
( 3 2)x y¬ ≠ ∧ < 
é equivalente a (Morgan) 
( 3 2)x y= ∨ ≥ 
Resposta: C 
 
 
59) Duas grandezas x e y são tais que “se x = 3 então y = 7”. Pode-se concluir que: 
a) se 3x ≠ então 7y ≠ 
b) se 7y = então 3x = 
c) se 7y ≠ então 3x ≠ 
d) se 7y > então 3x = 
e) 3x ≠ ou 7y ≠ 
Solução 
(se 3x = então 7y = ) 
( )p q→ 
é equivalente(contra-positiva) a 
( )q p¬ → ¬ 
é equivalente 
se 7y ≠ então 3x ≠ 
Resposta: C 
 
60) (CESGRANRIO) Considere verdadeira a proposição: “Marcela joga vôlei ou 
Rodrigo joga basquete”. Para que essa proposição passe a ser falsa: 
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143
(A) é suficiente que Marcela deixe de jogar vôlei. 
(B) é suficiente que Rodrigo deixe de jogar basquete. 
(C) é necessário que Marcela passe a jogar basquete. 
(D) é necessário, mas não suficiente, que Rodrigo deixe de jogar basquete. 
(E) é necessário que Marcela passe a jogar basquete e Rodrigo passe a jogar vôlei. 
Solução 
Pela relação de Morgan temos que a negação do ou transforma-se em e, coma a negação 
das proposições. Logo é necessário, mas não suficiente, que Rodrigo deixe de jogar 
basquete. 
Resposta: D 
 
61) (CESGRANRIO) A negação de “João sempre vai de carro para o trabalho” é: 
(A) “João sempre vai a pé para o trabalho”. 
(B) “João nunca vai de carro para o trabalho”. 
(C) “João, às vezes, não vai de carro para o trabalho”. 
(D) “João, às vezes, vai a pé para o trabalho”. 
(E) “João nunca vai a pé para o trabalho”. 
Solução 
A negação de “João sempre vai de carro para o trabalho” será “João, às vezes, não vai 
de carro para o trabalho”. 
Resposta: C 
 
62) (CESGRANRIO) A negação de “não sabe matemática ou sabe português” é: 
(A) não sabe matemática e sabe português. 
(B) não sabe matemática e não sabe português. 
(C) sabe matemática ou sabe português. 
(D) sabe matemática e não sabe português. 
(E) sabe matemática ou não sabe português. 
Solução 
(não sabe matemática ou sabe português)¬ 
é equivalente a (Morgan) 
(sabe matemática e não sabe português) 
Resposta: D 
 
A expressão ( ) ( )( )( , )x y P x y∃ ∀ é uma fórmula sintaticamente correta da lógica de 
predicados clássica. Diz-se que uma tal fórmula é semanticamente válida quando as 
suas variáveis x e y e o predicado P têm alguma interpretação que os verifique. 
Quanto a esse assunto, julgue o item subseqüente. 
 
63) ( CESPE) Se x e y assumem valores no conjunto dos números inteiros e o 
predicado P(x, y) é interpretado como x < y, então a fórmula é semanticamente válida. 
Solução 
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144
O predicado de ( )( )( )x y x y∃ ∀ < não se verifica. Portanto a fórmula não é 
semanticamente válida. 
Resposta: Errado. 
 
Texto para os itens de 64 a 67. (TRT - CESPE): 
Considere que as letras P, Q, R e S representam proposições e que os símbolos ¬, ∧ e 
∨ são operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e e ou 
respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um único valor 
(valor verdade) que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca ambos. 
Considerando que P, Q, R e S são proposições verdadeiras, julgue os itens seguintes. 
 
64) ¬ P ∨ Q é verdadeira. 
Solução 
¬ P ∨ Q 
 
¬ V ∨ V 
 
F ∨ V 
 
V 
Resposta: Certo. 
 
65) ¬ [(¬ P ∨ Q) ∨ (¬ R ∨ S)] é verdadeira. 
Solução 
¬ [(¬ V ∨ V) ∨ (¬ V ∨ V)] 
 
¬ [(F ∨ V) ∨ (¬ F ∨ V)] 
 
¬ [V ∨ V] 
 
¬ V 
 
F 
Resposta: Errado. 
 
66) [P ∧ (Q ∨ S) ] ∧ (¬ [(R ∧ Q) ∨ (P ∧ S)] ) é verdadeira. 
Solução 
[P ∧ (Q ∨ S) ] ∧ (¬ [(R ∧ Q) ∨ (P ∧ S)] ) 
 
 
[V ∧ (V ∨ V) ] ∧ (¬ [(V ∧ V) ∨ (V ∧ V)] ) 
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145
 
 
[V ∧ V ] ∧ (¬ [V ∨ V] ) 
 
V ∧ (¬ V ) 
 
V ∧ F 
 
F 
Resposta: Errado. 
 
67) (P ∨ (¬ S)) ∧ (Q ∨ (¬ R)) é verdadeira. 
Solução 
(P ∨ (¬ S)) ∧ (Q ∨ (¬ R)) 
 
(V ∨ (¬ V)) ∧ (V ∨ (¬ V)) 
 
(V ∨ F) ∧ (V ∨ F) 
 
V ∧ V 
 
V 
Resposta: Certo. 
 
 
ARGUMENTO PREMISSAS CONCLUSÃO 
I p q⇒ , p q 
II p q⇒ , q∼ p∼ 
III p q∨ , p∼ q 
IV p q⇒ , r s⇒ , p r∨ q s∨ 
68) Considerando os argumento acima podemos dizer que 
(A) Todos são não válidos. 
(B) Apenas um é válido. 
(C) Apenas dois são válidos. 
(C) Apenas três são válidos. 
(E) Todos são válidos. 
Solução 
O argumento I é válido, e é conhecido como afirmação do antecedente. 
O argumento II é válido, e é conhecido como negação do conseqüente. 
O argumento III é válido, pois se as premissas são verdadeiras teremos que p é falsa e q só 
poderá ser verdadeira e, portanto a conclusão é verdadeira. 
O argumento IV é válido, e é conhecido como dilema. 
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146
Resposta: E 
 
69) (TRT-FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existem corruptos. 
Admitindo-se verdadeira a frase “Todos os corruptos são desonestos”, é correto 
concluir que 
(A) quem não é corrupto é honesto. 
(B) existem corruptos honestos. 
(C) alguns honestos podem ser corruptos. 
(D) existem mais corruptos do que desonestos. 
(E)) existem desonestos que são corruptos. 
Solução 
Se todos os corruptos são desonestos e existem corruptos e desonestos então é evidente que 
existem desonestos que são corruptos. 
Resposta: E 
 
70) Todo matemático é estudioso. Existem músicos que são estudiosos. Pedro é 
matemático e Ivo é estudioso. Pode-se concluir que 
(A) Pedro é estudioso e Ivo é matemático. 
(B) Pedro é estudioso e Ivo é músico. 
(C) Pedro é também músico e Ivo é matemático. 
(D) Pedro é estudioso e Ivo pode não ser matemático nem músico. 
(E) Pedro é também músico e Ivo pode não ser matemático nem músico. 
Solução 
Como todo matemático é estudioso e Pedro é matemático podemos concluir que Pedro é 
matemático, mas como Ivo é estudioso nada podemos concluir pois poderá ser músico ou 
não. 
Resposta: D 
 
71) Em uma cidade, é verdade que "algum físico é esportista" e que "nenhum 
aposentado é esportista". Portanto, nessa cidade, 
(A) nenhum aposentado é físico. 
(B) nenhum físico é aposentado. 
(C) algum aposentado não é físico. 
(D) algum físico é aposentado. 
(E) algum físico não é aposentado.
Solução 
Vamos denotar “Físico”, “Esportista” e “Aposentado” por F, E e A. Temos então: 
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147
 
Portanto podemos concluir que algum físico não é aposentado. 
Resposta: E 
 
72) Todas as irmãs de Angélica são loiras. Sendo assim, pode-se concluir que 
(A) Angélica é loira. 
(B) Angélica não é loira. 
(C) Se Ana é loira, então ela é irmã de Angélica. 
(D) Se Beatriz não é irmã de Angélica, então Beatriz não é loira. 
(E) Se Cida não é loira, então ela não é irmã de Angélica. 
Solução 
Como todas as irmãs de Angélica são loiras, temos usando a contra-positiva que se não 
é loira então não é irmã de Angélica. Logo se Cida não é loira, então ela não é irmã de 
Angélica. 
Resposta: E 
 
(CESPE) As afirmações que podem ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F), 
mas não ambas, são chamadas proposições. As proposições são usualmente 
simbolizadas por letras maiúsculas: A, B, C etc. A expressão A → B, lida, entre 
outras formas, como “se A então B”, é uma proposição que tem valoração F quando A 
é V e B é F, e tem valoração V nos demais casos. Uma expressão da forma ¬A, lida 
como “não A”, é uma proposição que tem valoração V quando A é F, e tem valoração 
F quando A é V. A expressão da forma A ∧ B, lida como “A e B”, é uma proposição 
que tem valoração V apenas quando A e B são V, nos demais casos tem valoração F. 
Uma expressão da forma A ∨ B, lida como “A ou B”, é uma proposição que tem 
valoração F apenas quando A e B são F; nos demais casos, é V. Com base nessas 
definições, julgue os itens que se seguem. 
 
73) Uma expressão da forma ¬(A ∧ ¬B) é uma proposição que tem exatamente as 
mesmas valorações V ou F da proposição A → B. 
Solução 
Basta saber que ¬ (A → B) é equivalente a (A ∧ ¬ B) 
Resposta: Correto. 
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148
 
74) Considere que as afirmativas “Se Mara acertou na loteria então ela ficou rica” e 
“Mara não acertou na loteria” sejam ambas proposições verdadeiras. Simbolizando 
adequadamente essas proposições pode-se garantir que a proposição “Ela não ficou 
rica” é também verdadeira. 
Solução 
Trata-se da falácia conhecida como negação do antecedente. 
Resposta: Errado. 
 
75) A proposição simbolizada por (A → B) → (B → A) possui uma única valoração F. 
Solução 
Vamos fazer a tabela verdade de (A → B) → (B → A) 
 
A B (A?B) (B?A) (A?B)?(B?A) 
V V V V V 
V F F V V 
F V V F F 
F F V V V 
 
Resposta: Correto. 
 
76) Considere que a proposição “Sílvia ama Joaquim ou Sílvia ama Tadeu” seja 
verdadeira. Então pode-se garantir que a proposição “Sílvia ama Tadeu” é 
verdadeira. 
Solução 
Podemos ter a proposição verdadeira de modo que: 
FV
V
S i lv i a a m a J o a q u i m S i lv i a a m a T a d e u∨ � � ��	 � ��
� � ��	 � � �
� � � � � � ��	 � � � � � � �
 
Resposta: Errada. 
 
(CESPE) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada como 
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são 
usualmente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto, como, por 
exemplo, P, Q, R etc. Se a conexão de duas proposições é feita pela 
preposição “e”, simbolizada usualmente por ∧ , então obtém-se a forma 
P Q∧ , lida como “P e Q” e avaliada como V se P e Q forem V, caso contrário, 
é F. Se a conexão for feita pela preposição “ou”, simbolizada usualmente por 
∨ , então obtém-se a forma P Q∨ , lida como “P ou Q” e avaliada como F se P 
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149
e Q forem F, caso contrário, é V. A negação de uma proposição é 
simbolizada por ¬P, e avaliada como V, se P for F, e como F, se P for V. 
 Um argumento é uma seqüência de proposições P1, P2, ..., Pn, 
chamadas premissas, e uma proposição Q, chamada conclusão. Um 
argumento é válido, se Q é V sempre que P1, P2, ..., Pn forem V, caso 
contrário, não é argumento válido. 
A partir desses conceitos, julgue os próximos itens. 
 
