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� PAGE \* MERGEFORMAT �52� INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE INSTRUTOR: GERSON ANDRADE CALDAS REALIZAÇÃO: SINCOMÉRCIO SENAC A HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.1 Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A organização econômica acerca do direito do uso do solo acarretou em separação, rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual. Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se patrimônio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido herdados. A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. 2 A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C. À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros. Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada. É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram tudo à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel)3 e do cálamo (pena de escrever)4 no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre negócios. À medida que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões. No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o termo Contabilitá. Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma: CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano. CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano. CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade. CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje. PERÍODO ANTIGO A contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos. Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos. O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie. As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações. Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos. Os sumérios e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk 5, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas. Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes. Embora rudimentar, o registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta, "Matrizes", por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação", se pudesse demonstrar, também, a sua "Origem". Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagens bíblicos citado no livro Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos. 6 O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e "Selos de Sigilo". Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Sofreu nova sintetização, agrupando-se vários períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e o balanço anual. Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas, aplicando-se, empiricamente, o Princípio da Competência. Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada com a despesa. Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registros remontam a 6.000 anos antes de Cristo. A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal importância, que a contagem do boi, divindade adorada pelos egípcios, marcava o inicio do calendário adotado. Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva, controles administrativos e financeiros. As "Partidas de Diário" assemelhavam-se ao processo moderno: o registro iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transporte, se ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas. Pode-se citar, entre outras contas: "Conta de Pagamento de Escravos", "Conta de Vendas Diárias", "Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos", etc. Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Usava como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada "Shat". Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do Denominador Comum Monetário. 7 Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como administração pública, privada e bancária. Na Bíblia Há interessantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou em Lucas capítulo 16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores. No tempo de José, no Egito, houve tal acumulação de bens que perderam a conta do que se tinha! (Gênesis 41.49). Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo patrimônio foi detalhadamente inventariado no livro de Jó, capítulo 1, verso 3. Depois de perder tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário é apresentado em Jó, capítulo 42, verso 12. Os bens e as rendas de Salomão também foram inventariados em 1º Reis 4.41-43 e 10.14-17. Em outra parábola de Jesus, há citação de um construtor, que faz contas para verificar se o que dispunha era suficiente para construir uma torre (Lucas 14.28-30). Ainda, se relata a história de um devedor, que foi perdoado de sua dívida registrada (Mateus 18.42-50). Tais relatos comprovam que, nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum. PERÍODO MEDIEVAL Na Itália, em 1202, foi publicado o livro "Liber Abaci" , de Leonardo Pisano. Estudavam-se, na época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros. Se os sumérios e babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita. Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da Contabilidade, denominado a "Era Técnica" , devido às grandes invenções, como moinho de vento, aperfeiçoamento da bússola, etc., que abriram novos horizontes aos navegadores, como Marco Pólo e outros. A indústria artesanal proliferou com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos, surgindo, como conseqüência das necessidades da época, o livro caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se, inicialmente, a pessoas. O aperfeiçoamento e o crescimento da Contabilidade foram a conseqüência natural das necessidades geradas pelo advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII. O processo de produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as relações de trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando os registros mais complexos. No século X, apareceram as primeiras corporações na Itália, transformando e fortalecendo a sociedade burguesa. No final do século XIII apareceu, pela primeira vez a conta "Capital" , representando o valor dos recursos injetados nas companhias pela família proprietária. O método das Partidas Dobradas teve sua origem na Itália, embora não se possa precisar em que região. O seu aparecimento implicou a adoção de outros livros que tornassem mais analítica a Contabilidade, surgindo, então, o Livro da Contabilidade de Custos. No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; armazenamento; tingimento, etc., o que representava uma apropriação bastante analítica para época. A escrita já se fazia no moldes de hoje, considerando, em separado, gastos com matérias-primas, mão-de-obra direta a ser agregada e custos indiretos de fabricação. Os custos eram contabilizados por fases separadamente, até que fossem transferidos ao exercício industrial. PERÍODO MODERNO O período moderno foi a fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos importantes que ocorreram neste período: Em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios bizantinos emigrassem, principalmente para Itália; Em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns países europeus; Em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as Américas, onde se radicaram e iniciaram nova vida. A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo Mundo representava. A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos do séc. XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os empregados. O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. Frei Luca Pacioli Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a "Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração. Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV. O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc. Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada: "Per " , mediante o qual se reconhece o devedor; "A " , pelo qual se reconhece o credor. Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje. A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É compreensível que a formalização da Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal, neste período instaurou-se a mercantilização sendo as cidades italianas os principais interpostos do comércio mundial. Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores, pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores. PERÍODO CIENTÍFICO O Período Científico apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor milanês, contabilista público, que, com sua obra "La Contabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta, escritor veneziano. Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira, chefiada por Francisco Villa, foi a Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a Escola Veneziana, por Fábio Bésta. Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados jurídicos. Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade. A Contabilidade começou a ser lecionada com a aula de comércio da corte, em 1809. A obra de Francesco Villa foi escrita para participar de um concurso sobre Contabilidade, promovido pelo governo da Áustria, que reconquistara a Lombarda, terra natal do autor. Além do prêmio, Villa teve o cargo de Professor Universitário. Francisco Villa extrapolou os conceitos tradicionais de Contabilidade, segundo os quais escrituração e guarda livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa inteligente. Para ele, a Contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administradas, ou seja, o patrimônio. Era o pensamento patrimonialista. Foi o inicio da fase científica da Contabilidade. Fábio Bésta, seguidor de Francesco Villa, superou o mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor, e chegou muito perto de definir patrimônio como objeto da Contabilidade. Foi Vicenzo Mazi, seguidor de Fábio Bésta, quem pela primeira vez, em 1942, definiu patrimônio como objeto da Contabilidade. O enquadramento da Contabilidade como elemento fundamental da equação aziendalista, teve, sobretudo, o mérito incontestável de chamar atenção para o fato de que a Contabilidade é muito mais do que mero registro; é um instrumento básico de gestão. Entretanto a escola Européia teve peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária, principalmente, na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que a Contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa séria de campo e de grupo. A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a fase de predominância norte-americana dentro da Contabilidade. Escola Norte-Americana Enquanto declinavam as escolas européias, floresciam as escolas norte-americanas com suas teorias e práticas contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos associativos. O surgimento do American Institut of Certield Public Accountants foi de extrema importância no desenvolvimento da Contabilidade e dos princípios contábeis; várias associações empreenderam muitos esforços e grandes somas em pesquisas nos Estados Unidos. Havia uma total integração entre acadêmicos e os já profissionais da Contabilidade, o que não ocorreu com as escolas européias, onde as universidades foram decrescendo em nível, em importância. A criação de grandes empresas, como as multinacionais ou transnacionais, por exemplo, que requerem grandes capitais, de muitos acionistas, foi a causa primeira do estabelecimento das teorias e práticas contábeis, que permitissem interpretações das informações, por qualquer acionista ou outro interessado, em qualquer parte do mundo. Nos inícios do século atual, com o surgimento das gigantescas corporações, aliado ao formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que os Estados Unidos da América experimentou, e ainda experimenta, constitui um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis. Não é por acaso que atualmente o mundo possui inúmeras obras contábeis de origem norte-americanas que tem reflexos diretos nos países de economia. No Brasil No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal. Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas, informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial. São áreas de analise contábil e operacional da empresa, e, para atuários, um profissional raro, há a especialização em estimativas e análises; o mercado para este cresce em virtude de planos de previdência privada. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS CONCEITO DE CONTABILIDADE “É a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial” (Hilário Franco); “A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários de demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização” (Ibracon). Contabilidade é a ciência que estuda, controla e registra os fatos ocorridos no patrimônio das entidades. Existem vários conceitos definindo o que é contabilidade, por vários autores ao longo dos tempos, porém todos convergem num único raciocínio de que a contabilidade é o controle do patrimônio através de suas informações. OBJETO DA CONTABILIDADE O objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades. OBJETIVO DA CONTABILIDADE Dentro do conceito contábil, o objetivo da contabilidade é o estudo, controle e registro dos fatos ocorridos no patrimônio das entidades. FINALIDADE DA CONTABILIDADE A finalidade da contabilidade é a de fornecer informações econômico-financeiras, e, num tópico mais moderno (sócio-ambientais), à cerca das entidades aos seus usuários. USUÁRIOS DA CONTABILIDADE Iudícibus, Martins e Gelbcke (2000, p. 43), dão o seguinte conceito aos usuários da contabilidade como “toda pessoa física ou jurídica que tenha interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, seja tal entidade empresa, ente de finalidades não lucrativas, ou mesmo patrimônio familiar”. Dentro deste aspecto, podemos afirmar que os usuários da contabilidade é toda pessoa que constitui personalidade física ou jurídica, de forma interna ou externa, com ou sem finalidade lucrativa, cujo interesse é apropriar-se das informações inerentes as entidades, a fim de avaliá-las. Entidade – indivíduo distinto, ser, pessoas físicas ou jurídicas que podem ter alguma relação comercial; Pessoa Física – pessoa natural, todo o indivíduo, o homem ou a mulher, desde a sua concepção ao mundo até a sua morte; Pessoa Jurídica - entidade abstrata com existência e responsabilidade jurídicas com ou sem finalidade lucrativa representada por pessoa ou pessoas naturais, ou até por pessoa ou pessoas da mesma personalidade jurídica; Usuários Internos – são os usuários que trabalham diretamente com as informações contábeis ou tem acesso a essas informações dentro do ambiente da entidade; Usuários Externos – são todos os usuários que não tem acesso às informações de forma direta, mas que por algum motivo estão interessados na situação social, econômica ou financeira da entidade. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE Os princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científicos e profissionais de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades. De acordo com o art. 3( da Resolução CFC n( 750/93 de 29 de dezembro de 1993, são Princípios Fundamentais de Contabilidade: I - PRINCÍPIO DA ENTIDADE O princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou uma instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. (Art. 4( Resolução CFC n( 750/93). II - PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. (Art. 5( Resolução CFC n( 750/93) Isto quer dizer que a sociedade quando fundada, considera-se que irá funcionar por tempo indeterminado, salvo quando em casos especiais expressos em documentos. III - PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE O princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originam. (Art. 6( Resolução CFC n( 750/93). IV - PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE. (Art. 7( Resolução CFC n( 750/93). V - PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. (Art. 8( Resolução CFC n( 750/93), utilizado para balanços realizados até 31.12.1995. VI - PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de recebimento ou pagamento. (Art. 9( Resolução CFC n( 750/93). VII - PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA O princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. (Art. 10( Resolução CFC n( 750/93). CONVENÇÕES CONTÁBEIS 1) CONSISTÊNCIA OU DA UNIFORMIDADE Uma vez adotado determinado critério, ele não deverá ser modificado com freqüência, para não prejudicar a comparação dos relatórios contábeis. 2) CONSERVADORISMO OU PRUDÊNCIA Sempre que o contador se defrontar com alternativas igualmente válidas para avaliar um elemento do ATIVO ou do PASSIVO, por motivos de precaução, deverá optar pelo mais baixo para o ATIVO e pelo mais elevado para o PASSIVO. Ex: “Custo de Mercado”, o mais baixo. 3) MATERIALIDADE OU RELEVÂNCIA A fim de evitar desperdício de tempo e de dinheiro, deve-se registrar na Contabilidade apenas os eventos dignos de atenção e na ocasião oportuna. A aplicação deste princípio reservará o contador sempre um alto grau de julgamento. Ex: Aquisição de material de escritório. Registrar como Ativo ou como Despesa. 4) OBJETIVIDADE Entre um critério subjetivo de valor, mesmo ponderável, e outro objetivo, o Contador deverá pela hipótese objetiva. Ex.: Documento X Laudo. 5) PERIODICIDADE Os exercícios contábeis deverão ser de igual duração, permitindo correta avaliação da eficácia da gestão. PATRIMÔNIO É um conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma pessoa ou a uma entidade. É representado pelo balanço patrimonial que compõe as contas do ativo, passivo e patrimônio líquido de uma entidade, conforme demonstração: ATIVO O ativo está representado do lado esquerdo do balanço e compreende os bens e direitos de uma entidade, e este, corresponde a aplicações de recursos. BENS São coisas que satisfaçam as necessidades humanas e possam lhes atribuir um valor. Podem ser classificado em bens CORPÓREOS (que tem forma, que se pode tocar) exemplo: veículos, imóveis, máquinas, dinheiro, móveis e utensílios, etc; e bens INCORPÓREOS (que não tem forma, é abstrato) exemplo: marcas e patentes, fundos de comercio, direitos autorais, etc. DIREITOS São valores que uma entidade tem a receber de terceiros. Exemplo: duplicatas a receber, promissórias a receber, etc. PASSIVO O passivo está representado do lado direito do balanço e compreende a soma das obrigações e também compõe o patrimônio Líquido de uma entidade, e estes, corresponde às origens de recursos. OBRIGAÇÕES São valores que a entidade deve a terceiros, tais como duplicatas a pagar, promissórias a pagar, salários a pagar, fornecedores a pagar, etc. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Soma da representação dos bens, direitos menos as obrigações, identificando o resultado líquido do patrimônio de uma entidade, composto pelo capital social, reservas e pelos prejuízos acumulados. Comercial Vagalume Ltda. Representação do Patrimônio através do Balanço Patrimonial em XX.XX.XXXX Em R$ mil ATIVO PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO Caixa 10.000 PASSIVO Bancos 800 Títulos a Pagar 3.500 Títulos a Receber 3.000 Fornecedores 1.800 5.300 Estoque de Materiais 3.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Terrenos 1.700 Capital 13.000 Veículos 500 Reserva de Lucros 700 13.700 Total 19.000 Total 19.000 RECEITAS Receita é a entrada de elementos para o Ativo, sob a forma de dinheiro ou direitos a receber, originários, normalmente, da venda de mercadorias, de produtos ou da prestação de serviços, dependendo das atividades operacionais da empresa. Uma receita pode também ter origem em juros bancários ou de títulos denominados de receita financeira e até de ganhos eventuais. A obtenção de uma receita provoca um aumento no Patrimônio Líquido. DESPESAS Despesa é o consumo de bens ou serviços, que direta ou indiretamente, objetiva a produção de uma receita. Diminuindo o Ativo ou aumentando o Passivo, uma Despesa é realizada com a finalidade de se obter uma Receita cujo valor, se espera, seja superior à diminuição que provoca no Patrimônio Líquido. BALANÇO PATRIMONIAL É a demonstração que tem por objetivo expressar os elementos financeiros e patrimoniais de uma entidade, através da apresentação ordenada de suas aplicações de recursos (Ativo) e das origens de suas aplicações (Passivo). No Balanço Patrimonial, os elementos do patrimônio serão agrupados de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira das entidades, e o seu Ativo e Passivo, são classificados de acordo com o grau de liquidez, ou seja, as contas que tenham a maior rotatividade (giro ou fluxo) na atividade operacional de uma entidade é que são as primeiras a serem classificadas. O Balanço Patrimonial, em conformidade com a Lei 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/2007 e atualmente pela conversão da MP 449/2008 em Lei, 11.941/2009, segue a seguinte classificação (as disposições das novas regras editadas a partir das Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 se estendem as sociedades de grande porte em observação à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras, ficando facultativas para as demais entidades): Modelo de Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL Caixa Bancos Conta Movimento Bancos Cta. Aplicações de Liquidez Imediata ATIVO REALIZÁVEL A CURTO PRAZO Duplicatas a Receber (-) Duplicatas Descontadas (-) Provisão p/ Crédito de Liquid. Duvidosa Bancos c/ aplicações Adiantamentos Tributos a Recuperar ESTOQUES DESPESAS ANTECIPADAS Prêmios de Seguros a Vencer Encargos Financeiros a Vencer NÃO-CIRCULANTE CIRCULANTE Fornecedores Obrigações Trabalhistas Obrigações Fiscais e Sociais a Receber Adiantamento de Clientes Empréstimos e Financiamentos Arrendamento Mercantil a Pagar Aluguéis a Pagar Lucros e Dividendos a Pagar Debêntures Provisões Trabalhistas ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Clientes (-) Prov. p/ Crédito de Liquidação Duvidosa Títulos a Receber Créditos de Sócios e Diretores Créditos de Coligadas e Controladas Adiantamentos a Terceiros Particip. Societárias Não-Permanentes PASSIVO NÃO-CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Títulos a Pagar Debêntures Provisões para Riscos Fiscais RECEITAS DIFERIDAS Receitas Antecipadas (-) Custos e Despesas Antecipadas INVESTIMENTOS Participações Societárias Obras de Arte Imóvel Não de Uso (-) Depreciações Acumuladas (-) Provisões para Perdas IMOBILIZADO Terrenos Construções Instalações Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos Ferramentas Benfeitorias em Imóveis de Terceiros Construções em Andamento (-) Amortizações Acumuladas (-) Depreciações Acumuladas INTANGÍVEL “Gastos Pré-Operacionais” Gastos de Implantação de Sistemas Gastos de Desenvolvimento de Produtos Marcas e Patentes Fundo de Comércio (-) Amortizações Acumuladas PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Capital Social (-) Capital a Integralizar Reservas de Capital Reserva de Ágio Doações e Subvenções p/ Investimentos Ajustes de Avaliação Patrimonial Avaliação do Ativo e Passivo Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Reservas de Lucros (-) Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados Grupos e Subgrupos das Contas do Ativo Circulante São classificados os bens e direitos que são realizados até a data de encerramento do exercício social seguinte ao balanço, ou seja, dentro de um ciclo de 360 dias. Disponível Devem ser registrados no disponível os itens que tenham a maior liquidez imediata, itens que no momento em que a empresa necessitar usar, venha existir a disponibilidade instantânea do valor, exemplo: Caixa, Banco Conta Movimento, Aplicações de Liquidez Imediata (aplicações em no máximo 60 dias para alguns tipos de negócio). Realizável a Curto Prazo Onde são registrados os valores representados por bens e direitos a receber, sendo subdivido em Contas a