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1 Introdução à Engenharia Civil Prof. Robson Donizeht UCB - Brasília Elementos estruturais: Lajes, Vigas, Pilares e Fundações. Qual a sequência de Carregamento? Em geral, são executados em concreto (simples ou armado), madeira e aço. Dimensionamento depende do tipo de material e do carregamento a ser solicitado. Fases de uma Obra Estruturas 2 Concretagem É a fase final do processo de elaboração de elementos de infraestrutura e superestrutura. A concretagem somente pode ser liberada para execução depois de verificado se as fôrmas estão consolidadas e limpas, se as armaduras estão corretamente dispostas e se as instalações embutidas estão devidamente posicionadas. Nessa etapa, de lançamento, adensamento e cura do concreto, é extremamente importante a presença do engenheiro na obra. No mínimo, é necessária a presença de um técnico, ou ainda, de um mestre-de-obra de inteira confiança e com larga experiência em execução de concretagem. Os erros cometidos nessa etapa geralmente acarretam grandes prejuízos futuros. Concretagem Liberação de uma concretagem: Verificar se as estruturas concretadas anteriormente já se encontram consolidadas; dependendo do tipo de concreto (usinado ou feito no canteiro), verificar as condições de acesso dos equipamentos; garantir a existência de fontes de água e de tomadas de energia para ligação dos adensadores, réguas e iluminação, se for o caso; estudar e promover condições para a movimentação ininterrupta das jericas, com caminhos diferentes para ir e vir, se possível; garantir que os materiais para a elaboração de controle tecnológico (moldes) estejam em perfeitas condições (limpos e preparados); verificar se os eixos das fôrmas foram conferidos, se estão travadas e escoradas e se os pés dos pilares foram fechados após a limpeza; 3 Concretagem Liberação de uma concretagem (cont.): conferir as armaduras, principalmente as negativas e se foram colocados os espaçadores em quantidade suficiente; requisitar a presença de equipes de carpinteiros, armadores e eletricistas para eventuais serviços de reparos e reforços nas fôrmas, armaduras e instalações; estabelecer um plano prévio de concretagem, os intervalos entre os caminhões e/ou betonadas e reprogramar em função do ritmo; acercar-se das condições de segurança interna e externamente à obra, verificando as proteções de taludes, valas, trânsito de veículos próximos, vizinhos e transeuntes; planejar e acompanhar a seqüência de concretagem anotando o local onde foram lançados o material de cada caminhão e terminar a concretagem sempre na caixa da escada ou no ponto de saída da laje. Concretagem Preparação do concreto Concreto misturado manualmente exige um grande esforço da mão-de-obra; é indicado para pequenas obras e serviços. Deve-se estar ciente de que o concreto resultante é de qualidade apenas razoável, sem garantia da resistência conseguida em concretos preparados mecanicamente. 4 Concretagem Preparação do concreto Concreto misturado manualmente A mistura manual, preferencialmente para um saco de cimento, deve obedecer à sequência abaixo: espalhar a areia sobre a superfície (caixa) formando uma camada de 15 cm; espalhar o cimento sobre a camada de areia; misturar a areia e o cimento até conseguir uma mistura homogênea; formar uma camada de mais ou menos 15 cm; espalhar a pedra sobre a camada e misture tudo; depois de bem misturado, formar um monte com um buraco no meio (boca de um vulcão); despejar a água aos poucos e misturar vigorosamente até obter a consistência desejada (depois de colocada a água, continuar misturando, pois o concreto ficará mais mole). Concretagem Preparação do concreto Concreto misturado manualmente 5 Concretagem Preparação do concreto Concreto misturado em betoneira Obtem-se um material de melhor qualidade do que o obtido na mistura manual. O tempo de carregamento dos materiais deve ser o mínimo possível (um minuto) e o tempo de mistura deve ser de 3 minutos, no mínimo. A mistura com betoneira deve obedecer à seqüência abaixo: para betoneiras com carregamento direto (mistura para um saco de cimento), com a betoneira girando: adicionar a