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Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação Rua Sete de Setembro 1096 / 801A – Porto Alegre - RS / Tel. 51 3212.1144 www.innoscience.com.br 1 Gerenciando o Processo de Inovação Estudo realizado pela empresa de consultoria Booz Allen Hamilton em 2006 sobre as 1000 empresas que mais investem em P&D no mundo mostra que 118 dessas empresas superaram as demais em desempenho durante os cinco anos pesquisados. O aspecto importante é que essas empresas investiram menos em P&D do que a média do setor em que atuam. Essas empresas explicam seu sucesso pelo foco atribuído a toda a cadeia de inovação, desde a geração de idéias até o mercado, e pelo alinhamento da estratégia de inovação com a estratégia corporativa. É necessário estabelecer um processo continuado de gestão da inovação visando a reduzir os riscos e as incertezas, otimizar a alocação de recursos e, conseqüentemente, aumentar a probabilidade de sucesso de uma iniciativa inovadora. Embora a inovação possa ter origem numa idéia, ou num evento fortuito, ela não pode ser dependente do acaso ou fruto apenas de sorte. Esperar por inspiração não é um bom método. Antecedendo uma boa idéia, normalmente há horas de esforços que produzem insight até chegar à conexão final. Uma empresa não deve depender apenas de uma idéia iluminada inusitada e ocasional para desenvolver sua capacidade competitiva. Mais que isso, uma idéia, se não for gerenciada, perde-se no tempo e é atropelada pela rotina. A inovação, portanto, não é uma atividade eventual, é um processo a ser gerenciado, desde a idéia inicial até a chegada ao mercado. Um processo de inovação inicia-se pela geração de novas idéias (idealização), segue com o estabelecimento de critérios claros de seleção de quais idéias têm potencial para se transformarem em projetos de inovação (seleção), passa pelo planejamento da execução dos projetos (desenvolvimento) e chega à concreta transformação dos mesmos em inovações (implementação). A figura 1 apresenta de forma esquemática o processo de inovação. O processo de inovação está intimamente vinculado à estratégia corporativa e à estratégia de inovação adotadas pela empresa. Não é, simplesmente, uma atividade superficial, ou o seguimento de uma moda. Deve estar planejado e desenhado para produzir resultados. Uma empresa só irá efetivamente fazer a gestão da inovação quando estiverem claramente estabelecidos os fluxos de atividades e as lideranças responsáveis pelos processos de inovação. A passagem de uma etapa para outra está condicionada ao atendimento de critérios pré- definidos pelo sistema de gestão da inovação da empresa. O modelo de stage gates desenvolvido por Cooper e seus colaboradores, por exemplo, é um dos modelos mais Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação Rua Sete de Setembro 1096 / 801A – Porto Alegre - RS / Tel. 51 3212.1144 www.innoscience.com.br 2 utilizados por empresas americanas e permite uma revisão sistemática na maneira de verificar o andamento do processo. Idealização Seleção deExperimentos Desenvolvimento Implementação • GeraGeraGeraGeraçççção de ão de ão de ão de novas idnovas idnovas idnovas idééééiasiasiasias • Oportunidades Oportunidades Oportunidades Oportunidades e nege nege nege negóóóócioscioscioscios • Insight de Insight de Insight de Insight de clientesclientesclientesclientes • AnAnAnAnáááálise de lise de lise de lise de tendênciastendênciastendênciastendências • ReutilizaReutilizaReutilizaReutilizaçççção ão ão ão de velhas idde velhas idde velhas idde velhas idééééiasiasiasias • AvaliaAvaliaAvaliaAvaliaçççção de ão de ão de ão de potencialpotencialpotencialpotencial • Uso de Uso de Uso de Uso de metodologias metodologias metodologias metodologias de valorade valorade valorade valoraççççãoãoãoão • Acompanhamento Acompanhamento Acompanhamento Acompanhamento e definie definie definie definiççççãoãoãoão • AprovaAprovaAprovaAprovaçççção e ão e ão e ão e tomada de tomada de tomada de tomada de decisãodecisãodecisãodecisão • ExperimentaExperimentaExperimentaExperimentaççççãoãoãoão • Aprimoramento Aprimoramento Aprimoramento Aprimoramento dos conceitosdos conceitosdos