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SUMÁRIO
1. CONCEITO DE ECONOMIA ....................................................................4
1.1 As necessidades humanas ..........................................................................6
1.2. Os Bens .........................................................................................................7
1.2.1. Livres .......................................................................................................................................7
1.2.2. Econômicos ...........................................................................................................................7
1.3. Recursos produtivos ....................................................................................8
1.3.1. Capital .....................................................................................................................................8
1.4. Agentes econômicos ...................................................................................9
2. QUESTÕES CENTRAIS DA ECONOMIA ........................................... 10
3. DIVISÕES DA ECONOMIA ....................................................................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................11
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 12
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AULA 1 – VISÃO GERAL DA ECONOMIA
Bem-vindo ao componente curricular de Macroeconomia!
A Macroeconomia é uma área da Economia que estuda o funcionamento da economia em seu conjunto. 
Troster e Mochón (2002, p. 6) destacam que o propósito desse componente é “obter uma visão simplificada da 
economia que, porém, ao mesmo tempo, permita conhecer e atuar sobre o nível da atividade econômica de um 
determinado país ou de um conjunto de países”.
É com base nesse propósito que nosso componente foi construído. O objetivo é apresentar os conceitos 
básicos e algumas ferramentas da macroeconomia para que possamos compreender o mecanismo da política 
econômica e como seus instrumentos afetam o funcionamento dos mercados e o desempenho das empresas, 
colaborando para a análise de cenários e a formulação de estratégias de negócios. 
Esse objetivo destaca mercados, empresas, negócios, estratégias, política... nossa! São muitas variáveis! Isso 
pode fazer você imaginar que estudar macroeconomia seja muito difícil, mas na verdade não é! A Economia 
está ligada a praticamente tudo o que vivenciamos. É cada vez mais comum discutirmos fatos econômicos como 
desemprego, aumento dos salários, juros, câmbio, aumento de preços, crise econômica, exportações, importações, 
impostos, entre outros. Como a maioria das pessoas associa a Economia ao âmbito financeiro e a problemas 
sociais e de política econômica, estudar Economia, à primeira vista, não parece muito atraente. 
Para pensar
Então para que estudar Economia? 
Os autores Hall e Lieberman (2003) apontam quatro motivos interessantes: a) para compreender 
melhor o mundo, b) para adquirir confiança, c) para realizar mudanças sociais e d) para ajudar na 
preparação de sua carreira. 
Vamos descrever cada um desses motivos:
• Para compreender melhor o mundo: a aplicação de ferramentas da economia pode ajudar a entender 
eventos globais e locais, simples (como oscilações nos preços dos produtos, por exemplo) ou complexos e 
duradouros (como os ciclos econômicos).
• Para adquirir autoconfiança: muitas pessoas têm a impressão de que a Economia trata de algo 
nebuloso, que ninguém entende, mas será? Depois de aprender um pouco sobre o tema, esse sentimento 
muda. A seção de Economia dos jornais não parece mais escrita em uma linguagem indecifrável e as pessoas 
passam até a arriscar comentários sobre as notícias do dia.
• Para realizar mudanças sociais: todos queremos “construir um mundo melhor” e a economia 
é indispensável para compreendermos as raízes dos problemas sociais (fome, pobreza, violência etc.) e 
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ambientais (poluição, aquecimento global, falta de recursos naturais, entre outros) e desenvolvermos 
esforços para resolvê-los. 
• Para ajudar na preparação da sua carreira: no mundo corporativo é imprescindível compreender os 
conceitos básicos da Economia para analisar que variáveis econômicas interferem direta ou indiretamente 
em seu negócio e quais devem ser consideradas em seu planejamento. Isso ajuda a analisar cenários e a 
tomar decisões mais seguras.
Para entender melhor a importância da Economia, precisamos conhecer seu conceito e objetivos básicos, foco 
desta aula. 
1. CONCEITO DE ECONOMIA
Em termos etimológicos a palavra Economia origina-se da palavra grega oikosnomos, sendo oikos = casa e 
nomos = norma, lei, o que significa a “administração da casa”, podendo ser estendida para a “administração de 
uma coisa pública” ou de um Estado (PASSOS; NOGAMI, 2012, p.4-5).