água; agregado graúdo (brita); cimento; Areia; Concretagem Preparação do concreto Concreto misturado em betoneira para betoneiras com carregamento por caçambas e água (aditivos) adicionada concomitantemente (meio a meio): adicionar metade do agregado graúdo; areia; cimento; restante da brita. Betoneira 320 litros com carregamento direto e descarga pelos dois lados Betoneira 580 litros com caçamba 6 Concretagem Preparação do concreto Concreto dosado em central (usinado) O concreto usinado é obtido em centrais dosadoras, chamadas de concreteiras. Na maioria dos casos, para as obras urbanas, a mistura é feita no próprio caminhão, durante o trajeto entre a central de concreto e a obra. Dentre as vantagens do uso de concreto pronto (usinado) pode-se destacar: economia de materiais, menor perda de areia, brita e cimento; maior controle tecnológico dos materiais, dosagem, resistência e consistência, com melhoria da qualidade; racionalização do número de ajudantes na obra, com a consequente redução dos encargos trabalhistas; melhor produtividade da equipe; redução no controle de suprimentos e eliminação de áreas de estoque no canteiro; redução do custo da obra. Concretagem Preparação do concreto Concreto dosado em central (usinado) - Recebimento Antes da descarga do caminhão é necessário fazer uma avaliação da quantidade de água do concreto, verificando se a consistência está de acordo com o que foi especificado na nota fiscal (pedido). A falta de água torna o concreto menos trabalhável, podendo criar ninhos de concretagem (bicheiras) e água em excesso reduz a resistência do concreto. A consistência é avaliada pelo ensaio slump test (ou ensaio de abatimento), que tem como objetivos determinar a trabalhabilidade (plasticidade) e regular a quantidade de água (e/ou aditivo) adicionada no concreto fresco. 7 Concretagem Preparação do concreto Concreto dosado em central (usinado) - Recebimento Passo a passo do slump test coletar diretamente da calha do caminhão uma amostra de aproximadamente 30 litros de concreto depois de descarregado pelo menos 0,5 m3; colocar o cone sobre a placa metálica (previamente molhados e tratados) nivelada, apoiando firmemente os pés sobre as abas inferiores do cone; preencher o cone em 3 camadas iguais e aplicar um apiloamento de 25 golpes em cada camada em toda a seção do cone, adensando com a haste sem que esta penetre na camada inferior; retirar o excesso de material da última camada com a régua, alisando a superfície; içar o cone verticalmente, com cuidado; colocar a haste sobre o cone invertido ao lado da massa abatida, medindo a distância entre o ponto médio do material e a parte inferior da haste, expressando o resultado em centímetros. Concretagem Assentamento e nivelamento da placa metálica. Posicionamento do cone e do funil sobre a placa. Retirada de amostra do concreto fresco. 8 Concretagem Preenchimento do cone com concreto fresco (em camadas). Apiloamento do concreto (para cada camada). Retirada de excesso com alisamento da superfície. Concretagem Içamento vertical do cone. Medição do abatimento. 9 Concretagem Preparação do concreto Concreto dosado em central (usinado) - Recebimento Detalhe da medida do abatimento Concretagem Preparação do concreto Concreto dosado em central (usinado) - Recebimento 10 Concretagem Resistencia à compressão A determinação da resistência à compressão do concreto é realizada em laboratórios especializados Geralmente, os corpos-de-prova são moldados em cilindros metálicos (moldes) de 150 mm de diâmetro e 300 mm de altura, (ou 100mm de diâmetro por 200mm de altura), considerando os seguintes pontos: retirar a amostra do terço médio da mistura, evitando as primeiras e as últimas partes do material lançado; retirar o material direto da calha do caminhão-betoneira, em quantidade superior a 30 litros; preencher os moldes em quatro camadas iguais, apiloando cada uma delas com 30 golpes com a haste metálica, evitando penetrar a haste na camada inferior já adensada; acabamento da superfície com uma régua metálica, retirando o excesso de material; deixar o molde em repouso, em temperatura ambiente, por 24 horas; Concretagem Resistencia à compressão 11 