conceitosdos conceitos • Refinamento Refinamento Refinamento Refinamento finalfinalfinalfinal • AlocaAlocaAlocaAlocaçççção de ão de ão de ão de recursosrecursosrecursosrecursos • Planejamento Planejamento Planejamento Planejamento mais profundomais profundomais profundomais profundo • AceleraAceleraAceleraAceleraçççção ão ão ão das iniciativasdas iniciativasdas iniciativasdas iniciativas • Escala aos Escala aos Escala aos Escala aos projetosprojetosprojetosprojetos • AvaliaAvaliaAvaliaAvaliaçççção pão pão pão póóóós s s s implementaimplementaimplementaimplementaççççãoãoãoão Idealização Seleção deExperimentos Desenvolvimento Implementação • GeraGeraGeraGeraçççção de ão de ão de ão de novas idnovas idnovas idnovas idééééiasiasiasias • Oportunidades Oportunidades Oportunidades Oportunidades e nege nege nege negóóóócioscioscioscios • Insight de Insight de Insight de Insight de clientesclientesclientesclientes • AnAnAnAnáááálise de lise de lise de lise de tendênciastendênciastendênciastendências • ReutilizaReutilizaReutilizaReutilizaçççção ão ão ão de velhas idde velhas idde velhas idde velhas idééééiasiasiasias • AvaliaAvaliaAvaliaAvaliaçççção de ão de ão de ão de potencialpotencialpotencialpotencial • Uso de Uso de Uso de Uso de metodologias metodologias metodologias metodologias de valorade valorade valorade valoraççççãoãoãoão • Acompanhamento Acompanhamento Acompanhamento Acompanhamento e definie definie definie definiççççãoãoãoão • AprovaAprovaAprovaAprovaçççção e ão e ão e ão e tomada de tomada de tomada de tomada de decisãodecisãodecisãodecisão • ExperimentaExperimentaExperimentaExperimentaççççãoãoãoão • Aprimoramento Aprimoramento Aprimoramento Aprimoramento dos conceitosdos conceitosdos conceitosdos conceitos • Refinamento Refinamento Refinamento Refinamento finalfinalfinalfinal • AlocaAlocaAlocaAlocaçççção de ão de ão de ão de recursosrecursosrecursosrecursos • Planejamento Planejamento Planejamento Planejamento mais profundomais profundomais profundomais profundo • AceleraAceleraAceleraAceleraçççção ão ão ão das iniciativasdas iniciativasdas iniciativasdas iniciativas • Escala aos Escala aos Escala aos Escala aos projetosprojetosprojetosprojetos • AvaliaAvaliaAvaliaAvaliaçççção pão pão pão póóóós s s s implementaimplementaimplementaimplementaççççãoãoãoão Figura 1 - O processo da inovação No percurso do processo, inicia-se com uma preocupação intensa com a viabilidade técnica das idéias, relegando-se a viabilidade econômica a um segundo plano. Ao se avançar ao longo das etapas, o número de iniciativas de inovação vai diminuindo, pois os projetos com baixa viabilidade técnica são eliminados. Por outro lado, o volume de recursos alocados para a iniciativa vai aumentando e a viabilidade econômica passa a ser preponderante. A figura 6 ilustra as diferentes etapas do processo, idealização, seleção, desenvolvimento e implementação e indica os gates de avaliação de cada uma das etapas. Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Idealização Seleção Desenvolvimento Implementação Classificação Preliminar Escolha dos Projetos Liberação de Investimentos NECESSIDADE DE RECURSOS MuitosPoucos INICIATIVAS DE INOVAÇÃO PoucasMuitas Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Idealização Seleção Desenvolvimento Implementação Classificação Preliminar Escolha dos Projetos Liberação de Investimentos NECESSIDADE DE RECURSOS MuitosPoucos INICIATIVAS DE INOVAÇÃO PoucasMuitas Figura 2 – As etapas do processo de inovação e os gates de avaliação Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação Rua Sete de Setembro 1096 / 801A – Porto Alegre - RS / Tel. 51 3212.1144 www.innoscience.com.br 3 IDEALIZAÇÃO – A primeira etapa do processo de inovação consiste na captação das idéias advindas tanto do interior como do exterior da empresa. Como as idéias são a matéria- prima para a inovação deve-se estimular a constante alimentação de novas idéias. A idealização está associada à junção da criatividade com a informação e o conhecimento. Nessa primeira etapa, a quantidade de idéias é mais importante do que a qualidade, uma vez que a etapa seguinte irá permitir o aprimoramento das mesmas e também a seleção das mais