77) Considere as seguintes proposições: 
P: “Mara trabalha” e Q: “Mara ganha dinheiro” 
Nessa situação, é válido o argumento em que as premissas são “Mara não trabalha ou 
Mara ganha dinheiro” e “Mara não trabalha”, e a conclusão é “Mara não ganha 
dinheiro”. 
Solução 
Argumento: 
 ¬P ∨ Q (V) 
 ¬P (V) 
 ∴ ¬Q 
Suponhamos que as premissas são verdadeiras, temos então: 
 ¬P ∨ Q (V) 
 ¬P (V) 
 ∴ ¬Q 
Temos que a proposição ¬Q pode ser verdadeira ou falsa, portanto o argumento é NÃO 
VÁLIDO 
Resposta: Errado 
 
78) Todos os macerontes são torminodoros. Alguns macerontes são momorrengos. Logo 
(A) todos os momorrengos são torminodoros. 
(B) alguns torminodoros são momorrengos. 
(C) todos os torminodoros são macerontes. 
(D) alguns momorrengos são pássaros. 
(E) todos os momorrengos são macerontes. 
Solução 
 È evidente que alguns torminodoros são momorrengos. 
Resposta: B 
 
79) (CESPE) Abaixo, uma tabela com esquemas de estruturas lógicas para quatro 
tipos diferentes de deduções e uma tabela verdade. As letras P e Q representam 
sentenças. Os símbolos ¬, → e ∨ são conectivos lógicos usuais de negação, implicação 
e disjunção, respectivamente. 
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150
 
Considerando as informações acima e o cálculo proposicional, assinale a alternativa 
correta. 
a) Se um delegado é um profissional do direito, então ele não desconhece leis. Delegados 
desconhecem leis. Portanto, delegados não são profissionais do direito. Esta é uma dedução 
do tipo III. 
b) Uma pessoa ou pode ser culpada ou inocente de uma acusação. Esta pessoa é culpada. 
Portanto, ela não é inocente. Essa é uma dedução do tipo I. 
c) Um supervisor ou sempre mente ou sempre fala a verdade, em relação a um determinado 
acontecimento. Se ele não fala a verdade então ele mente. Está é uma dedução do tipo IV. 
d) As tabelas verdade das proposições P∨Q e P→Q são iguais. 
e) Da forma de dedução do tipo II, tem-se que a conclusão será verdadeira se ambas as 
premissas forem verdadeiras. 
Solução 
Se as premissas são verdadeiras implica que a conclusão também é verdadeira. Temos neste 
caso um argumento válido. 
Resposta: E 
 
80) (FCC) Um argumento é composto pelas seguintes premissas: 
_ Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a ser 
superada. 
_ Se as metas de inflação são reais, então os superávits primários não serão 
fantasiosos. 
_ Os superávits serão fantasiosos. 
Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser: 
(A) A crise econômica não demorará a ser superada. 
(B) As metas de inflação são irreais ou os superávits são fantasiosos. 
(C) As metas de inflação são irreais e os superávits são fantasiosos. 
(D) Os superávits econômicos serão fantasiosos. 
(E) As metas de inflação não são irreais e a crise econômica não demorará a ser superada. 
Solução 
Vamos usar a contra positiva. Temos pela terceira premissa que os superávits serão 
fantasiosos. Logo pela contra positiva da segunda premissa podemos afirmar que as metas 
de inflação não são reais. Usando a afirmação do antecedente na primeira premissa temos 
que crise econômica não demorará a ser superada. 
Resposta: E 
 
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151
81) (ESAF) Homero não é honesto, ou Júlio é justo. Homero é honesto, ou Júlio é 
justo, ou Beto é bondoso. Beto é bondoso, ou Júlio não é justo. Beto não é bondoso, ou 
Homero é honesto. Logo, 
a) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo. 
b) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo. 
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo. 
d) Beto não é bondoso, Homero não é honesto, Júlio não é justo. 
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo. 
Solução 
Suponhamos que todas as premissas são verdadeiras. 
 
Homero não é honesto Júlio é justo (V)
Homero é honesto Júlio é justo Beto é bondoso (V)
Beto é bondoso Júlio não é justo (V)
Beto não é bondoso Homero é honesto (V)
∨
∨ ∨
∨
∨
 
 
Observamos que todas as premissas são disjunções e nesse caso não temos um proposição 
com o valor verdade definido, sendo assim vamos fazer uma hipótese sobre alguma delas. 
Se a hipótese for correta encontraremos a resposta final, se não for correta chegaremos a 
um absurdo e nesse caso trocamos a hipótese e teremos a resposta. 
Suponhamos que a proposição “Homero não é honesto” é verdadeira. 
Então pela hipótese teremos: 
V
F
Homero não é honesto Júlio é justo (V)
Homero é honesto Júlio é justo Beto é bondoso (V)
Beto é bondoso Júlio não é justo (V)
Beto não é bondoso Homero é honesto
∨
∨ ∨
∨
∨
�����	����
����	���
F
 (V)����	���
 
Como a última premissa é verdadeira temos que a proposição “Beto não é bondoso” tem 
que ser verdadeira. Então teremos: 
V
F F
F
V
Homero não é honesto Júlio é justo (V)
Homero é honesto Júlio é justo Beto é bondoso (V)
Beto é bondoso Júlio não é justo (V)
Beto não é bondoso
∨
∨ ∨
∨
�����	����
����	���
 ���	��
���	��
� 	
F
 Homero é honesto (V)∨��� ���
 ����	���
 
 
Como a terceira premissa é verdadeira temos que a proposição “Júlio não é justo” tem que 
ser verdadeira. Então teremos: 
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152
V F
F FF
F V
Homero não é honesto Júlio é justo (V)
Homero é honesto Júlio é justo Beto é bondoso (V)
Beto é bondoso Júlio não é justo (V)
B
∨
∨ ∨
∨
�����	����
 ��	�
����	���
 ���	��
��	�
���	��
 ���	��
V F
eto não é bondoso Homero é honesto (V)∨����	���
 ����	���
 
Temos um absurdo na segunda premissa, pois todas as proposições são falsas e a premissa é 
verdadeira. Sendo assim nossa hipótese esta errada, isto é a proposição “Homero não é 
honesto” deve ser falsa. Mudando a nossa hipótese inicial teremos que a proposição 
“Homero não é honesto” é falsa. Sendo assim vamos refazer o exercício com a nova 
hipótese correta: 
F
V
Homero não é honesto Júlio é justo (V)
Homero é honesto Júlio é justo Beto é bondoso (V)
Beto é bondoso Júlio não é justo (V)
Beto não é bondoso Homero é honesto
∨
∨ ∨
∨
∨
�����	����
����	���
V
 (V)����	���
 
Temos pela primeira premissa que “Júlio é justo” tem que ser verdadeira. 
F V
V V
F
Homero não é honesto Júlio é justo (V)
Homero é honesto Júlio é justo Beto é bondoso (V)
Beto é bondoso Júlio não é justo (V)
Beto não é bondos
∨
∨ ∨
∨
�����	����
 ��	�
����	���
 ��	�
���	��
V
o Homero é honesto (V)∨ ����	���
 
Temos pela primeira premissa que “Beto é bondoso” tem que ser verdadeira. 
F V
V VV
V F
Homero não é honesto Júlio é justo (V)
Homero é honesto Júlio é justo Beto é bondoso (V)
Beto é bondoso Júlio não é justo (V)
B
∨
∨ ∨
∨
�����	����
 ��	�
����	���
 ���	��
��	�
���	��
 ���	��
F V
eto não é bondoso Homero é honesto (V)∨����	���
 ����	���
 
Assim teremos as seguintes conclusões: Júlio é justo. Homero é honesto. Beto é 
bondoso. 
Resposta: C 
 
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153
82) (ESAF) Investigando uma fraude bancária, um famoso detetive colheu evidências 
que o convenceram da verdade das seguintes afirmações: 
1) Se Homero é culpado, então João é culpado. 
2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo são culpados. 
3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente. 
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado. 
As evidências colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que: 
a) Homero, João e Adolfo são inocentes. 
b) Homero, João e Adolfo são culpados. 
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são inocentes. 
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é culpado. 
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é inocente. 
Solução 
Suponhamos que todas as premissas são verdadeiras. 
Homero é culpado João é culpado (V)
Homero é inocente (João Adolfo) são culpados (V)
Adolfo é inocente João é inocente (V)
Adolfo é culpado Homero é culpado (V)
→
→ ∨
→
→
 
 
Observamos que todas as premissas são proposições compostas condicionais e nesse caso 
não temos inicialmente informações sobre as proposições simples. Quando ocorrer essa 
situação devemos supor (“chutar”) um valor verdade para uma das proposições simples 
contida nas premissas. Se o nosso “chute” estiver correto encontraremos a resposta, mas se 
o chute estiver errado encontraremos um absurdo e nesse caso trocamos o chute e 
encontramos a resposta correta. 
Vamos supor então que a proposição “Homero é culpado” é verdadeira(chute). 
Teremos então a seguinte situação nas premissas: 
V
Homero é culpado João é culpado (V)
Homero é inocente (João Adolfo) são culpados (V)
Adolfo é inocente João é inocente (V)
Adolfo é culpado Homero é culpa
F
→
→ ∨
→
→
����	���
����	���
V
do (V)����	���
 
 
Como a primeira premissa é verdadeira e o seu antecedente “Homero é culpado” também é 
verdadeira, o conseqüente “ João é culpado” tem que ser verdadeira. Teremos então 
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154
V V
F
Homero é culpado João é culpado (V)
Homero é inocente (João Adolfo) são culpados (V)
Adolfo é inocente João é inocente (V)
Adolfo é culpado
F
→
→ ∨
→
����	���
 ���	��
����	���
���	��
V
 Homero é culpado (V)→����	���
 
 
Como a terceira premissa é verdadeira e o seu conseqüente “João é inocente” é falso, o 
antecedente “ Adolfo é inocente” tem que ser falso. Teremos então 
V V
F F
Homero é culpado João é culpado (V)
Homero é inocente (João Adolfo) são culpados (V)
Adolfo é inocente João é inocente 
F V
→
→ ∨
→
����	���
 ���	��
����	���
 ������	�����
����	���
 ���	��
V V
 (V)
Adolfo é culpado Homero é culpado (V)→���	��
 ����	���
 
 
Portanto as conclusões são: Homero é culpado. João é culpado.Adolfo é culpado. 
Resposta: B 
 
83) Se “Alguns professores são matemáticos” e “Todos os Matemáticos são pessoas 
alegres”, então necessariamente, 
a) Toda pessoa alegre é matemático. 
b) Todo matemático é professor. 
c) Algum professor é uma pessoa
alegre. 
d) Nenhuma pessoa alegre é professor. 
e) Nenhum professor não é alegre. 
Solução 
Vamos denotar Professores, Matemáticos e Pessoas Alegres por P, M e A respectivamente. 
 
Podemos concluir que algum professor é uma pessoa alegre. 
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155
Resposta: C 
 
84) Para que a proposição “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa, é 
necessário que: 
a. todas as mulheres sejam cozinheiras. 
b. algumas mulheres sejam boas cozinheiras. 
c. Nenhum homem seja bom cozinheiro. 
d. Todos os homens sejam maus cozinheiros. 
e. Pelo menos um homem seja mau cozinheiro. 
Solução 
A negação de todos pode ser Algum..., Existe um ..., Pelo menos um... etc. 
Sendo assim para que a afirmação “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa é 
necessário que “Pelo menos um homem seja mau cozinheiro”. 
Resposta: E 
 
 
85) Para que a afirmativa “Todo matemático é louco” seja falsa, basta que: 
a. todo matemático seja louco. 
b. todo louco seja matemático. 
c. Algum louco não seja matemático. 
d. Algum matemático seja louco. 
e. Algum matemático não seja louco. 
Solução 
A negação de todos pode ser Algum..., Existe um ..., Pelo menos um... etc. 
Sendo assim para que a afirmação “Todo matemático é louco” seja falsa basta que 
“Algum matemático não seja louco”. 
Resposta: E 
 
86) Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. 
Segue-se, portanto, necessariamente que 
a. todo C é B 
b. todo C é A 
c. algum A é C 
d. nada que não seja C é A 
e. algum A não é C 
Solução 
Pelo diagrama temos: 
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156
 
Podemos concluir que algum A é C. 
Resposta: C 
 
87) (MACK) Se 28
2
n⎛ ⎞ =⎜ ⎟⎝ ⎠ então n é: 
a. 7 
b. 8 
c. 14 
d. 26 
e. 56 
Solução 
28
2
n⎛ ⎞ =⎜ ⎟⎝ ⎠ 
( 1) 28
2
n n − = 
n (n – 1) = 56 
n2 – n – 56 = 0 
Resolvendo a equação do segundo grau, temos as seguintes raízes: 
n’ = -7 (não comvém) e n” = 8 (ok) 
Resposta: B 
 
88) (UFB) Com as letras da palavra COMPLEX, temos: 
I. 720 permutações podem ser feitas terminando com X. 
II. 240 permutações começando e terminando por vogal. 
III. 10.080 permutações começando por vogal 
Marque 
a. Se todas as afirmativas são verdadeiras 
b. Se todas as afirmativas são falsas 
c. Se apenas a III é verdadeira 
d. Se apenas a I e II são verdadeiras 
e. Se apenas a I é verdadeira 
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157
Solução 
- O número de permutações que terminam com X é: 
 X 
 
 
6!
 ����	���
 1 
6! × 1 = 720 permutações. 
 
