Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Geometria Anal´ıtica I Respostas do Mo´dulo I 1 Geometria Anal´ıtica I 23/02/2005 Respostas dos Exerc´ıcios da Aula 2 do Mo´dulo I Prezado aluno, Seguem as respostas (na˜o as soluc¸o˜es!) dos exerc´ıcios propostos no Mo´- dulo I de Geometria Anal´ıtica. Vale a pena lembrar que obter a resposta e´ apenas uma etapa. O caminho que o levou a esta resposta e´ ta˜o ou mais importante! Habitue-se a escrever cuidadosamente a sua soluc¸a˜o, evidenciando cada passo e cada ide´ia! Bom trabalho para voceˆ! Humberto Jose´ Bortolossi AULA 2 [01] (a) (0,−5), (b) (−11, 1), (c) (0, 0), (d) (0, 0), (e) (1/2,−2) e ( f ) (4, 8). [02] Usando a definic¸a˜o 4 na pa´gina 19 da aula 2, temos que: −−−→ A1A2 + −−−→ A2A3︸ ︷︷ ︸ −−−→ A1A3 + −−−→ A3A4 + −−−→ A4A5 + −−−→ A5A1 = −−−→ A1A3 + −−−→ A3A4︸ ︷︷ ︸ −−−→ A1A4 + −−−→ A4A5 + −−−→ A5A1 = −−−→ A1A4 + −−−→ A4A5︸ ︷︷ ︸ −−−→ A1A5 + −−−→ A5A1 = −−−→ A1A5 + −−−→ A5A1︸ ︷︷ ︸ −−−→ A1A1 = −−−→ A1A1 = −→ O. Este resultado tambe´m pode ser estabelecido geometricamente, como mostra a pro´xima figura. Note que esta demonstrac¸a˜o geome´trica se aplica independentemente da es- colha espec´ıfica das posic¸o˜es dos pontos A1, A2, A3, A4 e A5 que foi feita na figura. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Geometria Anal´ıtica I Respostas do Mo´dulo I 2 A1 A2 A3 A4 A5 −−−→ A1A2 −−−→ A2A3 −−−→ A3A4 −−−→ A4A5 −−−→ A5A1 −− −→ A 1 A 2 + −− −→ A 2 A 3 = −− −→ A 1 A 3 −−− → A1 A2 + −−− → A2 A3 + −−− → A3 A4 = −−− → A1 A4 −−−→ A1A2+ −−−→ A2A3+ −−−→ A3A4+ −−−→ A4A5= −−−→ A1A5 −→ O= −−−→ A1A2+ −−−→ A2A3+ −−−→ A3A4+ −−−→ A4A5+ −−−→ A5A1= −−−→ A1A1 [03] O exerc´ıcio precisa de uma hipo´tese extra: A, B e C devem ser distintos (ale´m de serem colineares). Feita esta observac¸a˜o, escolha agora um sistema de coordenadas cuja origem seja o ponto A e cujo eixo horizontal (eixo x) seja justamente a reta que passa por A, B e C. Se b e´ a abscissa do ponto B e c e´ a abscissa do ponto C, enta˜o −→ AB = (b, 0) e −→ AC = (c, 0). Como, pela hipo´tese extra, os pontos sa˜o distintos, segue-se enta˜o que b �= 0 e c �= 0! Portanto, −→ AB = (b, 0) = ( b c · c, 0 ) = b c · (c, 0) = t · (c, 0) = t · −→AC, onde t = b c . Observe que t �= 0, pois b �= 0 e c �= 0. Agora, t > 0 se, e somente se, b e c possuem o mesmo sinal (como nu´meros reais), isto e´, se, e somente se, b e c esta˜o em um mesmo semi-eixo do eixo x ou, ainda, se, e somente se, −→ AB e −→ AC possuem o mesmo sentido! Analogamente, mostra-se que t < 0 se, e somente se, b e c possuem sinais contra´rios (como nu´meros reais), isto e´, se, e somente se, −→ AB e −→ AC possuem sentidos opostos. [04] (a) G = (1/6, 1). (b) As medianas devem ser orientadas adequadamente para o resultado ser va´lido! Se MAB e´ o ponto me´dio do lado AB, MBC e´ o ponto me´dio do lado BC e MAC e´ o ponto me´dio do lado AC, mostraremos enta˜o que −−−−→ AMBC + −−−−→ BMAC + −−−−→ CMAB = −→ 0 . De fato, esta identidade e´ consequ¨eˆncia de uma propriedade cla´ssica do baricentro Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Geometria Anal´ıtica I Respostas do Mo´dulo I 3 de um triaˆngulo: ele divide cada uma das treˆs medianas na proporc¸a˜o de 2 para 1. Mais precisamente, −→ AG = 2 · −−−−→GMBC , −−→BG = 2 · −−−−→GMAC e −→CG = 2 · −−−−→GMAB. (1) A B C G MAB MAC MBC Com efeito, assumindo estas relac¸o˜es como verdadeiras, temos: −−−−→ AMBC + −−−−→ BMAC + −−−−→ CMAB = ( −→ AG + −−−−→ GMBC) + ( −−→ BG + −−−−→ GMAC) + ( −→ CG + −−−−→ GMAC) =(−→ AG + 1 2 · −→AG ) + (−−→ BG + 1 2 · −−→BG ) + (−→ CG + 1 2 · −→CG ) = 3 2 · −→AG + 3 2 · −−→BG + 3 2 · −→CG = 3 2 · (−→ AG + −−→ BG + −→ CG ) = 3 2 · −→O = −→ O. Note que, na segunda igualdade usamos as relac¸o˜es descritas em (1) e, na penu´ltima igualdade, usamos a propriedade (2) do baricentro de um triaˆngulo, descrita logo acima do exemplo 7 na pa´gina 24 do mo´dulo (na verdade, usamos uma ligeira Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Geometria Anal´ıtica I Respostas do Mo´dulo I 4 adaptac¸a˜o desta propriedade). Para completar a resoluc¸a˜o do exerc´ıcio falta ape- nas justificar as relac¸o˜es em (1). Observe que (veja a figura!): −−−−→ GMBC = −−→ GB + −−−−→ BMBC e −−−−→ GMBC = −→ GC + −−−−→ CMBC . Sendo assim, 2 · −−−−→GMBC = −−−−→GMBC +−−−−→GMBC = −−→GB +−−−−→BMBC +−→GC +−−−−→CMBC . Como MBC e´ ponto me´dio de BC, segue-se que −−−−→ BMBC = −−−−→ MBCC. Consequ¨ente- mente, −−−−→ BMBC = −−−−−→CMBC , isto e´, −−−−→BMBC +−−−−→CMBC = −→O . Portanto, 2 · −−−−→GMBC = −−→GB +−→GC. Mas, −−→ GB+ −→ GC = −−→GA = −→AG (veja, novamente, a a propriedade (2) do baricentro de um triaˆngulo, descrita logo acima do exemplo 7 na pa´gina 24 do mo´dulo). Desta maneira, 2 · −−−−→GMBC = −→AG, como hav´ıamos afirmado. As demais relac¸o˜es em (1) sa˜o justificadas de maneira ana´loga (ou, se preferir, use o argumento de renomear os nomes dos ve´rtices do triaˆngulo). [05] As coordenadas sa˜o B = (−2,−3) e C = (+1,+1). [06] Dica: use as relac¸o˜es em (1) que estabelecemos na soluc¸a˜o do exerc´ıcio [04]. [07] Se λ = 1, enta˜o existe apenas um ponto satisfazendo a propriedade: X = ( 1− 3 1 + λ , 2− 4 1 + λ ) . Se λ > 0 e λ �= 1, enta˜o existem dois pontos: X1 = ( 1− 3 1− λ, 2− 4 1− λ ) e X2 = ( 1− 3 1 + λ , 2− 4 1 + λ ) . Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