Concretagem Resistencia à compressão Devem ser recolhidos, no mínimo, 2 corpos-de-prova por caminhão-betoneira para serem rompidos com 28 dias. Corpos-de-prova recém moldados (concreto ainda fresco). Detalhe do corpo-de- prova (dimensões de 0,10m de diâmetro e 0,20m de altura). Concretagem Resistencia à compressão Os corpos-de-provas devem ser desformados somente depois de 24hs da moldagem, e devem ser submetidos à “cura” em câmara úmida ou por imersão até o ensaio. O ensaio de resistência à compressão é feito em uma prensa padronizada. Nela, o corpo-de-prova já endurecido recebe uma carga gradual (Kg) até atingir a ruptura. Este valor é dividido pela área do topo da amostra (cm²). Teremos então a tensão de ruptura em kgf/cm², cujo valor convertido em MPa representa sua resistência à compressão. A idade de referência para o ensaio é 28 dias, porém a critério do projetista ou dependendo da metodologia de controle da obra, o ensaio pode ser feito com diferentes idades: (3 dias, 7 dias, 14 dias, 28 dias, 60 dias, 90 dias...). 12 Concretagem Transporte do concreto Convencional O transporte do concreto do local de produção ou descarga na obra até o local de lançamento (fôrmas) pode ser feito, convencionalmente, com a utilização dos seguintes equipamentos: Carrinhos e jericas Guinchos Gruas e caçambas Calhas e correias transportadoras – são indicadas para obras de maior porte, com exigência de fluxo contínuo de concreto em grande quantidade. Concretagem 13 Concretagem Concretagem Transporte do concreto Bombeamento O transporte é feito por bomba que empurra o concreto por meio de uma tubulação especial, podendo vencer grandes alturas e/ou distâncias horizontais. A grande vantagem da bomba é a capacidade de transportar volumes maiores de concreto em comparação com os sistemas usuais (carrinhos, jericas e caçambas) Pode atingir de 35 a 45 m3 por hora, enquanto que outros meios atingem de 4 a 7 m3. As outras vantagens são obtidas com a maior produtividade, menor gasto com mão-de-obra e menor energia de vibração (concreto mais plástico). 14 Concretagem Concretagem Lançamento Pilares 15 Concretagem Lançamento Vigas e Lajes Concretagem Adensamento 16 Concretagem Adensamento Concretagem Adensamento 17 Concretagem Adensamento Concretagem Adensamento Objetivo: tornar o concreto mais compacto, retirando o ar do material, incorporado nas fases de mistura, transporte e lançamento. O adensamento exige certa energia mecânica. Em geral, são usados vibradores de imersão e de superfície para o acabamento (réguas vibratórias). O concreto deve ser adensado imediatamente após seu lançamento nas fôrmas, levando em conta que tanto a falta de vibração como o excesso pode causar sérios problemas para o concreto. 18 Concretagem Adensamento Cuidados importantes nesta fase da execução do concreto: lançar o concreto em camadas de no máximo 50 cm (30 cm é o recomendável) ou em camadas compatíveis com o comprimento do vibrador de imersão; aplicar o vibrador sempre na vertical; vibrar o maior número possível de pontos da peça; introduzir e retirar o vibrador lentamente, fazendo com que a cavidade deixada pela agulha se feche novamente; deixar o vibrador por 15 segundos, no máximo, num mesmo ponto (o excesso de vibração causará segregação do concreto); fazer com que a agulha penetre 5 cm na camada já adensada; evitar encostar o vibrador na armadura, pois isso acarretará problemas de aderência entre a barra e o concreto; Concretagem Adensamento Cuidados importantes nesta fase da execução do concreto: não aproximar muito a agulha das paredes da fôrma (máximo 10 cm), para evitar danos na madeira e evitar bolhas de ar; o raio de ação do vibrador depende do diâmetro da agulha e da potência do motor, conforme a tabela a seguir evitar desligar o vibrador ainda imerso no concreto. Diâmetro da agulha (mm) 25 a 30 35 a 50 50 a 75 Raio de ação (cm) 10 25 40 Distância de vibração (cm) 15 38 60 Fonte: CTE 19 Concretagem Concretagem 20 Concretagem Concretagem A cura do concreto é importante no sentido de evitar que o concreto perca sua água, responsável pela hidratação dos compostos presentes na pasta de cimento, contribuindo para o ganho de resistência do concreto, além de promover maior durabilidade, em seu estado endurecido, contra agentes agressivos. A cura faz parte da ultima operação de execução do concreto. O seu objetivo é criar condições que permitam ao concreto, recém-lançado nas fôrmas adquirir as propriedades necessárias. A realização de bons métodos de cura evita ou minimiza os efeitos de retração no concreto, causador principal de fissuras. 