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Enviado por Karina Souza em

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 ESTRESSE
Prof. Dr. Angela Coelho Moniz
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Estresse
Burnout
Estrátegias de enfrentamento (Coping).
Resiliência 
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ESTRESSE
O termo “stress” foi utilizado pela primeira vez por Hans Selye, em 1926, designando o que ele definiu como um “desgaste geral do organismo.
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ESTRESSE
Este desgaste aparece em ocasiões em que o indivíduo depara-se com situações que exijam mudanças e envolve uma série de reações fisiológicas. 
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ESTRESSE
É uma reação do organismo a uma situação de tensão ou ameaça, onde o indivíduo dispõe de comportamento de fuga, luta, ou adaptação a tal situação. 
 	 Zakabi (2004) 
cascata bioquímica 
lutar ou fugir 
prepara o corpo para 
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ESTRESSE
uma reação psicofisiológica muito complexa que tem em sua gênese a necessidade do organismo lidar com algo que ameace sua homeostase ou equilíbrio interno. 
Lipp (2005) 
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ESTRESSE
Aborrecimentos do são às vezes mais estressantes que eventos grandes e dramáticos, como a perda do emprego, o divórcio ou a morte do cônjuge. 
As técnicas anti-estresse funcionariam em situações que não envolvem questões de vida e morte 
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ESTRESSE
Estresse é um imunodepressor, constituindo-se como fator de risco conhecido para várias doenças físicas e mentais/psicológicas. 
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ESTRESSE
O estressor mais permanente é aquele que se encontra dentro do próprio indivíduo.
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Ausência de Estresse
É inevitável e necessário para desencadear o estado de alerta e a resposta vital. 
Atua como fator motivacional para execução de tarefas.
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A privação ou ausência de estresse pode levar o indivíduo à morte, pois se não soar o sinal de desafio (estresse), também não ocorre o aumento de adrenalina, que estimula o organismo, tanto físico como intelectualmente. 
ESTRESSE
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DEFINIÇÃO
Evento estressor é qualquer episódio que desafie os nossos limites e nosso auto conceito. (Lazarus e Folkman) 
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DEFINIÇÃO
O desequilíbrio ocorre quando a pessoa necessita responder a alguma demanda que ultrapassa sua capacidade adaptativa (Everly, 1990).
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Quatro fases do estresse
Fase de alerta. consiste em 
reconhecer o estressor e preparar-se para ação
 Fase de resistência: é a preparação, pelo corpo, do dano físico causado pelo estresse 
Fase de quase exaustão: algumas doenças podem aparecer sinalizando esta fase.
Fase de exaustão: as reações se tornam nocivas e podem conduzir a doenças graves
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Fases referentes ao desenvolvimento do stress:
Fase de alerta: é a fase inicial, o organismo se prepara para ‘luta ou fuga’. 
Sintomas :
 taquicardia, 
sudorese excessiva
, tensão muscular 
boca seca. 
Caso o estressor seja de curta duração, esta fase se encerra horas após a eliminação da descarga de adrenalina e assim ocorre o reabastecimento da homeostase.
 
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Fases referentes ao desenvolvimento do estresse:
Fase de resistência: é a segunda fase do processo. 
Se o estágio de alerta perdurar ou for muito intenso, o organismo entrará gastando toda a energia adaptativa para se equilibrar; 
 
Os sintomas iniciais desaparecem e surgem dificuldades com :
 memória, 
sensação de desgaste generalizado sem causa específica 
alterações fisiológicas principalmente nas glândulas supra-renais acarretando maior suscetibilidade às doenças.
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Fases referentes ao desenvolvimento do estresse:
Fase de quase exaustão: é a terceira fase do fenômeno de estresse, 
O organismo já não tem quase força. O final da fase de resistência começa a se aproximar e algumas doenças podem aparecer sinalizando esta fase, por exemplo: 
Herpes
picos de hipertensão
retração de gengivas
Gripes
Tonturas
sensação de estar levitando 
 redução da libido.
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Fases referentes ao desenvolvimento do estresse:
Fase de exaustão: caso o estressor perdure ainda mais ou surjam novos estressores, instala-se o último estágio do processo, pois a energia do organismo esvaiu-se. 
