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REVISÃO PARA A PROVA UNIDADE 1 – Planeta Terra: das origens à estrutura geológica atual GEOLOGIA – ge: terra logos: ciência. A Geologia, como ciência, procura decifrar a história geral da Terra, desde a formação das primeiras rochas até os dias de hoje. Tem como objeto de estudo o Planeta Terra, suas transformações e sua história. Objetivos da ciência geológica: estudo das características do interior e da superfície da Terra, na compreensão dos processos físicos, químicos e físico-químicos, responsáveis pela formação dos elementos constituintes na estruturação atual do Planeta Terra. Idade da Terra: 4,6 bi de anos. Áreas que compõem a Geociências: Geografia, Geologia, Geodésia e Geofísica. O Geólogo auxilia na compreensão dos processos naturais e no entendimento da dinâmica evolutiva destes processos. Tem ainda a missão de propor métodos corretivos relacionados ao uso e a extração de recursos naturais, como o petróleo, gás natural e o carvão e, na prospecção e exploração de metais gerados na crosta terrestre como o minério de ferro. Premissas fundamentais das pesquisas geológicas atuais: estabelecimento de critérios investigativos para evitar danos futuros ao meio ambiente nas várias atividades humanas, além da valorização entre o ser humano e a natureza. Evolução histórica do conhecimento geológico: Primeiras observações vieram dos gregos na antiguidade clássica. Tales de Mileto – séc. 5º a.C. (considerava a água como origem de todas as coisas) e Aristóteles – séc. 2º a.C (fogo e ar formador de todas as coisas); Na Idade Média Leonardo da Vinci - final do séc. XV (formação dos fósseis, montanhas, etc.) e Giorgio Agricola (criação do 1º manual de Mineralogia); No séc. XVII Nicolas Steno ( conceitos enriquecedores no ramo da Geologia) Giovanni Arduino, Buffon e Cuvier (primeiras noções sobre tempo geológico, especialista em mineração); Início do séc. XIX Abrahan G. Werner (Teoria do Netunismo) e James Hutton (Teoria do Plutonismo); Final do séc. XIX foi criada a Comissão Geológica do Império do Brasil comandada por Derby e Branner, entre outros. Subdivisões e ramos da Geologia: Geologia Teórica (Geologia Geral, Petrologia Ígnea, Metamórfica e Sedimentar, etc.) e Conceitual e Geologia Aplicada (Prospecção e Pesquisa Mineral, Lavra de Minas, etc.) Introdução a Astronomia: estuda as origens e a evolução de todos os objetos que podem ser observados no céu em escala cosmológica. Origem e estrutura do Universo: A Teoria do Big Bang Agrupamento de estrelas: galáxias. O UNIVERSO é formado pelas: Galáxias: podem ser elípticas (formato esférico, cor avermelhada do sol, distribuição de estrelas uniforme pela estrutura oval) ou espirais (formato circular com aglomerado de estrelas na porção central e um disco achatado onde se distribuem as estrelas); Quasars; Buracos negros: possuem muita força gravitacional; Aglomerados: conjunto de galáxias; Superaglomerados: conjunto de aglomerados. � INCLUDEPICTURE "http://www.astronomia.web.st/picture/upload/image/artigos/2006-10.jpg" \* MERGEFORMATINET ��� Galáxia espiral Galáxia Elíptica Big Bang Grande explosão da qual surgiram o espaço, o tempo e a energia universal e, devido a expansão do espaço surgiram as 4 forças fundamentais. Posteriormente se criou condições de formar a matéria, conseqüentemente a formação dos elementos químicos, as estrelas e as galáxias se formaram mais tarde devido ao resfriamento. A matéria se agrupou em nuvens de gás chamadas Nebulosas. Estas entraram em colapso formando as estrelas. Universo – 15 bi de anos Nebulosas – 14 bi de anos Primeiras galáxias – 13 bi de anos Via-láctea – 8 bi de anos Sistema solar – 4,6 bi de anos Terra – 4,6 bi de anos Sistema solar Formado pelo Sol (99% do sistema solar/composta de H e He); Planetas, satélites, asteróides, cometas, meteoros (1% do sistema solar). Os planetas são classificados em: Mercúrio Vênus Terra Marte Júpiter Saturno Urano Netuno Gênese do Sistema Solar: Nebulosa – fusão nuclear (elevação de temperatura) – resfriamento – condensação (gases em matérias sólidas/gasosos p/ líquido) – acresção planetária – planetésimos – protoplanetas – sistema solar. Meteoritos – fragmentos rochosos provenientes do Cinturão de Asteróides/estrelas cadentes que se volatizam ao entrar na atmosfera terrestre/ quando maiores produzem enormes crateras de impactos na superfície terrestre. Classificação devido sua estrutura interna, composições químicas e mineralógicas: Rochosos: 95% /compostos somente por minerais silicáticos (Si + 02). Ferro-Pétreos/siderólitos: 1%/compostos por minerais silicáticos e minerais metálicos. Metálicos/sideritos: 4%/compostos somente por minerais metálicos. Tempo geológico: ordenação dos processos e eventos geológicos. A escala do tempo geológico foi baseada em datações de rochas e datações de fósseis. A partir delas é que se chegou à idade da Terra: 4,5 bi de anos. Primeiras idéias de tempo na Geologia foram desenvolvidas por Nicolau Steno (sec. XVI), que observou rochas sedimentares e estabeleceu 3 aspectos importantes no estabelecimento das idades destes materiais: Princípio da superposição: camadas de rochas organizadas numa sequência em função do tempo. As mais antigas encontram-se no fundo e as mais recentes nas proximidades da superfície, a menos que tenha havido algum processo que viesse a causar um distúrbio dessa organização. Princípio da horizontalidade original: afirma que a deposição de sedimentos ocorre em leitos horizontais. Princípio da continuidade lateral das camadas: as camadas sedimentares podem ter grande desenvolvimento, em extensão lateral, sobretudo em águas profundas ou têm reduzidas dimensões, correspondendo a fenômenos localizados e de curta duração. Mesmo nestas circunstâncias, é possível, por vezes, estabelecer correlações de idade entre camadas localizadas em lugares eventualmente muito distanciados. Hutton (séc. XVIII) – criador do Princípio das causas naturais que estabeleceu a relação de discordância (hiatos de tempo na formação de uma pra outra sequência de rocha) gerando novos questionamentos no processo de formação delas. Atualmente se conhece 3 tipos de discordância: Não conformidade; Discordância angular; Desconformidade. Tempo Geológico A União Internacional das Ciências Geológicas criou em 2004 o Quadro Estratigráfico Internacional apresentando as seguintes divisões: Eons: maior subdivisão do tempo geológico. Eras; Períodos; Épocas; Idades. EONS - Arqueozóico (sem períodos, épocas e idades) 4,56 bi anos Formação da Terra (crosta), atmosfera (camada gasosa) e hidrosfera (camada líquida) Consolidação (tornar sólido) final da crosta Mais antiga evidência de vida -bactérias- 3,8 bi de anos - Proterozóico (sem períodos, épocas e idades) 2,5 bi anos Paleoproterozóico: mais antigo/ fósseis/ tectônica global. Mesoproterozóico: 1,6 bi de anos/ clima glacial/ atmosfera oxidante (oxigênio) Neoproterozóico: mais novo/ 1,0 bi de anos/ invertebrados/ granitogênese - Fanerozóico 545 mi anos. ERA PALEOZÓICA – 545/ 245 M.a. Período CAMBRIANO: 545/495 M.a. – primeiros peixes Período ORDOVACIANO: 495/443 M.a. – primeiros vegetais (samambaias) Período SILURIANO: 443/417 M.a. – vegetais dominam os continentes Período DEVONIANO: 417/354 M.a.- primeiros anfíbios Período CARBONÍFERO: 354/290 M.a. - grandes florestas (reservas de carvão)/ mesossaurídeos Período PERMIANO: 290/245 M.a.- pangea (super continente: laurásia/gondwana), grande extinção de espécies. ERA MESOZÓICA – 245/142 M.a. Período TRIÁSICO: 255/206 M.a.