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ANALISE DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PROFº CARLOS ROBERTO VALLIM
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PARA A TOMADA DE DECISÕES
Nossa proposta é levá-lo a identificar dados
financeiros e transforma-los em informações
que são resultantes dos diversos índices e
cruzamento dos mesmos de acordo com a
necessidade de cada tipo de empresa.
Dados: São números ou descrição de objetivos
ou eventos que, isoladamente não provocam
nenhuma reação no leitor.
Informações: Representam para quem
recebe uma comunicação que pode produzir
reação ou decisão freqüentemente
acompanhada de um efeito surpresa.
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Análise Econômico-financeira
Objetivo
Extrais informações das Demonstrações Financeiras para
tomada de decisões
Tipos de análises
* Análise horizontal
* Análise vertical
* Índices econômico-financeiros
Estático: em determinado momento
Dinâmico: evolução no tempo
Processo de análise
> fatos econômico-financeiros
> demonstrações financeiras (Dados)
> processo de análise
> informações para tomada de decisão
Eventos
econômicos
financeiros
Demonstrações
Financeiras
Informações
Financeiras
Para a
Tomada de
decisões
Processo
Contábil
Técnicas de
Análises
Escolha de
Indicadores
Comparação
Com padrões
Diagnóstico
Ou conclusões
Decisões
Seqüência do Processo Contábil para Tomada de decisão
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Informações produzidas pelas Demonstrações
• Situação financeira e econômica
• Desempenho
• Eficiência na utilização dos recursos
• Pontos fortes e pontos fracos
• Tendências e perspectivas
• Quadro evolutivo
• Adequação das fontes às aplicações de recursos
• Causas das alterações na situação financeira
• Causas das alterações na rentabilidade
• Evidencia de erros da administração
• Providencias que deveriam ser tomadas e não foram
• Avaliação de alternativas econômico-financeiros (futuras)
Enfoque:
A análise das demonstrações financeiras sempre
estará associada a um processo decisório. Cada
agente abordará a empresa com determinado
objetivo, e este determinará a profundidade e o
enfoque da análise
Pessoas interessadas:
• Dirigentes de empresa
• Acionista
• Credores
• Fornecedores
• Clientes
• Concorrentes
• Empregados, sindicatos e órgãos governamentais
• Etc.
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Aspectos na Análise Financeira
Aspectos internos:
Cultura da empresa, organização familiar e profissional,
filosofia, visão e estratégias
Aspectos externos:
Economia nacional e internacional, inflação ou deflação,
recessão e pressões sociais, mercado interno e externo,
sensibilidade de produtos ou serviços, potencial
tecnológico, políticas governamentais; reserva de
mercado × produtos estrangeiros; Incentivos fiscais e
exportações; Carga tributária e encargos sociais;
Responsabilidade social e ambiental
Principais das Demonstrações Financeiras
Relatório da Diretoria:
informações aos acionistas e terceiros sobre a empresa
Demonstrações Financeiras:
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido
Demonstração do Fluxo de Caixa (inserida pela Lei 11.638/07)
Demonstração do Valor Agregado (inserida pela Lei 11.638/07)
Notas Explicativas: dados e informações complementares as
Demonstrações financeiras, critérios contábeis, em fim um conjunto
de elementos a avaliação da empresa
Parecer dos Auditores: É obrigatório apenas para companhias
abertas. Verificam os controles internos da empresa e emitem
pareceres sobre a veracidade das demonstrações financeiras
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Análise Vertical e Horizontal
Destina-se a avaliação das tendências, mediante comparações
com valores afins de uma mesma demonstração e evoluções
no tempo dos itens componentes das demonstrações
Análise Vertical (Conta ÷ RL ou AT) × 100
Mede percentualmente cada componente em relação ao todo
do qual faz parte. Pode-se visualizar a representatividade de
cada componente, identificando aqueles que mais contribuem
para formação do conjunto objeto da análise.
Análise Horizontal {(Conta f – Conta i) ÷ Conta i} × 100
Ou {(Conta f ÷ Conta i) - 1} × 100
Avalia o aumento ou diminuição dos valores que expressam os
elementos patrimoniais ou de resultado, numa determinada
série histórica de exercícios.
ÁNÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
BALANÇO PATRIMONIAL 22/08/11
ATIVO 2008 2007 2006 2008-2007 2007-2006 2008 2007 2006
AH AH AV AV AV
ATIVO CIRCULANTE 202.704 219.755 219.756 -7,76% 0,00% 73,47% 70,00% 70,00%
Disponível 98.500 77.000 77.000 27,92% 0,00% 35,70% 24,53% 24,53%
Caixa 45.000 35.000 35.000 28,57% 0,00% 16,31% 11,15% 11,15%
Bancos Conta Movimento 51.000 40.000 40.000 27,50% 0,00% 18,48% 12,74% 12,74%
Aplicações de liquidez imediata 2.500 2.000 2.000 25,00% 0,00% 0,91% 0,64% 0,64%
Aplicações financeira não imediatas 1 2 3 -50,00% -33,33% 0,00% 0,00% 0,00%
Duplicatas a Receber/ Clientes 10.000 22.500 22.500 -55,56% 0,00% 3,62% 7,17% 7,17%
(-) Provisão para devedores duvidosos (1) (1) (1) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Duplicatas a Receber/ Clientes (líquido) 10.001 22.501 22.501 -55,55% 0,00% 3,62% 7,17% 7,17%
Estoques 47.002 60.002 60.002 -21,67% 0,00% 17,04% 19,11% 19,11%
Produto acabado 47.000 60.000 60.000 -21,67% 0,00% 17,03% 19,11% 19,11%
Produto em elaboração 1 1 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Matéria prima 1 1 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Outros valores a receber 200 250 250 -20,00% 0,00% 0,07% 0,08% 0,08%
Despesas antecipadas 47.000 60.000 60.000 -21,67% 0,00% 17,03% 19,11% 19,11%
ATIVO NÃO CIRCULANTE 73.200 94.200 94.200 -22,29% 0,00% 26,53% 30,00% 30,00%
Realizável a longo prazo 3.000 4.000 4.000 -25,00% 0,00% 1,09% 1,27% 1,27%
Partes relacionadas 2.900 3.900 3.900 -25,64% 0,00% 1,05% 1,24% 1,24%
Outros realizáveis a longo prazo 100 100 100 0,00% 0,00% 0,04% 0,03% 0,03%
Ativo permanente 70.200 90.200 90.200 -22,17% 0,00% 25,44% 28,73% 28,73%
Investimentos 35.000 45.000 45.000 -22,22% 0,00% 12,69% 14,33% 14,33%
Imobilizado 35.000 45.000 45.000 -22,22% 0,00% 12,69% 14,33% 14,33%
Intangivel 200 200 200 0,00% 0,00% 0,07% 0,06% 0,06%
TOTAL DO ATIVO 275.904 313.955 313.956 -12,12% 0,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Análise Vertical e Horizontal
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ÁNÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
PASSIVO 2008 2007 2006 2008-2007 2007-2006 2008 2007 2006
PASSIVO CIRCULANTE 127.502 174.703 194.704 -27,02% -10,27% 46,21% 55,65% 62,02%
Duplicatas descontadas 1 2 3 -50,00% -33,33% 0,00% 0,00% 0,00%
Instituições financeiras 20.000 35.000 35.000 -42,86% 0,00% 7,25% 11,15% 11,15%
Outros contas não cíclicas 1 1 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Duplicatas a pagar / Fornecedores 80.000 120.000 140.000 -33,33% -14,29% 29,00% 38,22% 44,59%
Salários e encargos sociais 8.000 14.000 14.000 -42,86% 0,00% 2,90% 4,46% 4,46%
Impostos e taxas 18.500 5.000 5.000 270,00% 0,00% 6,71% 1,59% 1,59%
Outros cíclicos 1.000 700 700 42,86% 0,00% 0,36% 0,22% 0,22%
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 31.500 29.700 29.700 6,06% 0,00% 11,42% 9,46% 9,46%
Financiamentos e debêntures 30.000 27.200 27.200 10,29% 0,00% 10,87% 8,66% 8,66%
Outros exigíveis a longo prazo 1.500 2.500 2.500 -40,00% 0,00% 0,54% 0,80% 0,80%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 116.902 109.552 89.552 6,71% 22,33% 42,37% 34,89% 28,52%
Capital Social 25.025 10.000 10.000 150,25% 0,00% 9,07% 3,19% 3,19%
Reservas 5.000 1.000 1.000 400,00% 0,00% 1,81% 0,32% 0,32%
Lucros ou prejuízos Acumulados 8.809 (38.346) (68.349) -122,97% -43,90% 3,19% -12,21% -21,77%
Lucros do Exercício 78.068 136.898 146.901 -42,97% -6,81% 28,30% 43,60% 46,79%
TOTAL DO PASSIVO 275.904 313.955 313.956 -12,12% 0,00% 100,00% 100,00% 100,00%
ÁNÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
2008 2007 2006 2008-2007 2007-2006 2008 2007 2006
Receita Bruta - RB 400.000 600.000 600.000 -33,33% 0,00% 100,00% 100,00% 100,00%
(-) Impostos incidentes sobre vendas (35.000) (60.000) (50.000) -41,67% 20,00% -8,75%
-10,00% -8,33%
(-) Outras deduções (5.000) (10.000) (10.000) -50,00% 0,00% -1,25% -1,67% -1,67%
(=) Receita Líquida - RL 365.000 540.000 550.000 -32,41% -1,82% 91,25% 90,00% 91,67%
(-) CPV (-) Depreciações, CMV, CSP (220.000) (300.000) (300.000) -26,67% 0,00% -55,00% -50,00% -50,00%
(-) Depreciações (1) (2) (3) -50,00% -33,33% 0,00% 0,00% 0,00%
(=) Lucro Bruto - LB 144.999 240.000 250.000 -39,58% -4,00% 36,25% 40,00% 41,67%
(-) Despesas de Vendas ou Comerciais (5.000) (7.000) (7.000) -28,57% 0,00% -1,25% -1,17% -1,17%
(-) Despesas Administrativas (10.000) (16.500) (16.500) -39,39% 0,00% -2,50% -2,75% -2,75%
