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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROFº: Maj BEN-HUR Resistência dos Materiais • 1 VE + 1 lista Exercício => MVE • 1 VC • 1 VF Avaliações Resistência dos Materiais (OBJETIVOS DA MATÉRIA) • Estudo das ações e reações de corpos não rígidos submetidos à esforços exteriores => projeto de máquinas e estruturas de apoio de carga; • Verificar estabilidade e dimensionamento de estruturas (análise de TENSÕES e DEFORMAÇÕES); • tensões normais; • tensões de cisalhamento; • tensões de esmagamento (parafusos, pinos e rebites); • tensões de torção. • Uso de modelos matemáticos simplificados para descrever a complexa realidade física, sendo corrigidos posteriormente por coeficientes que levam em conta as simplificações feitas: “coeficientes de segurança”; • A solução de problemas mais complexos é feita pela Teoria da Elasticidade (métodos matemáticos mais complexos). • Dadas as forças exteriores (cargas), que atuam sobre uma peça e suas dimensões, calcular os esforços internos (tensões) que estas forças desenvolvem e as deformações que produzem; • Conhecidas as forças exteriores (cargas) e as tensões admissíveis do material, calcular as dimensões da peça; • Determinar as formas mais convenientes a dar às peças, tanto em suas seções transversais como longitudinais, para que possam suportar com segurança os esforços que devam transmitir ou receber, sem no entanto apresentarem uma deformação excessiva; • Escolher os materiais convenientes para suportarem as tensões e deformações previamente estabelecidas. Resistência dos Materiais (OBJETIVOS DA MATÉRIA) HIPÓTESES SIMPLIFICADORAS • Quanto aos materiais: • Contínuos (ausência de imperfeições); • Homogêneos (iguais propriedades em todos os seus pontos); • Isótropos (iguais propriedades em todas as direções); • Elásticos (deformações proporcionais aos esforços). • Quanto à geometria dos elementos estruturais: • Blocos (a~b~c), folhas (e<<a~b) e barras (c>>a~b). • Quanto ao carregamento: • Forças distribuídas; • Forças concentradas. • Quanto aos vínculos: • Apoio móvel; • Apoio fixo; • Engastamento. • Inexistência de esforços iniciais (residuais). Quanto à geometria 6 Quanto ao carregamento dAdFP /= dxdFq /= Em linha Em superfície Em volume Concentrada 7 Quanto ao vínculo 8 Revisões da Estática 9 0M 0M 0M 0F 0F 0F zyx zyx 0M 0F 0F zyx Condições de Equilíbrio Decompondo cada força e cada momento em suas componentes cartesianas no espaço tri-dimensional, encontramos as condições necessárias para o equilíbrio de um corpo: Equilíbrio no Plano (xy) Esforços Externos 10 Esforços Internos 11 CARGAS E FORÇAS 12 • A especificação CARGA, não representa nenhuma diferença fundamental com a de FORÇA em relação a seus efeitos. • Carga é uma FORÇA externa aplicada numa peça ou estrutura. • As cargas ou forças externas aplicadas a um corpo elástico tendem a deformá-lo. É, então, uma característica das cargas aplicadas, deformar o corpo ou peça sobre a qual estão aplicadas. • Os dados a respeito das cargas não serão completos se não definirem: • As formas de solicitações produzidas pelas cargas (forças). • A classificação das cargas (tipos de cargas). • A unidade de medida das cargas. CARGAS E FORÇAS 13 Formas de solicitações Os corpos em geral e as peças de máquinas em especial são solicitados pelas forças externas (cargas) que agem sobre eles, reagindo de maneira distinta, segundo o número e a forma de atuar de tais forças. Definimos como SOLICITAÇÕES, a forma como reagem peças sob a ação das forças. Isto significa que as solicitações podem ser produzidas de diferentes modos, em qualquer