- O número de permutações começando e terminando com vogal é: 
 
 
 2 
6!
 ���	��
 1 
2 ×5! ×1 = 2 ×120 ×1 = 240 permutações. 
 
- O número de permutações começando por vogal é: 
 
 
 2 
6!
 ����	���
 
2 ×6! = 2 ×720 = 1.440 permutações. 
Resposta: D 
 
89) (ITA) Se colocarmos em ordem crescente todos os números de 5 algarismos 
distintos, obtidos com 1, 3, 4, 6 e 7, a posição do número 61.473 será: 
a. 76ª 
b. 78ª 
c. 80ª 
d. 82ª 
e. n.d.a 
Solução 
Vamos contar a quantidade de números até chegar no número 61.473. 
- A quantidade de números começando com o algarismo 1 é: 4! = 24 números. 
- A quantidade de números começando com o algarismo 3 é: 4! = 24 números. 
- A quantidade de números começando com o algarismo 4 é: 4! = 24 números. 
- A quantidade de números começando com o algarismo 613 é: 2! = 4 números. 
Os próximos números serão 61.437 e 61.673. 
Antes do número 61.473 temos: 24 + 24 + 24 + 4 + 1 = 75 números. Logo o número 61.473 
é o 76º número. 
Resposta: A 
 
90) (F.C. CHAGAS) O número de anagramas da palavra BAGRE, que começam por 
consoante é: 
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158
a. 120 
b. 72 
c. 48 
d. 24 
e. 12 
Solução 
 
 
 2 
4!
 ��	�
 
3 ×4! = 3 ×24 = 72 anagramas. 
Resposta: B 
91) (F.C.CHAGAS) A sentença 2 10n
n
+⎛ ⎞ =⎜ ⎟⎝ ⎠ é verdadeira se, e somente se, n! for igual 
a: 
a. 1 
b. 6 
c. 18 
d. 720 
e. 6 ou 720 
Solução 
2
10
n
n
+⎛ ⎞ =⎜ ⎟⎝ ⎠ 
2
10
2
n +⎛ ⎞ =⎜ ⎟⎝ ⎠ 
( 2)( 1) 10
2
n n+ + = 
( 2)( 1) 20n n+ + = 
2 3 18 0n n+ − = 
Resolvendo a equação do segundo grau, as raízes: n’ = -6 (não convém) e n” = 3 (ok) 
O valor de n é 3, logo n! = 3! = 6 
Resposta: B 
 
92) (Sta. CASA) Existem 4 estradas de rodagem e 3 estradas de ferro entre as 
cidades A e B. Quantos são os diferentes percursos para fazer a viagem de ida e volta 
entre A e B, utilizando rodovia e trem, obrigatoriamente, em qualquer ordem? 
a. 4! × 3! 
b. 2-1 × 4! × 3! 
c. 24 
d. 12 
e. 7 
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159
Solução 
Podemos ir de rodovia e voltar de trem e vice versa. 
4 3
R T
×
 ou 
3 4
T R
×
 
Temos 12 12 = 24 modos. 
Resposta: C 
 
93) (MACK) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são formados números de quatro 
algarismos distintos. Dentre eles, serão divisíveis por 5: 
a. 20 números 
b. 30 números 
c. 60 números 
d. 120 números 
e. 180 números 
Solução 
Vamos contar a quantidade de números que terminam com o algarismo 5. 
 5 
 5×4 ×3 ×1 = 60 números 
Resposta: C 
 
94) (MACK) Em um teste de múltipla escolha, com 5 alternativas distintas, sendo 
uma única correta, o número de modos distintos de ordenar as alternativas de 
maneira que a única correta não seja nem a primeira nem a última é: 
a. 36 
b. 48 
c. 60 
d. 72 
e. 120 
Solução 
Número de maneiras de escolher a posição da opção correta: 3 modos (a, b ou c). 
Número de maneiras de permutar as opções erradas: 4! = 24 modos. 
Pelo princípio fundamental da contagem 3 ×24 = 72 modos. 
Resposta: D 
 
95) (PUC) O número total de inteiros positivos que podem ser formados com 
algarismos 1, 2, 3 e 4, se nenhum algarismo é repetido em nenhum inteiro, é: 
a. 54 
b. 56 
c. 58 
d. 60 
e. 64 
Solução 
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160
 
Com um algarismo temos 4 números. 
Com dois algarismos temos 4x3 = 12 números. 
Com três algarismos temos 4x3x2 = 24 números. 
Com 4 algarismos temos 4x6x2x1 = 24 números. 
Total: 64 números com os algarismos distintos. 
Resposta: E 
 
96) (PUC) O número de maneiras que um professor pode escolher um ou mais 
estudantes de um grupo de 6 estudantes é: 
a. 56 
b. 58 
c. 60 
d. 63 
e. 65 
Solução 
Poderá escolher 1, ou 2, ou 3, ou ....., ou 6. 
Logo 1 2 3 4 5 6 66 6 6 6 6 6 2 1 64 1 63modC C C C C C os+ + + + + = − = − = 
Resposta: D 
 
97) (OSEC) Um estudante ganhou numa competição quatro diferentes livros de 
matemática, três diferentes de física e dois de Química. Querendo manter juntos os 
livros de mesma disciplina,
calculou que poderá enfileirá-los numa prateleira de 
estante, de modos diversos num total de: 
a. A9,3 
b. A9,3 × A9,3 × A9,2 
c. P9 
d. P4 × P3 × P2 
e. P3 × P4 x P3 × P2 
Solução 
O número de maneiras de um professor permutar os livros de matemática: P4. 
O número de maneiras de um professor permutar os livros de física: P3. 
O número de maneiras de um professor permutar os livros de química: P2. 
O número de maneiras de um professor permutar as disciplinas: P3. 
Pelo princípio fundamental da contagem temos: P4 × P3 × P2 × P3 
Resposta: E 
 
98) (FUVEST) Calcule quantos números múltiplos de três, de quatro algarismos 
distintos, podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9. 
Solução 
Para o número ser múltiplo de três a soma dos algarismos terá que ser múltiplo de 3. 
15 ≤ x1 + x2 + x3 + x4 ≤ 21 
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161
Soma 15 ? 2, 3, 4, 6 ? 24 
Soma 18 ? 2, 3, 4, 9 ? 24 
Soma 21 ? 2, 4, 6, 9 ? 24 
 Total ? 72 números 
Resposta: 72 
 
99) (F. MED. TAUBATÉ) Simplificando-se ( ) ( )( )
1 ! 2
1 !
n n
n
+ +
− obtém-se: 
a. 2 
b. ( )( )1 2
1
n n
n
+ +
− 
c. (n+1) (n+2) 
d. n (n+2) 
e. n (n+1) (n+2) 
Solução 
( ) ( )
( )
1 ! 2
1 !
n n
n
+ +
− = 
( ) ( ) ( )
( )
1 1 ! 2
1 !
n n n n
n
+ − +
− = ( ) ( )1 2n n n+ + 
Resposta: E 
 
100) (FGV) O número de combinações de 8 elementos, 3 a 3, que contém um 
determinado elemento é: 
a. 21 
b. 42 
c. 56 
d. 7 
e. 27 
Solução 
Se contém um determinado elemento precisamos apenas escolher dois elementos entre os 
outros SETE elementos. 
2
7
7 6 21
2
C ×= = combinações. 
Resposta: A 
 
101) (PUC) Alfredo, Armando, Ricardo, Renato e Ernesto querem formar uma sigla 
com cinco símbolos, onde cada símbolo é a primeira letra de cada nome. O número 
total de siglas possíveis é: 
a. 10 
b. 24 
c. 30 
d. 60 
e. 120 
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162
Solução 
O número de permutações das letras A, A, R, R, E é: 
5! 120 30
2!2!1! 4
= = siglas. 
Resposta: C 
 
102) (FUVEST) O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e 
terminam por vogal é: 
a. 24 
b. 48 
c. 96 
d. 120 
e. 144 
Solução 
O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e terminam por vogal é: 
 
 2 
4!
 ��	�
 1 
Pelo Princípio fundamental da Contagem temos: 2 x 4! x 1 = 2 x 24 x 1 = 48 anagramas. 
Resposta: B 
 
103) (MACK) Um trem de passageiros é constituído de uma locomotiva e 6 vagões 
distintos, sendo um deles restaurante sabendo que a locomotiva deve ir à frente e que 
o vagão restaurante não pode ser colocado imediatamente após a locomotiva, o 
número de modos diferentes de montar a composição é: 
a. 120 
b. 320 
c. 500 
d. 600 
e. 720 
Solução 
O número de maneiras de escolher um lugar para a locomotiva(só pode ir na frente): 1 
maneira. 
O número de maneiras de escolher um lugar para o restaurante: 5 maneiras. 
O número de maneiras de arrumar os outros cinco vagões: 5! = 120 maneiras. 
Pelo Princípios Fundamental da Contagem temos: 1 x 5 x 120 = 600 maneiras. 
Resposta: D 
 
104) (CESGRANRIO) Considere cinco pontos, três a três não colineares. Usando 
esses pontos como vértices de um triângulo, o número de todos os triângulos distintos 
que se podem formar é: 
a. 5 
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163
b. 6 
c. 9 
d. 10 
e. 15 
Solução 
O numero de triângulos que podemos formar è 35 10C = triângulos. 
Resposta: D 
 
105) (PUC) Uma mensagem em código deve ser feita de tal forma que, cada letra do 
alfabeto seja representada por uma seqüência de n elementos, onde cada elemento é 
zero (0) ou um (1). O menor valor de n de modo que as 26 letras do alfabeto possam 
ser representadas é: 
a. 5 
b. 6 
c. 7 
d. 8 
e. 9 
Solução 
Com um elemento podemos representar 21 = 2 letras. 
Com dois elementos podemos representar 22 = 4 letras. 
Com três elementos podemos representar 23 = 8 letras. 
Com quatro elementos podemos representar 24 = 16 letras. 
Com cinco elementos podemos representar 25 = 32 letras. 
Resposta: A 
 
106) (GV) Na figura, quantos caminhos diferentes podem ser feitos de A até B, 
deslocando-se uma unidade de cada vez, para cima ou para a direita? 
 
 
a. 126 
b. 858 
c. 326 
d. 954 
e. 386 
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164
Solução 
Cada caminho terá quatro movimentos para cima (C) e cinco movimentos para a direita 
(D). Logo o número de caminhos será o número de permutações de nove elementos, sendo 
4 iguais a C e 5 iguais a D. 
4,5
9
9! 9 8 7 6 5! 9 8 7 6 126
4!5! 4!5! 4!
P × × × × × × ×= = = = caminhos. 
Resposta: A 
 
107) (POLI) Entendendo-se por diagonal de um poliedro todo segmento que liga dois 
vértices não pertencentes a uma mesma face, quantas diagonais possui um prisma 
cujas bases são polígonos de n lados? 
Solução 
Número de maneiras de escolher um vértice em uma face: n modos. 
Número de maneiras de escolher um outro vértice em outra face: (n – 3) modos. 
Pelo princípio fundamental da contagem temos: n× (n – 3). 
Resposta: n× (n-3) 
 