Receber, Aplicações de Curto Prazo e estoques. Exemplo: Impostos a recuperar, Contribuições a Recuperar, Aplicações em CDB, CDI, Rendas Variáveis, Duplicatas a Receber, Estoques de mercadorias para revenda, etc. Despesas de Exercício Seguinte Classificam-se nesse subgrupo, os gastos aplicados na geração da despesa que tenham sua realização no curso do exercício subseqüente à data do encerramento do balanço patrimonial. Exemplo: Alugueis Antecipados, Assinaturas e Periódicos, Prêmios de seguros, etc. Ativo Não-Circulante Estão compreendidos neste grupo, os bens e direitos realizáveis após o termino do exercício social seguinte ou cuja natureza não se destinam a atividade operacional da entidade. Ativo Realizável a Longo Prazo Classificam-se todos os direitos realizáveis após o término do exercício social seguinte, ou seja, após o fechamento do balanço do ano subseqüente, sendo compreendidos superiores a um ciclo de 360 dias. Exemplo: Impostos a recuperar, Contribuições a Recuperar, Aplicações em CDB, Rendas Variáveis, Duplicatas a Receber, Estoques de mercadorias para revenda, etc. Investimentos Classificam-se neste subgrupo as participações permanentes em outras empresas e os direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da entidade. Exemplo: Investimentos em Controladas ou Coligadas, Obras de Arte, etc. Imobilizado São classificados os bens corpóreos destinados a manutenção das atividades operacionais da entidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à entidade os benefícios, riscos ou controle desses bens. Exemplo: Veículos, Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos, Construções em imóveis de terceiros, Consórcio, Residual Leasing, etc. Intangível São classificáveis os bens incorpóreos destinados a manutenção da entidade, ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Exemplo: Fundo de Comércio, Custo com Website, Desenvolvimento de Projetos, etc. (Redação dada pela Lei 11.941/2009). Grupos e Subgrupos das Contas do Passivo Circulante São classificadas as obrigações (recursos de terceiros) a vencer até a data de encerramento do exercício social seguinte ao balanço, ou seja, dentro de um ciclo de 360 dias. Exemplo: Fornecedores a Pagar, Salários a Pagar, Energia Elétrica a Pagar, Tributos a Pagar, Empréstimos e Financiamentos a Pagar, Dividendos a Pagar, etc. Passivo Não-Circulante Classificam-se todas as obrigações (recursos de terceiros) a vencer após o término do exercício social seguinte, ou seja, após o fechamento do balanço do ano subseqüente, sendo compreendidos superiores a um ciclo de 360 dias. Está compreendido neste grupo, o antigo grupo denominado de Resultado de Exercícios Futuros, sendo realocado a partir de 01.01.2009 no Passivo Não-Circulante com a denominação de Receitas Antecipadas. (MP 449/2008, convertida na Lei 11.941/2009). Exemplo: Fornecedores a Pagar, Salários a Pagar, Energia Elétrica a Pagar, Tributos a Pagar, Empréstimos e Financiamentos a Pagar, Dividendos a Pagar, Receitas Antecipadas, etc. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido representa os recursos próprios da entidade, e seu valor é a diferença entre o valor do Ativo e o valor do Passivo (Ativo - Passivo). Desta forma, o valor do patrimônio líquido pode ser positivo, negativo ou nulo. Representação Gráfica dos Estados Patrimoniais Como já foi visto o Patrimônio Líquido (PL) é a diferença algébrica entre o Ativo (A) e o Passivo (P). Não tem sentido se falar em Ativo ou Passivo negativo. Assim, os elementos patrimoniais poderão assumir os seguintes valores: Com base na equação do balanço (A – P = PL) pode, então, concluir que, em dado momento, o patrimônio assume um dos cinco estados: 1º) Quando A > P teremos PL > 0 A $100 P $80 PL $20 Revela a existência de riqueza própria. 2º) Quando A > P e P = 0, teremos PL > 0 A $100 PL $100 Revela inexistência de dívidas (Passivo); logo, propriedade plena de Ativo. 3º) Quando A = P, teremos PL = 0 A $100 P $100 Revela inexistência de riqueza própria. O Ativo se iguala ao Passivo. 4º) Quando P > A, teremos PL < 0. A + PL = P A $80 P $100 PL $(20) Revela má situação, existência de “Passivo a Descoberto”. Denominação tecnicamente mais correta que “PL negativo” 5º Quando P > A e A = 0, teremos PL < 0·. PL ($20) P $20 Revela inexistência de Ativo, inexistência de bens e/ou direitos. Apenas dívidas (obrigações). As situações mais comumente encontradas nas empresas em atividade são as de nº 1 e 4. As demais poderão ser verificadas em situações especiais ou apenas momentaneamente. Capital Representa o montante subscrito no Requerimento de Empresário, Contrato Social ou Estatuto Social de uma Entidade, devendo ser deduzido da parcela ainda não integralizada. Exemplo: CAIXA (dinheiro) 700.000 A TOTAL ATIVO 700.000 CAPITAL 800.000 PL (-) CAPITAL A INT. (100.000) TOTAL PASSIVO 700.000 Reservas São parcelas do Patrimônio Líquido que excedem o valor do Capital Social Integralizado, e subdividem-se em Reservas de Capital (correções monetárias do capital, etc.), Ajustes de Avaliação Patrimonial (contrapartidas das variações de valores atribuídos a elementos do Ativo e do Passivo em decorrência de sua avaliação a preço justo) e Reservas de Lucros (são constituídas pela apropriação de lucros de uma entidade e partir do encerramento do exercício de 2008, também absorverá os Lucros do Exercício, sendo extinta a conta de Lucros Acumulados – Instrução CVM nº 469/08). Ações em Tesouraria Está conta deverá ser destacada, no balanço como redutora da conta do Patrimônio Líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. Prejuízos Acumulados A entidade ao apurar o prejuízo do exercício, deverá deduzir na ocasião do fechamento do balanço das reservas de lucros e reserva legal, caso haja saldo nessas contas, até ser zerada. Caso ainda apresente saldo, o mesmo deverá permanecer na conta até a obtenção tais reservas em exercícios subsequentes. D.R.E. – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO O objetivo da demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E., é evidenciar de forma clara e objetiva, o resultado líquido do exercício e os elementos que foram destinados a apuração de tal resultado. A sua demonstração se dá no formato vertical, iniciando-se com a receita bruta, onde se deduz as devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas e serviços, originando a Receita Líquida. Deduz-se posteriormente, o valor do custo dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos, onde se chega a apuração do Lucro Bruto. Esse lucro, nada mais é do que o resultado operacional direto no envolvimento entre os esforços (vendas) produzidos por uma entidade menos os seus custos e demais incidências dedutíveis visados diretamente nesses esforços, dando a margem de lucratividade sobre os mesmos. É a partir desta margem que as empresas trabalham e desenvolvem os seus estudos gerenciais. Após se achar o Lucro Bruto, são deduzidas as demais despesas e receitas operacionais, originando o lucro ou prejuízo operacional. Soma-se a esse resultado, o resultado obtido entre as receitas e despesas não operacionais, chegando a base de cálculo da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL e Imposto sobre a Renda – IRPJ (ambos incidentes sobre o lucro apurado até o momento), após deverá se diminuídas as participações de empregados, administradores, etc., e demais contribuições que venham a afetar o resultado do exercício, obtendo então no final de todo o processo de distribuição das contas de resultado, o Lucro ou Prejuízo do Exercício. Demonstraremos a seguir, como se apresenta de forma gráfica a D.R.E., em acordo ao exposto na Lei 6.404/76 Art. 179 e suas alterações posteriores: Modelo da Demonstração do Resultado do Exercício Lei 6.404/76 Art. 179. Receita Bruta de Vendas e Serviços Receitas de Comercialização Receitas de Venda de Serviços (-) Deduções da Receita Bruta Vendas Canceladas Abatimentos e Descontos Impostos sobre Vendas = Receita Líquida (-) Custo das Vendas Custo dos Produtos Vendidos Custo das Mercadorias Vendidas Custo dos Serviços Prestados = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais Despesas Administrativas Despesas Com Vendas (+/-) Resultado Financeiro (antigas contas Receitas ou Desp. Financ.) (+/-) Outras Receitas ou Despesas Operacionais = Lucro ou Prejuízo Operacional (+) Outras receitas (antiga conta de receitas Não-Operacionais) (-) Outras Despesas (antiga conta de despesas não-operacionais) = Resultado antes das Provisões Tributárias (calculadas com base no Lucro Real) (-) Provisão para Contribuição Social (-) Provisão para Imposto de Renda (-) Participações e Contribuições = Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício Lucro por ação A Demonstração do Resultado do Exercício destina-se a evidenciar a formação do resultado do exercício, mediante confronto das receitas, custos e despesas incorridos no exercício. Na Demonstração do Resultado do Exercício não transitam despesas e receitas de exercícios anteriores. Esses valores se integram ao patrimônio da empresa por meio da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Receitas Operacionais As receitas operacionais são as ocorridas da atividade-fim de uma entidade, constante de sues atos constitutivos. O IBRACON – Instituto Brasileiro de Contabilidade, em um pronunciamento afirmou que as receitas correspondem a acréscimo nos ativos ou decréscimos nos passivos, mas, desde que tais procedimentos impliquem alterações no patrimônio líquido da entidade. Devoluções de vendas Ocorre tal procedimento, após a entidade ter efetivado de fato uma saída de bens, sendo efetuada posteriormente uma devolução. Descontos e Abatimentos Incondicionais São parcelas redutoras do preço de venda, quando constarem da Nota Fiscal de Venda, que não dependam, para sua concessão, de evento posterior à emissão desses documentos. Impostos Sobre Vendas Só serão lançados neste grupo, os tributos que estiverem relacionados diretamente com a venda de bens ou serviços. Custo dos Produtos, Mercadorias ou Serviços Vendidos (C.P.V., C.M.V. ou C.S.V.) Custo é o preço pelo qual houve um desembolso ou gasto, para a obtenção do preço final de um bem, direito ou serviço. Segundo Iudícibus, “a apuração do custo dos produtos vendidos está diretamente relacionada aos estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período”. No caso das empresas industriais, “as entradas representam toda produção completada no período e para tais empresas é necessário um sistema de contabilidade de custos cuja complexidade vai depender da estrutura do sistema de produção, das necessidades internas para fins gerenciais, etc.”