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2.6 Gabarito da Lista 1 1. −→w = (−9 7 , −10 7 ) 2. a = 9, b = 8, c = −2 3. −→ OA = (3,6), −→ AB = (1,− 14),−−→CB = (5,− 11),−→OA+−−→CB = (8,− 5),−→AB−−→OA = (−2,− 20) 4. |−→u | = √27, |−→v | = √21,|−→w | = √13,|−→t | = √74,|−→u +−→w |∄ 5. |−→u +−→v | = √45, |−→u − 3−→v | = √557 6. a = 1 3 , b = −18 4 ,c = −6 7. P (14,15,− 10) 8. (−2,15), (−12,− 4), (3,− 5), (−6,2). 9. D(−8,− 1,15) 10. Sa˜o paralelos: −→u e −→v , −→u e −→t , −→v e −→t 11. m = −26 10 = −13 5 12. (x,0,0),(0,0,z),(x,y,0),(0,y,z),(x,0,z),(x,y,0),(0,0,z),(0,y,0) 13. a = 9, b = −15 14. D(0,1,0) 15. −−→ CPm = ( 3 2 , 3 2 ,− 3),−→u = 2 3 −−→ CPm = (1,1,− 2) 16. P (3,0,0) 17. z = 0, z = −4 18. a = 2, b = −3, c = 1 40 2.7 Produtos de Vetores 2.8 Produto Escalar Neste cap´ıtulo vamos desenvolver algumas ideias e conceitos relacionados a aˆngulos e ortogonalidade. O produto escalar entre dois vetores, como o pro´prio nome diz, resulta em um escalar. Considere os seguintes vetores ~u = x1~i+y1~j+z1~k e ~v = x2~i+y2~j+z2~k, representamos ~u. ~v, ao nu´mero real ~u · ~v = x1x2 + y1y2 + z1z2 Esta operac¸a˜o entre vetores gera como resultado sempre um nu´mero real e vale tanto no R2 (no plano) como no R3 (no espac¸o). Exemplo 25 ~u · ~v = (1,− 2,− 1).(−6,2,− 3) = 1(−6) + (−2)(2) + (−1)(−3) = −6− 4 + 3 = −7 Representamos o produto escalar por ~u · ~v, leˆ-se ~u escalar ~v. Propriedades: Dados dois vetores, ~u e ~v ∈ Rn e um escalar m ∈ R, temos: 1. ~u · ~v ≥ 0, sera´ nulo se ~u ou ~v for nulo e ~u · ~u = 0 somente se ~u = ~0. Observe que ~u ·~u ≥ 0, sera´ positivo porque a soma de quadrados sempre resulta em valores positivos e sera´ igual a zero somente se ~u = 0 2. ~u · ~v = ~v · ~u - O produto escalar e´ comutativo. 3. ~u · (~v + ~w) = ~u · ~v + ~u · ~w - Distribuitiva em relac¸a˜o a adic¸a˜o. 4. (m~u) · ~v = m(~u · ~v) = ~u · (m~v) - Associativa 5. ~u · ~u = |~u|2 Perceba que ~u · ~u = (x, y, z) · (x, y, z) = x2 + y2 + z2 e |~u| = √ x2 + y2 + z2 enta˜o |~u|2 = x2 + y2 + z2 = ~u · ~u 41 Figura 2.18: Aˆngulo entre vetores. Aˆngulo entre dois vetores: O produto escalar entre os vetores ~u e ~v pode ser escrito na forma: ~u · ~v = |~u| · |~v|cosθ, onde θ e´ o aˆngulo formado entre ~u e ~v. Atrave´s desta u´ltima definic¸a˜o de produto escalar, podemos obter o aˆngulo θ entre dois vetores gene´ricos ~u e ~v, pois ~u · ~v= { 0 se ~u ou ~v for nulo |~u| · |~v|cosθ enta˜o cos(θ) = ~u · ~v |~u| · |~v| desde que nenhum deles seja nulo. Demonstrac¸a˜o: Aplicando a lei dos cossenos da geometria plana, que estabelece que c2 = a2 + b2 − 2 · a · b · cos(θ). Se o triaˆngulo e´ retaˆngulo com os catetos a e b e a hipotenusa c, a lei acima se reduz ao Teorema de Pita´goras c2 = a2 + b2, enta˜o pela figura abaixo 42 Se c = ~w, b = ~u e a = ~v, temos: Em notac¸a˜o vetorial |~w|2 = |~u|2 + |~v|2 − 2|~u||~v|cos(θ) - Lei dos cossenos 2|~u||~v|cos(θ) = |~u|2 + |~v|2 − |~w|2 Uma