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* Integração de Políticas, Planos e Orçamentos * Base Legal CF/88 Art. 174, que diz: Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de.....planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Art. 165: apresenta os instrumentos de planejamento: PPA, LDO e LOA. Planejamento Público É a definição de objetivos e o estabelecimento dos meios para atingi-los * Exigências Atuais Participação Social Fundamentos: Art. 1º da CF/88 - Estado Democrático de Direitos Art. 48, Parágrafo único da LRF - participação popular na elaboração e discussão dos planos e orçamentos Ênfase nas Realizações e Resultados Fundamento: Orçamento Moderno - ênfase nos fins (sociedade) e não nos meios (administração) Deve Refletir a Realidade Fundamentos: LRF (princípio do equilíbrio das contas públicas e metas realistas) IN nº 09/2003 do TCE-RO (reflexos das demandas sociais e metas realistas) Requer setores estruturados, com quadro de pessoal suficiente e capacitado. Planejamento / Orçamento Público * Planejamento / Orçamento Público * Processo Integrado de Planejamento/Orçamento 08 1 08 08 09 09 10 10 11 11 Planejamento / Orçamento Público * Peças de Planejamento e Orçamento na CF/88 (Art. 165, I, II e III) PPA LDO LOA A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (Art. 165, §1º) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração Pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária (....). (Art.. 165, §2º). A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal dos Poderes, órgãos e demais entidades da administração direta e indireta; II - o orçamento de investimento das empresas III - o orçamento da seguridade social. (Art.165,§5º). PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Conteúdo Básico * O Executivo tem prazos constitucionais para enviar os projetos do PPA/LDO/LOA e o Legislativo para devolvê-los para sanção. (Orçamento Misto. Elaboração pelo Executivo. Aprovação pelo Legislativo) Leis Orçamentárias : Leis de Rito Especial PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * PODER EXECUTIVO Governador PPA Até 30/08 (sendo o 1ª ano de mand.) Até 15/09 (não sendo o 1ª ano de mand.) Até 15/10 (sendo o 1ª ano de mand.) Até 15/12 (não sendo o 1ª ano de mand.) PODER LEGISLATIVO Assembléia Legislativa art. 135, §3º, III art. 135, §4º, I art. 135, §5º. Da Const.Estad. Municípios de Rondônia que não têm prazos definidos em legislação, devem adotar os da Const. Estadual. PRAZOS PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * PODER EXECUTIVO Governador LDO Até 15/05 (sendo o 1ª ano de mand.) Até 15/04 (não sendo o 1ª ano de mand.) Até 30/06 (sendo ou não o 1ª ano de mand.) PODER LEGISLATIVO Assembléia Legislativa art. 135, §3º, III art. 135, §4º, I art. 135, §5º. Da Const.Estad. Municípios de Rondônia que não têm prazos definidos em legislação, devem adotar os da Const. Estadual. PRAZOS PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * PODER EXECUTIVO Governador LOA Até 30/10 (sendo o 1ª ano de mand.) Até 15/09 (não sendo o 1ª ano de mand.) Até 15/12 (sendo ou não o 1ª ano de mand.) PODER LEGISLATIVO Assembléia Legislativa Municípios de Rondônia que não têm prazos definidos em legislação, devem adotar os da Const. Estadual. PRAZOS PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Programas para Atender a Sociedade PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Planejar com Sustentabilidade Fiscal Priorização de demandas (necessidades públicas) tendo por base o lastro de recursos. No PPA há de ter os objetivos da política fiscal, com base em estimativas de evolução de suas receitas, gastos, resultados primários, endividamento e patrimônio público. Planejamento voltado a atingir resultados e metas fiscais por exigência da LRF. * A compatibilidade da LOA com o PPA e com a LDO Programas/Ações com suas metas (LDO e PPA) requerem recursos Dotações da LOA: provêm recursos para as ações Sistema de codificações permite identificar se há compatibilidade PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Instrumento de Integração: o Programa PLANEJAMENTO ORÇAMENTO PROGRAMA GESTÃO PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Prática Atual: o Orçamento-Programa O orçamento programa é um instrumento de planejamento que permite identificar os programas, os projetos e as atividades que o Governo pretende realizar, além de estabelecer os objetivos, as metas, os custos e os resultados esperados e oferecer maior transparência dos gastos públicos. É um sistema que presta particular atenção àquilo que um governo realiza como educação, assistência médica e segurança, mais do que ao que adquire como serviços, materiais e equipamento. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Prática Atual: o Orçamento-Programa PROGRAMA Foi introduzido com o Decreto-Lei nº 200/67, porém entrou efetivamente em atividade a partir de 2000, por efeito da Portaria nº 42/99 que introduziu a classificação gerencial da despesa: funcional e programática. Características: - Integração planejamento-orçamento; - quantificação dos objetivos e fixação de metas; - relação insumo-produto; - alternativas programáticas; -acompanhamento físico financeiro; - avaliação de resultados e gerência por objetivos. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * A importância da Pesquisa Só é possível elaborar um plano voltado para resultados junto à sociedade se houver pesquisas visando formar banco de dados e assim obter um diagnóstico. Com base nela se criam os programas para solucionar problemas com objetivos claramente definidos, mensurados por indicadores. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * LÓGICA DA CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Instrumento de organização da Ação Governamental Cada programa identifica as AÇÕES necessárias para atingir os seus OBJETIVOS, sob forma de PROJETOS, ATIVIDADES e OPERAÇÕES ESPECIAIS, especificando os respectivos VALORES e METAS. O que é programa? PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: STN STN - Toda a ação do governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos do PPA. TODOS OS ENTES devem ter essa classificação, mas cada um com sua estrutura própria (Port. MPOG 42/99) * Programa Instrumento de ação governamental Articula iniciativas públicas e privadas Visam à solução de problema ou demanda da sociedade Mensurado por indicadores, metas e custos estabelecidos no PPA Fonte: STN * Programa Fonte: STN * Ações Contribuem para atender ao objetivo de um programa Operações das quais resultam produtos (bens ou serviços) Fonte: STN * Ação Fonte: STN * Projeto É limitado no tempo Resulta em produto que aperfeiçoa ou expande ação do governo Geralmente dá origem a atividades ou expande/aperfeiçoa as existentes * Ação / Projeto * Atividade Resulta em produto necessário à manutenção de ação do governo É permanente e contínua no tempo Visa à manutenção dos serviços públicos ou administrativos já existentes Fonte: STN * Ação / Atividade Fonte: STN * Apoio Administrativo Programas Finalísticos Governo SOCIEDADE TIPOS DE PROGRAMAS DO PPA * Conteúdo PPA Conforme art. 165, inciso I, §1º da CF/88, a lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras despesas decorrentes, bem como os programas de duração continuada. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Explicando o Conteúdo PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO PPA DIRETRIZES orientações gerais que nortearão todas as etapas do PPA. OBJETIVOS discriminação dos resultados que se pretende alcançar. Exemplos: melhorar a qualidade do ensino; combater a carência alimentar. METAS Especificação e quantificação física dos objetivos definidos. Exemplos: capacitação de 100 professores; distribuição de 500 cestas básicas; construção de 5 postos de saúde. DESPESA DE CAPITAL São os investimentos (ex.: aquisições de bens móveis e aquisição/construção de bens imóveis). DESPESA DECORRENTE São as despesas decorrentes dos investimentos previstos no PPA . Ex.: pessoal, material de consumo, equipamentos etc. PROGRAMA DE DURAÇÃO CONTINUADA Programas cuja execução ultrapassa um exercício financeiro. Ex. Programas de Assistência Social de caráter permanente. * PPA * PPA * Explicando o Conteúdo PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO LDO A lei de diretrizes orçamentárias estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro subseqüente, dando ênfase aos programas e ações (projetos e atividades) planejados no PPA para serem realizados naquele exercício a que se refere, conforme a previsão/confirmação de recursos. Há também outras determinações da Constituição e da LRF em termos de conteúdo, inclusive a necessidade dos Anexos de Metas e de Riscos Fiscais (serão apresentados em slides posteriores). * CONTEÚDO DA LDO Conforme a Constituição (art. 165, §2º), a LDO: Compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente; Orientará a elaboração da lei orçamentária anual; Disporá sobre as alterações na legislação tributária; e Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * CONTEÚDO DA LDO Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal Equilíbrio entre receitas e despesas (Art. 4º, I, a) Critérios e forma de limitação de empenho (Art. 4º, I, b) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos (Art. 4º, I, e) Condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas (Art.4º, I, f) Anexo de Metas Fiscais (Art. 4º, §1º) - Anexo de Riscos Fiscais (Art. 4º, §3º) Regulamentação sobre a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso (Art. 9º) - Forma de utilização e montante da reserva de contingência (Art. 5º, III) - Regulamentação