. No caso do C.S.V., “São apropriados como custos aqueles que se relacionam diretamente e são indispensáveis para a obtenção da receita oriunda dos serviços prestados.” Despesas Administrativas Despesas necessárias à manutenção e desenvolvimento das atividades administrativas de uma entidade. Despesas com Vendas de Bens e Serviços Todas as despesas incorridas necessárias para se poder vender e distribuir um bem ou serviço vendido de uma entidade: marketing, vendas e distribuição. Resultado Financeiro É o resultado dos valores exercidos sobre as receitas obtidas ou despesas incorridas em relação à utilização dos recursos de terceiros ou em função de terceiros se utilizarem dos recursos da empresa. Exemplo: Juros pagos a Fornecedores – despesas financeiras, rendimentos de aplicações financeiras – receitas financeiras. Outras Receitas ou Despesas Operacionais Despesas que não se enquadram como dispêndio ou receitas que não se enquadram como ingressos de valores para administrar a organização, financiar a atividade ou vender e distribuir o bem ou serviço vendido. Exemplo: Reversão de Provisões, Receitas Eventuais, Resultados positivos ou Negativos de Equivalência Patrimonial, Provisões para Devedores Duvidosos, Demais Despesas Operacionais, etc. Outras Receitas Receitas auferidas que não estão relacionadas com a atividade principal da empresa, porém fazem parte da composição do resultado de uma entidade. Exemplo: todo resultado positivo obtido na venda de um investimento ou imobilizado. Outras Despesas Despesas Incorridas que não estão relacionadas com a atividade principal da empresa, porém fazem parte da composição do resultado de uma entidade. Exemplo: todo resultado negativo obtido na venda de um investimento ou imobilizado e demais perdas. Provisão para a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL CSLL: 9% sobre a base de cálculo do Lucro Real Fiscal, apurado no período mediante ajustes em planilhas próprias, antes de efetuadas as deduções. (somente aplicável esta metodologia se a empresa for optante pelo Lucro Real - Decreto 3.000/99). Provisão Para o Imposto Sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ IRPJ:15% sobre a base de cálculo do Lucro Real Fiscal, apurado no período sendo efetuado o levantamento em LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), limitada a até R$ 20mil/mês, R$60mil/trimestre, ou R$320mil/ano. Sobre a parcela que exceder a essa base limite, deverá ser aplicado 33%. (somente aplicável esta metodologia se a empresa for optante pelo Lucro Real - Decreto 3.000/99). Participações e Contribuições Participações dos empregados, administradores ou debenturistas no lucro da empresa. Também as contribuições para instituições ou fundos de previdência e assistência a empregados. Lucro ou Prejuízo do Exercício Resultado obtido através das somas ou subtrações das contas que envolvem a demonstração do resultado do exercício, espelhando acréscimo ou decréscimo em virtude do Patrimônio Líquido. Lucro por Ação Representa o valor do lucro líquido no exercício dividido pela quantidade de ações. Algumas empresas calculam com base na quantidade de ações no final do exercício, porém, o ideal é fazer o cálculo com base na média das ações em circulação durante o exercício social que dará um resultado mais ponderado. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS OBRIGATÓRIAS DEMONSTRAÇÕES DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS – DLPA A DLPA deverá ser elaborada por todas as empresas sujeitas a escrituração contábil, e demonstra as variações ocorridas dentro deste grupo de contas, explicando as destinações do resultado do exercício de um determinado ano corrente. Vejamos um modelo de DLPA: DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – DMPL A DMPL é obrigatória apenas para as sociedades anônimas de capital aberto, conforme exige a CVM nº 59/86. As demais empresas poderão substituir a DLPA pela DMPL, pois a mesma já contempla as devidas análises. A DMPL demonstra os ajustes ocorridos dentro do patrimônio Líquido de uma entidade, demonstrando as mutações dentro de um exercício corrente. Vejamos um modelo de DMPL: BALANÇO PATRIMONIAL Conforme já demonstramos modelo e comentário anteriormente, é o resumo da situação do patrimônio da entidade num determinado exercício. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – D.R.E. Já relatado anteriormente, é através desta demonstração que a empresa apura os lucros ou prejuízo do exercício. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – (DFC) A partir de 01/01/2008, com o advento da Lei 11.638/2007, a DFC passou a ser obrigatória pelas companhias em substituição a DOAR (Declaração de Origens e Aplicações de Recursos), servindo de uma peça contábil fundamental para a avaliação da saúde financeira da entidade, com vistas a analisar capacidade de gerar caixa para fazer frente aos compromissos assumidos com terceiros, e propiciar aos seus proprietários o retorno do investimento. A DFC, não é obrigatória para companhias fechadas com patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00 na data do balanço. Essa demonstração deverá refletir no mínimo as alterações incorridas, durante o exercício, nos saldos e equivalentes de caixa, segregando as devidas alterações em no mínimo 3 (três) fluxos, que são: fluxo das operações, fluxo dos financiamentos e o fluxo dos investimentos. Existem 2 (dois) métodos diferentes de apuração da DFC, o método direto e o método indireto. 1 – Método Direto – apresenta as entradas e saídas de caixa das atividades das atividades operacionais por seus valores brutos, seguindo uma ordem direta. Parte-se dos componentes da D.R.E., ajustadas pelas variações nas contas circulantes do balanço, vinculadas às operações da entidade. 2 – Método Indireto – apresenta o fluxo de caixa líquido, oriundo da movimentação líquida das contas que influenciam as atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos. As atividades de investimentos e financiamentos devem ser ajustadas pelas movimentações dos itens que não geram caixa, tais como: depreciação, amortização, exaustão, baixas de itens do ativo permanente dentre outras. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO Fluxo Atividades Operacionais Recebimento de Clientes R$ 19.400,00 Pgto. a fornecedores e empregados R$ (11.450,00) Caixa gerado pelas operações R$ 7.950,00 Seguros antecipados R$ (200,00) Pró-labore R$ (500,00) Multas fiscais R$ (3.000,00) Impostos R$ (3.000,00) Outras despesas R$ (2.550,00) Caixa Líquido Prov. Ativ. Operacionais R$ (1.300,00) Fluxo das Atividades de Investimento Aquisição de ações R$ (200,00) Aquisição de imobilizado R$ (500,00) Recebimento de títulos R$ 1.000,00 Caixa Líquido Usado Ativid. De Investimento R$ 300,00 Fluxo das Atividades de Financiamento Empréstimos bancários R$ 1.000,00 Integralização de capital R$ 900,00 Caixa Líquido Usado Ativ. De Financiamento R$ 1.900,00 Aumento Líquido de caixa/ Equiv. De Caixa R$ 900,00 Caixa e Equiv. De Caixa InIcial Ano XX R$ 100,00 Caixa e Equiv. De Caixa Final Ano XX R$ 1.000,00 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO LÍQUIDO R$ (3.550,00) AJUSTES POR: Depreciação R$ 600,00 Amortização R$ 50,00 Variação Cambial R$ 500,00 R$ (2.400,00) Aumento no Contas a Receber R$ (500,00) Aumento nos Estoques R$ (800,00) Aumento nos Empregados R$ 300,00 Aumento nos Fornecedores R$ 500,00 Caixa Proveniente das Operações R$ (2.900,00) Aumento de Desp. Antecipadas R$ (100,00) Aumento de comissões R$ 100,00 Aumento de Pro-labore R$ 100,00 Aumento de Juros a Pagar R$ 1.500,00 Caixa Liquido Prov. Das Atividades Operac. R$ (1.300,00) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de Ações R$ (200,00) Aquisições de Imobilizado R$ (500,00) Recebimento de Títulos R$ 1.000,00 Caixa Líquido Prov. Das Ativ. Financiamento R$ 300,00 FLUXO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos Bancários R$ 1.000,00 Capital R$ 900,00 Caixa Líquido Prov. Das Ativ. De Financiamento R$ 1.900,00 Aumento Líquido de Caixa/Eq. De Caixa R$ 900,00 Caixa e Equiv. De Caixa Inicial Ano XX R$ 100,00 Caixa e Equiv. De Caixa Final Ano XX R$ 1.000,00 � DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) A DVA deverá indicar o valor da riqueza gerada pela entidade, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída (Art. 188 da lei 11.638/07). É obrigatória para as companhias abertas, sendo aplicada aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2008. Modelo de DVA Demonstração do Valor Adicionado Cia. do Cabrito S/A em R$ mil 20XX 20XX DESCRIÇÃO 1-RECEITAS 1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) 1.3) Não operacionais 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 2.1) Matérias-Primas consumidas 2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos 2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.4) Perda/Recuperação de valores ativos 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 – RETENÇÕES 4.1) Depreciação, amortização e exaustão 5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1) Pessoal e encargos 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.3) Juros e aluguéis 8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos 8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício * O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. FATOS CONTÁBEIS Fatos Contábeis, são todas as ocorrências que venham a alterar a composição patrimonial de uma entidade, dividindo-se em 3 (três) grupos; Fatos Permutativos, Fatos Modificativos Diminutivos ou Aumentativos e Fatos Mistos. Fatos Permutativos – são os fatos que não alteram a essência do patrimônio, existindo apenas uma troca de valores entre duas ou mais contas. Podemos afirmar que de fato, apenas há uma alocação de valores dentro do patrimônio. Exemplo: uma empresa compra a vista uma máquina industrial, onde a aquisição da máquina estará aumentando o Ativo e a saída de dinheiro do caixa estará diminuindo o mesmo Ativo; o pagamento de uma duplicata de um fornecedor a vista, ocasionará a diminuição do meu Passivo pela baixa de uma obrigação e ao mesmo tempo uma diminuição do Ativo pela saída de dinheiro do caixa. Fatos Modificativos Diminutivos ou Aumentativos – neste fato contábil o que existe não é apenas uma ligação de troca entre contas do patrimônio, mas sim uma relação entre as contas de resultado e o patrimônio líquido de uma entidade. Um determinado ato poderia acarretar o aumento de uma despesa, reduzindo o patrimônio líquido, enquanto que se aumentando uma receita automaticamente influenciará no aumento do P.L. Exemplo: compra de material de escritório a vista, acarretará um aumento na despesa e a conseqüência seria uma diminuição do patrimônio líquido, enquanto que uma venda a vista de mercadorias, influenciaria no aumento da receita e automaticamente geraria um aumento do patrimônio líquido. Fatos Mistos – os fatos mistos, é uma junção entre os 2 (dois) fatos já explicados anteriormente, onde se aplica tanto uma permutação, quanto uma modificação patrimonial ao mesmo tempo, o que poderá afetar em um aumento ou diminuição deste patrimônio. Exemplo: pagamento de duplicata de um fornecedor com juros haverá nesta transação tanto uma permutação, o fato de haver uma baixa de uma obrigação tanto a diminuição do caixa, quanto haverá um aumento de despesas pelo pagamento dos juros ocasionando uma diminuição do patrimônio líquido. No caso de um pagamento antecipado de aquisição de máquinas, haverá fatalmente um desconto obtido no mesmo, e causará a geração de uma receita ocasionando o aumento do patrimônio líquido e havendo ao mesmo tempo uma permutação no Ativo, entrada de uma máquina no Ativo Permanente e saída de dinheiro do caixa do Ativo Disponível. Demonstração Gráfica dos Fatos Contábeis FATOS CONTÁBEIS PERMUTATIVOS Provocam alterações qualitativas MODIFICATIVOS Provocam alterações quantitativas MISTOS Provocam alterações qualitativas e quantitativas Representam permutações entre os elementos patrimoniais DIMINUTIVOS Reduzem o valor do PL AUMENTATIVOS Aumentam o valor do PL DIMINUTIVOS Reduzem o valor do PL AUMENTATIVOS Aumentam o valor do PL Compras à vista Compras à prazo Pagamento de duplicatas Retenção do IR dos empregados Aumento do CS com uso de reservas de capital Pagamento de despesas Apropriação de salários Recebimento de receitas Prescrição de dívida Recebimento de duplicata com desconto Pagamento de duplicata com juros Reforma de dívida com juros Emissão de debêndures abaixo do par (com deságio) Recebimento de duplicata com juros Pagamento de duplicata com desconto Reforma de dívida com desconto Emissão de debêntures acima do par (com ágio) CONTAS CONTÁBEIS Para se apurar um balanço patrimonial, é necessário que antes venha ser executada uma análise das operações ocorridas na empresa, as quais vieram a dar origem aos dados apurados no próprio balanço. Essa apreciação é feita verificando-se conta a conta, exibindo os seus detalhes e fatos que ocorreram para que as mesmas viessem a existir. É através destes dados, que surgem as variações patrimoniais e de resultado dando origem aos fatos contábeis que são registrados em contas, dando formato ao balanço patrimonial. Essas contas são distribuídas através do Plano de Contas, que por sua vez, serão alocadas no Diário e Razão da empresa, e antes de se chegar a um resultado final, é lançada em um Balancete de Verificação, e, só daí, é de fato apurado o saldo de todas as contas e executado o encerramento do balanço. DÉBITO/CRÉDITO Os débitos e créditos são simplesmente convenções contábeis, com funções específicas em cada conta, e, “a diferença entre o total de débitos e o total de créditos feitos em uma conta, em determinado período, é denominada saldo. Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor. Se acontecer o contrário, a conta terá um saldo credor.” Tecnicamente, o débito e o crédito podem ser conceituados da seguinte forma: Débito - aumento do Ativo, redução do Passivo e registro das despesas (registro das aplicações dos recursos); Crédito - aumento do Passivo, redução do Ativo e registro das receitas (registra as origens dos recursos). SHAPE \* MERGEFORMAT ��� Contas Efetua-se um lançamento a Débito Crédito de para para Ativo Passivo Patrimônio Líquido Aumentar Diminuir Diminuir Diminuir Aumentar Aumentar PLANO DE CONTAS Basicamente, o plano de contas é um referencial que dá direção aos trabalhos contábeis dos registros dos fatos evidenciados numa entidade. O plano de contas deve ser elaborado para atender as necessidades da empresa, deve ser compatível com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis, e, deverá também adaptar-se às exigências dos agentes externos, os quais são determinados mediante Normas aplicáveis por Órgãos de Classe ou pelo próprio Governo. Critério de Codificação A codificação das contas, além de facilitar naturalmente o trabalho de classificação dos documentos, é elemento indispensável par efeito do processamento de dados. No modelo de plano de contas a seguir foi adotado o seguinte critério de graduação dos códigos: 3 – RECEITAS 3.1- Receitas Operacionais 3.1.01- Receita de Produtos 3.1.01.001 - Vendas de Produtos à Prazo 3.1.01.002 - Vendas de Produtos à Vista 3.1.01.003 - (-) Devolução de Vendas 3.1.02- Receita de Serviços 3.1.02.001 - Vendas de Serviços à Prazo 3.1.02.002 - Vendas de Serviços à Vista 3.1.03 - (-) Impostos Incidentes S/Vendas 3.1.03.001 - I.C.M.S. Despesas 3.1.03.002 - PIS s/ Faturamento 3.1.03.003 - COFINS 3.1.03.004 - I.S.Q.N. 3.1.04- Receitas Financeiras 3.1.04.001 - Juros Recebidos 3.1.04.002 - Receita de Aplicações Financeiras 3.1.04.003 - Descontos Obtidos 3.1.05 – Outras Receitas Operacionais 3.1.05.001 - Receitas de Fretes 3.1.05.002 - Aluguéis Recebidos 3.1.05.003 - Receitas com Part. Societárias 3.1.05.004 - Outras Receitas Operacionais 3.1.05.005 - Reversão da Prov. p/ Deved. Duv 3.2 - Outras Receitas 3.2.01 - Alienação de bens Permanentes 3.02.01.001 - Alienação do Imobilizado 3.02.01.001 - Alienação de Investimentos 4 - DESPESAS 4.1- Custos 4.1.01 – Custos das Mercadorias Vendidas 4.1.01.001 - Compras de Mercadorias 4.1.01.002 - Fretes s/ compras 4.1.01.003 - (-) ICMS s/ Compras 4.1.01.004 - (-) Devoluções de Compras 4.1.01.005 - Estoques Iniciais 4.1.01.006 - (-) Estoques Finais 4.2 - Despesas Gerais 4.2.1 - Despesas Comerciais 4.2.1.001 - Despesas Comerciais (Vendas) 4.2.1.002 - Fretes e Carretos 4.2.1.003 - Comissões Pagas 4.2.1.004 - Despesas c/ Veículos 4.2.1.005 - Despesas c/ Propaganda 4.2.1.006 - Despesas de Viagens 4.2.2 - Despesas Administrativas 4.2.2.001 - Honorários da Diretoria 4.2.2.002 - Salários e Ordenados 4.2.2.003 - Previdência Social 4.2.2.004 - F.G.T.S. 4.2.2.005 - Material de Expediente 4.2.2.006 - Despesas de Comunicações 4.2.2.007 - Despesas de Correios e Telégrafos 4.2.2.008 - Assinaturas e Revistas 4.2.2.009 - Prêmios de Seguros Diversos 4.2.2.010- Outras Despesas Administrativas 4.2.3 - Despesas Financeiras 4.2.3.001 - Despesas Bancárias 4.2.3.002 - Despesas c/ Descontos Bancários 4.2.3.003 - Juros s/ Financiamentos 4.2.3.004 - Juros de Mora 4.2.3.005 - Descontos Concedidos 4.2.4 - Despesas Tributárias 4.2.4.001 - Impostos e Taxas Municipais 4.2.4.002 - Impostos e Taxas Estaduais 4.2.4.003 - Multas Diversas 4.2.4.004 – IPTU 4.2.5 - Despesas com Perdas Partic. Societárias 4.2.5.001 - Resultado de Equiv. Patrimonial 4.2.6 - Outras Despesas operacionais 4.2.6.001 - Provisão p/ Devedores Duvidosos 4.2.6.002 - Demais Despesas Operacionais 4.2.7 - Outras Despesas 4.2.7.001 - Perdas na Alienação de Imobilizado 4.2.7.002 - Perdas com Sinistros 5 - FECHAMENTO DO BALANÇO 5.1- Provisões 5.2 - Resultado Líquido do Exercício 5.2.1 - Resultado Líquido do Exercício 5.2.1.001- Resultado Líquido do Exercício X. X. XX. XXX > 4º grau (3 dígitos que indicam as contas analíticas) > 3º grau (2 dígitos que indicam o sub-grupo) > 2º grau (1 dígito que indica o grupo) > 1º grau (1 dígito que indica a estrutura) 1 - ATIVO 1.1 - Circulante 1.1.01 - Disponibilidades 1.1.01.001 - Caixa 1.1.01.002 - Bancos C/ Movimentos 1.1.01.003 - Aplicações de Liquidez Imediata 1.1.02 - Realizável a Curto Prazo 1.1.02.001 - Duplicatas a Receber 1.1.02.002 - (-) Provisão para Devedores Duvidosos 1.1.02.003 - (-) Duplicatas Descontadas 1.1.02.004 - Tributos a Recuperar 1.1.02.005 - Banco Conta Aplicações 1.1.02.006 - Adiantamentos 1.1.02.007 - Estoques 1.1.02.008 - Outros Créditos 1.1.03 - Despesas do Exercício Seguinte 1.1.03.001 - Juros a Vencer 1.1.03.002 - Prêmios de Seguros a Vencer 1.2 - Não-Circulante 1.2.01- Realizável a Longo Prazo 1.2.01.001 - Duplicatas a Receber 1.2.01.002 - (-) Provisão para Devedores Duvidosos 1.2.01.003 - (-) Duplicatas Descontadas 1.2.01.004 - Tributos a Recuperar 1.2.01.005 - Banco Conta Aplicações 1.2.01.006 - Adiantamentos 1.2.01.007 - Estoques 1.2.01.008 - Outros Créditos 1.2.02 - Investimentos 1.2.02.001 - Ações e Participações em Outras Sociedades 1.2.02.002 - Imóveis não Produtivos 1.2.03 - Imobilizado 1.2.03.001 - Terrenos 1.2.03.002 - Edificações 1.2.03.003 - Veículos 1.2.03.004 - Móveis e Utensílios 1.2.03.005 - Máquinas e Equipamentos 1.2.03.006 - (-) Depreciações Acumuladas ao Imobilizado 1.2.03.007 - (-) Amortizações Acumuladas ao Imobilizado 1.2.04 - Intangível 1.2.04.001 - “Gastos Pré-Operacionais” 1.2.04.002 - Gastos de Implantação de Sistemas 1.2.04.003 - Gastos de Desenvolvimento de Produtos 1.2.04.004 - Marcas e Patentes 1.2.04.005 - Fundo de Comércio 2 – PASSIVO 2.1 - Circulante 2.1.01 - Obrigações de Curto Prazo 2.1.01.001 - Fornecedores 2.1.01.002 - Obrigações Trabalhistas 2.1.01.003 - Obrigações Fiscais e Sociais a Receber 2.1.01.004 - Adiantamento de Clientes 2.1.01.005 - Empréstimos e Financiamentos 2.1.01.006 - Arrendamento Mercantil a Pagar 2.1.01.007 - Aluguéis a Pagar 2.1.01.008 - Lucros e Dividendos a Pagar 2.1.01.009 - Debêntures 2.1.01.010 - Provisões Trabalhistas 2.2- Não-Circulante 2.2.01 – Obrigações a Longo Prazo 2.2.01.001 - Empréstimos e Financiamentos 2.2.01.002 - Títulos a Pagar 2.2.01.003 - Debêntures 2.2.01.004 - Provisões para Riscos Fiscais 2.2.02- Receitas Diferidas 2.2.02.001 - Receitas Antecipadas 2.2.02.002 - (-) Custos e Despesas Antecipadas 2.3 - Patrimônio Líquido 2.3.01 - Capital Social 2.3.01.001 - Capital Social Subscrito e Integralizado 2.3.01.002 - (-) Capital a Integralizar 2.3.02 - Reservas de Capital 2.3.02.001 - Reserva de Ágio 2.3.02.002 - Doações e Subvenções para Investimentos 2.3.03 - Reserva de Lucros 2.3.03.001 - Reserva Legal 2.3.03.002 - Reserva Estatutária 2.3.03.003 - Reserva de Lucros 2.3.04 – (-) Prejuízos Acumulados 2.3.04.001 - (-) Prejuízos Acumulados CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS CONTÁBEIS “As contas são classificadas em: Contas Patrimoniais e Contas de Resultado. Contas Patrimoniais - são as que compõem os elementos do Patrimônio (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido); Contas de Resultado - são representadas pelas despesas e receitas provocando variações no Patrimônio Líquido. MÉTODO DE APURAÇÃO DE ESTOQUES As entidades deverão ter em mãos a posição de seus estoques para levantar a Demonstração do resultado do Exercício na qual estará o Custo dos Produtos Vendidos, Mercadorias Vendidas ou Serviços Vendidos. Tais levantamentos são chamados de Inventário de mercadorias, que é feito através do cotejamento físico das mercadorias (levantamento de estoque), elaborados de forma manual, transcritos em fichas próprias, ou através de processamento dos dados em sistemas de computadores mediante softwares próprios para tais execuções. Existem 2 (dois) sistemas de controle de estoques, dos quais o administrador deve escolher apenas um. CONTROLE DE ESTOQUE PERMANENTE É o controle de estoque elaborado de forma contínua no decorrer dos 365 dias do ano civil, onde é constantemente atualizado a cada lançamento efetuado com operações de mercadorias, e ao final de cada período, que pode ser: diário, semanal, quinzenal, mensal, etc., a entidade tem as informações exatas dos levantamentos de seus estoques mediante apontamentos, onde poderá se apoiar nestes controles para apuração do custo no resultado contábil. CONTROLE DE ESTOQUE PERIÓDICO No sistema periódico as empresas que não manter o seu controle apurado de forma contínua, ou seja, atualizado a cada lançamento feito com operações de mercadorias, estará elaborando o levantamento físico de suas mercadorias no encerramento do exercício-base ou quando for necessário para os seus controles gerenciais ou fisco-tributário. MÉTODOS CONTÁBEIS DE OPERAÇÕES DE MERCADORIAS Existem 2 (dois) métodos contábeis com operações de mercadorias, os quais veremos a seguir: Método da Conta Mista - os registros de todas as operações com mercadorias, tais como: compras, vendas, estoque inicial e final, devoluções de compras e vendas, se concentram numa única conta, chamada Mercadorias; Estoque de mercadorias 1 - Compras de mercadorias 10.000 1.700 Devolução de Compras - 2 10.000 1.700 8.300 Método da Conta Desdobrada – é o registro de três contas básicas: Estoque de Mercadorias (Inicial e Final), Compras e Vendas, podendo ser usada a Devolução de Compras e Devolução de Vendas. Compras de mercadorias 1 - 10.000 10.000 0 Devolução de mercadorias 1700 - 2 0 1.700 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES A avaliação de estoques obedecerá aos critérios estabelecidos de acordo a Lei 6.404/76, onde o deverá evidenciar o custo de aquisição deduzido da provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. Existem 3 (três) critérios para avaliação de estoques que são: PEPS, UEPS e Média Ponderada. PEPS ou FIFO – primeiro a entrar, primeiro a sair ou na sigla inglesa (First IN, First Out). Nesse critério a valorização do custo da mercadoria se dá pela ordem cronológica de entrada no estoque. UEPS ou LIFO – último a entrar, primeiro a sair ou na sigla inglesa (Lest in, First Out). Nesse critério a valorização do custo se dá pela última ordem de entrada, ou seja, o último produto a entrar, será o primeiro a sair do estoque, evidenciando o inverso do critério PEPS. Média Ponderada – neste critério são considerados os valores médios do estoque, independente da sua ordem de chegada. A valorização é realizada pela média da mercadoria em estoque. O critério de apuração UEPS, representa um custo dos produtos ou mercadorias vendidas, superiores aos demais critérios, diminuindo consideravelmente o resultado positivo líquido do exercício, servindo como parâmetro para um pagamento menor dos tributos incidentes sobre o lucro (I.R.P.J. e C.S.L.L.), desta forma é proibido a sua utilização pela Legislação do Imposto de Renda. Caso a entidade queira adotar tal critério, deverá elaborar paralelamente outro critério e oferecer a diferença à tributação. Veja o gráfico de comparação a seguir: NOÇÕES DE TRIBUTOS Conforme definido pela C.F. – Constituição Federal competem a União, Estados e Municípios a obrigação de elaborar as Lei Tributária. A Lei Tributária ao ser criada, deverá determinar o fato gerador da obrigação tributária, o momento da incidência do Tributo, o sujeito passivo da obrigação (contribuinte), a