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PROVA 02 – RESUMO – TERAPIA GÊNICA I RNAs: Estrutura, Síntese e Degradação Estrutura e Função dos mRNAs * Polímero linear; (A,U,C,G); * Açúcar ribose (1 grupo -OH a mais) * Molécula intermedária na síntese proteica; * Além de possuir códons para síntese de peptídeos, há sequências regulatórias para: - Regular frequência da tradução; - Tempo de sobrevivência do mRNA; - Local de tradução do mRNA. * Sequências regulatórias: - Dispostas em cis: maioria regiões não-codantes (5’ e 3’-UTR); - Apoio de ptns associadas. Síntese de mRNA * RNA pol: - I: rRNA 18S/28S - II: mRNA e alguns RNAs curtos; - III: tRNA, Rrna 5S e RNAs curtos. * Cada RNApol tem seu próprio promotor. * Mecanismo: - Poliadenilação em 3’; - Estabiliza o mRNA; - Maior resistência a RNAses (RNAses preferem C-G); - Promove a exportação do mRNA e favorece a tradução. - CAP de 7-metilguanosina em 5’; - Estabiliza o mRNA; - Serve de sinal para que o RNA possa ser traduzido em ptn; - Na tradução: eIF4E se liga ao CAP e inicia a montagem de complexo com outros fatores de iniciação. - Splicing. Degradação do mRNA * RNAs são menos estáveis que o DNA, por conta da –OH (ligação fosfodiéster mais frágil); * Enzimas degradam RNA: RNAses; - Clivam as ligações fosfodiéster que conectam os nucleotídeos; - Também responsável por replicação e reparo do DNA, além do processamento de novos transcritos. - Tipos de RNAses: - Endorribonucleases: Clivam RNA em sítio interno; - Exorribonucleases: Clivam RNA em sua terminação (senso e antisenso) * Digestão do RNA: expresso em meias-vidas; * Decaimento de RNAm pode variar: - De acordo com as sequências: estabilidade codificada em sequências cis, logo varia entre diferentes RNAs; - LEMBRAR: Qtd de mRNA >> qtd de ptns da cél; - Instabilidade do mRNA (degradação rápida) permite ajuste na produção de ptns via mudança na transcrição de genes; - Erros de estabilidade >> doenças. - De acordo com as espécies: tempo menor em procariotos; tempo aumenta com a complexidade do indivíduo. * Controle dos níveis de mRNA (steady state): depende de: - Taxa de síntese; - Taxa de decaimento. * Etapas de degradação: - Degradação via deadenilação: quebra da cauda poli(A) (até 10nt) por nucleases ou deadenilases - mRNA é degrada nos sentidos: - 5’ → 3: retirada do CAP pela enzima DCP e digestão pela exonuclease Xrn1; - Difícil a retirada do CAP por conta da interação eIF4F-PABP (PABP: ptn que liga poli(A) 3’) - Se há deadenilação (liberação de PABP) >> desestabilização da interação eIF4F-PABP, expondo o CAP; - complexo de ptns Lsm 1-7 liga-se à cauda poli(A) para auxiliar na retirada do capacete. Figura 2. Desestabilização da interação PABP-eIF4F. (Krebs et al, 2011. Lewin’s Genes X, 10ª ed.) - 3’ → 5’: complexo exossomo * Outras vias de degradação: - Retirada do CAP independentemente da deadenilação: Retira-se o capacete na presença de longa cauda poli(A); - Degradação de mRNA de histona, regulado por ciclo celular: pol adiciona cauda poli(U), que serve como plataforma para Lsm1-7 e exossomo; - Clivagem endonucleolítica: Endonucleases reconhecem sequências/estruturas e clivam o mRNA, seguida de digestão dos fragmentos e retirada do capacete; - Silenciamento via miRNA: miRNA guia o complexo RISC até sequências-alvo no mRNA; há clivam endonucleolítica do mRNA ou repressão da tradução. * Interferência na quantidade de mRNA: Terapia gênica - mRNA pode interferir nos circuitos de: - Mobilidade; - Diferenciação e homeostase; - Proliferação celular; - Viabilidade e sobrevivência celular. Interferência de RNAs Biologia molecular do RNA: novas descobertas * Pequenos RNAs não-codantes regulam genes e genomas, dentre outras funções: - Estrutura da cromatina e segregação