vez que ~w = ~u− ~v, a forma de ~w e´ (u1 − v1,u2 − v2,u3 − v3) Assim, |~u|2 = ( √ u2 1 + u2 2 + u2 3 )2 = u2 1 + u2 2 + u2 3 |~v|2 = ( √ v2 1 + v2 2 + v2 3 )2 = v2 1 + v2 2 + v2 3 |~w|2 = (√(u1 − v1)2 + (u2 − v2)2 + (u3 − v2)2)2 = (u1− v1)2+(u2− v2)2+(u3− v3)2 E |~u|2 + |~v|2 − |~w|2 = 2(u1v1 + u2v2 + u3v3) Portanto, 2|~u||~v|cos(θ) = |~u|2 + |~v|2 − |~w|2 = 2(u1v1 + u2v2 + u3v3) |~u||~v|cos(θ) = (u1v1 + u2v2 + u3v3) cos(θ) = (u1v1 + u2v2 + u3v3) |~u||~v| = ~u · ~v |~u||~v| Assim, θ = cos−1( ~u · ~v |~u||~v|). Observac¸a˜o 1 Em relac¸a˜o ao aˆngulo θ: θ e´ agudo se (0 ≤ θ ≤ 90◦), se e somente se, ~u · ~v > 0. θ e´ reto (θ = 90◦), se e somente se, ~u · ~v = 0. θ e´ obtuso (90◦ ≤ θ ≤ 180◦), se e somente se, ~u · ~v < 0. 43 Observac¸a˜o 2 |~u+ ~v|2 = (~u+ ~v)(~u+ ~v) = ~u · ~u+ ~u · ~v + ~v · ~u+ ~v · ~v = |~u|2 + 2~u~v + |~v|2. Se θ = 90◦, os vetores ~u e ~v sa˜o ortogonais =⇒ |~u+ ~v|2 = |~u|2 + |~v|2. Do mesmo modo |~u− ~v|2 = |~u|2 − 2~u~v + |~v|2 e |~u+ ~v||~u− ~v| = |~u|2 − |~v|2 Exemplo 26 Encontre o aˆngulo entre ~u = −2~i−~j + ~k e ~v =~i+~j. Soluc¸a˜o: cos(θ) = ~u · ~v |~u| · |~v| cos(θ) = (−2,− 1,1) · (1,1,0)√ (−2)2 + (−1)2 + 12 · √12 + 12 cos(θ) = −3√ 12 = −√3 2 θ = 120◦ Exemplo 27 Encontre o aˆngulo θ entre ~u =~i− 2~j − 2~k e ~v = 6~i+ 3~j + 2~k. Soluc¸a˜o: cos(θ) = ~u · ~v |~u| · |~v| cos(θ) = (1,− 2,− 2) · (6,3,2)√ (1)2 + (−2)2 + (−2)2 · √62 + 32 + 22 cos(θ) = −4√ 21 =⇒ θ ≃ 100,95◦ 44 Vetores ortogonais (perpendiculares): Dois vetores ~u e ~v sa˜o ortogonais se: ~u · ~v = 0. Exemplo 28 ~u = 3~i−2~j+~k e´ ortogonal a ~v = 2~j+4~k pois ~u ·~v = (3)(0)+(−2)(2)+ (1)(4) = 0. O ~0 e´ ortogonal a todo vetor ~u, pois ~0 · ~u = (0,0,0) · (3,− 2,1) = 0. 2.8.1 Agora tente resolver! 1. Determinar o vetor −→v , ortogonal ao eixo Oy que satisfaz as condic¸o˜es: −→v ·−→a = 12 e −→v · −→b = 6, onde −→a = (1,2,− 4) e −→b = (−1,2,6). 2. Determine z tal que ~u = (1,− 3,2) e ~v = (5,− 3,z) sejam ortogonais. 3. Encontrar o vetor ~m ortogonal aos vetores ~u = (3,2,− 2) e ~v = (−1,− 3,− 4), de mo´dulo igual a 6. 4. Determinar para que valores de α e β os vetores ~a = (−2,3,α) e ~b = (β,− 6,2) sejam: a) colineares; b) ortogonais, se α = 2β. Aˆngulos Diretores e Cossenos Diretores de um vetor: Considere o vetor ~v = x1~i+ y1~j+ z1~k. Chamamos de aˆngulos diretores de ~v os aˆngulos α, β e γ que ~v forma com os vetores ~i, ~j, ~k como podemos observar pela figura 2.19. Cossenos diretores de ~v sa˜o os cossenos de seus aˆngulos diretores, isto e´, cos(α), cos(β), cos(γ). Assim, por exemplo, cos(α) = ~v ·~i |~v||~i| = x |~v| os demais seguem de mesma forma. Exemplo 29 Dados A(2,2,-3), B(3,1,-3) calcular os aˆngulos diretores ~v = −→ AB. 45 Figura 2.19: Aˆngulos diretores Soluc¸a˜o: −→ AB= B − A = (3,1,− 3)− (2,2,− 3) = (1,− 1,0) Ou seja −→ AB= 1~i− 1~j + 0~k Agora vamos calcular seus aˆngulos diretores: cos(α) = −→ AB ·~i | −→ AB ||~i| = x | −→ AB | = 1√ 12 + (−1)2 + 02 = 1√ 2 = √ 2 2 Enta˜o α = 45◦ cos(β) = y | −→ AB | = −1√ 12 + (−1)2 + 02 = −1√ 2 = −√2 2 Enta˜o β = 135◦ cos(γ) = z | −→ AB | = 0√ 12 + (−1)2 + 02 = 0 Enta˜o γ = 90◦. 