promissoras. Informações coletadas externamente à empresa mais o conhecimento internalizado combinados de forma criativa constituem, portanto, a fórmula para a geração de novas idéias. As fontes externas de idéias podem ser consumidores, fornecedores, concorrentes, especialistas, institutos de pesquisa e universidades e, também, patentes, publicações especializadas, relatórios de tendências, páginas da web, feiras e exposições, etc. De acordo com um estudo realizado por Herstatt e Verworn (2001), o porte da empresa determina o quão dependente ela se torna da geração externa de idéias inovadoras. Empresas menores possuem menos recursos humanos, físicos e organizacionais internalizados, fazendo com que elas sejam mais dependentes de agentes externos. A Figura 3 explicita as principais fontes de idéias externas utilizadas pelas empresas. Consumidores 50% Marketing e Vendas 18% Fornecedores 7% Lideranças 7% Colaboradores 11% Concorrentes 7% Figura 3 - Principais Fontes de Geração de Idéias Inovadoras (Herstatt e Verworn 2001) A geração de idéias internas pode ser um processo espontâneo ou induzido. Na geração espontânea colocam-se à disposição dos colaboradores caixas de sugestões ou sistemas Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação Rua Sete de Setembro 1096 / 801A – Porto Alegre - RS / Tel. 51 3212.1144 www.innoscience.com.br 4 virtuais de coleta. Na medida em que há um insight, ou que surja uma nova idéia, ela é canalizada para a análise. As caixas de sugestões representaram por muitos anos o instrumento mais utilizado para coletar idéias dos colaboradores. Mostram-se excelentes especialmente quando utilizadas para a implementação de melhorias, mas apresentam sérias limitações quando se buscam realmente idéias inovadoras. A dificuldade de se expor claramente em conceito, a impossibilidade de fazer a idéia ser acessada por outros colaboradores, a dificuldade do idealizador em acompanhar o andamento da sua idéia e outras dificuldades operacionais fazem com que se utilizem sistemas informatizados de gestão das idéias. Atualmente, a criação de uma estrutura informatizada para armazenar, organizar e disponibilizar esses inputs pode ser um grande auxiliar no processo de geração de novas idéias. A indução de idéias é feita periodicamente através de técnicas específicas, que podem e devem ser utilizadas para fomentar a criatividade. Sessões de brainstorming, análise de lista de atributos, engenharia reversa e a construção de mapas mentais são exemplos de ferramentas para geração de idéias. Podem também ser criadas temáticas específicas de inovação que estejam conectadas com a estratégia da empresa. Entretanto, é importante ressaltar que essas ferramentas são apenas parte das ações necessárias para o estabelecimento de um bom fluxo de geração de idéias. A empresa necessita desenvolver determinados atributos que incentivem as pessoas a dar a sua colaboração. Uma clara estratégia organizacional que valoriza a inovação, uma cultura inovadora, uma estrutura apropriada, líderes que incentivam a criatividade e a participação, são alguns desses atributos. Segundo estudo realizado em 2002 pela Consultoria Baroudi Group, somente uma pequena parte das boas idéias geradas internamente provém de “encontros agendados”. Analisando 350 “grandes idéias”, o autor chegou à conclusão que apenas 2% delas foram geradas nesses encontros, enquanto 23% resultaram de conversas informais e 43% surgiram quando a pessoa estava sozinha. SELEÇÃO DE EXPERIMENTOS - A seleção de experimentos consiste em desenvolver os conceitos, aplicar os critérios de seleção pré-definidos e transformar idéias em projetos de inovação. Essa etapa é importante para evitar que recursos sejam desperdiçados com idéias e projetos que nunca chegarão ao mercado. Além disso, algumas idéias preteridas pelo método de avaliação não devem ser descartadas, elas devem ser disponibilizadas para quando houver aprimoramento do conceito, diminuição das incertezas ou, ainda, quando for o momento correto. Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação Rua Sete de Setembro 1096 / 801A – Porto Alegre - RS / Tel. 51 3212.1144 www.innoscience.com.br 5 O desenvolvimento do conceito consiste em “trabalhar” de maneira qualitativa a idéia de maneira a definir questões vinculadas a quatro aspectos básicos: mercado, tecnologia, fator humano e alinhamento com o negócio. Em relação ao mercado, são levados em consideração critérios relativos a tendências dos usuários, ao tamanho e crescimento do mercado potencial, ao desenvolvimento do conceito e à vantagem competitiva que se espera em relação aos concorrentes existentes. A Figura 4 mostra o scorecard projetado para especificar a avaliação do aspecto mercado, apresentando algumas questões básicas e a forma como o respondente expressa o seu grau de confiança em relação à idéia avaliada. MERCADO 1 - Tendências / Usuários Neutro 3 Discordo Totalmente 1 Discordo Totalmente 1 Discordo Totalmente 1 Discordo Totalmente 1 Qual seu nível de confiança em relação a avaliação realizada acima? (1 - baixo a 10 - alto) 7 70,0% 1,4 Explique as razões para o nível de confiança respondido acima. 1.4 - Esse produto/serviço/processo atende a tendências da sociedade 1.5 - Esse produto/serviço/processo atende a tendências demográficas 1.1 - Os potenciais usuários têm grande necessidade desse tipo de produto/serviço/processo. 1.2 - Os potenciais usuários não estão completamente satisfeitos com o produto/serviço/processo que eles dispõe atualmente. 1.3 - As necessidades dos usuários finais foram identificadas através de pesquisas de mercado ou relatório de tendências. SCORECARDTELATELATELATELAINICIALINICIALINICIALINICIAL ���� Figura 4 – Exemplo de scorecard para avaliação do mercado. O aspecto tecnológico deve ser avaliado no sentido de verificar a viabilidade técnica da idéia, a disponibilidade e a possibilidade de acessar os recursos necessários, a sinergia da idéia com o negócio e o grau de novidade do produto ou serviço. Busca-se verificar se a idéia se compatibiliza com a plataforma tecnológica existente e, também, a capacidade da empresa de desenvolver simultaneamente diferentes projetos. Um critério essencial na seleção dos experimentos refere-se à capacitação do pessoal necessária para o desenvolvimento da iniciativa de inovação, os ganhos de produtividade decorrentes, a possibilidade de aprendizado com a iniciativa e, também, a disponibilidade de pessoal e de tempo para alocação nos projetos. Quando dão atribuídas atividades em projetos de inovação a pessoas já envolvidas em tarefas de rotina, por exemplo, há grande Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação Rua Sete de Setembro 1096 / 801A – Porto Alegre - RS / Tel. 51 3212.1144 www.innoscience.com.br 6 probabilidade de que a absorção pelas tarefas habituais desvie a atenção e diminua o tempo de dedicação aos projetos. O critério relativo ao negócio envolve definições quanto à oportunidade de negócio antevista, o tempo de desenvolvimento para colocação no mercado (time to market), o tipo de consumidor alvo e o alinhamento com a estratégia corporativa. Especialmente quando a idéia e o projeto tendem a conduzir a uma inovação substancial ou radical, uma análise sobre desenvolvimento de novos mercados adquire importância. Para cada um desses fatores é possível construir-se um scorecard que possibilita uma análise da idéia de acordo com cada um dos quatro aspectos considerados. A Figura 5 mostra o assessment final de um caso hipotético, indicando para cada critério as dimensões consideradas. NÍVEL DE CONFIANÇA 92,0% NÍVEL DE CONFIANÇA 87,0% NÍVEL DE CONFIANÇA 64,0% ASSESSMENT MERCADO TECNOLOGIA FATOR HUMANO NEGÓCIO 13 - Oportunidade 14 - Time-to-Market 15 - Consumidores 16 - Alinhamento Estratégico 7 - Sinergia com o Negócio 8 - Novidade do Serviço 9 - Necessidade de Capital Humano 10 - Facilidade de Utilização 11 - Ganhos de Produtividade 12 - Analise da Interface Competitiva 2 - Mercado Potencial 1 - Tendências / Usuários 5 - Viabilidade Técnica 6 - Disponibilidade de Recursos NÍVEL DE CONFIANÇA 70,0% 4 - Análise Competitiva 3 - Desenvolvimento do Conceito TELATELATELATELA INICIALINICIALINICIALINICIAL ���� 1 2 3 4 9 10 11 12 13 14 15 16 5 6 7 8 Figura 5 - Assessment dos principais critérios para tomada de decisão A definição dos conceitos que irão transformar-se em projetos deve ser