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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Coordenadas Polares * * * OBS: Na prática, o sistema de coordenadas polares é usado em sistemas de navegação e sistemas de radares onde se deseja expressar distâncias e orientações a partir de um ponto central. * * * OBS: * * * Introdução Definir o Sistema de Coordenadas Polares. -Fixados um ponto O do plano e uma semi-reta ŌĀ de origem O, podemos localizar qualquer ponto P do plano. Para isso é suficiente conhecermos a distância do ponto ao polo, r = dist. (P,O) e o ângulo, θ, entre os vetores OP. E um vetor na direção e sentido do eixo polar. * * * Coordenadas Polares r : coordenada polar ou raio polar do ponto. θ : argumento ou coordenada angular. * * * A reta que passa pelo pólo e é perpendicular ao eixo polar chama-se “ eixo 90°” O ângulo θ é um ângulo de rotação do eixo polar ( semi-reta ŌĀ) até coincidir com a semi-reta ŌP Se esse movimento feito no sentido anti-horório, consideremos θ positivo. Se esse movimento é feito no sentido horário, consideremos θ negativo. * * * Visão geral Sentido anti-horário ( + ) Sentido horário ( - ) * * * Resumo Assim, (r,θ) e (- r,θ ) estão na mesma reta que passa pelo polo, à distância ׀r׀ do pólo, mas em lados opostos em relação ao pólo. * * * Vocabulário O = pólo ŌĀ = eixo polar ou reta polar R = raio vetor ou raio polar do ponto P θ=ângulo vetorial ou ângulo polar do ponto P As coordenadas polares de um ponto P no plano são escritas na forma ( r,θ ). * * * Exemplos: * * * r² = x² + y² Senθ = cateto oposto = y Hipotenusa r Cosθ = cateto adjacente = x Hipotenusa r y = r. Senθ x = r. cosθ Relação entre coordenadas cartesianas e polares * * * Relação entre coordenadas cartesianas e polares. * * * EXEMPLO - Transformar coordenada cartesiana em coordenada polar. (1,1) - * * * EXEMPLO Transformar coordenada polar em coordenada cartesiana. * * * CONJUNTO ABRANGENTE É o conjunto de todos as equações equivalentes a de uma curva C:f(r,θ ) = 0 E(C) = { f [ (-1)k . r, θ + k) ]=0; kZ EX: C1: r = 2 C2 : r. cos(θ) f(r,θ) = r -2 = 0 f [ (-1)k.r – 2=0] Para k par, temos k = 2n, n Z f [ (-1)2n.r – 2=0], Assim r = 2 Para k ímpar, temos k = 2n+1, n Z f [ (-1)2n+1.r – 2=0], Assim r = -2 Logo E(C1) = { r = -2 e r = 2} * * * C2 : r. cos(θ) f(r,θ) = r. cosθ – 2 = 0 f [ (-1)k.r , θ + k .]=(-1)k . r.cos( θ + k)-2=0 Para k = 2n (-1)k.r → r, cos (θ + k) → cos(θ) Para k = 2n + 1 (-1)k.r→ -r → cos (θ + k) → -cos(θ) E(C2) = { r.cos(θ) = 2} * * * INTERSEÇÃO DE CURVAS EM COORDENADAS POLARES Dadas as curvas C1:f (r,θ ) = 0 e C2: g (r,θ ), podemos obter os pontos de interseções se: 1- determinar o conjunto interseção de uma curvas; 2- resolver todos o sistemas formados por uma das equações fixadas e cada uma das equações do conjunto abrangentes. * * * Ex: C1: r = 3 e C2: r = 6.cos(θ) A(C1) = { (-1)n. r = 3, nZ } = { -3,3} Resolver o sistema: r = 3 r = -3 r = 6.cos(θ) r = -6.cos(θ) Subst: cos(θ)= ½ e cos(θ) = - ½ Logo, P1( 3, /3) P2( -3, - /3) * * * OBS: Um ponto P pode ter mais de uma representação em coordenadas polares visto que (r,θ) e (r,θ+2k) representam o mesmo ponto. Quando r<0 teremos que (r,θ)=(|r|,θ+). Assim, (r,θ) e (-r,θ) estão na mesma reta que passa pelo pólo,à distância |r| do pólo, mas em lados opostos ao pólo. (-2,30º)=(2,210º) * * * Simetrias O fato de sabermos se uma dada curva é, ou não, simétrica em relação a um ponto(ou a um eixo) é, sem sombra de dúvida, muito útil ao esboço dessa curva. * * * Simetria ao eixo polar , (r,θ) é simétrico a (r,-θ) * * * Simetria ao eixo à 90o (r,θ) é simétrico a (r,-θ) * * * Simetria com relação ao pólo (r,θ) é simétrico a (r,+θ) * * * Resumimos estes resultados na seguinte tabela: * * * DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS EM COORDENADAS POLARES * * * Exemplo Mostrar que os pontos P1(3,/6) , P2(7,/3) e P3(3,/2) são os vértices de um triângulo isósceles. * * * Traçado de Curvas em Coordenadas Polares 1. Determinar as interseções com o eixo polar e o eixo a 90◦; — eixo polar: fazemos θ = nπ, n Z; — eixo a 90◦: fazemos θ = n.π/2,, n Z e ímpar; — pólo: fazemos r = 0 na equação da curva para obter θ. * * * 2. Determinar a simetria do lugar geométrico —Uma curva é simétrica em relação ao eixo polar se obtemos uma equação equivalente à curva dada, por pelo menos uma das seguintes substituições: θ por −θ ou, ainda, −θ por π − θ e r por −r ; * * * — Uma curva é simétrica em relação ao a 90◦ se obtemos uma equação equivalente à curva dada, por pelo menos uma das seguintes substituições: θ por π − θ ou, ainda, θ por −θ e r por −r — Uma curva é simétrica em relação ao pólo se obtemos uma equação equivalente à curva dada, por pelo menos uma das seguintes substituições: θ por π + θ ou, ainda, r por −r . * * * 3.A extensão do lugar geométrico: estudamos aqui o intervalo de variação de r na equação dada. 4. O cálculo das coordenadas de um número suficiente de pontos a fim de se obter um gráfico adequado. 5. Transformar a equação dada em sua forma polar em sua forma retangular. * * * Ex: Traçar o gráfico da curva C: 1+2cosx * * * * * * Construir o gráfico de r=1+cosθ Cardióide * * * * * * R=1+2cos(t) * * * ESPIRAL DE ARQUIMEDES r =a.θ,a R* * * * Rosáceas r = a sen(nθ) ou r = a cos(nθ), n inteiro positivo, a≠0. Se n é par, o gráfico consiste de 2n laços. Se n é ímpar, o gráfico consiste de n laços. Observe que se n = 0 ou n =±1, obtém-se equações de circunferências ou o pólo (caso r = a sen(nt) ). * * * ROSÁCEA r=2cos(3t) * * * Rosácea r = 2.cos(4θ) * * * * * * Limaçons r = a + b sen(θ) ou r = a + b cos(θ), n inteiro positivo, a≠0 e b≠0. Se |a|<|b| apresentam laço. Se a = b recebem o nome de cardióide pelo formato de coração da curva. * * * Lemiscatas r2 = ± a cos(2θ) ou r2 = ± a sen(2θ)