A exaustão psicológica é caracterizada por:
(segue)
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Fases referentes ao desenvolvimento do estresse:
A exaustão psicológica é caracterizada por
Depressão, 
hipersensibilidade emotiva, 
ansiedade aguda,
inabilidade de tomar decisões, 
vontade de fugir de tudo
dúvidas quanto a si próprio e irritabilidade
A exaustão física é indicada pelo aparecimento 
Hipertensão arterial continuada,
úlceras gástricas, 
retração de gengivas
Psoríase
vitiligo 
diabetes,
Algumas dessas patologias podem até levar a morte.
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Variáveis produtoras de estresse
Trabalho, há uma enormidade de variáveis estressoras, 
um exemplo é que o ritmo é incompatível com os ritmos do ser humano.
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Variáveis produtoras de estresse
2) Família
o modelo familiar tradicional está em mudanças e com inúmeras possibilidades de estruturação familiar,
 crises no relacionamento conjugal, 
Crise com os filhos 
as fases da vida (aposentadoria e adolescência) 
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Variáveis produtoras de estresse
3) No social, 
Há uma maior dificuldade em se identificar o estresse, já que o mesmo pode estar presente após uma festa, excursão, churrasco ou até mesmo após os esportes e hobbies; 
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Variáveis produtoras de estresse
4) Na esfera individual, tem-se o contato com o mundo interno, suas leis e princípios próprios, particularizados e sem comparações.
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Distinguir: eventos estressores de efeitos desses estressores sobre o organismo.
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Resposta ao estresse
Distresse: o estressor excessivo - leva a debilidade física e psicológica com intensidades variáveis não permitindo assim a emissão de respostas adequadas ao estressor. 
Desta forma, o indivíduo fica vulnerável, pois seu sistema nervoso não é capaz de suportar a sobrecarga levando à deficiência comportamental.
Euestresse: situação de equilíbrio alcançada pelo indivíduo após superar estímulos negativos e estressantes.(Alerta mais produtivo e criativo)
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Reações provocadas pelos estressores
Podem aparecer de maneira pontual ou passar por um período de latência antes do aparecimento dos sintomas da doença (ex: doenças auto-imunes). 
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Reações provocadas pelos estressores
No processo estressante há uma seqüência das fases:
 Fase de impacto com o choque;
 Fase da inibição;
 Negação; 
 Ruminações repetitivas;
 Recuperação progressiva;
 Fase de aceitação;
 Começo da integração do acontecimento traumático.
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ESTRESSE
Estado de tensão que causa uma ruptura no equilíbrio interno do organismo (Lipp, 2001).
Fontes: internas
 externas
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NÍVEL DE ESTRESSE QUE SERÁ EXPERIMENTADO
Fontes externas de estresse 
Fontes internas de estresse 
Repertório de estratégias de coping 
 Vulnerabilidade individual ao estresse 
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FONTES DE TENSÃO
Externa ao próprio organismo exigência de algo ou alguém.
Interna autodemanda, ou autocobrança 
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FONTES INTERNAS
Expectativas irrealistas,
Cognições distorcidas, 
Perfeccionismo, 
Sonhos inalcançáveis, 
Desejos e fantasias de si próprio e dos outros ao seu redor. 
Transtorno de ansiedade
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Vulnerabilidade ao estresse
Distorções cognitivas um modo inadequado de pensar e avaliar os eventos da vida, expectativas ilógicas e exageradas, 
Hiper-reatividade fisiológica perante as demandas psicossociais, a qual pode ser gerada por uma hipersensibilidade do sistema límbico, 
Predisposições genéticas que pouco tem a ver com o mundo exterior, 
Pessoa que sofre de depressão ou ansiedade biológica. 
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GÊNESE O ESTRESSE
Mudanças utiliza suas reservas de 
energia adaptativa enfraquecer sua 
resistência física e mental doenças 
psicofisiológicas estresse emocional
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Estresse psicossocial
O estresse, quando derivado da percepção do indivíduo do seu ambiente social, é chamado por alguns autores de estresse psicossocial. 
Se relaciona a eventos vitais,
que são mudanças relativamente inesperadas no ambiente social do indivíduo.
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SOCIEDADE X SAÚDE
Mudanças ocorridas organização da sociedade levam a mudanças na saúde. 
No século passado a causa mais freqüente de morte era a infecção, hoje a causa mais freqüente são as doenças cardiovasculares. 
O número de mulheres acometidas de enfarte do miocárdio 
Um dos fatores contribuintes para a patogênese dessas doenças é inegavelmente o estresse 
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aumento cada vez maior de doenças psicofisiológicas ligadas ao estresse a não ser que medidas profiláticas de ensino de manejo e gerenciamento do estresse sejam implementadas 
 o tratamento do estresse seja oferecido a nossa sociedade, que na maioria das vezes sente os efeitos do estresse 
sem sequer saber identificar o 
que ele é.
