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PERFIS DE POROSIDADE • SÔNICO • DENSIDADE • NEUTRÃO Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro PERFIL DE DENSIDADE Princípio:Uma fonte radioativa (137Cs emite Raios Gama de 662 keV de energia) aplicada na parede do poço emite raios gama de média energia. Esses raios gamas desalojam elétrons e são defletidos em relação às suas trajetórias de colisão, havendo um efeito de espalhamento (efeito Compton). A ferramenta mede os raios gamas espalhados. Quanto mais densa a formação mais elétrons ela possui, e mais raios gama de espalhamento são detectados. Reboco Fonte Detetor Próximo Detetor Longe θ θ Efeito Compton De=Db.(2Z/A) Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro PERFIS DE DENSIDADE • ABSORÇÃO DE RAIOS GAMA PELA MATÉRIA Quando um fóton atinge a estrutura do átomo três interações podem acontecer: 1-Efeito fotoelétrico 2-Efeito compton 3-Produção de par • PRODUÇÃO DE PAR PERFIS DE DENSIDADE A produção de pares ocorre somente quando fótons de energia igual ou superior a 1,02 MeV passam próximos a núcleos de elevado número atômico. Nesse caso, a radiação X interage com o núcleo e desaparece, dando origem a um par (eletron- positron) com energia cinética de 0,511 MeV cada um. O positron e o eletron perderão sua energia cinética pela ionização e excitação, produzindo energia radiante (2 fotons) com energia de 0,511 MeV cada um. Produção de pares é diretamente proporcional a Z2 (sendo Z o número atômico). Quando a energia da Radiação Gama está entre 1,02 e 0,1 MeV, o espalhamento Compton torna-se mais freqüente que o efeito fotoelétrico. O efeito Compton é a interação de um raio γγγγ com um elétron orbital onde parte da energia do raio γγγγ incidente é transferida como energia cinética para o elétron e parte é cedida para o raio γγγγ espalhado, levando-se em consideração também a energia de ligação do elétron. O raio γγγγ após esta colisão elástica prossegue defletido e com a sua energia reduzida em relação à energia incidente. hνννν' = hν / ν / ν / ν / {1 + [1 + [1 + [1 + [hν / ν / ν / ν / moc2 (1 - cosθθθθ)]}, • ESPALHAMENTO COMPTON PERFIS DE DENSIDADE • EFEITO FOTOELÉTRICO PERFIS DE DENSIDADE Acontece quando a radiação γγγγ, transfere sua energia total restante para um único elétron orbital ejetando-o do átomo com velocidade (processo de ionização). O processo de troca de energia segue a relação: Ec = h.f - Elig , sendo Ec a energia cinética, h.f a energia do raio γγγγ incidente e Elig a energia de ligação do elétron ao seu orbital. Este elétron expelido do átomo é denominado fotoelétron e poderá perder a energia recebida do fóton, produzindo ionização em outros átomos A direção de saída do fotoelétron com relação à de incidência do fóton, varia com a energia deste. É o processo dominante para energias menores que 0,1 MeV e esta relacionado ao número atômico Z. 20 40 60 80 100 120 Energia do fóton, MeV 0,01 0,05 0,1 0,5 1 5 10 50 100 Energia do Fóton nos Processos Competitivos Orbita do Átomo Efeito Fotoelétrico Dominante Efeito Compton Dominante Núcleo do Átomo Produção De Pares PERFIS DE DENSIDADE � Mecanismo de absorção Ferramentas Convencionais PERFIS DE DENSIDADE Utiliza fonte de Cs137 vinculado ao nível de energia (662 KeV) para o qual as ferramentas de densidade foram desenvolvidas. Com este nível de energia de emissão, associada a proteção de outra fonte (para absolver os raios gama menores que 120 keV e eliminar o efeito fotoelétrico), as interações ficam limitadas ao espectro do efeito Compton. FDC (Formation Density Log) Utilização: Porosidade, Litologia, Definição de Zonas de Gás (em confronto com o CNL). Curvas Registradas: RHOB ( I 12”, RV 