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ANATOMIA HUMANA 
 
 A anatomia é a ciência que estuda a estrutura de nosso corpo. É dividida em 
Anatomia Sistêmica (estuda o corpo em uma série de sistemas de órgãos, tais como, ósseo, 
articular, circulatório, etc.); Anatomia Regional (estuda as regiões do corpo como tórax, 
abdome, coxa, braço) e Anatomia Clínica (que enfatiza aspectos da estrutura e da função do 
corpo que são importantes no exercício das áreas relacionadas à saúde). 
 
POSIÇÃO ANATÔMICA 
 As descrições anatômicas tendem a relacionar a estrutura com a posição 
anatômica, padronizando e facilitando o seu entendimento. 
O indivíduo em posição anatômica: 
• Está em pé (posição ereta ou ortostática); 
• Com a cabeça voltada anteriormente e o olhar na linha do horizonte; 
• Tem os membros superiores pendentes ao longo do tronco, com as palmas das mãos 
voltadas anteriormente; 
• Tem os membros inferiores justapostos, com os dedos dos pés direcionados 
anteriormente. 
 
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO 
 Descrevem as relações das partes do nosso corpo em posição anatômica. 
• Anterior ou ventral: voltado ou mais próximo da fronte; 
• Posterior ou dorsal: voltado ou mais próximo do dorso; 
• Superior ou cranial: voltado ou mais próximo da cabeça; 
• Inferior ou podálico: voltado ou mais próximo do pé; 
• Medial: mais próximo do plano mediano; 
• Lateral: mais próximo do plano mediano; 
• Intermédio: entre uma estrutura lateral e outra medial; 
• Proximal: mais próximo do tronco ou do ponto de origem do membro; 
• Distal: mais distante do tronco ou do ponto de origem do membro; 
• Médio: entre uma estrutura proximal e outra distal; 
• Superficial: mais próximo da superfície; 
• Profundo: mais distante da superfície; 
• Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade; 
• Externo: externamente a um órgão ou a uma cavidade; 
• Ipsilateral: do mesmo lado; 
• Contralateral: do lado oposto. 
 
TERMINOLOGIA USADA NA OSTEOLOGIA 
• Linha – margem óssea suave; 
• Crista – margem óssea proeminente; 
• Tubérculo – pequena saliência arredondada; 
• Tuberosidade – média saliência arredondada; 
• Trocanter – grande saliência arredondada; 
• Maléolo – saliência óssea semelhante à cabeça de um martelo; 
• Espinha – projeção óssea afilada; 
• Processo – projeção óssea; 
• Ramo – processo alongado; 
• Faceta – superfície articular lisa e tendendo a plana; 
• Fissura – abertura óssea em forma de fenda; 
• Forame – abertura óssea arredondada; 
• Fossa – pequena depressão óssea; 
• Cavidade – grande depressão óssea; 
• Sulco – depressão óssea estreita e alongada; 
• Meato – canal ósseo; 
• Côndilo – proeminência elíptica que se articula com outro osso; 
• Epicôndilo – pequena proeminência óssea situada acima do côndilo; 
• Cabeça – extremidade arredondada de um osso longo, geralmente separada do corpo 
do osso através de uma região estreitada denominada colo. 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUELETO AXIAL 
 
COLUNA VERTEBRAL 
 
 Canal vertebral 
 Forames intervertebrais 
 
CARACTERÍSTICAS DE UMA VÉRTEBRA TÍPICA 
 
 Corpo vertebral 
 Forame vertebral 
 Arco vertebral 
 Pedículo do arco vertebral 
 Lâmina do arco vertebral 
 Processo espinhoso 
 Processo transverso 
 Processo articular superior 
 Processo articular inferior 
 
VÉRTEBRAS CERVICAIS (CI-CVII) 
 
 Forame transversário 
 
ATLAS (CI) 
 
 Face articular superior 
 Face articular inferior 
 Arco anterior do atlas 
 Tubérculo anterior 
 Arco posterior do atlas 
 Tubérculo posterior 
 
ÁXIS (CII) 
 
 Dente do áxis 
 
VÉRTEBRA PROEMINENTE (CVII) 
 
VÉRTEBRA TORÁCICA (TI-TXII) 
 
 Fóvea costal superior 
 Fóvea costal inferior 
 Fóvea costal do processo transverso 
 
VÉRTEBRAS LOMBARES (LI-LV) 
 
SACRO (SI-SV) 
 
 Base do sacro 
 Promontório 
 Asa do sacro 
 Processo articular superior 
 Parte lateral 
 Face auricular 
 Tuberosidade do sacro 
 Face pélvica 
 Forames sacrais anteriores 
 
 Face dorsal 
 Crista sacral mediana 
 Forames sacrais posteriores 
 
Canal sacral 
 Hiato sacral 
 
CÓCCIX (COI-COIV) 
 
 
ESQUELETO DO TÓRAX 
 
COSTELAS (I-XII) 
 
 Costelas verdadeiras (I-VII) 
 Costelas falsas (VIII-X) 
 Costelas flutuantes (XI-XII) 
 Cartilagem costal 
 Cabeça da costela 
 Colo da costela 
 Corpo da costela 
 Tubérculo da costela 
 Ângulo da costela 
 Sulco da costela 
 
ESTERNO 
 
 Manúbrio do esterno 
 Incisura clavicular 
 Incisura jugular 
 Ângulo do esterno 
 Corpo do esterno 
 Processo xifóide 
 
CAIXA TORÁCICA 
 
 Cavidade torácida 
 Abertura superior do tórax 
 Abertura inferior do tórax 
 Espaço intercostal 
 Ângulo infraesternal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÂNIO 
 
NEUROCRÂNIO 
 
 Calvária 
 Lâmina externa 
 Díploe 
 Lâmina interna 
 
 Cavidade do crânio 
 Base interna do crânio 
 Fossa anterior do crânio 
 Fossa média do crânio 
 Fossa posterior do crânio 
 
 Fontículos 
 Fontículo anterior 
 Fontículo posterior 
 Fontículo ântero-lateral 
 Fontículo póstero-lateral 
 
OSSOS 
 Frontal (1) 
 Occipital (1) 
 Esfenóide (1) 
 Etmóide (1) 
 Parietal (2) 
 Temporal (2) 
 
Arco zigomático 
Fossa temporal 
 
VISCEROCRÂNIO 
 
 OSSOS 
 Nasal (2) 
 Lacrimal (2) 
 Zigomático (2) 
 Maxila (2) 
 Concha nasal inferior (2) 
 Palatino (2) 
 Vômer (1) 
 Mandíbula (1) 
 
Órbita 
Abertura piriforme 
Parte óssea do palato duro 
 
SEIOS PARANASAIS 
 
 Seio frontal 
 Seio maxilar 
 Seio esfenoidal 
 Células etmoidais 
 
 
BASE INTERNA DA CAVIDADE DO CRÂNIO 
 
FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO 
 
 Crista etmoidal 
 Lâmina cribriforme do etmóide 
 Parte orbital do frontal 
 
FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO 
 
 Sela turca 
 Fossa hipofisária 
 Sulco carótico 
 Canal óptico 
 Fissura orbital superior 
 Forame redondo 
 Forame oval 
 Forame espinhoso 
 Abertura interna do canal carótico 
 Parte petrosa do temporal (limita as fossas média e posterior) 
 
FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO 
 
Forame magno 
Parte basilar 
Canal do nervo hipoglosso 
Protuberância occipital interna 
Forame jugular 
Fossa cerebelar 
Meato acústico interno 
 
 
BASE EXTERNA DO CRÂNIO 
 
 Protuberância occipital externa 
 Côndilo do occipital 
 Canal do nervo hipoglosso 
 Forame magno 
 Parte basilar 
 Processo pterigóide 
 Lâmina lateral 
 Fossa pterigóidea 
 Lâmina medial 
 Forame oval 
 Forame espinhoso 
 Abertura externa do canal carótico 
 Canal carótico 
 Processo estilóide 
 Forame estilomastóideo 
 Processo mastóide 
 Fossa mandibular 
 Meato acústico externo 
 Forame jugular 
 Fossa jugular 
 
 
 
 
VISCEROCRÂNIO 
 
Órbita 
Margem supra-orbital 
 Margem infra-orbital 
 Canal lacrimonasal 
 
Abertura piriforme 
 
Parte óssea do septo nasal 
Lâmina perpendicular do etmóide 
Vômer 
 
Conchas nasais superior, média e inferior 
 
Forame infra-orbital 
 
Processo alveolar da maxila 
 
Parte óssea do palato duro 
 Processo patatino da maxila 
 Lâmina horizontal do palatino 
 
MANDÍBULA 
 
 Corpo da mandíbula 
 Protuberância mentual 
 Forame mentual 
 Parte alveolar 
 Ramo da mandíbula 
 Ângulo da mandíbula 
 Forame da mandíbula 
 Processo coronóide 
 Incisura da mandíbula 
 Processo condilar 
 
OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO 
 
 Martelo, Bigorna e Estribo. 
 
OSSO HIÓIDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUELETO APENDICULAR 
 
OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR 
 
Cíngulo do membro superior 
 
 ESCÁPULA 
 Margens medial, lateral e superior 
 Ângulo inferior 
 Fossa subescapular 
 Espinha da escápula 
 Fossa supra-espinal 
 Fossa infra-espinal 
 Acrômio 
 Cavidade glenoidal 
 Processo coracóide 
 
 CLAVÍCULA 
 Extremidade esternal 
 Corpo da clavícula 
 Extremidade acromial 
 Tubérculo conóide
Parte livre do membro superior 
 
 ÚMERO 
 Cabeça do úmero 
 Colo anatômico 
 Tubérculo maior 
 Tubérculo menor 
 Sulco intertubercular 
 Colo cirúrgico 
 Corpo do úmero 
 Tuberosidade do músculo deltóide 
 Côndilo do úmero 
Tróclea do úmero 
Capítulo do úmero 
 Fossa do olécrano 
 Fossa coronóidea 
 Epicôndilo medial 
 Sulco do nervo ulnar 
 Epicôndilo lateral 
 
 RÁDIO 
 Cabeça do rádio 
 Circunferência articular 
 Colo do rádio 
 Corpo do rádio 
 Tuberosidade do rádio 
 Processo estilóide do rádio 
 Tubérculo dorsal 
 Incisura ulnar 
 Face articular carpal 
ULNA 
 Olécrano 
 Incisura troclear 
Processo coronóide 
 Tuberosidade da ulna 
 Incisura radial 
 Corpo da ulna 
 Cabeça da ulna 
 Processo estilóide da ulna 
 
OSSOS CARPAIS 
Fileira proximal: escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme 
 Fileira distal: trapézio, trapezóide, capitato e hamato (hâmulo do hamato) 
 
OSSOS METACARPAIS (I-V) 
 Base metacarpal 
 Corpo metacarpal 
 Cabeça metacarpal 
 
OSSOS DOS DEDOS (I-V) 
 Falanges proximal, média e distal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSOS DO MEMBRO INFERIOR 
 
Cíngulo do membro inferior 
 OSSO DO QUADRIL 
 Acetábulo 
 Fossa do acetábulo 
 Incisura do acetábulo 
 Face semilunar 
 Forame obturado 
 Ramo isquiopúbico 
 
 Ílio 
 Asa do ilío 
 Crista ilíaca 
 Tubérculo ilíaco 
 Espinha ilíaca ântero-superior 
 Espinha ilíaca ântero-inferior 
 Espinha ilíaca póstero-superior 
 Espinha ilíaca póstero-inferior 
 Fossa ilíaca 
 Linha arqueada 
 Face auricular 
 Tuberosidade ilíaca 
 
 Ísquio 
 Corpo do ísquio 
 Túber isquiático 
 Espinha isquiática 
 Incisura isquiática menor 
 
 Púbis 
 Corpo do púbis 
 Tubérculo púbico 
 Face sinfisial 
 Ramo superior do púbis 
 Eminência iliopúbica 
 Linha pectínea do púbis 
 
Parte livre do membro inferior 
 
 FÊMUR 
 Cabeça do Fêmur 
 Fóvea da cabeça do Fêmur 
 Colo do fêmur 
 Trocanter maior 
 Trocanter menor 
 Crista intertrocantérica 
 Corpo do Fêmur 
 Linha áspera 
 tuberosidade glútea 
 Face poplítea 
 Côndilo medial 
 Epicôndilo medial 
 Côndilo lateral 
 Epicôndilo lateral 
 Face patelar 
 Fossa intercondilar 
 
PATELA 
 Base da patela 
 Ápice da patela 
 Face articular 
 
 TÍBIA 
 Côndilo medial 
 Côndilo lateral 
 Face articular superior 
 Eminência intercondilar 
 Tubérculos intercondilares lateral e medial 
 Corpo da tíbia 
 Tuberosidade da tíbia 
 Margem anterior 
 Maléolo medial 
 Incisura fibular 
 
 FÍBULA 
 Cabeça da fíbula 
 Ápice da cabeça da fíbula 
 Colo da fíbula 
 Corpo da fíbula 
 Maléolo lateral 
 Face articular do maléolo lateral 
 Fossa do maléolo lateral 
 
OSSOS TARSAIS 
 
 Tálus 
 Cabeça do tálus 
 Colo do tálus 
 Tróclea do tálus 
 Processo lateral do tálus 
 Processo posterior do tálus 
 
Calcâneo 
 Tuberosidade do calcâneo 
 Sustentáculo do tálus 
 
 Navicular 
 Cuneiformes medial, intermédio e lateral 
 Cubóide 
 Tuberosidade do cubóide 
 
OSSOS METATARSAIS (I-V) 
 Base metatarsal 
 Corpo metatarsal 
 Cabeça metatarsal 
 Tuberosidade do primeiro metatarsal 
 Tuberosidade do quinto metatarsal 
 
OSSOS DOS DEDOS (I-V) 
 Falanges proximal, média e distal. 
 
 
 
 
 
PELVE ÓSSEA (OSSOS DO QUADRIL + SACRO + CÓCCIX) 
 Abertura superior da pelve 
 Abertura inferior da pelve 
 Ângulo subpúbico 
 Pelve maior 
 Pelve menor 
 Cavidade pélvica 
 Articulação sacroilíaca 
 Sínfise púbica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÕES (=JUNTURAS) 
 Prof. Amâncio Ramalho Júnior 
 
 Articulação, s.f. - denominação que se dá aos modos de união dos ossos 
entre si; união entre peças de um aparelho ou máquina. 
 Juntura, s.f. - O mesmo que junção; junta; articulação; união. 
 O sentido da palavra articulação sugere movimento entre duas peças, porém, 
isso nem sempre é verdade. Assim, devemos ressaltar o significado correto da palavra, que 
é "união", sem pressupor que possam ocorrer deslocamentos entre os elementos 
relacionados. 
 Em anatomia, articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os 
diferentes ossos do esqueleto. Vários são os tipos existentes e diferenciam-se pelo tipo de 
movimento que ocorre, ou não, entre os ossos unidos. 
 O desenvolvimento das articulações dá-se ainda no período embrionário, 
quando o mesoderma organiza-se em núcleos contínuos em forma de eixos ou colunas. A 
partir desse momento surgem os primeiros indícios dos ossos e articulações pela 
condensação do mesoderma em determinados locais e formas. Esse mesoderma 
condrificará e posteriormente se ossificará, dando origem aos ossos. As porções não 
condensadas de mesoderma indiferenciado ali interpostas podem se desenvolver em três 
direções dando origem a: tecidos fibrosos que não permitem movimentos, como no caso 
dos ossos do crânio; tecidos cartilagíneos como por exemplo na união entre os ossos 
púbicos, que permitem movimentos parciais e finalmente, pode também ocorrer a 
diferenciação em tecido frouxo com a formação de uma cavidade entre as partes, o que 
resultará em uma articulação com movimentos amplos. 
 Os tecidos circunjacentes aos núcleos mesodérmicos darão origem ao 
periósteo e pericôndrio e a extensão destes por sobre as extremidades desses núcleos irá 
formar as cápsulas articulares. A espessura dessas cápsulas não é uniforme, e os 
espessamentos que nela ocorrem são os elementos de reforço denominadas ligamentos. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
 As articulações ou junturas são classificadas de acordo com sua estrutura, 
amplitude de movimento e também segundo os eixos em torno dos quais esses ocorrem. 
 Assim, as articulações imóveis ou sinartroses, denominadas junturas 
fibrosas são aquelas onde o contato entre os ossos é quase direto, com interposição de fina 
camada de tecido conjuntivo e onde o movimento é quase inexistente. As junturas fibrosas 
podem ser de três tipos: sindesmose, sutura e gonfose. 
 Sindesmose é a articulação na qual dois ossos são unidos por fortes 
ligamentos interósseos e não há superfície cartilaginosa na área de união. Exemplo: 
articulação tíbio-fibular distal. 
 Sutura é a articulação onde as margens ósseas são contíguas e separadas 
por uma delgada camada de tecido fibroso. Esse tipo de articulação só é encontrado no 
crânio e pode ser de três tipos: Sutura serrátil, quando as margens dos ossos são 
encaixadas e unidas por uma série de saliências e reentrâncias em forma de serra,como 
observado entre os ossos parietais; sutura escamosa, formada pela sobreposição de dois 
ossos contíguos, como entre o temporal e o parietal e sutura plana onde duas superfícies 
ósseas contiguas se apõem como entre as partes horizontais dos ossos palatinos ou entre os 
maxilares. 
 Gonfose é a articulação de um processo cônico em uma cavidade e só é 
observada nas articulações entre as raízes dos dentes e os alvéolos da mandíbula e da 
maxila. 
 As articulações com pequeno ou limitado grau de movimento, denominadas 
anfiartroses são as junturas cartilagíneas, onde as uniões entre as superfícies ósseas 
contíguas são feitas por cartilagem. Os tipos existentes são a sínfise e a sincondrose. 
 Sínfise é a união por discos fibrocartilaginosos achatados cuja estrutura 
pode ser complexa. São observadas entre cada dois corpos vertebrais e entre os dois ossos 
púbicos. 
 Sincondroses são formas temporárias de articulação, uma vez que na idade 
adulta a cartilagem
é convertida em osso. São encontradas nas extremidades dos ossos 
longos entre as epífises e metáfises e também entre os ossos esfenóide e occipital, na base 
do crânio. 
 O tipo de articulação mais frequente no corpo humano são as diartroses ou 
junturas sinoviais, que possuem movimentos amplos. Nesse tipo de articulação as 
extremidades ósseas são revestidas por cartilagem hialina e a união é feita por uma cápsula 
fibrosa revestida internamente pela membrana sinovial que produz o líquido de mesmo 
nome que nutre e lubrifica a articulação. Espessamentos dessa cápsula, que a reforçam, são 
os ligamentos extra-articulares. Em algumas articulações, além dos ligamentos extra-
articulares, existem também ligamentos intra-articulares, elementos diferenciados, que 
são revestidas por membrana sinovial e participam dos mecanismos de limitação e 
orientação dos movimentos, como exemplo podemos citar os ligamentos cruzados do 
joelho. Nesse tipo de articulação também podem estar presentes discos ou meniscos 
articulares, estruturas fibrocartilaginosas unidas em sua periferia com a cápsula articular 
cujas superfícies livres não são revestidas por membrana sinovial; um exemplo desse tipo 
de articulação é a que existe entre o fêmur e a tíbia no joelho. 
 O tipo de movimento permitido nesse tipo de articulação é o que as 
classifica, considerando-se principalmente o eixo em torno do qual esse ocorre. 
 Das uniaxiais, onde o movimento se faz em torno de um único eixo temos o 
tipo gínglimo ou dobradiça onde esse eixo geralmente é transverso e o deslocamento se 
dá em um único plano. Nessas articulações é frequente a presença de fortes ligamentos 
colaterais. Exemplo: Interfalângicas e Úmero-ulnar. A Femoro-tibial do joelho é citada 
por alguns autores como gínglimo, no entanto isso é discutível, uma vez que durante o seu 
movimento, além da flexão e extensão, também ocorrem movimentos de rotação ou 
lateralização. 
 Também uniaxiais são as articulações tipo pivô ou trocóide onde o 
movimento é exclusivamente de rotação e ocorre em torno do eixo longitudinal. Nessas 
articulações existe um anel formado em parte por ligamento e parte pela superfície óssea 
contígua; o pivô é o processo ou extremidade óssea que roda dentro do anel. Como 
exemplo temos a articulação rádio-ulnar proximal e entre o dente do axis com o atlas. 
 As articulações biaxiais, (movimentos em torno de dois eixos), podem ser 
dos tipos elipsóides, condilares e selares. Nas elipsóides uma superfície articular ovóide é 
recebida em uma cavidade elíptica, permitindo os movimentos de flexo-extensão e 
abdução-adução sem rotação axial, cujo movimento combinado é denominado 
circundução. Como exemplo temos as articulações rádio cárpica e metacarpo-falangeanas. 
As articulações condilares são aquelas nas quais duas superfícies convexas ou semi-
esféricas deslizam sobre outra superfície. Como exemplo temos o joelho e a temporo-
mandibular São consideradas selares as articulações em que as extremidades ósseas 
apostas são reciprocamente concavo-convexas, também com movimentos de flexo-
extensão e adução-abdução sem rotação axial. O exemplo típico é a articulação entre o 
trapézio e o I metacarpo. 
 Quando os movimentos ocorrem em torno de três eixos permitindo a flexão-
extensão, adução-abdução e rotações axiais temos as articulações triaxiais ou esferóides, 
também denominadas enartroses. É formada por uma cabeça esférica com uma cavidade 
em taça. Os melhores exemplos são as articulações do quadril e do ombro. 
 Articulações planas são junturas sinoviais, também denominadas artródias 
ou deslizantes, que só permitem o deslizamento entre as superfícies envolvidas. Essas são 
planas ou ligeiramente convexas e a amplitude do movimento é controlada pelos 
ligamentos ou processos ósseos dispostos ao seu redor. Estão presentes entre os processos 
articulares das vértebras, no carpo e no tarso. 
 