sobre concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita (Art.14) PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Explicando o Conteúdo PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO LOA A lei orçamentária anual deverá conter, de forma consolidada, todas as receitas e despesas da administração direta e indireta (Poderes, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes), com destaques para os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos em empresas estatais independentes). Princípios da Unidade e da Universalidade * Explicando o Conteúdo PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO LOA A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. Princípio da Exclusividade Art. 165, §8º da CF Receitas Despesas Oper.Créd. Créd.Suplemen. (orçam./ARO) LOA para 2012 No montante de.. * Conteúdo, estrutura e forma da proposta orçamentária Nos termos do art. 22 da Lei nº 4.320/64, a proposta orçamentária deve conter: I – Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital. II – Projeto de Lei de Orçamento. III – Tabelas e Quadros das Receitas / Despesas e Programas de Trabalho LOA PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Quem são os Responsáveis ? Fase de Elaboração do Planej./Orçamento Fase de Execução Fase de Monitoramento e Avaliação Fase de Correção / Revisão * PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Elaboração do PPA / Orçamento Requer trabalho conjunto: Setores de Planejamento, Orçamento e Finanças Etapa de elaboração do PPA 1ª) Levantamento dos problemas sociais básicos que devem ser resolvidos, segregando-os por área de atuação do governo; 2º) Adaptação dos recursos disponíveis, priorizando as demandas 3º) Elaboração dos programas por parte das unidades setoriais; 4º) Consolidação das propostas e elaboração da proposta final por parte do órgão central de planejamento. * PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Etapa de elaboração do Orçamento 1º Estimativa da receita; 2º Formulação da proposta parcial de orçamento de cada unidade gestora (ações que se pretende executar através de cada órgão/Poder); 3º Compatibilização das propostas setoriais à luz das prioridades estabelecidas e dos recursos disponíveis, conforme orientações e diretrizes da LDO, e; 4º Consolidação e montagem, por parte do órgão central de planejamento/orçamento, da proposta orçamentária a ser submetida à apreciação do Poder Legislativo. * INÍCIO DEFINE: Diretrizes Estratégicas Parâmetros Quantitativos Normas para Elaboração Estuda, Define e Divulga Limites Compara Limites / Projetos / Atividades / Operações Especiais Ajusta Propostas Setoriais Consolida e Formaliza o PLOA Fixa Diretrizes Setoriais Consolida e Valida Propostas Formaliza Propostas PROPOSTA PROGRAMAS - Projetos - Atividades - Operações Espec. Formaliza Proposta Decide Envia o PLOA ao Legislativo Órgão Central de Orçamento Órgão Setorial de Orçamento Unidade Orçamentária Chefe do Poder Executivo FLUXO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA * PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fase da Execução Principal responsável: Chefe do Executivo Requer empenho de todos Tem-se a ocorrência dos diversos atos e fatos administrativos, como licitação, emissão de empenhos, liquidação e pagamento da despesa, abertura de créditos adicionais, dentre outros. Exige Atuação dos Controles * PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fase da Monitoramento e Avaliação É o acompanhamento e a avaliação do processo de execução orçamentária, consistindo nas ações que caracterizam o exercício da fase do controle. O processo de avaliação deve ser o de contribuir positivamente para o atingimento dos objetivos governamentais. Principal responsáveis: Órgão de Controle Interno e Setoriais (gerências) * Quem Controla a Gestão Pública? Controle Interno (órgão de controle e setoriais) Controle Externo Tribunal de Contas (Fiscaliza e emite Parecer sobre contas) Poder Legislativo (Fiscaliza e julga politicamente o chefe do Executivo) Controle Social (Participa do planejamento, acompanha a execução, examina a prestação de contas) PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fase da Monitoramento e Avaliação O controle poderá ser interno, quando realizado por agentes do próprio órgão, ou externo, quando realizado pelo Poder Legislativo, auxiliado tecnicamente pelo Tribunal de Contas. Classificação dos Controles Controle prévio: quando as ações de controle acontecem antes que os atos e fatos ocorram, como é o caso do exame dos atos de admissão de pessoal, de editais de licitação etc. Controle concomitante: é quando controle se realiza enquanto os atos se encontram em andamento, como nas prestações de serviço e execução de obras públicas. Controle subseqüente: é aquele aplicado posteriormente aos atos e fatos realizados pela administração, tal como a análise de prestações de contas. * PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fase da Revisão / Correção A revisão acontece após as avaliações periódicas. Corrigi-se as falhas de concepção e execução de planos e orçamentos, constituindo em aprendizado. Tanto o PPA como o orçamento não são peças rígidas ao ponto de não ser permitido modificações. Podem ser alterados da mesma forma que foram concebidos (por lei), dentro de uma razoabilidade. * Mas o Que é Orçamento Público? É uma previsão de quanto dinheiro o Governo vai arrecadar no ano, especificando-se no mesmo documento onde esses recursos serão gastos. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Por que o Governo Precisa de um Orçamento? PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Funções Econômicas do Estado cumpridas através do Orçamento Função Alocativa Quando o Estado aloca recursos para prover a sociedade de determinados bens e serviços, em que o setor privado não teria a plena capacidade e a mesma eficiência em supri-la. Função Distributiva Se caracteriza, por exemplo, quando o Estado impõe maior carga tributária a alguns para melhorar a situação da camada mais pobre da população (distribuição de renda). Função Estabilizadora Quando o Estado intervém na economia para manter estáveis os preços de bens e serviços oferecidos pelo setor privado, por exemplo. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Unidade/Totalidade Princípios orçamentários Universalidade Anualidade/Periodicidade Exclusividade Equilíbrio Publicidade Especificação/Especialização Não-afetação de receitas Princípios Orçamentários a serem observados na elaboração e execução do Orçamento PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Orçamento Bruto * Conceito A Receita Pública é a entrada de recursos que, integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo (Aliomar Baleeiro). É todo recurso obtido pelo Estado, de origem orçamentária, para atender as despesas públicas (ponto de vista orçamentário/financeiro) RECEITA PÚBLICA PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * PREVISÃO Estágios da receita orçamentária Fonte: STN * No orçamento a receita apresenta menor quantidade de quadros e demonstrativos do que a despesa, por ser menos rígido seu controle. Não se exige prévia autorização orçamentária para arrecadação das receitas tributárias e outras, basta que estas tenham sido criadas por legislação específica e serem estimadas no orçamento. É necessário ordená-las segundo classificações, por serem os recursos orçamentários de variada natureza e origem. CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Classificações da receita orçamentária Fonte: STN PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * ALÍNEA Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza SUBALÍNEA Pessoas Físicas RUBRICA Imposto Sobre Patrimônio Renda ESPÉCIE Impostos ORIGEM Receita Tributária CATEGORIA ECONÔMICA Receita Corrente 2 10 04 1 1 1 Fonte: STN PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO EX: CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA * Classificação da Receita segundo as fontes de recursos Tal classificação decorre da necessidade de melhor acompanhamento e controle do grande número de vinculações existentes entre receitas e despesas. Permite demonstrar as parcelas de recursos comprometidos com o atendimento de determinadas finalidades e aqueles que podem ser livremente alocados a cada elaboração orçamentária. Exemplo: IPTU 0.1.00.00 Recursos Ordinários DETALHAMENTO RECURSOS ORDINÁRIOS RECURSOS DO TESURO – EXERCÍCIO CORRENTE RECURSOS NÃO DESTINADOS A CONTRAPARTIDA PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * A Fonte de Recursos é o passo obrigatório entre a receita e a despesa do governo Classificação por Fontes de Recursos – a mais nova classificação da Receita PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Metodologia para a classificação dos ingressos financeiros ORÇAMENTÁRIO EXTRA ORÇAMENTÁRIO RECEITAS EXTRAORÇAM. EX. TRIBUTÁRIA: IMPOSTOS TAXAS CONT. MELHORIA ETC. EX. OP. CRÉD.: INTERNAS EXTERNAS DEPÓSITOS CAUÇÕES DOAÇÕES INSC. D. ATIVA Fonte: STN * Conceito Em termos gerais corresponde aos gastos efetuados pelo Estado com vistas ao atendimento das necessidades coletivas (econômicas e sociais) e ao cumprimento das responsabilidades institucionais do setor público, devendo ser realizadas por autoridades competentes e com base em autorizações do Poder Legislativo, por meio da lei orçamentária ou de créditos adicionais. DESPESA PÚBLICA PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Fases (Estágios) da Despesa Orçamentária São as etapas ou passos que devem ser observados na execução da despesa pública. Segundo a doutrina majoritária, a despesa pública possui quatro estágios: Fixação, Empenho, Liquidação e Pagamento; no entanto, doutrinadores mais recentes têm considerado como um dos estágios a Licitação. FIXAÇÃO LICITAÇÃO EMPENHO LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * a) Fixação Quando a despesa pública é fixada na LOA b) Licitação Por determinação constitucional é passo obrigatório que a despesa pública deve percorrer. A licitação é o conjunto de procedimentos administrativos que objetiva a procura e a escolha das melhores condições para o Estado adquirir bens de consumo, de investimentos e contratar serviços. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Licitação É o passo obrigatório que a despesa pública deve percorrer. A licitação é o conjunto de procedimentos administrativos que objetiva a procura e a escolha das melhores condições para o Estado adquirir bens de consumo, de investimentos e contratar serviços. A norma que regulamenta a matéria é a Lei nº 8.666/93 com as alterações posteriores. Os tipos de modalidade de licitação são: Convite, Tomada de Preços, Concorrência, Concurso, Leilão e, a mais nova modalidade, o Pregão. Há os casos de dispensa de licitação - art. 24 e incisos da Lei nº 8.666/93, e casos de inexigibilidade – art. 25 da referida lei PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Modalidades de Licitação - Concorrência – 45 dias: quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço, ou o regime de execução do objeto for empreitada integral; 30 dias: para os demais casos - Tomada de Preços – 30 dias: no caso de licitação do tipo melhor técnica ou técnica e preço; 15 dias: para demais casos; - Convite - 05 dias úteis: qualquer caso; - Pregão - sendo este realizado por duas formas, o Presencial e o Eletrônico. – 8 dias úteis após a publicação do edital PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Tabela com valores das licitações * Pregão: a nova modalidade de Licitação (Lei 10.520/2002) Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão. Consideram-se bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * c) Empenho O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado uma obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64). É sempre prévio, ou seja, deve preceder a realização da despesa e está restrito ao limite do crédito. Conforme art. 60 da referida Lei, é vedado a realização de despesa sem prévio empenho. É o ato que dá início à relação contratual entre o setor público e seus fornecedores, representando a eles a garantia de que foi bloqueada uma parcela suficiente de dotação orçamentária, cuja quitação ocorrerá com a posterior liquidação dos compromissos assumidos, e conseqüente pagamento por parte da administração. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * c) Empenho O empenho é o principal instrumento com que conta a administração pública para acompanhar e controlar a execução dos orçamentos. Empenhar a despesa significa enquadrá-la no crédito orçamentário apropriado e deduzi-la do saldo da dotação do referido crédito. A assunção de compromisso sem prévio empenho implica em responsabilidade pessoal da autoridade e o pagamento sem tal formalidade, sujeita o ordenador de despesa ao processo de tomada de contas e a outras medidas legais. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * São três as modalidades de empenho: PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * d) Liquidação É o conjunto de procedimentos realizados pelo(s) agente(s) público(s) da área competente, sob a supervisão do ordenador de despesas, no qual se verifica o direito do credor (implemento de condição), tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito; após o exame da documentação, torna, em princípio, líquido e certo o direito do credor contra o Erário. Verifica-se, portanto, se a despesa foi regularmente empenhada e que a entrega o bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória, conforme condições previamente acertadas (na licitação, no contrato e no empenho). PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * d) Liquidação Tal procedimento certamente pode ensejar um conjunto muito amplo de verificações, tais como cumprimento do prazo por parte do fornecedor, testes de verificação da qualidade do material adquirido ou do que foi aplicado (no caso de obras), adequado índice de reajuste aplicado (em caso de incidência), idoneidade dos documentos fiscais etc. De acordo com o art. 62 da Lei nº 4.320/64, o pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. Como se pode notar, é nesse estágio que, de fato, se materializa a realização da despesa, sendo o pagamento (estágio posterior) uma mera decorrência. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * e) Pagamento É o estágio final da execução da despesa orçamentária, previsto no art. 62 da Lei nº 4.320/64, sendo o ato pelo qual a Fazenda Pública satisfaz o credor e extingue a obrigação, mediante o pagamento, recebendo deste a devida quitação. O pagamento da despesa só deverá ser realizado depois de sua regular liquidação (estágio visto anteriormente) e da autorização do ordenador de despesa ou autoridade competente. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * PPA LDO LOA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA LICITAÇÃO EMPENHO CONTRATO LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO Esquema da Execução da Despesa Pública * Classificações da despesa orçamentária Fonte: STN * 01 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA Fundo Municipal de Saúde 9 TIPO ADMINISTRAÇÃO 1 – Direta 2 – Autarquia, Fundação e Agência 9 – Fundo 25 ORGÃO Secretaria de Saúde UO Classificação institucional PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: STN * Classificação funcional 361 SUBFUNÇÃO Ensino Fundamental 12 FUNÇÃO Educação Fonte: STN Plan1 FUNÇÕES SUBFUNÇÕES 01 – Legislativa 031 – Ação Legislativa 032 – Controle Externo 02 – Judiciária 061 – Ação Judiciária 062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário 03 - Essencial à Justiça 091 – Defesa da Ordem Jurídica 092 – Representação Judicial e Extrajudicial 04 – Administração 121 – Planejamento e Orçamento 122 – Administração Geral 123 – Administração Financeira 124 – Controle Interno 125 – Normalização e Fiscalização 126 – Tecnologia da Informação 127 – Ordenamento Territorial 128 – Formação de Recursos Humanos 129 – Administração de Receitas 130 – Administração de Concessões 131 – Comunicação Social 05 - Defesa Nacional 151 – Defesa Aérea 152 – Defesa Naval 153 – Defesa Terrestre 06 - Segurança Pública 181 – Policiamento 182 – Defesa Civil 183 – Informação e Inteligência 07 – Relações Exteriores 211 – Relações Diplomáticas 212 – Cooperação Internacional 08 – Assistência Social 241 – Assistência ao Idoso 242 – Assistência ao Portador de Deficiência 243 – Assistência à Criança e ao Adolescente 244 – Assistência Comunitária 09 – Previdência Social 271 – Previdência Básica 272 – Previdência do Regime Estatutário 273 – Previdência Complementar 274 – Previdência Especial 10 – Saúde 301 – Atenção Básica 302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial 303 – Suporte Profilático e Terapêutico 304 – Vigilância Sanitária 305 – Vigilância Epidemiológica 11 – Trabalho 306 – Alimentação e Nutrição 331 – Proteção e Benefícios ao Trabalhador 332 – Relações de Trabalho 333 – Empregabilidade 12 – Educação 334 – Fomento ao Trabalho 361 – Ensino Fundamental 362 – Ensino Médio 363 – Ensino Profissional 364 – Ensino Superior 365 – Educação Infantil 366 – Educação de Jovens e Adultos 13 – Cultura 367 – Educação Especial 391 – Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico 14 – Direitos da Cidadania 392 – Difusão Cultural 421 – Custódia e Reintegração Social 422 – Direitos Individuais, Coletivos e Difusos 15 – Urbanismo 423 – Assistência aos Povos Indígenas 451 – Infra-Estrutura Urbana 452 – Serviços Urbanos 453 – Transportes Coletivos Urbanos 16 – Habitação 481 – Habitação Rural 481 – Habitação Rural 482 – Habitação Urbana 17 – Saneamento 511 – Saneamento Básico Rural 512 – Saneamento Básico Urbano 18 - Gestão Ambiental 541 – Preservação e Conservação Ambiental 542 – Controle Ambiental 543 – Recuperação de Áreas Degradadas 544 – Recursos Hídricos 545 – Meteorologia 19 – Ciência e Tecnologia 571 – Desenvolvimento Científico 572 – Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia 573 – Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico 20 – Agricultura 601 – Promoção da Produção Vegetal 602 – Promoção da Produção Animal 603 – Defesa Sanitária Vegetal 604 – Defesa Sanitária Animal 605 – Abastecimento 606 – Extensão Rural 607 – Irrigação 21 – Organização Agrária 631 – Reforma Agrária 632 – Colonização 22 – Indústria 661 – Promoção Industrial 662 – Produção Industrial 663 – Mineração 664 – Propriedade Industrial 665 – Normalização e Qualidade 23 – Comércio e Serviços 691 – Promoção Comercial 692 – Comercialização 693 – Comércio Exterior 694 – Serviços Financeiros 695 – Turismo 24 – Comunicações 721 – Comunicações Postais 722 – Telecomunicações 25 – Energia 751 – Conservação de Energia 752 – Energia Elétrica 753 – Petróleo 754 – Álcool 26 – Transporte 781 – Transporte Aéreo 782 – Transporte Rodoviário 783 – Transporte Ferroviário 784 – Transporte Hidroviário 785 – Transportes Especiais 27 – Desporto e Lazer 811 – Desporto de Rendimento 812 – Desporto Comunitário 813 – Lazer 28 – Encargos Especiais 841 – Refinanciamento da Dívida Interna 842 – Refinanciamento da Dívida Externa 843 – Serviço da Dívida Interna 844 – Serviço da Dívida Externa 845 – Transferências 846 – Outros Encargos Especiais Plan2 Plan3 * Classificação Programática 0044 AÇÃO (Projeto, Atividade e