Segundo Pinho (2005), o filósofo grego Aristóteles foi quem lançou as bases da ciência e quem primeiro 
formulou os problemas econômicos que interessariam aos pensadores posteriores. Apenas na Idade Moderna 
é que a Economia tornou-se uma ciência, a partir das obras de François Quesnay, Tableau Économique (em 
português, Quadro Econômico), de 1758, na qual apresenta de forma simplificada a interdependência das 
atividades econômicas, e de Adam Smith, economista escocês, cuja obra intitulada A riqueza das nações, de 1776, 
investiga a causa e a natureza da riqueza das nações, analisando a Inglaterra no auge da Revolução Industrial. 
Adam Smith é considerado o pai da economia moderna, e um dos mais importantes teóricos do liberalismo 
econômico. 
Um conceito atual de Economia é:
Importante
Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem)
empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre 
as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. (VASCONCELLOS 
& GARCIA, 2009, p.2)
 
Vamos decifrar esse conceito.
A economia é uma ciência social porque as ciências sociais estudam a organização e o funcionamento da 
sociedade e o relacionamento entre as pessoas. O direito, a psicologia, a sociologia e a administração também 
são ciências sociais, uma vez que cada uma estuda o comportamento da sociedade por uma ótica distinta. A 
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economia, por sua vez, enfoca como as pessoas se empenham na produção, distribuição e consumo dos bens e 
serviços (PASSOS; NOGAMI, 2012).
Na prática
Nosso cotidiano é cercado de questões econômicas, por exemplo, as empresas contratam a mão 
de obra e utilizam as matérias-primas para a produção de seus bens e serviços. A quantidade de 
bens disponível comparada com a quantidade de consumidores dispostos a adquirir estes bens pode 
levar a um aumento de preços. Já em uma situação de crise, o consumo pode cair e as empresas 
perdem vendas; com as vendas menores, os estoques aumentam e alguns setores passam a dispensar 
funcionários, o que provoca aumento no desemprego. Essa situação provoca uma redução na renda 
média da população. Este é só um exemplo de um problema a ser abordado pela economia. 
O cerne da Economia são as escolhas. Krugman e Wells (2007) destacam que qualquer questão econômica 
envolve escolhas individuais, que são decisões de um indivíduo sobre o que fazer e o que não fazer. As escolhas 
acontecem porque os recursos são escassos, ou seja, não podemos ter tudo o que queremos, existe uma restrição 
física provocada pela escassez dos recursos produtivos que impede que todas as necessidades sejam atendidas.
A escassez torna-se, portanto, o problema fundamental
da Economia. Como não é possível produzir tudo 
o que se deseja, na quantidade e forma que se deseja, é preciso criar mecanismos para analisar as melhores 
condições e situações de modo que as necessidades humanas sejam atendidas.
Importante
O foco da Economia é estudar as melhores formas de resolver os problemas para que se utilizem 
os recursos de forma eficiente e assim satisfazer as necessidades de um maior número de pessoas, 
buscando seu bem-estar. 
A escassez surge das necessidades humanas ilimitadas e da restrição física de recursos. Vasconcellos (2002) 
faz uma observação interessante: o crescimento populacional renova as necessidades básicas, as pessoas têm um 
desejo contínuo de elevação do padrão de vida, a evolução tecnológica faz com que surjam novas necessidades 
(quem não quer o modelo mais avançado de celular ou tablet?). 
As escolhas nos acompanham nas coisas mais simples do dia-a-dia: precisamos escolher o que comeremos 
no café da manhã, que roupa usaremos, qual será o destino das férias, qual caminho pegar para o trabalho, em 
que universidade estudaremos, que veículo compraremos etc. 
As empresas fazem escolhas sobre fornecedores, recursos humanos, projetos, entre outros; e os governos 
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decidem empregar os recursos do orçamento em áreas como educação, saúde, transporte, segurança, 
infraestrutura, entre outras. As escolhas ponderam as necessidades e desejos com duas limitações essenciais: 
a escassez de tempo e de poder aquisitivo. Os consumidores, empresas e governos analisam as alternativas 
possíveis e decidem qual é a mais conveniente. Ao fazerem isso, estão atuando no âmbito da Economia.
