Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
3.4.3 - CPU.pdf retorna ao menu orincipal O microprocessador Ao mesmo tempo motor e cérebro do computador, o microprocessador encarrega-se de efetuar todos os cálculos e processos que permitem o funcionamento do PC. Assim, não surpreende que ele seja o componente mais caro da máquina: seu preço pode ser duas ou mesmo três vezes maior que o da placa-mãe em que fica alojado. O microprocessador, ou simplesmente processador, executa as instruções e cálculos que constituem os programas, ao mesmo tempo que se incumbe de enviar as informações solicitadas por todos os componentes do PC e de receber aquelas por eles geradas. Ele é de vital importância para o funcionamento geral do computador, pois de sua velocidade depende, embora não totalmente, o desempenho do sistema. Pode-se comparar o processador a um maestro, que supervisiona os músicos e lhes indica o ritmo de trabalho. Mas a atuação do regente não basta para garantir uma boa interpretação: é preciso que os músicos estejam no nível por ele exig ido. Da mesma forma, para que um PC aproveite ao máximo o rendimento de seu processador, os módulos de memória, o disco ríg ido, o adaptador de vídeo e os demais componentes devem ter um nível de desempenho idêntico ou superior ao seu. Não adianta muito contar-se com um processador rápido (como um Pentium III de 550 MHz ) se o PC dispõe apenas de 16 MB de memória RAM ou de uma placa gráfica para barramento ISA. Um PC com configuração mais simples (um Pentium MMX de 200 MHz , com 64 MB de memória e uma placa gráfica PCI) certamente terá funcionamento muito mais ág il e, inclusive, iniciará o sistema operacional com maior velocidade. Velocidade do processador A escolha do processador é a decisão mais importante quando se deseja comprar ou melhorar o desempenho de um computador. Em geral, a velocidade é a característica que mais influi nessa decisão. PDFmyURL.com Megahertz (MHz ) é uma medida de freqüência, não de velocidade. Por esse motivo, não é correto usar a freqüência de funcionamento para indicar a rapidez de um processador; se fosse assim, um pentium II de 400 MHz deveria ter funcionamento duas vezes mais rápido que o de um Pentium MMX de 200 MHz . O rendimento específico de determinado microprocessador não pode ser quantificado utiliz ando- se uma simples fórmula, porque depende de uma grande variedade de fatores externos a ele, por exemplo o chipset, a memória disponível ou o sistema de refrigeração nele incorporado, que influi em sua temperatura de funcionamento. A boa refrigeração é vital para o correto funcionamento do microprocessador Especificações Para se identificar um processador é preciso levar em conta duas características básicas: sua freqüência e a largura de dados. É habitual que a freqüência interna do processador seja indicada em milhões de ciclos por segundo, ou MHz . Um ciclo é o elemento mínimo de tempo que o microprocessador pode gerenciar. Cada operação exige o mínimo de um ciclo para sua execução, embora na maioria dos casos sejam necessários vários ciclos. Por exemplo, para enviar dados à memória um processador Pentium III emprega um mínimo de três ciclos na preparação da informação e mais outro ciclo no envio de cada dado, e precisa voltar a preparar mais informação para enviar cada seis dados. Assim, quando se assinala o número de instruções por segundo que um processador pode executar, o que se está indicando é uma referência da média de seu funcionamento em condições normais. Esse dado permite apreciar, na verdade, a evolução dos microprocessadores. Estes, além de ter sua freqüência aumentada, com o passar do tempo foram reduz indo o número de ciclos que precisam gastar para executar qualquer instrução. Ao antigo processador Intel 8086 do IBM PC, que usava uma média de 12 ciclos por instrução, seguiram-se os modelos 80286 e 80386, que reduz iram esse consumo para 4,5 ciclos. A evolução prosseguiu até que se chegou às três ou quatro instruções que um processador Pentium III é capaz de executar como mínimo. Esses números só se tornaram possíveis graças aos aperfeiçoamentos introduz idos na arquitetura interna dos PDFmyURL.com Esses números só se tornaram possíveis graças aos aperfeiçoamentos introduz idos na arquitetura interna dos processadores Pentium PRO, Pentium II e Pentium III (como a execução dinâmica, a previsão de múltiplas ramificações ou o barramento DIB, que serão examinados nas próximas pág inas), que tanto os diferenciam de seus predecessores. Tais inovações permitem entender por que dois microprocessadores funcionando à mesma freqüência podem ter um desempenho diferente. Há algum tempo, essa diferença podia ser constatada em processadores como o 80386 ou o 80486 com a mesma freqüência. Atualmente, os processadores das diversas gerações ou famílias que surg iram no mercado superam a freqüência de seus antecessores e não permitem que se estabeleçam comparações diretas. Por outro lado, a eficiência de cada processador em minimizar o número de ciclos empregados para executar cada instrução ajuda a distinguir e entender as diferenças reais entre os da Intel e os fabricados por empresas como a AMD ou a Cyrix. Embora totalmente compatíveis, os processadores de cada marca apresentam notáveis diferenças de rendimento, mesmo quando compartilham uma mesma freqüência de funcionamento. Ciclos, barramentos e instruções Outra confusão habitual diz respeito à freqüência interna dos microprocessadores. Antes do surg imento dos 80486 da Intel, a freqüência do barramento do sistema e do microprocessador era a mesma. Com a chegada do 486 DX2, a freqüência dos processadores passou a ser um múltiplo da do barramento do sistema. Dessa forma, o microprocessador aumentava sua capacidade de cálculo e de execução, ao mesmo tempo que se mantinha a compatibilidade com todo o hardware existente, pois o barramento do sistema permanecia intacto. Essa mudança permitiu introduz ir uma melhora substancial no desempenho dos computadores. Com o passar do tempo, o projeto dos microprocessadores evoluiu de forma considerável, fazendo com que sua velocidade de processamento tenha chegado a tal ponto que os diferentes dispositivos conectados ao barramento do sistema, trabalhando a uma freqüência muito menor, às vezes não conseguem receber e fornecer a informação no ritmo exig ido pelo processador. Quando isso ocorre, e o processador não recebe informações ou instruções, ele deixa passar um ou vários ciclos sem fazer nada. Esses ciclos de inatividade são conhecidos pelo nome de estados de espera (wait states). A solução para esse problema consiste em mudar a freqüência do barramento do sistema. Paralelamente, para assegurar a compatibilidade com os demais componentes do PC, introduz iram-se alguns aperfeiçoamentos que, embora não tenham significado uma alteração radical na arquitetura do sistema, implicaram a adoção de dois novos tipos de barramento local, o Vesa-LB e o barramento PCI. Esses barramentos locais acrescentaram às placas-mãe novos slots de expansão, que permitem ligar, com uma freqüência maior e de forma direta, os periféricos ao microprocessador e à memória. Os processadores Intel Celeron apresentam desempenho apenas ligeiramente inferior ao dos pentium II, embora custem muito menos. Por sua vez , um chipset encarregava-se de ligar o barramento do sistema convencional ao barramento local, bem como de regular o tráfego entre os dois. Essa conexão direta entre o processador e alguns componentes do PC permitiu otimizar seu rendimento, eliminando grande parte dos estados de espera. Como em outros casos comuns na evolução dos computadores, ao longo da qual quase nunca houve lugar para a manutenção de tecnolog ias incompatíveis, o barramento local Vesa-LB desapareceu quando o barramento PCI se afirmou como o padrão preferido no mundo do PC. PDFmyURL.com Com o tempo, mesmo o barramento do sistema, com seus 66 MHz , ating iu seu limite para ser capaz de abastecer microprocessadores capazes de executar mais de quatro instruções por ciclo a freqüências superiores aos 500 MHz (500 MHz x 4 instruções por ciclo = 2.000.000.000 instruções por segundo, aproximadamente o que é executado por um processador Pentium III de 500 MHz ). Alguns meses depois da introdução do pentium II no mercado apareceram as primeiras placas-mãe e os primeiros chip-sets dotados de um novo barramento , denominado AGP (Accelerated Graphics Port, porta gráfica acelerada), destinado única e exclusivamente a acelerar os processamentos gráficos do computador. Com a expansão dos sistemas operacionais gráficos, aumentou significativamente a quantidade de informação que transita no interior do PC. Os SOs de janelas, como o Windows, em vez dos caracteres que um PC de sistema operacional MS-DOS tinha de mostrar, consomem recursos, memória e largura de barramento . Movem zonas de tela de um lugar a outro, carregando e mostrando centenas de tipos de letras vetoriais ou simplesmente apresentando uma área de trabalho de milhares de pontos horiz ontais e verticais com uma profundidade de 24 bits de dados por pixel. Tal como o barramento PCI em seu tempo, o barramento AGP acessa diretamente o processador e a memória por um barramento dedicado de 66 MHz . Mediante um complexo sistema de controle dos sinais transmitidos pelo barramento AGP, algumas placas podem empregar um modo especial x2 (está previsto que, no futuro, será lançado um modo x4), no qual são enviados um dado à frente e outro atrás do sinal que constitui cada ciclo. Isso torna possível alcançar uma pseudo-freqüência de 132 MHz . Fluxo e Capacidade Tanto ou mais importante que o ritmo no qual o processador recebe, processa e envia a informação é o tamanho do barramento de dados com o qual ele faz isso. Se compararmos uma rodovia com um barramento de dados, as pistas dessa estrada seriam as linhas de comunicação que transportam os bits, e o número de pistas indicaria a largura do barramento , que é o tamanho dos dados que ele é capaz de carregar em cada ciclo, expresso em bits. Quanto maiores forem a largura do barramento e a freqüência, tanto maior será a medida em que se consegue incrementar o fluxo de informação. O processador recebe e envia a informação pelo barramento do sistema. Este varia em função do processador, embora geralmente tenha freqüência de 66 MHz com uma largura ou tamanho de dados de 64 bits. Com o surg imento