base de cálculo e demais disposições para o recolhimento do Tributo. Tributo – é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Os Tributos dividem-se em Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria. Imposto – “é uma quantia em dinheiro, paga obrigatoriamente por pessoas ou organizações a um governo, a partir da ocorrência de um fato gerador, calculada mediante a aplicação de uma alíquota a uma base de cálculo.” (fonte – Wikipédia). Taxa – é instituída em razão do poder de polícia, ou pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis prestados aos contribuintes ou colocados à disposição. Contribuição de Melhoria – decorre de obras públicas ou de intervenção do domínio econômico. O Tributo mediante Lei poderá ser cobrado integralmente, sofrer não-incidência, isenção ou Imunidade. Incidência Tributária – o Tributo é incidente, quando há a ocorrência de um fato gerador. Não-Incidência – quando não há a ocorrência do fato gerador. Isenção – há a ocorrência do fato gerador, porém, por força de Lei, a mesma dispensa o seu pagamento podendo posteriormente ser revogada. Imunidade – trata-se de uma renúncia fiscal ou vedação de cobrança de Tributo instituída pela Constituição Federal, onde a sua revogação ou alteração só é permitida mediante processo de Emenda Constitucional. Vejamos alguns Tipos de Tributos: ISS: Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, conhecido também pela sigla – ISSQN – Imposto de competência municipal; ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – Imposto de competência estadual; IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados – Imposto de competência federal; PIS: Programa de Integração Social. É a contribuição que incide sobre o Faturamento bruto mensal, efetuada pelas empresas comerciais ao governo federal, destinado ao pagamento do seguro desemprego e do abono anual que a Caixa Econômica Federal paga aos trabalhadores; COFINS: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. É a contribuição federal que as empresas pagam sobre o Faturamento bruto e se destina ao financiamento da seguridade social; SIMPLES Nacional: Instituído pela Lei Complementar 123/2006 e suas alterações, Substituindo o antigo SIMPLES Federal que era regido pela Lei 9.317/96. Tem como finalidade permitir que as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte paguem diversos tributos num único documento de arrecadação (DAS), podendo abranger os seguintes tributos: IRPJ, PIS, Contribuição Social Patronal e de Terceiros, COFINS, INSS, IPI, ICMS e ISS. IRPJ – Imposto de renda da Pessoa Jurídica, o seu fato gerador é o lucro no caso das pessoas jurídicas optantes pelo lucro real, ou sobre uma base de cálculo presumida em Lei, para as empresas optantes do lucro presumido; CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, o seu fator é o mesmo já mencionado no item acima, ou seja, o fato gerador é o lucro no caso das pessoas jurídicas optantes pelo lucro real, ou sobre uma base de cálculo presumida em Lei, para as empresas optantes do lucro presumido. LANÇAMENTOS CONTÁBEIS O lançamento contábil é o registro do fato contábil. Todo fato que origina um lançamento contábil deve estar suportado em documentação hábil e idônea. Os lançamentos contábeis podem ser: a) lançamento de primeira fórmula; b) lançamento de segunda fórmula; c) lançamento de terceira fórmula; d) lançamento de quarta fórmula. O lançamento contábil não se resume a “débito e crédito”, mas deve possuir também: O valor (ou valores); expresso em moeda nacional; Data do lançamento; Histórico. Partidas Dobradas FÓRMULAS DE LANÇAMENTO Segundo a quantidade de contas debitadas e creditadas utilizadas para o registro do fato, existem quatro fórmulas de lançamento no Livro Diário: Lançamentos de 1a Fórmula: um débito x um crédito Os modelos do lançamento contábil de 1a fórmula: Ou: Ou, ainda: Os modelos apresentados são bastante usuais. Deve-se observar que a partícula "a" é um identificador da(s) conta(s) que é (são) creditada(s). No terceiro modelo as colunas representam: à esquerda a coluna de débitos e à direita, a de créditos. O posicionamento das contas também é convencionado. No quadro abaixo é dado um exemplo de depósito bancário e uma compra a prazo: Varginha-MG, 06 de janeiro de 20x1 BANCOS C/ MOVIMENTO Banco do Brasil S/A a CAIXA Vlr. dep.conf. rec. 123.345.......................................10.000,00 ou uma compra de mesas e cadeiras, para uso, a prazo, mediante duplicatas: Varginha-MG, 15 de fevereiro de 20x1. D - MÓVEIS E UTENSÍLIOS C - DUPLICATAS A PAGAR Fornecedor "X" Vlr. s/ N.F. 1515 ...........................................……..20.000,00 Lançamentos de 2a Fórmula: um débito x mais de um crédito Débito Crédito Crédito Modelo do lançamento contábil de 2a fórmula: Ou: Existem, como visto acima, variantes no modelo de 2a fórmula. No primeiro caso, o valor à direita seria o totalizador da conta única (debitada); no segundo caso, obedece ao posicionamento das colunas do Diário. Temos a destacar a utilização da palavra "Diversos" que é usada quando mais de uma conta é creditada e/ou, veremos adiante, debitada. Para exemplificar consideremos o seguinte fato: Compra de materiais por R$ 4.000, sendo que as metades foram pagas à vista e o restante – R$2.000 – a prazo. Varginha-MG, 15 de janeiro de 20x1. MATERIAIS (ativo) a DIVERSOS a DUPLICATAS A PAGAR (passivo) ET & CIA. LTDA. Vlr. Duplicata 2345/B – ET & CIA LTDA................... 2.000,00 a CAIXA (ativo) Pg.Dupl.2345/A –ET & CIA...................................... 2.000,00 4.000,00 Modelo do lançamento contábil de 3a fórmula Crédito Débito Débito Modelo do lançamento contábil de 3a fórmula: � Exemplo: aquisição de um imóvel, composto de terreno e prédio, com pagamento à vista, em cheque: Varginha-MG, 31 de janeiro de 20x1. DIVERSOS a BANCOS C/ MOVIMENTO (ativo) Banco Real S/A de TERRENOS (ativo) Vlr.Terreno, Rua tal, ch.0934 cf.Reg.Imóveis........ 15.000.00 de EDIFICAÇÕES (ativo) Vr.Imóvel, Rua tal ch.934 cf.Reg.Imóveis................. 20.000.00 35.000,00 Lançamento de 4a Fórmula: Mais de um devedor x Mais de um credor: Débito Crédito Débito Crédito Modelo do lançamento contábil de 4a Fórmula: Os lançamentos de 4a fórmula são muito pouco utilizados. Podemos apresentar o seguinte exemplo: Compra de Materiais por R$ 200 e de Móveis e Utensílios por R$ 1.000, sendo a metade (R$600) pago à vista e o restante a prazo: Varginha-MG, 31 de janeiro de 20x1. DIVERSOS a DIVERSOS de ESTOQUE DE MATERIAIS (ativo) Vr. NF 675 – Com. Varginha Ltda........... 200 de MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ativo) Vr. NF 675 Com. Varginha Ltda......... 1.000,00 1.200,00 a CAIXA (ativo) Pg. NF. 675/parte – Com Varginha.......600,00 a FORNECEDORES (passivo) Com.Varginha Ltda Vr.parte da NF 675....................... 600,00 1.200,00 Os modelos de lançamentos foram apresentados de forma didática (para escrituração manual). Os lançamentos, atualmente, são feitos em planilhas, conforma já visto, onde os cinco elementos são dispostos de forma a facilitar a digitação para alimentar os softwares existentes no mercado. DIÁRIO O livro Diário é obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome. A escrituração do Diário deve obedecer as Normas Brasileiras de Contabilidade. Sua inexistência, para as empresas optantes pelo Lucro Real, ou sua escrituração em desacordo com as normas contábeis sujeitam a empresa ao arbitramento do Lucro, para fins de apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro. Autenticação O Diário deverá ser autenticado no órgão competente do Registro do Comércio, e quando se tratar de Sociedade Simples ou entidades sem fins lucrativos, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede. Lançamentos No livro serão lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, incluídas as de natureza aleatória, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais. Observada esta disposição, admite-se: · a escrituração do livro por meio de partidas mensais; · a escrituração resumida ou sintética, com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares. · No caso de a entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e encadernados em forma de livro. Termo de Abertura e Encerramento De acordo com os artigos 6º e 7º do Decreto 64.567, de 22 de maio de 1969, o livro Diário deverá conter, respectivamente, na primeira e na última páginas, tipograficamente numeradas, os termos de abertura e de encerramento. Do termo de abertura constará a finalidade a que se destina o livro, o número de ordem, o número de folhas, a firma individual ou o nome da sociedade a que pertença, o local da sede ou estabelecimento, o número e data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de registro do comércio e o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). O termo de encerramento indicará o fim a que se destinou o livro, o número de ordem, o número de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil. Os termos de abertura e encerramento serão datados e assinados pelo comerciante ou por seu procurador e por contabilista legalmente habilitado. Na localidade em que não haja profissional habilitado, os termos de abertura e encerramento serão assinados, apenas, pelo comerciante ou seu procurador. RAZÃO O Livro Razão é obrigatório pela legislação comercial e tem a finalidade de demonstrar a movimentação analítica das contas escrituradas no diário e constantes do balanço. Exemplo: Razão Analítico XPTO Comércio Ltda. Data: CNPJ: 01.342.575/0001-87 Período: Conta: Bancos Cta. Movimento - Bradesco S/A Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo 01.01.2008 Saldo Inicial 1.000,00 D 02.01.2008 Depósito 500,00 1.500,00 D 02.01.2008 Cheque nº 050070 200,00 1.300,00 D Totais 500,00 200,00 1.300,00 D As formalidades da escrituração contábil estão expressas no Decreto Lei 486/1969. Não há necessidade de registro do Livro Razão. Entretanto, o mesmo deve conter termo de abertura e encerramento, com a assinatura do contabilista e do responsável pela empresa. LEVANTAMENTO DO BALANCETE DE VERIFICAÇÃO Como já vimos anteriormente, o balancete de verificação é um demonstrativo auxiliar de caráter não obrigatório, que relaciona os saldos das contas remanescentes no diário. Imprescindível para verificar se o método de partidas dobradas está sendo observado pela escrituração da empresa. Por este método cada débito deverá corresponder a um crédito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores é igual a soma dos saldos credores. Este demonstrativo deve ser levantado mensalmente segundo a NBC-T 2.7, unicamente para fins operacionais, não tendo obrigatoriedade fiscal, com suas informações extraídas dos registros contábeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificação deverá estar adequado a finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usuários externos o documento deverá ser assinado por contador habilitado pelo conselho regional de contabilidade (CRC). Geralmente o balancete é levantado antes do início de um novo exercício, servindo também como suporte aos gestores para visualizar a situação da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fácil entendimento e de grande relevância. LEVANTAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS “O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.” A análise das demonstrações financeiras partiu de uma entidade já constituída em 2007, onde está elaborado todo levantamento dentro do exercício social de 2008. Vale ressaltar, que as informações obtidas, são meramente ilustrativas, servindo como ferramenta de apoio ao aprendizado do curso. O tipo de instituição que ilustrada é uma empresa revendedora de um produto chamado X, onde a forma de tributação Federal é pelo Lucro Presumido e no Estado Conta Corrente Fiscal. A escolha de um único produto é para facilitar no entendimento da apuração do estoque. Erro! Vínculo não válido.