46 2.8.2 Agora tente resolver! 1. Um vetor forma um aˆngulo de 60◦ e 120◦ com os eixos Ox e Oy. Determinar suas coordenadas se seu mo´dulo e´ igual a 6. Vetor projec¸a˜o: Dados dois vetores ~u e ~v, com ~u 6= 0 e ~v 6= 0, queremos determinar o vetor ~w que e´ a projec¸a˜o do vetor ~u sobre o vetor ~v. As figuras ilustram duas situac¸o˜es, Figura 2.20: vetor projec¸a˜o 47 Figura 2.21: vetor projec¸a˜o 2 Observando a figura 2.21, trac¸ando uma reta r paralela ao vetor −→u e considerando um vetor ortogonal a reta r, com origem no ponto C, percebe-se que vetor −→a , e´ a projec¸a˜o ortogonal de −→v sobre −→u . Note que −→b = −→v −−→a , e´ ortogonal a −→u e a −→a . Com a ideia geome´trica em mente, vamos enunciar a seguinte propriedade: Dados dois vetores −→u 6= −→O e −→v , existe um u´nico vetor −→a que verifica: 1. −→a ‖−→u 2. −→v −−→a ⊥−→u O vetor −→a e´ chamado de projec¸a˜o ortogonal de −→v sobre −→u , e indicamos: −→a = proj~u~v. Pela condic¸a˜o (1): −→a = α−→u , e, pela condic¸a˜o (2) (−→v −−→a ) · −→u = 0, se −→a = α−→u , temos −→v · −→u − α−→u · −→u = 0, enta˜o α = ~v · ~u |~u|2 · ~u 48 proj~u~v = ( ~v · ~u |~u|2 ) · ~u Exemplo 30 Encontre a projec¸a˜o ortogonal de ~u = 6~i+3~j+2~k em ~v =~i−2~j−2~k. Soluc¸a˜o: ~a = proj~v~u = ( ~u · ~v |~v|2 ) · ~v = ( (6,3,2) · (1,− 2,− 2) 12 + (−2)2 + (−2)2 ) · (1,− 2,− 2) = ( 6− 6− 4 1 + 4 + 4 ) · (1,− 2,− 2) = (−4 9 ) · (1,− 2,− 2) = (−4 9 , 8 9 , 8 9 ) Exemplo 31 Encontre a projec¸a˜o ortogonal de uma forc¸a ~F = 5~i+2~j em ~v =~i−3~j. Soluc¸a˜o: ~w = proj~v~u = ( ~u · ~v |~v|2 ) · ~v = ( (5,2) · (1,− 3) 12 + (−3)2 ) · (1, − 3) = (−1 10 ) · (1, − 3) =(−1 10 , 3 10 ) . 2.8.3 Agora tente resolver! 1. Dados os vetores ~u = (4,7,3),~v = (2,2,1) e ~w = (0,− 5,2) calcule: a) (~u+ ~v) · ~w. b) proj~u~v. c) ~u · (~v − 2~w). d) proj~u ~w. 2. Associe cada item com uma das afirmac¸o˜es e justifique: (1) ~u = (−2,3,− 2),~v = (−1,2,4). (2) ~u = (−1,0,3),~v = (−3,0,1). 49 (3) ~u = (6,3,4),~v = (18,9,12). ( ) ~u e ~v na˜o sa˜o nem paralelos nem ortogonais. ( ) ~u e ~v sa˜o paralelos. ( ) ~u e ~v sa˜o ortogonais. 3. Dados os vetores ~m = (1, − 3,4),~n = (3, − 4,2) e ~o = (−1,1,4), calcular a projec¸a˜o do vetor ~m na direc¸a˜o do vetor ~n+ ~o. 4. Sabendo que −→v = (4,10,10) e −→u = (1,1,4) calcule a projec¸a˜o ortogonal de −→v sobre −→u , e decomponha o vetor −→v como soma de dois vetores (−→a e −→b ), sendo −→a paralelo a −→u , e −→b ortogonal a −→u . 