(-) Provisão para devedores duvidosos (1) (2) (3) -50,00% -33,33% 0,00% 0,00% 0,00%
(=) Lucro Operacional I - LO 1 129.998 216.498 226.497 -39,95% -4,41% 32,50% 36,08% 37,75%
(+) Receitas financeiras 1.200 1.500 1.500 0,00% 0,30% 0,25% 0,25%
(-) Despesas Financeiras (5.000) (3.500) (3.500) 42,86% 0,00% -1,25% -0,58% -0,58%
(=) Lucro Operacional II - LO 2 126.198 214.498 224.497 -41,17% -4,45% 31,55% 35,75% 37,42%
(+/-) Equivalência Patrimonial (1.000) (1.200) (1.199) -16,67% 0,08% -0,25% -0,20% -0,20%
(=) Lucro Operacional III - LO 3 125.198 213.298 223.298 -41,30% -4,48% 31,30% 35,55% 37,22%
(-/+) Resultado Não operacional (44.730) (72.800) (72.799) -38,56% 0,00% -11,18% -12,13% -12,13%
(=) Lucro Líquido Antes do IR - LAIR 80.468 140.498 150.499 -42,73% -6,65% 20,12% 23,42% 25,08%
(-) Provisão IR e CS (2.000) (3.000) (2.999) -33,33% 0,03% -0,50% -0,50% -0,50%
(=) Lucro Líquido Depois do IR - LDIR 78.468 137.498 147.500 -42,93% -6,78% 19,62% 22,92% 24,58%
(-) Deduções-Doações-Contribuições-out. (400) (600) (599) -33,33% 0,17% -0,10% -0,10% -0,10%
(=) Lucro Líquido do Exercício 78.068 136.898 146.901 -42,97% -6,81% 19,52% 22,82% 24,48%
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
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ANÁLISE ATRAVÉS DOS INDICES
O que é?
Os índices financeiros são relações entre contas ou grupos de contas
das demonstrações financeiras, que tem por objetivo fornecer
informações que não são fáceis de serem visualizadas de forma direta
nas demonstrações financeiras e visam evidenciar determinados aspectos
da situação econômica e ou financeira de uma empresa.
O que os índices revelam?
Os índices evidenciam: Índices da situação financeira e Índices da
situação econômica. Os índices da situação financeira, por sua vez, são
divididos em índices de Estrutura de Capitais ou Endividamento, Atividade
e índices de liquidez. Os índices da situação econômica são representados
pelos índices de rentabilidade.
Índices avaliam a Situação Financeira e Econômica
Indicadores econômico-financeiros
O principal instrumento utilizado para análise da situação
econômico-financeira de uma empresa é o índice, ou seja,
resultado da comparação entre grandezas
Os índices estabelecem a relação entre contas ou grupo de
contas dos demonstrativos financeiros, visando evidenciar
determinado aspecto da situação econômico-financeira de
uma empresa
Porém, o índice não deve ser considerado isoladamente, mas
sim, sob o aspecto dinâmico e dentro de contexto mais
amplo, onde outros indicadores e variáveis devem ser
conjugadamente ponderados
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Índices de endividamento ou estrutura de capitais:
avaliam a segurança oferecida pela empresa aos capitais
alheios e revelam sua política de obtenção de recursos
Índices de liquidez ou solvência: medem a posição
financeira da empresa em termos de capacidade de
pagamento
Índices de rentabilidade e lucratividade: avaliam o
desempenho global da empresa, em termos de capacidade de
retorno e geração de lucros
Indicadores de prazos médios ou rotatividade: revelam
a política de compra, estocagem e venda da empresa
Indicadores de capital de giro: mostra a carência ou não
de capital de giro da empresa
INDICES DE LIQUIDEZ
Medidas de Liquidez Fórmulas Entendimento
1. Índice de Liquidez
Corrente
AC
PC
Indica que para cada R$ 1,00 de
dívida a curto prazo, a empresa tem
R$ X para pagar
2. Índice de Liquidez Seca
(DISP + AF + DRL)
PC
AC – ESTOQUE
PC
Indica que para cada R$ 1,00 de
dívida, sem considerar o estoque, a
empresa tem R$ X para pagar
3. Índice de Liquidez
Imediata
DISP
PC
Indica que para cada R$ 1,00 de
dívida, a empresa tem R$ X
disponível para pagamento
4. Índice de Liquidez Geral AC + RLPPC + PNC
Indica que para cada R$ 1,00 de
dívida a curto e longo prazo, a
empresa tem R$ X para pagar
6. Capital Circulante
Líquido -CCL AC - PC
Indica a diferença entre os ativos
circulantes e passivos circulante ( Se
Positivo existe Capital de Giro (+),
caso contrário Capital de Giro (-)
7. Índice de Cobertura de
juros -ICJ
LAJIR
DF
Indica a capacidade de pagar as
despesas financeiras
Capacidade de cumprir com as obrigações – Pagar as dívidas (Compromissos)
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LIQUIDEZ GERAL
COMENTÁRIO: Este índice é ideal para iniciar uma avaliação de
um plano de expansão da empresa. Quanto maior, melhor o
índice; retrata a posição da empresa no dia do encerramento do
balanço.