TERMOS DE MOVIMENTO 
• Flexão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, reduz o ângulo entre 
duas partes do corpo; 
• Extensão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, retorno da flexão 
ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo; 
• Abdução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, afasta parte do corpo 
do plano mediano ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo. 
• Adução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, aproxima parte do 
corpo do plano mediano ou diminui o ângulo entre duas partes do corpo. 
• Rotação: girar em torno do próprio eixo, ou seja, realizado ao redor do eixo 
longitudinal, podendo ser, lateral ou medial; 
• Supinação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando lateralmente ao 
redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado posteriormente e a palma 
anteriormente (posição anatômica); 
• Pronação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando medialmente ao 
redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado anteriormente e a palma 
posteriormente; 
• Eversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, afastando a planta do pé 
do plano mediano; 
• Inversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, aproximando a planta do 
pé do plano mediano; 
• Oposição ou oponência: dirigir a polpa do polegar (primeiro dedo) em direção à polpa 
do dedo mínimo (quinto dedo); 
• Reposição: é o retorno do polegar à posição anatômica;. 
• Elevação: levantar uma parte do corpo; 
• Depressão (abaixamento): abaixar uma parte do corpo; 
• Protrusão: movimento realizado para frente; 
• Retrusão: movimento realizado para trás; 
• Circundução: movimento circular combinado (flexão-abdução-extensão-adução) que 
descreve um cone cujo ápice é o centro da articulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÕES 
 
ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 
 
ARTICULAÇÕES FIBROSAS – TIPO SINDESMOSE 
Ligamento longitudinal anterior 
Ligamento longitudinal posterior 
Ligamento supra-espinal 
Ligamentos interespinais 
Ligamentos intertransversários 
Ligamentos amarelos (entre as lâminas vertebrais) 
Ligamento nucal (ver no Atlas) 
 
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS 
 Sínfise intervertebral 
 Discos intervertebrais 
 Anel fibroso 
 Núcleo pulposo 
 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS 
 Articulação atlantoaxial mediana (Tipo trocóide) 
 Ligamento transverso do atlas 
 Articulações entre os processos articulares (Tipo plana) 
 Articulação lombossacral (Tipo plana) 
 Ligamento iliolombar 
 
ARTICULAÇÕES DO TÓRAX 
Articulação costovertebral (entre a cabeça da costela e corpo da vértebra) 
Articulação costotransversária (entre o tubérculo da costela e processo 
 transverso) 
Articulações esternocostais (entre o esterno e cartilagens costais) 
Articulações costocondrais (entre as costelas e cartilagens costais) 
Sincondrose manubriesternal 
Sínfise xifosternal 
 
ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO 
 
ARTICULAÇÕES FIBROSAS 
 Sutura coronal (tipo serrátil) 
 Sutura sagital (tipo serrátil) 
 Sutura lambdóidea (tipo serrátil) 
 Sutura escamosa (tipo escamosa) 
 Sutura frontonasal (tipo plana) 
 Sutura internasal (tipo plana) 
 Sutura intermaxilar (tipo plana) 
 Sutura palatina mediana (tipo plana) 
 Sutura palatina transversa (tipo plana) 
 
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS 
Sincondrose esfenoccipital 
Sincondroses intraoccipitais 
 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS DO CRÂNIO 
Articulação temporomandibular (=ATM) 
Articulação atlantoccipital 
 
 
 ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR 
 
ARTICULAÇÕES DO CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 Ligamento coracoacromial
(art. fibrosa – tipo sindesmose) 
 
 Articulação acromioclavicular (Art. sinovial plana) 
 Ligamento acromioclavicular 
 Ligamento coracoclavicular 
 
Articulação esternoclavicular (Art. sinovial selar) 
 
ARTICULAÇÕES DA PARTE LIVRE DO MEMBRO SUPERIOR 
 
Articulação do ombro (Art. sinovial esferóide) 
 Cápsula articular 
 Ligamentos glenoumerais 
 Ligamento coracoumeral 
 Lábio glenoidal 
 
Articulação do cotovelo (Art. sinovial gínglimo) 
 Articulação umeroulnar 
 Articulação umerorradial 
 Cápsula articular 
 Ligamento colateral da ulna 
 Ligamento colateral do rádio 
Articulação radiulnar proximal (Art. sinovial trocóide) 
 Ligamento anular do rádio 
 
Membrana interóssea do antebraço (Art. fibrosa – sindesmose) 
 
Articulação radiulnar distal (Art. sinovial plana) 
 
Articulação radiocarpal (Art. sinovial elipsóide) 
 Ligamento colateral ulnar do carpo 
 Ligamento colateral radial do carpo 
 
Articulação carpometacarpal do polegar (Art. sinovial selar) 
 
Articulações metacarpofalângicas (Arts. sinoviais elipsóide) 
 
Articulações interfalângicas da mão (Arts. sinoviais gínglimo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR 
 
ARTICULAÇÕES DO CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR 
 
Sínfise púbica (Art. cartilagínea – sínfise) 
 
Articulação sacroilíaca (Art. sinovial plana) 
Ligamento sacroilíaco anterior 
 Ligamento sacroilíaco posterior 
Ligamento sacrotuberal 
Ligamento sacroespinal 
Forame isquiático maior 
Forame isquiático menor 
 
ARTICULAÇÕES DA PARTE LIVRE DO MEMBRO INFERIOR 
 
Articulação do quadril (Art. sinovial esferóide) 
 Cápsula articular 
 Ligamento iliofemoral 
 Ligamento isquiofemoral 
 Ligamento pubofemoral 
 Ligamento da cabeça do Fêmur 
 Lábio do acetábulo 
 
Articulação do joelho (Art. sinovial condilar) 
 Menisco lateral 
 Ligamento meniscofemoral posterior 
 Menisco medial 
 Ligamento cruzado anterior 
 Ligamento cruzado posterior 
 Ligamento colateral fibular 
 Ligamento colateral tibial 
 Ligamento da patela 
 Corpo adiposo infrapatelar 
 
Articulação tibiofibular (Art. sinovial plana) 
 
Membrana interóssea da perna (Art. fibrosa – sindesmose) 
 
Sindesmose tibiofibular (Art. fibrosa - sindesmose) 
 Ligamento tibiofibular anterior 
 Ligamento tibiofibular posterior 
 
Articulação talocrural (=Tornozelo) (Art. sinovial gínglimo) 
 
 Ligamento colateral medial 
 Parte tibionavicular 
 Parte tibiotalar anterior 
 Parte tibiocalcânea 
 Parte tibiotalar posterior 
 Ligamento colateral lateral 
 Ligamento talofibular anterior 
 Ligamento talofibular posterior 
 Ligamento calcaneofibular 
 
Articulação talocalcânea (Art. sinovial plana) 
 
Articulações interfalângicas do pé (Arts. sinoviais gínglimo) 
MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR 
 
Músculos do Ombro 
 M. deltóide 
partes clavicular, acromial e espinal 
M. supra-espinal* 
 M. infra-espinal* 
 M. redondo maior 
 M. redondo menor* 
 M. subescapular* 
* Estes músculos são considerados como participantes do “Manguito rotador”. 
 
Músculos do braço 
 Compartimento anterior do braço 
 M. bíceps braquial 
 Cabeça longa 
 Cabeça curta 
 M. braquial 
 M. coracobraquial 
 
 Compartimento Posterior do braço 
 M. tríceps braquial 
 Cabeça longa 
 Cabeça lateral 
 Cabeça medial 
 M. ancôneo 
 
Músculos do Antebraço 
 Compartimento Anterior do antebraço 
 Músculos Superficiais 
 M. pronador redondo 
 M. flexor radial do carpo 
 M. palmar longo 
 M. flexor ulnar do carpo 
 M. flexor superficial dos dedos 
 Músculos Profundos 
 M. flexor profundo dos dedos 
 M. flexor longo do polegar 
 M. pronador quadrado 
 
 Compartimento Posterior do antebraço 
 Músculos Superficiais 
 M. braquiorradial 
 M. extensor radial longo do carpo 
 M. extensor radial curto do carpo 
 M. extensor dos dedos 
 M. extensor do dedo mínimo 
 M. extensor ulnar do carpo 
 
 
 Músculos Profundos 
 M. supinador 
M. abdutor longo do polegar 
 M. extensor curto do polegar 
 M. extensor longo do polegar 
 M. extensor do indicador 
 
Músculos da Mão 
 M. palmar curto** 
 Mm. interósseos palmares 
 Mm. interósseos dorsais 
 Mm. lumbricais 
** Músculo superficial, situado na tela subcutânea da região hipotenar. 
 
 Região Tenar 
 M. abdutor curto do polegar 
 M. flexor curto do polegar 
 M. oponente do polegar 
 M. adutor do polegar 
 
Região Hipotenar 
 M. abdutor do dedo mínimo 
 M. flexor curto do dedo mínimo 
 M. oponente do dedo mínimo 
 
Retináculo dos músculos flexores 
Retináculo dos músculos extensores 
Aponeurose palmar 
Túnel do carpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO MUSCULAR – MEMBRO SUPERIOR 
 
01. ARTICULAÇÃO DO OMBRO 
Classificação: Art. sinovial esferóide – triaxial 
 
FLEXORES 
 Porção anterior do músculo deltóide 
 M. coracobraquial 
 M. peitoral maior 
 
EXTENSORES 
 Porção posterior do músculo deltóide 
 M. latíssimo do dorso 
 M. redondo maior 
 
ABDUTORES 
 M. deltóide 
 M. supra-espinal 
 
ADUTORES 
 M. peitoral maior 
 M. latíssimo do dorso 
 M. redondo maior 
 
ROTADORES MEDIAIS 
 M. subescapular 
 M. latíssimo do dorso 
 M. redondo maior 
 
ROTADORES LATERAIS 
 M. infra-espinal 
 M. redondo menor 
 
02. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 
Classificação: Art. sinovial gínglimo – uniaxial 
 
FLEXORES 
M. bíceps braquial 
M. braquial 
M. braquiorradial 
M. pronador redondo 
 
 EXTENSORES 
 M. tríceps braquial 
 
03. ARTICULAÇÃO RADIOULNAR PROXIMAL 
Classificação: Art. sinovial trocóide – uniaxial 
 
 PRONADORES 
 M. pronador quadrado 
 M. pronador redondo 
 SUPINADORES 
 M. supinador 
 M. bíceps braquial 
 M. braquiorradial 
 
04. ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL (= DO PUNHO) 
Classificação: Art. sinovial elipsóide – biaxial 
 
 FLEXORES 
 M. flexor ulnar do carpo 
 M. flexor radial do carpo 
 M. flexor superficial dos dedos 
 M. flexor profundo dos dedos 
 
 EXTENSORES 
 M. extensor longo radial do carpo 
 M. extensor curto radial do carpo 
 M. extensor ulnar do carpo 
 M. extensor dos dedos 
 
 ABDUTORES 
 M. flexor radial do carpo 
 M. extensor longo radial do carpo 
 M. extensor curto radial do carpo 
 
 ADUTORES 
 M. flexor ulnar do carpo 
 M. extensor ulnar do carpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR 
 
Músculos da Coxa Músculos da perna 
Compartimento Anterior Compartimento Anterior 
 M. sartório* M. tibial anterior 
 M. iliopsoas M. extensor longo dos dedos 
 M. psoas maior M. extensor longo do hálux 
 M. ilíaco M. fibular terceiro 
 M. quadríceps femoral Compartimento Lateral 
 M. reto da coxa M. fibular longo 
 M. vasto medial M. fibular curto 
 M. vasto lateral 
 M. vasto intermédio Compartimento Posterior 
 Músculos Superficiais 
Compartimento Medial M. tríceps sural 
 M. pectíneo** M. gastrocnêmio 
 M. grácil* Cabeça medial 
 M. adutor longo Cabeça lateral 
 M. adutor curto M. sóleo 
 M. adutor magno Tendão calcâneo 
 
Compartimento Posterior Músculos Profundos 
 M. bíceps femoral M. plantar 
 Cabeça longa M. poplíteo 
 Cabeça curta M. tibial posterior 
 M. semitendíneo* M. flexor longo dos dedos 
 M. semimembranáceo M. flexor longo do hálux 
 
Músculos da Região Glútea 
 M. glúteo máximo 
 M. glúteo médio Fáscia lata 
 M. glúteo mínimo Trato iliotibial 
 M. tensor da fáscia lata Trígono femoral 
 M. piriforme Canal dos adutores 
 M. gêmeo superior Fossa poplítea 
 M. gêmeo inferior
Retináculo dos músculos extensores 
 M. obturador interno Retináculo dos músculos fibulares 
 M. quadrado femoral Retináculo dos músculos flexores 
 M. obturador externo*** 
 
 
* Os tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo inserem-se em conjunto, 
 constituindo o chamado “pes anserinus” ou pata de ganso. 
** Alguns autores consideram este músculo no compartimento anterior da coxa. 
*** Alguns autores consideram este músculo no compartimento medial da coxa. 
 
 
 
 
MÚSCULOS DO PÉ 
 
Músculos do dorso do pé 
M. extensor curto dos dedos 
 M. extensor curto do hálux 
 Mm. interósseos dorsais 
 
Músculos da planta do pé 
Aponeurose plantar 
 
Grupo medial 
M. Abdutor do hálux 
M. flexor curto do hálux 
M. adutor do hálux 
 
Grupo lateral 
 M. abdutor do dedo mínimo 
 M. flexor curto do dedo mínimo 
 M. oponente do dedo mínimo 
 
Grupo Intermédio 
M. flexor curto dos dedos 
M. quadrado plantar 
Mm. lumbricais 
Mm. interósseos plantares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AÇÃO MUSCULAR – MEMBRO INFERIOR 
 
01. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
Classificação: Art. sinovial esferóide – triaxial 
 
FLEXORES 
 M. iliopsoas 
 M. reto da coxa 
 M. sartório 
 M. pectíneo 
 
EXTENSORES 
 M. glúteo máximo 
 M. bíceps femoral – cabeça longa 
 M. semitendíneo 
 M. semimembranáceo 
 
ABDUTORES 
 M. glúteo médio 
 M. glúteo mínimo 
 M. tensor da fáscia lata 
 
ADUTORES 
 M. pectíneo 
 M. grácil 
 Mm. adutores longo, curto e magno 
 
ROTADORES MEDIAIS 
 Mm. glúteos médio e mínimo 
 M. tensor da fáscia lata 
 
ROTADORES LATERAIS 
 M. piriforme 
 Mm. gêmeos superior e inferior 
 Mm. obturadores interno e externo 
 M. quadrado femoral 
 
02. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
Classificação: Art. sinovial condilar – biaxial 
 
FLEXORES 
M. bíceps femoral 
M. semitendíneo 
M. semimembranáceo 
M. gastrocnêmio 
 
 EXTENSORES 
 M. quadríceps femoral 
 
 
 
03. ARTICULAÇÃO TALOCRURAL 
Classificação: Art. sinovial gínglimo – uniaxial 
 
 FLEXORES PLANTAR 
 M. tríceps sural 
 M. plantar 
 
 DORSIFLEXORES 
 M. tibial anterior 
 M. extensor longo do hálux 
 M. extensor longo dos dedos 
 
04. ARTICULAÇÃO TALOCALCÂNEA 
Classificação: Art. sinovial plana – uniaxial 
 
 EVERSORES 
 M. fibular longo 
 M. fibular curto 
 
 INVERSORES 
 M. tibial anterior 
 M. tibial posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DA FACE (MÍMICA) 
 
 M. occipitofrontal 
 Ventre frontal 
 Ventre occipital 
 M. prócero 
 M. orbicular do olho 
 M. orbicular da boca 
 M. abaixador do ângulo da boca 
 M. abaixador do lábio inferior 
 M. zigomático maior 
 M. zigomático menor 
 M. levantador do ângulo da boca 
 M. levantador do lábio superior 
 M. levantador do lábio superior e da asa do nariz 
 M. bucinador 
 
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
 M. masseter 
 M. temporal 
 M. pterigóideo lateral 
M. pterigóideo medial 
 
MÚSCULOS DO PESCOÇO 
 M. platisma 
 M. esternocleiomastóideo 
 M. escaleno anterior 
 M. escaleno médio 
 M. escaleno posterior 
 
 Mm. suboccipitais 
 M. reto posterior maior da cabeça 
 M. reto posterior menor da cabeça 
 M. oblíquo superior da cabeça 
 M. oblíquo inferior da cabeça 
 
 Mm. supra-hióideos 
 M. digástrico 
 ventre anterior 
 ventre posterior 
 M. estilo-hióideo 
 M. milo-hióideo 
 M. genio-hióideo 
 
 Mm. infra-hióideos 
 M. esterno-hióideo 
 M. Omo-hióideo 
 M. esternotireóideo 
 M. tireo-hióideo 
 
MÚSCULOS DO DORSO 
 M. trapézio 
 M. latíssimo do dorso 
 M. rombóide maior 
 M. rombóide menor 
 M. levantador da escápula 
 M. serrátil posterior superior 
 M. serrátil posterior inferior 
 M. eretor da espinha 
 M. iliocostal 
 M. longuíssimo 
 M. espinal 
 Aponeurose toracolombar 
 M. esplênio da cabeça 
 M. esplênio do pescoço 
 M. semiespinal da cabeça 
 