2.9 Produto Vetorial Dados dois vetores ~u e ~v, estamos em busca de um novo vetor, ortogonal aos vetores ~u e ~v, denotado por ~u× ~v que denominamos de produto vetorial de ~u e ~v. Para definirmos o produto vetorial, devemos lembrar da orientac¸a˜o de base positiva no espac¸o. Considere treˆs vetores ~u, ~v e ~w, como mostra a figura O conjunto {~u,~v, ~w} nesta situac¸a˜o geome´trica forma uma base de vetores do espac¸o, pois os vetores sa˜o na˜o coplanares. Considere a rotac¸a˜o em torno do menor aˆngulo, em torno de O, assim o vetor ~u e´ o primeiro vetor da base, que tera´ o mesmo sentido do vetor ~v, que sera´ definido 50 como o segundo vetor da base. Se a rotac¸a˜o for no sentido anti-hora´rio a base e´ positiva. Sendo assim {~u,~v, ~w}, e´ positiva. Vale lembrar que a base canoˆnica e´ representada no sentido positivo, assim {~i,~j,~k} nessa ordem e´ positiva. Observac¸a˜o 1: Usando um dispositivo pra´tico. Figura 2.22: Dispositivo pra´tico no sentido anti-hora´rio. ~i×~j = ~k, de maneira ana´loga, temos que: ~j × ~k =~i e ~k ×~i = ~j . Ja´ no sentido hora´rio: ~j ×~i = −~k, de maneira ana´loga, temos que: ~i× ~k = −~j e ~k ×~j = −~i . 51 Figura 2.23: Dispositivo pra´tico no sentido hora´rio. Pelo sentido anti-hora´rio temos o sentido positivo da base: {~i,~j,~k}, {~j,~k,~i} e {~k,~i,~j}. No sentido hora´rio {~j,~i,~k}, {~i,~k,~j} e {~k,~j,~i} o sentido da base e´ negativo. Definic¸a˜o: Ao contra´rio do produto escalar, que resulta em um escalar, e pode ser definido tanto como vetores do espac¸o como vetores do plano, o produto vetorial so´ pode ser definido em vetores do espac¸o ja´ que esta´ ligado essencialmente ao conceito de orientac¸a˜o no espac¸o. Representamos o produto vetorial por ~u× ~v, leˆ-se ~u vetorial ~v. Observac¸a˜o 2: ❼ Se o produto vetorial resultar em um vetor nulo ~0 significa que um dos vetores e´ nulo ou os vetores sa˜o colineares. ❼ o vetor resultante tem: i. mo´dulo |~w| = |~u× ~v| = |~u||~v|sen(θ). ii. a direc¸a˜o do vetor resultante ~w e´ simultaneamente ortogonal a ~u e ~v. iii. o sentido e´ tal que {~u,~v, ~w} e´ dado pela base positiva orientada do espac¸o. 52 Ca´lculo do produto vetorial Considere a base canoˆnica de R3, {~i,~j,~k}. Usando a definic¸a˜o de produto vetorial, a observac¸a˜o 1 e sabendo que: ~i×~i = 0 ~j ×~j = 0 ~k × ~k = 0 O produto vetorial entre ~u = x1~i+ y1~j + z1~k e ~v = x2~i+ y2~j + z2~k, representado por (~u×~v) sera´ expresso em coordenadas. Vamos obter as coordenadas, estendendo por linearidade, assim: ~u× ~v = (x1~i+ y1~j + z1~k)× (x2~i+ y2~j + z2~k) = (x1x2)(~i ×~i) + (x1y2)(~i × ~j) + (x1z2)(~i × ~k) + (y1x2)(~j ×~i) + (y1y2)~j × ~j + (y1z1)(~j × ~k) + (z1x2)(~k ×~i) + (z1y2)(~k ×~j) + (z1z2)(~k × ~k) = (x1x2)(0)+(x1y2)(~k)+(x1z2)(−~j)+(y1x2)(−~k)+(y1y2)(0)+(y1z2)(~i)+(z1x2)(~j)+ (z1y2)(−~i) + (z1z2)(0) Portanto, ~u×~v = (y1z2−z1y2)~i−(x1z2−z1x2)~j+(x1y2−y1x2)~k, que corresponde ao determinante ~u× ~v = ~i ~j ~k x1 y1 z1 x2 y2 z2 = [ y1 z1 y2 z2 ] ~i− [ x1 z1 x2 z2 ] ~j + [ x1 y1 x2 y2 ] ~k O s´ımbolo que utilizamos acima na˜o e´ um determinante, pois a primeira linha conte´m vetores e na˜o escalares. No entanto, e´ uma forma de calcular semelhante ao desenvolvimento do determinante. Esta representac¸a˜o simbo´lica auxilia apenas o ca´lculo de ~u× ~v em coordenadas. Propriedades: i. ~u× ~u = 0 Pela definic¸a˜o de produto vetorial, vemo que |~u× ~v| = |~u||~v|sen(θ) enta˜o |~u× ~u| = |~u||~u|sen(0◦) = 0. 