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ESTRESSE
O Estresse não é exclusivo de situações graves, nem é necessariamente prejudicial para o ser humano. 
Qualquer emoção ou atividade causa stress, incluindo as pequenas situações cotidianas, sejam elas reais ou imaginárias 
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O estresse pode afetar a saúde:
 
Prejudicando o sistema imune. 
Impedindo o engajamento em atividades saudáveis. 
Se os sintomas são interpretados em exagero aumentam a experiência do adoecer. 
Desenvolvimento do desamparo aprendido. 
ESTRESSE COMO MEDIADOR NO DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS SOMÁTICAS
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ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO (Coping).
As habilidades desenvolvidas para o domínio das situações de estresse e adaptação a elas.
Finalidade de reduzir a qualidade aversiva com o objetivo de aumentar, criar ou manter a percepção de controle pessoal . (Savoia,1997)
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ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO:
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A estratégia de enfrentamento é um diferencial na propensão à depressão e doenças após evento traumático (estresse pós-traumático).
ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO:
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ESCOLHA DA ESTRATÉGIA
A tendência a escolher uma determinada estratégia de coping depende do repertório individual (muitas estratégias podem ser úteis para uma mesma situação) e de experiências reforçadas. 
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 Diferença Os Esforços De Coping e de Comportamentos Adaptativos Automatizados 
 Esforços cognitivos e comportamentais constantemente alteráveis para controlar (vencer, tolerar ou reduzir) demandas internas ou externas específicas que são avaliadas como excedendo ou fatigando os recursos da pessoa. 
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Estratégias de Enfrentamento
 Confronto
 Afastamento 
Autocontrole
Suporte social
Aceitação de responsabilidade.
Fuga e esquiva
Resolução de problemas
Reavaliação positiva
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Fator 1 – Confronto
 
Descontei minha raiva em outra(s) pessoa (s).
 Tentei encontrar a pessoa responsável para mudar suas idéias. 
Mostrei minha raiva para as pessoas que causaram o problema. 
Fatores de estratégias de coping
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Fatores de estratégias de coping
Fator 2 - Afastamento 
Não deixei me impressionar, recusava-me a pensar muito sobre essa questão.
Fiz como se nada tivesse acontecido 
Minimizei a situação recusando-me a me preocupar seriamente com ela. 
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Fatores de estratégias de coping
Fator 3 - Autocontrole
Procurei guardar para mim mesmo (a) os meus sentimentos.
 Procurei encontrar o lado bom da situação
 Não deixei que os outros soubessem da verdadeira situação.
Procurei não deixar que meus sentimentos interferissem muito nas outras coisas que eu estava fazendo.
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Fatores de estratégias de coping
Fator 4 - Suporte social 
Procurei um amigo ou parente para pedir conselhos. 
Falei com alguém sobre como estava me sentindo.
Conversei com outra (s) pessoa (s) sobre o problema, procurando mais dados sobre a situação. 
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Fatores de estratégias de coping
Fator 5 - Aceitação de responsabilidade 
Critiquei-me, repreendi-me. 
 Busquei nas experiências passadas uma situação similar. 
Prometi a mim mesmo que as coisas serão diferentes da próxima vez.
Encontrei algumas soluções diferentes para o problema.
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Fatores de estratégias de coping
Fator 6 - Fuga e esquiva 
Desejei que a situação acabasse ou, que de alguma forma, desaparecesse.
Tinha fantasias de como as coisas iriam acontecer, como se encaminhariam.
 
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Fatores de estratégias de coping
Fator 7 - Resolução de problemas 
Eu sabia o que deveria ser feito, portanto dobrei meus esforços para fazer o que fosse necessário. 
Fiz um plano de ação e o segui. 
Recusei recuar e batalhei pelo que eu queria. 
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Fatores de estratégias de coping
Fator 8 - Reavaliação positiva 
Redescobri o que é importante na vida. 
Mudei alguma coisa em mim, modifiquei-me de alguma forma . 
,
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Estratégias de intervenção
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Que os sintomas de estresse não avancem a ponto de se tornarem crônicos.
Desenvolva capacidade de responder adequadamente aos eventos estressores  reduzindo o efeito da exposição prolongada a eles. 