MÚSCULOS DO TÓRAX 
 M. peitoral maior 
 M. peitoral menor 
 M. serrátil anterior 
 Mm. intercostais externos 
Mm. intercostais internos 
M. diafragma 
Parte lombar do diafragma 
 Pilar direito 
 Pilar esquerdo 
 Parte costal do diafragma 
 Parte esternal do diafragma 
 Hiato aórtico 
 Hiato esofágico 
 Centro tendíneo 
Forame da veia cava inferior 
 
MÚSCULOS DO ABDOME 
 M. reto do abdome 
 Intersecções tendíneas 
 Bainha do músculo reto do abdome 
 Lâmina anterior 
 Lâmina posterior 
 M. oblíquo externo do abdome 
 Ligamento Inguinal 
 M. oblíquo interno do abdome 
 M. transverso do abdome 
 Linha Alba 
 Canal inguinal 
 M. quadrado do lombo 
 
 
 
NEUROANATOMIA 
 
MEDULA ESPINAL 
 
PARTES: 
CERVICAL (I-VIII) 
TORÁCICA (I-XII) 
LOMBAR (I-V) 
SACRAL (I-V) 
COCCÍGEA (I-III) 
RADÍCULAS 
RAIZ ANTERIOR ( MOTORA ) 
RAIZ POSTERIOR ( SENSITIVA ) 
NERVO ESPINAL ( MISTO ) 
GÂNGLIO SENSITIVO DO NERVO ESPINAL 
INTUMESCÊNCIA CERVICAL 
INTUMESCÊNCIA LOMBOSSACRAL 
CONE MEDULAR 
FILAMENTO TERMINAL 
CAUDA EQÜINA 
DURA-MÁTER 
ARACNÓIDE-MÁTER 
PIA-MÁTER 
 
 
COLUNAS CINZENTAS 
 COLUNAS: 
ANTERIOR 
 – CORNO ANTERIOR 
INTERMÉDIA 
 – CORNO LATERAL 
POSTERIOR 
CORNO POSTERIOR 
 
SUBSTÂNCIA BRANCA 
 FUNÍCULOS: 
ANTERIOR 
LATERAL 
POSTERIOR (FASCÍCULOS GRÁCIL E CUNEIFORME NA REGIÃO CERVICAL) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ ESPAÇOS : 
EXTRADURAL 
SUBARACNÓIDEO 
 
TRONCO ENCEFÁLICO 
 
BULBO 
 VISTA ANTERIOR 
PIRÂMIDE 
DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES 
OLIVA 
NERVO HIPOGLOSSO(XII) 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX)* 
NERVO VAGO (X)* 
NERVO ACESSÓRIO(XI)* 
 *VISTA LATERAL 
 
VISTA POSTERIOR 
FASCÍCULO GRÁCIL 
TUBÉRCULO GRÁCIL 
FASCÍCULO CUNEIFORME 
TUBÉRCULO CUNEIFORME 
 
PONTE 
SULCO BULBOPONTINO 
PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO 
SULCO BASILAR 
NERVO TRIGÊMEO(V) 
NERVO ABDUCENTE(VI)* 
NERVO FACIAL(VII)* 
NERVO VESTIBULOCOCLEAR(VIII)* 
*ORIGEM APARENTE NO SULCO BULBO-PONTINO 
 
IV VENTRÍCULO 
FOSSA ROMBÓIDE 
SULCO MEDIANO 
EMINÊNCIA MEDIAL 
COLÍCULO FACIAL 
SULCO LIMITANTE 
ÁREA VESTIBULAR 
TRÍGONO DO NERVO HIPOGLOSSO 
TRÍGONO DO NERVO VAGO 
ABERTURAS MEDIANA E LATERAIS (TER IDÉIA DE LOCALIZAÇÃO) 
*TETO: VÉU MEDULAR SUPERIOR, PARTE DO CEREBELO, TELA E PLEXO 
CORÓIDES. 
 
MESENCÉFALO 
PEDÚNCULO CEREBRAL 
FOSSA INTERPEDUNCULAR 
COLÍCULO INFERIOR E SEU BRAÇO 
COLÍCULO SUPERIOR E SEU BRAÇO 
NERVO OCULOMOTOR (III) 
NERVO TROCLEAR (IV) 
SECÇÃO DO MESENCÉFALO 
BASE DO PEDÚNCULO CEREBRAL 
SUBSTÂNCIA NEGRA 
TEGMENTO DO MESENCÉFALO 
NÚCLEO RUBRO 
AQUEDUTO DO MESENCÉFALO 
TETO DO MESENCÉFALO 
 
CEREBELO 
 
CÓRTEX CEREBELAR 
 
HEMISFÉRIOS DO CEREBELO 
LOBO ANTERIOR DO CEREBELO 
LÓBULO QUADRANGULAR ANTERIOR 
FISSURA PRIMÁRIA 
LOBO POSTERIOR DO CEREBELO 
LÓBULO QUADRANGULAR POSTERIOR 
FISSURA PÓS-CLIVAL 
LÓBULO SEMILUNAR SUPERIOR 
FISSURA HORIZONTAL 
LÓBULO SEMILUNAR INFERIOR 
FISSURA PRÉ-PIRAMIDAL 
LÓBULO BIVENTRE 
TONSILAS DO CEREBELO 
FISSURA PÓSTERO-LATERAL 
LOBO FLÓCULO-NODULAR 
FLÓCULOS 
 
VERME DO CEREBELO 
PIRÂMIDE E ÚVULA 
NÓDULO 
 
NÚCLEOS DO CEREBELO 
NÚCLEO DENTEADO 
NÚCLEO EMBOLIFORME* 
NÚCLEO GLOBOSO* 
NÚCLEO DO FASTÍGIO* 
*TER IDÉIA DE LOCALIZAÇÃO 
 
CORPO MEDULAR DO CEREBELO 
 
PEDÚNCULOS CEREBELARES 
 PEDÚNCULO CEREBELAR SUPERIOR 
 PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO 
 PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR 
 
DIVISÃO FILOGENÉTICA DO CEREBELO: 
ARQUICEREBELO, PALEOCEREBELO E NEOCEREBELO 
DIENCÉFALO 
 
EPITÁLAMO 
GLÂNDULA PINEAL 
COMISSURA POSTERIOR 
 
TÁLAMO 
ADERÊNCIA INTERTALÂMICA 
TUBÉRCULO ANTERIOR DO TÁLAMO 
PULVINAR DO TÁLAMO 
 
METATÁLAMO 
CORPO GENICULADO
MEDIAL 
CORPO GENICULADO LATERAL 
 
HIPOTÁLAMO 
CORPO MAMILAR 
¾ NEUROHIPÓFISE 
QUIASMA ÓPTICO 
TRATO ÓPTICO 
 
TERCEIRO VENTRÍCULO 
SULCO HIPOTALÂMICO 
FORAME INTERVENTRICULAR 
TELA E PLEXO CORIÓIDEOS 
 
 
TELENCÉFALO – CÉREBRO 
 
¾ HEMISFÉRIOS CEREBRAIS 
¾ FISSURA LONGITUDINAL DO CÉREBRO 
¾ CÓRTEX CEREBRAL 
1. FACE SÚPERO-LATERAL DO HEMISFÉRIO CEREBRAL 
SULCO CENTRAL 
SULCO LATERAL 
 
1a. LOBO FRONTAL 
SULCO PRÉ-CENTRAL 
GIRO PRÉ-CENTRAL 
GIRO FRONTAL SUPERIOR 
SULCO FRONTAL SUPERIOR 
GIRO FRONTAL MÉDIO 
SULCO FRONTAL INFERIOR 
GIRO FRONTAL INFERIOR{PARTES: 
 OPERCULAR 
 ORBITAL 
 TRIANGULAR 
 
 
1b. LOBO PARIETAL 
SULCO PÓS-CENTRAL 
GIRO PÓS-CENTRAL 
SULCO INTRAPARIETAL 
LÓBULO PARIETAL SUPERIOR 
LÓBULO PARIETAL INFERIOR 
GIRO SUPRAMARGINAL 
GIRO ANGULAR 
 
1.c LOBO OCCIPITAL 
SULCOS E GIROS OCCIPITAIS 
 
1.d LOBO TEMPORAL 
GIRO TEMPORAL SUPERIOR 
SULCO TEMPORAL SUPERIOR 
GIRO TEMPORAL MÉDIO 
SULCO TEMPORAL INFERIOR 
GIRO TEMPORAL INFERIOR 
GIROS TEMPORAIS TRANSVERSOS 
 
1.e LOBO INSULAR 
SULCOS E GIROS DA ÍNSULA 
 
 
2. FACES MEDIAL E INFERIOR DO HEMISFÉRIO CEREBRAL 
 
2a.LOBO FRONTAL 
 
GIRO FRONTAL MEDIAL 
LÓBULO PARACENTRAL 
GIRO RETO 
SULCO OLFATÓRIO 
SULCOS E GIROS ORBITAIS 
 
2b.LOBO PARIETAL 
 
LÓBULO PARACENTRAL 
PRÉ-CÚNEO 
 
2c. LOBO OCCIPITAL 
SULCO PARIETOCCIPITAL 
CÚNEO 
SULCO CALCARINO 
GIRO OCCIPITOTEMPORAL MEDIAL 
GIRO OCCIPITOTEMPORAL LATERAL 
SULCO OCCIPITOTEMPORAL 
 
 
2d. LOBO TEMPORAL 
SULCO COLATERAL 
GIRO OCCIPITOTEMPORAL MEDIAL 
SULCO OCCIPITOTEMPORAL 
GIRO OCCIPITOTEMPORAL LATERAL 
SULCO TEMPORAL INFERIOR 
GIRO TEMPORAL INFERIOR 
 
2e. LOBO LÍMBICO 
 
SULCO DO CÍNGULO 
GIRO DO CÍNGULO 
GIRO PARAHIPOCAMPAL 
ÚNCO 
 
CORPO CALOSO 
¾ ESPLÊNIO, TRONCO E JOELHO 
 
COMISSURA ANTERIOR 
 
ÁREA SEPTAL 
 
LÂMINA TERMINAL 
 
FÓRNICE 
 
SEPTO PELÚCIDO 
 
VENTRÍCULO LATERAL 
 PARTE CENTRAL 
CORNOS: FRONTAL, OCCIPITAL E TEMPORAL 
FORAME INTERVENTRICULAR 
PLEXO CORIÓIDEO 
HIPOCAMPO (PROEMINENTE NO CORNO TEMPORAL) 
 
HIPOCAMPO (PROEMINENTE NO CORNO TEMPORAL) 
 
NÚCLEOS DA BASE 
NÚCLEO CAUDADO* (CABEÇA, CORPO E CAUDA) 
NÚCLEO LENTIFORME*: 
 PUTAME 
 GLOBO PÁLIDO 
*CORPO ESTRIADO 
CLAUSTRO 
CORPO AMIGDALÓIDE 
CÁPSULA INTERNA (RAMO 
 ANTERIOR, JOELHO E RAMO POSTERIOR). 
 
 
 
MENINGES 
 
DURA-MÁTER - PARTE ENCEFÁLICA 
FOICE DO CÉREBRO 
FOICE DO CEREBELO 
TENTÓRIO DO CEREBELO 
DIAFRAGMA DA SELA 
 
ARACNÓIDE-MÁTER – PARTE ENCEFÁLICA 
GRANULAÇÕES ARACNÓIDEAS 
CISTERNAS SUBARACNÓIDEAS 
 CISTERNA CEREBELOBULBAR POSTERIOR OU MAGNA 
 CISTERNA DA FOSSA LATERAL DO CÉREBRO 
*TER IDÉIA DE LOCALIZAÇÃO 
 
PIA-MÁTER – PARTE ENCEFÁLICA 
 
TELA E PLEXOS CORIÓIDEOS DOS VENTRÍCULOS 
 
VASCULARIZAÇÃO DO S.N.C. 
 
ARTÉRIAS DO ENCÉFALO: 
 
CARÓTIDA INTERNA* 
 CEREBRAL MÉDIA* 
 CEREBRAL ANTERIOR* 
 COMUNICANTE ANTERIOR* 
VERTEBRAL 
 BASILAR* 
 CEREBELARES SUPERIOR E INFERIOR 
 CEREBRAL POSTERIOR* 
 COMUNICANTE POSTERIOR * 
 
*CONSTITUEM O CÍRCULO ARTERIAL DO CÉREBRO. 
 
VEIAS DO CÉREBRO: 
 
VEIAS CEREBRAIS SUPERFICIAIS 
VEIAS CEREBRAIS PROFUNDAS: 
Ex. VEIA CEREBRAL MAGNA 
 
SEIOS DA DURA-MÁTER: 
SEIO SAGITAL SUPERIOR 
SEIO SAGITAL INFERIOR 
SEIO RETO 
SEIO TRANSVERSO 
SEIO SIGMÓIDEO 
CONFLUÊNCIA DOS SEIOS 
SEIO CAVERNOSO 
PLEXOS NERVOSOS E NERVOS INTERCOSTAIS 
 
PLEXO CERVICAL (Ramos ventrais de C1, C2, C3 e C4) 
 
 Ramos cutâneos (sensitivos) 
 Nervo occipital menor (C2) 
 Nervo auricular magno (C2 e C3) 
 Nervo transverso do pescoço (C2 e C3) 
 Nervos supraclavciculares (C3 e C4) 
 
 Ramos musculares (motores) 
 Nervo frênico (formado principalmente por fibras de C4; recebe também 
 fibras de C3 e C5) 
 Alça cervical (C1, C2 e C3) 
 
PLEXO BRAQUIAL (Ramos ventrais de C5, C6, C7, C8 e T1; recebe também fibras de 
 C4 e T2, respectivamente, pré-fixado e pós-fixado) 
 
 Tronco superior (ramos ventrais de C5 e C6 e por fibras de C4) 
 Tronco médio (ramo ventral de C7) 
 Tronco inferior (ramos ventrais de C8 e T1 e por fibras de T2) 
 
 Cada tronco dá origem a duas divisões: 
 Divisão anterior 
 Divisão posterior 
 
 Fascículo lateral (divisões anteriores dos troncos superior e médio) 
 Fascículo medial (divisão anterior do tronco inferior) 
 Fascículo posterior (divisões posteriores dos troncos superior, médio e inferior) 
 
Principais nervos do plexo braquial 
 
 Nervos originados nos ramos dos nervos espinais 
 Nervo dorsal da escápula (C3, C4 e C5) 
 Nervo torácico longo (C5, C6 e C7) 
 
 Nervos originados no tronco superior 
 Nervo subclávio 
 Nervo supra-escapular 
 
 Nervos originados no fascículo lateral 
 Nervos peitorais medial e lateral 
 Nervo musculocutâneo 
 Nervo cutâneo lateral do antebraço 
 Raiz lateral do nervo mediano* 
 
 Nervos originados no fascículo medial 
 Nervo cutâneo medial do braço 
 Nervo cutâneo medial do antebraço 
 
 Nervo ulnar 
 Nervos digitais palmares comuns 
 Nervos digitais palmares próprios 
 Nervos digitais dorsais 
 Raiz medial do nervo mediano* 
 
 *Nervo mediano (união das raízes lateral e medial do nervo mediano) 
 Nervo interósseo anterior do antebraço 
 Nervos digitais palmares comuns 
 Nervos digitais palmares próprios 
 
 Nervos originados no fascículo posterior 
 Nervos subescapulares 
 Nervo toracodorsal 
 Nervo axilar 
 Nervo cutâneo lateral superior do braço 
 Nervo radial 
 Nervo cutâneo lateral inferior do braço 
 Nervo cutâneo posterior do braço 
 Nervo cutâneo posterior do antebraço 
 Ramo profundo: Nervo interósseo posterior do antebraço 
 Ramo superficial do nervo radial: Nervos digitais dorsais 
 
NERVOS INTERCOSTAIS (Ramos ventrais de T1 – T12) 
 Nervos intercostobraquiais 
 Nervo subcostal 
 
PLEXO LOMBOSSACRAL (Ramos ventrais de L1, L2, L3, L4, L5, S1, S2 e S3) 
 
 Plexo lombar (Ramos ventrais de L1, L2, L3 e L4 e fibras de T12) 
 Nervo ilio-hipogástrico 
 Nervo ilioinguinal 
 Nervo genitofemoral 
 Nervo cutâneo femoral lateral 
 Nervo obturatório 
 Nervo femoral 
 Nervo safeno 
 
 Plexo sacral (Ramos ventrais de L4, L5, S1, S2 e S3 e fibras de S4) 
 Nervo glúteo superior 
 Nervo glúteo inferior 
 Nervo cutâneo femoral posterior 
 Nervo pudendo 
 Nervo isquiático 
 Nervo fibular comum 
 Nervo cutâneo sural lateral 
 Ramo fibular comunicante 
 Nervo fibular superficial 
 Nervos cutâneos dorsais 
 
 Nervo fibular profundo 
 Nervos digitais dorsais 
 Nervo tibial 
 Nervo cutâneo sural medial 
 Nervo sural 
 Nervo plantar medial 
 Nervos digitais plantares 
 Nervo plantar lateral 
 Nervos digitais plantares 
 
PLEXO COCCÍGEO (Ramos ventrais de S4, S5 e Co1) 
 Nervo anococcígeo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA VESTIBULOCOCLEAR 
 
ORELHA EXTERNA 
 
Hélice 
Antélice 
Escafa 
Fossa tringular 
Concha 
 Cimba da concha 
 Cavidade da concha 
Antitrago 
Trago 
Lóbulo da orelha 
 
Meato Acústico Externo 
parte cartilaginosa 
parte óssea 
 
ORELHA MÉDIA 
 
Ossículos da audição: 
 Estribo 
Bigorna 
Martelo 
Membrana do tímpano 
Janela do vestíbulo (oval) 
Promontório 
Janela da cóclea (redonda) 
Nervo vestibulococlear 
Antro mastóideo 
Tuba auditiva 
Artéria carótida interna 
Veia jugular interna 
 
ORELHA INTERNA 
 Vestíbulo 
 Canais semicirculares 
 Cóclea 
 Nervo vestíbulococlear 
 Nervo facial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
BOCA 
 Lábios e bochechas
(com corpo adiposo da bochecha) 
 Rima da boca 
 Ângulo da boca 
 Cavidade oral 
 Vestíbulo da boca 
 Cavidade própria da boca 
 Palato duro (com pregas palatinas transversas) 
 Palato ósseo 
 Processo palatino da maxila 
 Lâmina horizontal do palatino 
 Palato mole (= véu palatino) 
 Músculos do palato mole e fauces 
 M. levantador do véu palatino 
 M. tensor do véu palatino 
 M. da úvula 
 M. palatofaríngeo 
 
 Dentes 
 Arco dental maxilar (=superior) 
 Arco dental mandibular (=inferior) 
 Tipos de dentes: incisivos, caninos, pré-molares e molares. 
 
 Língua 
 Raiz da língua 
 Corpo da língua 
 Ápice, dorso e margens 
 Frênulo da língua 
 Papilas linguais: filiformes, fungiformes, folhadas e circunvaladas. 
 Tonsilas linguais 
 Músculos extrínsecos da língua 
M. genioglosso 
M. estiloglosso 
M. palatoglosso 
M. hioglosso 
 Camada de músculos intrínsecos 
 
 Fauces 
 Istmo das fauces 
 Úvula palatina 
 Arcos palatoglosso e palatofaríngeo 
 Fossa tonsilar 
 Tonsila palatina 
 
 Glândulas salivares maiores 
 Glândula parótida e ducto parotídeo 
 Glândula submandibular e ducto submandibular 
 Glândula sublingual 
 
 Músculos da mastigação 
 M. temporal 
 M. masseter 
 M. pterigóideos lateral e medial 
 
 Soalho da boca 
 M. digástrico 
 M. gênio-hióideo 
 M. milo-hióideo (este constitui o “diafragma oral”) 
 
FARINGE 
 (Estabelecer os limites entre as partes da faringe) 
 Parte nasal da faringe 
 Parte oral da faringe 
 Parte laríngea da faringe 
 Recesso piriforme 
 
Parede muscular da faringe 
 M. constritor superior da faringe 
 M. constritor médio da faringe 
 M. constritor inferior da faringe 
 
 Músculos levantadores da faringe 
 M. estilofaríngeo 
 M. palatofaríngeo 
 M. salpingofaríngeo 
 
INERVAÇÃO DA FACE, BOCA E FARINGE 
 Nervos trigêmeo, facial, glossofaríngeo, vago e hipoglosso. 
 