dos cromossomos; - Transcrição e tradução; - Processamento e estabilidade do RNA. Interferência de RNA: * Processo bem conservado evolutivamente, que regula expressão gênica pós-transcricional, principalmente pela interação com mRNAs. (ex. alteração nas cores de uma folha ou dos olhos de uma Drosophila) - Age como resposta imune inata contra efeitos deletérios de ác. nucleicos invasivos de elementos transpostos, vírus e outros patógenos; - Também possuem importância no desenvolvimento dos sistemas orgânicos; - Efeito final mais comum de RNAi: queda da expressão gênica; - Apresenta potencial terapêutico. RNAi e tipos de vias: - Endógena: “desejo” da célula de expressar; - miRNAs (microRNAs): regulação da expressão gênica; - piRNAs (piwi-interacting RNAs): interferência em céls reprodutivas. - Exógena: cél naturalmente não possui, e RNAi são inoculados nela. - siRNAs (short interfering RNAs): defesa contra vírus e microrganismos invasores; podem ser naturais (ex. vírus) ou sintéticos (ex. vetores de expressão). miRNAs Aspectos gerais de miRNAs: * dsRNAs curtos (~22nt); sequências não-codantes; * Funções: regulação gênica pós-transcricional (desenvolvimento, diferenciação celular, proliferação e apoptose); * Patogênese e terapêutica de doenças: câncer e doenças neurológicas. � Síntese de miRNAs � 1) Transcrição e Processamento de pri-miRNA - Transcrição: codificação em íntrons por RNA pol II. - Pri-miRNA (primary miRNA): transcrito do gene de miRNA; centenas a kb; - Processamento de pri-miRNA: - Adição de 5’-CAP e 3’-poli(A); - Pode ter splicing; - Estrutura em stem-loop (hairpin). 2) Liberação do pré-miRNA - Processamento do pri-miRNA no núcleo por complexo enzimático (microprocessor): - Drosha (RNAse III): cliva o stem-loop >> gera o pré-miRNA; - Local de clivagem: mede a distância da junção RNA fita simples/dupla. - DGCR8/Pasha: ptn de ligação de dsRNA. - Pré-miRNA: 70nt; mantém a estrutura de hairpin ou stem-loop; - Overhang de 2nt em 3’. Figura 3 (A). Síntese de miRNAs no núcleo. � 3) Transporte do pré-miRNA para o citoplasma - Transporte ativo de pré-miRNAs >> exportina 5; - RNA transcrito no núcleo é exportado como complexo RNA-ptns (RNAP). - Sinais de exportação presentes nas ptns; - No citoplasma, exportina libera a “carga” e volta ao núcleo para outro processo de exportação. 4) Processamento para formação do duplex - Dicer (RNAse III): processa o pré-miRNA para formar o duplex maduro (~22nt; duas fitas de RNA aneladas); - Interage com ptn de ligação (dsRBD): TRBP/Loquacius/PACT 5) Incorporação em RISC - TRBP recruta a ptn Ago2 e, junto com Dicer forma estrutura trimérica >> início da montagem do complexo RISC (RNA-induced silencing complex); - Uma das fitas (guide) é incorporada ao RISC; a outra fita (passenger) é degradada. - Complementariedade da fita guide com mRNA alvo é parcial: não há clivagem do mRNA. Figura 3 (B). Transporte do miRNA ao citoplasma e maturação.� � Regulação da expressão de genes alvos por miRNAs * Local de atuação dos miRNAs+RISC: região 3’-UTR após ORF que codifica a ptn, no mRNA; - Degradação ocorre em Processing Bodies: clusters de ptns associadas com inibição da tradução, silenciamento gênico e decaimento de mRNA, incluindo a maquinaria para retirada do capacete e a exonuclease XRN1. - Considerada região de acúmulo de mRNA não traduzidos, assim como ptns associadas, e de RNA regulatórios >> decisão sobre o destino final deste material. * Efeitos geralmente inibitórios (degradação do mRNA alvo >> silenciamento); * Etapas: 1) miRNA (RNA regulatório) ligam enzimas aos ác. nucleicos que serão degradados, via pareamento de bases >> ptn Argonauta; 2) miRNA guia ptn Argonauta até o mRNA alvo a ser degradado. * Mecanismos de interferência de RNA: - Normalmente: mRNA não reprimido recruta fatores de iniciação para início da tradução; - Interferência: 1) miRISC se liga ao mRNA e reprime iniciação na fase de reconhecimento do CAP; 2) miRISC inibe iniciação no recrutamento de 60S; 3) miRISC induz deadelinação do mRNA, impedindo sua circularização; 4) miRISC reprime o estágio de pós-iniciação da tradução, induzindo a saída prematura do ribossomo (dropoff); 5) miRISC promove degradação do mRNA, induzindo deadenilação e retirado do CAP. Doenças e potencial terapêutico de miRNAs * miRNAs: desregulados em várias doenças; - Alvos potenciais para diagnóstico e tratamento (lesões, distúrbios degenerativos, inflamação); - pequenos inibidores de miRNA podem regular sua expressão a nível transcricional; - Oligonucleotídeos com sítios complementares a miRNA podem “sugar” miRNAs endógenos, caindo a expressão de miRNAS oncogênicos. - Amplas pesquisas quanto a distúrbios neurológicos (ex. doença de Alzheimer) e cânceres. � � siRNAs Sintéticos Aspectos gerais de siRNAs: * dsRNAs curtos; excisados de um dsRNA longo, totalmente complementar; * Função: defesa da integridade genômica em resposta a ác. nucleicos; * Patogênese e terapêutica de doenças: câncer e doenças neurológicas. * Assemelha-se a miRNA: � � Figura 4 (A). Via de síntese de processamento de miRNA. (Jinek et al, 2009. A three-dimensional view of the molecular machinery of RNA interference.) Figura 4(B). Via de síntese e processamento de siRNA.� - Identificação do RNA alvo a ser silenciado: especificada pela composição do RNA curto >> pareamento de bases do RNA curto + RNA alvo; - Dependência de famílias de ptns: - Dicer: excisão do RNA curto de seu precursor; - Ptns Argonauta: efetoras do silenciamento gênico. - Síntese do RNA é rapidamente reprogramável: - Caso haja mudanças no ambiente celular: aumento da expressão de novos RNAs curtos; os velhos são degradados; - Em uma invasão viral: sequências exógenas são utilizadas para os mecanismos de RNAi como defesa celular. Atuação do siRNA * Parecida com a do miRNA; * Dicer: cliva dsRNA ~21-25nt; * TRBP: ptn de ligação de dsRNA; * Ago2: - Cliva e ejeta a fita passenger; - Usa fita guide para localizar mRNA alvo e faz sua clivagem, a partir da hidrólise de ligações fosfodiéster do mRNA alvo; - RISC cliva o mRNA na metade da seq. complementar (10nt upstream do nt do mRNA pareado com a terminação 5’ da fita guide); - Clivagem não requer ATP, mas ATP aumenta eficiência em múltiplos rounds de clivagem. - Reciclagem de RISC.� Argonauta * Possui dois domínios: - Paz: liga-se em 3’ no overhang do duplex siRNA;� - Piwi: atividade de clivagem (endonuclease) - No complexo RISC, também há outra ptns com atividade de endonucleases específicas para fita dupla. Figura 5. Exemplificação da clivagem do complexo Ago2-siRNA duplex. (Pratt et al, 2009. The RNA-induced silencing complex: a versatile gene-silencing machine.) � Degradação de siRNA: também ocorre em P bodies. Efeitos finais da RNAi: * Prejuízos na tradução/estabilidade do mRNA alvo; * Clivagem do mRNA alvo. * Efeito final depende do Tipo de RISC e grau de complementariedade: - RISC que não cliva: tanto faz a complementariedade (perfeita ou não) >> repressão >> P body - RISC que cliva (miRNA/siRNA): dependendo da Ago com o tipo de RNA, ou cliva ou não cliva. Figura 6. Efeito final em relação ao tipo de RISC e grau de complementaridade. (Tang, 2005. siRNA and miRNA: na insight into RISCs.) Aplicações de RNAi * Verificar função de genes por genética reversa (knockdown); - Genes causadores de doenças genéticas; expressão gênica >> fenótipos celulares; - Alto potencial na terapêutica de doenças (ex. câncer e doença de Parkinson). * Interações entre proteínas em vias celulares. Trabalhando com RNAi: 1) Encontrar a sequência-alvo de RNAi; 2) siRNA sintéticos comerciais >> seleção de alvos; 3) Utilizar vetores de expressão, caso o interesse seja em efeitos prolongados; - Agentes lipídicos; eletroporação. 