53 ii. ~u× ~u = −~v × ~u ✲✛ ❅ ❅ ❅❘ ✻ ✲~u−~u ~v ~w iii. ~u× (~v + ~w) = ~u× ~v + ~u× ~w. Sendo ~u = (x1,y1,z1), ~v = (x2,y2,z2) e ~w = (x3,y3,z3): ~u× (~v + ~w) = (x1,y1,z1)× ((x2,y2,z2) + (x3,y3,z3)) = (x1,y1,z1)× (x2 + x3,y2 + y3,z2 + z3) = (y1(z2+ z3)− z1(y2+y3),−x1(z2+ z3)+ z1(x2+x3),x1(y2+y3)−y1(x2+x3)) = (y1z2−z1y2+y1z3−z1y3,−x1z2+z1x2−x1z3+z1x3,x1y2−y1x2+x1y3−y1x3) = (y1z2−z1y2,−x1z2+z1x2,x1y2−y1x2)+(y1z3−z1y3,−x1z3+z1x3,x1y3−y1x3) = = ~u× ~v + ~u× ~w iv. (m~u)× ~v = m(~u× ~v) (m~u)× ~v = (m(x1,y1,z1))× (x2,y2,z2) = (mx1,my1,mz1)× (x2,y2,z2) = (my1z2 −mz1y2,−mx1z2 + x2mz1,mx1y2 −my1x2) = m(y1z2 − z1y2,− x1z2 + x2z1,x1y2 − y1x2) = m(~u× ~v) v. ~u× ~v = 0 se, e somente se, um dos vetores e´ nulo ou se ~u e ~v sa˜o colineares. Se um dos vetores e´ nulo, teremos no produto vetorial uma linha nula, logo seu determinante e´ nulo. De mesma forma se os vetores sa˜o colineares, temos duas linhas do determinante mu´ltiplas, logo o determinante tambe´m e´ nulo. 54 vi. ~u× ~v e´ ortogonal simultaneamente aos vetores ~u e ~v. Veja pela base canoˆnica {~i,~j,~k} como o resultado do produto vetorial de cada par de vetores, resulta sempre no terceiro de tal maneira que este e´ ortogonal aos outros dois. vii. |~u× ~v|2 = |~u|2|~v|2 − (~u~v)2 Identidade de Lagrange. viii. se ~u 6= 0 e ~v 6= 0 e se θ e´ o aˆngulo entre os vetores ~u e ~v : |~u×~v| = |~u||~v|sen(θ). Se |~u× ~v|2 = |~u|2|~v|2 − (~u~v)2 |~u× ~v|2 = |~u|2|~v|2 − (|~u||~v|cosθ)2 |~u× ~v|2 = |~u|2|~v|2(1− cos2(θ)) |~u× ~v|2 = |~u|2|~v|2sen2(θ) Portanto: |~u× ~v| = |~u||~v|sen(θ). ix. ~u× (~v × ~w) 6= (~u× ~v)× ~w x. Sentido de −→u ×−→v : regra da ma˜o direita: Interpretac¸a˜o Geome´trica do Produto Vetorial: A a´rea de um paralelogramo determinado pelos vetores ~u e ~v e´ numericamente igual ao comprimento do vetor |~u × ~v| como podemos observar pela figura. 55 Ca´lculo da a´rea do paralelogramo: A´rea(ABCD) =(AB)h, onde (AB) =| −→ AB | = |~u|. Temos que h=(AD)sen(θ), em que (AD) = | −→ AD | = |~v|. Logo, A´rea(ABCD)=|~u||~v|senθ = |~u× ~v|. Exemplo 32 Dados os vetores ~u = (2,1, − 1), ~v = (−1,1,3), calcular a a´rea do paralelogramo formado por ~u e ~v. Solouc¸a˜o: |~u×~v| = ∣∣∣∣∣∣ ∣∣∣∣∣∣ ~i ~j ~k 2 1 −1 −1 1 3 ∣∣∣∣∣∣ ∣∣∣∣∣∣ = |~i(3−(−1))−~j(6−(1))+ ~k(2−(−1)) = |4~i−5~j+3~k| = |(4,− 5,3)| =√42 + (−5)2 + 32 = √16 + 25 + 9 = √50 = 5√2 u.a. Exemplo 33 Calcular a a´rea do triaˆngulo formado pelos pontos A(-1,1,0), B(2,1,-1), C(-1,1,2). Soluc¸a˜o: Primeiramente, calcularemos os vetores −→ AB e −→ AC. −→ AB= B − A = (2,1,− 1)− (−1,1,0) = (3,0,− 1) −→ AC= C − A = (−1,1,2)− (−1,1,0) = (0,0,2) 56 Agora vamos calcular a a´rea do paralelogramo formado por estes vetores: | −→ AB × −→ AC | = ∣∣∣∣∣∣ ∣∣∣∣∣∣ ~i ~j ~k 3 0 −1 0 0 2 ∣∣∣∣∣∣ ∣∣∣∣∣∣ = |~i(0−0)−~j(6−0)+ ~k(0−0) = |0~i−6~j+0~k| = |(0,−6,0)| (2.1) Portanto, a a´rea do paralelogramo e´ | −→ AB × −→ AC | = √ (−6)2 = √36 = 6u.a. Mas, o exerc´ıcio pergunta qual o valor da a´rea do triaˆngulo formado pelo pontos A, B e C. Conforme a figura a seguir, a a´rea do triaˆngulo e´ exatamente a metade da a´rea do paralelograma, ou seja 3 u.a. 2.9.1 Agora tente resolver! 