dos microprocessadores pentium II com freqüências de 350 MHz , a Intel introduz iu a mudança de freqüência do barramento de sistema para 100 MHz , mas ele conservou a largura de 64 bits de seu antecessor. PDFmyURL.com Tal alteração foi possível graças ao lançamento de novos tipos de memória RAM capazes de suportar esse aumento de freqüência do barramento do sistema, que, além de melhorar a transmissão de informação entre os componentes, permite incrementar a freqüência de trabalho do microprocessador. A freqüência interna de um processador é definida pela freqüência do barramento do sistema, à qual se aplica um fator de multiplicação. Daí decorre que, quando se aumenta em alguns hertz a freqüência do barramento , o processador experimenta uma mudança muito significativa. Os primeiros processadores Intel para barramento de 100 MHz conseguiram aumentar sua freqüência interna inclusive reduz indo-se o multiplicador. Isso tornou impossível fazer comparações diretas entre processadores com diferentes freqüências de barramento. Por exemplo, entre um processador pentium II de 300 MHz (66 MHz x 4,5) e um pentium II de 333 MHz (66 MHz x 5) há uma diferença de 33 MHz provocada por um aumento do multiplicador, que afeta, embora apenas levemente, o rendimento geral do sistema, já que somente os cálculos e processamentos internos do microprocessador melhoram. Ao contrário, entre um pentium II de 333 MHz (66 MHz x 5) e um pentium II de 350 MHz (100 MHz x 3,5), a diferença é somente de 17 MHz , mas o barramento do sistema tem um fluxo muito maior, o que lhe permite aumentar a velocidade de acesso à memória, à placa gráfica etc. Essas melhoras redundam em desempenhos bem superiores, de modo algum refletidos pelos 17 MHz de diferença. Obtém-se a freqüência interna do processador aplicando o fator multiplicador à freqüência do barramento do sistema. Todos os processos que ocorrem no interior do microprocessador desenvolvem-se no ritmo definido por sua freqüência interna, empregando a largura de dados do barramento interno. Desde o aparecimento do processador 80486, o barramento de dados interno e os reg istradores que ele maneja têm o tamanho de 32 bits. Os reg istradores, células de armazenamento e suporte internas do processador, são imprescindíveis para a execução de qualquer instrução. Por exemplo, quando o microprocessador precisa efetuar uma soma básica, ele armazena os dados de entrada em dois reg istradores distintos, para gerar o resultado em um terceiro. Milhões de vezes por segundo o processador executa as instruções simples que compõem um software e que se agrupam nos blocos de rotinas ou seqüências de instruções básicas de que os programas necessitam com freqüência. Interpretação de Instruções Para copiar um dado de uma posição de memória para outra, o programa envia ao processador um dado com o código mnemónico do comando Copiar Endereço. O processador o interpreta e se prepara para fazer a cópia, à espera dos dados de que necessita. No ciclo seguinte, recebe um dado com o endereço da memória de destino, que armazena em um reg istrador (XX). No terceiro ciclo, recebe o endereço de memória em que estão os dados de origem, que ele deve copiar e que armazena em outro reg istrador (YY). No quarto ciclo, a instrução é executada e o conteúdo do reg istrador (YY) é copiado no endereço (XX). O processador fica esperando receber, no ciclo seguinte do relóg io, outro comando em código mnemónico do programa que está sendo executado. PDFmyURL.com Nos processadores Pentium, o cache L2 emprega o barramento do sistema de 66 MHz para se comunicar com o processador, enquanto nos Pentium II e III ela está incorporada no módulo do processador, com o qual se conecta à metade da freqüência interna dele. A Complicada Linguagem dos Manuais Quando se consultam as especificações técnicas de um microprocessador como o pentium II ou o Pentium III, além de termos básicos (registrador, barramento, freqüência, cache etc.) encontram-se diversas expressões em Inglês que procuram sintetizar complexos conceitos de informática. Dinamic Execution/ Execução dinâmica Técnica inovadora que combina outras três técnicas de processamento, concebida para que o microprocessador gerencie a informação com máxima eficiência. Com a excecução dinâmica tentasse mudar a forma pela qual os dados são interpretados ou acessados. Permite-se uma leitura dinâmica, com saltos de um ponto a outro da informação, com o objetivo de otimizar o processamento. Multiple Branch Prediction/ Previsão de ramificações múltiplas Técnica que permite que o microprocessador se antecipe aos saltos ou bifurcações e preveja a situação, na memória, das instruções que vêm a seguir. Data Flow Analis is/ Análise do fluxo de dados Após estudar as Instruções decodificadas, o processador as executa numa seqüência otimizada, diferente do modo em que estava estruturado o programa orig inal. Speculative Execution/ Execução especulativa Imaginada particularmente para aproveitar as características dos sistemas de múltiplos processadores, essa técnica permite que os diferentes processadores executem as instruções do programa antes de que estas sejam solicitadas pelo fluxo de execução normal. Dual Independent Bus (DIB)/ Barramento Duplo Independente Arquitetura presente nos processadores pentium II e Pentium III, formada por dois barramentos que transmitem os dados do processador à memória do sistema. Esses dois barramentos caracteriz am-se pelo fato de que podem ser utiliz ados de forma simultânea. PDFmyURL.com Barramento de endereços A informação com os endereços de memória que o processador deve ler, ou nas quais ele deve armazenar informação, transmite-se pelo barramento de endereços. Este não transfere fisicamente a informação entre o processador e os módulos de memória; apenas indica o endereço de memória que deverá receber o próximo dado transmitido pelo barramento de dados. Em função do tipo de microprocessador, o tamanho do barramento de endereços varia e, portanto, varia também a quantidade máxima de memória que ele está capacitado a gerenciar. Os computadores dotados de processadores 80386 e 80486 incorporam um barramento de endereços de 32 bits. Por tratar-se de um barramento que direciona e controla as posições da informação que a memória armazena ou recupera, os dados que ele transporta indicam posições de memória que, possuindo um tamanho de 32 bits, conseguem alcançar um valor máximo de somente 4.294.967.296 bytes, ou seja, 4 Gygabytes (GB). Os microprocessadores Pentium PRO, pentium II e Pentium III operam com barramento de endereços de mais capacidade, de 36 bits. Portanto, podem gerenciar endereços de memória de 36 bits de tamanho, que equivalem a 68.719.476.736 bytes, ou 64 GB de memória RAM. Cache em dois níveis Quase todos os microprocessadores lançados no mercado nos últimos anos contam com uma memória cache de primeiro nível (também conhecida como cache L1 ou Level 1), que, integrada no processador, varia sua capacidade em função deste. De todo modo, a variação é de poucos Kbytes, que lhe são suficientes para o desempenho de sua função. A memória cache é uma área pequena de memória, muito rápida, que está incorporada no módulo do microprocessador. Graças a essa localiz ação, a comunicação entre ambos se efetua à freqüência interna do processador. Desse modo, a memória cache torna-se o único elemento do sistema que trabalha efetivamente no ritmo definido pelo microprocessador. Sua função é reter a informação que circula vinda do microprocessador ou dirig ida a ele, para minimizar os acessos, geralmente constantes, à memória convencional e reduz ir dessa forma os estados de espera. A memória cache de primeiro nível completa-se com uma memória cache de segundo nível (L2), com capacidade de armazenamento muito maior (entre 256 e 512 KB). Pelo fato de estar situada fora do processador, ela é mais lenta que a cache de primeiro nível. Nos processadores Pentium, a cache L2 emprega o barramento do sistema de 66 MHz para comunicar-se com o processador, enquanto nos Pentium II e Pentium III ela está incorporada no módulo do processador, com o qual se conecta à metade da freqüência interna. Os Pentium PRO, já fora de catálogo, e os Pentium III Xeon têm integrada a memória cache tanto de primeiro como de segundo nível. Essa característica lhes confere desempenhos muito elevados, mas a um preço também bastante alto, conseqüência das dificuldades de fabricação derivadas de tão grande nível de integração. Overclocking do processador O overclocking é uma técnica que consiste em aumentar a freqüência de relóg io do microprocessador para, com isso, melhorar seu rendimento. Esse método começou como uma prática ilegal utiliz ada por alguns distribuidores de PCs clonados de baixa qualidade, que instalavam microprocessadores Pentium de desempenho menor que o anunciado. Tal utiliz ação fraudulenta do overclocking acabou fazendo com que a técnica de forçar a freqüência do microprocessador passasse a ser vista como algo marg inal e, conseqüentemente, pouco aceito. Embora seja possível manipular os processadores pentium II para incrementar sua freqüência, qualquer usuário pode reconhecer facilmente a freqüência real deles. A lntel inscreve na parte superior de todos os seus processadores um número de série que permite identificar a freqüência de funcionamento e o tamanho da memória cache L2. Forçar a freqüência do relóg io do processador é um recurso habitual de usuários experientes, que assim melhoram o desempenho de seus PCs sem que para isso precisem gastar dinheiro. PDFmyURL.com O Pentium III Xeon é o sucessor do Pentium PRO, do qual herdou a memória cache de segundo nível integrada no microprocessador. retorna ao menu orincipal PDFmyURL.com 3.4.4 - Arquitetura interna.pdf retorna ao menu orincipal Arquitetura Interna A evolução dos computadores pessoais está diretamente associada ao aumento da frequência e da potência dos processadores e das placas gráficas, bem como à capacidade cada vez maior dos chips de memória que continuamente aparecem no mercado. De tempos em tempos, a arquitetura interna dos PCs, ou seja, as bases sobre as quais eles são construidos, deve ser aperfeiçoada para dar suporte a todas as novas tecnolog ias. A arquitetura interna de um PC é definida pela forma em que se estruturam e interagem os componentes básicos do hardware. Por esse motivo, as características e