Resumindo:
Figura 1- O problema da escassez
Fonte: Autora
1.1 As necessidades humanas 
Segundo Passos e Nogami (2012, p.10) “as necessidades humanas representam a sensação de carência de 
algo unida ao desejo de satisfazê-la”. 
Na prática
Você já parou para pensar que as pessoas têm diversos tipos de necessidades? Ar, água, alimentos, 
vestuário, moradia, lazer, sabedoria, paz, amor... Essas necessidades são sempre renovadas (desejamos 
cada vez mais e novas coisas) e por isso dizemos que as necessidades humanas são ilimitadas. 
Por serem ilimitadas, nem todas podem ser satisfeitas. O ditado “quanto mais se tem mais se quer” 
é adequado para representar a atitude das pessoas em relação às suas necessidades.
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Para pensar
Vamos pensar juntos?
Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se as necessidades humanas 
pudessem ser completamente atendidas, não haveria o estudo da Economia. 
Porém sabemos que nem todas as necessidades humanas são objeto de estudo da Economia. A Economia 
se preocupa com o atendimento das necessidades humanas que podem ser satisfeitas por bens produzidos pelo 
homem (e têm um preço), denominadas necessidades econômicas. As necessidades econômicas são satisfeitas 
por bens econômicos.
1.2. Os Bens
Bem é tudo aquilo capaz de satisfazer uma necessidade humana (RIZZIERI, 2005). Passos e Nogami (2012) 
apresentam vários critérios de classificação dos bens:
1.2.1. Livres 
São abundantes na natureza, podem ser obtidos com pouco ou nenhum esforço humano, não são apropriáveis 
e por isso não possuem preço (ex.: ar, luz do sol, mar, etc.).
1.2.2. Econômicos
São relativamente escassos, demandam trabalho humano para sua obtenção e são apropriáveis, por isso 
possuem um preço. São o objeto de estudo da Economia. Podem ser divididos em:
• Imateriais ou serviços: mesmo sem criar objetos materiais, destinam-se à satisfação das necessidades; 
são intangíveis e por isso não poderem ser tocados, não podem ser estocados (ex. serviços médicos, serviços 
advocatícios, consultoria empresarial, aula ministrada, etc.);
• Materiais: permitem a atribuição de características físicas de peso, forma, dimensão, sendo portanto 
tangíveis e podendo por isso ser estocados (ex.: roupas, alimentos, veículos, relógios, canetas etc.). São 
divididos em:
• Bens de consumo: diretamente utilizados para satisfazer necessidades. Podem ainda ser classificados 
em bens de consumo duráveis, quando podem ser utilizados por um longo período de tempo (ex.: roupas, 
eletrodomésticos) e bens de consumo não duráveis (ou perecíveis), quando são usados uma única vez, ou 
poucas vezes (ex.: alimentos, combustível);
• Bens de capital: não atendem diretamente às necessidades, já que servem para a produção de outros 
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bens (máquinas, instalações etc.).
Troster e Mochón (2002, p.8) também classificam os bens econômicos quanto à sua função em:
• Bens intermediários: devem sofrer novas transformações antes de se converterem em bens de consumo 
ou bens de capital.
• Bens finais: já sofreram as transformações necessárias e estão prontos para o consumo ou uso. 
1.3. Recursos produtivos
Para satisfazer as infinitas necessidades econômicas precisamos produzir os bens que, por sua vez, dependem 
da utilização de recursos produtivos (ou fatores de produção). Qualquer bem que se produza na economia resulta 
da combinação desses recursos. Os economistas classificam os recursos produtivos em:
• Terra (ou recursos naturais): na economia, o termo terra é usado no sentido amplo, indicando os elementos 
da natureza que podem ser utilizados na atividade produtiva (solo para agricultura e construções prediais, 
recursos hídricos, recursos minerais etc.). O preço pago pela utilização do recurso terra é denominado 
aluguel.