1. Obtenha o vetor −→x tal que −→x · (−→i −−→j ) = 0 e −→x × (−→i + 2−→k ) = −→i − 1 2 −→ k . 2. Dados os vetores ~u = 3~i− 2~j + 4~k e ~v =~i− 3~j − 2~k. Calcule ~u× ~v e |~u× ~v|. 3. Nos itens abaixo, encontre ~u×~v , o mo´dulo (comprimento) e a direc¸a˜o do vetor unita´rio resultante de : a) ~u = 2~i− 2~j − ~k,~v =~i− ~k. b) ~u = 2~i+ 3~j, ~v = −~i+~j. c) ~u = 2~i− 2~j + 4~k,~v = −~i+~j − 2~k. 4. Sabendo que a a´rea de um paralelogramo e´ 2 √ 6 e que os lados do paralelogramo sa˜o determinados pelos vetores ~u = (3,1, − 1), ~v = (a,0,2), determine o valor de a. 57 5. Considerando os vetores ~a = (1,2,3),~b = (−1,1,2),~c = (2,−4,3) e ~d = (2,−1,0), calcular (~a×~b) · (~c× ~d). 6. Dados −→u = (2,− 1,1),−→v = (1,− 1,0) e −→w = (−1,2,2), calcule −→v × (−→w −−→u ). 2.10 Produto Misto Chama-se produto misto dos vetores ~u = x1~i + y1~j + z1~k, ~v = x2~i + y2~j + z2~k e ~w = x3~i+ y3~j + z3~k, tomados neste ordem, ao nu´mero real ~u · (~v × ~w). O produto misto de ~u, ~v e ~w tambe´m e´ indicado por (~u,~v, ~w). Do resultado do produto vetorial: ~v× ~w = (y2z3−z2y3)~i−(x2z3−z2x3)~j+(x2y3− y2x3)~k Temos que: ~u · (~v × ~w) = (x1~i+ y1~j + z1~k) · [(y2z3 − z2y3)~i− (x2z3 − z2x3)~j + (x2y3 − y2x3)~k] Sabendo que o produto escalar de dois vetores ortogonais e´ nulo, so´ teremos resultados quando houver produto escalar entre o mesmo vetor unita´rio da base canoˆnica. x1(y2z3 − z2y3)~i ·~i+ y1(x2z3 − z2x3)~j ·~j + z1(x2y3 − y2x3)~k · ~k = x1y2z3 − x1z2y3 + y1x2z3 − y1z2x3 + z1x2y3 − z1y2x3 = x1y2z3 + y1x2z3 + z1x2y3 − (x1z2y3 + y1z2x3 + z1y2x3) = Logo, o que temos e´: ~u · (~v × ~w) = ∣∣∣∣∣∣ x1 y1 z1 x2 y2 z2 x3 y3 z3 ∣∣∣∣∣∣ Propriedades: i. (~u,~v, ~w) = 0 se um dos vetores e´ nulo, se dois deles sa˜o colineares, ou se os treˆs sa˜o coplanares. ii. O produto misto independe da ordem circular dos vetores: (~u,~v, ~w) = (~v, ~w, ~u) = (~w, ~u,~v). iii. (~u,~v, ~w + ~r) = (~u,~v, ~w) + (~u,~v, ~r) 58 iv. (~u,~v,m~w)=(~u,m~v, ~w)=(m~u,~v, ~w)=m(~u,~v, ~w) Exemplo 34 Encontre o produto misto ~u,~v, ~w, onde ~u = (3,2,1), ~v = (1,1,1), ~w = (2,1,1). Soluc¸a˜o: ~u · (~v × ~w) = 3 + 4 + 1− (2 + 3 + 2) = 8− 7 = 1 Interpretac¸a˜o Geome´trica do Mo´dulo do Produto Misto: O volume de um paralelep´ıpedo e´ definido pela a´rea da base pela sua altura (Ab · h). A a´rea da base do paralelep´ıpedo e´ |~u×~v|. Seja θ o aˆngulo entre os vetores e ~u×~v e ~w. Sendo ~u× ~v um vetor ortogonal a` base, a altura sera´ paralela a ele, e , portanto, h = |~w||cos(θ)|. Assim, V = |~u× ~v||~w||cos(θ)| Fazendo ~u× ~v = ~n, V = |~n| · |~w||cos(θ)| Sabendo que ~n · ~w = |~n||~w|cos(θ). O volume do paralelep´ıpedo e´ definido pelo mo´dulo do produto misto determinado pelos vetores ~u, ~v e ~w. V = |~n · ~w| = |(~u× ~v) · ~w| 59 Exemplo 35 Encontre o volume da caixa determinada por ~u = (1,2, − 1), ~v = (−2,0,3), ~w = (0,7,− 4). Soluc¸a˜o: V = |(~u,~v, ~w)| = ∣∣∣∣∣∣ 1 2 −1 −2 0 3 0 7 −4 ∣∣∣∣∣∣ = |0+0+14−(0+21+16)| = |14−37| = |−23| = 23u.v. Observac¸a˜o 3: O volume do tetraedro e´ 1 6 do volume do paralelep´ıpedo. Exemplo 36 Calcule o volume do tetraedro sabendo que as arestas sa˜o determinadas pelos vetores ~u = (−1,1,0), ~v = (−1,0,1) e ~w = (3,2,7). Soluc¸a˜o: V = |(~u,~v, ~w)| = 1 6 ∣∣∣∣∣∣ −1 1 0 −1 0 1 3 2 7 ∣∣∣∣∣∣ = 1 6 |12| = 2u.v. Exemplo 37 Verificar se os pontos A(0,1,1), B(1,0,2), C(1, − 2,0) e D(−2,2, − 2) sa˜o coplanares. Soluc¸a˜o: Os pontos pertencem ao mesmo plano se os vetores −→ AB = (1, − 1,1), −→ AC = (1, − 3, − 1) e −−→AD = (−2,1, − 3) sa˜o coplanares, isto acontece se o produto misto entre eles e´ zero. Assim, det ∣∣∣∣∣∣ 1 −1 1 1 −3 −1 −2 1 −3 ∣∣∣∣∣∣ = 0. Duplo Produto Vetorial: Dados os vetores ~u = x1~i+y1~j+z1~k, ~v = x2~i+y2~j+z2~k e ~w = x3~i+ y3~j+ z3~k, chama-se duplo produto vetorial dos vetores ~u, ~v e ~w ao vetor ~u× (~v × ~w). Observac¸a˜o: O produto vetorial na˜o e´ associativo: ~u× (~v × ~w) 6= (~u× ~v)× ~w. Decomposic¸a˜o do Duplo Produto Vetorial: E´ poss´ıvel decompor o duplo produto vetorial na diferenc¸a de dois vetores com coeficientes escalares: ~u× (~v × ~w) = (~u · ~w)~v − (~u · ~v)~w Esta fo´rmula pode ser escrita sob a forma de determinantes: ~u× (~v × ~w) = ∣∣∣∣ ~v ~w~u · ~v ~u · ~w ∣∣∣∣ 60 2.10.1 Agora tente resolver! 1. Dados os vetores ~a = (3,− 1,1),~b = (1,2,2) e ~c = (2,0,− 3), calcule (~a,~b,~c). 2. Qual deve ser o valor de m para que os vetores ~u = (2,m,0), ~v = (1, − 1,2) e ~w = (−1,3,− 1) sejam coplanares? 3. Qual o volume do cubo determinado pelos vetores ~i,~j,~k. 4. Determine o volume do paralelep´ıpedo determinado pelos vetores ~u = (0, − 1,2), ~v = (−4,2,− 1) e ~w = (3,4,− 2). 5. Calcular o volume do Tetraedro de baseABC e ve´rtice P , ondeA(2,0,0), B(2,4,0), C(0,3,0) e P (2,− 2,9). 2.10.2 Lista 2 1. Dados os vetores ~u = (2,3,− 1),~v = (4,− 2,− 3), determinar −→x de modo que 4−→x − 2−→v = −→x + (−→u · −→v )−→u . 2. Dados os vetores ~u = (3,− 2,4), ~v = (1,2,− 4), calcular (a) (3~u− ~v) · (~v − 4~u) (b) (~u+ 3~v).(~u− ~v) 3. Sabendo que |~u| = 2, |~v| = 3 e ~u · ~v = −1, calcular: (a) (2~u− 3~v) · ~u (b) (~u+ ~v) · (~v − 4~u) 4. Qual o comprimento do vetor projec¸a˜o de ~u = (2,4,5) sobre o eixo x? 5. Qual o comprimento do vetor projec¸a˜o de ~a = (4,5,− 3) sobre o eixo y? 6. Determinar o vetor −→v paralelo ao vetor −→u = (1,3,− 1) tal que −→v · −→u = 44. 