4) Trabalho inicial: céls em cultura; 5) Utilizar modelos animais para testes de efetividade de RNAi. Vetores de expressão Biotecnologia molecular: manipulação do DNA * Tecnologia do DNA recombinante (TDR): - Digestão do DNA por enzimas de restrição; - Clonagem; - Transformação bacteriana; - Sequenciamento de um fragmento de DNA; - Hibridização de ácidos nucleicos. * Plasmídeos - Sequência de DNA circular; podem carregar genes de resistência; - Em bactérias: auto-replicação - Independente da divisão celular; - Utiliza maquinaria da cél hospedeira. * Vetor de clonagem: pode ser inserido uma outra moléc de DNA, sem prejuízo à sua capacidade de replicação. - Possui ORFs, sítios de restrição; - Uma única marca de seleção: gene de resistência de E. coli * Vetor de expressão: sistema genético para expressão de sequências de RNAs de interesse, como RNAs codantes e RNAs regulatórios. - Possui ORFs, sítios de restrição; - Duas marcas de seleção: gene de resistência de E. coli e outro de resistência no sistema de expressão/cél hospedeira; - Promotor de expressão: de acordo com o sistema de expressão. Tipos básicos de vetor de expressão: * Viral >> vírus infecta célula, que expressa sequência nucleotídica desejada. - Mais comuns: parvovírus (AAV), adenovírus, herpesvírus, retrovírus. Vetor viral Vantagens Desvantagens Solução Adenovírus Fácil de manipular; Patogênico; Deleção dos genes que codificam as ptns patogênicas; adição do transgene e inserção do DNA do hospedeiro. Bom promotor de transdução de céls; Resposta imune faz com que dosagens múltiplas fiquem ineficazes. Possui receptor CAR (comum em várias céls). Retrovírus (Oncoretrovírus e Lentivírus) Integração no genoma celular; Dificuldades na manipulação; Longa expressão. Não infecta céls que não estão se dividindo; Ativador de oncogenes. Parvovírus Integração no genoma celular em cromossomo específico (19); Integração no DNA de céls hospedeiras pode causar dano. Inserção de pequenos genes. Rearranjos e deleções genômicas adicionais. Herpesvírus Fácil de manipular; Patogênico. Persistência em céls neuronais sem integração. � * Não-viral: plasmídeo >> promotor de expressão + acessórios para clonagem (ORF, sítios de restrição, marca de seleção) - Desenho de vetores de expressão para escolher o promotor; - Fatores de transcrição - Promotores distintos para cada RNApol - para RNApol III: transcreve tRNA, rRNA 5S >> RNAi - shRNA - U6: requer TATAbox, PSE e DSE (proximal/distal sequence element) - snRNA U6: envolvido no processamento do RNA >> splicing: parte do spliceossomo, agregado a ptns - H1: promotor do gene do RNA H1 humano, que codifica o RNA componente da RNAse P. - RNAse P: enzima que cliva precursores do tRNA para produzir terminação 5’ madura. Obs.: Porque se usam U6 e H1 em vetores? - Iniciação: promotor da classe III; upstream da região transcrita (útil para siRNAs ou shRNA) - Classes I (5S RNA) e II (tRNA): promotor dentro da região transcrita. - Terminação: U6 e H1 possuem sequências conservadas/sítios de ligação de fatores. - para RNApol II: transcreve mRNA >> miRNAs - CMV - Genes específicos Clonagem em vetores de expressão * Clonagem molecular: isolamento e propagação de molécs idênticas de DNA. - Possibilita maior produção de quantidade do DNA de interesse; - Sequenciamento e construção de bibliotecas genômicas. * Etapas: 1) Digestão: Uso de enzimas de restrição (enz. bacterianas que reconhecem sequências curtas de DNA como alvos e clivam a dupla fita). - Reconhecimento de sequências específicas (4 a 7 nt: sítios de reconhecimento e restrição); - Clivagem do DNA em regiões do grupamento fosfato. - Clivagem de extremidade cega; abrupta; - Clivagem de extremidade coesiva. 