• Trabalho: representa o esforço humano, físico ou intelectual despendido na produção de bens e serviços. 
O trabalho é o fator de produção básico e a sua qualidade e tamanho da força de trabalho também são 
limitados. A remuneração dos proprietários do recurso trabalho é denominada salário.
1.3.1. Capital
Conjunto de bens duradouros fabricados pelo homem utilizados no processo de produção de outros bens 
(ex.: edifícios, máquinas, equipamentos, matérias-primas etc.). Ao contrário do recurso terra que a natureza nos 
dá, o recurso capital é produzido em algum período passado. 
Os diferentes tipos de capital são: 
Quadro 1 - Tipos de Capital
Tipos de Capital
Capital físico
ou real
Capital fixo: consiste em todo tipo de instrumentos empregados 
na produção, como edifícios e maquinários. Dura vários ciclos de 
produção.
Capital circulante: consiste nos bens em processo de preparação para 
o consumo, basicamente matérias-primas e estoques.
Capital humano Educação, formação profissional e experiência, em geral tudo o que eleva a capacidade produtiva dos seres humanos.
Capital financeiro Fundos disponíveis para a compra de capital físico ou ativos financeiros.
Fonte: baseado em TROSTER e MOCHÓN, 2002
Desse modo, em economia o termo capital significa capital físico (ou capital real), o que é diferente de capital 
financeiro (dinheiro, ações, títulos etc.). Uma carteira de ações, por exemplo, não é capital no sentido econômico, 
porque não constitui um recurso produtor de bens e serviços. Não haverá aumento de riqueza na sociedade 
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se o capital financeiro aumentar sem que ocorra aumento no capital real. O recurso capital também inclui o 
capital humano, ou seja, as habilidades e conhecimentos adquiridos pelos indivíduos por meio da educação e 
da experiência.
• Capacidade empresarial: alguns economistas consideram a capacidade empresarial como um fator 
de produção, porque o empresário organiza a produção, reunindo e combinando os demais recursos 
produtivos, assumindo assim todos os riscos inerentes ao negócio e por isso colhem os ganhos do sucesso 
(lucro) ou as perdas (prejuízo).
Todas as empresas necessitam de recursos produtivos e procuram a melhor combinação de recursos 
disponíveis. Cada recurso
tem um preço. O preço pago pela utilização dos fatores de produção constituirá a 
renda dos proprietários desses fatores. 
 A remuneração dos proprietários dos recursos é:
Figura 2 - Remuneração dos proprietários dos recursos produtivos
Fonte: baseado em Passos e Nogami (2012, p. 15)
1.4. Agentes econômicos
Passos e Nogami (2012, p.16) conceituam agentes econômicos como “pessoas de natureza física ou jurídica 
que, por meio de suas ações, contribuem para o funcionamento do sistema econômico”. 
São eles:
• Famílias: incluem todos os indivíduos e unidades familiares da economia. São consumidores de bens e 
serviços para atender suas necessidades de consumo; também são “proprietárias” de recursos produtivos, 
fornecendo aos demais agentes os fatores de produção estudados (terra, capital, trabalho e capacidade 
empresarial). Recebem pelos fatores de produção e é com essa renda que adquirem os bens e serviços. 
• Empresas ou firmas: são unidades básicas de produção, ou seja, unidades encarregadas de produzir 
e/ou vender os bens e serviços. A produção é realizada por meio da combinação dos recursos produtivos 
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adquiridos das famílias. Além disso, são as empresas que organizam os complexos processos de produção 
e distribuição exigidos pela sociedade moderna. 
• Governo: inclui todas as organizações que direta ou indiretamente estão sob o controle do Estado. 
Muitas vezes o governo atua como consumidor ao adquirir bens e serviços para realização de suas tarefas; 
outras vezes atua como empresário, ao produzir bens e serviços por meio de suas empresas estatais e 
serviços públicos; atua ainda como regulador do sistema, com a finalidade de disciplinar os demais agentes 
econômicos. 