funcionalidades de uma determinada arquitetura derivam, em grande parte, da capacidade e da eficiência das transferências de informação que ocorrem através dos barramentos de dados. Na prática, isso se traduz no fato de que dois computadores equipados exatamente com os mesmos processador, memória, placa de vídeo e assim por diante, mas com arquiteturas diferentes (isto é, com diferentes placas-mãe ou chipsets), podem revelar grandes diferenças de rendimentos e de desempenhos. Melhoras internas Importante No projeto inicial do IBM PC estabeleceu-se uma arquitetura de barramentos muito simples, que intercomunicava todos os componentes e periféricos. Para incrementar os desempenhos dos PCs sem perder a compatibilidade, a arquitetura orig inal tornou- se mais complexa ao incorporar uma série de modificações técnicas que solucionavam as deficiências do sistema à medida que estas iam se revelando. Por exemplo, a chegada dos sistemas operacionais com interface gráfica deixou evidente a deficiência de desempenho em termos gráficos dos PCs com placas de vídeo para barramentos tipo ISA. Em pouco tempo, o barramentos PCI acabou por se incorporar ao padrão PC, como um aperfeiçoamento na arquitetura da máquina, capaz de permitir o aumento do desempenho das placas de expansão (especialmente no que se refere à questão gráfica) e de aproveitar ao máximo a capacidade dos processadores de última geração. Os processadores costumam ser os elementos que impulsionam as modificações nos chipsets e na arquitetura interna utiliz adas nas placas-mãe dos computadores. Com o passar do tempo, as melhoras introduz idas na arquitetura do PC, como o barramento PCI, podem ficar defasadas quando se introduzem ou se aperfeiçoam outras tecnolog ias. Esse é o caso da aceleração de gráficos em 3-D, que supera os desempenhos e a capacidade das placas e do barramentos PCI, o que levou ao desenvolvimento e à implantação geral do barramentos AGP na arquitetura interna dos PCs atuais. Em busca da receita ideal A lntel e a AMD são atualmente os dois fabricantes que produzem os processadores presentes em aproximadamente 99% dos PCs que podem ser encontrados em todo o mercado mundial. Os processadores de ambas as empresas são compatíveis entre si, o que significa que qualquer programa ou periférico de PC funcionará indistintamente com um ou outro deles. Embora o resultado final seja o mesmo, a tecnolog ia que se esconde dentro dos diferentes modelos e marcas de processadores é muito distinta e constitui, em grande medida, a base sobre a qual se projeta um determinado modelo de arquitetura interna (basicamente, o chipset e a disposição dos barramentos na placa-mãe). A freqüência interna em MHz é o fator que à primeira vista indica o desempenho de um computador. Na verdade, porém, existem muitos outros parâmetros e fatores que devem ser levados em conta para estabelecer a potência de uma CPU. A PDFmyURL.com que devem ser levados em conta para estabelecer a potência de uma CPU. A velocidade das memórias cache de primeiro e segundo nível, a capacidade do barramentos do sistema e a latência e a rapidez de acesso à memória RAM são algumas das características que podem alterar o desempenho de um computador conforme o tipo de utiliz ação a ele atribuído. Entre os modelos que compõem o catálogo da AMD e da lntel podem ser encontrados processadores de diversas características e freqüências de funcionamento. Normalmente, cada fabricante oferece três níveis de produto, que se ajustam às necessidades de desempenho e de preço de diferentes grupos de usuários: iniciantes/domésticos, avançados/jogos3-D e profissionais/empresariais. As diferentes gamas de processadores de um mesmo fabricante costumam compartilhar a mesma base e e a mesma arquitetura, com algumas mudanças ou modificações que melhoram ou reduzem seu desempenho geral. O interior do AMD Athlon Os processadores Athlon da AMD incorporam uma grande quantidade de mudanças em sua arquitetura interna com o objetivo de superar o desempenho das CPUs de características similares da lntel. O Athlon ou K7 é um processador projetado a partir do zero, o que significa que não se trata de uma versão melhorada ou atualiz ada dos chips anteriores da empresa. Ela concebeu o Athlon como um processador de alto desempenho, abandonando a estratég ia de fabricar um produto barato e de desempenho inferior aos dos concorrentes. Para isso, o Athlon introduz nova especificação para as placas-mãe, com um novo soquete para o processador, de aparência similar ao Slot 1 da Intel mas incompatível em termos de conexões elétricas, o Slot A. O avançado projeto do processador Athlon garante-lhe uma capacidade de cálculo e processamento que supera a dos processadores PDFmyURL.com processamento que supera a dos processadores Pentium lll de características semelhantes. Contudo, o poder desse processador deve-se basicamente a um novo protocolo de barramento, o EV6, usado anteriormente nos processadores de alto desempenho Alpha, da Dig ital. Diversamente do protocolo de barramentos GTL+ que a Intel usa para seus processadores, o EV6 pode coordenar o funcionamento assíncrono de todos os barramentos que integram o sistema. Isso significa que o barramento principal do sistema pode funcionar a uma freqüência de 200 MHz , enquanto o barramento com a memória RAM, por exemplo, emprega outra freqüência independente, o que possibilita a utiliz ação de memória SDRAM PC- 100 (100 MHz ) e PC-133 (133 MHz ). O formato e o encapsulamento empregado pela AMD nos pro- cessadores Athlon têm aspecto muito semelhante ao dos chips da família Pentium II da Intel. Em sistema multiprocessador (com mais de uma CPU), o protocolo EV6 resulta em grande vantagem em relação a outros tipos de barramentos de menor capacidade. Isso ocorre porque a alta freqüência (200 MHz ) à qual os processadores Athlon se comunicam com o chipset permite que dois processadores possam acessar a memória, ou qualquer outro componente que se comunique com o chipset, de modo simultâneo e independente, sem precisar fazer pausas para alternar o uso do barramento. 0,18 E 0,25 MICRA Os microcircuitos integrados nos processadores são fabricados por um sistema de miniaturiz ação muito complexo. Os processadores Pentium II e os primeiros modelos do Pentium III e do Athlon são desenvolvidos por meio de tecnolog ia de 0,25 micra, enquanto os chips lntel "Coppermine" e os Athlon que superam os 750 MHz utiliz am novas tecnolog ias de miniaturiz ação que permitem reduz ir a integração dos microcircuitos até 0,18 micra. A primeira vantagem oferecida pela produção de CPUs de 0,18 micra é a redução da superfície total do chip. Por exemplo, os chips "Coppermine" possuem superfície de 106 mm2, enquanto a dos processadores "Katmai" de 0,25 micra é de 128 mm2. Essa diferença de área é muito mais importante do que sugerem à primeira vista esses números, quando se leva em conta que uma CPU "Coppermine" abriga aproximadamente 28 milhões de transístores, ao passo que uma com tecnolog ia "Katmai" contém apenas cerca de 9 milhões (essa diferença se deve ao fato de que os chips "Coppermine" incluem os microcircuitos da cache L2). Por sua vez , a redução do tamanho dos microcircuitos permite a diminuição da voltagem que circula por eles. Os processadores de 0,25 micra exigem uma alimentação mínima de 2,0 V, enquanto as novas CPUs de 0,18 micra podem funcionar com voltagens entre 1,1 e 1,7 V. Em conseqüência da menor voltagem, os novos chips produzem menos calor, o que possibilita freqüências de funcionamento muito altas sem que a temperatura signifique um obstáculo tão importante como nos chips de 0,25 micra. A Mina da Intel Dentro da família Pentium lll, a Intel dispõe de modelos baseados no núcleo "Katmai" (barramento de 100 MHz de tecnolog ia de 0,25 micra, usado nos Pentium II e nos primeiros III) e de outros que usam uma nova tecnolog ia de 0,18 micra, conhecidos como "Coppermine" ("mina de cobre"), que operam a freqüências de 100 e 133 MHz . A principal característica desses processadores é a incorporação de uma cache de segundo nível L2 de 256 KB dentro do núcleo do chip que configura a CPU. Diversamente da cache L2 de 512 KB, que nas CPU "Katmai" funcionava à metade da freqüência do processador, a cache L2 dos processadores "Coppermine" trabalha à mesma freqüência e inclui avanços como a ATC e o ASB, razão pela qual propicia desempenho superior apesar do tamanho bem menor. PDFmyURL.com Graças à mudança de disposição da cache L2, os processadores "Coppermine" integram num só chip todos os circuitos de que precisam para seu funcionamento. Por esse motivo, alguns modelos do Pentium III "Coppermine" não usam o formato de placa que lhes permitiria o encaixe nos slots das placas-mãe do tipo Slot 1, apresentando-se em formato FC-PGA para conectar-se em soquetes do tipo PGA- 370. Isso faz com que nas placas-mãe com conexão para o processador do tipo Slot 1 seja preciso utiliz ar uma placa adaptadora para instalar os processadores Pentium III "Coppermine" para soquete FC-PGA. Para aproveitar a melhora no desempenho gerada pelo aumento de freqüência do barramento do sistema, de 100 para 133 MHz , a Intel desenvolveu novas especificações para os chipsets projetados especificamente para as CPUs "Coppermine". Entre outras novidades, os novos chipsets (como o Intel 820 "Camino" ou o Intel 840) incorporam o suporte para um novo formato de memória de maior desempenho, a RDRAM. Para que se possa utiliz ar um processador Pentium lll da série E ("Coppermine") numa placa-mãe com o clássico Slot 1 é necessário recorrer a uma placa adaptadora FC-PGA 370 como a mostrada na foto. PDFmyURL.com Memória RDRAM Desde seu lançamento, a memória RDRAM (Rambus DRAM) foi objeto de uma grande polêmica, que refreou sua utiliz ação intensiva. Ninguém questiona a melhora de desempenho que se pode obter com esse novo tipo de memória. O fato problemático a respeito dela é que a tecnolog ia RDRAM está sujeita a royalties e, assim, cada módulo de memória e cada placa-mãe com capacidade RDRAM são "taxados" por um valor que os fabricantes de hardware devem transferir aos desenvolvedores do padrão RDRAM (principalmente a Intel), o que encarece notavelmente o produto. A melhor forma de diferenciar os módulos de memória SDRAM dos RDRAM é prestar atenção nas ancoragens do slot de conexões. A imagem evidencia o aspecto dos módulos RDRAM. Do ponto de vista