Operação Especial) Aquisição de material didático 2992 PROGRAMA Educação Nota 10 Fonte: STN * 90 ELEMENTO DE DESPESA Material de Consumo DETALHAMENTO DA DESPESA Combustíveis e Lub. Automotivos XX 30 MODALIDADE DE APLICAÇÃO Aplicação Direta 3 GRUPO DE DESPESA Outras Despesas Correntes 3 CATEGORIA ECONÔMICA Despesa Corrente ND Classificação: Natureza da Despesa Fonte: STN * Classificações da Despesa Orçamentária CATEGORIA ECONÔMICA E GRUPO DA NATUREZA DA DESPESA Identifica de forma sintética o objeto de gasto. Agrega os elementos de despesa de mesma natureza. DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: STN * Classificações da Despesa Orçamentária PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * ELEMENTO DA DESPESA: identifica os objetos de gastos, o que vai ser adquirido para consecução dos programas. DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTO DA DESPESA: cada ente poderá detalhar os elementos de despesa conforme a necessidade de informação mais analítica. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Compreendendo os Códigos do Orçamento * Metodologia para a classificação quanto à natureza da despesa ORÇAMENTÁRIO EXTRA ORÇAMENTÁRIO SAÍDAS COMPENSATÓRIAS PAGAMENTO RP EX. OUTRAS DESPESAS CORRENTES: 30-Material de Consumo EX.INVERSÕES FINANCEIRAS: 61-Aquisição de Imóveis Devolução valores terceiros Recolhimento retenções Fonte: STN STN - A maior dificuldade de classificação é aqui, pois tenta-se pregar uma tipicidade absoluta entre o elemento da despesa e a categoria econômica. Exemplo: diárias nem sempre vão ser despesa corrente. Diária para treinamento - despesa corrente Diária para fiscalização de obra - despesa de capital STN - A escolha do GRUPO DE DESPESA é a mais fácil. Os grupos são bastante específicos, causando pouco confusão. Os GRUPOS DE DESPESA guardam correlação com as CATEGORIA ECONÔMICAS. STN - A verificação do ELEMENTO DE DESPESA é mais difícil, pois podem ter elementos que parecem entrar no campo do outro. O elemento não guarda irrestrita correlação com o GRUPO DA DESPESA. A classificação no elemento de despesa está atrelada às características físicas e a funcionalidade do que está sendo adquirido. * Créditos orçamentários Créditos Orçamentários Fonte: STN STN - Suplementares: dotação insuficientemente dotada Especiais: despesas não previstas Extraordinário: despesas urgentes e imprevisíveis, como no caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Os dois primeiros são autorizados por lei e abertos por decreto (na União, basta a lei) e precisam de recursos disponíveis para serem abertos. O último é aberto por decreto (na União, por medida provisória) e não precisa de indicação de recursos disponíveis para sua abertura. STN - Para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas * Classificação dos Créditos Adicionais (Lei nº 4.320/64, art. 42) PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Créditos orçamentários 4320/64 Decreto Lei 200/67 CF 88 Fonte: STN STN - Desde que autorizada na LDO. * Forma de Abertura dos Créditos Adicionais (Arts. 42 e 43 da Lei nº 4.320/64) Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto do Poder Executivo. Dependem da existência de recursos para sua abertura. Os créditos extraordinários independem de lei autorizativa, mas sua abertura será feita por decreto do Poder Executivo. As fontes de recursos para abertura dos créditos adicionais suplementares e especiais são: superávit financeiro do ano anterior; anulação de dotação; excesso de arrecadação; operações de crédito. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal Art. 1º, § 1º: A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a , em que se capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, (...) ação planejada transparente previnem riscos e corrigem desvios Fonte: STN * P L A N E J A M E N T O T R A N S P A R Ê N C I A C O N T R O L E R E S P O N S A B I L I Z A Ç Ã O EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS PRINCÍPIOS / PILARES DA LRF * Necessidade de elaborar a Programação Financeira e o Cronograma de Desembolso A LRF ordena que: Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. É Adequar o ritmo de pagamentos ao ritmo dos ingressos de recursos financeiros no caixa. Os Cuidados na Execução Orçamentária PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * A limitação de empenho e de movimentação financeira Art. 9o da LRF: Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. A limitação da movimentação financeira (pagamentos) também é outra exigência da Lei Fiscal. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * * Despesa com pessoal; Dívida, endividamento e operações de crédito; Antecipação de Receita Orçamentária - ARO; Garantia e Contragarantias; Restos a pagar. Limites da LRF Fonte: STN * A importância da Receita Pública na gestão fiscal Assim estabelece a LRF: Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * As precauções com a Renúncia de Receitas As renúncias de receitas representam uma perda significativa de receitas, razão pela qual devem ser evitadas. A LRF impõe uma série de restrições à concessão de benefícios fiscais. Renúncia de receita é a desistência de um direito sobre determinado tributo, por abandono ou desistência expressa do ente federativo competente para sua instituição. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * A Renúncia compreende (Artigo 14, §1º da LRF): Anistia (exclusão das penalidades e não do crédito tributário), Remissão (exclui os tributos e as penalidades), subsídio, crédito presumido, concessão de isenção (é a dispensa do tributo devido) em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Renúncia de Receita PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: STN * A Renúncia deverá estar acompanhada de: (LRF, Art. 14) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: I - demonstração pelo proponente de que: a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12 da LRF, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita: proveniente: da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. No caso do inciso II a renúncia só entrará em vigor quando implementadas as medidas Não se aplica às alterações das alíquotas de II, IE, IPI e IOF, nem a cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: STN * A Despesa Pública na Gestão Fiscal Com a LRF, todo o gasto público está atrelado à arrecadação das receitas. Tem-se limites para: o montante da dívida, limites e condições para o aumento de gastos com as despesas de pessoal, de seguridade social, e despesas relativas às ações continuadas. A amarração não é só nos limites máximos, mas também nos limites prudenciais. Institui-se ainda o mecanismo de compensação PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * Estimar o impacto orçamentário-financeiro para o exercício de referência e para os dois seguintes. Demonstrar a origem dos recursos para custeio – fontes de compensação. Comprovar que não afetará as metas de resultados fiscais. Exigências para a criação de despesas (arts. 15, 16 e 17 da LRF) PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: STN * Dos Restos a Pagar – Fundamentos, Definições A denominação “restos a pagar” decorre, principalmente, no princípio da anualidade do orçamento e da competência, uma vez que por este princípio decorre a necessidade de se lançar a despesa à conta do exercício em que houve a respectiva autorização orçamentária. Caso ainda não tenha sido paga, a despesa orçamentária é registrada em 31 de dezembro em “restos a pagar”, como uma obrigação do poder público frente ao fornecedor. O pagamento da despesa inscrita em restos a pagar dar-se-á de forma extraorçamentária. PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO * X1 X2 Empenho Inscrição de Restos a pagar Art. 36 da Lei 4.320: Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro.(Princípio da anualidade) Processados Não Processados Inscrição de Restos a Pagar Conforme os Manuais de Procedimentos Orçamentários e Patrimoniais da STN, bem como Decisões do TCE-RO Fonte: STN * Despesas Processadas ENTE PÚBLICO CREDOR * Despesas Não-Processadas ENTE PÚBLICO CREDOR * Restos a pagar: Vedação de contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa nos últimos 2 quadrimestres. Consideram-se os encargos e despesas compromissadas até o final do exercício. Restos a pagar - Limites Fonte: STN * Despesa com pessoal; Nos Estados, os limites máximos para gastos com pessoal (60% da Receita Corrente Líquida) serão: 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, quando houver, 6% para o Judiciário; 2% para o Ministério Público; 49% para o Executivo. Nos Municípios, os limites máximos para gastos com pessoal (60% da Receita Corrente Líquida) serão: 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, quando houver, 54% para o Executivo Despesa com Pessoal - Limites Fonte: STN * Transparência Fonte: STN * Abrangência e Escrituração das Contas: Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico; Participação popular no processo orçamentário; Quadrimestralmente, o Poder Executivo avalia cumprimento de metas fiscais em audiência pública; Transparência Fonte: STN * Prestação de Contas Prestação de Contas Anual Poder Executivo ( Art. 56 LRF – ADI 2238) Parecer Prévio Julga as Contas Ampla divulgação dos Resultados Prestação de Contas Anual Poder Legislativo Judiciário Ministério Público ( Art 56 ,57-ADI 2238) Julga as Contas Ampla divulgação dos Resultados Transparência Fonte: STN * SANÇÕES RESTRIÇÕES INSTITUCIONAIS SANÇÕES PESSOAIS Sanções da LRF e do CP Fonte: STN * Secretaria para Assuntos Fiscais * Secretaria para Assuntos Fiscais * * * *