2) Ligação inserto-vetor: - Deve-se levar em conta: relação das [molares] inserto-vetor; t e T de incubação da ligação; ligase; pureza do DNA do inserto e do vetor. - Extremidades clivadas devem ser religadas 3) Transformação: introdução de DNA livre e purificado dentro de uma cél bacteriana; - Cél bacteriana deve estar competente (capaz de ser transformada) - Transformação por choque térmico: desequilíbrio térmico entre os meios intra/extracelular auxilia na captação do DNA pela zona de adesão. - Porque se usa E. coli? - Simplicidade genética e genoma sequenciado; - Taxa de crescimento; - Habilidade de hospedar DNA exógeno e ser sensível à ampicilina. Pontos a considerar sobre vetores: * Grau de tecnificação; * Controle dos efeitos de silenciamento; - Tecido-específicos (escolha do promotor); - Induzidos por fármacos. * Aumento da duração do silenciamento (se for necessário); * Queda da eficiência de transfecção que siRNA requer na passagem da membrana nuclear; * Efeitos colaterais: inflamação, toxicidade, saturação das vias de RNAi. Nanobiotecnologia Primeiros conceitos: * Nanociência: conhecimento sobre materiais em nanoescala. * Nanotecnologia: exploração dessas propriedades em nanoescala para ter controle de estruturas e dispositivos em nível atômico, molecular e supramolecular, e compreender como fabricar e utilizar essas estruturas. - Intensa utilização em farmacologia: - Solubilidade dos fármacos; - Queda de lesão tecidual; - Evita degradação do fármaco; - Aumenta seletividade para os tecidos alvos; - Queda de toxicidade: - No geral: Nanotech pode drasticamente diminuir efeitos colaterais e aumentar a eficiência do fármaco. Nanopartículas: veiculam fármacos * Nanopartículas lipossomais: microvesícula composta de bicamadas lipídicas que circundam o compartimento interior aquoso. - Possui várias conformações (lamelar, micelar, inverso, multi). - Possibilita transporte de fármacos: - Lipossolúveis: bicamada lipídica; - Hidrossolúveis: compartimento aquoso; - Intermediários: ambos os locais. - Interação do lipossoma com a célula: 1) Absorção pela cél; 2) Liberação do fármaco no interior da cél ou proximidades; 3) Endocitose >> principal via: degradação de ~95% do que conseguiu entrar na célula. Figura 7. Interação lipossoma-célula. (Torchilin, 2005. Recent advances of liposomes as pharmaceutical carriers.) - Tipos de lipossomas: - Convencional; - Longa circulação; - Vetorizados; - Catiônicos. Figura 8. Tipos de lipossomas e suas características. * Nanopartículas poliméricas (PLGA): polimerização de pequenas unidades - Biocompatível: hidrólise libera dois compostos metabolizáveis (ác. lático e glicólico), de forma sustentada (liberação aos poucos); - Não-tóxico; seguro. * Outras nanopartículas: nanoesferas metálicas; nanotubos; nanopartículas cerâmicas. Desafios para as nanopartículas * Vetorização: - Pode haver degradação tanto na administração local (oral, outras rotas mucosas) como parenteral (intravenoso, intratumoral); - Pode haver resposta imune; - Problemas na diluição. * Nanopartículas para o transporte de siRNAs: - SNALP: nanocarreadores lipídicos - Possui bicamada de lipídios catiônicos (carregamento de ác. nucleico) e lipídios helper (escape endossomal); - PEG: confere exterior hidrofílico para maior estabilidade e passagem de barreiras. - CDP: nanocarreadores poliméricos - Polímero catiônico; matriz de ciclodextrina com decoração de adamantina e transferrina; - Ultrapassa barreiras; é pequeno >> queda na toxicidade; - Recoberta por grupos funcionais de imidazol >> escape de vesículas endocíticas.