técnico, a memória RDRAM estabelece um novo sistema de conexão (barramento de memória) que permite ating ir taxas de transferência superiores às proporcionadas pela habitual memória SDRAM com seus módulos PC-100 (100 MHz ) ou PC-133 (133 MHz ). Enquanto a SDRAM utiliz a 100 MHz , o barramento com a RDRAM funciona a 300 ou 400 MHz e pode efetuar duas transações por ciclo, o que na prática equivale a uma freqüência de 600 ou 800 MHz . Embora a diferença entre as freqüências de trabalho da SDRAM e da RDRAM seja enorme, a capacidade de transmissão real de ambos os barramentos de memória não é tão notável. A SDRAM tem uma largura de barramentos de 64 bits, ao passo que a RDRAM só alcança 16 bits. Isso se traduz numa capacidade de transmissão de 800 MB/s (100 MHz x 64 bits) para a SDRAM e de 1.600 MB/s PDFmyURL.com Isso se traduz numa capacidade de transmissão de 800 MB/s (100 MHz x 64 bits) para a SDRAM e de 1.600 MB/s (800 MHz x 16 bits) para a RDRAM. Considerando a perda de rendimento provocada pela dupla transação por ciclo da RDRAM e a redução da largura do barramento, a diferença real entre a capacidade dos dois tipos de memória não chega sequer ao dobro. Além disso, é importante levarem em conta que, em sua maioria, os programas e sistemas operacionais são desenvolvidos com base em reg istros e barramentos de dados de 32 bits no mínimo, motivo pelo qual é difícil atualmente extrair todo o proveito e o desempenho potencial da cara memória RDRAM. Principais características e d iferenças entre processadores FABRICANTE INTEL INTEL AMD FAMÍLIA KATMAI COPPERMINE ATHLON PROCESSADORES PENTIUM II PENTIUM III PENTIUM III - E PENTIUM III - EB ATHLON ASPECTO MODO DE CONEXÃO SLOT 1 SLOT 1 FC-PGA 370 SLOT A CACHE L2 512 KB 1/2 fre qüê ncia da CPU 256 KB me sma fre qüê ncia da CPU 512 KB a 8MB 1/3 da fre qüê ncia da CPU FREQUENCIA DOS BARRAMENTOS CPU CHIPSET 10 0 MHz 10 0 a 133 MHz 20 0 MHz MEMÓRIA CHIPSET 10 0 MHz 10 0 MHz (SDRAM) 40 0 MHz (RDRAM) 10 0 MHz AGP x2 x2, x4 x2, x4 retorna ao menu orincipal PDFmyURL.com 3.4.5 - Placa-mãe.pdf retorna ao menu orincipal A Placa-mãe A estrutura física e lógica do PC repousa na placa-mãe, elemento que perdeu para a memória e o microprocessador o destaque principal no computador. No entanto, todos os seus componentes são imprescindíveis para que o conjunto funcione. Continua a ser verdadeira a afirmação de que o dispositivo essencial sobre o qual se contrói toda a arquitetura de um PC é a placa-mãe. 0s fundamentos da arquitetura modular do PC estão na placa-mãe, peça-chave do hardware, à qual são conectados todos os demais componentes e os periféricos do computador. Sua importância explica-se pelo fato de que ela constitui o elemento determinante da arquitetura interna do computador, ou seja, da forma pela qual se comunicam todos os componentes da máquina. A placa-mãe é uma placa de circuito impresso formada por um conglomerado de camadas de baquelita ou resina, entre as quais se intercalam os diversos circuitos elétricos que compõem as linhas de conexão que intercomunicam todos os seus elementos. Em geral, todas essas linhas de comunicação integram fisicamente os barramentos de dados. No entanto, a placa-mãe não é unicamente uma placa de circuito impresso. Em sua superfície se concentram os vários elementos que gerenciam e determinam seu funcionamento, como o soquete no qual é encaixado o microprocessador, os slots para os módulos de memória, o chipset e, entre outros componentes, os conectores dos barramentos de expansão e seus circuitos de apoio. Tipos de placa-mãe Os componentes incorporados em uma placa-mãe determinam seu desempenho. Por exemplo, aquelas que possuem um soquete de tipo 7 só podem usar microprocessadores que utiliz em esse tipo de conector, o que impede o emprego dos processadores Pentium III ou Athlon, que exigem soquetes do tipo Slot 1, Socket 370 ou Slot A. Igualmente, o chipset determinará o restante das características técnicas básicas da placa-mãe e portanto do PC, como o tipo de memória a ser utiliz ado, a freqüência do barramento do sistema ou o número e o tipo de seus slots de expansão. Vale acrescentar também que alguns modelos de placa-mãe incorporam em sua estrutura periféricos, como placas de vídeo ou de som, que, habitualmente, são instalados a posteriori, na forma de placas de expansão. Com esse procedimento, os fabricantes buscam reduz ir o custo total de um computador. Com isso, o usuário se beneficia de um preço mais baixo. Em compensação, não pode remover as placas para ampliar o computador a seu modo. Para assegurar-se de não estar adquirindo um desses produtos, é importante que o usuário saiba que as placas-mãe com periféricos incorporados, ou então os computadores que as têm integradas, costumam identificar-se na publicidade com frases do tipo "Com placa de vídeo integrada à placa-mãe". Freqüência e multiplicador O relóg io que marca a freqüência de trabalho do microprocessador também fica situado na placa-mãe. PDFmyURL.com O relóg io que marca a freqüência de trabalho do microprocessador também fica situado na placa-mãe. Portanto, quando se instala um novo processador é necessário reconfigurar a freqüência de trabalho dessa placa. Os microprocessadores atuais costumam trabalhar com freqüências que ultrapassam amplamente 300 Megahertz (MHz ), embora o barramento do sistema opere apenas com freqüências de 66, 100 ou 133 MHz . Para alcançar a freqüência interna do microprocessador, a placa-mãe usa um fator de multiplicação aplicado à freqüência do barramento do sistema. Assim, um microprocessador de 300 MHz conta com uma freqüência de barramento de 66 MHz e com um multiplicador de 4,5. Os microprocessadores Pentium II e Pentium III, com uma freqüência de 350 MHz ou superior, incorporam um barramento de sistema de 100 MHz que melhora notavelmente seus desempenhos gerais. Os processadores Pentium III do tipo B, conhecidos como "coppermine", vão um pouco mais adiante, trabalhando com um barramento de 133 MHz . Um aumento de freqüência do processador incrementa sua velocidade de processamento e de cálculo, embora a comunicação com os demais componentes, como as placas conectadas ao barramento PCI, mantenha-se sempre igual a 33 MHz . Por outro lado, um aumento de freqüência do barramento do sistema aumenta a capacidade de transferência com a memória, com o barramento PCI e com o barramento AGP. As placas-mãe são concebidas para funcionar com o barramento do sistema a uma determinada freqüência, normalmente 66, 100 ou 133 MHz . Na maioria delas é possível aumentar a freqüência de origem para além dos valores padrões. Essa opção permite aumentar o desempenho do computador forçando o processador. A técnica, conhecida pelo nome de overcloking (ultrapassar o relóg io), será explicada detalhadamente mais adiante. A configuração da freqüência do barramento do sistema e do multiplicador costuma ser feita por meio de dois grupos de jumpers da placa-mãe situados nas proximidades do microprocessador, embora muitas placas também possam ser configuradas a partir do menu do BIOS, sem que se toque em nada (sistema jumperless, ou seja, sem jumper). Um dos grupos permite especificar a velocidade do barramento; o outro, o multiplicador. Vale mencionar que ajustar mal uma freqüência e um multiplicador pode danificar seriamente o microprocessador. A disposição dos jumpers determina a frequência do microprocessador Slots de expansão Uma das funções mais importantes da placa-mãe é favorecer a conexão de novos periféricos ao computador. Por meio dos slots de expansão pode-se ligar uma placa diretamente a um barramento de dados; cada um desses barramentos tem um tipo de conector específico que permite evitar erros nas conexões. Na maioria dos PCs há dois tipos de slots, ISA e PCI. Além deles, os sistemas de última geração também incorporam um slot AGP para a placa gráfica. PDFmyURL.com Os slots ISA mantêm a compatibilidade com placas antigas, embora algumas atuais ainda usem esse barramento de pouca capacidade porque operam com fluxo de dados muito pequeno e porque, fazendo isso, evitam ocupar um slot PCI. O barramento ISA tem capacidade máxima de transmissão de 16 Megabites (Mb) por segundo, bem inferior aos 132 Mb do PCI, usado pela maior parte das placas de expansão que exigem altas taxas de transferência. Hoje as placas ISA estão em franco retrocesso e tudo indica que desaparecerão da superfície das placas-mãe em poucos anos. Algumas placas-mãe têm integrados em sua estrutura os circuitos de outros periféricos, por exemplo o adaptador SCSI da imagem Outros slots Alguns tipos de barramentos de expansão estão hoje em desuso, mas vale recordá-los. O primeiro IBM PC incorporava um barramento ISA de 8 bits, que posteriormente passou para 16 bits, gerando o barramento ISA hoje encontrado na maioria dos PCs. Quando esse barramento começou a demonstrar sua ineficiência para lidar com a avalanche de informação administrada por um PC, surg iram várias alternativas. A proposta da IBM (com o nome de MCA - Micro Channel Arquitecture, ou seja, arquitetura microcanal) oferecia um barramento de 32 bits mas tinha como desvantagens o uso exclusivo em PCs IBM e a total incompatibilidade com os barramentos ISA existentes. Por outro lado, o barramento EISA (Extended ISA, ISA estendido) permitia usar no mesmo slot qualquer tipo de placa ISA, propiciando uma largura de banda de 32 bits em modo EISA. Infelizmente, o alto custo dificultou sua implantação. Mais recentemente, dois barramentos de 32 bits, o Vesa Local Bus e o PCI, competiram durante curto período de tempo. As poucas melhoras em desempenho obtidas com a instalação do Vesa Local Bus acabaram por favorecer a afirmação do barramento PCI, que se tornou um padrão. A necessidade de aumentar a capacidade de transferência entre o computador e seus periféricos provocou uma evolução contínua dos barramentos de dados do PC. Entre eles, o AGP é o mais recente, o PCI domina o mercado e o ISA está com os dias contados. Só para operações gráficas O avanço das artes gráficas e o desenvolvimento das tecnolog ias multimídia têm levado a um constante aumento nos desempenhos gráficos dos PCs. O último aporte da lntel nesse campo ocorreu, paralelamente ao lançamento do Pentium II, com a incorporação às placas-mãe de um slot do tipo AGP (Accelerated Graphics Port, porta de gráficos acelerada) para esse microprocessador. As placas gráficas que