- separação da pangea Período JURÁSSICO: 206/142 M.a. – separação África e América do Sul/ grande diversidade de répteis/ aquecimento global Período CRETÁCEO: 142/65 M.a. – abertura do oceano atlântico/ extinção dos dinossauros ERA CENOZÓICA – 65 M.a./ hoje Período TERCIÁRIO - Época PALEOCENO: 65/55 M.a. - mamíferos - Época EOCENO: 55/33 M.a. – Alpes/ Himalaia - Época OLIGOCENO: 33/24 M.a. – deriva continental - Época MIOCENO: 24/5,3 M.a. - primatas - Época PLIOCENO: 5,3/1,8 M.a. – primeiros indícios de vida humana Período QUATERNÁRIO - Época PEISTOCENO: 1,8/0,01M.a. – glaciações/ relevo atual - Época HOLOCENO: 0,01M.a. – aumento da temperatura global Estrutura e composição interna da Terra Evidências: - diretas: vulcões (rocha em estado de fusão) / meteoritos (condritos) - indiretas: sismógrafos/ princípios geofísicos À primeira ordem, a sismologia revela que a estrutura interna da terra consiste de uma serie de camadas que compõe a crosta, o manto e o núcleo. A partir das propriedades físicas, e com o apoio de experiências que simulam as condições de temperatura e pressão no interior da terra, é possível inferir as composições mineralógicas das camadas presentes. Estado dúctil: estado máximo de deformação sem rompimento ou quebra do material. Forma: esfera achatada nos pólos/ raio equatorial: 6378 km/ raio polar: 6357 km Litosfera: esfera rochosa ou sólida da Terra. Hidrosfera: é toda a parte líquida contida no planeta; incluindo todos os organismos vivos presentes nos meios aquáticos. Descontinuidade de Conrad: ocorre entre as duas porções da crosta continental. Responsável pela mudança da composição geral dos materiais geológicos ali presentes. Descontinuidade de Mohorovicic: ocorre entre a crosta terrestre e o manto. Descontinuidade de Gutenberg: separa o manto inferior do núcleo externo. Grau geotérmico: quantidade de metros necessária para aumentar em 1º C a temperatura interna. Isostasia: corresponde ao equilíbrio entre as porções rochosas continentais que flutuam e se apóiam nas porções mais densas do manto. Magnetosfera: região terrestre dominada pelo campo magnético. UNIDADE 2 – Constituição do Planeta Terra: minerais e rochas Minerais: Compostos ou substâncias químicas de origem inorgânica encontrada naturalmente na crosta terrestre em estado sólido e apresentam arranjo geométrico na sua estrutura interna. Dos minerais é possível extrair matéria-prima para o ser humano construir cidades, bens de consumo, usar na indústria química, etc. São formadores de rochas. São unidos por forças químicas e podem ser separados por processos geológicos (Intemperismo: também conhecido como meteorização, é o conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à degradação e enfraquecimento das rochas). Arranjo cristalino: combinação da composição químico-mineralógica das rochas. Um mesmo mineral sempre manterá a regularidade do padrão estrutural atômico. Ex: cúbico, tetragonal, ortorrômbico, hexagonal, etc. Ocorrência: em conjunto com outros minerais (rochas) ou na forma elementar (cristais). Muitos minerais ocorrem da solidificação e do resfriamento do magma em ambiente geológico com temperatura muito alta. Ex: olivina, feldspato, quartzo, etc. Outros ocorrem associados ao metamorfismo de rochas pré-existentes. Ex: cianita, granadas, clorita, etc. Outros se formam associados a processos hidrotermais onde há a liberação de fluidos que se combinam com rochas pré-existentes. Ex: sulfetos em geral. Mineralogia (ciência do ramo da Geologia): estudo de todos os tipos de minerais. Classificação dos minerais O mais utilizado é o critério químico relacionado à estrutura química do mineral. Os classificados no mesmo grupo, geralmente, apresentam características similares tanto na morfologia quanto na composição química. Dana (mineralogista) - definiu as classes mineralógicas de acordo com a composição química dos mesmos. SILICATOS: Classificados pela combinação de tetraedros, ou seja, pelo arranjo de silicatos SiO2 (silício e oxigênio). São 6 classes: NESOSSILICATOS – apenas um tetraedro combinados com os elementos químicos índices. Ex: olivina, topázio, cianita, etc. SOROSSILICATOS – dois tetraedros combinados com o íon