ESÔFAGO 
 Partes cervical, torácica e abdominal (estabelecer os limites). 
 Verificar as relações topográficas com traquéia, aorta, v. ázigo e coluna vertebral. 
 Rever o hiato esofágico no m. diafragma. 
 Constrições faringoesofágica, broncoaórtica e diafragmática. 
 
ESTÔMAGO 
 Paredes anterior e posterior 
 Cárdia, fundo gástrico, corpo gástrico e região pilórica 
 Curvaturas maior e menor 
 Piloro (na transição entre estômago e duodeno) 
 Omentos maior e menor (projeção de peritônio) 
 
INTESTINO DELGADO 
 Duodeno 
 Parte superior 
 Parte descendente 
 Papila maior do duodeno 
 Parte horizontal 
 Parte ascendente 
 Flexura duodenojejunal 
 Jejuno e íleo (constituem as alças intestinais, que se fixam à parede 
 posterior do abdome pelo mesentério). 
 Mesentério 
 Parte terminal do íleo 
 
INTESTINO GROSSO 
 Ceco 
 Apêndice vermiforme 
 Papila ileal 
 Colo ascendente 
 Flexura direita do colo 
 Colo transverso 
 Mesocolo transverso 
 Flexura esquerda do colo 
 Colo descendente 
 Colo sigmóide 
 Mesocolo sigmóide 
 Saculações do colo 
 Apêndices omentais 
 Tênias do colo (fitas musculares características do ceco e colos) 
 Reto 
 Pregas transversais do reto 
 Ampola do reto 
 Flexura sacral 
 Canal anal 
 Flexura anorretal 
 Colunas anais 
 Mm. esfíncter externo do ânus e esfíncter interno do ânus 
 Ânus (abertura do canal anal no meio exterior) 
 
FÍGADO 
 Faces diafragmática e visceral 
 Lobos direito, esquerdo, quadrado e caudado 
 Porta do fígado (=hilo), por onde passam estruturas do pedículo do fígado. 
 Pedículo do fígado: Veia porta, art. hepática própria e ducto biliar 
 Ligamentos falciforme, redondo do fígado e coronário. 
 Vesícula biliar 
 Ducto hepático comum, ducto cístico e ducto colédoco (ampola 
 hepatopancreática) 
 Sulco da veia cava e fossa da vesícula biliar 
 
PÂNCREAS 
 Cabeça, colo, corpo e cauda do pâncreas 
 Ducto pancreático 
 
PERITÔNIO 
 Peritônio parietal e peritônio visceral 
 
 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 Prof. Dr. Nader Wafae 
CORAÇÃO 
A - Conceito: é um músculo ôco com função de bomba aspirante e impulsora do sangue. 
B - Situação: na cavidade torácica, entre as duas regiões pleuropulmonares, na região 
denominada de mediastino médio. 
C - Forma: no vivo, cone com a base para cima. No cadáver, pirâmide triangular com a 
base para cima. 
D - Configuração externa: três faces, uma base, um ápice, uma margem, 4 sulcos e 
paredes. 
Faces: podemos distinguir as faces do coração a partir destas comparações: 
Face: Esternocostal Esquerda ou Pulmonar Diafragmática 
Superfície: pouco abaulada bem abaulada plana 
Gordura: acentuada discreta praticamente 
ausente 
Base: aurículas, aorta e aurícula esquerda e vv. átrios e vv. cavas e 
 tronco pulmonar. pulmonares esquerdas. pulmonares direitas. 
Sulcos: oblíquo ausente vertical 
 
CONSTITUIÇÃO: 
 
 Na face esternocostal ou anterior, identificamos as paredes do 
ventrículo direito (predominante), ventrículo esquerdo e sulco interventricular anterior 
(ponto de referência para a identificação das paredes). 
 Na face esquerda ou pulmonar, identificamos a parede do ventrículo 
esquerdo. 
 Na face diafragmática ou inferior, identificamos as paredes dos 
ventrículos direito e esquerdo e o sulco interventricular posterior (ponto de referência para 
a identificação das paredes). Não há predomínio evidente entre as paredes ventriculares. 
 Base (acima do sulco atrioventricular ou coronário) 
 Veia cava superior: lateral e posterior à artéria aorta. Desemboca no 
átrio direito e drena o sangue proveniente da cabeça, pescoço, membros superiores e tórax 
(região supradiafragmática). 
 Veia cava inferior: logo acima do sulco atrioventricular. Geralmente 
só é possível visualizar o óstio de sua desembocadura no átrio direito. Drena o sangue 
proveniente dos membros inferiores, cavidades e órgãos pélvicos e abdominais (região 
infradiafragmática). 
 Veias pulmonares: em número de 4 (quatro), desembocam no átrio 
esquerdo, duas à direita e duas à esquerda. Dependendo do nível de secção realizado para 
retirar o coração da cavidade torácica, podemos ter 4 óstios ou, 1 óstio comum de um lado 
e 2 óstios separados do outro ou, 1 óstio comum de cada lado. As veias pulmonares direitas 
estão muito próximas do sulco interatrial. 
 Artéria aorta: originando-se no ventrículo esquerdo, apresenta trajeto 
ascendente, cruzando posteriormente o tronco pulmonar e reaparecendo à direita deste 
(aorta ascendente), para em seguida, descreve um arco para trás e para a esquerda (arco da 
aorta). 
 Tronco pulmonar: originando-se no ventrículo direito, apresenta 
trajeto ascendente e para a esquerda, cruzando anteriormente a artéria aorta; inferiormente 
ao arco da aorta, bifurca-se nas artérias pulmonares direita e esquerda. 
 Átrios: são as cavidades receptoras de sangue e, as aurículas são os 
seus prolongamentos. 
 Áurículas: são expansões anteriores dos átrios direito e esquerdo, 
apresentam forma de orelhas que se prolongam lateralmente à aorta (aurícula direita) e ao 
tronco pulmonar (aurícula esquerda). 
 Margem direita: é o encontro das faces esternocostal e diafragmática. 
Constituída unicamente por parede do ventrículo direito que, por não se hipertrofiar, como 
as paredes do ventrículo esquerdo, não chegou
a constituir uma face como no lado 
esquerdo. 
 Sulcos: a separação interna entre átrios direito e esquerdo, entre os 
ventrículos direito e esquerdo e entre os átrios e ventrículos, se evidencia externamente 
através de depressões denominadas de sulcos. 
 Sulcos interventriculares: o sulco interventricular anterior situa-se 
na face esternocostal e é preenchido por gordura e vasos (a. e v. interventriculares 
anteriores). O sulco interventricular anterior apresenta trajeto oblíquo da esquerda para a 
direita, originando-se lateralmente ao tronco pulmonar e prolongando-se até o ápice do 
coração. 
 O sulco interventricular posterior situa-se na face diafragmática, e é 
preenchido por vasos (a. e v. interventriculares posteriores), este sulco apresenta trajeto 
praticamente perpendicular ao ápice do coração, no qual se prolonga. 
 Incisura do ápice: é uma reentrância situada no ápice do coração, 
resultado da continuidade dos sulcos interventriculares anterior e posterior. A parte mais 
saliente do ápice do coração é constituída unicamente pela parede do ventrículo esquerdo. 
 Sulco interatrial: situado na base do coração, estende-se entre as 
veias pulmonares direitas e o seio venoso (entre as desembocaduras das vv. cavas superior 
e inferior). Internamente corresponde ao septo interatrial. 
 Sulco atrioventricular ou coronário: situado entre a base e as faces 
cardíacas, contorna o coração, sendo interrompido na frente, onde é cruzado pela raiz do 
tronco pulmonar. Este sulco é preenchido posteriormente pelo seio coronário, 
anteriormente, pelo tronco da a. coronária direita e lateralmente à esquerda, pelo tronco da 
a. coronária esquerda e a. circunflexa. 
E - Orientação do coração: ápice para baixo, para a esquerda e para frente, isto é, o eixo 
maior do coração está disposto de cima para baixo, da direita 
para a esquerda e de trás para frente. 
 
F - Fixação do coração: o coração é mantido em sua posição pela sua continuidade com 
os vasos da base, como as artérias pulmonares direita e esquerda e 
principalmente a cruz venosa, que é constituída da seguinte 
forma: braço vertical - vv. cavas inferior e superior; braço 
horizontal - vv. pulmonares direitas e esquerdas. 
G – Suspensão do coração: o coração mantém-se suspenso na cavidade torácica 
pela continuidade com a artéria aorta. 
 
H - CONFIGURAÇÃO INTERNA DO CORAÇÃO 
 
 Septo interatrial: é uma parede que separa os átrios direito e 
esquerdo, em ambos os lados, o septo apresenta vestígios fetais da primitiva comunicação 
interatrial na vida intra-uterina. 
 Septo atrioventricular: é a porção do septo que separa o átrio direito 
do ventrículo esquerdo, isto ocorre porque o átrio direito é mais alongado que o átrio 
esquerdo, devido a tração exercida pelas vv. cavas superior e inferior (braço vertical da 
cruz venosa) em comparação a tração horizontal exercida pelas vv. pulmonares direitas e 
esquerdas sobre o átrio esquerdo. 
 Septo interventricular: é uma parede que separa os ventrículos direito 
e esquerdo. Este septo apresenta duas porções: Membranácea, que é superior e fina, e 
Muscular, que é inferior e volumosa. 
 Óstios atrioventriculares: são as passagens existentes entre os átrios e 
ventrículos correspondentes. Os óstios atrioventriculares direito e esquerdo podem estar 
ocluídos pelas valvas atrioventriculares direita (valva tricúspide) e esquerda (valva 
bicúspide ou mitral), ou permeável quando estas valvas estão abertas. 
 
ÁTRIO DIREITO 
 
 Apresenta duas porções: a posterior, na qual se abrem as grandes 
veias; é derivada embriologicamente do corno direito do seio venoso absorvido, tem 
paredes lisas, sendo denominada seio das veias. A anterior, com paredes rugosas 
(músculos pectíneos) é derivada embriologicamente do próprio átrio primitivo e está em 
continuidade com a aurícula direita, anteriormente. O átrio direito comunica-se com o 
ventrículo direito através do óstio atrioventricular direito. 
 O seio das veias inclui a porção posterior e a parede lateral até a crista 
terminal. Nesta região do átrio direito desembocam os seguintes vasos: 
 Veia cava superior: desemboca superiormente na porção posterior do 
átrio. Seu óstio está dirigido para baixo e para frente, não possuindo válvulas. 
 Veia cava inferior: desemboca na parte mais baixa da porção 
posterior do átrio, próximo ao septo interatrial. Seu óstio encontra-se guarnecido por uma 
válvula semilunar rudimentar, a válvula da veia cava inferior. Esta válvula durante a vida 
intra-uterina é bem desenvolvida, servindo para dirigir o sangue da veia cava inferior para 
o átrio esquerdo através do forame oval, localizado no septo interatrial. 
 Seio coronário: transporta a maior parte do sangue venoso do próprio 
coração. A sua desembocadura localiza-se entre o óstio da veia cava inferior e o óstio 
atrioventricular direito, sendo protegida por uma delgada válvula semilunar, denominada 
válvula do seio coronário, que impede refluxo do sangue para dentro do seio coronário 
durante a contração atrial. 
 Os forames das veias cardíacas mínimas são os óstios das diminutas 
veias (vv. cardíacas mínimas), que transportam uma pequena quantidade de sangue 
diretamente da parede cardíaca. Outros óstios de desembocadura (também pequenos) na 
parede anterior do átrio direito pertencem às vv. cardíacas anteriores, que drenam a parede 
anterior do ventrículo direito. 
 Crista terminal: uma crista muscular, situada principalmente na 
parede lateral do átrio direito. Ocupa o lugar da válvula venosa do embrião, 
correspondendo pela posição, ao sulco terminal da superfície externa do átrio. A crista 
terminal indica a junção entre a parte do átrio direito originada da absorção do corno 
direito do seio venoso (porção posterior) e a parte derivada do átrio primitivo (porção 
anterior). 
 Músculos pectíneos: são cristas musculares com disposição paralela, 
que a partir da crista terminal correm para frente, inclinando-se em direção do óstio 
atrioventricular direito. Na aurícula direita , os músculos pectíneos unem-se entre si, de 
modo a formar uma rede muscular. Os músculos pectíneos já revestiam a parede do átrio 
primitivo do coração fetal. 
 Fossa oval: é uma depressão oval na parte inferior do septo interatrial, 
acima e à esquerda do óstio da veia cava inferior. É vestígio do forame oval, uma 
comunicação interatrial existente no coração fetal. A membrana que forma o assoalho da 
fossa oval, corresponde ao septo primeiro (septum primum) do coração fetal. 
 Limbo da fossa oval: é a margem saliente da fossa oval e representa o 
vestígio da separação medial (válvula), que existia entre o seio venoso e o átrio primitivo 
durante a fase fetal do desenvolvimento cardíaco. 
 
ÁTRIO ESQUERDO 
 
 É menor do que o direito, porém suas paredes são mais espessas. A 
aurícula esquerda, projeta-se para frente saindo de seu ângulo superior esquerdo. A 
cavidade do átrio esquerdo é formada, em grande parte, pela veia pulmonar primitiva e as 
porções proximais das vv. pulmonares direitas e esquerdas, que foram incorporadas à 
cavidade atrial durante o desenvolvimento cardíaco. 
 No interior do átrio esquerdo verificamos as seguintes estruturas: os 
óstios das veias pulmonares, em número de 4 (quatro), abrem-se na parte superior da 
superfície posterior do átrio. 
 O óstio atrioventricular esquerdo, que comunica o átrio com o 
ventrículo correspondente. 
 Os forames das vv. cardíacas mínimas, são os óstios de diminutas 
veias que trazem o sangue da musculatura cardíaca. 
 Os músculos pectíneos, menos numerosos e menores do que aqueles 
do átrio direito, estão confinados à superfície interna da aurícula esquerda. 
 No septo interatrial, pode ser vista uma impressão em forma de 
semilua, limitada embaixo por uma crista em crescente, cuja
concavidade está dirigida para 
cima (Válvula do forame oval); esta válvula é o vestígio da margem superior do septo 
primeiro que delimita o forame oval do lado esquerdo, durante a circulação fetal. 
 
ELEMENTOS COMUNS AOS VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO 
 
 Trabéculas cárneas: são colunas musculares arredondadas ou 
irregulares que se projetam de toda a superfície interna dos ventrículos, com exceção do 
infundíbulo, no ventrículo direito, cuja parede é lisa. Funções: a) orientar a corrente 
sanguínea; b) nutrição do miocárdio através do endocárdio, e c) auxiliar na contração dos 
ventrículos. 
 As trabéculas cárneas podem ser de três tipos: 1º) crista: trabécula 
cárnea presa à parede ventricular em toda sua extensão; 2º) ponte: trabécula cárnea presa à 
parede ventricular apenas pelas extremidades e livre na parte média, e 3º) músculos 
papilares ou pilares: trabécula cárnea que se continua pela sua base com a parede 
ventricular, e seu ápice projeta-se na cavidade ventricular e se continua com as cordas 
tendíneas, que se inserem nas válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda. 
 Aparelho valvar: é o conjunto de estruturas que fecham ou abrem o 
óstio atrioventricular de acordo com a fase do ciclo cardíaco (sístole ou diástole). 
 Anéis fibrosos direito e esquerdo: são contornos dos óstios 
atrioventriculares, no qual estão inseridas as válvulas. 
 Válvula ou cúspide: é uma membrana com uma margem aderente, 
presa ao anel fibroso, e uma margem livre, que se aproxima das outras margens livres, das 
demais válvulas, ocluindo o óstio atrioventricular. 
 Para a oclusão do óstio atrioventricular, são necessárias mais de uma 
válvula; e ao conjunto de válvulas, denominamos valva. A valva quando fechada impede a 
passagem de sangue do átrio para o ventrículo e vice-versa. 
 Cordas tendíneas: são estruturas delgadas, semelhantes a fios que 
prendem as válvulas ao músculos papilares e impedem a eversão das válvulas. 
 Músculos papilares ou pilares: trabécula cárnea que se continua pela 
sua base com a parede ventricular, e seu ápice projeta-se na cavidade ventricular e se 
continua com as cordas tendíneas, que se inserem nas válvulas das valvas 
atrioventriculares direita e esquerda. 
 
VENTRÍCULO DIREITO 
 
 Estende-se do átrio direito até próximo ao ápice do coração. A parede 
do ventrículo direito é mais delgada (3-4mm) do que àquela do ventrículo esquerdo, 
estando na proporção de 1:3. 
 O interior do ventrículo direito é parcialmente dividido em duas 
partes, de entrada e de saída, por uma crista muscular, denominada crista 
supraventricular , situada entre os óstios atrioventricular direito e pulmonar; esta trabécula 
cárnea do tipo crista orienta a corrente sanguínea da via de entrada para a via de saída do 
ventrículo direito. 
 A via de entrada tem paredes rugosas, devido a presença de trabéculas 
cárneas. Ela recebe o sangue do átrio direito através do óstio atrioventricular direito. 
 A via de saída ou infundíbulo tem paredes lisas e se dirige para cima, 
em direção ao óstio pulmonar. O infundíbulo representa uma parte persistente do bulbo do 
coração que foi incorporada ao ventrículo direito, e esta persistência como via de saída 
deste ventrículo é atribuída ao suporte que ela fornece à valva pulmonar durante a diástole 
ventricular, desta forma, dizemos que o infundíbulo é uma região cônica, situada por 
dentro do cone arterial e que antecede a origem do tronco pulmonar. 
 Valva atrioventricular direita (valva tricúspide): é o conjunto 
constituído geralmente por 3 válvulas, situadas entre o átrio e o ventrículo direitos. De 
acordo com suas localizações, as válvulas são denominadas de: anterior, posterior e 
septal. 
 Trabécula septomarginal: é uma trabécula cárnea, tipo ponte, situada 
próxima ao ápice do ventrículo direito, ligando o septo interventricular ao músculo papilar 
anterior e parede anterior do ventrículo direito. 
 A trabécula septomarginal tem valor histórico por ter sido 
esquematizada por Leonardo Da Vinci em seus desenhos. Esta trabécula delimita 
inferiormente o Ostium bulbi, que se localiza entre as vias de entrada e de saída, para 
orientar a corrente sanguínea em direção ao tronco pulmonar. No interior desta trabécula 
encontramos o ramo direito do feixe atrioventricular (feixe de His) do complexo 
estimulante do coração. 
 Músculo papilar anterior ou pilar anterior: O maior de todos, 
prende-se à parede anterior do ventrículo direito, é freqüentemente único. 
 Músculo papilar posterior ou pilar posterior: preso à parede posterior 
do ventrículo direito, é pequeno e de número variável. 
 Músculo papilar septal ou pilar septal: pequeno, de número variável, 
situa-se no septo interventricular (porção muscular), próximo a crista supraventricular e 
tronco pulmonar. 
 Valva pulmonar: é o conjunto de 3 válvulas semilunares (1 posterior 
e 2 anteriores, direita e esquerda), situadas entre o infundíbulo e a origem do tronco 
pulmonar. 
 A lúnula é a margem espessada da válvula semilunar; e o nódulo, é 
uma formação endurecida no centro da lúnula, que completa a oclusão da valva, impedindo 
o refluxo sanguíneo. 
 