utiliz am esse barramento dedicado evitam a informação que flui pelo barramento PCI ao se conectar diretamente ao chipset e conseguir, com isso, acesso mais rápido tanto ao processador como à memória RAM. O ATX e o AGP foram os companheiros de viagem do Pentium II em sua evolução até o Pentium III PDFmyURL.com Essa porta dedicada aumenta consideravelmente a velocidade das operações gráficas e permite às placas aceleradoras de 3-D que utiliz em a memória RAM do sistema para armazenar texturas e melhorar outras funcões de visualiz ação e de cálculo em 3-D. O Padrão ATX Esse padrão é um conjunto de especificações técnicas que definem parâmetros para o desenvolvimento das placas-mãe e de alguns de seus complementos, como o gabinete do computador ou a fonte de alimentação. Em relação à estrutura PC-AT, a norma ATX constitui um aperfeiçoamento de projeto que, basicamente, afeta a distribuição espacial dos componentes. A localiz ação do microprocessador nas placas ATX permite que todas as placas de expansão possam ser de tamanho completo. Já o projeto AT não possibilitava o emprego dessas placas porque tanto o microprocessador como seu ventilador inutiliz avam muitos slots. A fonte de alimentação também varia um pouco de posição no padrão ATX, passando a situar-se acima do microprocessador, de modo que seu ventilador ajuda a gerar a corrente de ar que o refrigera. Além disso, os soquetes reservados para os módulos de memória se localiz am numa zona consideravelmente menos congestionada por conectores e cabos, e por esse motivo podem ser manipulados com maior comodidade. Outra característica da disposição dos componentes em uma placa ATX é a localiz ação dos conectores dos dispositivos de armazenamento, que ficam bem perto dos dispositivos físicos, de maneira que os cabos de conexão podem ser mais curtos, o que contribui para mais ordem dentro da CPU. Gerenciamento de energia Graças à mudança da fonte de alimentação, o padrão ATX introduz iu também melhoras em outros aspectos. Por exemplo, o próprio PC pode ligar ou desligar a fonte, de modo que o controle do consumo de energ ia é mais completo e funcional. Com a instauração do padrão ACPl (Advanced Control Power Interface, interface avançada de controle de energ ia), um computador pode dar o boot automaticamente e desligar-se por estímulo de uma chamada telefônica ou de outro computador. Isso é possível graças ao fato de que os computadores ATX não se desativam totalmente; quando se desliga um equipamento desse tipo, a fonte de alimentação continua fornecendo à placa-mãe uma pequena tensão elétrica que lhe permitirá atuar quando necessário. Embora esse mecanismo tenha implicado vantagens para os usuários domésticos, muitas grandes empresas não aceitam a idéia de instalar computadores que incorporem fontes ATX e sistemas de gerenciamento de energ ia. Elas explicam que, se todos os seus PCs fossem do padrão ACPI, eles continuariam consumindo energ ia fora dos horários de trabalho, o que significaria um acréscimo desnecessário no consumo de eletricidade. Dispositivos integrados Outra das muitas vantagens da norma ATX é a incorporação à placa-mãe de componentes que, nas placas AT, embora indispensáveis, tinham de ser instalados a posteriori. Por exemplo, muitas das placas-mãe do tipo AT não possuíam as conexões necessárias para os dispositivos de armazenamento nem para as portas de comunicação ou as portas de impressoras. Tais conexões dependiam da instalação de placas de expansão adicionais. Na parte posterior das placas-mãe do tipo ATX encontram-se agrupados todos os conectores externos dos dispositivos por estas suportados, as portas de teclado e mouse tipo PS/2, duas portas seriais e uma porta paralela para impressora. Opcionalmente, as placas do tipo ATX podem também incorporar dois conectores para barramento USB (Universal Serial Bus, barramento serial universal), conectores de entrada e de saída de áudio e, ainda, um conector de rede local (LAN). Para que todos os conectores possam coincidir com a abertura traseira dos gabinetes, cada placa-mãe ATX vem acompanhada de uma máscara de alumínio, com seus próprios orifícios. Essa máscara é encaixada no espaço vaz io padrão dos correspondentes gabinetes. retorna ao menu orincipal PDFmyURL.com 3.4.1 - Introdução ao PC.pdf retorna ao menu orincipal O Computador Pessoal Em 1981, a IBM lançou no mercado o IBM PC, o primeiro computador pessoal. A sigla PC, correspondente a Personal Computer, transformou-se num padrão do universo da informática que, depois de cerca de vinte anos de história, continua sendo plenamente utilizado. Graças à sua arquitetura aberta, o PC pode evoluir a um ritmo vertiginoso, que parece não ter fim. No início ninguém seria capaz de imaginar que ele constituiria o modelo de computador que nos acompanharia até o século XXI. Devido à indiscutível supremacia dos computadores pessoais (PCs) na maior parte das atividades relacionadas à informática, quando se fala em computador a referência mais comum é o PC de padrão IBM, ou simplesmente PC, também conhecido como computador compatível ou clonado. Outros tipos de computador de uso pessoal, como os Macintosh da Apple, são máquinas menos difundidas que, basicamente, satisfazem as necessidades de determinados setores profissionais muito especializ ados, entre os quais, por exemplo, o design gráfico. O sucesso do PC deve-se, sobretudo, à sua arquitetura aberta. A principal característica do primeiro PC da IBM era sua construção modular, ou seja, o computador constituía-se em um conjunto de componentes eletrônicos ligados entre si de maneira a facilitar tanto a manutenção quanto a posterior ampliação do hardware. Dentro de uma caixa metálica, que desempenhava ao mesmo tempo as funções de gabinete e de estrutura, localiz avam-se a fonte de alimentação, os dispositivos de armazenamento de dados e uma placa-mãe com o circuito principal, ao qual se conectavam os componentes essenciais do PC - a memória, o processador e as placas de periféricos. Embora os atuais PCs conservem em grande parte a estrutura do modelo inicial concebido pela IBM, o conceito orig inal foi melhorando paulatinamente graças ao aumento de desempenho dos componentes (processadores, memórias etc.) e à assimilação de novos padrões e tecnolog ias inimagináveis à época do nascimento do primeiro PC. Um bom exemplo dessa evolução é a incorporação de tecnolog ias multimídia e dos mais recentes desenvolvimentos dos sistemas de comunicação. As diferenças existentes entre os atuais PCs e os pri- meiros IBM-PCs são muito mais evidentes no aspecto externo do que nos componentes tecnológ icos em que as máquinas se baseiam. Por estranho que possa parecer, um PC de última geração mantém a compa- tibilidade com os primeiros IBM-PCs. Compatíveis e clonados Um grande número de empresas de prestíg io, como Compaq, Hewlett Packard, Bull e Tandon, desenvolveu seus computadores pessoais seguindo os padrões estabelecidos pela IBM, isto é, a mesma arquitetura e a mesma concepção. Daí resultaram os primeiros compatíveis IBM PC. Com o tempo, os fabricantes desses compatíveis viram chegar ao mercado computadores pessoais de outro tipo, os PCs clonados. Diferentemente dos compatíveis, também conhecidos como PCs de marca, os clonados são produz idos por empresas de pequeno porte que compram os componentes avulsos para montar computadores de baixo preço. Atualmente existem diferenças mínimas entre computadores da faixa mais simples de fabricantes renomados (como Compaq, IBM ou Hewlett Packard) e a maioria dos clonados disponíveis no mercado. O desnível de PDFmyURL.com (como Compaq, IBM ou Hewlett Packard) e a maioria dos clonados disponíveis no mercado. O desnível de preços verificado entre os computadores pessoais compatíveis e os clonados explica-se, essencialmente, pela garantia e pelo suporte técnico de pós-venda oferecidos pelos fabricantes dos primeiros. Na prática, os computadores de marca apresentam inconvenientes provocados por sua própria exclusividade. É muito comum, por exemplo, que com essas máquinas o usuário só possa utiliz ar os periféricos e as ampliações do próprio fabricante, que, como é natural, têm preços superiores aos dos de qualquer computador clonado. Funcionamento interno Ver um computador funcionando já faz parte do cotidiano. Trabalhar com um processador de textos, controlar as contas bancárias ou navegar pela Internet tornaram-se atividades corriqueiras, que não exigem praticamente nenhum conhecimento técnico sobre o funcionamento do computador. Em inúmeras ocasiões, o PC transforma- se num instrumento de uso tão habitual que seus usuários até se esquecem da enorme quantidade de tecnolog ia que torna possível o funcionamento da máquina. Embora o PC seja ligado com um aperto de botão, com a mesma simplicidade com que se liga um televisor, sua estrutura interna não pode ser explicada como um circuito elétrico convencional, em que a corrente que o alimenta faz os componentes se ativarem e começarem a funcionar. No computador, cada componente tem determinadas tarefas e depende dos demais para desempenhar seu papel, que é essencialmente o de processar a informação que recebe. Em linhas gerais, o funcionamento de um PC divide-se em quatro grupos de tarefas. A CPU processa os dados que recebe, a memória armazena a informação (tanto a processar quanto já processada), as portas de entrada recebem a informação a ser processada ou armazenada e as portas de saída enviam a informação, após seu processamento, para fora do computador. Para que esse sistema funcione, todos os elementos que compõem o computador devem comunicar-se entre si, de tal modo que a informação possa circular entre os distintos grupos de tarefas. Dessa comunicação interna se encarrega o barramento do sistema, que interliga os componentes básicos do PC. Mais sobre o funcionamento Importante A breve explicação anterior ajuda a entender a teoria do funcionamento. Mas, na prática, o que efetivamente acontece? Quando o PC está operando, o microprocessador é o elemento encarregado de manipular a informação que circula no computador e de controlar as tarefas executadas pelos demais componentes. Devido à importância de seu trabalho, costuma-se compará-lo ao cérebro, embora não seja capaz , como este, de governar funções de seu organismo sem o apoio de outros órgãos. O funcionamento do PC baseia-se na execução de programas, isto