OH. Ex: hemimorfita, epidoto e allanita, etc. CICLOSSILICATOS – conjunto de tetraedros dispostos em forma circular. Ex: axinita, berilo, turmalina, etc. INOSSILICATOS – tetraedros que seguem a relação SiO3 (grupo dos anfibólios e piroxênios) Ex: espodumênio, rodonita, hornblenda, etc. FILOSSILICATOS – tetraedros dispostos de forma laminar (grupo das micas) Ex: talco, moscovita, serpentina, etc. TECTOSSILICATOS – tetraedros de forma irregular. Ex: quartzo. opala, feldspato, etc. ELEMENTOS NATIVOS: ocorrem de forma elementar na natureza. Ex: ouro, prata, chumbo, diamante, etc. HALÓIDES: composta por minerais combinados por metais/semi-metais+HALOGÊNIOS Ex: fluorita, halita, silvita, etc. SULFETOS: composta por minerais combinados por metais/semi-metais+S Ex: pirita, galena, calcopirita, etc. ÓXIDOS: composta por minerais combinados por metais/semi-metais+O Ex: hematita, coríndon, magnetita, etc. CARBONATOS: composta por minerais combinados por metais/semi-metais+CO3 Ex: calcita, dolomita e malaquita, etc. SULFATOS: composta por minerais combinados por metais+SO4 Ex: barita, celestita, anidrita, etc. Ocorrem associados a uma gênese sedimentar marinha e em conjunto com veios de sulfetos. FOSFATOS: composta por minerais combinados por metais+PO4 Ex: monazita, apatita, lazulita, etc. Existem outras classes menos importantes: HIDRÓXIDOS, NITRATOS, BORATOS, CROMATOS, ARSENIATOS, VANADATOS, TUNGSTATOS E MOLIBDATOS. Propriedades físicas dos minerais: através delas podemos observar características estruturais do mineral. Essa propriedade é utilizada para classificação e identificação do mesmo. É um método de identificação rápida. Algumas delas são: Dureza: expressa a dureza de um mineral ao ser riscado por outro mineral mais resistente baseado na Escala de Mohs. Clivagem: propriedade do mineral em se partir ou quebrar em planos paralelos de acordo com sua estrutura cristalina. Traço: análise da cor do pó mineral após ser riscado em uma placa de porcelana branca. Cor: os minerais apresentam cores devido à taxa de absorção de luz frente a presença de elementos químicos de transição na composição dos mesmos. Principais cores: branco, preto, vermelho, azul, etc. Brilho: é a quantidade de luz que o mineral reflete. Os metais refletem mais luz, já os não-metais são translúcidos e transparentes. Hábito cristalino: é a forma geométrica que o mineral apresenta em suas características externas. Ex: prismático, laminar, fiboroso, etc. Densidade: propriedade que expressa a relação de quanto pesa o volume de um mineral em relação ao peso do mesmo volume de água. Gemologia: estuda o caráter físico e químico dos minerais, metais e outros materiais usados na produção de jóias e objetos de decoração, de origem orgânica ou inorgânica. Para ser uma gema o material precisa apresentar: beleza, raridade e durabilidade. Podem ser de origem ígnea e metamórfica. INTRODUÇÃO A PETROLOGIA ÍGNEA, METAMÓRFICA E SEDIMENTAR A crosta terrestre é constituída de rochas, que são formadas pela consolidação de agregados de minerais de forma natural. Cada rocha tem sua gênese (origem) específica e apresentam minerais com afinidades químicas que definem parâmetros para sua classificação: estrutura, textura, composição mineralógica e ambientes de formação. Ramos da PETROLOGIA: Ígnea: estudo das rochas ígneas ou magmáticas. Sedimentar: estudo das rochas sedimentares de origem sedimentar e marinha. Metamórfica: estudo das rochas metamórficas e causas do metamorfismo. Composição geral das rochas: minerais essenciais/acessórios. ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS Origem: Consolidação (tornar sólido) direta do magma ou da lava vulcânica em condições de elevadas temperaturas; Nas porções mais profundas quanto na superfície; No resfriamento lento ou mais rápido do magma, geram-se diferentes rochas magmáticas. 