108) (IME) Considere uma turma com n alunos numerados de 1 a n. Deseja-se 
organizar uma comissão de três alunos. De quantas maneiras pode ser formada essa 
comissão, de modo que não façam parte da mesma exatamente dois alunos designados 
por números consecutivos? 
a. 2 
b. (n–2) 
c. 2nC 
d. (n–2)n 
e. (n–2)(n–3) 
Solução 
Podemos ter: 
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
 1,2,3 , 1,2,5 ,....., 1, 2, 3 .
ou 2,3,5 , 2,3,6 ,....., 2,3, 4 .
ou 3,4,6 , 3,4,7 ,....., 3, 4, 5 .
 . . . , . . . ,....., . . . . . . . . . . . .
 
n n comissões
n n comissões
n n comissões
→ −
→ −
→ −
→
( )( )2 3
2
 . . . , . . . ,....., . . . . . . . . . . . .
n n
⎫⎪⎪ − −⎪⎬⎪⎪⎪→ ⎭
 
 ( )3, 2, 1 comissão.n n n− − → 
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165
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
ou 1,3,4 , 1,4,5 ,....., 1, 1, 3 .
 2,4,5 , 2,5,6 ,....., 2, 1, 4 .
 3,5,6 , 3,6,7 ,....., 3, 1, 5 .
 . . . , . . . ,....., . . . . . . . . . . 
n n n comissões
n n n comissões
n n n comissões
− → −
− → −
− → −
→
( )( )2 3
2
 . .
 . . . , . . . ,....., . . . . . . . . . . . .
n n
⎫⎪⎪ − −⎪⎬⎪⎪⎪→ ⎭
 
 ( )3, 1, 1 comissão.n n n− − → 
Logo, o total é: (n-2)(n-3) comissão. 
Resposta: E 
 
109) (IME) Considere uma turma com n alunos numerados de 1 a n. Deseja-se 
organizar uma comissão de três alunos. De quantas maneiras pode ser formada essa 
comissão, de modo que não façam parte da mesma dois ou três alunos designados por 
números consecutivos? 
a. (n–3) 
b. (n–1)(n–2)(n–3) 
c. (n-2)(n-3)(n-4)
6
 
d. n(n-2)(n-3)
6
 
e. n(n-3)
2
 
Solução 
Vamos subtrair do número total de comissões o número de comissões com
dois e com três 
alunos designados por números consecutivos. 
Total de comissões sem restrição: 3nC . 
Total de comissões com 2 alunos consecutivos: (n-2)(n-3). 
Total de comissões com 3 alunos consecutivos: (n-2). 
( )( ) ( ) ( )( ) ( )( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
( )( )( )
3
2 2
1 2
2 3 2 2 3 2
6
2 2
1 6 3 6 1 6 18 6
6 6
2 2
6 18 6 7 12
6 6
2 3 4
6
n
n n n
C n n n n n n
n n
n n n n n n
n n
n n n n
n n n
− −− − − − − = − − − − − =
− −− − − − = − − + − =⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎣ ⎦ ⎣ ⎦
− −⎡ ⎤ ⎡ ⎤− + − = − + =⎣ ⎦ ⎣ ⎦
− − −
 
Resposta: C 
 
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166
110) (PUC) N retas paralelas de um plano se interceptam com uma série de m retas 
paralelas desse mesmo plano. Então, o número de paralelogramos que se obtém na 
rede assim distribuída é: 
a. Cm,2 : Cn,2 
b. Cm,2 - Cn,2 
c. 2Cm,2 + 2Cn,2 
d. Cn,2 + Cm,2 
e. Cn,2 . Cm,2 
Solução 
O número de maneiras de escolhermos 2 retas paralelas, no conjunto das m retas paralelas 
é: 2mC . 
O número de maneiras de escolhermos 2 retas paralelas, no conjunto das n retas paralelas é: 
2
nC . 
Logo: 2nC × 2mC 
Resposta: E 
 
111) (FATEC) Dispõem-se de 7 cores distintas para pintar um mapa das 5 regiões do 
Brasil. Pode-se repetir uma vez no máximo, cada uma das cores. Quantas disposições 
diferentes de cores pode-se obter? 
a. 10.920 
b. 1.421 
c. 5.040 
d. 3.360 
e. n.r.a 
Solução 
Primeiramente vamos contar os casos onde todas as cores são distintas: 
7x6x5x4x3 = 2520 modos com as cores distintas. 
 
Agora vamos contar os caso com exatamente uma cor repetida: 
Primeiro vamos escolher as duas regiões que terão a mesma cor: 25 10 modos.C = 
Vamos pintar(escolher a cor) da primeira região com a cor escolhida(que será repetida): 
7 modos . 
Vamos escolher a cor da segunda região com cor repetida: 1 modo. 
Vamos agora pintar as outras três regiões com cores distintas: 6x5x4 = 120 modos. 
Pelo princípio fundamental da contagem temos: 10x7x1x120 = 8400 modos. 
Portanto temos o total do cores distintas e com exatamente um cor repetida: 2520 + 8400 = 
10920 modos. 
Resposta: A 
 
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167
112) (ITA) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, quantos números naturais de quatro 
algarismos distintos, contendo o algarismo “4” ou o algarismo “5” podem ser 
formados? 
a. 196 
b. 286 
c. 340 
d. 336 
e. n.r.a. 
Solução 
Primeiramente vamos calcular o total de números de quatro algarismos distintos: 
6x5x4x3 = 360 números. 
Vamos calcular a quantidade de números de quatro algarismos distintos e diferentes de “4” 
e de “5”: 4x3x2x1 = 24 números. 
Logo a quantidade de números de quatro algarismos distintos, contendo o algarismo “4” ou 
“5” é 360 – 24 = 336 números. 
Resposta: D 
 
113) O número de anagramas da palavra ALAMEDA não apresentam as 4 vogais 
juntas é: 
a) 744 
b) 760 
c) 796 
d) 840 
e) 900 
Resposta: A 
Solução 
O números total de anagramas é 
3,1,1,1,1
7
7! 840
3!1!1!1!1!
P = = anagramas. 
O número de anagramas com as vogais juntas é 3,14
4!4! 4! 24 4 96
3!1!
P = = × = anagramas. 
Logo o número de anagramas da palavra ALAMEDA não apresentam as 4 vogais juntas é 
840 – 96 = 744 anagramas. 
Resposta: A 
 
114) (IME) Considere os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5. Uma das permutações desses 
algarismos, origina o número 42351. Determine a soma dos números formados, 
quando os algarismos acima são permutados de todos os modos possíveis. 
a) 3900900 
b) 3900999 
c) 3999960 
d) 3999999 
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168
e) 4000000 
Solução 
O número de parcelas é P5 = 5! = 120 
1 2 3 4 5
1 2 3 5 4
... ... ... ... ... 120
... ... ... ... ...
5 4 3 2 1
parcelas
⎫⎪⎪⎪⎬⎪⎪⎪⎭
 
Observe que em qualquer coluna, cada algarismo aparece tantas vezes quantas forem as 
permutações dos quatro algarismos restantes, isto é, P4 = 4! = 24 vezes Deste modo teremos 
que a soma total dos algarismos em cada coluna é 
24 24 24 24
1 1 ... 1 2 2 ... 2 3 3 ... 3 ..... 5 5 ... 5
vezes vezes vezes vezes
+ + + + + + + + + + + + + + + +��	�
 ��	�
 ��	�
 ��	�
 
 
Logo teremos: 1 x 24 + 2 x 24 + 3 x 24 + 4 x 24 + 5 x 24 = 360. 
Logo a soma total será: 
Soma das unidades: 360
Soma das dezenas: 3600
Soma das centenas: 36000
Soma das unidades de milhar: 360000
Soma das dezenas de milhar: 3600000
Total: 3999960
 
Resposta: C 
 
115) (FUVEST) Considere os números obtidos do número 12345 efetuando-se todas 
as permutações de seus algarismos. Colocando esses números em ordem crescente, 
qual o lugar ocupado pelo número 43521? 
a) 70ª 
b) 72ª 
c) 80ª 
d) 90ª 
e) 96ª 
Solução 
Vamos contar todos os números que começam por 1, 2, 3, 41, 42, 431, 432, 4351, 
pois são certamente menores que 43521. 
Começando por 1: 4! = 24 números. 
Começando por 2: 4! = 24 números. 
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169
Começando por 3: 4! = 24 números. 
Começando por 41: 3! = 6 números. 
Começando por 42: 3! = 6 números. 
Começando por 431: 2! = 2 números. 
Começando por 432: 2! = 2 números. 
Começando por 4351: 1! = 1 número. 
Total: 89 números. 
Temos 89 números antes do números “43521”. Logo Colocando esses números em 
ordem crescente o lugar ocupado pelo número 43521 é o 90ª. 
Resposta: D 
 
116) Em um plano existem cinco retas secantes duas a duas. O número de triângulos 
que são determinados com os vértices nos seus pontos de intersecção é: 
a) 120 
b) 140 
c) 150 
d)160 
e) 180 
Solução 
O número de pontos de intersecção será 25 10C = pontos. Logo o número de triângulos com 
vértices nesses pontos é 310 120C = . 
Resposta: A 
 
117) O número de maneiras de colocarmos três anéis diferentes nos cinco dedos da 
mão esquerda é: 
a) 180 
b) 190 
c) 200 
d) 210 
e) 240 
Solução 
Seja xi= ao número de anéis no i-ésimo dedo. i = 1, 2, 3, 4, 5 
Temos então 1 2 3 4 5 3x x x x x+ + + + = onde 0ix ≥ 
O número de soluções inteiras não negativas da equação acima é 47
7!
4!3!
C = = 35. 
Como os três anéis são diferentes devemos permutar as suas posições, então temos 35x3! = 
35x6 = 210 modos. 
Resposta: D 
 
118) (Ufscar-SP) A câmara municipal de um determinado município tem exatamente 
20 vereadores, sendo que 12 deles apóiam o prefeito e os outros são contra. O número 
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170
de maneiras diferentes de se formar uma comissão contendo exatamente 4 vereadores 
situacionistas e 3 oposicionistas é: 
a) 27720 
b) 13860 
c) 551 
d) 495 
e) 56 
Solução 
12 da situação
20 vereadores
8 da oposição
⎧⎨⎩ 
4 3
12 8
12! 8! 12 11 10 9 8 7 6 11 5 9 8 7 27720
4!8! 3!5! 4 3 2 1 3 2
C C × × × × × ×× = × = = × × × × =× × × × × . 
Resposta: A 
 
119) (PUC-RJ) De um pelotão com 10 soldados, quantas equipes de 5 soldados 
podem ser formadas se em cada equipe um soldado é destacado para líder? 
a) 1260 
b) 1444 
c) 1520 
d) 1840 
e) 1936 
Solução 
O
total de equipes com cinco soldados será 510C . Em cada equipe temos cinco modos de 
escolher um líder. Logo temos 510
10! 10 9 8 7 65 5 5 10 9 2 7 1260
5!5! 5 4 3 2 1
C × × × ×× = × = × = × × × =× × × × . 
Resposta: A 
 
120) (ITA-SP) Quantos números de 6 algarismos distintos podemos formar usando 
os dígitos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, nos quais o 1 e o 2 nunca ocupam posições adjacentes, mas o 
3 e o 4 sempre ocupam posições adjacentes? 
a) 144 
b) 180 
c) 240 
d) 288 
e) 360 
Solução 
Quantidade de números com os algarismos 3 e o 4 em posições adjacentes: 5!x2!. 
Quantidade de números com os algarismos 3 e o 4 em posições adjacentes e também com 
os algarismos 1 e 2 adjacentes:: 4!x2!x2!. 
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171
Logo a quantidade de números nos quais o 1 e o 2 nunca ocupam posições adjacentes, mas 
o 3 e o 4 sempre ocupam posições adjacentes é 5!x2! – 4!x2!x2! = 240 – 96 = 144 
números. 
Resposta: A 
 
121) (FGV) Uma comissão de três pessoas é formada escolhendo-se ao acaso entre 
Antônio, Benedito, César, Denise e Elisabete. Se Denise não pertence à comissão, qual 
a probabilidade de César pertencer? 
a. 3
4
 
b. 3
2
 
c. 2
4
 
d. 2
3
 
e. 3
6
 
Solução 
Sejam os eventos: 
A = “César pertence a comissão” 
B = “Denise não pertence a comissão” 
"César pertence a comissão Denise não pertence a comissão"A B∩ = ∧ 
2
4( ) 1 6n A C= × = 
3
4( ) 4n B C= = 
2
3( ) 1 3n A B C∩ = × = 
3
5( ) 10n S C= = 
Queremos calcular ( | )P A B . 
3
( ) 310( | ) 4( ) 4
10
P A BP A B
P B
∩= = = 
Resposta: A. 
 