VENTRÍCULO ESQUERDO 
 
 É mais longo e mais cônico do que o ventrículo direito, forma o ápice 
do coração. A parede ventricular esquerda é cerca de 3 vezes mais espessa (9-12mm) do 
àquela do ventrículo direito. 
 Valva atrioventricular esquerda (valva mitral ou bicúspide): é o 
conjunto, freqüentemente, constituído por 2 válvulas (anterior e posterior), situando-se 
entre o átrio e ventrículo esquerdos. Quando fechada, oclui o óstio atrioventricular 
esquerdo, e quando aberta permite a passagem de sangue do átrio para o ventrículo 
esquerdo. 
 Músculo papilar anterior ou pilar anterior: afastado do septo 
interventricular, preso à parede ânterolateral do ventrículo esquerdo. 
 Músculo papilar posterior ou pilar posterior: próximo ao septo 
interventricular, preso à parede posterior do ventrículo esquerdo (face diafragmática). 
 A valva aórtica consiste de 3 válvulas semilunares (1 anterior e 2 
posteriores, direita e esquerda), que se encontram inseridas no anel fibroso aórtico que 
circunda o óstio aórtico. A valva aórtica é semelhante à valva pulmonar, mas suas válvulas 
são maiores, mais espessas e mais resistentes; as lúnulas são mais evidentes e os nódulos 
mais espessos e salientes. Logo depois das bases das válvulas, a aorta apresenta três 
dilatações acentuadas, denominadas seios aórticos, que são maiores do que aqueles na 
origem do tronco pulmonar. 
 
ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO 
 
 O esqueleto fibroso do coração está relacionado com os óstios arteriais 
e atrioventriculares. Esse esqueleto apresenta estruturas interligadas, os trígonos fibrosos 
direito e esquerdo, os ânulos fibrosos dos óstios arteriais e atrioventriculares, o tendão do 
infundíbulo e a porção membranácea do septo interventricular. 
 Este esqueleto é formado pelos anéis fibrosos que circundam os óstios 
atrioventriculares direito e esquerdo e arteriais e, refletindo a grande pressão a que estão 
submetidos, são mais fortes do lado esquerdo do que do lado direito do coração. As fibras 
musculares dos átrios e dos ventrículos prendem-se aos anéis atrioventriculares, os quais 
servem também para a inserção das valvas atrioventriculares direita e esquerda. 
 O intervalo entre o anel fibroso aórtico, na frente, e os anéis fibrosos 
direito e esquerdo, atrás, é ocupado por uma massa resistente de tecido fibroso, sendo 
denominado, trígono fibroso direito. Uma massa semelhante, porém menor, de tecido 
fibroso, denominado trígono fibroso esquerdo, situa-se entre o lado esquerdo do anel 
fibroso aórtico e a frente do anel fibroso esquerdo. O tendão do infundíbulo é parte deste 
mesmo sistema fibroso, é uma faixa tendinosa que liga a face posterior do infundíbulo à 
aorta. Circundando
o óstio do tronco pulmonar temos o anel fibroso pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO 
 Prof. Dr. Nader Wafae 
CONCEITO: 
 É o conjunto de estruturas responsáveis pela origem e pela condução 
do estímulo necessário para o desempenho da função cardíaca. 
 
HISTÓRICO: 
 1ª Fase – Teorias do calor como origem 
 Hipócrates (460-376 a.C.) – Fogo Vestal. 
 Aristóteles (384-322 a.C.) – Calor Natural. 
 Galeno (130-200) – Força Vital. 
 Silvius (1614-1672) – Reação Iatroquímica. 
 
 2ª Fase – Teorias neurogênica e miogênica (controvérsias) 
 Willis (1644) – Neurogênica (semelhança com outros órgãos). 
 Lower (1631-91) – Ação do nervo vago. 
 Von Haller (1754) – Miogênica (distensão da fibra pelo sangue). 
 Purkinje (1839) – Descobre células que relaciona com contração. 
 Paladino (1876) – Identifica fibras musculares atrioventriculares. 
 Gaskell (1884) – Inervação do coração e fibras atrioventriculares. 
 His Jr. (1890) – Precedência embriológica da contração cardíaca. 
 Kent e His Jr. (1893) – Descoberta do feixe atrioventricular. 
 
 3ª Fase – Descobertas que confirmaram a teoria miogênica 
 Tawara (1906) – Nó atrioventricular. 
 Keith e Flack (1907) – Nó sinoatrial. 
 Wenckebach (1907) – Condução atrial (seio entrecavas). 
 Thorel (1909) – Condução atrial (crista terminal). 
 Lewis (1910) – Condução atrial (propagação radial). 
 Kent (1913) – Fascículo acessório atrioventricular. 
 Bachmann (1916) – Condução interatrial. 
 Manhain (1932) – Estimulação do septo interventricular. 
 James (1963) – Condução atrioventricular – feixes internodais. 
 
 
NÓ SINOATRIAL 
 Terminologia: sinusal, sinuatrial, marcapasso, pacemaker, Keith e 
Flack, sinu-auricular e ultimus moriens. 
 Descobrimento: Keith e Flack (1907). 
 Localização: na junção anterolateral da veia cava superior com o átrio 
direito, no ponto de encontro de três (3) linhas que passam pela: margem superior da 
aurícula direita, margem lateral da veia cava superior e sulco terminal (corresponde 
internamente à crista terminal). 
 Formato: variável - fusiforme, oval e ferradura. (Bruni, 1924). 
 Número: um (1). (duplo (2) – Pace, 1911). 
 Dimensão: comprimento (10 - 30mm); largura (1,8 - 5mm) e 
espessura (1 - 1,5mm). 
 Cor: branco amarelado. 
 Irrigação: artéria do nó sinoatrial (ramo da artéria coronária direita 
em 58% ou ramo da artéria circunflexa que é ramo da artéria coronária esquerda em 42%). 
CONDUÇÃO INTERATRIAL E INTERNODAL 
 A condução do impulso através da parede atrial é ainda controversa, 
apresentamos as hipóteses que procuram explicar esta condução: 
 
a) através de feixes especiais contínuos e descontínuos; 
b) propagação radial através da musculatura atrial; 
c) propagação preferencial por caminhos específicos. 
 
Feixes Internodais 
 Terminologia: feixes internodais anterior, médio e posterior. 
 Descobrimento: respectivamente por Wenckebach (1907), Thorel 
(1909) e Bachmann (1916). A confirmação destas descobertas foram feitas por James 
(1963) e Holsinger (1968). 
 Formato, Dimensão e Cor: Não são visíveis a olho nu. 
 Número: são três (3) os feixes internodais. 
 Localização: 
 Feixe Internodal Anterior: Origina-se no nó sinoatrial, 
passa por diante da desembocadura da veia cava superior, continua pela parede superior do 
átrio direito até atingir o septo interatrial, onde divide-se em dois (2) ramos. Um ramo 
dirige-se à parede do átrio esquerdo e, o outro ramo apresenta um trajeto descendente 
através da porção mais anterior do septo interatrial, terminando no nó atrioventricular. 
 Feixe Internodal Médio: Origina-se no nó sinoatrial, passa 
posteriormente à desembocadura da veia cava superior, cruza obliquamente a parede atrial 
entre as veias cavas superior e inferior em direção ao septo interatrial. No septo, apresenta 
um trajeto descendente e anterior à fossa oval, terminando no nó atrioventricular. 
 Feixe Internodal Posterior: Origina-se no nó sinoatrial, 
penetra na espessura da crista terminal, a qual percorre toda extensão, passando depois, 
entre os óstios de desembocadura do seio coronário e da veia cava inferior, terminando no 
nó atrioventricular. 
 
NÓ ATRIOVENTRICULAR 
 Terminologia: nó de Aschoff e Tawara, nó de Tawara e nó AV. 
 Descobrimento: Tawara (1906). 
 Localização: na porção inferior do septo interatrial, em sua face 
direita, ou seja, voltada para o átrio direito; no trígono delimitado pelo óstio de 
desembocadura do seio coronário, óstio de desembocadura da veia cava inferior e pela 
inserção da cúspide septal da valva atrioventricular direita (=tricúspide) no anel fibroso 
direito. 
 Formato: ovóide. 
 Número: um (1). 
 Dimensão: comprimento (5mm); largura (3mm) e espessura (1mm). 
 Irrigação: artéria coronária direita em 90% ou artéria interventricular 
anterior ramo da artéria coronária esquerda em 10%. 
 
FEIXE ATRIOVENTRICULAR 
 Terminologia: fascículo atrioventricular, feixe de His e feixe de Kent. 
 Descobrimento: Kent e His Jr. (1893). 
 Localização: porção inferior e anterior da face direita do septo 
interatrial, atravessa o trígono fibroso direito para em seguida, ocupar a parte direita da 
porção membranácea do septo interventricular. 
 Formato: cordão. 
 Número: um (1). 
 Dimensão: comprimento (5-20mm); largura (2,5mm) e espessura 
(1,5mm). 
 Cor: amarelo escuro. 
 Divisões: ramos direito e esquerdo 
 
CONDUÇÃO VENTRICULAR 
 
Ramo Direito do Feixe Atrioventricular 
 Descobrimento: Tawara (1906). 
 Localização: parte direita da porção muscular do septo 
interventricular. Na porção alta do septo é intramuscular, tornando-se subendocárdico a 
partir do terço médio, sendo às vezes visível, acompanhando a trabécula septomarginal. 
 Formato: cordão cilíndrico. 
 Número: um (1). 
 Dimensão: comprimento (10 - 20mm) e largura (1 - 3mm). 
 Cor: amarelo. 
 Divisões: ramos anterior e posterior (septais possíveis). 
 
Ramo Esquerdo do Feixe Atrioventricular 
 Descobrimento: Tawara (1906). 
 Localização: perfura a porção membranácea do septo interventricular, 
ocupando a parte esquerda da porção muscular deste septo, onde é subendocárdico em toda 
sua extensão, fato que o torna visível na maioria das vezes. 
 Formato: fita achatada. 
 Número: um (1). 
 Dimensão: comprimento (10 - 20mm) e largura (3 - 12mm). 
 Divisões: ramos anterior e posterior (septais e aórtico possíveis). 
 
Ramos Subendocárdicos 
 Terminologia: rede subendocárdica e rede de Purkinje. 
 Descobrimento: Purkinje (1839). 
 Localização: os ramos subendocárdicos estão incluídos nas trabéculas 
cárneas de ambos os ventrículos, é possível encontrá-los também isolados. 
 
Vias Acessórias 
 Constituem as bases morfológicas da pré excitação. 
a) conexões atrioventriculares acessórias: 
 feixes atriovalvares e ventriculovalvares (Paladino) 
 feixe atrioventricular lateral direito (Kent) 
 feixe acessório posterior (Kent; Rosembaum) 
b) Conexões nó atrioventricular e feixe atrioventricular (Manhain) 
c) Bypass feixe internodal posterior e feixe atrioventricular. 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS ARTÉRIAS 
 Prof. Dr. Nader Wafae 
 
 Aorta é a maior e principal artéria do corpo humano, já que direta e 
indiretamente (através de ramos de seus ramos diretos) é responsável pela irrigação 
(nutrição) dos nossos tecidos. 
 A aorta origina-se no ventrículo esquerdo, assume de início, direção 
ascendente e para a direita (aorta ascendente), volta-se a seguir para a esquerda e para 
trás, traçando uma curva (arco da aorta). Coloca-se então, por diante da coluna vertebral a 
qual acompanha até ao nível de L4 (aorta descendente), quando emite seus ramos 
terminais: aa. ilíacas comuns direita e esquerda. 
 
PARTE ASCENDENTE DA AORTA 
 
 Ramos: Aa. coronárias direita e esquerda 
 
1. A. coronária direita 
 Ramos: Aa. do cone, do nó sinuatrial,
atriais, ventriculares, marginal direita e 
 interventricular posterior (ramos interventriculares septais). 
 T. I. - maior parte das paredes do AD e VD, nó sinuatrial (58%), parte da parede 
 posterior do VE e parte posterior e menor do septo interventricular. 
 
2. A. coronária esquerda 
 Ramos: Aa. interventricular anterior (ramos interventriculares septais e 
 diagonais), circunflexa (ramos atriais, do nó sinoatrial (48%), marginal esquerda e 
 posterior do ventrículo esquerdo). 
 T. I. - maior parte das paredes do AE e VE, parte da parede anterior do VD e parte 
 anterior e maior do septo interventricular. 
 
 
ARCO DA AORTA 
 
 Ramos: tronco braquiocefálico, aa. carótida comum E e subclávia E. 
 
1. Tronco braquiocefálico 
 Ramos: Aa. carótida comum direita e subclávia direita. 
 
2. Aa. carótidas comuns direita e esquerda 
 Ramos: Aa. carótidas interna e externa. 
 
3. A. carótida interna 
 Ramos: Aa. oftálmica e cerebrais anterior e média. 
 T. I. - encéfalo e bulbo ocular. 
 
4. A. carótida externa 
 Ramos: Aa. tireóidea superior, lingual, facial, auricular posterior, occipital, maxilar 
 e temporal superficial. 
 T. I. - pescoço, face, couro cabeludo, crânio e dura-máter. 
 
 
A. tireóidea superior (ramo laríngeo superior) - pescoço (músculos, glândula 
tireóide, laringe); 
 A. lingual - língua e assoalho da cavidade da boca; 
A. facial (ramos: Aa. labiais inferior e superior, lateral do nariz e angular) - porção 
 externa da face; 
Aa. auricular posterior, occipital e temporal superficial (ramos: A. transversa da 
 face e ramos frontal e parietal) - porção externa da face, couro cabeludo e 
 crânio; 
A. maxilar (ramos: Aa. alveolares inferior e posterior, meníngea média) - porção 
 interna da face, crânio e dura-máter. 
 
5. Aa. subclávias direita e esquerda 
 Ramos: Aa. vertebral, torácica interna, dorsal da escápula e troncos tireocervical e 
 costocervical. 
 T. I. - encéfalo, medula espinhal, pescoço, membro superior e paredes torácica e 
 anterolateral do abdome. 
 
A. vertebral - (ramos radiculares, Aa. espinhal anterior, inferiores posterioes do 
 cerebelo); a. basilar (ramos: Aa. inferiores anteriores do cerebelo, espinhais 
 posteriores, do labirinto, pontinas, superiores do cerebelo e cerebrais posteriores). 
 medula espinhal (porção cervical) e encéfalo. 
A. torácica interna {ramos: Aa. pericárdico-frênica, esternais, intercostais 
anteriores, epigástrica superior e músculo-frênica (ramos intercostais anteriores)} - 
parede torácica, mama, pericárdio, pleura, m. diafragma e parede anterolateral do 
abdome. 
 Tronco tireocervical (ramos: Aa. tireóidea inferior, cervical ascendente, transversa 
 do pescoço e supra-escapular) - pescoço, ombro e região escapular. 
 Tronco costocervical (ramos: A. intercostal suprema com a primeira e segunda 
 Intercostais posteriores) - ombro, pescoço e os dois primeiros espaços intercostais. 
 
6. A. axilar (continuação da a. subclávia a partir da margem externa da primeira costela). 
 Ramos: Aa. toracoacromial, torácica lateral, subescapular (ramos: Aa. 
 circunflexa 
 da escápula e toracodorsal) e circunflexas anterior e posterior do úmero. 
 T. I. - ombro, região escapular, m. grande dorsal, parede torácica, mama e parte 
 livre do membro superior. 
 A. toracoacromial - ombro e parede torácica; 
 A. torácica lateral - parede torácica e mama; 
A. subescapular - região escapular (a. circunflexa da escápula) e m. latíssimo do 
dorso e parede torácica (a. toracodorsal). 
 Aa. circunflexas anterior e posterior do úmero - art. do ombro. 
 
7. A. braquial (continuação da a. axilar a partir da margem inferior do m. redondo maio ou 
 m. peitoral maior) 
 Ramos: Aa. profunda do braço (ramos: Aa. nutrícias do úmero, colateral média e 
 colateral radial), colateral ulnar superior, radial (ramos: aa. recorrente radial, 
 principal do polegar e radial do indicador e ramos palmar superficial e carpal 
 dorsal) e ulnar (ramos: aa. recorrente ulnar, interóssea comum e ramos palmar 
 profundo e carpal dorsal). 
 
 T. I. - membro superior. 
 Aa. profunda do braço e colateral ulnar superior - braço e cotovelo. 
 Aa. radial e ulnar - cotovelo, antebraço, art. radiocárpica e mão. 
 
8. Arcos palmares superficial e profundo e arco dorsal 
 
 Arco palmar superficial (formação) - a. ulnar e ramo palmar superficial da artéria 
 radial. 
 Ramos: Aa. digitais palmares comuns (ramos: aa. digitais palmares 
 próprias). 
 
 Arco palmar profundo (formação) - a. radial e ramo palmar profundo da a. ulnar. 
 Ramos: Aa. metacarpais palmares. 
 
 Arco dorsal (formação) - ramos carpais dorsais das aa. radial e ulnar. 
 Ramos: Aa. metacarpais dorsais (ramos: aa. digitais dorsais) 
 
PARTE DESCENDENTE DA AORTA 
 
AORTA TORÁCICA 
 
 Ramos: 
 
 1. Aa. bronquicas - brônquios e pulmões. 
 2. Aa. esofágicas - esôfago. 
 3. Aa. mediastinais - órgãos do mediastino. 
 4. Aa. intercostais posteriores e subcostal - partes posterior e lateral da parede 
 torácica. 
 
AORTA ABDOMINAL 
 
 Ramos: 
 
1. A. frênica inferior 
 T. I. - m. diafragma e glândula supra-renal. 
 
2. Tronco celíaco 
 Ramos: Aa. gástrica esquerda, esplênica ou lienal e hepática comum. 
 T. I. - esôfago abdominal, estômago, baço, pâncreas, duodeno, fígado 
 e vesícula biliar. 
 
 A. gástrica esquerda - esôfago abdominal e estômago. 
 A. esplênica 
 Ramos: A. gastro-omental esquerda, Aa. gástricas curtas. 
 T. I. - estômago, baço e pâncreas. 
 A. hepática comum 
 Ramos: Aa. hepática própria e gastroduodenal. 
 T. I. - fígado, estômago, pâncreas, vesícula biliar e duodeno. 
 
 
A. hepática própria 
 Ramos: A. gástrica direita, ramo hepático esquerdo e ramo hepático 
 direito (com seu ramo a. cística). 
 T. I. - fígado, estômago, vesícula biliar e duodeno. 
 A. gástrica direita - estômago e duodeno. 
A. cística - vesícula biliar. 
 
 A. gastroduodenal 
 Ramos: Aa. pancreaticoduodenal superior e gastro-omental direita. 
 T. I. - pâncreas, estômago e duodeno. 
 
3. A. supra-renal média - glândula supra-renal. 
 
4. A. mesentérica superior 
 Ramos: A. pancreaticoduodenal inferior, jejuno-ileais, ileocólica, cólica direita e 
 cólica média. 
 T. I. - pâncreas, duodeno, jejuno-íleo e metade direita do intestino grosso. 
 
5. A. gonadal - gônada e ureter. 
 
6. A. renal - rim, glândula supra-renal e ureter. 
 
7. Aa. lombares - parede lombar, medula espinhal e raízes nervosas. 
 
8. A. mesentérica inferior 
 Ramos: Aa. cólica esquerda, sigmoídeas e retal superior. 
 T. I. - metade esquerda do intestino grosso. 
 