�� LINK Excel.Sheet.8 "C:\\Users\\gerson.CONTABIL\\Desktop\\Cópia de Exercicio_de_contabilidade_11-05-04.xls" "Balanço Patrimonial !L1:L65536" \a \f 4 \h \* MERGEFORMAT Erro! Vínculo não válido. A empresa foi constituída no exercício de 2007, optante do lucro presumido, onde as características tributárias na União requerem uma tributação do Imposto sobre a Renda tributado numa base de cálculo presumida de 8% e alíquota de 15%; a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido tem uma base de cálculo presumida de 12% e alíquota de 9%; o PIS (Programa de Integração Social tem uma alíquota mensurada sobre o faturamento da empresa que conforme Lei 11.945/2009, entende-se por faturamento apenas a venda de bens e serviços) 0,65% e COFINS (Contribuição para Finalidade Social tem uma alíquota mensurada sobre o faturamento da empresa que conforme Lei 11.945/2009, entende-se por faturamento apenas a venda de bens e serviços) 3%. No âmbito estadual, a empresa é conta-corrente fiscal, ou seja, toda mercadoria adquirida dentro 17% ou fora do estado 7% ou 12% (dependendo do Estado de origem das mercadorias) gerou um crédito de ICMS, onde na sua respectiva venda para dentro do estado gerou um débito de 17% e para fora um débito de 12% dentro de uma abordagem mais genérica. As Contribuições Previdenciárias foram calculadas tomando como base a folha de pagamento dos funcionários e do dirigente, sendo a Contribuição Patronal Previdenciária calculada sobre 20% da folha total, 2% alíquota R.A.T. (Risco Acidente do Trabalho), desconto INSS funcionários e dirigente 11% e recolhimento para terceiros (SESC, SENAC, SENAI, etc.) 5,8%. O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) é de 8%. Não faremos provisões trabalhistas e previdenciárias e nem depreciações ou amortizações. O método de apuração de estoque utilizado foi pela média ponderada. Fatos ocorridos durante o período conforme segue: Compras de mercadorias X 1.000 unidades de 01 a 12/2008 do Estado de São Paulo R$ 1.000.000,00 a prazo (crédito ICMS 7%); Compras de mercadorias X 1.500 unidades de 01 a 12/2008 do Estado da Bahia R$ 1.500.000,00 a vista (crédito ICMS 17%); Vendas de mercadorias – 1.500 unidades de 01 a 12/2008 R$ 3.000.000,00 para a Bahia a vista (Débito ICMS 17%); Vendas de mercadorias 750 unidades de 01 a 12/2008 R$ 1.500.000,00 para outros Estados a prazo (Débito ICMS 12%); Pagamento de alugueis de 01 a 11/2008 R$ 110.000,00; Pagamento de materiais de escritório de 01 a 12/2008 R$ 40.000,00; Pagamentos de salários 01 a 12/2008 R$ 132.000,00 (gerou de INSS 27,8% sendo: 20% INSS Patronal, 2% RAT, 5,8% Terceiros e FGTS 8%) havendo o desconto sobre a folha de funcionários de 11%; Pagamentos de honorários de dirigente de 01 a 12/2008 R$ 33.000,00. (gerou de INSS 20% INSS Patronal) desconto de 11% sobre a folha do dirigente; Recebimento de duplicatas em 01/2008 R$ 200.000,00 por banco; Rendimento de aplicações financeiras 1% ao mês juros simples 01 a 12/2008 sobre a aplicação havendo o resgate mês a mês para o banco R$ 24.000,00; Pagamento de fornecedores a pagar em 01/2008 R$ 250.000,00 pelo banco; Pagamento de obrigações trabalhistas, em 01/2008 sendo R$ 12.000,00 salários a pagar e R$ 3.000,00 de honorários dirigentes a pagar; Pagamento de obrigações fiscais e sociais em 01/2008 sendo: R$ 15.000,00 IRPJ a pagar, R$ 10.000,00 CSLL a pagar, R$ 10.000,00 INSS a pagar, R$ 1.000,00 PIS a pagar, R$ 6.000,00 COFINS a pagar, R$ 4.000,00 FGTS a pagar e R$ 34.000,00 ICMS a pagar; Pagamento de empréstimos em 05/2008 R$ 100.000,00 pelo Banco; Pagamento de aluguel em 01/2008 R$ 10.000,00; Aluguel 12/2008 a pagar em 2009. Nessa primeira etapa, foi elaborada os lançamentos no diário, evidenciando toda a movimentação, conforme segue: DIÁRIO lançamentos D/C DESCRIÇÃO VALORES D COMPRAS DE MERCADORIAS 1 C a FORNECEDORES 1.000.000,00 Compra de mercadorias 1 a prazo D ICMS A PAGAR 2 C a ICMS S/ COMPRAS 70.000,00 crédito icms s/ compras de mercadorias 1 D COMPRAS DE MERCADORIAS 3 C a CAIXA 1.500.000,00 Compra de mercadorias 2 a vista D ICMS A PAGAR 4 C a ICMS S/ COMPRAS 255.000,00 crédito icms s/ compras de mercadorias 2 D CAIXA 5 C a VENDAS DE MERCADORIAS 3.000.000,00 vendas de mercadorias 3 a vista D ICMS S/ VENDAS 6 C a ICMS A PAGAR 510.000,00 débito de icms s/ vendas de mercadorias 3 D CLIENTES 7 C a VENDAS DE MERCADORIAS 1.500.000,00 vendas de mercadorias 4 a prazo D ICMS S/ VENDAS 8 C a ICMS A PAGAR 180.000,00 débito de icms s/ vendas de mercadorias 4 D PIS S/ FATURAMENTO 9 C a PIS A PAGAR 29.250,00 prov. Do PIS item 3 e 4 D COFINS S/ FATURAMENTO 10 C a COFINS A PAGAR 135.000,00 prov. COFINS item 3 e 4 D IRPJ LUCRO PRESUMIDO 11 C a IRPJ A PAGAR 54.000,00 prov. IRPJ item 3 e 4 D CSLL LUCRO PRESUMIDO 12 C a CSLL A PAGAR 48.600,00 prov. CSLL item 3 e 4 D DESPESAS C/ ALUGUEIS 13 C a CAIXA 110.000,00 pgto. Alugueis item 5 D DESPESAS MAT. DE ESCRITÓRIO 14 C a CAIXA 40.000,00 pgto. Material de escritório item 6 D DEPESAS C/ SALARIOS 15 C a SALARIOS A PAGAR 132.000,00 p/ prov. Salários funcionarios cfe. Item 7 D DESPESAS C/ INSS 16 C a INSS A PAGAR 36.696,00 p/ prov. Inss s/ salários cfe. Item 7 D SALARIOS A PAGAR 17 C a INSS A PAGAR 14.520,00 p/ retenção de inss s/salários sfe. Item 7 D DESPESAS C/ FGTS 18 C a FGTS A PAGAR 10.560,00 p/ prov. FGTS s/ salários cfe. Item 7 D SALARIOS A PAGAR 19 C a CAIXA 117.480,00 pagto. Salários cfe. Item 7 D DESPESAS COM HONORÁRIOS 20 C a HONORÁRIOS A PAGAR 33.000,00 p/ prov. Honorários cfe. Item 8 D DESPESAS C/ INSS 21 INSS A PAGAR 6.600,00 p/ prov. Inss s/ honorarios dirigentes cfe. Item 8 D HONORARIOS A PAGAR 22 C a INSS A PAGAR 3.630,00 p/ retenção do inss s/ honorários dirigentes cfe. Item 8 D BANCO CONTA MOVIMENTO 23 C a CLIENTES 200.000,00 p/ recebimento de duplicatas cfe. Item 9 D APLICAÇÕES FINANCEIRAS 24 C a RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES 24.000,00 p/ rendimentos auferidos no período cfe. Item 10 D BANCO CONTA MOVIMENTO 25 C a APLICAÇÕES FINANCEIRAS 24.000,00 p/ transf. Rendim. Aplicações para c/c cfe. Item 10 D FORNECEDORES 26 C a BANCO CONTA MOVIMENTO 250.000,00 pgto. Fornecedores 2007 cheque001 cf. item 11 D SALÁRIOS A PAGAR 27 C a CAIXA 12.000,00 pgto. Salarios cfe. 12/2007 cfe. Item 12 D HONORARIOS A PAGAR 28 C a CAIXA 3.000,00 pgto. Honoarios dirigentes 12/2007 cfe. Item 13 D IRPJ A AGAR 29 C a CAIXA 15.000,00 pgto. IRPJ ref. 12/2007 cfe. Item 13 D CSLL A PAGAR 30 C a CAIXA 10.000,00 pgto. CSLL ref. 12/2007 cfe. Item 13 D INSS A PAGAR 31 C a CAIXA 10.000,00 pgto. INSS ref. 12/2007 cfe. Item 13 D PIS A PAGAR 32 C a CAIXA 1.000,00 pgto. PIS ref. 12/2007 cfe. Item 13 D COFINS A PAGAR 33 C a CAIXA 6.000,00 pgto. COFINS 12/2007 cfe. Item 13 D FGTS A PAGAR 34 C a CAIXA 4.000,00 pgto. FGTS ref. 12/2007 cfe. Item 13 D ICMS A PAGAR 35 C a CAIXA 34.000,00 pgto. Icms ref. 12/2007 cfe. Item 13 D EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 36 C a BANCO CONTA MOVIMENTO 100.000,00 pagamento de emprestimo ref. 2007 cfe. Item 14 D ALUGUEIS A PAGAR 37 C a CAIXA 10.000,00 pgto. De aluguel ref. 12/2007 cfe. Item 15 D DESPESAS C/ ALUGUEL 38 C a ALUGUEIS A PAGAR 10.000,00 p/ prov. Alugueis ref. 12/2008 cfe. Item 16 A partir dos lançamentos do Diário, são elaborados os Razonetes, para apuração dos saldos de todas as contas movimentadas, que funciona como o Razão. Segue os seguintes lançamentos: CONTAS PATRIMONIAIS Caixa Banco Conta Movimento aplicações 30.000 1.500.000 216.500 250.000 200.000 24.000 3.000.000 110.000 200.000 100.000 24.000 40.000 24.000 117.480 12.000 3.000 15.000 10.000 224.000 24.000 10.000 200.000 1.000 6.000 4.000 34.000 10.000 3.030.000 1.872.480 440.500 350.000 1.157.520 90.500 PIS a Pagar COFINS a pagar IRPJ a Pagar 1.000 1.000 6.000 6.000 15.000 15.000 29.250 135.000 54.000 1.000 30.250 6.000 141.000 15.000 69.000 29.250 135.000 54.000 CSLL a pagar Clientes fornecedores 10.000 10.000 200.000 200.000 250.000 250.000 48.600 1.500.000 1.000.000 10.000 58.600 1.700.000 200.000 250.000 1.250.000 48.600 1.500.000 1.000.000 salarios a pagar icms a pagar honorarios a pagar 14.520 12.000 70.000 34.000 3.630 3.000 117.480 132.000 255.000 510.000 3.000 33.000 12.000 34.000 180.000 144.000 144.000 359.000 724.000 6.630 36.000 0 0 365.000 29.370 inss a pagar fgts a pagar emprestimos a pagar circulante 10.000 10.000 4.000 4.000 100.000 100.000 36.696 10.560 14.520 6.600 3.630 10.000 71.446 4.000 14.560 100.000 100.000 61.446 10.560 0 0 alugueis a pagar 10.000 10.000 10.000 10.000 20.000 10.000 CONTAS DE RESULTADO vendas de mercadorias icms s/ vendas compras de mercadorias 3.000.000 510.000 1.000.000 1.500.000 180.000 1.500.000 0 4.500.000 690.000 0 2.500.000 0 PIS s/ faturamento COFINS s/ faturamento IRPJ lucro presumido 29.250 135.000 54.000 29.250 0 135.000 0 54.000 0 CSLL lucro presumido icms s/ compras despesas c/ alugueis 48.600 70.000 110.000 255.000 10.000 48.600 0 0 325.000 120.000 0 desp. Material de escritório despesas c/ salários despesas c/ INSS 40.000 132.000 36.696 6.600 40.000 0 132.000 0 43.296 0 despesas c/ FGTS despesas c/ honorarios rendimentos aplic. Financeiras 10.560 33.000 24.000 10.560 0 33.000 0 0 24.000 O segundo passo é a montagem do balancete de verificação, que é elaborado com o saldo de todas as contas que durante o exercício tiveram movimentação ou não, mas compunham o movimento do balanço anterior. A coluna débito tem que ser idêntica a coluna crédito em seus valores. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO COD CONTAS DÉBITO CRÉDITO ATIVO - - CAIXA 1.157.520,00 BANCO C/ MOVIMENTO 90.500,00 APLICAÇÕES FINANC. 200.000,00 CLIENTES 1.500.000,00 ESTOQUES 400.000,00 CRÉDITOS DE SÓCIOS 20.000,00 EMPRESAS RELEVANTES 100.000,00 IMÓVEL 290.000,00 VEÍCULOS 60.000,00 MÓVEIS E INSTALAÇÕES 20.000,00 (-)DEPRECIAÇÕES 37.000,00 MARCAS E PATENTES 30.000,00 (-) AMORTIZAÇÃO 6.000,00 PASSIVO - - FORNECEDORES 1.000.000,00 HONORARIOS A PAGAR 29.370,00 IRPJ A PAGAR 54.000,00 CSLL A PAGAR 48.600,00 INSS A PAGAR 61.446,00 PIS A PAGAR 29.250,00 COFINS A PAGAR 135.000,00 FGTS A PAGAR 10.560,00 ICMS A PAGAR 365.000,00 ALUGUEIS A PAGAR 10.000,00 EMPRESTIMOS E FIN. 600.000,00 CAPITAL INTEGRALIZADO 400.000,00 RESERVA DE LUCRO 2007 68.500,00 RECEITAS - - VENDAS DE MERCADORIAS 4.500.000,00 ICMS S/ VENDAS 690.000,00 PIS S/ FATURAMENTO 29.250,00 COFINS S/ FATURAMENTO 135.000,00 RENDA APLICAÇÕES FINANCEIRAS 24.000,00 CUSTOS E DESPESAS - - COMPRAS DE MERCADORIAS 2.500.000,00 ICMS S/ COMPRAS 325.000,00 DESPESAS COM SALARIOS 132.000,00 DESPESAS COM INSS 43.296,00 DESPESAS COM FGTS 10.560,00 DESPESAS COM HONORÁRIOS 33.000,00 DESPESAS COM ALUGUEIS 120.000,00 DESPESAS COM MAT. DE ESCRITÓRIO 40.000,00 IRPJ S/ LUCRO PRESUMIDO 54.000,00 CSLL S/ LUCRO PRESUMIDO 48.600,00 TOTAL ------------------------->>>>>>>>>>>>>>> 7.703.726,00 7.703.726,00 Após a análise do primeiro balancete de verificação, será realizada a apuração do C.M.V. emitido um segundo balancete de verificação a D.R.E. Demonstração do Resultado do Exercício e depois, é efetuado o encerramento das contas de resultado dando origem ao Balanço Patrimonial. DIÁRIO lançamentos D/C DESCRIÇÃO VALORES D C.M.V. A C a ESTOQUES 400.000,00 p/ transf. Do estoque inicial de 2008 para apuração do C.M.V. D C.M.V. B C a COMPRAS DE MERCADORIAS 2.500.000,00 p/ transf. Compras de mercadorias para apuração do C.M.V. D ICMS S/ COMPRAS C C a C.M.V. 690.000,00 p/ transf. Icms s/ compras para apuração do C.M.V. D ESTOQUES D C a C.M.V. 577.157,50 p/ transf. Do estoque final para apuração do C.M.V. Contas Patrimoniais estoques 400.000,00 400.000,00 577.157,50 977.157,50 400.000,00 577.157,50 Contas de Resultado icms s/ compras 325.000 70.000 255.000 325.000 325.000 C.M.V. 400.000,00 325.000,00 2.500.000,00 577.157,50 2.900.000,00 902.157,50 1.997.842,50 compras de mercadorias 1.000.000 2.500.000 1.500.000 2.500.000 2.500.000 APURAÇÃO DE ESTOQUE PELA MÉDIA PONDERADA (MERCADORIA X) DATA HISTÓRICO ENTRADA SAÍDA SALDO Q UNIT TOTAL Q UNIT TOTAL Q UNIT TOTAL 31/12/2007 estoque inicial - - - - - - 400 1.000,00 400.000,00 31/12/2008 compras mercadorias 1.000 930,00 930.000,00 - - - 1.400 950,00 1.330.000,00 31/12/2008 compras mercadorias 1.500 830,00 1.245.000,00 - - - 2.900 887,93 2.575.000,00 31/12/2008 vendas mercadorias - - - 1.500 887,93 1.331.895,00 1.400 887,93 1.243.105,00 31/12/2008 vendas mercadorias - - - 750 887,93 665.947,50 650 887,93 577.157,50 2º BALANCETE DE VERIFICAÇÃO COD CONTAS DÉBITO CRÉDITO ATIVO - - CAIXA 1.157.520,00 BANCO C/ MOVIMENTO 90.500,00 APLICAÇÕES FINANC. 