Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Prof. Roberta Madureira Tomada de Decisões A tomada de decisões Trata-se do processo de seleção da melhor alternativa para atingir objetivos, aproveitar oportunidades e/ou resolver problemas; Ocorre durante o processo de todas as funções gerenciais (planejar, organizar, influenciar e controlar). Corresponde à essência do trabalho de um administrador; Existem as decisões de grande impacto e de efeito com longo prazo e as de pequeno impacto com efeito no curto prazo; O resultado das decisões de grande impacto são decisivas na carreira dos gerentes. 2 Tipologia das decisões 3 Tipologia das decisões Decisões programadas: São rotineiras e repetitivas; São tomadas de acordo com as diretrizes gerenciais; São desenvolvidas por processos específicos (hábito, procedimentos operacionais padrão, processamento eletrônico de dados). Decisões não programadas: São tomadas apenas uma vez; São menos estruturadas que as programadas; São de política inovadora; São desenvolvidas por processos gerais (intuição, criatividade, práticas, treinamento de executivos). 4 Tipologia das decisões 5 Diferentes responsabilidades na tomada de decisão As responsabilidades nas tomadas de decisão são distribuídas dentro da organização com base em: Escopo da decisão: Proporção do sistema gerencial total que a decisão afetará; Níveis gerenciais: inferior, médio e superior. Quanto mais amplo for o efeito da decisão tomada, maior será o nível do gerente responsável pela decisão; A tomada de decisão pode também usar o método de consenso entre os indivíduos envolvidos cujas vantagens são a variedade de opiniões e o maior comprometimento com sua implementação e a desvantagem consiste no longo dispêndio de tempo. 6 Elementos da tomada de decisão Os tomadores de decisão: Tendem a usar todo seu talento na tomada de decisão; São caracterizados pela razão e pelo julgamento criterioso; Não podem apresentar as quatro orientações indesejáveis: Receptiva; Exploradora; Acumulativa; Para o marketing. Metas a serem atingidas; 7 Elementos da tomada de decisão Alternativas relevantes e possíveis de serem implementadas; Ordenação das alternativas; Escolha das alternativas. 8 O processo de tomada de decisão Um processo bem organizado e sistemático aumentam a probabilidade de uma decisão ser bem sucedida: 9 Identificação e diagnóstico de um problema existente Uma decisão só pode ser tomada quando as barreiras para o cumprimento da meta organizacional são claramente identificadas; Seu conhecimento pode chegar ao gerente através de: Pedidos emitidos pelos supervisores; Informações dos subordinados; Atividade normal do próprio gerente. 10 Desenvolvimento de alternativas Duas técnicas são utilizadas no desenvolvimento de alternativas: Brainstorming. Conflito construtivo. As boas alternativas devem apresentar as seguintes características: Devem ser abrangentes. Devem ser genuínas. Devem ser implementáveis. Devem ser numerosas. 11 Desenvolvimento de alternativas Essa etapa pode apresentar algumas limitações: Fatores de autoridade; Fatores biológicos ou humanos; Fatores físicos; Fatores tecnológicos; Fatores econômicos; Restrições legais; Normas éticas e morais; Políticas e regras formais; Normas sociais e não oficiais. 12 Avaliação de alternativas Para avaliar as alternativas desenvolvidas, podem ser utilizadas diversas técnicas de apoio à decisão, tais como: Análise de prós e contras. Matriz de prioridades. Árvores de decisão. Matriz de resultados. 13 Avaliação de alternativas Matriz de prioridades: 14 Avaliação de alternativas Árvore da decisão: Utilizada para decisões complexas e compostas por várias etapas; A decisão é auxiliada pela análise dos valores e do ganho líquido esperados. 15 Avaliação de alternativas Árvore de decisão: 16 Seleção da melhor alternativa 1. Deve-se especificar os possíveis efeitos de cada alternativa; 2. Indicar a probabilidade de ocorrência do efeito em caso de implementação da alternativa; 3. Deve-se comparar os efeitos e as probabilidades às metas organizacionais. 17 Modelo racional de tomada de decisão As premissas subjacentes ao modelo racional de tomada de decisão são: A situação, seja problema ou oportunidade, é bem definida e está corretamente formulada; As metas e objetivos a alcançar são claros e conhecidos; Não há restrições de tempo ou de recursos; Existe informação precisa, mensurável e confiável sobre todas as alternativas e os resultados potenciais de cada uma; Todos os critérios e preferências para avaliar as alternativas são perfeitamente identificados, permanecendo estáveis e constantes no tempo; O tomador de decisão é racional; ele usa a lógica para avaliar e ordenar as alternativas, escolhendo aquela que maximiza o alcance dos objetivos estabelecidos. 18 Limitações à racionalidade na tomada de decisão Na prática, os tomadores de decisão desviam-se do processo lógico, consistente e sistemático que a racionalidade infere; Esses desvios são explicados pela teoria da racionalidade limitada, de Herbert Simon; De acordo com Amos Tversky e Daniel Kahneman, as pessoas usam princípios heurísticos para simplificar o processo de tomada de decisão. 19 Teoria da racionalidade limitada 20 Armadilhas psicológicas na tomada de decisão 21 Papel da intuição na tomada de decisão A intuição pode ser definida como o processo de interpretar e chegar a conclusões sobre uma situação, sem recorrer a um pensamento consciente; No entanto, isso não significa que seja uma forma irracional e arbitrária de tomar decisões; A intuição é baseada nas experiências passadas das pessoas, permitindo-lhes reconhecer os aspectos críticos de um problema e chegar a uma solução sem passar por uma análise demorada e trabalhosa. 22 Vantagens da tomada de decisão em grupo Maior qualidade e precisão da decisão; Maior partilha de informação entre os seus membros; Maior diversidade de experiências e perspectivas sobre os diversos assuntos; Permitem a identificação de mais alternativas; Pessoas sentem-se mais motivadas; Maior aceitação e legitimidade da decisão; Maior e melhor controle sobre as ações subsequentes à decisão. 23 Desvantagens da tomada de decisão em grupo Processo mais demorado; Maior ineficiência (consome mais recursos); Possibilidade de gerar um impasse prolongado; Maior pressão para aceitar os pontos de vista do grupo; Decisões menos criativas e ousadas; Prioriza o consenso em detrimento do melhor resultado - groupthinking; Diluição de responsabilidades quanto aos resultados da decisão. 24 Melhorando a eficácia das decisões organizacionais Certas decisões contam mais que outras. A ação é a meta, não a decisão em si. Ambiguidade é o inimigo. Agilidade e capacidade de adaptação são cruciais. Papéis de decisão valem mais que organograma. Uma organização alinhada reforça papéis. Prática é melhor que sermão. 25 Referências para estudo CERTO, S. C. Administração moderna. 9 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. (Capítulo 6) SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. Pearson Prentice Hall: São Paulo, 2008. (Capítulo 4) 26