70% da crosta terrestre; Por ter alta resistência são muito utilizadas para diversos fins (matéria-prima); Conceito de MAGMA: Material rochoso fundido (650°C a 1250°C); Encontra-ser nas porções superiores do manto e na base da crosta; Deslocamento para diferentes ambientes por diferença de pressão e temperatura. Diferenças: MAGMA: material rochoso fundido em subsuperfície. LAVA: é magma quando atinge a superfície por meio de processos vulcânicos. Parâmetros FÍSICOS para estudo do MAGMA: - Composição química; - Grau de cristalização (Série de Bowen); - Teor de gases voláteis. Viscosidade Os magmas podem ser viscosos e pouco viscosos devido ao caráter ácido ou básico. Origem: fusão de rochas pré-existentes do manto superior e da base da litosfera (esfera rochosa ou sólida da Terra). Localização: processos tectônicos Costuma se alojar: -porções superiores da crosta; -fraturas, falhas e condutos vulcânicos; -câmaras magmáticas (hot spots). Composição do MAGMA: (silicática) Ácidos (Si, Al, K) Básicos (Fe, Mg) Classificação geral dos MAGMAS: Basálticos: fusão de rochas peridotíticas do manto superior. Predominância de minerais de composição ferro-magnesiana; Andesíticos: magmas intermediários. Processos de subducção e geração de arcos de ilhas. Graníticos: fusão de rochas da base da crosta continental. Composição silicática. Série de Bowen: define a seqüência de cristalização dos minerais/ varia de composição ultrabásica (peridotito), básica (basalto), intermediária (andesitos) a ácida (granitos)/ definida por duas séries de reações: contínua e descontínua/ analisadas por duas variáveis: tipos de magma: basáltico, andesítico e granítico e temperatura envolvida. ESTRUTURA E TEXTURA DAS ROCHAS ÍGNEAS Estrutura: como se organiza com as outras rochas/ arranjo espacial dos grãos/ reflete o processo de cristalização do magma na formação. Texturas: cristal/grão. Levam em conta elementos como grau de cristalinidade (quanto maior é o tempo de resfriamento, maior cristalinidade a rocha possui)/ grau de visibilidade/ tamanho dos cristais/ forma geométrica/ articulação e arranjo dos cristais. ESTRUTURA 1- ROCHAS EXTRUSIVAS – se consolidam na superfície pelo resfriamento rápido da lava. Vulcânicas – minerais invisíveis a olho nu/ não costuma apresentar texturas. Escape de gases: vesicular (pedra pome), amigdaloidal (bolhas são preenchidas), escoriácea (escamas); Movimentação das lavas: cordada (formato corda), fuidal; Resfriamento rápido das lavas: conchoidal (conchas Ex: basalto), esferolítica e compacta. 2- ROCHAS INTRUSIVAS - se consolidam no interior da crosta terrestre. Plutônicas: minerais observáveis a olho nu/ apresenta textura. Resfriamento: compacta (estrutura densa/tijolo); Movimentação do magma: fluidal (fluxos), xenolítica, bandada (alternância de cores); Variação local nas condições de cristalização: shlieren (formato olhos), maculada (densidades diferentes). Possível questão de prova! TEXTURAS AFANÍTICA – vulcânicas - granulação muito fina FANERÍTICA – plutônicas – cristais maiores PORFIRÍTICA – fenocristais – cristais sobressalentes no tamanho comparado ao restante. Tipos de TEXTURAS: MAGMÁTICAS: aplítica, sal-pimenta, intersticial, granular, ofítica, spinifex, maculada e pegmatítica; INTERCRESCIMENTO: mimerquítica, gráfica; REAÇÕES: coronadas; CATACLÁSTICAS: cataclástica, milonítica, e flaser; FLUXO: fluidal e feltro. Classificação das ROCHAS ÍGNEAS: de acordo com a composição mineralógica/ teor de sílica presente: ultrabásica, básica, intermediária, ácida. INTRUSIVAS: consolidação no interior da crosta terrestre EXTRUSIVAS: consolidação na superfície pelo resfriamento rápido da lava/ processos vulcânicos. MODO DE OCORRÊNCIA COMPOSIÇÃO ÁCIDA INTERMEDIÁRIA BÁSICA ULTRABÁSICA INTRUSIVA granito diorito gabro peridotito EXTRUSIVA riolito andesito basalto komatiito PLUTONISMO: processos magmáticos no interior da crosta/ regiões mais profundas/ rochas arqueozóicas e proterozóicas geradas por plutonismo (proc. magmáticos