9. Aa. ilíaca comum 
 Ramos: Aa. ilíacas interna e externa. 
 
10. A. ilíaca interna 
 Ramos parietais: Aa. glútea superior, obturatória, umbilical, glútea inferior e 
 pudenda interna. 
 Ramos viscerais: Aa. retais, vesicais e uterina. 
 T. I. - paredes, órgãos pélvicos, períneo e raiz da coxa. 
 
Aa. obturatória e glúteas superior e inferior - parede pélvica. 
 A. pudenda interna - períneo e reto. 
 
11. A. ilíaca externa 
 Ramos: Aa. epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. 
 T. I. - membro inferior e parede anterolateral do abdome. 
 
12. A. femoral (continuação da a. ilíaca externa a partir do ligamento inguinal) 
 Ramos: A. femoral profunda. 
 T. I. - membro inferior. 
 
 
 
13. A. femoral profunda 
 Ramos: Aa. circunflexa lateral da coxa, circunflexa medial da coxa e 1ª, 2ª e 3ª 
 perfurantes. 
 T. I. - coxa. 
 
14. A. poplítea (continuação
da a. femoral a partir da emergência no canal dos adutores) 
 Ramos: Aa. geniculares, tibial anterior e tronco tibiofibular. 
 T. I. - joelho, perna e pé. 
 
 A. tibial anterior - região anterior da perna e dorso do pé. 
A. dorsal do pé (continuação da a. tibial anterior a partir de uma linha 
 intermaleolar). 
 T. I. - dorso do pé. 
 
 Tronco tibiofibular - regiões posterior da perna e planta do pé. 
 Ramos: A. fibular - região posterior da perna e articulação do tornozelo. 
 A. tibial posterior - regiões posterior da perna e planta do pé. 
 Ramos: Aa. plantares lateral e medial. 
 T. I. - planta do pé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIAS DO COROÇÃO 
 Prof. Dr. Nader Wafae 
 
 As artérias do coração procedem das artérias coronárias que 
freqüentemente são duas: artérias coronárias direita e esquerda. Há relatos excepcionais na 
literatura, de uma e até quatro artérias coronárias; segundo alguns autores, uma terceira 
artéria coronária pode ser encontrada entre 30 e 54% dos casos, a maioria delas refere-se à 
artéria do cone emergindo diretamente da aorta. 
 As artérias coronárias originam-se no início da parte ascendente da 
aorta, em regiões denominadas seios da aorta, situados entre a parede da artéria e as partes 
livres das válvulas semilunares. 
 
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA 
 A artéria coronária esquerda, única, origina-se no seio da aorta 
esquerdo, excepcionalmente seus ramos terminais podem se originar separadamente no 
mesmo seio. Segundo FORTE 1972, a origem da artéria coronária esquerda situa-se no 
terço médio do seio (95%), está incluso no seio (88%) e acima da margem livre da válvula 
semilunar (12%). Seu comprimento varia de 2 a 40mm e seu diâmetro está em torno de 5 a 
10mm. Segundo BAPTISTA et al. 1991, a artéria coronária esquerda, de início coloca-se 
superficialmente no sulco coronário para terminar, após curto trajeto, dividindo-se em dois 
ramos (54%), três ramos (38%) ou quatro ramos (7%). Seus ramos terminais são: 
interventricular anterior (descendente anterior) e circunflexa; nos demais casos com 3 ou 4 
ramos terminais, temos os ramos diagonais. 
 
 Artéria Interventricular Anterior 
 É um dos ramos terminais da artéria coronária esquerda, contorna 
lateralmente o tronco pulmonar para se colocar no sulco interventricular anterior, que 
percorrerá até o ápice; segundo JAMES 1961, a artéria pode terminar em sua parte anterior 
(17%), em sua parte posterior (23%) ou no terço distal do sulco interventricular posterior 
(60%). Para BAPTISTA e DIDIO 1990, seus ramos laterais distribuem-se pela parede do 
ventrículo direito (1 a 4), na seguinte seqüência: região do cone (71%), terço superior 
(21%) e terço médio (28%); pela parede do ventrículo esquerdo (4 a 6), na seguinte 
seqüência: terço superior (58%); terço médio (58%) e terço inferior (50%) e pela porção 
anterior do septo interventricular, os ramos septais (4 a 10). Em cerca de 12% dos casos 
observados, a artéria interventricular anterior supre o nó atrioventricular. 
 As anastomoses entre seus ramos com àqueles originados da artéria 
coronária direita ocorrem na região do cone arterioso, do ápice, do septo interventricular e 
em alguns outros pontos da parede anterior do ventrículo direito. 
 
 Artéria Circunflexa 
 É o outro ramo terminal e constante da artéria coronária esquerda 
(99%) que, após sua origem, segue pelo sulco coronário posteriormente à aurícula 
esquerda, e dentro deste sulco, contorna a base do coração posicionando-se posteriormente, 
entre átrio e ventrículo esquerdos. Segundo JAMES 1961 sua terminação é variável: é 
considerada uma artéria curta quando termina na face esquerda (20%) ou no sulco 
coronário antes da cruz do coração (=cruzamento dos sulcos interatrial, coronário e 
interventricular posterior) (69%); uma artéria longa quando ultrapassa a cruz do coração 
(10%). 
 Seus ramos são atriais, entre os quais segundo DIDIO 1995, 
encontramos a artéria do nó sinoatrial (30%) e ventriculares, que podem ser anteriores, 
posteriores e artéria marginal esquerda. Para JAMES 1961, em 10% dos casos observados 
o ramo terminal da artéria circunflexa foi a artéria interventricular posterior, 
originariamente ramo da artéria coronária direita. 
 As anastomoses entre a artéria circunflexa e ramos da artéria 
coronária direita ocorrem ao nível do ápice e parede posterior do ventrículo esquerdo. 
 
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA 
 A artéria coronária direita origina-se no seio da aorta direito, é única 
mas pode ser dupla em 23% dos casos estudados (FORTE 1972). Segundo FORTE a 
artéria situa-se no terço médio do seio (74%), estando inclusa no seio (97%) e em 3% 
acima da margem livre da válvula semilunar. Logo após sua origem ocupa o lado direito do 
sulco coronário, contorna a margem direita e continua na parte posterior do sulco 
coronário, podendo terminar de várias maneiras: no sulco coronário antes da cruz do 
coração, continuar pelo sulco coronário atingindo a cruz do coração ou ultrapassar este 
limite, avançando portanto, no sulco entre átrio e ventrículo esquerdos ou até mesmo 
descer pelo sulco interventricular posterior. Desta forma, JAMES 1961 descreve que a 
artéria coronária direita termina na margem direita (2%), entre a margem direita e a cruz do 
coração (7%), ao nível da cruz do coração (9%), entre a cruz do coração e a face esquerda 
(64%) ou em plena face esquerda (18%). 
 
 Artéria Interventricular Posterior 
 É ramo terminal da artéria coronária direita em 90% dos casos 
(JAMES 1961), emite 2 a 3 ramos ventriculares posteriores e ramos septais; pode terminar 
na metade superior do sulco interventricular posterior (27%), na metade inferior desse 
sulco (37%) ou no ápice (26%). As anastomoses com a artéria interventricular anterior 
ocorre no ápice ou entre seus ramos septais e com as artérias marginais somente no ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DRENAGEM VENOSA 
 Prof. Dr. Nader Wafae 
DRENAGEM CARDÍACA 
 A drenagem venosa do coração é efetuada de três formas: 
 
1. Seio coronário: 
 Localização: parte posterior e esquerda do sulco coronário ou atrioventricular 
(entre átrio e ventrículo esquerdos). 
 Formação: É formado pela união das veias interventricular anterior (=cardíaca 
magna) e marginal esquerda. 
 Tributárias: Vv. posterior do ventrículo esquerdo, interventricular posterior 
(=cardíaca média), oblíqua do átrio esquerdo e cardíaca parva (=marginal direita). 
 Desembocadura: no átrio direito, próximo à desembocadura da veia cava inferior. 
 
2. Veias cardíacas anteriores: 
 Localização: na face esternocostal, à direita do sulco interventricular anterior. 
 Formação: na parede anterior do ventrículo direito. 
 Número e desembocadura: de 3 a 4 veias que desembocam diretamente no átrio 
direito. A veia marginal direita é uma destas, porém, pode desembocar no seio coronário, 
neste caso, percorre posteriormente o sulco atrioventricular ou coronário entre átrio e 
ventrículo direitos, sendo denominada nesta localidade de veia cardíaca parva. 
 
3. Veias cardíacas mínimas: 
 Localização: nas paredes das 4 câmaras cardíacas. 
 Formação: na espessura das paredes das câmaras cardíacas. 
 Desembocadura: na própria câmara em que se localizam. 
 
 
DRENAGEM CAVA SUPERIOR 
 O território de drenagem da veia cava superior inclui: cabeça, pescoço, membro 
superior, paredes torácica e abdominal. 
 
1. Cabeça: crânio 
 
Seios da abóbada craniana: seio sagital superior, seio sagital inferior, seio reto, 
confluência dos seios, seio occipital, seios transversos e seios sigmóideos. 
Seios da base do crânio: seios cavernosos, seios esfenoparietais, seios intercavernosos, 
seios petrosos maiores,
seios petrosos menores e plexo basilar. 
Localização: entre as lâminas externa e interna da dura-máter craniana. 
Drenagem: encéfalo, crânio, meninges e couro cabeludo. 
Terminação: os seios sigmóideos continuam-se com as veias jugulares internas a partir 
dos forames jugulares. 
 
V. temporal superficial 
Localização: parte lateral do crânio, anteriormente ao pavilhão auricular. 
Drenagem: crânio e couro cabeludo. 
Desembocadura: une-se à veia maxilar para formar a veia retromandibular. 
 
 
 
V. auricular posterior 
Localização: posterior ao pavilhão auricular. 
Drenagem: crânio, couro cabeludo e orelha externa. 
Desembocadura: une-se à uma divisão da veia retromandibular formando a veia jugular 
externa. 
 
2. Cabeça: face 
 
V. facial 
Localização: sulco nasogeniano. 
Drenagem: estruturas superficiais da face. 
Desembocadura: variável. Desemboca freqüentemente na veia jugular interna juntamente 
com uma divisão da veia retromandibular. 
 
V. maxilar 
Localização: profundamente ao ramo da mandíbula. 
Drenagem: estruturas profundas da face. 
Desembocadura: une-se à veia temporal superficial formando a veia retromandibular. 
 
V. retromandibular 
Localização: posteriormente ao ramo da mandíbula e no interior da parótida. 
Drenagem: conjunto dos territórios das veias temporal superficial e maxilar. 
Desembocadura: esta veia possui uma divisão anterior que freqüentemente une-se à veia 
facial que desemboca na veia jugular interna e, outra posterior que une-se à veia auricular 
posterior formando a veia jugular externa. 
 
3. Pescoço 
 
V. jugular externa 
Localização: cruza superficialmente o músculo esternocleidomastóideo. 
Drenagem: além dos territórios de suas veias formadoras (auricular posterior e 
retromandibular), pescoço e ombro. 
Tributárias: v. jugular anterior, (arco jugular), v. transversa do pescoço. 
Desembocadura: v. subclávia, v. jugular interna ou ângulo jugulo-subclávio. 
 
V. jugular interna 
Localização: lateralmente à artéria carótida comum. 
Drenagem: crânio, face e pescoço. 
Tributárias: vv. Facial, lingual, faríngeas, tireóideas superior e média. 
Desembocadura: une-se à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica. 
 
V. vertebral 
Localização: passa pelos forames transversos da região cervical da coluna vertebral. 
Drenagem: pescoço. 
Desembocadura: v. braquiocefálica. 
 
V. tireóidea inferior 
Localização: diante da traquéia. 
Drenagem: glândula tireóide e estruturas inferiores do pescoço. 
Desembocadura: v. braquiocefálica. 
4. Membro superior 
 
Veias superficiais 
 
Rede venosa dorsal da mão 
Localização: dorso da mão. 
Formação: veias digitais dorsais e metacárpicas dorsais. 
Drenagem: mão. 
Desembocadura: as extremidades lateral e medial da rede venosa dorsal da mão 
formam., respectivamente, as veias cefálica e basílica. 
 
V. cefálica 
Localização: margem lateral do antebraço, anterior à fossa cubital, lateralmente ao 
músculo bíceps braquial e sulco deltopeitoral. 
Drenagem: mão, antebraço, braço e ombro. 
Desembocadura: aprofunda-se na fáscia sobre o sulco deltopeitoral e desemboca 
na veia axilar. 
 
V. basílica 
Localização: trajeto póstero-medial no antebraço, anteriormente à fossa cubital e 
medialmente ao músculo bíceps braquial. 
Drenagem: mão, antebraço e braço. 
Desembocadura: perfura a fáscia braquial e aprofunda-se no terço inferior do 
braço e continua seu trajeto ascendente, medialmente aos vasos braquiais. 
No limite entre braço e axila continua-se como veia axilar. (alguns autores 
descrevem que a veia basílica une-se às veias braquiais para formar a veia axilar). 
 
V. intermédia do antebraço 
Localização: posição mediana na região anterior do antebraço. 
Drenagem: face palmar e região anterior do antebraço. 
Desembocadura: variável, desemboca na veia basílica ou com maior freqüência, 
na veia intermédia do cotovelo. 
 
V. intermédia do cotovelo 
Localização: é uma anastomose entre as veias cefálica e basílica na região anterior 
do cotovelo. 
Forma: bastante variável, pode ser uma anastomose oblíqua, transversa ou em “V”. 
 
Veias profundas 
 Denominadas de veias satélites ou comitantes por acompanharem as artérias 
correspondentes, são geralmente aos pares e recebem a mesma denominação das artérias. 
 
Vv. digitais palmares próprias Vv. metacárpicas palmares Vv. metacárpicas dorsais 
Vv. digitais palmares comuns 
Arco venoso palmar superficial Arco venoso palmar profundo 
 Vv. ulnares Vv. radiais 
 Vv. braquiais 
 
 
 
V. axilar 
Formação: é continuação da veia basílica a partir da margem inferior do músculo redondo 
maior. (alguns autores consideram veia axilar a partir da junção das veias braquiais com a 
veia basílica). 
Localização: na axila, entre as margens inferior do músculo redondo maior e lateral da 
primeira costela. 
Drenagem: membro superior e parede torácica. 
Desembocadura: continua-se como veia subclávia a partir da margem lateral da primeira 
costela. 
Tributárias: veias cefálica, subescapular, torácica lateral (=toracoepigástrica), etc... 
 
V. Subclávia 
Formação: é continuação da veia axilar a partir da margem lateral da primeira costela. 
Drenagem: membro superior, parede torácica e pescoço. 
Desembocadura: junta-se à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. 
Tributárias: veia jugular externa, arco jugular, etc... 
 
5. Tórax 
 
Vv. braquiocefálicas direita e esquerda 
Formação: respectivamente, pela junção das veias subclávias e jugulares internas direitas 
e esquerdas. 
Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e parede torácica. 
Desembocadura: as veias braquiocefálicas unem-se para formar a veia cava superior. 
Tributárias: veias tireóidea inferior e torácicas internas. 
 
Vv. torácicas internas 
Formação: pela junção das veias epigástrica superior e musculofrênica. 
Drenagem: paredes torácica e ântero-lateral do abdome 
Desembocadura: nas veias braquiocefálicas. 
Tributárias: veias intercostais anteriores dos 6 espaços intercostais superiroes. 
 
Vv. intercostais posteriores 
Anastomosam-se com as veias intercostais anteriores ao longo dos espaços intercostais. 
Drenagem: parede torácica. 
Desembocadura: lado direito – v. ázigo. 
 lado esquerdo – vv. hemiázigo e hemiázigo acessória. 
 
V. intercostal suprema 
Corresponde aos 2 ou 3 primeiros espaços intercostais. 
Desembocadura: lado direito – v. ázigo. 
 lado esquerdo – v. braquiocefãlica (variação anatômica). 
 
Vv. subcostais 
Desembocadura: lado direito – une-se à veia lombar ascendente para formar a v. ázigo. 
 lado esquerdo – une-se à veia lombar ascendente para formar a 
 v. braquiocefãlica. 
 
Vv. esofágicas 
 
 
Vv. brônquicas 
Número: 2 pares. 
Drenagem: brônquios e pulmões. 
Desembocadura: lado direito – v. ázigo. 
 lado esquerdo – v. hemiázigo acessória. 
 
V. hemiázigo 
Formação: junção das vv. subcostal e lombar ascendente esquerdas. 
Localização: na porção inferior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. 
Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome e esôfago. 
Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral 
ao nível de T8. 
 
V. hemiázigo acessória 
Formação: continuação da quarta veia intercostal esquerda; podendo ser a união das 
quatro primeiras veias intercostais esquerdas. 
Localização: na porção superior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. 
Drenagem: parede torácica, esôfago, brônquios e pulmões. 
Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral 
ao nível de T7. Em alguns casos une-se à veia hemiázigo e formam uma veia que 
desemboca na v. ázigo. 
 
V. ázigo 
Formação: é formada pela união das veias subcostal e lombar ascendente direitas. 
Localização: à direita da parte torácica
da coluna vertebral, póstero-lateralmente ao 
esôfago. Passa posteriormente e curva-se sobre o brônquio principal direito (arco da v. 
ázigo). 
Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome, esôfago, brônquios, pulmões, etc... 
Desembocadura: veia cava superior. 
 
V. cava superior 
Formação: pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda. 
Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e tórax. 
Desembocadura: átrio direito. 
 
DRENAGEM VEIA CAVA INFERIOR 
 
1. Membro inferior 
 
Veias superficiais 
 
Vv. digitais dorsais 
 Vv. intercapitulares 
 Vv. digitais comuns 
 Arco venoso dorsal 
 Vv. marginais lateral e medial 
 Rede venosa dorsal do pé 
 
 
V. safena parva 
Formação: pela veia marginal lateral da rede venosa dorsal do pé. 
Localização: passa posteriormente ao maléolo lateral, sobe posteriormente pela perna, 
perfura a fáscia e corre em seu desdobramento, aprofunda-se no terço superior da perna, 
entre as cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio para desembocar na veia 
poplítea. 
Drenagem: pé e perna. 
Desembocadura: veia poplítea. (alguns casos na veia safena magna). 
 
V. safena magna 
Formação: pela veia marginal medial da rede venosa dorsal do pé. 
Localização: passa anteriormente ao maléolo medial, sobe medialmente pela perna, passa 
póstero-medialmente ao joelho, sobe medialmente pela coxa; abaixo do ligamento inguinal 
aprofunda-se, atravessa o hiato safeno na fáscia para desembocar na veia femoral. 
Drenagem: pé, perna, parede abdominal e genitália externa. 
Tributárias: veias safena acessória (medial e/ou lateral), pudenda externa superficial, 
epigástrica superficial e circunflexa superficial do ílio. 
Desembocadura: veia femoral. 
 
Veias profundas 
 Denominadas de veias satélites ou comitantes por acompanharem as artérias 
correspondentes, são geralmente aos pares e recebem a mesma denominação das artérias. 
 
Vv. digitais plantares Vv. digitais dorsais 
Vv. metatársicas plantares Vv. metatársicas dorsais 
Arco venoso plantar profundo Vv. arqueadas 
Vv. plantares medial e lateral Vv. társicas medial e lateral 
Vv. tibiais posteriores Vv. dorsais do pé 
 Vv. tibiais anteriores 
Vv. fibulares 
 Vv. tibiofibulares 
 V. poplítea 
 
V. poplítea 
Formação: pela união das veias tibiofibulares (junção de veias tibiais posteriores e fibular 
e tibiais anteriores e fibular). Os autores descrevem que a veia poplítea é formada pela 
junção das veias tibiais posteriores, tibiais anteriores e fibulares. 
Localização: fossa poplítea. 
Drenagem: pé, perna e joelho. 
Tributárias: veias safena parva e geniculares. 
Desembocadura: continua-se como veia femoral ao penetrar no canal dos adutores 
(=canal de Hunter) através do hiato adutor. 
 
