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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Introdução à Economia Prof. Andrei Giovani Maia Precursores da teoria econômica � Antiguidade � Grécia – Aristóteles (384 – 322 a.C) � Roma não deixou escritos na área de economia. � Ausência de um padrão homogêneo. � Área da justiça e moral � Lei da usura (juros altos) � Mercantilismo � Século XVI � Não apresenta uma abordagem homogênea sobre economia. � Preocupações com a acumulação de riquezas de uma nação. � Princípios sobre comércio exterior e entesourar riquezas. � O governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de matais preciosos. � Política mercantilista estimulou nacionalismo e a presença do Estado na economia. � Fisiocracia (regras da natureza) � Escola francesa do século XVIII que surgiu como reação ao mercantilismo. � Defendiam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural desejada pela providência divina. � François Quesnay o primeiro a dividir a economia em setores mostrando a relação entre eles. � No século XX (1940) os trabalhos de Quesnay foram aperfeiçoados por Leontief (de Harvard) transformando-se no sistema de circulação monetária. � Fisiocracia sugeria que era desnecessária a regulamentação do Estado. � Só a terra (lavoura, pesca e mineração) pode multiplicar a riqueza. � Organicistas (fisiocratas) associaram termos da medicina à economia (circulação, fluxos, órgãos, funções). � Os economistas clássicos � Adam Smith (1723 – 1790). � Precursor da teoria econômica moderna. � Obra: Uma investigação sobre a natureza e a causa da Riqueza das Nações. � Entendia que a atuação da livre concorrência, sem qualquer interferência, promoveria o crescimento econômico. � Todos os agentes econômicos buscam o lucro máximo. � O mercado regularia as decisões econômicas (liberalismo) � Equilíbrio natural (mão invisível). � Baseava-se na livre iniciativa (laissez-faire). � Considerava que a causa da riqueza das nações é o trabalho (teoria do valor-trabalho) baseada na divisão do trabalho. � O Estado deveria proteger a sociedade. � David Ricardo (1772 – 1823) � Todos os custos se reduzem a custos do trabalho � Mostra como a acumulação do capital, acompanhada de aumentos populacionais provoca a elevação da renda da terra. � Estudos o comércio internacional (teoria das vantagens comparativas) � John Stuart Mill (1806 – 1873) � Sintetizador do pensamento clássico � Principal texto no ensino de economia � Jean-Baptiste Say (1768 – 1832) � Retomou e ampliou a obra de Smith � Lei de Say: “a oferta cria sua própria procura” � O aumento da produção gera renda aos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadoria e serviços. � Lei de Say é um dos pilares da macroeconomia clássica � Thomas Malthus (1768 – 1832) � O primeiro a sistematizar uma teoria geral sobre a população. � O crescimento da população depende rigidamente da oferta de alimentos. � A causa de todos os males da sociedade estaria no excesso populacional. � O crescimento populacional em progressão geométrica e de alimentos em progressão aritmética. � Defendeu o adiamento de casamentos, limitação voluntária de nascimentos nas famílias pobres e aceita as guerras. � Malthus não considerou o progresso tecnológico e técnicas de controle da natalidade. � O pensamento clássico baseia-se à abordagem positiva (explicações de regularidades do comportamento econômico. A teoria neoclássica � Teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX. � Preocupação com os aspectos microeconômicos. � Tentativa de isolar fatos econômicos de outros aspectos. � Alfred Marshall (1842 – 1924) � Publicou (1890): Princípios de economia usado até metade do século XX. continuação � O comportamento do consumidor é analisado em profundidade. � Maximização da utilidade e do lucro com base na restrição orçamentária e restrições de fatores para dedução do equilíbrio de mercado. � Fundamenta-se em conceitos de custos e receitas marginais – teoria marginalista. � Destaca-se também a teoria quantitativa da moeda. � Outros teóricos: Joseph Alois Schumpeter, Vilfredo Pareto, Francis Edgeworth. A teoria keynesiana � John Maynard Keynes (1883 – 1946) � Obra (1936): Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda. � A Grande Depressão da década 1930. � Elevadas taxas de desemprego na Europa e nos EUA. � A teoria econômica vigente acreditava ser um problema temporário. � Keynes mostra que as políticas econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente naquele cenário. continuação � Para Keynes, numa economia em recessão, não existem forças de auto-ajustamento sendo necessário a intervenção do Estado. � A teoria de Keynes inverte a Lei de Say, a demanda agregada determina o nível de produção nacional. � Debates: Corrente dos monetaristas (Milton Friedman) � Fiscalistas recomendam o uso de políticas fiscais. � Pós-keynesianos: fazem uma releitura da obra de Keynes. Abordagens alternativas � Marxistas � Origina-se na obra “O capital” do economista alemão Karl Marx (1818-1883). � Desenvolve uma teoria do valor-trabalho. � A apropriação do excedente produtivo (mais-valia) explica o processo de acumulação e evolução das relações entre classes. � O Capital surge com a burguesia que se apropria dos meios de produção. � A outra classe vende sua força de trabalho para sua sobrevivência. � Mais-valia é o valor extra criado pelo trabalhador, além do valor pago por sua força de trabalho. � Marx criticava a livre concorrência, pois afirmava que a classe trabalhadora era explorada pelos capitalistas. � Institucionalistas � Representantes � Thornstein Veblen (1857 – 1929) � John Kenneth Galbraith (1917 – 2007) � As teorias não contemplam as instituições sociais. � Rejeitam a idéia dos comportamentos racionalmente dirigidos. � Foco nas instituições dominantes e o desenvolvimento tecnológico.