Aula_09

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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Aula 9 – Coligadas e Controladas – Intercompanhias e eliminação de resultados
Paulo Adenes
Mestre em Ciências Contábeis
Tema da Apresentação
Coligadas e Controladas – Intercompanhias e eliminação de resultados – Aula 9
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Conteúdo Programático desta aula
Resultados não realizados de operações intercompanhias;
Eliminação dos resultados não realizados de operações intercompanhias;
Diferença entre a venda entre Investida e Investidora e entre Investidora e Investida;
Reconhecimento do lucro e do prejuízo nas transações intercompanhias.
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Coligadas e Controladas – Intercompanhias e eliminação de resultados – Aula 9
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Apropriação de Resultado
O aumento ou a redução do valor do investimento, que for decorrente do resultado do período obtido pela empresa investida, deve ser registrado em 
Despesa de Equivalência Patrimonial
(REP) ou Receita de Equivalência 
Patrimonial.
Investimentos Avaliados pela Equivalência Patrimonial
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Então, se a variação no Patrimônio Líquido da Investida decorre do resultado do período, registramos na Investidora:
Resultado da Equivalência Patrimonial
No caso de Lucro da Investida
D Participações Societárias
C Receita da Equivalência Patrimonial
No caso de Prejuízo da Investida
D Despesa da Equivalência Patrimonial
C Participações Societárias
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Exemplo
A Cia ABC obteve no exercício de 2012 um lucro de R$150.000,00 e sabendo que sua controladora possui uma participação de 75%, registre o Resultado da Equivalência Patrimonial (na controladora).
Rio, 31.12.2012
D Participação Societária em Controlada
D Receita da Equivalência Patrimonial R$ 112.500,00
Resultado da Equivalência Patrimonial
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Exemplo
A Cia XYZ sofreu no exercício de 2012 um prejuízo de R$120.000,00 e sabendo que a investidora Delta, sua coligada, possui uma participação de 25%, registre o Resultado da Equivalência Patrimonial (na coligada).
Rio, 31.12.2012
D Despesa da Equivalência Patrimonial 
C Participação Societária em Coligada R$ 30.000,00
Resultado da Equivalência Patrimonial
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas;
Art. 248 da Lei 6404/76
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Lucro não Realizado
São considerados lucros não 				realizados aqueles decorrentes 			de operações de compra e venda de bens entre				 as coligadas e controladas e a 				investidora, 	ou com uma 					controlada da investidora, 				enquanto os bens negociados permanecerem no patrimônio do comprador.
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Os resultados decorrentes de transações entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a coligada são reconhecidos nas demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada que sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora. (Item 28 do Pronunciamento 18 (R2) do CPC)
Lucros não realizados
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Lucros não realizados
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Os resultados decorrentes de transações descendentes (downstream) entre a controladora e a controlada não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente ao mesmo grupo econômico (Item 28A do Pronunciamento 18 (R2) do CPC).
Lucros não realizados
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Lucros não realizados
Transações descentes com controladas
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) entre a controlada e a controladora e de transações entre as controladas do mesmo grupo econômico devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis da vendedora, mas não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente ao grupo econômico. (Item 28B do Pronunciamento 18 (R2) do CPC).
Lucros não realizados
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Lucros não realizados
Transações ascendentes com controladas
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Estoques
Bens do imobilizado
Investimentos
Outros ativos
Como apurar o valor dos Lucros não Realizados
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Quando as mercadorias forem vendidas internamente, com lucro, duas situações podem ocorrer:
Lucros nos Estoques
1. A empresa que comprou as mercadorias já as vendeu para terceiros, não mantendo saldo dessas mercadorias, na data do balanço.
2. A empresa que comprou as mercadorias ainda não as vendeu para terceiros, mantendo saldo dessas mercadorias em estoque, na data do balanço.
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No primeiro caso
Não há mais lucro não realizado nos estoques, pois eles foram vendidos para terceiros.
No segundo caso
Há um lucro não realizado no estoque, que deverá ser ajustado no cálculo do Resultado da Equivalência Patrimonial.
Lucros nos Estoques
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Exemplo
A Cia Controladora XYZ vendeu para a Cia Controlada ABC mercadoria por R$ 200.000, cujo custo era de R$ 150.000.
Registrando na contabilidade:
Receitas de Vendas R$ 200.000
(-) CMV (R$ 150.000)
Lucro Bruto R$ 50.000
Lucros nos Estoques
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Exemplo
A Cia Controlada ABC registrou em sua contabilidade:
Estoque de Mercadorias R$ 200.000
Lucros nos Estoques
Se a controlada nada tivesse vendido dessas mercadorias haveria um lucro não Realizado dentro desse estoque, e no Patrimônio Líquido da Cia Controladora, no valor de: R$ 50.000.
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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Lucros nos Estoques
E se a controlada tivesse
vendido metade das mercadorias adquiridas da Controladora, qual seria o lucro não Realizado dentro dos estoques da controlada e no Patrimônio Líquido da controladora?
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Resultados não realizados de operações intercompanhias
Eliminação dos resultados não realizados
	de operações intercompanhias
Diferença entre a venda entre Investida
 	e Investidora e entre Investidora e 
	Investida.
Reconhecimento do lucro e do prejuízo
	nas transações intercompanhias.
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