7. Encontre o vetor projv~u: (a) ~v = 2~i− 4~j +√5~k,~u = −2~i+ 4~j −√5~k (b) ~v = 10~i+ 11~j − 2~k, ~u = 3~j + 4~k (c) ~v = 5~j − 3~k, ~u =~i+~j + ~k 61 8. Seja os seguintes vetores ~a = (3,2,2), ~b = (0,1,2) e ~c = (3,1,1). Calcular a projec¸a˜o do vetor: (a) ~m = (2~a−~b) sobre ~c. (b) ~b sobre o eixo Oy ( ou sobre (~j)). 9. Determine o vetor projec¸a˜o de ~u = (2,3,4) sobre ~v = (1,− 1,0). 10. Encontre os aˆngulos entre os vetores: (a) ~u = 2~i+~j, ~v =~i+ 2~j − ~k (b) ~u = √ 3~i− 7~j, ~v = √3~i+~j − 2~k 11. Encontre a medida dos aˆngulos do triaˆngulo cujos ve´rtices sa˜o A(-1,0), B(2,1), C(1,-2). 12. Se ~u = 2~i−~j + 4~k, ~v = 2~i+ 6~j − 2~k e ~w = −2~i+ 2~k, determinar: (a) |~u× ~w| (b) (2~v)× (3~u) (c) (~u× ~w) + (~w × ~v) 13. Dados os pontos A(3,2,1), B(3,0,5) e C(2,-1,-1), determinar o ponto D tal que ( −→ AD) = ( −→ BC)× ( −→ AC). 14. Dados os vetores ~u = (6,− 2,1) e ~v = (2,− 2,0), calcular: (a) A a´rea do paralelogramo determinado por ~u e ~v. (b) A altura do paralelogramo relativa a` base definida pelo vetor ~v. 15. Calcule a a´rea do paralelogramo ABCD, sendo ( −→ AB) = (1, − 1,3) e ( −→ AD) = (3,− 3,2). 16. Sejam ~u = 5~i−~j +~k, ~v = ~j − 5~k, ~w = −15~i+ 3~j − 3~k. Quais vetores, se e´ que existem, sa˜o (a) perpendiculares? (b) paralelos? Justifique. 17. Dados os vetores ~u = (2,− 1,3) e ~v = (2,3,3) e ~w = (2,0,− 4), calcular: (a) (~u,~v,~w) (b) (~w,~u,~v) 62 18. Determinar o valor de k para que sejam coplanares os vetores: (a) ~u = (2,2,k) e ~v = (2,0,1) e ~w = (k,4,k). (b) ~u = (2,k,2) e ~v = (1,0,k) e ~w = (3,− 1,1)). 19. Um paralelep´ıpedo e´ determinado pelos vetores ~u = (3, − 1,4),~v = (2,1,0) e ~w = (−2,1,5). Calcular seu volume e a altura relativa a` base definida pelos vetores ~u e ~v. 20. Sejam A(2,4,-2), B(6,0,1) , C(3,-2,1) e D(6,1,3) ve´rtices de um tetraedro. Calcular o volume deste tetraedro. 21. Sejam A(2,1,6), B(4,1,3) , C(1,16,2) e D(3,1,1) ve´rtices de um tetraedro. Calcular o volume deste tetraedro. 22. Sejam os vetores ~u = (2,1,0), ~v = (1,0,2) e ~w1 = 2~u − ~v, ~w2 = 3~v − 2~u, e ~w3 = ~i +~j + 2~k. Determinar o volume do paralelep´ıpedo definido por ~w1, ~w2, ~w3. 23. Dados os pontos A(1,-2,3), B(2,-1,-4), C(0,2,0) e D(-1,m,1) , determinar o valor de m para que seja de 20 u.v o volume do paralelep´ıpedo determinado pelos vetores −→ AB, −→ AC, −→ AD. 24. Dados os vetores na˜o nulos ~u, ~v, ~w, use as notac¸o˜es do produto escalar e do produto vetorial, conforme seja apropriado: (a) A projec¸a˜o vetorial de ~u em ~v. (b) O volume do paralelep´ıpedo determinado por ~u, ~v e ~w. 25. Quatro ve´rtices consecutivos de um paralelep´ıpedo sa˜oA(1, 4, 12), B(6,−8, 14), C(−5, 12, 6) e D(9, 18, 15). Calcule o volume desse paralelep´ıpedo. 26. Do tetraedro de arestasOA, OB eOC, sabe-se: −→ OA = (x,3,4), −−→ OB = (0,4,2), −→ OC = (1,3,2). Calcule x para que o volume desse tetraedro seja igual a 2u.v. 27. Encontre o vetor ~u tal que ~u × (~i−~j) = 2(~i +~j − ~k), tal que o mo´dulo de −→u seja √ 6. 28. Determinar o vetor ~m = (a,b,c), tal que: ~m · (2,3,4) = 9 ~m× (−1,1,− 1) = (−2,0,2) 63