Para saber mais
O conceito de agentes econômicos menciona sistema econômico, mas o que é isso? “Sistema 
Econômico é um conjunto de relações técnicas, básicas e institucionais que caracterizam a organização 
econômica de uma sociedade” (TROSTER; MOCHÓN, 2002, p.37). Existem basicamente dois sistemas 
econômicos, o sistema de mercado (ou descentralizado, tipo capitalista, quando os problemas básicos 
da economia são determinados pelo mecanismo de preços) e o sistema planificado (ou centralizado, 
tipo socialista, quando os problemas básicos da economia são determinados pelos órgãos planejadores 
centrais, geralmente o Estado).
2. QUESTÕES CENTRAIS DA ECONOMIA
Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associada às necessidades ilimitadas do homem, originam-
se as questões centrais da economia (ou problemas econômicos fundamentais), apresentadas por Passos e 
Nogami (2012) e Vasconcellos (2002):
→ O que e quanto produzir? 
Dada a escassez de recursos, a sociedade terá de escolher, dentro das possibilidades de produção, quais bens 
e serviços serão produzidos e suas respectivas quantidades.
→ Como produzir? (tecnologia)
 A sociedade terá de escolher ainda de que maneira serão produzidos, dados os diferentes tipos de técnicas 
existentes. Os produtores escolherão, dentre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo, além 
de escolher a energia que será empregada, os insumos utilizados, a quantidade de trabalho humano dedicada à 
produção e suas características. 
→ Para quem produzir? (distribuição)
 A sociedade terá de decidir também quem irá receber esses bens e serviços ou, em outras palavras, como os 
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indivíduos desfrutarão do total da produção nacional.
3. DIVISÕES DA ECONOMIA
A Teoria Econômica se divide em duas grandes áreas: Microeconomia e Macroeconomia.
Quadro 2 - Divisões da Teoria Econômica
Microeconomia Macroeconomia
Vem da palavra grega mikos, que significa pequeno. 
Dedica-se ao estudo em close, ou seja, como se a economia 
estivesse sendo analisada por um microscópio. Estuda 
o comportamento individual dos agentes econômicos 
(famílias, empresas e governo). Estuda a formação dos 
preços nos diversos mercados a partir da ação conjunta da 
demanda e da oferta. 
Vem da palavra grega makros, que significa grande. 
Dedica-se a uma visão geral da economia, ou seja, estuda 
o resultado global do comportamento dos agentes, a partir 
da análise de indicadores (inflação, desemprego, produção 
total, consumo, volume total de poupanças etc.). Estuda as 
condições de equilíbrio estável entre a renda e o dispêndio 
nacional. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta aula estudamos os conceitos básicos da Economia, suas questões centrais e suas duas áreas de 
estudo. Essas áreas, a microeconomia e a macroeconomia, diferenciam-se apenas segundo o grau de agregação 
das variáveis econômicas. Enquanto na Microeconomia estudamos o comportamento individual dos agentes 
econômicos, a Macroeconomia procura explicar o comportamento da economia a partir das variáveis agregadas. 
O estudo da Macroeconomia será aprofundado nas próximas aulas.
 Esperamos você lá!
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REFERÊNCIAS
HALL, R. E., LIEBERMAN, M. Macroeconomia. Princípios e Aplicações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 
KRUGMAN, P.; WELLS, R. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
PASSOS, C. R. M. & NOGAMI, O. Princípios de Economia. 6 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 
PINHO, D. B. Aspectos da evolução da ciência econômica – da economia da informação às raízes do 
pensamento econômico. In: PINHO, D. B., RIZZIERI, J. A. B. Introdução à Economia. In: PINHO, D. B., 
VASCONCELLOS, M. A. S. (org.) Manual de Economia. Equipe de Professores da USP. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 
2005. 
	CAPA
	SUMÁRIO
	1. CONCEITO DE ECONOMIA
	1.1 As necessidades humanas
	1.2. Os Bens
	1.2.1. Livres
	1.2.2. Econômicos
	1.3. Recursos produtivos
	1.3.1. Capital
	1.4. Agentes econômicos
	2. QUESTÕES CENTRAIS DA ECONOMIA
	3. DIVISÕES DA ECONOMIA
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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