122) (FGV) Numa escola existem seis casais; entre estas 12 pessoas, duas são 
selecionadas ao acaso. 
a) Qual a probabilidade de selecionarmos um homem e sua esposa? 
b) Qual a probabilidade de selecionarmos dois homens? 
Solução 
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172
a) Número de casos favoráveis: 16 1 6C × = 
Número de casos possíveis: 212 66C = 
Logo a probabilidade de selecionarmos um homem e sua esposa é 6 1
66 11
= . 
b) Número de casos favoráveis: 26 15C = 
Logo a probabilidade de selecionarmos dois homens é 15 5
66 22
= . 
Resposta: 1 5
11 22
e 
 
123) (FGV) Num certo país, 10% das declarações de imposto de renda são suspeitas 
e submetidas a uma análise detalhada; entre estas verificou-se que 20% são 
fraudulentas. Entre as não suspeitas, 2% são fraudulentas. 
a) Se uma declaração é escolhida ao acaso, qual a probabilidade dela ser suspeita e 
fraudulenta? 
b) Se uma declaração é fraudulenta, qual a probabilidade dela ter sido suspeita? 
a. 1% e 52,75% 
b. 2% e 53,66% 
c. 4% e 52,63% 
d. 2% e 52,63% 
e. 5% e 25,36% 
Solução 
Seja os eventos: 
S = “A declaração é suspeita” 
F = “A declaração é fraudulenta” 
( ) 10% 0,1P S = = 
( | ) 20% 0,2P F S = = 
( | ) 2% 0,02cP F S = = 
( ) 90% 0,9cP S = = 
a) ( ) ( | ) ( ) 0, 2 0,1 0,02 2%P S F P F S P S∩ = × = × = = 
b) ( | ) ( )( | )
( | ) ( ) ( | ) ( )c c
P F S P SP S F
P F S P S P F S P S
×= × + × (Teorema de Bayes) 
( | ) ( ) 0,2 0,1( | )
( | ) ( ) ( | ) ( ) 0,2 0,1 0,02 0,9
0,02 0,02( | ) 0,5263 52,63%
0,02 0,018 0,038
c c
P F S P SP S F
P F S P S P F S P S
P S F
× ×= =× + × × + ×
= = = =+
 
 
Resposta: D. 
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173
 
124) (FGV) Um fichário tem 25 fichas, etiquetadas de 11 a 35. 
a) Retirando-se uma ficha ao acaso, qual probabilidade é maior: de ter etiqueta por 
ou ímpar? Por que? 
b) Retirando-se ao acaso duas fichas diferentes, calcule a probabilidade de que suas 
etiquetas tenham números consecutivos. 
Solução 
a) 35 etiquetas = 
12 
13 
pares
ímpares
⎧⎨⎩ 
Logo a probabilidade de obter uma etiqueta com número ímpar é maior. 
 
b) O número de maneiras de retirar duas etiquetas com números consecutivos é: 
24 maneiras{(11,12) , (12, 13), ..., (34, 35)}. 
Logo a probabilidade pedida é: 24 0,08 8%
300
= = 
Resposta: a. Ímpar; b. 8%. 
 
125) (FGV) A área da superfície da Terra é aproximadamente 510 milhões de km2. 
Um satélite artificial dirige-se aleatoriamente para a Terra. Qual a probabilidade de 
ele cair numa cidade cuja cuperfície tem área igual a 102km2? 
a. 2.10-9 
b. 2.10-8 
c. 2.10-7 
d. 2.10-6 
e.2.10-5 
Solução 
6 7
6 6
102 0,2 0,2 10 2 10
510 10 10
− −= = × = ×× 
Resposta: C. 
 
126) (FGV) Um recipiente contém 4 balas de hortelã, 5 de morango e 3 de anis. Se 
duas balas forem sorteadas sucessivamente e sem reposição, a probabilidade de que 
sejam de mesmo sabor é: 
a. 18
65
 
b. 19
66
 
c. 20
67
 
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174
d. 21
68
 
e. 22
69
 
Solução 
O número de maneiras de selecionar duas bolas (espaço amostral) é: 
2
12 66C = maneiras. 
O número de maneiras de selecionar duas balas de mesmo sabor: 
Hortelã: 24 6C = maneiras 
Morango: 25 10C = maneiras 
Anis: 23 3C = maneiras 
Total: 19 maneiras 
Logo a probabilidade pedida é 19
66
. 
Resposta: B. 
 
127) a) (FGV) Uma urna contém 5 bolinhas numeradas de 1 a 5. Uma bolinha é 
sorteada, tem observado seu número, e é recolocada na urna. Em seguida, uma 
segunda bolinha é sorteada e tem observado seu número. Qual a probabilidade de que 
a soma dos números sorteados seja superior a 2? 
 b) Uma urna contém n bolinhas numeradas de 1 a n. Sorteando-se duas 
bolinhas sucessivamente com reposição, e observando-se os números do 1º e do 2º 
sorteio, quantos resultados são possíveis? Qual seria a resposta se não houvesse 
reposição? 
Solução 
a) Espaço amostral (S): S = {(1,1), (1,2), (1,3) (1,4), (1,5), (2,1), (2,2), ..., (5,5)} 
n (S) =25 
Seja o evento A tal que : A = “A soma dos números sorteados é superior a 7”. 
A = {(3,5), (4,4), (4,5), (5,4), (5,5), (5,3)} 
N (A) = 6 
Logo a probabilidade pedida é 6
25
. 
b) Com reposição: 
Pelo princípio da fundamental da contagem, temos n×n = n2 resultados possíveis. 
Sem reposição: 
Pelo princípio da fundamental da contagem, temos n (n-1) resultados possíveis. 
Resposta: 
 
128) (FUVEST) Uma pessoa dispõe de um dado honesto, que é lançado 
sucessivamente quatro vezes. Determine a probabilidade de que nenhum dos números 
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175
sorteados nos dois primeiros lançamentos coincida com algum dos números sorteados 
nos dois últimos lançamentos. 
a. 33
65
 
b. 31
66
 
c. 72
35
 
d. 35
72
 
e. 33
69
 
Solução 
Número de casos possíveis: 64 = 1.296. 
Número de casos favoráveis: 
1º caso – Os números dos dois dados (primeiros) são iguais: 6 1 5 5 150× × × = . 
2º caso – Os números dos dois dados (primeiros) são distintos: 6 5 4 4 480× × × = . 
Os números de casos favoráveis é: 150 + 480 = 630. 
Logo a probabilidade pedida é: 630 35
1.296 72
= 
Resposta: D. 
 
129) (FGV) Em um determinado jogo, são sorteados 3 números entre os 30 que estão 
no volante de apostas. O apostador, que assinala 6 números no volante, ganha, se 
todos os 3 números sorteados estiverem entre os 6 assinalados. A
probabilidade de o 
apostador ganhar é: 
a. 1
203
 
b. 1
507
 
c. 1
156
 
d. 1
280
 
e. 1
98
 
Solução 
Número de casos possíveis: 630
30!
6!24!
C = 
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176
Número de casos favoráveis: 3 33 27
27!
3!24!
C C = 
A probabilidade será: 
27!
6! 27! 120 13!24!
30! 3! 30! 30 29 28 203
6!24!
×= = =× × × 
Resposta: A. 
 
130) (FGV) Em uma comunidade, 80% dos compradores de carros usados são bons 
pagadores. Sabe-se que a probabilidade de um bom pagador obter cartão de crédito é 
de 70%, enquanto que é de apenas 40% a probabilidade de um mau pagador obter 
cartão de crédito. Selecionando-se ao acaso um comprador de carro usado dessa 
comunidade, a probabilidade de que ele tenha cartão de crédito é de: 
a. 56% 
b. 64% 
c. 70% 
d. 32% 
e. 100% 
Solução 
Sejam os eventos: 
A = “O comprador é bom pagador” 
B = “O comprador tem cartão de crédito” 
( ) 80% 0,8P A = = 
( ) 20% 0,2cP A = = 
( | ) 70% 0,7P B A = = 
( | ) 30% 0,3cP B A = = 
( | ) 40% 0,4cP B A = = 
 ( | ) 60% 0,6c cP B A = = 
Pelo teorema da probabilidade total temos: 
( ) ( | ) ( ) ( | ) ( )
( ) 0,7 0,8 0, 4 0, 2 0,56 0,08 0,64
c cP B P B A P A P B A P A
P B
= × + ×
= × + × = + = 
Resposta: B. 
 
131) (FGV) Num espaço amostral, dois eventos independentes A e B são tais que 
P(A ∪ B) = 0,8 e P(A) = 0,3. Podemos concluir que o valor de P(B) é: 
a. 0,5 
b. 5
7
 
c. 0.6 
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177
d. 7
15
 
e. 0,7 
Solução 
A e B são independentes. 
Logo P(A ∩ B) = P(A) ×P(B) = 0,3P(B) 
Mas: P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) 
 0,8 = 0,3 + P(B) – 0,3P(B) 
 0,8 – 0,3 = 0,7P(B) 
 P(B) = 5
7
 
Resposta: B. 
 
132) (FUVEST) Ao lançar um dado muitas vezes, uma pessoa percebeu que a face 6 
saia com o dobro de freqüência da face 1, e que as outras faces saiam com a 
freqüência esperada em um dado não viciado. Qual a freqüência da face 1? 
a. 1
3
 
b. 2
3
 
c. 1
9
 
d. 2
9
 
e. 1
12
 
Solução 
P(1) = p 
P(2) = 1
6
 
P(3) = 1
6
 
P(4) = 1
6
 
P(5) = 1
6
 
P(6) = 2p 
Logo: 
P(1) + P(2) + P(3) + P(4) + P(5) + P(6) = 1 
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178
p + 1
6
 + 1
6
 + 1
6
 + 1
6
 + 2p = 1 
3p + 4
6
= 1 
3p + 2
3
= 1 
3p = 1- 2
3
 
3p = 1
3
 
p = 1
9
 
Resposta: C. 
 
133) (FUVEST) Quantos são os números inteiros positivos de 5 algarismos que não 
tem algarismos adjacentes iguais? 
a. 59 
b. 9×84 
c. 8×94 
d. 85 
e. 95 
Solução 
Seja o número A B C D E. Para a posição de A podemos escolher 9 algarismos. 
Para a posição de B podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo 
de A. 
Para a posição de C podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo 
de B. 
Para a posição de D podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo 
de C. 
Para a posição de podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo de 
D. 
Portanto pelo princípio fundamental da contagem temos: 9×9×9×9×9 = 95 
Resposta: E. 
 
134) (FGV) Um lote com 20 peças contém 2 defeituosas. Sorteando-se 3 peças desse 
lote, sem reposição, a probabilidade de que sejam não defeituosas è: 
a. 68
95
 
b. 70
95
 
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179
c. 72
95
 
d. 74
95
 
e. 76
95
 
Solução 
A probabilidade será 
3
18
3
20
18 17 16 4 17 68
20 19 18 5 19 95
C
C
× × ×= = =× × × 
Resposta: A. 
 
135) Sejam A, B e C três eventos associados a um experimento. Exprima em 
anotações de conjuntos, as seguintes afirmações verbais: 
a) Ao menos um dos eventos ocorre. 
b) Exatamente um dos eventos ocorre. 
Solução 
a) Pelo menos um significa a união de todos os eventos, logo temos (A ∪ B ∪ C). 
 
b) Exatamente um dos eventos ocorre significa que ocorre somente o evento A, ou 
somente o evento B, ou somente o evento C, logo temos 
( ) ( ) ( )∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩A B C A B C A B C . 
Resposta: a) (A ∪ B ∪ C); b) ( ) ( ) ( )∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩A B C A B C A B C . 
 