é, séries de instruções e comandos que indicam as ações que o microprocessador deve efetuar para realiz ar cada tarefa a ele atribuida. A CPU é concebida para processar e manipular dados, mas não pode armazená-los. Por esse motivo, utiliz a a memória RAM como armazém e fonte de informação. O processador comunica-se fisicamente com a memória do sistema por meio de um barramento de dados que transporta a informação a grande velocidade. MEMÓRIA CACHE L2 (Segundo Nível) Armazena os dados mais recentemente transferidos entre a memória RAM e o microprocessador. Assim, se precisar de uma parte dessa informação, a CPU acessa diretamente a cache sem se socorrer da RAM. Dessa forma, acelera-se a execução das instruções do microprocessador, pois a cache trabalha mais rápido que a RAM. PDFmyURL.com Quando um programa é executado, os dados que o compõem situam-se ou são carregados na memória do PC, para que o processador possa interpretá-los e, posteriormente, armazenar a informação resultante da execução do programa. Na prática, o processador e a memória são componentes conectados à placa-mãe, que facilita a ligação e a comunicação entre os principais elementos do PC. A placa-mãe incorpora diversos barramentos de dados interconectados, na forma de circuitos eletrônicos e conectores, que em conjunto constituem o barramento do sistema. A placa-mãe recebe a energ ia elétrica de que necessita para ativar todos os componentes a ela conectados, o BIOS, as memórias, o microprocessador etc. Os primeiros IBM PCs contavam com um barramento que interligava todos os componentes do PC de modo igual: a memória, o microprocessador, os slots de expansão etc. Com o tempo, essa estrutura inicial demonstrou-se incapaz de absorver os enormes volumes de dados exig idos por todos os componentes. Então, ela passou a ser fracionada e a especializ ar-se, propiciando o surg imento de novos barramentos de dados. Pentium K5 e K6, e chipsets Os computadores atuais estruturam-se internamente em função do microprocessador e do chipset, um conjunto de chips que interliga e gerencia os diferentes barramentos de dados existentes na placa- mãe. Os PCs com microprocessadores da família Intel Pentium ou AMD K5 e K6 têm um barramento do sistema que conecta a RAM, o microprocessador e a memória cache de segundo nível a uma freqüência de 66 MHz , embora algumas placas-mãe de última geração cheguem a alcançar 100 MHz . Essa freqüência indica a velocidade, em ciclos por segundo, em que o barramento pode fazer a comunicação, enviando ou recebendo um dado por ciclo. A largura de banda de um barramento indica o tamanho do dado que é enviado em cada cido, ou seja, o número de bits que se transmitem em paralelo em cada envio - normalmente 8, 16, 32 ou 64 bits. O volume máximo da informação que um barramento pode transmitir é PDFmyURL.com volume máximo da informação que um barramento pode transmitir é calculado em função da largura de banda e da freqüência de trabalho, que definem o número de bits que o barramento pode enviar em determinado período ou unidade de tempo. Para que o barramento do sistema possa comunicar-se com os demais dispositivos do PC, o chip-set o coloca em contato com o barramento PCI (Peripheral Component Interconnect, interconexão de componentes periféricos). Para ligar os periféricos ao PC, o barramento PCI incorpora à placa-mãe slots de expansão por meio dos quais os periféricos podem fazer contato com ele. Para manter a compatibilidade com as placas ISA (Industrial Standard Architecture, arquitetura industrial padrão), os chipsets estabelecem uma passarela de conexão entre o barramento PCI e o ISA. Junto aos slots de expansão PCI costuma haver slots ISA que permitem ligar periféricos que exigem uma capacidade de transferência muito pequena. Pentium II/Pentium III Os microprocessadores Pentium II, Celeron e superiores apresentam, em relação aos Pentium e similares, grandes diferenças na estrutura dos barramentos de dados. Visualmente, os Pentium II/Pentium III para Slot 1 exibem um aspecto exterior bem diverso do de seus antecessores. Um cartucho de plástico abriga tanto o microprocessador como a memória cache; essa disposição permite que ambos possam comunicar-se, por meio de um barramento interno, à metade da freqüência do processador. Outra melhora introduz ida nos microprocessadores Pentium II que funcionam a mais de 350 MHz e nos modelos seguintes é a freqüência do barramento do sistema, que passa de 66 a 100 MHz , incrementando notavelmente sua capacidade de transferência e, portanto, o desempenho do PC. Numa escala superior, os processadores Pentium III-B aumentam a freqüência do barramento do sistema até os 133 MHz . Os processadores Pentium II e superiores incorporam o suporte para o barramento AGP (Accelerated Graphics Port, porta de gráficos acelerada). Esse barramento conecta-se ao chipset à freqüência de 66 MHz , embora possa funcionar em modos especiais que multiplicam seu fluxo em x2 e x4. Graças ao barramento AGP, a placa de vídeo deixa de conectar-se ao barramento PCI para ligar-se diretamente ao barramento do sistema, acelerando enormemente os processos gráficos em 3D.Para calcular a quantidade real de informação que um barramento pode transferir aplica-se a fórmula da tabela ao lado. Para tanto é preciso conhecer o tamanho dos dados que ele transporta e sua frequência. Para calcular a quantidade real de informaçao que um barramento pode transferir aplica-se a fórmula da tabela acima. Para tanto, è preciso conhecer o tamanho dos dados que ele transporta e sua frequencia. A memória Assim como existem diferentes tipos de barramentos, também há muitas classes de memória. Basicamente, esta se classifica em dois tipos, a RAM (Random Access Memory, memória de acesso aleatório) e a ROM (Read Only Memory, memória somente de leitura). Ambas armazenam os dados em forma de instruções que o PDFmyURL.com Only Memory, memória somente de leitura). Ambas armazenam os dados em forma de instruções que o microprocessador pode executar, ou os dados componentes da informação que o processador manipulará durante a execução de um programa. A grande diferença entre as memórias RAM e ROM está na forma pela qual cada uma delas mantém a informação. O microprocessador pode armazenar e recuperar dados na memória RAM de forma ág il e rápida, mas estes se perdem quando a máquina é desligada. No caso da memória ROM, o processador não pode armazenar informação, mas apenas lê-la. Contudo, ao contrário do que ocorre com a RAM, seu conteúdo não se perde quando o usuário desliga o computador. Devido a essa característica da memória ROM, quando se dá o boot no computador o microprocessador pode recuperar, a partir dela, o programa que lhe permitirá começar a funcionar. Os atuais computadores já não empregam mais chips de memória ROM. Estes foram substituidos por memórias do tipo EEPROM (Electrically Erasable Programmable ROM, memória ROM eletricamente apagável e programável), que mantêm seu conteúdo quando se desliga o PC, ao mesmo tempo que, por meio de um complexo processo, podem ser regravadas. Em cada computador pessoal há uma memória EEPROM ou ROM contendo as instruções que a máquina executa ao ser ligada. Esse programa de boot faz parte do BIOS. Além do programa que permite inicializ ar o computador, o BIOS conta com uma série de rotinas de apoio. São elas que permitem que o PC reconheça todos os periféricos a ele conectados. Da mesma forma que a memória RAM, o BIOS também está ligado ao barramento do sistema. Como acontece o boot do PC? Do momento em que o botão de ligar é acionado até que o usuário possa começar a trabalhar, ocorre no computador uma sucessão de grande número de operações. Em primeiro lugar, ativa-se o hardware. Uma vez concluído esse processo, inicializ a-se o sistema operacional (SO). 1 Depois que o botão de ligar do PC é acionado, a corrente elétrica chega à placa-mãe vinda da fonte de alimentação da unidade central de processamento. Paralelamente, a eletricidade atinge as unidades internas de armazenamento, acionando seus PDFmyURL.com atinge as unidades internas de armazenamento, acionando seus motores e, assim, provocando sua inicializ ação. Com isso, elas estarão totalmente operacionais quando o sistema precisar empregá-las ao final do processo de boot. 2 O microprocessador ativa-se tão logo recebe o primeiro sinal elétrico. Nesse processo, ele apaga e zera todos os seus reg istros e contadores, para evitar que se armazenem dados residuais de sessões de trabalho anteriores. Uma vez terminada a fase de acionamento, o microprocessador está pronto para executar o programa de boot, que está armazenado de forma permanente na memória do BIOS. 3 Após iniciar o programa de boot contido no BIOS, o microprocessador interpreta-o executando uma série de testes do sistema conhecidos como POST. 4 Por meio do barramento do sistema, o microprocessador envia sinais para detectar a presença e o correto funcionamento dos dispositivos conectados ao computador. Os dispositivos plug & play (PnP) ativam-se e solicitam ao processador os recursos de que necessitam para funcionar. O processador compila todas as demandas dos dispositivos, de forma que o sistema operacional, ao ser inicializ ado, possa enviar-lhes os recursos necessários. Nesse ponto do processo de boot, a placa de vídeo se inicializ a e permite que apareçam no monitor as primeiras mensagens informativas. 