21 Concretagem Concretagem 22 Concretagem Concretagem Desforma (ou desenforma) PRAZOS A desfôrma do concreto deve ser planejada de modo a evitar o aparecimento de tensões nas peças concretadas diferentes das que foram projetadas para suportarem, como por exemplo, em vigas em balanço ou marquises. 23 Concretagem Desforma PRAZOS Nas concretagens usuais, em que não foram utilizados cimentos de alta resistência inicial os prazos são: Concretagem 24 Concretagem Concretagem 25 Concretagem Concretagem 26 Concretagem Concretagem 27 Concretagem Desforma CORREÇÃO DE FALHAS NO CONCRETO As falhas ocorridas nas concretagens que aparecem depois da desfôrma, geralmente, mostram a falta de cuidados durante a fase de lançamento, adensamento e cura. O pessoal da obra tende a querer esconder essas falhas logo em seguida da desfôrma, por achar que isso significa um certo desleixo da mão-de-obra nas fases anteriores. Entretanto, uma tentativa de conserto pode vir a causar grandes problemas no futuro, com o comprometimento da segurança. Por isso, é conveniente estabelecer como norma estudar em conjunto com projetista estrutural e o mestre-de-obra a melhor forma de resolver as falhas ocorridas. Concretagem Desforma CORREÇÃO DE FALHAS NO CONCRETO Correção de pequenas falhas São consideradas pequenas as bicheiras mínimas, ou seja, aquelas em que não há o aparecimento da armadura. Nesse caso, o próprio pedreiro pode fazer o reparo com uma argamassa de cimento e areia fina (3:1) com aditivo adesivo sintético (sika-fix, Bianco) misturado na água de amassamento na proporção de 1:2. 28 Concretagem Desforma CORREÇÃO DE FALHAS NO CONCRETO Correção de grandes falhas (bicheiras) São considerados grandes falhas de concretagem, os ninhos de concretagem (bicheiras), ou seja, aquelas em que há o aparecimento da armadura e/ou segregação do concreto. Nesses casos, é recomendável verificar todos os detalhes da falha: localização, extensão e proximidade com outra falha de mesmo ou maior porte, para daí então, escolher o melhor tratamento para cada situação encontrada. Na maioria das vezes pode-se resolver o problema com o uso de adesivos à base de epóxi para solidificar um novo concreto ou graute (grout). Concretagem Desforma CORREÇÃO DE FALHAS NO CONCRETO Correção de grandes falhas (bicheiras) A seguir, são apresentadas algumas sugestões de correção de falhas mais comuns (bicheiras): remover todo o concreto solto (segregado), apicoar deixando os cantos arredondados e limpar a área a ser tratada; promover a limpeza das armaduras, retirando a corrosão e nata de concreto aderida; aplicar um adesivo estrutural à base de epóxi na superfície de concreto e nas armaduras (seguir as instruções do fabricante); lançar o material escolhido (concreto ou graute) usando o método de adensamento possível (manual ou vibração mecânica); utilizar aditivos para evitar a retração do material (expansor); promover a cura adequada e o acabamento da superfície. 29 Concretagem Consta basicamente: Fases de uma Obra Acabamento Elementos de vedação – Alvenaria; Instalações Hidro-sanitárias, Elétrica e Telefone. Execução de pisos, revestimento de paredes, pintura, colocação de esquadrias, forros e vidros. 