136) Suponha que A e B sejam eventos tais que P(A) = a, P(B) = b, e P(A ∩ B) = c. 
Exprima cada uma das seguintes probabilidades em têrmos de x, y e z. 
a. ( )P A B∪ b. ( )P A B∩ c. ( )P A B∪ d. ( )P A B∩ 
Solução 
a) Por Morgan temos: ( ) ( )A B A B∪ = ∩ logo 
( ) ( ) ( )1 1P A B P A B P A B c∪ = ∩ = − ∩ = − 
 
b) ( ) ( ) ( )P A B P B P A B b c∩ = − ∩ = − 
 
c) Por Morgan temos: ( ) ( )A B A B∪ = ∩ logo 
( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1P A B P A B P A B P A P A B∪ = ∩ = − ∩ = − + ∩ 
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180
( ) 1P A B a c∪ = − + 
 
d) Por Morgan temos: ( ) ( )A B A B∩ = ∪ logo 
( ) ( ) 1 ( ) 1 ( ) ( ) ( )P A B P A B P A B P A P B P A B∩ = ∪ = − ∪ = − − + ∩ 
( ) 1P A B a b c∩ = − − + 
 
Resposta: a. 1-c; b. b-c; c. 1-a+c; d. 1-a-b+c. 
 
137) Suponha que A, B e C sejam eventos tais que P(A) = P(B) = P(C) =1/4, P(A ∩ B) 
= P(C ∩ B)=0 e P (A ∩ C) =1/8. Calcule a probabilidade de que pelo menos um dos 
eventos A, B ou C ocorra. 
a. 6
8
 
b. 5
8
 
c. 8
9
 
d. 5
9
 
e. 7
8
 
Solução 
( )Pelo menos um dos eventos A, B ou C ocorra ( )P P A B C= ∪ ∪ 
Mas 
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )P A B C P A P B P C P A B P A C P B C P A B C∪ ∪ = + + − ∩ − ∩ − ∩ + ∩ ∩
 
Como ( ) ( )A B C A B∩ ∩ ⊂ ∩ ? ( ) ( )0 0P A B C P A B≤ ∩ ∩ ≤ ∩ = 
Logo temos que ( ) 0P A B C∩ ∩ = . 
Voltando a fórmula temos: 
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )P A B C P A P B P C P A B P A C P B C P A B C∪ ∪ = + + − ∩ − ∩ − ∩ + ∩ ∩
1 1 1 1 5( ) 0 0 0
4 4 4 8 8
P A B C∪ ∪ = + + − − − + = 
Resposta: B. 
 
 
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181
138) Sejam A e B dois eventos associados a um experimento. Suponha que 
P(A) = 0,4 , enquanto ( ) 0,8P A B∪ = . Seja P(B) = p. 
a) Para que valor de p, A e B serão disjuntos? 
b) Para que valor de p, A e B serão independentes? 
Solução 
a) A e B são disjuntos. Então ( ) ( ) ( )P A B P A P B∪ = + 
0,8 0, 4
0, 4
p
p
= +
= 
b) A e b são independentes. Então ( ) ( ) ( )P A B P A P B∩ = × 
( ) 0, 4P A B p∩ = × 
Mas ( ) ( ) ( ) ( )P A B P A P B P A B∪ = + − ∩ 
0,8 0,4 0,4
0,8 0,4 0,6
0,6 0,4
2
3
p p
p
p
p
= + −
= +
=
=
 
Resposta: a. p= 0,4; b. p = 2/3. 
 
139) Uma empresa fabrica motores a jato em duas fábricas A e B. Um motor é 
escolhido ao acaso de um lote de produção. Nota-se que o motor apresenta defeitos. De 
observações anteriores a empresa sabe que 2% e 3% são as taxas de motores 
fabricados com algum defeito em A e B, respectivamente. Sabendo-se que a fábrica A 
é responsável por 40% da produção, assinale a opção que dá a probabilidade de que o 
motor escolhido tenha sido fabricado em A. 
a) 0,400 
b) 0,030 
c) 0,012
d) 0,308 
e) 0,500 
Solução 
Sejam os eventos: 
A = “o motor foi produzido pela fábrica A” 
B = “o motor foi produzido pela fábrica B” 
C = “o motor é defeituoso” 
O enunciado forneceu: 
P(A) = 40% = 0,4 
P(B) = 60% = 0,6 
P(D/A) = 2% = 0,02 
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182
P(D/B) = 3% = 0,03 
O enunciado informa que o motor selecionado apresenta defeito. Pergunta-se: 
P(A/D) =? 
Logo P(A/D) = ( )( )
( ) ( )
( )DP
AP.A/DP
DP
DAP =∩ 
Vamos calcular o P(D): 
Como: 
D = (A ∩ D) ∪ (B ∩ D) ...... União de eventos disjuntos 
Logo: 
P(D) = P((A ∩ D) ∪ (B ∩ D)) 
P(D) = P(A ∩ D) + (B ∩ D) 
P(D) = P(A/D) . P(A) + P(D/B) . P(B) 
Logo: 
P(D) = 0,02 x 0,4 + 0,03 x 0,6 = 0,008 + 0,018 
P(D) = 0,026 
Voltando a pergunta do problema: 
( ) ( ) ( )( ) 308,013
4
026,0
08,0
026,0
4,0x02,0
DP
AP.A/DPD/AP ===== 
Resp. A 
 
140) Beatriz, que é muito rica, possui cinco sobrinhos: Pedro, Sérgio, Teodoro, Carlos e 
Quintino. Preocupada com a herança que deixará para seus familiares, Beatriz resolveu 
sortear, entre seus cinco sobrinhos, três casas. A probabilidade de que Pedro e Sérgio, 
ambos, estejam entre os sorteados, ou que Teodoro e Quintino, ambos, estejam entre os 
sorteados é igual a: 
a) 0,8 
b) 0,375 
c) 0,05 
d) 0,6 
e) 0,75 
Solução 
A probabilidade de que Pedro e Sérgio sejam sorteados será: 
2 1
2 3
3
5
3
10
C xC
C
= 
A probabilidade de que Teodoro e Quintino sejam sorteados será: 
2 1
2 3
3
5
3
10
C xC
C
= 
Como os eventos são disjuntos temos : 0,3+0,3 = 0,6. Opção correta D. 
Observação: Esta solução está supondo que cada sobrinho sorteado recebeu de 
herança apenas um casa. 
 
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183
141) Uma equipe de peritos criminais precisa descobrir a posição correta de um 
esconderijo e para tal dispõe somente do pedaço de um bilhete rasgado. 
 
A equipe situa-se na posição desse poço que se encontra dentro de um terreno de área 
circular de raio igual a 100 passos e não possui bússola para indicar o norte. Além 
disso, é noite. O bilhete rasgado não deixa claro se o número de passos a ser dado é de 
múltiplos de três ou de oito. Entretanto, a equipe é formada por peritos que entendem 
de métodos de contagem e que decidem usar o princípio da inclusão-exclusão: “Sendo 
A e B conjuntos cujo número de elementos é dado por n(A) e n(B), respectivamente, 
então n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B), onde n(A∪B) é o número de elementos que 
pertence a pelo menos um dos conjuntos A e B”. Com base nesse princípio, determine 
o número máximo de tentativas que a equipe terá de realizar para encontrar o 
esconderijo. 
a) 33 
b) 12 
c) 45 
*d) 41 
e) 4 
Solução 
Seja A o conjunto dos múltiplos positivos de 3. 
Seja B o conjunto dos múltiplos positivos de 8. 
Então temos: 
{ }3,6,9,...99A = ? ( ) 33n A = 
{ }8,16, 24,...96B = ? ( ) 12n B = 
{ }24, 48,72,96A B∩ = ? ( ) 4n A B∩ = 
Temos então que: 
( ) ( ) ( ) ( )
( ) 33 12 4 41
n A B n A n B n A B
n A B
∪ = + − ∩
∪ = + − = 
Portanto a equipe deverá tentar 41círculos. 
Resposta: D 
 
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184
 
Texto para os itens de 142 a 144 
Crianças e adolescentes que trabalham no Brasil somam 2,9 milhões, mais do que as 
populações somadas de Rondônia, Amapá, Acre e Roraima. O Nordeste é a região que 
apresenta maior ocorrência do trabalho infantil. Lá, 15,9% das crianças e adolescentes com 
17 anos de idade trabalham. A menor taxa é no Sudeste (8,6%). Concentram-se no campo 
76,7% das crianças ocupadas de 5 a 9 anos de idade. Em sua maioria, não recebem 
remuneração (64,4%) ou estão envolvidas na produção para consumo próprio (26,9%). O 
percentual de garotos trabalhando (15,6%) é quase o dobro do das meninas. 
Entre 2004 e 2005, cresceu 10,3% o número de menores entre 5 e 14 anos de idade 
ocupados, apesar da proibição legal. Na faixa até 17 anos de idade, o aumento é bem 
menor: subiu de 11,8% para 12,2%, interrompendo tendência de queda desde 1992. 
Jornal do Senado (Edição Semanal), 18-24/6/2007, p. 11 (com adaptações). 
 
Considerando que o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que 
trabalham no Brasil seja igual a 2.899.800 e que a quantidade deles por região brasileira 
seja diretamente proporcional ao número de unidades federativas da respectiva região — 
são 27 as unidades federativas brasileiras, incluindo-se o Distrito Federal como unidade 
federativa da região Centro-Oeste —, julgue os itens seguintes, tendo como referência as 
informações contidas no texto acima. 
 
142) Na região Nordeste, que é formada por 9 unidades federativas, há mais de 6 milhões 
de crianças e adolescentes com idade de até 17 anos. 
Solução 
Seja o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que trabalham no Brasil 
igual a 2.899.800. 
Vamos calcular o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que 
trabalham na região Nordeste: 
9 2.899.800 966.600
27
× = crianças ou adolescentes. 
Logo o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade na região Nordeste é 
aproximadamente: 
966600 966600 6.079.245 6
15,9% 0,159
= = > milhões 
Resposta: Correto 
 
143) Na situação apresentada, escolhendo-se aleatoriamente um indivíduo entre os 
2.899.800 referidos, a probabilidade de ele ser da região Centro-Oeste ou da região Sudeste 
é superior a 0,2. 
Solução 
Considerando a distribuição das unidades federativas brasileiras por região,temos: 
Região Norte: 6 unidades 
Região Nordeste: 9 unidades 
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185
Região Sul: 3 unidades 
Região Sudeste: 4 unidades 
Região Centro-Oeste: 5 unidades 
Portanto a probabilidade solicitada será: 9 1 0,333... 0, 2
27 3
= = > 
Resposta: Correto 
 
144) Considere que, das crianças e adolescentes com até os 17 anos de idade que trabalham no 
Brasil, 20% tenham entre 5 e 9 anos de idade. Nesse caso, mais de 450.000 dessas crianças e 
adolescentes trabalham no campo. 
Solução 
Seja o número de crianças com idades entre 5 e 9 anos, que trabalham no Brasil igual a: 
20% 2.899.800 579.960× = crianças. 
Logo o número de crianças e adolescentes nessa faixa que está no campo será aproximadamente: 
76,7% 579.960 444.829 450.000× = < 
Resposta: Errado 
 
145) Uma bandeja de salgadinhos contém 9 bolinhas de carne, das quais 3 contêm 
tomates secos no recheio, e 7 bolinhas de queijo, das quais 4 contêm tomates secos no 
recheio. Como todas as bolinhas são de mesmo tamanho, não é possível identificar o 
recheio antes de abri-las. Se uma pessoa retirar, ao acaso, uma bolinha dessa bandeja, a 
probabilidade de ela ter tomates secos é 
A) 7
23
. 
B) 1
3
. 
C) 7
16
. 
D) 4
7
. 
E) 7
9
. 
Solução 
9 bolinha de carne 
3 com tomates secos
6 sem tomates secos
⎧⎨⎩ 
 
7 bolinhas de queijo 
4 com tomates secos
3 sem tomates secos
⎧⎨⎩ 
 
Logo a probabilidade de uma bolinha retirada ao acaso conter tomates secos é: 
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186
3 4 7
9 7 16
+ =+ 
Opção correta: C. 
 
146) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de prata e cinco delas de ouro. 
Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de prata e três delas de ouro. Maria 
guarda todas essas pulseiras – e apenas essas – em sua pequena caixa de jóias. Uma noite, 
arrumando-se apressadamente para ir ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma 
pulseira de sua pequena caixa de jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata. 
Levando em conta tais informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria 
retirou seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a 
a) 1/3. 
b) 1/5. 
c) 9/20. 
d) 4/5. 
e) 3/5. 
Solução 
4
5
8
3
prata
João
ouro
prata
Pedro
ouro
⎧⎨⎩
⎧⎨⎩
 
Sejam os eventos: 
A = “ a pulseira selecionada foi a do João” 
B = “ a pulseira selecionada é de prata” 
Temos que: 
4( / )
9
8( / )
11
9( )
20
11( )
20
c
c
P B A
P B A
P A
P A
=
=
=
=
 
Logo pelo teorema de Bayes, temos: 
4 9 4.( / ) ( ) 19 20 20( / ) 4 9 8 11 12( / ) ( ) ( / ) ( ) 3. .
9 20 11 20 20
c c
P B A P AP A B
P B A P A P B A P A
= = = =+ +
 
Opção correta: A 
 
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187
147) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secundus, Tertius, Quartus e Quintus. 
Ele sorteará, entre seus cinco filhos, três entradas para a peça Júlio César, de Sheakespeare. 
A probabilidade de que Primus e Secundus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que 
Tertius e Quintus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que sejam sorteados Secundus, 
Tertius e Quartus, é igual a 
a) 0,500. 
b) 0,375. 
c) 0,700. 
d) 0,072. 
e) 1,000. 
Solução 
Vamos calcular a probabilidade de serem selecionados Primus e Secundus(ambos): 
Casos favoráveis: 2 12 3 1 3 3C xC x= = 
Casos possíveis: 35 10C = 
Logo a probabilidade de serem selecionados Primus e Secundos é 3/10 (*) 
 
Vamos calcular a probabilidade de serem selecionados Tertius e Quintus(ambos): 
O cálculo é análogo. 
Logo a probabilidade de serem selecionados Tertius e Quintus é 3/10 (**) 
 
Vamos calcular a probabilidade de serem selecionados Secundus, Tertius e Quartus: 
Casos favoráveis: 33 1C = 
Casos possíveis: 35 10C = 
Logo a probabilidade de serem selecionados Secundos, Tértius e Quartus é 1/10 (***) 
 
A probabilidade pedida é a soma de (*), (**) e (***) logo teremos: 
3/10+3/10+1/10 = 7/10 = 0,700 
Resposta: C 
 
148) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente de três portas 
e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das 
outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer. 
Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que 
se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás 
mudar a tua escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas 
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do 
que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a 
porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não 
abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta 
que conduz à barra de ouro é igual a 
a) 1/2. 
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188
b) 1/3. 
c) 2/3. 
d) 2/5. 
e) 1. 
Solução 
A resposta correta é 2/3, pois Luís ganhará a barra de ouro se a porta que ele escolheu 
anteriormente tem uma fera (e a probabilidade desta porta possuir o prêmio é 1/3). Logo 
como a soma das probabilidades é igual a um a nova porta escolhida(feita a troca pedida) é 
o complemento, isto é 2/3. 
Resposta: C 
 
149) (Julgue certo ou errado) Considere-se que, das 82 varas do trabalho relacionadas 
no sítio do TRT da 9.ª Região, 20 ficam em Curitiba, 6 em Londrina e 2 em Jacarezinho. 
Considere-se, ainda, que, para o presente concurso, haja vagas em todas as varas, e um 
candidato aprovado tenha igual chance de ser alocado em qualquer uma delas. Nessas 
condições, a probabilidade de um candidato aprovado no concurso ser alocado em uma das 
varas de Curitiba, ou de Londrina, ou de Jacarezinho é superior a 1
3
 . 
Solução 
O espaço amostral é equiprovável logo a probabilidade pedida é: 
Número de casos favoráveis 20 6 2 28 14 14 1
Número de casos possíveis 82 82 41 42 3
+ += = = > = 
Resposta: Correto. 
 
150) (Julgue certo ou errado) De 100 processos guardados em um armário, verificou-se 
que 10 correspondiam a processos com sentenças anuladas, 20 estavam solucionados sem 
mérito e 30 estavam pendentes, aguardando a decisão de juiz, mas dentro do prazo vigente. 
Nessa situação, a probabilidade de se retirar desse armário um processo que esteja com 
sentença anulada, ou que seja um processo solucionado sem mérito, ou que seja um 
processo pendente, aguardando a decisão de juiz, mas dentro do prazo vigente, é igual a 3
5
. 
Solução 
10 20 30 60 3
100 100 5
+ + = = 
Resposta: Correto. 
 
151) O seguinte enunciado se refere à probabilidade de que exatamente um dos 
eventos A ou B ocorra. Verifique que ( ) ( ) ( ) ( ) 2 ( )P A B B A P A P B P A B⎡ ⎤∩ ∪ ∩ = + − ∩⎣ ⎦ . 
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189
Solução 
Os eventos ( )A B∩ e ( )B A∩ são disjuntos. 
Logo ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) 2 ( )
P A B B A P A B P B A P A P A B P B P A B
P A B B A P A P B P A B
⎡ ⎤∩ ∪ ∩ = ∩ + ∩ = − ∩ + − ∩⎣ ⎦
⎡ ⎤∩ ∪ ∩ = + − ∩⎣ ⎦
 
 
152) (FCC) Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguinte sucessão 
de figuras compostas por triângulos: 
 
Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta 
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é 
a) 45 
b) 49 
c) 51 
d) 57 
e) 61 
Solução 
Com 1 triângulo temos 3 palitos (2 x 1 + 1) 
Com 2 triângulo temos 5 palitos (2 x 2 + 1) 
Com 3 triângulo temos 7 palitos (2 x 3 +1) 
Com 4 triângulo temos 9 palitos (2 x 4 + 1) 
Logo, com 25 triângulos teremos: 2 x 25 + 1 = 50 + 1 = 51 palitos 
Resposta: C 
 
153) Qual o próximo termo da seqüência: 0, 6, 12, 18, 24, 30, . . . 
a) 33 
b) 34 
c) 35 
d) 36 
e) 39 
Solução 
É só somarmos 30 + 6 = 36. 
Resposta: D 
 
154) Qual o próximo termo da seqüência: 
 1, 3, 3, 7, 5, 11, 7, 15, 9, 19, 11, 23, 13, 27, . . . 
a)14 
b)15 
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190
c) 25 
d) 28 
e) 29 
Solução 
Basta observar a seqüência: 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15 
Resposta: B 
 
155) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, . . . 
a) 30 
b) 31 
c) 32 
d) 33 
e) 34 
Solução 
Cada termo é a soma dos dois termos anteriores, logo a opção correta é 34. 
Resposta: E 
 
156) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 4, 9, 16, 25, 36, . . . 
a) 48 
b) 49 
c) 54 
d) 64 
e) 81 
Solução 
Evidente que a opção correta é 72 = 49. 
Resposta: B 
 
157) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 2, 4, 6, 10, 16, . . . 
a) 22 
b) 23
c) 24 
d) 25 
e) 26 
Solução 
Cada termo é a soma dos dois termos anteriores, logo a opção correta é 26. 
Resposta: E 
 
158) (FCC) Na figura abaixo, as letras foram dispostas em forma de um 
triângulo segundo determinado critério. 
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191
 
Considerando que as letras K, W e Y não fazem parte do alfabeto oficial, então, de 
acordo com o critério estabelecido, a letra que deve substituir o ponto de 
interrogação é 
a) P 
b) Q 
c) R 
d) S 
e) T 
Solução 
 Basta observar que cada letra ocorre 3 vezes, logo teremos: 
 P 
 P Q 
 P R S 
 Q R S T 
 Q R S T T 
Resposta: E 
 
159) (FCC) O triângulo abaixo é composto de letras do alfabeto dispostas 
segundo determinado critério. 
 
 
 
Considerando que no alfabeto usado não entram as letras K, W e Y, então, 
segundo o critério utilizado na disposição das letras do triângulo a letra que 
deverá ser colocada no lugar do ponto de interrogação é 
a) C 
b) I 
c) O 
d) P 
e) R 
Solução 
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192
É a ordem alfabética começando pela base do triângulo. 
 P 
 O N 
 M L J 
 I H G F 
 E D C B A 
Resposta: D 
 
160) Continuando a seqüência 4, 10, 28, 82, . . . , temos 
a) 236. 
b) 244. 
c) 246. 
d) 254. 
e) 256. 
Solução 
Observe que: 
3 x 4 – 2 = 10 
3 x 10 – 2 = 28 
3 x 28 – 2 = 82 
3 x 82 – 2 = 244 
Resposta: B 
 
161) Continuando a seqüência de letras F, N, G, M, H, ..., ... temos, 
respectivamente, 
a) O, P. 
b) I, O. 
c) E, P. 
d) L, I. 
e) D, L. 
Solução 
É o alfabeto alternado em ordem crescente e decrescente: F, N, G, M, H, L, I. 
Resposta: D 
 
162) Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos 
a) 23. 
b) 22. 
c) 21. 
d) 24. 
e) 25. 
Solução 
 
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193
Resposta: A 
 
163) Os números no interior dos setores do círculo abaixo foram marcados 
sucessivamente, no sentido horário, obedecendo a uma lei de formação. 
 
Segundo essa lei, o número que deve substituir o ponto de interrogação é 
a) 210 
b) 206 
c) 200 
d) 196 
e) 188 
Solução 
A seqüência é 0, 6, 24, 60, 120,... 
Isto é, 0x6; 4x6; 10x6; 20x6,... 
Observe a seqüência: 
 
Logo teremos: 
 
 
Logo o termo que falta é 35 x 6 = 210 
Resposta: A 
 
164) (FCC) No quadriculado seguinte os números foram colocados nas células 
obedecendo a um determinado padrão. 
 
Seguindo esse padrão, o número X deve ser tal que 
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194
a) X > 100 
b) 90 < X <100 
c) 80 < X < 90 
d) 70 < X < 80 
e) X < 70 
Solução 
Basta observar a seqüência de somas que ocorre em cada coluna, assim teremos: 
X = 108. 
 
Resposta: A 
 
165) Pedro está construindo casas de cartas. Na figura estão representadas as 
cartas de um, dois e três andares que ele construiu. Quantas cartas João precisará 
para construir uma casa de 30 andares? 
 
 
Solução 
 2, 7, 15, 26, 40, 57 .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois 
 ...... 
 5, 8, 11, 14, 17, ......... 
 ...... 
 3, 3, 3, 3, 3,...... r = 2 
 
Logo o termo geral é de grau 2. Isto é an = An2 + Bn + C (2ª grau em n). 
Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema: 
n = 1 ? A + B + C = 2 (equação 1) 
n = 2 ? 4A + 2B + C = 7 (equação 2) 
n = 3 ? 9A + 3B + C = 15 (equação 3) 
 
Subtraindo a equação 1 da equação 2, e a equação 1 da equação 3 temos: 
 3A + B = 5 (equação 4) 
 8A + 2B = 13 (equação 5) 
 
Subtraindo duas vezes a equação 4 da equação 5 temos: 
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195
A = 3/2 
Substituindo A =3/2 na equação 4 temos B = 1/2. 
Substituindo A = 3/2 e B = 1/2 na equação 1 temos C = 0. 
Logo o termo geral é: 
an = An2 + Bn + C 
2
2
3
2 2
3
2
n
n
n na
n na
= +
+= 
2
30
3 30 30 3 900 30 2730 1365
2 2 2
x xa + += = = = 
 
166) (FCC) Considere que a seguinte seqüência de figuras foi construída segundo 
determinado padrão. 
 