200.000,00 CLIENTES 1.500.000,00 ESTOQUES 577.157,50 CRÉDITOS DE SÓCIOS 20.000,00 EMPRESAS RELEVANTES 100.000,00 IMÓVEL 290.000,00 VEÍCULOS 60.000,00 MÓVEIS E INSTALAÇÕES 20.000,00 (-)DEPRECIAÇÕES 37.000,00 MARCAS E PATENTES 30.000,00 (-) AMORTIZAÇÃO 6.000,00 PASSIVO - - FORNECEDORES 1.000.000,00 HONORARIOS A PAGAR 29.370,00 IRPJ A PAGAR 54.000,00 CSLL A PAGAR 48.600,00 INSS A PAGAR 61.446,00 PIS A PAGAR 29.250,00 COFINS A PAGAR 135.000,00 FGTS A PAGAR 10.560,00 ICMS A PAGAR 365.000,00 ALUGUEIS A PAGAR 10.000,00 EMPRESTIMOS E FIN. 600.000,00 CAPITAL INTEGRALIZADO 400.000,00 RESERVA DE LUCRO 2007 68.500,00 RECEITAS - - VENDAS DE MERCADORIAS 4.500.000,00 ICMS S/ VENDAS 690.000,00 PIS S/ FATURAMENTO 29.250,00 COFINS S/ FATURAMENTO 135.000,00 RENDA APLICAÇÕES FINANCEIRAS 24.000,00 CUSTOS E DESPESAS - - C.M.V. 1.997.842,50 DESPESAS COM SALARIOS 132.000,00 DESPESAS COM INSS 43.296,00 DESPESAS COM FGTS 10.560,00 DESPESAS COM HONORÁRIOS 33.000,00 DESPESAS COM ALUGUEIS 120.000,00 DESPESAS COM MAT. DE ESCRITÓRIO 40.000,00 IRPJ S/ LUCRO PRESUMIDO 54.000,00 CSLL S/ LUCRO PRESUMIDO 48.600,00 TOTAL ------------------------->>>>>>>>>>>>>>> 7.378.726,00 7.378.726,00 D.R.E. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2008 RECEITA BRUTA DA VENDA DE BENS E SERVIÇOS R$ 4.500.000,00 Receitas de Comercialização R$ 4.500.000,00 (-) Deduções da Receita Bruta -R$ 854.250,00 Impostos sobre Vendas -R$ 854.250,00 RECEITA LÍQUIDA R$ 3.645.750,00 (-) Custo das Vendas -R$ 1.997.842,50 Custo dos Produtos Vendidos -R$ 1.997.842,50 LUCRO OPERACIONAL BRUTO R$ 1.647.907,50 (-) Despesas Operacionais -R$ 354.856,00 Despesas Administrativas -R$ 378.856,00 Despesas Com Vendas R$ - (+/-) Resultado Financeiro (antigas contas Receitas ou Desp. Financ.) R$ 24.000,00 (+/-) Outras Receitas ou Despesas Operacionais R$ - LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL R$ 1.293.051,50 (+) Outras receitas (antiga conta de receitas Não-Operacionais) R$ - (-) Outras despesas (antiga conta de despesas Não-Operaconais) R$ - RESULTADO ANTES DAS PROVISÕES TRIBUTÁRIAS R$ 1.293.051,50 (-) Provisão para Contribuição Social -R$ 48.600,00 (-) Provisão para Imposto de Renda -R$ 54.000,00 (-) Participações e Contribuições R$ - RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ 1.190.451,50 DIÁRIO lançamentos D/C DESCRIÇÃO VALORES VALORES I D DIVERSOS C a APURAÇÃO RESULTADO DO EXERCÍCIO de VENDAS DE MERCADORIAS 4.500.000,00 de RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 24.000,00 4.524.000,00 p/ apuração do resultado do exercício de 2008 D APURAÇÃO RESULTADO DO EXERCÍCIO II C a DIVERSOS a ICMS S/ VENDAS 690.000,00 a PIS S/ FATURAMENTO 29.250,00 a COFINS S/ FATURAMENTO 135.000,00 a IRPJ LUCRO PRESUMIDO 54.000,00 a CSLL LUCRO PRESUMIDO 48.600,00 a DESPESAS COM ALUGUEL 120.000,00 a DESPESAS MATERIAL DE ESCRITORIO 40.000,00 a DESPESAS COM SALARIOS 132.000,00 a DESPESAS COM INSS 43.296,00 a DESPESAS COM FGTS 10.560,00 a DESPESAS COM HONORARIOS 33.000,00 a C.M.V. 1.997.842,50 3.333.548,50 p/ apuração do resultado do exercício de 2008 D APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO III C a RESERVA DE LUCRO 2008 1.190.451,50 p/ transf. Do lucro apurado no exercício de 2008 Contas Patrimoniais reserva de lucros 2008 1.190.451,50 0 1.190.451,50 1.190.451,50 Contas de Resultado vendas de mercadorias icms s/ vendas 3.000.000 510.000 690.000 1.500.000 180.000 4.500.000 4.500.000 690.000 690.000 PIS s/ faturamento COFINS s/ faturamento IRPJ lucro presumido 29.250 29.250 135.000 135.000 54.000 54.000 29.250 29.250 135.000 135.000 54.000 54.000 CSLL lucro presumido Despesas c/ alugueis 48.600 48.600 110.000 120.000 10.000 48.600 48.600 120.000 120.000 desp. Material de escritório despesas c/ salários Despesas c/ INSS 40.000 40.000 132.000 132.000 36.696 43.296 6.600 40.000 40.000 132.000 132.000 43.296 43.296 despesas c/ FGTS despesas c/ honorarios rendimentos aplic. Financeiras 10.560 10.560 33.000 33.000 24.000 24.000 10.560 10.560 33.000 33.000 24.000 24.000 C.M.V. Apuração Resultado Exercício 400.000,00 325.000,00 DESPESAS RECEITAS 2.500.000,00 577.157,50 3.333.548,50 4.524.000,00 2.900.000,00 902.157,50 3.333.548,50 4.524.000,00 1.997.842,50 1.997.842,50 1.190.451,50 1.190.451,50 SENAC E SINCOMERCIO DATA:31/12/2008 NOME: CURSO DE PRINCÍPIOS CONTÁBEIS BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 2008 2007 PASSIVO 2008 2007 ATIVO CIRCULANTE R$ 3.525.177,50 R$ 1.046.500,00 PASSIVO CIRCULANTE R$ 1.743.226,00 R$ 455.000,00 DISPONÍVEL R$ 1.448.020,00 R$ 446.500,00 FORNECEDORES R$ 1.000.000,00 R$ 250.000,00 CAIXA R$ 1.157.520,00 R$ 30.000,00 SALÁRIOS A PAGAR R$ - R$ 12.000,00 BANCO C/ MOVIMENTO R$ 90.500,00 R$ 216.500,00 HONORARIOS A PAGAR R$ 29.370,00 R$ 3.000,00 APLICAÇÕES FINANC. R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 IRPJ A PAGAR R$ 54.000,00 R$ 15.000,00 REALIZ. CURTO PRAZO R$ 2.077.157,50 R$ 600.000,00 CSLL A PAGAR R$ 48.600,00 R$ 10.000,00 CLIENTES R$ 1.500.000,00 R$ 200.000,00 INSS A PAGAR R$ 61.446,00 R$ 10.000,00 ESTOQUES R$ 577.157,50 R$ 400.000,00 PIS A PAGAR R$ 29.250,00 R$ 1.000,00 COFINS A PAGAR R$ 135.000,00 R$ 6.000,00 ATIVO NÃO-CIRCULANTE R$ 477.000,00 R$ 477.000,00 FGTS A PAGAR R$ 10.560,00 R$ 4.000,00 REAL. LONGO PRAZO R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 ICMS A PAGAR R$ 365.000,00 R$ 34.000,00 CRÉDITOS DE SÓCIOS R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 EMPRESTIMOS E FIN. R$ - R$ 100.000,00 INVESTIMENTOS R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 ALUGUEIS A PAGAR R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 EMPRESAS RELEVANTES R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 IMOBILIZADO R$ 333.000,00 R$ 333.000,00 PASSIVO NÃO-CIRCULANTE R$ 600.000,00 R$ 600.000,00 IMÓVEL R$ 290.000,00 R$ 290.000,00 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO R$ 600.000,00 R$ 600.000,00 VEÍCULOS R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 EMPRESTIMOS E FIN. R$ 600.000,00 R$ 600.000,00 MÓVEIS E INSTALAÇÕES R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 (-)DEPRECIAÇÕES -R$ 37.000,00 -R$ 37.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 1.658.951,50 R$ 468.500,00 INTANGÍVEL R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 CAPITAL SOCIAL R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 MARCAS E PATENTES R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 CAPITAL INTEGRALIZADO R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 (-) AMORTIZAÇÃO -R$ 6.000,00 -R$ 6.000,00 RESERVAS DE LUCROS R$ 1.258.951,50 R$ 68.500,00 RESERVA DE LUCRO 2007 R$ 68.500,00 R$ 68.500,00 RESERVA DE LUCRO 2008 R$ 1.190.451,50 R$ - ATIVO R$ 4.002.177,50 R$ 1.523.500,00 PASSIVO R$ 4.002.177,50 R$ 1.523.500,00 DMPL – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRTIMÔNIO LÍQUIDO DMPL - DEMONST. DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS TOTAL CAP. SOCIAL RESERVAS LUCROS SOMA TOTAL SALDO ANTERIOR R$ 400.000,00 R$ 68.500,00 R$ 468.500,00 AJUSTES EX. ANTERIORES R$ - R$ - R$ - LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO R$ - R$ 1.190.451,50 R$ 1.190.451,50 SALDO ATUAL R$ 400.000,00 R$ 1.258.951,50 R$ 1.658.951,50 FLUXO DE CAIXA FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ 1.190.451,50 AJUSTES POR: Depreciação R$ - Amortização R$ - Variação Cambial R$ - R$ 1.190.451,50 Aumento no Contas a Receber R$ (1.300.000,00) Aumento nos Estoques R$ (177.157,50) Diminuição nos Empregados R$ (12.000,00) Aumento nos Fornecedores R$ 750.000,00 Caixa Proveniente das Operações R$ 451.294,00 Aumento de Desp. Antecipadas R$ - Aumento nas demais contas a pagar R$ 650.226,00 Caixa Liquido Prov. Das Atividades Operac. R$ 1.101.520,00 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de Ações R$ - Aquisições de Imobilizado R$ - Recebimento de Títulos R$ - Caixa Líquido Prov. Das Ativ. Financiamento R$ - FLUXO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Emprestimos Bancários R$ (100.000,00) Capital R$ - Caixa Líquido Prov. Das Ativ. De Financiamento R$ (100.000,00) Aumento Líquido de Caixa/Eq. De Caixa R$ 1.001.520,00 Caixa e Equiv. De Caixa Inicial R$ 446.500,00 Caixa e Equiv. De Caixa Final R$ 1.448.020,00 DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR AGREGADO VALORES EM R$ 2008 DESCRIÇÃO 1-RECEITAS R$ 4.500.000,00 1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços R$ 4.500.000,00 1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) R$ - 1.3) Não operacionais R$ - 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) R$ 2.070.842,50 2.1) Matérias-Primas consumidas R$ - 2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos R$ 1.997.842,50 2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros R$ 73.000,00 2.4) Perda/Recuperação de valores ativos R$ - 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) R$ 2.429.157,50 4 – RETENÇÕES R$ - 4.1) Depreciação, amortização e exaustão R$ - 5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) R$ 2.429.157,50 6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA R$ 24.000,00 6.1) Resultado de equivalência patrimonial R$ - 6.2) Receitas financeiras R$ 24.000,00 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) R$ 2.453.157,50 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO R$ 2.453.157,50 8.1) Pessoal e encargos R$ 185.856,00 8.2) Impostos, taxas e contribuições R$ 956.850,00 8.3) Juros e aluguéis R$ 120.000,00 8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos R$ - 8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício R$ 1.190.451,50 * O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. 0 MATERIAL DE PESQUISA UTILIZADO http://www.portaldecontabilidade.com.br; IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBECK, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações – FIPECAFI. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000; Guia MS de Contabilidade Atualizável, CENOFISCO – Centro de Orientação Fiscal, Remessa, Junho de 2009; Alguns gráficos ou textos extraídos da web. Representação Gráfica do Patrimônio Ativo Passivo e Patrimônio Líquido Lado Esquerdo Lado Direito A ≥ 0 PL > ou ≤ 0 P ≥ 0 Ativo P e PL (origens) Aplicações De terceiros e próprio $$$$$$$$ $$$$$$$$ $$$ $ $ $$$$$$$$ Lado esquerdo Lado direito Débito Crédito Lado esquerdo Lado direito Débito Crédito Titulo da Conta Titulo da Conta PASSIVO (+PL) ATIVO = = = APLICAÇÃO ORIGEM = = = DÉBITO CRÉDITO = Débito Crédito Local, data Conta debitada a Conta creditada Histórico Valor Local, data D - Conta debitada C - Conta creditada Histórico Valor Local, data Conta debitada Valor a débito Conta creditada Valor a crédito Histórico Local, data Conta debitada a Diversos a Conta creditada ( 1 Histórico ( 1 Valor crédito ( 1 a Conta creditada ( 2 Histórico ( 2 Valor crédito ( 2 Total de débito Local, data D – Conta debitada Histórico débito valor débito C – Diversos C – Contas creditada – 1 Histórico crédito – 1 valor crédito – 1 C – Conta creditada – 2 Histórico crédito – 2 valor crédito – 2 Local, data Diversos a Conta creditada Conta debitada – 1 Histórico – 1 valor débito – 1 Conta debitada – 2 Histórico – 2 valor debito – 2 Total crédito Local, data DIVERSOS a DIVERSOS Conta debitada ( 1 Histórico – 1 vr. débito – 1 Conta debitada – 2 Histórico – 2 vr. débito – 2 Total débitos a Conta creditada – 1 Histórico – 3 vr. crédito – 1 a Conta creditada – 2 Histórico – 4 vr. crédito – 2 Total créditos