5 O POST executa com a memória RAM uma série de testes, que consistem em armazenar e recuperar os dados, comprovando assim o correto funcionamento dela. Durante o processo costuma aparecer no monitor o contador da memória, à medida que o POST avança em sua inspeção. PDFmyURL.com 6 Uma das últimas verificações realiz adas pelo POST durante o boot do computador é o teste de funcionamento correto do teclado. Terminado esse teste, o usuário pode interromper o processo para reconfigurar um ou mais parâmetros do BIOS. 7 Encerrados todos os testes do programa de boot armazenado no BIOS, este verifica as unidades de armazenamento disponíveis para determinar a unidade de inicializ ação. Nesta encontra-se o programa de inicializ ação do sistema operacional, que o programa de boot carregará na memória e executará para poder passar-lhe o controle do PC. Importante Conhecer como funciona o processo de iniciallz ação ajuda a identificar eventuais problemas de boot do PC. Por exemplo, se ao ligá-lo nada aparece no monitor nem se ouve som no alto-falante, é bem provável que os vários programas do BIOS, entre eles os que integram o POST, não tenham se inicializ ado e, assim, não possam fornecer mensagens ou informações de erro. Nesse caso, o problema deve estar no microprocessador ou na placa-mãe. Se nada aparece no monitor mas se ouve uma série de apitos, isso significa que o POST detectou um erro antes de inicializ ar a placa de video (passo 4 dos descritos anteriormente), que poderia estar mal conectada ou então defeituosa. retorna ao menu orincipal PDFmyURL.com 3.4.2 - Memória.pdf retorna ao menu orincipal A memória Em alguns casos, a unidade usada para determinar o tamanho da memória dos computadores foi multiplicada por mil, de kilobyte para megabyte. Isso não significou apenas uma grande diferença de capacidade, mas também uma melhora das características desse componente vital. A velocidade das memórias atualmente empregadas, que supera amplamente a de seus antecessores, continua sendo, no entanto, um autêntico empecilho para o aumento da velocidade dos microprocessadores. A memória é um componente eletrônico do computador que pode receber, armazenar e fornecer informação. Ela é formada por grande quantidade de células que atuam como diminutos condensadores capazes de reter as cargas elétricas recebidas e de indicar, graças a elas, cada bit de informação. Em geral, quando se fala de memória está se fazendo referência à memória RAM (Random Access Memory, memória de acesso aleatório), que constitui a z ona de trabalho do microprocessador. Todos os programas e dados manejados pelo processador ficam temporariamente armazenados nessa memória, capaz de acessar de modo rápido e aleatório, e de conservar, qualquer dado. Há um grande número de modalidades de memória RAM e diversas outras variedades de memória dotadas de características especiais que lhes permitem cumprir determinadas funções no PC. Atualmente, a maioria de componentes e periféricos incorpora algum tipo de memória. Na verdade, essa afirmação pode ser estendida a qualquer equipamento que conte com uma quantidade mínima de eletrônica para ajudar em seu funcionamento, como por exemplo os televisores, as lavadoras e os automóveis mais modernos. Unidades de medida A caracteriz ação da memória como dispositivo de armazenamento costuma provocar muitas confusões. Não ocorre o mesmo quando se faz menção ao disco ríg ido como um sistema de memória. Isso se deve ao fato de que a memória e os dispositivos de armazenamento como o disco ríg ido, o CD-ROM etc. empregam as mesmas unidades de medida e cumprem funções de armazenamento de dados. PDFmyURL.com Para evitar a confusão, pode-se recorrer a uma imagem: o computador seria como um pequeno escritório no qual um arquivo e uma biblioteca de referência armazenam grande quantidade de informação durante todo o tempo, permitindo que o usuário possa fazer consultas sempre que julgar conveniente. Essa mesma função, no caso do computador, compete ao disco ríg ido. Por outro lado, todos os papéis que poderiam ser encontrados sobre a mesa de trabalho equivaleriam à informação armazenada pela memória RAM, que contém tudo o que é necessário para tornar possível o trabalho, embora com um volume de dados mais limitado que o do disco ríg ido (o arquivo e a biblioteca) e com uma velocidade de consulta muito mais alta. A unidade básica de informação gerenciada por um computador é 1 bit (b), que só pode ter dois valores, 0 ou 1. Em combinação, vários bits podem criar números em formato binário. A união de 8 bits é denominada byte (B). Em modo decimal, um byte converte-se em um número com valor entre 0 e 255. É importante lembrar a diferença entre bit e byte, já que alguns periféricos têm a capacidade de armazenamento indicada em Kb (Kilobits) ou em Mb (Megabits), enquanto em outros ela é dada em KB (Kilobytes) ou em MB (Megabytes). Obviamente, a capacidade do dispositivo varia, de modo significativo, quando se usa uma ou outra medida (1 MB, ou 1.048.576 bytes, equivale a 8 Mb ou 8.000.000 bits). Os prefixos kilo, mega e g iga indicam fatores de 1 .000, 1 .000.000 e 1.000.000.000 quando utiliz ados para bits. Para bytes seu significado muda para fatores equivalentes a 1.024, 1.048.576 e 1.073.741.824. Tipos de memória No interior da unidade central de um PDFmyURL.com No interior da unidade central de um PC há vários tipos de memória que permitem o funcionamento normal do sistema. Elas podem ser divididas em três classes: memórias ROM, DRAM e SRAM. Cada classe sub- divide-se, por sua vez , em subclasses. A característica fundamental da memória ROM (Read Only Memory, memória somente de leitura) é sua capacidade de armazenar de forma permanente a informação, sem exig ir para isso qualquer tipo de alimentação elétrica. Todos os PCs incorporam uma pequena quantidade de memória ROM, que contém o software de iniciação do sistema e as rotinas básicas de entrada e saída (BIOS). Slots para módulos de Memória DIMM na placa-mãe Hoje em dia não se empregam memórias do tipo ROM tradicional. Em vez delas se utiliz am as do tipo EEPROM (Electrically Erasable Programmable ROM, ou seja, ROM eletricamente apagável e programável), muito mais práticas para os fabricantes de placas-mãe porque, mediante um processo especial, é possível alterar ou regravar a informação nelas contidas e, dessa forma, atualiz ar com facilidade os programas e rotinas de iniciação sem manipular o chip de memória ou a placa-mãe, como acontecia com a ROM clássica. A DRAM (Dinamic RAM, RAM dinâmica) é o tipo de memória mais empregado atualmente na maioria dos PCs. Sua principal vantagem é a alta densidade de armazenamento, que permite a alocação de grande quantidade de bits em chips de memória de reduz idas dimensões. Graças a isso, elas têm preço muito baixo, que possibilita a incorporação de grandes quantidades de memória principal num PC. Nas memórias DRAM, as células que armazenam a informação trabalham como diminutos acumuladores que retêm a carga dos bits que circulam pelos barramentos. A carga armazenada em cada célula se consome com rapidez e, por isso, é necessário refrescar ou recarregar seu conteúdo de modo constante, para evitar a perda dos dados armazenados. Esse é o principal inconveniente da DRAM. Seu funcionamento dinâmico obriga o processador a fazer pausas contínuas para acessar todas as posições de memória, com o objetivo de refrescar o conteúdo das células. Cada ciclo de refrescamento emprega vários ciclos do processador. Por esse motivo, nos processadores mais antigos o refrescamento da memória podia chegar a consumir cerca de 10% do tempo total do processador. Com os processadores Pentium II e superiores, esse valor diminuiu para até aproximadamente 1%. Velocidade e freqüência PDFmyURL.com A velocidade dos processadores ou dos barramentos de dados reflete-se em sua freqüência de funcionamento. As memórias têm sua velocidade expressa em nanossegundos (ns), magnitude que representa a bilionésima parte de um segundo. Para se ter uma idéia do que isso significa, tome-se como referência a velocidade da luz no vácuo, de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo. Em um nanossegundo, um raio de luz percorre apenas cerca de 29,98 cm. Para comparar a velocidade da memória (tempo gasto em cada ciclo) com a freqüência de relóg io (número de ciclos que podem ser executados por segundo) é preciso fazer um pequeno cálculo: dividir 1 segundo pela freqüência. Ainda nesta seção podem ser verificados os resultados da relação existente entre MHz e ns. Como se pode observar, quando se aumenta a freqüência de relóg io o tempo gasto por ciclo diminui. A freqüência do microprocessador não determina a velocidade que a memória deve suportar. Por exemplo, um microprocessador Pentium de 200 MHz não precisa utiliz ar memória tão rápida como os 5 ns indicados na tabela da segunda página deste capítulo. Nesse caso, o fato de a memória DRAM conectar-se com o barramento do sistema a 66 MHz estabelece a velocidade mínima da memória em 15 ns para, desse modo, evitar tempos de espera. Calcular a velocidade ótima da memória, adequada para uma determinada freqüência de comunicação, não é tão fácil como pode fazer supor o exemplo. O processo por meio do qual a memória transfere um dado divide-se basicamente em duas fases. Na primeira, a posição da memória é localiz ada, fornecendo assim as coordenadas dentro da grade em que se dispõem as células de informação, para, em seguida, transferir a informação. O tempo consumido durante a preparação inicial necessária para localiz ar o endereço de memória é conhecido como latência. O tempo real de acesso à memória é o resultado da soma da latência com o tempo por ciclo. Por exemplo: se um módulo de memória indicar um tempo de acesso de 60 nanossegundos, isso significa que se está falando de uma latência de aproximadamente 25 ns e de um tempo por ciclo de cerca de 35 ns. Os módulos DIMM que podem trabalhar com o barramento do sistema a 100 MHz são identificáveis pela inscrição PC100 que aparece em cada um de seus chips. O aumento de freqüência dos barramentos de dados e dos microprocessadores favoreceu o contínuo surg imento de memórias RAM que se utiliz am de técnicas diferentes para conseguir acessos de memória muito mais rápidos. O quadro "Todas as Memórias", publicado no final deste texto, mostra uma relação completa das diferentes classes de memória existentes no mercado. Além disso, indica as características principais de cada uma delas. A velocidade de acesso à memória constitui no momento atual um importante gargalo, responsável em grande parte pela contenção no processo de constante aumento de desempenho dos PCs. Diferentes tipos de módulos SIMM de 72 contatos PDFmyURL.com A memória cache A memória SRAM é muito mais rápida do que qualquer das demais modalidades de memória DRAM. Diferentemente do que ocorre com todas as memórias de tipo dinâmico, a DRAM, a de tipo estático, não precisa do contínuo refrescamento de seu conteúdo para evitar a perda de dados. Essa característica, juntamente com outras particularidades técnicas, faz com que a memória cache seja muito rápida, chegando a alcançar tempos de acesso inferiores a 2 nanossegundos. Em vez dos diminutos acumuladores característicos das memórias DRAM, as memórias SRAM contam com um grupo de seis transistores para o armazenamento de cada bit. Em conseqüência, ocorre