intrusivos) Ex: grupo dos granitóides. PLÚTONS: corpos intrusivos/ estabeleçam relações geométricas com as rochas encaixantes de forma concordantes e discordantes. Corpos concordantes: sills, lacólitos, batólitos e facólitos. Corpos discordantes: diques, necks, apófises e batólitos. VULCANISMO: processos magmáticos de ascensão e extravasamento do magma/ levam o magma à superfície na forma de lava vulcânica/ podem ser sólidos, líquidos e gasosos/ utilizam como condutos até a superfície os vulcões e as fendas abertas por processos tectônicos distensivos (abertura). VULCANOLOGIA: ciência que estuda gênese e dinâmica dos vulcões/ A atividade vulcânica pode ser associada a vários ambientes geológicos, mas no geral está associada a rupturas na crosta terrestre. A dinâmica das placas tectônicas proporciona a atividade vulcânica como produto do: Regime tectônico de abertura: atividades fissurais - Relacionadas a aberturas ou fendas formadas na crosta; - Ascensão do magma até a superfície; - Associadas a sistemas de falhas verticais: “rift-valleys” Ex: formação da cadeia meso-oceânica oriunda da abertura do Oceano Atlântico Regime tectônico convergente: vulcanismo central (vulcões). - Associadas a formação do edifício vulcânico e atividade propriamente dita dos vulcões; - Pontos quentes na crosta: “hot-spots” (relacionados a formação de arcos de ilhas). Ex: Cinturão de ilhas do Havaí. Limites das PLACAS TECTÔNICAS: CONVERGENTES DIVERGENTES TRANSFORMANTES Fusão (física): um processo físico de transformação do estado da matéria. Ponto de fusão, que designa a temperatura à qual uma substância passa do estado sólido ao estado líquido. Classificação das LAVAS VULCÂNICAS: BASÁLTICAS: são as mais freqüentes e se classificam em: - PILLOW-LAVA(lavas almofadas): subaquáticas/ encontradas no fundo do oceano/ áreas mais profundas. - PAHOEHOE: subaéreas/ partes mais rasas do oceano/ associadas ao vulcanismo de extravasamento gerando arcos de ilhas - AA – também são subaéreas/ devido ao rápido escape de gases apresenta textura compacta formando blocos. RIOLÍTICAS: sílica ANDESÍTICAS: subducção almofada. EXPLOSÃO INICIAL QUE ANTECEDE A ERUPÇÃO VULCÂNICA (rompimento da crosta) FRAGMENTOS PIROCLÁSTICOS (fragmentos de fogo) Os mais comuns são: tufos vulcânicos, bombas, lapilli (ejeções de material vulcânico que resfriam no ar), cinza. GASES VULCÂNICOS: emitidos no momento da erupção vulcânica/ sistemas hidrotermais associados a câmaras magmáticas ou por meio da lava na formação de derrames. FUMAROLAS: vapor d’água/ enxofre/ 700º C/ emitem vapores por pequenos edifícios de rochas nos fundos oceânicos e na superfície. GÊISERES: água fervendo/ lançam jatos de vapores em terrenos com atividades vulcânicas. PLUMAS HIDROTERMAIS: fundos oceânicos/ emitem vapores com teores elevados de metais e semi-metais/ uma das fontes principais de formação de sulfetos. PROVÍNCIAS MAGMÁTICAS NO BRASIL: as maiores províncias geológicas que abrigam as províncias magmáticas são chamadas de “crátons”(estruturas muito antigas/ porções crustais siliáticas profundas/ muito resistentes aos processos tectônicos). Ex: Cráton das Guianas, Tapajós, São Francisco, São Luís. Cinturão de Asteróides Acompanham o movimento dos planetas Internos/telúricos: densidade de pequena a média em relação ao sol/ apresentam núcleos metálicos (Fe e Ni). Externos/jovianos: densidade média a grande em relação ao sol/espessas camadas gasosas (H e He) Crosta Continental 30 a 80 km silicatos de alumínio/ granitos Manto superior Rochas ultramáficas/ materiais sólidos Núcleo interno sólido Núcleo externo Líquido/ material viscoso Crosta Oceânica 5 a 10 km silicatos de magnésio/ basálticas Manto inferior comportamento plástico dos materiais/ dúctil � EMBED MSPhotoEd.3 ��� � EMBED MSPhotoEd.3 ��� CHAMINÉ DIQUE LACÓLITO FACÓLITO BATÓLITO SILL conduto cratera/caldeira edifício vulcânico _1302072564.bin _1302082824.bin