 
 
Mantido tal padrão, o total de pontos da figura de número 25 deverá ser igual a 
a) 97 
b) 99 
c) 101 
d) 103 
e) 105 
Solução 
 5, 9, 13, 17, 21, 25,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois 
 ..... 
 4 4 4 4 4 ......... k = 1 
 
Logo o termo geral é de grau 1. Isto é an = An + B (1ª grau em n). 
Para achar os valores das constantes A e B podemos montar o sistema: 
n = 1 ? A + B = 5 (equação 1) 
n = 2 ? 2A+ B = 9 (equação 2) 
Subtraindo a equação 1 da equação 2 temos A = 4. 
Substituindo A = 4 na equação 1 temos B = 1 
Logo o termo geral é an = 4n +1 
O 25ª termos será a25 = 4x25+1 = 100 +1 = 101. 
Resposta: C 
 
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196
167)
 
Solução 
 2, 7, 15, 26, 40, 57 .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois 
 ...... 
 5, 8, 11, 14, 17, ......... 
 ...... 
 3, 3, 3, 3, 3,...... k = 2 
 
Logo o termo geral é de grau 2. Isto é an = An2 + Bn + C (2ª grau em n). 
Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema: 
n = 1 ? A + B + C = 2 (equação 1) 
n = 2 ? 4A + 2B + C = 7 (equação 2) 
n = 3 ? 9A + 3B + C = 15 (equação 3) 
 
Subtraindo a equação 1 da equação 2, e a equação 1 da equação 3 temos: 
 3A + B = 5 (equação 4) 
 8A + 2B = 13 (equação 5) 
Subtraindo duas vezes a equação 4 da equação 5 temos: 
A = 3/2 
 
Substituindo A =3/2 na equação 4 temos B = 1/2. 
Substituindo A = 3/2 e B = 1/2 na equação 1 temos C = 0. 
Logo o termo geral é: 
an = An2 + Bn + C 
2
2
3
2 2
3
2
n
n
n na
n na
= +
+= 
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197
2
40
3 40 40 3 1600 40 4840 2420
2 2 2
x xa + += = = = 
 
168) (FCC) Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguinte 
sucessão de figuras compostas por triângulos: 
 
Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta 
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é 
a) 45 
b) 49 
c) 51 
d) 57 
e) 61 
Solução 
 3, 5, 7, 9, 11, 13,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois 
 ..... 
 2 2 2 2 2 ......... k = 1 
 
Logo o termo geral é de grau 1. Isto é an = An + B (1ª grau em n). 
Para achar os valores das constantes A e B podemos montar o sistema: 
n = 1 ? A + B = 3 (equação 1) 
n = 2 ? 2A+ B = 5 (equação 2) 
 
Subtraindo a equação 1
da equação 2 temos A = 2. 
Substituindo A = 2 na equação 1 temos B = 1 
 
Logo o termo geral é an = 2n +1 
O 25ª termos será a25 = 2x25+1 = 50 +1 = 51. 
Resposta: C 
 
169) (FCC) Um programa de computador faz aparecer pontos luminosos no 
monitor. Inicialmente escuro, conforme padrão pré-estabelecido. Na 1ª etapa 
surgem 2 pontos luminosos, na 2ª etapa surgem 4 pontos ( totalizando 6 pontos na 
tela), na 3ª etapa surgem mais 12 pontos. Assim, a cada etapa, surge o dobro do 
número de pontos luminosos existentes na tela ao final da etapa anterior. Se esse 
padrão for mantido, ao final da etapa k tem-se, na tela, um número de pontos 
luminosos igual a : 
a) 4k2 – 8 k + 6 
b) 2k2 – 12 k + 12 
c) 2 . 3k-1 
d) 3 . 2k-1 
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198
e) 2k + 3 (k – 1) 
Solução 
Temos a seqüência 2, 4, 12, 18, 36, .... . 
Sendo assim os totais de pontos no fim da 1ª, 2ª, 3ª, ... etapas serão 2, 6, 18, 54, .... . 
Vamos obter o termo geral dessa seqüência. 
Seja ka o total de pontos luminosos ao final da k-ésima etapa. 
Temos então: 
1 12k k ka a a− −= + 
13k ka a −= , para k = 1, 2, 3, 4, .... onde 2 6a = e 1 2a = . 
Podemos então verificar que: 
2 13a a= 
3 23a a= ? 23 1 13.3. 3 .a a a= = . 
4 33a a= ? 2 34 1 13.3 . 3 .a a a= = . 
5 43a a= ? 3 45 1 13.3 . 3 .a a a= = . e assim sucessivamente 
............................................... 
13k ka a −= ? 2 11 13.3 . 3 .k kka a a− −= = . 
Portanto temos que 1 13 .kka a−= . 
Como 1 2a = temos 12.3kka −= , k = 1, 2, 3, 4, ..... 
Resposta: C 
 
170) (FCC) Na seqüência de quadriculados abaixo, as células pretas foram 
colocadas obedecendo a um determinado padrão. 
 
Mantendo esse padrão, o número de células brancas na Figura V será 
a) 101 
b) 99 
c) 97 
d) 83 
e) 81 
Solução 
Figura I → 32 – 4 = 9 – 4 = 5 células brancas 
Figura II → 52 – 8 = 25 – 8 = 17 células brancas 
Figura III → 72 – 12 = 49 – 12 = 37 células brancas 
Figura IV → 92 – 16 = 81 – 16 = 65 células brancas 
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199
Figura V → 112 – 20 = 121 – 20 = 101 células brancas 
Resposta: A 
 
171) (Mack) Na função f dada por 
(0) 1
4 ( ) 1( 1)
4
f
f nf n
=⎧⎪⎨ ++ =⎪⎩ 
em que n é um número natural, f (44) vale: 
a) 43
4
 
 
b) 13 
 
c) 45
4
 
 
d) 12 
 
e) 15 
Solução 
Temos 
4 ( ) 1( 1)
4
f nf n ++ =
para n = 0, 1, 2, ....., 44. 
4 ( 1) 4 ( ) 1
4 ( 1) 4 ( ) 1
f n f n
f n f n
+ = +
+ − = 
Fazendo n = 0, 1, 2, 3, 4, .....,44 temos: 
4 (1) 4 (0) 1
4 (2) 4 (1) 1
4 (3) 4 (2) 1
4 (4) 4 (3) 1
.............................
4 (43) 4 (42) 1
4 (44) 4 (43) 1
f f
f f
f f
f f
f f
f f
− =⎧⎪ − =⎪⎪ − =⎪ − =⎨⎪⎪ − =⎪⎪ − =⎩
 
Somando-se as parcelas observamos que vários fatores cancelam-se e o resultado da 
soma é 
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200
4 (44) 4 (0) 44
4 (44) 4 1 44
4 (44) 4 44
4 (44) 44 4
4 (44) 48
48(44) (44) 12
4
f f
f
f
f
f
f f
− =
− × =
− =
= +
=
= → =
 
Resposta: D 
 
172) (NCE)Considere a seqüência abaixo: 
 – 
 – – – 
 – – – – – – 
– – – – – – – – – – 
(1) (2) (3) (4) .......... 
 
Quantos pontos totais haverá nos triângulos formados com a soma do oitavo com o 
nono termo da seqüência ? 
a) 9 
b) 81 
c) 90 
d) 99 
e) 100 
Solução 
Temos a seqüência de números triangulares. Logo a8 + a9 = 92 = 81 
Resposta: B 
 
173) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 3, 6, 7, 8, 9, .... 
a)11 
b)12 
c)17 
d)18 
e)20 
Solução 
2 - dois - 4 letras 
3 - três - 4 letras 
6 - seis - 4 letras 
7 - sete - 4 letras 
8 - oito - 4 letras 
9 - nove - 4 letras 
11 - onze - 4 letras 
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201
Resposta: A 
 
174) Qual o próximo termo da seqüência: B, D, F, H : D, F, H, ... 
a) I 
b) J 
c) K 
d) L 
e) M 
Solução 
Comparando os termos temos: 
de B para D, 2 letras (C, D) 
de D para F, 2 letras (E, F) 
de F para H, 2 letras (G, H) 
Logo H avançando 2 letras (I, J), a próxima letra que falta na segunda seqüência é J 
Resposta: B 
 
175) Descobrir o número que falta 
 
3 ?
14
10
69
7
5
 
a) 1 
b) 2 
c) 6 
d) 9 
e) 18 
Solução 
A resposta é 18, pois os números são o dobro de seus imediatamente opostos. 
Resposta: E 
 
176) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 5, 11, 17, 23, 37, ... 
a) 31 
b) 37 
c) 41 
d) 43 
e) 45 
Solução 
Observe a seqüência de números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 31, 37, 41, 43 
Resposta: D 
 
177) Considere a seguinte fórmula recursiva: 
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202
f (0) = 500 
f (n + 1) = f (n) – 1, n ≥ 0, inteiro. 
 Então o valor de f (500) é: 
a) –1 
b) 0 
c) 1 
d) 499 
e) 500 
Solução 
f ( 1 ) = f ( 0 + 1 ) = f ( 0 ) – 1 = 500 – 1 = 499 
f ( 2 ) = f ( 1 + 1 ) = f ( 1 ) – 1 = 499 – 1 = 498 
f ( 3 ) = f ( 2 + 1 ) = f ( 2 ) – 1 = 498 – 1 = 497 
......................................................................... 
......................................................................... 
Logo: f (500) = 0 
Resposta: B 
 
178) Considere que os termos da sucessão (0, 1, 3, 4, 12, 13, ...) obedecem a uma lei 
de formação. Somando o oitavo e o décimo termos dessa sucessão obtém-se um 
número compreendido entre 
(A) 150 e 170 
(B) 130 e 150 
(C) 110 e 130 
(D) 90 e 110 
(E) 70 e 90 
Solução 
Some 1 ao anterior, e depois multiplique o anterior por três alternadamente. 
1) 0 = 0 
2) 0+1 = 1 
3) 1x3 = 3 
4) 3+1 = 4 
5) 4x3 = 12 
6) 12+1 = 13 
7) 13x3 = 39 
8) 39+1 = 40 
9) 40x3 = 120 
10) 120+1=121 
A soma do oitavo com o décimo será 40+121 = 161 
Opção A. 
 
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203
179) Considere que a seqüência (C, E, G, F, H, J, I, L, N, M, O, Q, ...) foi formada a 
partir de certo critério. Se o alfabeto usado é o oficial, que tem 23 letras, então, de 
acordo com esse critério, a próxima letra dessa seqüência deve ser 
(A) P 
(B) R 
(C) S 
(D) T 
(E) U 
Solução 
Observe com facilidade a seqüência: 
E F G 
H J I 
L M N 
O Q P 
Resp. A 
 
180) Considere que a sucessão de figuras abaixo obedece a uma lei de formação. 
 
O número de circunferências que compõem a 100a figura dessa sucessão é 
(A) 5 151 
(B) 5 050 
(C) 4 950 
(D) 3 725 
(E) 100 
Solução 
Observe a seqüência: 
1, 3, 6, 10, 15, ....... 
Temos entãoa seqüência de números triangulares: 
1 = 1 
3 = 1 + 2 
6 = 1 + 2 + 3 
10 = 1 + 2 + 3 + 4 
15 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 
Queremos 1 + 2 + 3 + 4 + 3 + ... + 100 
Então: 100 101 5.050
2
× = 
Resp. B 
 
NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 
Professor Joselias – joselias@uol.com.br 
www.concurseiros.org 
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204
181) Segundo um determinado critério, foi construída a sucessão seguinte em que 
cada termo é composto de um número seguido de uma letra: 
A 1 – E 2 – B 3 – F 4 – C 5 – G 6 – ... 
Considerando que no alfabeto usado são excluídas as letras K, Y e W, então, de 
acordo com o critério estabelecido, a letra que deverá anteceder o número 12 é 
(A) J 
(B) L 
(C) M 
(D) N 
(E) O 
 
Solução 
A1 – E2 – B3 – F4 – C5 – G6 – D7 – H8 – E9 – I10 – F11 – J12 
Resp. A 
 
 
 
 
 
Dados do professor Joselias S. da Silva. 
Joselias é Bacharel em Estatística, formado pela Escola Nacional de 
Ciências Estatísticas(ENCE). Foi Diretor de Orçamentos do Tribunal 
Regional Federal(TRF-3ªRegião) e atualmente é professor em 
universidades paulistas e cursinhos preparatórios para concursos 
públicos. 
Livro de sua autoria: É autor do livro Matemática Para 
Concursos Públicos com Teoria e 500 Questões Resolvidas e 
Comentadas-Editora Policon. 
VISITE O MEU HD-VIRTUAL: 
http://discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/joselias/Apostilas 
A senha é joselias 
Joselias 
Boa Sorte! 
Joselias 
 
	Logo a probabilidade de serem selecionados Primus e Secundos é 3/10 (*) 
	Logo a probabilidade de serem selecionados Tertius e Quintus é 3/10 (**) 
	Logo a probabilidade de serem selecionados Secundos, Tértius e Quartus é 1/10 (***)

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