uma drástica redução no tempo de acesso, pois se evitam os atrasos criados pelos processos de carga e descarga elétrica em cada acumulador. A presença de transístores melhora o rendimento das memórias estáticas mas implica uma renúncia à alta densidade de armazenamento, típica das memórias DRAM. O resultado é um considerável aumento no tamanho físico nos módulos de memória SRAM e, também, em seu custo de produção, o que impossibilita usá-la como memória principal. Um dos avanços mais importantes introduz idos nos computadores pessoais é o aproveitamento das características da SRAM para fazê-la operar como memória cache, também conhecida como memória intermediária. A memória cache de primeiro nível (L1) situa-se fisicamente dentro do microprocessador para funcionar como ponte entre ele e a memória principal. Todos os dados transferidos entre a memória RAM e o processador passam pela cache, onde eles se mantêm durante alguns ciclos de relóg io. Em muitas das operações que efetua, o processador precisa acessar repetidas vezes dados que foram processados poucos ciclos antes. Graças à cache, ele pode acessar novamente essa informação que a SRAM mantém armazenada, evitando os tempos de espera inevitáveis num acesso à memória RAM. Para melhorar ainda mais o desempenho da cache do processador, os PCs possuem uma cache de segundo nível (L2), com velocidade inferior à da cache de primeiro nível mas de muito mais capacidade. Desse modo, aumentam as possibilidades de se conseguir um melhor grau de aproveitamento da informação armazenada nas memórias cache. Ao tentar ler um dado a partir da memória RAM, o PC tratará de localiz á-lo, em primeiro lugar, na cache de primeiro nível. Na hipótese de não o encontrar ali, fará a mesma operação com a cache de segundo nível, onde as probabilidades de encontrá-lo são maiores. A cache de segundo nível trabalha com tempos de acesso superiores aos da cache de primeiro nível e, pelo fato de não estar integrada dentro do processador, não pode se comunicar com a mesma freqüência de relóg io. Nos computadores equipados com microprocessadores Pentium, a cache L2 está situada na placa-mãe e conecta-se com o processador à freqüência do barramento do sistema. Já os processadores Pentium PRO têm a cache L2 integrada em seu interior, para permitir que ela trabalhe à mesma freqüência de relóg io. Desse modo, o desempenho deles foi incrementado, mas à custa de um aumento excessivo de seu preço. Os criadores do Pentium II introduz iram uma mudança nesse sentido, ao retirar a cache de segundo nível da placa-mãe e situá-la dentro do cartucho do processador. Diferentemente do que ocorre com o Pentium PRO, nos Pentium II e III a cache L2 não se situa dentro do microprocessador; fica num mesmo módulo que inclui um barramento de dados especial entre ambos. Em conseqüência, os processadores da família Pentium II e III comunicam o processador e a cache de segundo nível à metade da freqüência interna do processador. Os modelos Celeron constituem uma exceção, porque não possuem cache de segundo nível; por sua vez , os modelos Xeon conseguem uma freqüência de comunicação entre o processador e a cache L2 igual à freqüência interna do processador. Os processadores Pentium III do tipo "E", conhecidos como "coppermine", também têm incorporada uma memória cache que funciona à mesma freqüência da CPU; no entanto, diversamente dos modelos anteriores do Pentium III, seu tamanho se reduz a 256 KB. O tamanho das memórias cache habitualmente não é muito grande. Na de primeiro nível, por exemplo, é de somente 16 ou 32 KB nos diversos microprocessadores dos Pentium, Pentium II e Pentium III, aumentando na de segundo nível até 256, 512 ou 1.024 KB. Um tamanho excessivo da cache pode chegar a ser contraproducente para o desempenho de um sistema. No caso de um PC de uso doméstico ou equipado para tarefas multimídia, uma cache de segundo nível muito grande faria com que o sistema gastasse um tempo desnecessário em verificar se a informação de que necessita está dentro da cache. Isso acontece porque, ao executar aplicativos diferentes e programas muito grandes, o microprocessador necessita continuamente de informação que não acessou anteriormente, o que reduz a eficiência da memória cache. Em contrapartida, os computadores que efetuam tarefas muito concretas e repetitivas, como muitas vezes ocorre com os servidores de rede, fazem um uso muito mais intensivo da cache. Em conseqüência, os microprocessadores para esses equipamentos melhoram seu desempenho com memórias cache de maior tamanho. O chipset da placa-mãe controla a cache de segundo nível. Como curiosidade, vale citar que os chipsets da PDFmyURL.com O chipset da placa-mãe controla a cache de segundo nível. Como curiosidade, vale citar que os chipsets da lntel para os processadores da família Pentium têm a limitação de não poder empregar a memória cache de segundo nível com os endereços de memória acima dos primeiros 64 MB. IMPORTANT E Isso faz com que, quando se amplia um PC acima dessa quantidade de memória, diminua a velocidade de acesso à informação ali contida. Superar os 64 MB de memória em computadores equipados com chip-sets HX, VX ou TX só é recomendável em determinados casos. Ao iniciar, os sistemas operacionais como o Windows utiliz am boa parte dos primeiros endereços de memória e fazem uso intensivo de toda a memória que encontram no sistema. Num PC com 128 MB de memória que não pudesse empregar a cache com 64 MB, o sistema poderia perder velocidade, de modo indesejado, ao colocar informação nesse espaço. Com toda probabilidade seria possível conseguir um melhor desempenho extraindo-se do PC a memória que excedesse os 64 MB. Para constatar as vantagens traz idas pela cache de segundo nível basta comparar os diversos processadores da família Pentium II da Intel. O modelo Celeron não tem cache L2 e é claramente o mais lento; os Pentium II com barramento de 66 e 100 MHz o melhoram com uma cache de 512 KB; e a gama Xeon Incorpora memórias cache multo mais rápidas e de menor tamanho. Memória física A memória principal é constituída por módulos que ficam inseridos em slots de expansão integrados na placa-mãe. Um módulo não é mais do que uma pequena placa de circuito impresso que agrupa vários chips de memória, para facilitar a instalação desta. Nos primeiros PCs era possível ampliá-la conectando os chips individuais de memória, ou DIPs (Dual Inline Package, cápsula dupla em linha) nos soquetes livres da placa-mãe. Esse método freqüentemente provocava a avaria dos DIPs durante a instalação, porque os pinos se dobravam. Os primeiros módulos de memória eram SIMMS de 30 contatos, que se empregavam com microprocessadores anteriores aos 80486 da Intel. Os processadores Pentium II populariz aram e ampliaram os módulos SIMM de 72 contatos. Além da placa-mãe, todos os componentes incorporam certa quantidade de memória. As placas gráficas e os aceleradores 3-D constituem um bom exemplo disso. Esses módulos de memória permitem o armazenamento de 32 bits por ciclo e, portanto, devem ser instalados em pares para trabalhar com processadores com barramento externo de 64 bits, como acontece com todos os Pentium. Os Pentium II e Pentium III possuem slots para módulos de memória de 168 pinos e 64 bits, que, basicamente, são dois módulos SIMM de 32 bits integrados em um. PDFmyURL.com Os módulos podem possuir diferentes tipos de memória. Os SIMMS de 72 contatos geralmente contêm chips de memória DRAM (70 a 1 10 ns) e EDO RAM (40 a 60 ns). As altas freqüências de trabalho dos Pentium II e Pentium III exigem memórias de maior velocidade. Assim, os módulos DIMM costumam ter chips de memória SDRAM (7 a 11 ns), que melhoram notavelmente seu desempenho. TODAS AS MEMÓRIAS RAM Random Access Memory, memória de acesso aleatório Memória primária de um computador, na qual se pode escrever ou ler informação em qualquer instante. EDO RAM Extended Data Out Random Access Memory,memória de acesso aleatório com saída de dados estendida Tecnolog ia que permite à memória DRAM encurtar o caminho de transferência de dados entre a memória e a CPU. BEDO RAM Burst EDO Random Access Memory, memória de acesso aleatório com saída de dados estendida e acesso Burst Tipo de memória EDO RAM que melhora sua velocidade por poder acessar sem latência endereços contíguos de memória. DRAM Dinamic Random Access Memory, memória dinâmica de acesso aleatório O sistema mais comum de memória em PCs. Pode manter um dado durante um curto período de tempo, razão por que exige refrescamento contínuo. É mais barata que a memória estática, e de acesso mais lento. SDRAM Synchronous Dinamic Random Access Memory, memória dinâmica de acesso aleatório síncrono Tecnolog ia DRAM que usa um relóg io para sincroniz ar a entrada e a saída de dados na memória de um chip. Esse relóg io é sincroniz ado com o da CPU. FPM DRAM Fast Page Mode Dinamic Random Acess Memory, memória dinâmica de pag inação Tecnolog ia de memória que melhora o desempenho da memória DRAM acessando os PDFmyURL.com memória dinâmica de pag inação de acesso aleatório memória DRAM acessando os endereços mediante mudanças de página. RDRAM Rambus DRAM, memória dinâmica de acesso aleatório para tecnolog ia Rambus Memória DRAM de alta velocidade desenvolvida para funcionar com futuras gerações de processadores com velocidades de 1 GB/s. SRAM Static Random Access Memory, memória estática de acesso aleatório Memória RAM muito rápida, que não exige processo de refrescamento. É multo cara e, por esse motivo, pouco utiliz ada. ROM Read 0nly Memory, memória somente de leitura Memória que permite um número indeterminado de leituras mas que não pode ser modificada (por não permitir a escrita de dados). PROM Programmable Read 0nly Memory, memória programável somente de leitura Memória que permite uma única programação. Umavez concluída esta, a memória PROM equivale a uma memória ROM. EPROM Erasable Programmable Read 0nly Memory, memória somente de leitura programável e apagável Memória ROM que o usuário pode reprogramar eletronicamente com um programador PROM. Para apagá-la deve-se expô-la a raios ultravioleta. EEPROM Electrically Erasable PROM, somente de leitura eletricamente programável e apagável Evolução das memórias EPROM. É possível alterar seu conteúdo mediante sinais elétricos, sem necessidade de programadores ou apagadores. retorna ao menu orincipal PDFmyURL.com