24”), DRHO (correção de RHOB),CAL Apresentação: RHOB: Pista 04, escala linear. DRHO: Pista 03, escala linear. CAL: Pista 01, escala linear. Atenção: Lama e Reboco, Hidrocarbonetos e Argilosidade. Outros Perfis: LDL(Litho Density Log)-além de RHOB, mede o índice de absorção fotoelétrica (Pe). TLD (Three Detector Litho Density)-acrescentado um 3º detector mais próximo da fonte(alta resolução). � Índice de Absorção Fotoelétrica PERFIS DE DENSIDADE Detector Próximo Para as ferramentas de litodensidade a fonte protetora é de Berílio, que é transparente mesmo para os raios gama de baixa energia. Desta forma, obtém-se todo o espectro (inclusive abaixo de 120 keV), onde ocorre o efeito fotoelétrico. Pela comparação dos ( razão SH) se define um índice de absorção fotoelétrica). Detector Longe S H � Índice de Absorção Fotoelétrica - Pe PERFIS DE DENSIDADE Pe não é muito muito influenciado pelos poros e sim, pela matriz Para muitos elementos a seção de absorção é proporcional a Pe é definido como a média das seções de captura por eletron � Absorção Fotoelétrica PERFIS DE DENSIDADE PERFIL DENSIDADE Junta Flexível Junta Flexível Pressão Central sobre o Patim Fonte: SCHLUMBERGER Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro Duas possibilidades de uma ferramenta de patim mapear a parede do poço APRESENTAÇÃO DO PERFIL DENSIDADE/NEUTRÃO BR PETROBRAS 1-SSS-1-AA RHOB (g/cm3)2 3 NPHI45 -15 GR0 150 CAL4 14 BS= 6 1/8” 2925 2900 DRHO .25-.25 1:200 LEITURA DO PERFIL DENSIDADE 1-Cada linha vertical equivale a 0,05 g/cm3 2-Isto equivale a 3% de unidade de porosidade 0,05 g/cm3 Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro � Apresentação do Perfil Litodensidade PERFIS DE DENSIDADE PERFIS DE DENSIDADE � Raio de Investigação e Resolução Vertical ( ) mafb ρφ−+φρ=ρ .1. OBTENÇÃO DA POROSIDADE COM O PERFIL DENSIDADE φρ−ρ+φρ=ρ .. mamafb bmafma ρ−ρ=φρ−φρ .. fma bma ρ−ρ ρ−ρ =φ bmafma ρ−ρ=ρρφ )_.( Gráfico por-5 Poros Matriz φ−1 φ 100% Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro PERFIS DE DENSIDADE � Efeito de Hidrocarboneto Sxo = 50% Sgás = 50% PHI = 10% ρρρρmf = 1,0 g/cm3 ρρρρgás = 0,3 g/cm3 ρρρρma = 2,65 g/cm3 ρρρρf = 0,5 .(1,0) + 0.5 . (0,3) = 0,65 g/cm3 fma bma ρ−ρ ρ−ρ =φ ρρρρb = 0,1 . (0,65) + 0,9 (2,65) = 2,45 g/cm3 Leitura do Perfil φφφφr = 10% φφφφL = 12,25% 21% φφφφ = (2,65 - 2,45)/(2,65-1,0) = 12,12% φρ−ρ+φρ=ρ .. mamafb OBTENÇÃO DA POROSIDADE Poros Matriz φ−1 φ 100% Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro fma bma ρρ ρρφ − − = ( ) mafb ρφφρρ .1. −+= ρf =densidade do fluido ρma =densidade da matriz Sxo=saturação de água da zona invadida ρρρρf = [Sxo. ρρρρw + (1-Sxo). ρρρρh ] Sxo≠100% ( ) ( )[ ]mahXOWXOb SS ρθρρφρ .1.1.. −+−+= shV−− φ1 Matriz ( ) maSHshbfb VV ρφρφρρ .1.. −−++= 1-Ø-Vsh Vsh Ø shshdc V φφφ .−= − − − − − = fma shma sh fma bma V ρρ ρρ ρρ ρρφ . Correção da Porosidade pelo efeito da argilosidade Vsh=volume de argila Øsh=porosidade da argila Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro GRÁFICO PARA LEITURA DA POROSIDADE Quartzo Calcita )3/( cmgbρ 2,65 2,71 Leitura de Porosidade Direta no Perfil sem Correção Passos 1-Identificar a Densidade da Matriz 2-A partir desta, cada linha á esquerda vale 3% de unidade de porosidade. BR PETROBRAS 1-SSS-1-AA RHOB2 3 GR0 150 CAL4 14 BS= 6 1/8” M R = 2925 2900 DRHO .25-.25 2,65 21 % 3 % 6 % 9 % 12 % 18 % 15 % 24 % PERFIL DE DENSIDADE Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro EX ERCÍC IO 06 N o s ponto s assin alados , pro ceda co m as leitu ras de poro sidades D ado: R H O B m x =2,65 g/cm 3 B R PETRO B R AS - C U R SO R H O B 2 3 N PH I 45 -15 G R 0 150 C A L 4 14 BS = 6 1/8 ” 2925 2900 D R H O .25 - .25 1:200 ABCDEF P o nto s A = B = C = D = E = F =