feita numa perspective sistêmica, de maneira a combinar projetos de diferentes níveis de risco. Diversificar pode ser uma forma de diminuir os riscos do portfólio, combinando projetos de diferentes tipos, duração e necessidade de recursos. Participam dessa etapa o criador da idéia e qualquer outra pessoa que possa contribuir para o desenvolvimento do conceito. A chamada polinização cruzada, na qual se faz uma idéia percorrer diferentes departamentos ou filiais da empresa, ajuda no preenchimento de lacunas nos conceitos. Uma vez que o conceito esteja suficientemente desenvolvido, o idealizador ou o comitê de inovação poderá avaliá-lo em função dos critérios pré-definidos. Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação Rua Sete de Setembro 1096 / 801A – Porto Alegre - RS / Tel. 51 3212.1144 www.innoscience.com.br 7 DESENVOLVIMENTO – A fase do desenvolvimento contempla o planejamento do projeto, o aprimoramento dos conceitos aprovados, o início da aplicação de recursos, a execução e a experimentação. O resultado final dessa etapa será um protótipo, um serviço piloto ou uma primeira versão de um novo processo. O fato de um projeto de inovação ter um alto grau de incerteza não invalida a necessidade de planejamento. O planejamento do projeto consiste na identificação e alocação dos recursos que serão utilizados para o desenvolvimento do mesmo. Determina-se também que outros recursos serão necessários, seja através de aquisição ou através do estabelecimento de parcerias e alianças. O planejamento determina o timing e a seqüência de passos a serem dados para atingir o objetivo do projeto, levando em consideração a limitação de quantidade e qualidade dos recursos que serão utilizados. Um plano de projeto deve contemplar pelo menos os seguintes itens: 1. A divisão do projeto em partes e diferentes tarefas 2. A definição as tarefas com o apropriado nível de detalhamento 3. A determinação do coordenador de cada etapa do projeto 4. A duração estimada, necessidade de recursos e custos 5. Os indicadores de controle de cada etapa. 6. O desenho do fluxo do projeto e as atividades críticas. 7. As formas de gestão dos riscos. A execução do projeto irá resultar em um protótipo ou uma versão inicial da iniciativa de inovação. Todos os projetos inevitavelmente sofrem desvios com relação ao previsto. O importante é verificar se esses desvios são significativos ou não, e se o resultado obtido é satisfatório a ponto de permitir que se passe para a próxima etapa. IMPLEMENTAÇÃO – Evidentemente, é do interesse da empresa que os projetos atinjam seus objetivos finais, ou seja, transformem-se realmente em inovações no mercado. Nessa etapa o projeto de inovação é submetido ao teste de mercado para que seja validado pelos consumidores alvo. No caso de produtos ou serviços, é importante acessar todos os canais, clientes e regiões. Quando há um novo processo, esse deve ser colocado em prática a pleno para verificar se todos os benefícios esperados foram alcançados. Planos de produção, comercialização, distribuição ou de assistência técnica podem ser gerados para permitir uma adequada implementação. Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação Rua Sete de Setembro 1096 / 801A – Porto Alegre - RS / Tel. 51 3212.1144 www.innoscience.com.br 8 Quando um projeto é finalizado, cabe à empresa realizar uma avaliação final, levando em consideração tudo que ocorreu durante todo o processo, identificando possibilidades de melhoria e aprendizado. Felipe Ost Scherer é Mestre em Administração de Empresas com ênfase em Ciência e Tecnologia pela UFRGS e consultor da Innoscience. Luiz Paulo Bignetti é PhD em Administração pela H.E.C. de Montreal, Canadá, e consultor da Innoscience. Maximiliano Selistre Carlomagno é Mestre em Administração de Empresas - Estratégia Empresarial pela MAN/PUCRS e consultor da Innoscience. A Innoscience é uma consultoria especializada em gestão da inovação. Atuamos assessorando médias e grandes empresas de diferentes setores a abordar a inovação de modo intencional e estratégico na busca de resultados acima da média. Referências HERSTATT, C.; VERWORN, B. The "Fuzzy Front End" of Innovation. Working Paper, 2001.