V. femoral 
Formação: é continuação da veia poplítea. 
Localização: coxa (canal dos adutores e trígono femoral). 
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. 
Tributárias: veias safena magna, femoral profunda e circunflexas lateral e medial. 
Desembocadura: continua-se como veia ilíaca externa ao cruzar profundamente o 
ligamento inguinal. 
V. ilíaca externa 
Formação: é continuação da veia femoral. 
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. 
Tributárias: veias epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. 
Desembocadura: une-se à veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum. 
 
V. ilíaca interna 
Formação: é variável, pela reunião de suas tributárias. 
Drenagem: região glútea, estruturas pélvicas, órgãos genitais externos e internos. 
Tributárias: veias glútea inferior, pudenda interna, retal média, vesical, obturatória, glútea 
superior e veias de órgãos genitais. 
Desembocadura: une-se à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum. 
 
Vv. ilíacas comuns direita e esquerda 
Formação: respectivamente, pela união das veias ilíacas externa e interna direitas e 
esquerdas. 
Localização: entre a articulação sacroilíaca e corpo de L5. 
Drenagem: membro inferior, parede abdominal, genitália externa e interna, parede e 
estruturas pélvicas. 
Tributárias: veias iliolombar e sacral mediana (na v. ilíaca comum esquerda). 
Desembocadura: unem-se para formar a veia cava inferior ao nível do corpo de L5. 
 
V. sacral mediana 
Formação: reto, parede posterior da pelve. 
Drenagem: reto e parede da pelve. 
Desembocadura: veia ilíaca comum esquerda ou união das veias ilíacas comuns. 
 
Vv. lombares 
Número: 4 pares. 
Localização: ao nível das vértebras lombares profundamente à inserção do músculo psoas 
maior. 
Drenagem: parede posterior do abdome. 
Desembocadura: na veia cava inferior. 
 
Vv. gonadais direita e esquerda 
Formação: a partir do plexo pampiniforme (no homem) e plexo ovárico (na mulher). 
Localização: anteriormente ao m. psoas maior e acompanhado das artérias homônimas em 
grande parte do trajeto. No sexo feminino situam-se na espessura do ligamento suspensor 
do ovário. 
Drenagem: genitália interna. 
Desembocadura: lado direito: veia cava inferior. 
 lado esquerdo: veia renal esquerda. 
 
Vv. renais direita e esquerda 
Drenagem: v. renal direita - rim e ureter. 
 v. renal esquerda - rim, ureter, genitália interna, glândula supra-renal e 
 músculo diafragma. 
Tributárias: v. renal esquerda - v. gonadal esquerda e v. supra-renal. 
Desembocadura: ambas na veia cava inferior. 
 
Vv. supra-renais direita e esquerda 
Drenagem: glândula supra-renal. 
Desembocadura: veia supra-renal direita - veia cava inferior. 
 veia supra-renal esquerda - veia renal esquerda. 
 
Vv. frênicas inferiores direita e esquerda 
Drenagem: músculo diafragma. 
Desembocadura: ambas na veia cava inferior, sendo que a esquerda pode desembocar na 
veia renal esquerda. 
 
Vv. hepáticas 
Formação: sistema porta do parênquima hepático. 
Drenagem: fígado. 
Desembocadura: veia cava inferior. 
 
V. cava inferior 
Formação: pela junção das veias ilíacas comuns direita e esquerda ao nível do corpo de 
L5. 
Localização: é anterior à parte lombar da coluna vertebral, a direita da parte abdominal da 
aorta, passa posteriormente ao fígado no sulco da veia cava inferior, atravessa o forame da 
veia cava no músculo diafragma e apresenta um trajeto de milímetros na cavidade torácica. 
Drenagem: membros inferiores, cavidade e estruturas pélvicas, genitália externa e interna, 
parede e órgãos abdominais e músculo diafragma. 
Tributárias: veias lombares, gonadal direita, renais, supra-renal direita e frênicas 
inferiores. 
Desembocadura: no átrio direito. 
 
 
DRENAGEM PORTA 
 
V. mesentérica inferior 
Drenagem: reto e colos sigmóide, descendente e parte esquerda do transverso. 
Tributárias: veias retal superior, sigmóideas e cólica esquerda. 
Desembocadura: é variável: v. esplênica (maior freqüência), 
 v. mesentérica superior (menor freqüência) e 
 junção das vv. mesentérica superior e esplênica, participando 
 da formação da veia porta. 
 
V. mesentérica superior 
Drenagem: ceco e apêndice vermiforme, colos ascendente e parte direita do transverso, 
intestino delgado, pâncreas e estômago. 
Tributárias: veias jejuno-ileais, ileocólica, cólicas direita e média, gastro-omental direita 
e pancreaticoduodenais. 
Desembocadura: junta-se à veia esplênica para formar a veia porta; posteriormente ao 
colo do pâncreas. 
 
 
 
 
 
V. esplênica 
Drenagem: estômago, baço, pâncreas e metade esquerda do intestino grosso. 
Tributárias: veias gastro-omental esquerda, gástricas curtas, pancreáticas e mesentérica 
inferior. 
Desembocadura: junta-se à veia mesentérica superior para formar a veia porta; 
posteriormente ao colo do pâncreas. 
 
V. gástrica esquerda 
Drenagem: estômago e esôfago. 
Desembocadura: veia porta. 
 
V. gástrica direita
Drenagem: estômago e duodeno. 
Desembocadura: veia porta. 
 
V. cística 
Drenagem: vias biliares extra-hepáticas. 
Desembocadura: veia porta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES BIODINAMICOS DA CIRCULAÇÃO VENOSA 
 
 Prof. Dr. José Carlos Prates 
 GENERALIDADES: 
 
 As veias não pulsam, e quando seccionadas, a hemorragia não ocorre em 
esguicho, devido a sua pequena pressão. A pressão arterial tomada nas artérias de grande e 
médio calibres está ao redor de 120mm/Hg, e é mantida por vários fatores: 
a) ação de bomba premente do ventrículo esquerdo; 
b) elasticidade das paredes arteriais; 
c) resistência oferecida pelas arteríolas; 
d) viscosidade do sangue; 
e) quantidade de sangue no sistema arterial; 
Contudo, tanto a pressão quanto a vasão no sistema venoso, estão sujeitas a 
variações, sendo afetadas pelos seguintes fatores: 
 
01. VIS A TERGO (FORÇA DE TRÁS) 
 
A contração do ventrículo esquerdo vai se transmitindo ao sistema arterial, 
cujos condutores 
são elásticos e capazes de se dilatarem para conter um maior volume de sangue e, assim 
permitir que o fluxo sangüíneo se faça de maneira contínua. O sangue ao chegar nas 
arteríolas encontra uma resistência à sua vasão, e ao atingir a rede capilar, decresce de 50 a 
60 mm/Hg. Ao passar da extremidade arteriolar para a venular do capilar, a pressão 
sangüínea decresce, chegando entre 15 a 20 mm/Hg. Então a vis a tergo está representada 
pela pressão residual que chegou pelos capilares arteriais e continua-se nos capilares 
venosos (5mm/Hg). 
 
02. VÁLVULAS 
 
São pregas da camada interna ou íntima das veias, e em geral são em número de duas 
cúspides, ocasionalmente, o conjunto valvar está constituído por três válvulas, e as 
vezes apenas uma válvula. As margens livres das válvulas estão dirigidas para o coração 
e desta forma direcionam a corrente sangüínea e impedem seu refluxo, principalmente 
nos membros inferiores, compensando em parte a ação desfavorável da gravidade. 
 Quanto à localização, as válvulas podem ser: Parietais, quando situadas ao 
longo das veias, principalmente dos membros superiores e inferiores e; Ostiais, quando 
situadas na desembocadura de veias tributárias, como por exemplo, na croça da veia safena 
magna ao desembocar-se na veia femoral. 
 As válvulas são mais numerosas nas veias dos membros superiores e 
inferiores. Estão ausentes na maioria das veias do tronco, incluindo as dos sistemas porta-
hepático e vertebral, e em geral, nas veias próximas do coração, como: veias cavas inferior 
e superior, ázigos, braquiocefálicas, subclávias e jugulares internas e externas. 
 
 
 
 
 
 
 
03. VIS A LATERALIS (PULSAÇÃO DAS ARTÉRIAS) 
 
 Com poucas exceções, as veias profundas acompanham as artérias. A 
maioria das veias profundas que acompanham as artérias no antebraço, braço, abaixo do 
joelho e em poucas outras localizações, são duplas, portanto, satélites às artérias. Estes 
feixes vasculares (artéria e veias) estão envoltos por uma bainha conectiva; esta bainha é 
constituída por feixes conectivos que enlaçam a artéria e as veias, passando alternadamente 
da face anterior de um vaso para a face posterior do outro; além destes feixes conectivos, 
há outros que envolvem o anterior superficialmente, como uma bainha comum. Deste 
modo, o feixe vascular encontra-se no interior de um estojo conectivo elástico pouco 
distensível (Von Lanz e W. Wachsmuth), dentro do qual as pulsações arteriais se 
transmitem às veias vizinhas. As pulsações arteriais agem sobre as paredes venosas e o 
sangue contido no seu interior segue a direção determinada pelas válvulas. As veias 
superficiais são independentes de artérias. 
 A pulsação arterial favorece a circulação venosa nas veias profundas que, 
também repercute nas veias superficiais, uma vez que as veias profundas e superficiais 
estão em conexão através das veias perfurantes. Há dois tipos de veias perfurantes: Diretas, 
são aquelas que passam diretamente de uma veia superficial para uma veia profunda e, 
Indiretas, aquelas que conectam uma veia superficial à uma veia muscular, e esta 
desembocando em uma veia profunda. 
 Nas veias perfurantes, as válvulas estão presentes e orientam a corrente 
sangüínea no sentido das veias superficiais para as veias profundas, sendo que, nas veias 
perfurantes diretas as válvulas estão presentes na junção com a veia profunda e nas 
proximidades de sua origem na veia superficial. 
 
04. CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 
 Os interstícios musculares são vias vásculo-nervosas, isto é, vias de 
passagem dos troncos vasculares e nervosos profundos. Dada esta íntima relação, os vasos 
profundos sofrem a influência da atividade dos músculos vizinhos. Os músculos 
esqueléticos ao se contrairem, espremem o conteúdo venoso, obrigando-o a se deslocar no 
sentido centrípeto que é imposto pelas válvulas. Esta massagem efetuada pelos músculos 
processa-se em sentido da corrente, uma vez que as contrações ocorrem da parte distal para 
a proximal dos segmentos dos membros inferiores, principalmente. 
Também as veias das vísceras tubulares são comprimidas durante o 
movimento peristáltico ou quando ocorre aumento de volume. A bainha dos vasos, 
especialmente das veias, recebe feixes de fibras conectivas e mesmo fascículos carnosos 
que provêm dos músculos vizinhos, através dos quais os músculos em contração exercem 
tração sobre as paredes das veias. 
 
05. FÁSCIA MUSCULAR 
 
 Principalmente nos membros inferiores, as fáscias musculares comportam-
se como verdadeiras meias elásticas. O firme revestimento fascial da perna auxilia o 
retorno venoso. Os músculos da região posterior da perna, principalmente o músculo sóleo, 
se encheriam de sangue se não houvesse o vigoroso revestimento proporcionado pela 
fáscia. 
 
 
06. ANASTOMOSE ARTERÍOLO-VENULAR 
 
 O sangue nem sempre passa por uma rede capilar ao ser transportado de 
uma arteríola para uma vênula. Em certas regiões do corpo humano, há anastomoses 
arteríolo-venulares que são desvios a montante dos capilares. Entre outras funções as AAV 
quando dão uma vasão aumentada produzem uma elevação da pressão venosa, a qual por 
sua vez auxilia a volta do sangue ao coração. 
 
07. GRAVIDADE 
 
 O efeito da gravidade cria uma pressão hidrostática que favorece a 
progressão do sangue nas veias situadas acima do coração, ou seja, em grande parte do 
território de drenagem da veia cava superior. 
 
08. MUSCULATURA LISA DAS VEIAS 
 
Sabemos que de uma maneira em geral as veias têm sua túnica média delgada, contendo 
menos tecido muscular liso, assim como tecido elástico. Com a posição ereta e a medida 
que vão surgindo solicitações de ordem mecânica, hidrostática, principalmente nos 
membros inferiores, as veias vão adquirindo características próprias. Em certos distritos, 
graças ao mesênquima existente em potencial, como uma reserva indefinida, certas 
veias apresentam uma musculatura lisa considerável, que lhes dão uma capacidade 
contrátil. Como exemplo citaremos, a veia femoral no trígono femoral, que tem uma 
arquitetura diferente daquela apresentada na sua porção intermuscular (Canal dos 
adutores). 
 
09. CORAÇÃO VENOSO PLANTAR (SILVA SANTOS) 
 
No tecido subcutâneo da planta dos pés vamos encontrar uma rica rede venosa, que 
recebeu o nome de sola venosa de Lejars, e funcionaria segundo Silva Santos, como um 
coração venoso. Durante a marcha (deambulação), este plexo venoso situado no 
subcutâneo se enche de sangue na fase de oscilação, lembrando a uma diástole, e na fase 
de estação, este plexo é comprimido, fazendo com
que o sangue siga em direção às 
veias da perna, principalmente as veias tibiais posteriores, lembrando a uma sístole. 
 
10. VIS A FRONTE (FORÇA DA FRENTE) 
 
Hoje sabemos que a diástole cardíaca não é um fenômeno passivo, mas sim ativo. O 
deslocamento do plano valvular (von Spee Benninghoff) em direção ao ápice do 
coração, distende os átrios fixados pela chamada cruz venosa do coração. Assim sendo, 
os átrios exercem uma certa ação aspiradora sobre o sangue contido nos sistemas cavas. 
Também a pressão intra-torácica, que é normalmente inferior à da atmosfera, exerce 
uma ação de aspiração, favorecendo a circulação venosa, principalmente nas veias cava 
inferior, hemiázigos e ázigo. 
SISTEMA LINFÁTICO 
 Prof. Dr. Nader Wafae 
 
Conceito: É o conjunto de estruturas responsáveis pela formação e pelo transporte da linfa 
e, pela defesa do nosso organismo mediante mecanismos imunológicos. 
 
Histórico: 
Aselli, 1662 (vasos linfáticos) 
Pecquet, 1651 (cisterna do quilo) 
Malpighi, 1661 (capilares). 
 
Funções: 
a) Absorção e transporte de macromoléculas proteicas e gorduras; 
b) Limpeza do interstício celular; 
c) Produção, maturação ou transformação de linfócitos, plasmócitos e macrófagos; 
d) Defesa do organismo através de linfócitos, filtração da linfa e anticorpos. 
 
Constituição: 
a) Continente – conjunto de condutos de diferentes calibres; 
b) Conteúdo – líquido chamado linfa; 
c) Órgãos linfóides – estruturas anexas ou interpostas ao continente. 
 
a) Continente 
 
São os condutores encarregados de recolher a linfa do espaço intersticial, transportá-la e 
lançá-la nas grandes veias do pescoço 
 
Componentes: 
 
Capilar linfático: podem ser abertos na extremidade intersticial com fibras elásticas 
regulando a entranda da linfa ou fechados “em dedos de luva”. 
 
Rede capilar de origem: entrecruzamento de capilares anastomosados imersos no espaço 
intersticial. 
 
Pré-coletor: pequenos condutores interpostos entre a rede capilar de origem e os vasos 
linfáticos. 
 
Vasos linfáticos: paredes mais finas do que as veias, possuem as três túnicas (íntima, 
média e adventícia), e numerosas válvulas. Podem ser aferentes, quando penetram no 
linfonodo, o que fazem por sua curvatura maior 
(convexidade), ou eferentes, quando deixam o linfonodo, o que é realizado pela curvatura 
menor (concavidade). 
 
Troncos linfáticos: condutos de calibre maior, formados pela reunião de vasos linfáticos. 
 
Coletores linfáticos: são os condutos de maior calibre, formados pela reunião de troncos e 
vasos linfáticos. Através dos coletores linfáticos, a linfa é lançada nas grandes veias do 
pescoço. No organismo humano existem 2 coletores linfáticos: ducto torácico e o ducto 
linfático. 
 
 Ducto torácico 
 
 Formação: na cisterna do quilo, que é uma dilatação linfática situada 
anteriormente e à direita da segunda vértebra lombar, formada pela reunião dos seguintes 
troncos linfáticos: lombares direito e esquerdo e Intestinal. 
 
 Trajeto: anteriormente à coluna vertebral, de início no lado direito, 
atravessa o músculo diafragma através do hiato aórtico, coloca-se entre a veia ázigo, à 
direita, e aorta à esquerda, e posteriormente ao esôfago; ao nível da 5a vértebra torácica, 
cruza a linha mediana e se coloca à esquerda da coluna vertebral, lateralmente ao esôfago, 
passa posteriormente ao arco aórtico e artéria subclávia esquerda; já no lado esquerdo do 
pescoço, recebe como tributários, os troncos jugular e subclávio esquerdos; dilata-se 
formando a ampola do ducto torácico. 
 
 Terminação: A ampola do ducto torácico desemboca na junção das veias 
jugular interna e subclávia esquerdas. 
 
 Tributários: Além dos troncos jugular e subclávio esquerdos, recebe os 
troncos provenientes do tórax (tronco broncomediastinal esquerdo), que se apresentam de 
forma variável quanto à desembocadura no ducto torácico. 
 
 Drenagem: O ducto torácico drena as regiões do corpo abaixo do músculo 
diafragma (membros inferiores, pelve e cavidade abdominal) e metades esquerdas da 
cabeça, pescoço (tronco jugular esquerdo) e tórax (tronco broncomediastinal esquerdo) e, 
membro superior esquerdo (tronco subclávio esquerdo). 
 
 Ducto linfático: 
 
 Formação: Ocorre no lado direito da base do pescoço pela reunião dos 
 seguintes troncos: jugular, subclávio e broncomediastinal 
 direitos. 
 
 Trajeto: É muito curto, cerca de 1 – 2 cm. 
 Terminação: Desemboca na junção das veias jugular interna e subclávia 
 direitas. 
 
 Drenagem: Lado direito do tórax (tronco broncomediastinal), da cabeça e 
 pescoço (tronco jugular direito) e membro superior direito 
 (tronco subclávio direito). 
 
 b) Conteúdo 
 
 O líquido que circula no interior dos condutos linfáticos é a linfa que 
procede do líquido intersticial assimilado pelos capilares linfáticos. É de cor levemente 
amarelada, transparente, faz exceção a linfa intestinal que é branca e leitosa pelo teor em 
gorduras, denominada quilo. 
 A composição química da linfa é semelhante à do sangue, mas os elementos 
celulares são diferentes, pela quantidade insignificante de hemácias e pelo número maior 
de linfócitos. 
c) Órgãos linfóides 
 
 Completando o sistema linfático, temos estruturas macroscópicas que se 
intercalam aos vasos linfáticos, são os linfonodos, ou estão anexos como o baço, timo, 
tonsilas e a medula óssea. 
 
 Linfonodos: 
São estruturas pequenas com a forma e o tamanho de feijão, interpostos no 
trajeto dos vasos linfáticos, dispostos em grupos de número variável, porém de localização 
e distribuição constante pelo corpo. 
 