corpo ou peça, ou seja, a presença das forças não tem sempre as mesmas características, dando lugar a diversas formas de solicitações. CARGAS E FORÇAS 14 Formas de solicitações (Cont.) Esta diferenciação tem origem nas particularidades que caracterizam as peças e as forças. Dependem da natureza dos materiais, da posição e colocação dos corpos ou peças resistentes. Em relação às forças, dependem da sua intensidade, direção, sentido, ponto de aplicação e número. As solicitações (estáticas) podem ser classificadas em: SIMPLES: TRAÇÃO; COMPRESSÃO; CISALHAMENTO (CORTE); FLEXÃO; TORÇÃO. COMPOSTAS: Combinação de duas ou mais solicitações SIMPLES CONCEITO DE TENSÃO • Os esforços locais, em pontos de uma dada seção, serão analisados através de seus valores específicos (por unidade de área) por meio do conceito de tensão. • É uma grandeza que tem a mesma dimensão de pressão (como veremos, o estado de tensão denominado “pressão” é uma situação particular do caso geral da tensão). Suas unidades são N/m2 (Pascal – Pa), em kgf/cm2, lbf/in2 (psi), dyn/cm2 (bar), etc. 15 CONCEITO DE TENSÃO • Ao decompormos o vetor força elementar dF na direção normal (perpendicular ao plano da seção – dFn) e na direção do plano da seção (dFt), obtemos as duas componentes da tensão: tensão normal ........ = dFn / dA ..... que pode ser de tração ou compressão (esmagamento), e tensão tangencial.... = dFt / dA ..... também chamada de tensão de cisalhamento ou cisalhante. 16 FORÇAS E TENSÕES (exemplo numérico) 17 Seja a união de chapas mostrada na Figura abaixo, transmitindo uma força de tração de 72 kN. Calcule as tensões de tração e cisalhamento nas chapas, corte no pino e compressão (esmagamento) no corpo do pino e nos furos das chapas. 1 MPa = 10 kgf/cm2 1Pa = 1 N/m2 FORÇAS E TENSÕES (exemplo numérico) 18 http://www.mdsolids.com/ FORÇAS E TENSÕES (exemplo numérico) 19 Seja a união de chapas mostrada na Figura abaixo, transmitindo uma força de tração de 72 kN. Calcule as tensões de tração e cisalhamento nas chapas, corte no pino e compressão (esmagamento) no corpo do pino e nos furos das chapas. 1 MPa = 10 kgf/cm2 1Pa = 1 N/m2 FORÇAS E TENSÕES Duas perguntas: - A estrutura pode suportar o peso de 30 kN? - O que é “suportar” o peso de 30 kN? 22 FORÇAS E TENSÕES (exemplo numérico) FBC 30 = FAB 4 5 FAC 3 FAB/4 = FBC/5 = 30/3 FAB = 40 kN (compressão) FBC = 50 kN (tração) OBS: No SI força é expressa em N, área em m2 => será em N/m2 (Pa). Ainda: 1 MPa = 10 kgf/cm2 1 MPa = 10Bar = 145 psi 23 Dados: • pinos com diâmetro de 25mm em A, B e C • barra BC diâmetro de 20mm extremidades achatadas (20 x 40 mm). FBC = 50kN (tração); A = 314 x 10-6m2; BC = 159MPa TENSÕES NORMAIS 24 = N/A nas ligações em B e C: A = 20 x (40-25) = 300 x 10-6m2 => σC = 167MPa f pino => local da ruptura: próximo a um dos furos TENSÕES NORMAIS • barra AB: seção retangular de 30mm x 50mm na extremidade B divide-se em duas partes (encaixe da barra BC) FAB = - 40kN (compressão); A = 1500 x 10-6m2; AB = - 26,7MPa Há ruptura na seção dos pinos? 25 TENSÕES CISALHANTES A P méd m10x491 2 25 rA 26 2 2 MPa102 10x491 10x50 6 3 méd b) Determinação das tensões de cisalhamento nas ligações - pino C – cisalhamento simples 26 = Q/A TENSÕES CISALHANTES MPa7,40 10x491 10x20 6 3 méd - pino A – cisalhamento duplo 27 TENSÕES CISALHANTES pino B – cisalhamento duplo PE = 15kN PG cos36,87º = 20kN PG = 25kN MPa9,50 10x491 10x25 A P 6 3 G méd 28 TENSÕES DE ESMAGAMENTO MPa3,53 25x30 40 td P e MPa0,32 25x25x2 40 td P e MPa xxtd P e 0,40 25202 40 c) Determinação das tensões de esmagamento •ponto A da barra AB •nas chapas de ligação em A •nas chapas de ligação em B 29 A A