AS ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO VISAM:
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Manejo de estresse
Organização de tempo, 
Tomada de decisão, 
Modificação da interpretação dos estressores (muitas vezes catastrófica), 
Treino de habilidades sociais e relaxamento 
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Técnicas cognitivas 
Indivíduo avalia negativamente os eventos que ocorrerão no futuro próximo, apresentando uma ansiedade antecipatória. 
Para a modificação desses pensamentos disfuncionais utiliza-se a reestruturação cognitiva: 
identificação dos pensamentos ansiogênicos, 
análise da lógica inadequada, 
testes de realidade, 
modificação de idéias errôneas sobre ansiedade 
(Beck et al., 1985). 
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 TERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVA (TCC)
Objetivos gerais: Modificar hábitos que não são adaptativos.
Aumentar a probabilidade de reforçamento positivos ao indivíduo.
Ajudar a reconhecer as variáveis que controlam seu comportamento. 
Levar o indivíduo à efetivamente lidar com variáveis que afetam seu comportamento, permitindo uma generalização. 
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Síndrome de Burnout 
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Síndrome de Burnout
Existe uma tendência individual na  sociedade moderna a incrementar a pressão e estresse ocupacional, sobretudo nos serviços sociais 
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Processo do burnout 
individual. 
Sua evolução pode levar anos e até mesmo décadas 
 Seu surgimento é paulatino, cumulativo, com incremento progressivo em severidade, não sendo percebido pelo indivíduo, que geralmente se recusa a acreditar estar acontecendo algo de errado com ele.
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Síndrome de Burnout
É acompanhado de sintomas físicos e psíquicos que denotavam um particular estado de estar “exausto”. 
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Os profissionais ligados ao atendimento de pessoas doentes, necessidade ou carência material deveriam resolver mais problemas e, portanto, se produziria neles um conflito entre a mística profissional, a satisfação ocupacional e a responsabilidade frente ao cliente 
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A Síndrome de Burnout esta composta por três dimensões 
1- O cansaço emocional ou esgotamento emocional 
2- A despersonalização 
3- Reduzida realização pessoal 
segue
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1- O cansaço emocional ou esgotamento emocional 
Representa a dimensão individual da síndrome  
é caracterizado por um sentimento muito forte de tensão emocional que produz 
uma sensação de esgotamento.
falta de energia e de recursos emocionais próprios para lidar com as rotinas da prática profissional
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2- A despersonalização 
 Num primeiro momento, é um fator de proteção, mas pode representar um risco de desumanização, constituindo a dimensão interpessoal de burnout. 
É o resultado do desenvolvimento de sentimentos e atitudes negativas, por vezes indiferentes e cínicas em torno daquelas pessoas que entram em contato direto com o profissional, que são sua demanda e objeto de trabalho
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3- Reduzida realização pessoal 
Caracteriza-se como uma tendência que afeta as habilidades interpessoais relacionadas com a prática profissional, o que influi diretamente na forma de atendimento e contato com as pessoas usuárias do trabalho, bem como com a organização. 
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Síndrome de Burnout
apresenta sintomas de ordem
Fisiológica. 
Psicológica.
De conduta.
Outros.
segue
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Síndrome de Burnout apresenta sintomas de ordem
Fisiológica: 
Falta de apetite
Cansaço
Insônia
Dor cervical
Úlceras.
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Síndrome de Burnout apresenta sintomas de ordem
Psicológica: 
Irritabilidade ocasional ou instantânea
Gritos
Ansiedade
Depressão
Frustração
Respostas rígidas e inflexíveis.
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Síndrome de Burnout apresenta sintomas de ordem
De conduta: 
Expressões de hostilidade ou irritabilidade
Incapacidade para poder concentrar-se no chegar tarde ao trabalho ou sair mais cedo
Estar com freqüência fora da área de trabalho 
Aumento das relações conflitivas com os demais colegas
Longas pausas de descanso no trabalho.
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Síndrome de Burnout apresenta sintomas de ordem
Outros: 
apatia face à organização
 isolamento, empobrecimento da qualidade do trabalho
atitude cínica 
fadiga emocional
aumento do consumo de café, álcool, barbitúricos e cigarros. 
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Resiliência
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Resiliência
o termo resiliência provém do latim, do verbo resilire, que significa "voltar para trás" ou "voltar ao estado natural 
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Resiliência
Particularmente na educação é possível ter muito mais êxito, se na vida houver flexibilidade de se viver ricamente os vínculos e os afetos que nos rodeiam. A falta de flexibilidade em situações de traumas e sofrimentos é uma das dificuldades para harmonizar um projeto de vida 
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