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As categorias da República e da Monarquia

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Enviado por Brenda Caramês em

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As categorias da República e da Monarquia. Baseado no texto de Rodrigo Borja (Derecho Politico y Constitucional)
Brenda Caramês
Segundo Borja, os Estados se adaptam as diferentes formas de governo: As Formas de Governo estão ligadas com a cultura de cada povo, por essa razão se formam diversos segmentos. A forma de se governar se define como uma modalidade de organização do poder político, onde são representadas as diversas influências da natureza moral, psicológica, intelectual, geográfica e político-econômica, que mudam conforme as necessidades sociais do local.[1: BORJA, Rodrigo. Formas de gobierno: monarquia y república. In: Derecho político y constitucional. 2. ed. [S.l.]: Fondo de Cultura Económica, 1991. p. 112-154.]
A República é um regime político em que o chefe do Estado é eleito, direta ou indiretamente. O poder pode ser concentrado em sua pessoa, ou caber a uma Assembleia o papel preponderante; Entre as categorias de republica Borja descreve a República presidencial e a república Parlamentar.
Y aunque las instituciones políticas son seres vivos que no entregan facilmente sus secretos a la palavra impresa, vamos a tratar de esquematizar las diferencias entre la república presidencial y la parlamentaria, atendendo a la posición y las relaciones que guardan entre si el jefe del Estado, el gabinete y el parlamento.[2: BORJA, 1992, p.140.]
Para Borja, na república presidencial, seguindo o exemplo americano, a função executiva é realizada pelo presidente nomeado, eleito de maneira direta ou indiretamente assistida por ministros, secretários de Estado, que ele nomeia e exclusivamente responsáveis ​​por suas ações; e na república parlamentar, de origem européia, é confiada ao presidente a função executiva, assistido dos ministros responsáveis ​​perante o parlamento, sem cuja confiança não pode governar.[3: A forma de organização da função executiva e a soma das competências atribuídas a seus titulares influenciam diretamente o significado do parlamento.]
A República Presidencial é um sistema de governo no qual o Presidente da República é chefe de Governo e chefe de Estado, isto é, ele comanda o Poder Executivo, sendo eleito por votos diretos ou indiretos. Esse mecanismo impede a concentração de poder. Juridicamente, o presidencialismo se caracteriza pela separação dos poderes em: Executivo, Legislativo e Judiciário. 
No entanto, a República Parlamentar é uma forma de governo republicano organizado sob um sistema parlamentarista de governo. Em contraste a uma república presidencialista, o chefe de Estado normalmente não tem amplas atribuições executivas, pois, grande parte desses poderes é exercida pelo "chefe de Governo" (usualmente denominado primeiro-ministro). “Em el régimen parlamentário, el centro de gravedad político está em el paralamento, que es donde se toman las desiones más transcedentales de la vida del Estado”.[4: BORJA, 1992, p.141.]
Segundo Borja, consegue assim parlamento grande preponderância na vida política do Estado e sua influência sobre o governo é final, porque ele também tem meios legais e regulamentares suficientes para investigar a gestão política e administrativa do gabinete e remover os ministros se julgar o caso. No regime não parlamentar ou presidencial, no entanto, as câmaras legislativas reduzem suas funções quase que exclusivamente para o desenvolvimento de leis e poderes jurisdicionais exercidas apenas excepcionalmente de controle político-administrativa.
 Primeiramente para consideramos as categorias de Monarquia, temos que: A Monarquia é a forma típica de governo de indivíduos, portanto o poder supremo esta nas mãos de uma só pessoa física, o Monarca ou Rei. Entretanto, Borja destaca que existem dois tipos de monarquias: monarquias absolutas e monarquias constitucionais. Em uma monarquia absoluta, o Monarca não tem restrições em seus comandos e poderes, mas em uma monarquia constitucional, seus poderes são restritos pela constituição.
González atribui que a Monarquia absoluta é a Monarquia em que o Monarca se situa acima da lei, todo poder se concentra nele. Não tendo que prestar contas dos seus atos, o Monarca age por seu livre e próprio arbítrio. Jellinek afirma que a monarquia absoluta pode ser concebida de duas maneiras: como Deus representando a divindade e como proprietário do Estado. [5: GONZÁLEZ, apud BORJA, 1992, p. 145.][6: JELLINEK, apud BORJA, 1992, p. 146.]
  De acordo com  o pensamento de Jacques Bossuet, Em seu livro chamado “Política Segundo As Sagradas Escrituras”, ele justifica a concentração de poder nas mãos do Rei que seria o representante das forças divinas na Terra. O Rei é confundido com o próprio Deus e por isso, todos que forem contra as suas determinações seriam também contrários às forças divinas e, portanto contra Deus. [7: BOUSSUET, apud BORJA, 1992, p. 146.]
Para Borja a Monarquia Constitucional surgiu com a intenção de conciliar o poder do monarca com os direitos do povo, por isso, ele considera uma unidade dialética formada, de um lado, de um lato temos a monarquia tradicional e de outro a normativa de um ordenamento jurídico que tenta resguardar os direitos individuais; Ele considera que a limitação proporciona como resultado a autoridade real esta sujeita a qualquer limitação impostas pela constituição, incluindo a divisão de poderes expressa e solene reconhecimento de prerrogativas individuais a que o próprio Estado é incompetente.
Uma variante usual da Monarquia Constitucional e Monarquia Parlamentar. Nesta variante a principal característica é que o Monarca não exerce a função do governo, pois um conselho de ministros exerce o poder executivo, responsável perante o parlamento. Ao Monarca é atribuído o poder moderador com ascendência moral sobre o povo sendo ele, um símbolo vivo da Nação não tendo participação ativa na máquina Estatal. [8: Na Monarquia Constitucional Parlamentar a uma limitação do Rei, que é convertido em normas.]
Em esta forma de gobierno, el parlarmento – y, dentro de él, la mayoría parlamentaria – es fuerza determinante de la vida del Estado, tanto porque inspira la orientación politica de gobierno y califica su programa de acción, como porque está assistida del derecho de fiscalizar los actos del Ejecutivo y de exigir responsabilidades a sus titulares. Estol e permite assumir um papel de rectoría em la vida estatal.[9: BORJA, 1992, p.151.]
Na Monarquia Parlamentar, para Borja, o poder executivo esta realmente nas mãos do primeiro ministro e do gabinete, que são os órgãos imediatos da administração pública e quem responde tanto pelo individual como coletivamente ante o parlamento. Borja ainda destaca um aspecto importante para nosso entendimento: A Monarquia Parlamentar não difere da República Parlamentar, mas na natureza do chefe de Estado, um caso é a vida, irresponsável e hereditária, e o outro, responsável, exerce o poder de maneira alternada e eletiva.
“As instituições políticas são seres vivos e entregam facilmente seus segredos aos seus investigadores”. Elas estão intimamente ligadas com a cultura de cada povo, sujeitas as diversas influências que mudam conforme as necessidades sociais do local, historicamente se renovam.[10: Ibid., p.153.]
REFERÊNCIAS
BORJA, Rodrigo. Formas de gobierno: monarquia y república. In: Derecho político y constitucional. 2. ed. [S.l.]: Fondo de Cultura Econímica, 1991. p. 112-154.

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