 Timo: 
 É órgão linfóide situado no mediastino superior e anterior, anteriormente 
aos grandes vasos do coração, traquéia e pericárdio (em sua porção mais alta). Muito 
desenvolvido no recém nascido até a puberdade (cerca de 30g), diminui de crescimento 
com a idade, reduzindo-se a uma pequena massa vestigial a partir da puberdade. É 
constituído por dois lobos (direito e esquerdo). 
 
 Baço: 
 Está situado embaixo da cúpula esquerda do músculo diafragma 
(hipocôndrio esquerdo), apresenta duas faces: visceral (côncava, relaciona-se com o 
estômago, colo, rim e pâncreas) e diafragmática (convexa, em relação com o diafragma); é 
irrigado e drenado, respectivamente, pela artéria e veia esplênicas. 
 Além das funções próprias do sistema linfático, é também órgão 
hemocaterético (destruidor de hemácias que completaram seus ciclos). 
 
 Tonsilas: 
 Situadas principalmente no início dos sistemas respiratório e digestório. 
Encontramos as tonsilas faríngea, tubáreas, palatinas e linguais, formando o anel linfático 
da faringe (=de Waldeyer). 
 
 
 
 Biodinâmica da circulação linfática 
 
 A linfa, da mesma forma que o sangue no interior das veias, enfrenta dificuldades 
para circular diante ao obstáculo oferecido pela gravidade. 
 Assim sendo, vários fatores biodinâmicos que auxiliam o retorno venoso, também o 
fazem para a circulação linfática: vis a tergo, pulsação arterial, contrações musculares, 
fáscia muscular, vis a fronte, etc. 
 No entanto, os fatores que mais auxiliam a circulação linfática são a substancial 
musculatura lisa de suas paredes e as numerosas válvulas. 
 O segmento compreendido entre dois conjuntos de válvulas subsequentes constitui 
o linfônio, que é a unidade de movimento da circulação linfática, pois a musculatura lisa 
desse segmento impulsiona a linfa para o segmento seguinte que não reflui pela presença 
das válvulas que o limitam. 
 
 
 
 
 Principais agrupamentos linfonodulares 
 
 Cabeça: 
 Occipital – inserção do m. trapézio. 
 Auricular posterior – inserção
do m. esternocleidomastóideo no 
 processo mastóide. 
 mastóide. Auricular anterior – Tragus. 
 Parotídeo – interior da glândula parótida. 
 Faciais – mm. bucinador e masseter, vasos faciais. 
 Maxilares – art. maxilar, profundamente ao ramo da mandíbula. 
 Linguais – assoalho da cavidade da boca. 
 Retrofaríngeo – posteriormente à rinofaringe. 
 
 Pescoço: 
 Submandibular – abaixo do corpo da mandíbula. 
 Submentoniano – entre os ventres anteriores do m. digástrico. 
 Cervical superficial – ao longo da v. jugular externa. 
 Cervical profundo – ao longo da v. jugular interna. 
 Cervical anterior – ao longo da v. jugular anterior e traquéia. 
 
 Membro superior: 
 Superficiais: 
 Supra-troclear – epicôndilo medial do úmero. 
 Deltopeitoral – ao longo da v. cefálica no sulco deltopeitoral. 
 
 Profundos: 
 Axilares 
 Laterais – junto à v. axilar. 
 Anterior – ao longo da margem lateral do m. peitoral 
 menor. 
 Posterior – junto à art. subescapular. 
 Intermédio – centro da axila. 
 Mediais – sob a clavícula. 
 
 Tórax: 
 Parietais: 
 Esternais – ao longo da art. torácica interna. 
 Intercostais – ao lado da coluna vertebral. 
 Diafragmáticos – (anteriores, médios e posteriores) 
 Viscerais: 
 Traqueobrônquicos 
(traqueais, brônquicos, broncopulmonares e pulmonares) 
 Mediastinal anterior – mediastino superior, vv. 
 braquiocefálicas. 
 Mediastinal posterior – esôfago e aorta descendente. 
 
 
 
 
 
 Abdome: 
 Parietais: 
 Aórticos (lombares) 
 Laterais direito e esquerdo 
 Pré-aórticos 
 Retro-aórticos 
 Epigástricos – ao longo dos vasos epigástricos inferiores. 
 Viscerais: 
 Gástrico – ao longo das curvaturas maior e menor do 
 estômago. 
 Hepático – junto ao hilo hepático. 
 Esplênico – art. esplênica. 
 Mesentérico superior 
 Mesentérico inferior 
 Pancreaticoduodenal 
 Pilórico 
 
 Pelve: 
 Parietais: 
 Ilíacos externos, internos e comuns. 
 Sacrais 
 Viscerais: 
 Retais 
 Vesicais 
 Vesiculares, uterinos e vaginais. 
 
 Membro inferior: 
 Tibial anterior – ao longo dos vasos tibiais anteriores. 
 Tibial posterior – ao longo dos vasos tibiais posteriores. 
 Poplíteo – fossa poplítea. 
 Inguinais 
 Superficiais – ligamento inguinal e desembocadura da 
 v. safena magna. 
 Profundos – vasos femorais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
NARIZ 
 Ossos nasais 
 Maxilas 
 Cartilagem alar maior 
 Septo nasal – partes óssea, cartilagínea e membranácea. 
 Lâmina perpendicular do etmóide 
 Vômer 
 Cartilagem do septo nasal 
 Narinas 
 Vestíbulo nasal 
 Limiar nasal 
 Concha nasal superior 
 Meato nasal superior 
 Concha nasal média 
 Meato nasal médio 
 Bolha etmoidal 
 Hiato semilunar 
 Concha nasal inferior 
 Meato nasal inferior 
 Cóanos 
 
SEIOS PARANASAIS 
 Seio frontal 
 Seio maxilar 
 Seio esfenoidal 
 Células etmoidais 
 
FARINGE 
Parte nasal da faringe 
 Toro tubário 
 Prega salpingofaríngea 
 Prega salpingopalatina 
 Toro do levantador 
 Óstio faríngeo da tuba auditiva 
 Tonsila faríngea 
 
Parte oral da faringe 
 Pregas glossoepiglóticas mediana e laterais 
 Valécula epiglótica 
 
LARINGE 
 
 Cartilagens da laringe 
 Cartilagem tireóidea 
 Proeminência laríngea 
 Lâminas direita e esquerda 
 Incisura tireóidea superior 
 Cornos superior e inferior 
 
 Cartilagem cricóidea 
 Arco da cartilagem cricóidea 
 Lâmina da cartilagem cricóidea 
 Cartilagem aritenóidea 
 Base da cartilagem aritenóidea 
 Ápice da cartilagem aritenóidea 
 Cartilagem epiglótica 
 
 Articulações da laringe 
 Articulação cricotireóidea 
 Articulação cricoaritenóidea 
 
 Membranas e ligamentos da laringe 
 Membrana tireo-hióidea 
 Ligamento cricotireóideo mediano 
 Ligamento cricotraqueal 
 
 Músculos intrínsecos da laringe 
 M. cricotireóideo 
 M. cricoaritenóideo posterior 
 M. aritenóideo oblíquo 
 M. aritenóideo transverso 
 
 Cavidade da laringe 
 Ádito da laringe 
 Prega ariepiglótica 
 Vestíbulo da laringe 
 Prega vestibular 
 Ventrículo da laringe 
 Prega vocal 
 Glote e rima da glote 
 Cavidade infraglótica 
 
TRAQUÉIA 
 Partes cervical e torácica 
 Cartilagens traqueais 
 Ligamentos anulares 
 Parede membranácea 
 Carina da traquéia 
 
ÁRVORE BRONQUIAL 
 Brônquio principal direito 
 Brônquio lobar superior 
 Brônquio lobar médio 
 Brônquio lobar inferior 
 Brônquios segmentares 
 Brônquio principal esquerdo 
 Brônquio lobar superior 
 Brônquio lobar inferior 
 Brônquios segmentares 
 
PULMÃO 
 Base do pulmão 
 Ápice do pulmão 
 Face costal 
 Face mediastinal 
 Impressão cardíaca (pulmão esquerdo) 
 Impressão da aorta (pulmão esquerdo) 
 Impressão da veia ázigo (pulmão direito) 
 Face diafragmática 
 Face interlobar 
 Hilo do pulmão 
 Raiz do pulmão 
 Lobo superior 
 Língula do pulmão esquerdo 
 Lobo médio do pulmão direito 
 Lobo inferior 
 Fissura oblíqua 
 Fissura horizontal do pulmão direito 
 Segmentos broncopulmonares 
 
PLEURA 
 Pleura visceral 
 Pleura parietal 
 Cúpula da pleura 
 Parte costal 
 Parte mediastinal 
 Parte diafragmática 
 
 Cavidade pleural 
 Recesso costodiafragmático 
 Recesso costomediastinal 
 
 Mediastino 
 Mediastino superior 
 Mediastino inferior 
 Mediastino inferior anterior 
 Mediastino inferior médio 
 Mediastino inferior posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MECÂNICA RESPIRATÓRIA 
 Prof. Dr. Nader Wafae 
 
 A freqüência respiratória média é de 12 a 14 movimentos 
respiratórios por minuto e compreende a inspiração, com a entrada do ar e a expiração, a 
sua saída. O volume médio de ar em cada movimento respiratório gira em torno de 500 ml. 
 Durante a inspiração, o ar penetra pelas vias aéreas até chegar ao 
alvéolos pulmonares, onde em contato com os capilares sangüíneos provenientes da artéria 
pulmonar, são realizadas as trocas gasosas ou hematose. 
 A penetração do ar nas vias aéreas pode ser feita com pressão 
positiva através de aparelhos, como durante os atos cirúrgicos. 
 Em nosso organismo, em situação normal, a entrada do ar submetido 
à pressão atmosférica é feita através da pressão negativa no interior do tórax, tornando 
possível a entrada do ar pela diferença de pressões com o meio ambiente. 
 Para tornar a pressão negativa no interior do tórax, principalmente na 
inspiração, a caixa torácica deve ser ampliada em seus três eixos: longitudinal, sagital e 
transversal, promovendo assim uma pressão aspirativa. 
 O aumento do eixo ou diâmetro longitudinal ou súpero-inferior 
da cavidade torácica é determinado pela contração do músculo diafragma, que devido a 
posição especial de seu centro tendíneo, abaixa suas cúpulas em direção ao abdome. É o 
movimento predominante no sexo masculino (respiração abdominal). 
 O aumento do eixo ou diâmetro sagital ou ântero-posterior da 
cavidade torácica, é determinado pelo movimento das costelas em torno de um eixo 
transversal, que passa pelo centro das articulações costotransversárias e costovertebrais em 
ambos os lados, principalmente do segundo ao sexto par de costelas. Em conseqüência 
deste movimento, ocorre a elevação das extremidades anteriores das costelas que levantam 
e anteriorizam o esterno, determinando assim, o aumento do diâmetro sagital da cavidade 
torácica. 
 Esse movimento é denominado "braço
de bomba", pela 
semelhança com o movimento das alavancas que puxavam água. É o movimento 
predominante no sexo feminino (respiração torácica). 
 O aumento do eixo ou diâmetro transversal ou látero-lateral da 
cavidade torácica, é determinado pelo movimento das costelas em torno de um eixo 
oblíquo, que passa pelo centro das articulações costotransversárias e costovertebrais em 
ambos os lados, principalmente do sétimo ao décimo par de costelas. Em conseqüência 
deste movimento, ocorre a elevação dos corpos das costelas, determinando assim, o 
aumento do diâmetro transversal da cavidade torácica. 
 Esse movimento é denominado "alça de balde", pela semelhança 
com levantamento da alça de um balde. 
 
 As paredes da cavidade torácica dilatadas e o músculo diafragma 
abaixado, levam consigo a pleura parietal aderida às paredes e ao diafragma; a pleura 
visceral acompanha a pleura parietal a qual está aderida pela película de líquido pleural 
(experiência dos vidros planos com água), e como o pulmão está ligado `a pleura visceral, 
expande-se, tornando negativa a pressão em seu interior, permitindo a entrada do ar. 
 
 A expiração poderia até dispensar os músculos expiratórios, uma vez 
que atingido o ápice da inspiração, o pulmão normalmente tenderia a voltar à sua situação 
anterior pela sua elasticidade. 
 
SISTEMA URINÁRIO 
 
RINS 
 Margem lateral 
 Margem medial 
 Hilo renal 
 Seio renal 
 Face anterior 
 Face posterior 
 Pólo superior 
 Pólo inferior 
 Cápsula fibrosa 
 
Loja renal 
 Corpo adiposo pararrenal 
 Fáscia renal 
 Cápsula adiposa 
 
Parênquima renal 
 Medula renal 
Pirâmides renais 
 Base da pirâmide 
 Ápice da pirâmide 
Córtex renal 
 Colunas renais 
 
Artéria renal 
 Aa. dos segmentos 
 Aa. interlobares 
 Aa. arqueadas 
 Aa. interlobulares 
 
Veia renal 
 Vv. dos segmentos 
 Vv. interlobares 
 Vv. arqueadas 
 Vv. interlobulares 
 
VIA URINÍFERA 
 
PELVE RENAL 
 Cálices renais maiores 
 Cálices renais menores 
 
URETER 
 Parte abdominal 
 Parte pélvica 
 
 
 
BEXIGA URINÁRIA 
 Ápice da bexiga 
 Ligamento umbilical mediano 
 Corpo da bexiga 
 Fundo da bexiga 
 Colo da Bexiga 
 M. detrusor da bexiga 
 Úvula da bexiga 
 Trígono da bexiga 
 Prega interuretérica 
 Óstio do ureter 
 Óstio interno da uretra 
 
URETRA MASCULINA 
 Parte prostática 
 Parte membranácea 
 Parte esponjosa (=peniana) 
 Parte bulbar da uretra 
 Fossa navicular da uretra 
 Óstio externo da uretra 
 
URETRA FEMININA 
 Óstio externo da uretra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
 TESTÍCULOS 
 Pólos superior e inferior 
 Faces lateral e medial 
 Margens anterior e posterior 
 Túnica albugínea 
 Túnica vaginal: lâminas parietal e visceral 
 Seio do epidídimo 
 EPIDÍDIMO 
 Cabeça, corpo e cauda do epidídimo 
 DUCTO DEFERENTE 
 Partes escrotal, funicular, inguinal e pélvica 
 Ampola do ducto deferente 
 GLÂNDULA SEMINAL 
 DUCTO EJACULATÓRIO 
 PRÓSTATA 
 Base, ápice e istmo da próstata 
 Lobos direito, esquerdo e médio da próstata 
 FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
 
ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
 PÊNIS 
 Raiz do pênis: Bulbo do pênis e ramos direito e esquerdo 
 Corpo do pênis 
 Corpos cavernosos do pênis 
Túnica albugínea dos corpos cavernosos 
 Septo do pênis 
 Corpo esponjoso do pênis 
Túnica albugínea do corpo esponjoso 
 Parte esponjosa da uretra ou peniana 
 Glande do pênis 
Óstio externo da uretra 
Coroa da glande 
Colo da glande 
 Prepúcio do pênis 
Frênulo do prepúcio 
 Veia dorsal profunda do pênis 
 Aa. dorsais do pênis 
 Nn. dorsais do pênis 
 Veia dorsal superficial do pênis 
ESCROTO 
 Pele do escroto 
Túnica dartos, 
Rafe do escroto 
Septo do escroto 
 
 
 
SISTEMA GENITAL FEMININO 
 
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
 
OVÁRIO 
 Margem livre 
 Margem mesovárica 
 Extremidade tubária 
 Extremidade uterina 
 Face medial 
 Face lateral 
 Ligamento útero-ovárico 
 Ligamento suspensor do ovário 
 
TUBA UTERINA 
 Infundíbulo da tuba uterina 
 Fímbrias da tuba uterina 
 Ampola da tuba uterina 
 Istmo da tuba uterina 
 Parte uterina 
 
ÚTERO 
 Fundo do útero 
 Corpo do útero 
 Istmo do útero 
 Colo do útero 
 Porção supravaginal 
 Porção vaginal 
 Cornos direito e esquerdo do útero 
 Margens direita e esquerda do útero 
 Faces anterior e posterior 
 Cavidade do útero 
 Canal do colo do útero 
 Óstio do útero 
 Lábios anterior e posterior 
 Túnica serosa (=perimétrio) 
 Túnica muscular (=miométrio) 
 Túnica mucosa (=endométrio) 
 Ligamento redondo do útero 
 Ligamento largo 
 Mesossalpinge 
 Mesométrio 
 Paramétrio 
 Mesovário 
 Escavação vesicouterina 
 Escavação retouterina 
 Prega retouterina 
 
 
 
VAGINA 
 Fórnice da vagina 
 Partes anterior, laterais e posterior 
Paredes anterior e posterior 
 Óstio da vagina 
 
ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
 
MONTE DA PUBE 
LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO 
 Comissura anterior 
 Comissura posterior 
 Rima do pudendo 
LÁBIOS MENORES DO PUDENDO 
 Prepúcio do clitóris 
 Frênulo do clitóris 
 CLITÓRIS 
 Ramo do clitóris 
 Corpo do clitóris 
 Glande do clitóris 
VESTÍBULO DA VAGINA 
 Óstio externo da uretra 
 Óstio da vagina 
GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES 
 BULBO DO VESTÍBULO 
 
PERÍNEO 
 Corpo do períneo 
 Espaço superficial do períneo ( ) 
 M. transverso superficial do períneo 
 M. isquiocavernoso 
 M. bulboesponjoso 
 Espaço profundo do períneo ( ) 
 M. esfíncter externo da uretra 
 M. compressor da uretra 
 M. esfíncter uretrovaginal 
 Espaço profundo do períneo ( ) 
 M. transverso profundo do períneo 
 M. esfíncter externo da uretra 
 Diafragma pélvico 
 M. levantador do ânus 
 M. puborretal 
 M. pubococcígeo 
 M. isquiococcígeo 
 M. coccígeo 
 Fossa isquioanal 
 Corpo adiposo da fossa isquioanal 
 Canal do pudendo 
 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
CORAÇÃO 
 
CONFIGURAÇÃO EXTERNA 
 
 Base do coração 
 Ápice do coração 
 
 Face esternocostal 
 Face pulmonar 
 Face diafragmática 
 Margem direita 
 
 Sulco coronário ou atrioventricular 
 Sulco interventricular anterior 
 Sulco interventricular posterior 
 
 Parede do átrio direito 
 Aurícula direita 
 Parede do átrio esquerdo 
 Aurícula esquerda 
 Parede do ventrículo direito 
 Parede do ventrículo esquerdo 
 
Vasos da base 
 Veia cava superior 
 Veia cava inferior 
 Seio coronário 
 Tronco pulmonar 
 Artéria pulmonar direita 
 Artéria pulmonar esquerda 
 Veias pulmonares direitas 
 Veias pulmonares esquerdas 
 Aorta ascendente 
 
Pericárdio fibroso 
Pericárdio seroso 
 Lâmina parietal do pericárdio seroso 
 Lâmina visceral do pericárdio seroso (=epicárdio) 
 Cavidade do pericárdio 
 
CONFIGURAÇÃO INTERNA 
 
 Septo interatrial 
 Septo interventricular 
 
Átrio direito 
 Músculos pectíneos 
 Crista terminal 
 Fossa oval 
Ventrículo direito 
 Valva atrioventricular direita 
 Cordas tendíneas 
 Músculos papilares 
 Trabécula septomarginal 
 Trabéculas cárneas 
 Cone arterial 
 Valva do tronco pulmonar 
 
Átrio esquerdo 
 Músculos pectíneos (interior da aurícula esquerda) 
 Válvula do forame oval 
 
Ventrículo esquerdo 
 Valva atrioventricular esquerda 
 Cordas tendíneas 
 Músculos papilares 
 Trabéculas cárneas 
 Valva da aorta

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