30 Conceito Revestimentos são todos os procedimentos utilizados na aplicação de materiais de proteção e de acabamento sobre superfícies horizontais e verticais de uma edificação ou obra de engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. Nas edificações, consideraram-se três tipos de revestimentos: revestimento de paredes, revestimento de pisos e revestimento de tetos ou forro. Revestimento Revestimento de paredes regularizar a superfície; proteger contra intempéries; aumentar a resistência da parede; proporcionar estética e acabamento. Os revestimentos de paredes são classificados em argamassados e não-argamassados Revestimento 31 Revestimento de paredes Revestimentos argamassados Procedimento constituído da execução de no mínimo de três camadas superpostas, contínuas e uniformes: chapisco, emboço e reboco. Chapisco: é argamassa básica de cimento e areia grossa, na proporção de 1:3 ou 1:4, produz um véu impermeabilizante, além de criar um substrato de aderência para a fixação de outro elemento. Emboço: é a argamassa de regularização que deve determinar a uniformização da superfície, corrigindo as irregularidades, o elemento que proporciona uma capa de impermeabilização e sua espessura não deve ser maior que 1,5 cm. Revestimento Revestimento de paredes Revestimentos argamassados Reboco: É a argamassa básica de cal e areia fina, onde a nata de cal (água e cal hidratada) tem a característica de pequena espessura (na ordem de 2 mm) e de preparar a superfície, com aspecto agradável, acetinado, com pouca porosidade, para a aplicação de pintura. A aplicação é feita sobre a superfície do emboço, após 7 dias (sem que tenha sido desempenado) com desempenadeira de mão, comprimindo-se a massa contra a parede, arrastando de baixo para cima, dando o acabamento (alisamento) com movimentos circulares tão logo esteja no ponto; O tipo de desempenadeira (aço, espuma, feltro) depende do acabamento desejado. Obs.: É possível a aplicação de emboço e reboco em camada única, denominada “emboço paulista” ou “reboco paulista”. Revestimento 32 Revestimento de paredes Revestimentos não-argamassados São revestimentos de paredes, constituídos por outros elementos naturais ou artificiais, como: Revestimento cerâmico; Revestimento de pastilhas de porcelana; Revestimento de pedras naturais; Revestimento de mármores e granitos polidos; Revestimento de madeira; Revestimento de plástico; Revestimento de alumínio. Revestimento Revestimento de paredes Revestimentos não-argamassados Revestimentos Cerâmicos São produtos industrializados com grande controle do processo de fabricação. A face posterior (tardoz) não é vidrada e apresenta saliências para aumentar a capacidade de aderência da argamassa de assentamento. Finalidade e vantagens do revestimento cerâmico proteção à alvenaria; é anti-alérgico; facilidade de limpeza (é higiênico); beleza (possui inúmeras opções decorativas); é durável (quando de boa qualidade); é anti-inflamável. Revestimento 33 Características técnicas: Revestimento Cerâmicos Resistência às manchas; Absorção de água (%); Classificação das placas esmaltadas (resistência ao ataque químico contidos em produtos de limpeza e industrialização); Em função da superfície e do processo de fabricação, as placas cerâmicas são classificadas em esmaltadas e não- esmaltadas, extrudadas e prensadas, bioqueima, monoqueima ou monoporosa; Coeficiente de atrito, resistência ao congelamento, resistência ao impacto, módulo de flexão, coeficiente de dilatação, entre outras. Revestimento Revestimento de Pisos São diversos os materiais utilizados como pisos na construção civil, sendo que as qualidades gerais da pavimentação são: resistência ao desgaste do trânsito; apresentar atrito necessário ao trânsito; quanto à higiene necessária; fácil conservação; inalterabilidade (cor, dimensões, etc.); função decorativa; econômica. Revestimento 34 Revestimento de Pisos Classificação quanto ao tipo de material em concreto; em cerâmica; em madeira; em pedra: Naturais – arenitos, granitos, mármores, mosaico português, etc. Artificiais – granitina, ladrilho hidráulico, granito sintético. Vinílicos – Ladrilho vinílico semiflexível, em placas fabricadas como resinas de PVC, plastificantes e pigmentos corantes; Piso melamínico de alta pressão (PMAP); Etc. Revestimento Revestimento de teto O forro é um sistema de revestimento superior de um ambiente (cômodo). Os tipos de forros mais comumente utilizados, segundo as características de fixação são: forros colados, forros tarugados e forros suspensos. De uma forma mais ampla os revestimentos de tetos podem ser resumidos como segue: Concreto aparente (laje aparente) Argamassados Madeira Gesso Fibras vegetais ou minerais Metal PVC rígido Revestimento