FÓRMULA: (Ativo Circulante + Ativo Realizável de Longo Prazo)
÷ (Passivo Circulante + Passivo Exigível de Longo Prazo - PNC)
OBJETIVO: mede a capacidade da empresa em saldar suas
dívidas a curto prazo e longo prazo com recursos já disponíveis
no seu circulante e longo prazo. Mede a habilidade de pagar.
LIQUIDEZ CORRENTE
COMENTÁRIO: O índice é do tipo quanto maior, melhor. Neste
índice existe um grande número de empresas com valores acima
de 1,00. Mas, para as empresas com valores abaixo deste
indicador, a situação se torna mais séria e urgente.
FÓRMULA: Ativo Circulante ÷ Passivo Circulante
OBJETIVO: mede a capacidade da empresa em saldar seus
compromissos financeiros e dívidas a curto prazo.
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LIQUIDEZ SECA
COMENTÁRIO: O índice é do tipo quanto maior, melhor. Neste
índice devem ser excluídos dos ativos circulantes os estoques, pois a
realização mais demorada para conversão em disponibilidades.
FÓRMULA: (Ativo Circulante – Estoques) ÷ Passivo Circulante
(DISP + AF + DRL) ÷ PC
OBJETIVO: avaliar a capacidade de pagamento das dívidas das
empresas na hipótese extrema delas não conseguirem vender seus
estoques.
LIQUIDEZ IMEDIATA
COMENTÁRIO: O índice é do tipo quanto maior, melhor. Índices
baixos significam que a empresa esta operando com um caixa
apertado. Algumas empresas liquidam suas dívidas com recursos
disponíveis (caixa) nos últimos dias do exercício, a fim de melhorarem
o índice de liquidez corrente, mas acabam prejudicando o índice de
liquidez imediata o que acaba ‘’maquiando’’ a análise do Balanço.
FÓRMULA: Disponível ÷ Passivo Circulante
OBJETIVO: mede a capacidade da empresa em pagar seus
compromissos financeiros com os únicos recursos que são líquidos e
certos – dinheiro em caixa e bancos.
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LIQUIDEZ COM LUCRO
COMENTÁRIO: O índice é do tipo quanto maior, melhor. Uma
empresa com Liquidez com Lucro excelente não terá problemas de
liquidez, mesmo com lucro menores que o esperado. Já no caso de
empresas com Liquidez com Lucro baixo, não poderão ter uma
redução no lucro esperado ou prejuízo; nesta situação o
recomendável seria renegociar suas dívidas ou converter seus ativos
fixos em circulantes.
FÓRMULA: (Ativo Circulante + Lucro Líquido) ÷ Passivo Circulante
OBJETIVO: este índice é utilizado nos casos em que a Liquidez
Corrente é menor do que um, e tem como objetivo verificar se, com
Lucro futuro, a empresa consegue saldar seus compromissos a curto
prazo.
INDICES ESTRUTURA/ENDIVIDAMENTO
são aqueles que relacionam a composição de capitais ( próprio e de terceiros),
que medem os níveis de imobilização de recursos, e que buscam diversas
relações na estrutura da dívida da empresa. Os índices estão
ligados às
decisões de financiamentos e investimentos da empresa.
Medidas de
endividamento Entendimento
11. Participação do
Capital de Terceiros -
PCT (GE)
(PC + ELP) = CT
PL PL
Indica que para cada R$
1,00 de capital próprio, a
empresa utiliza R$ X de
recursos de terceiros.
12. Composição do
Endividamento (CE)
PC = PC
(PC + PNC) CT
Para cada R$ 1,00 de
dívida, R$ X vence a curto
prazo
13. Endividamento
Geral (EG) (EFSAT)
EFSAT = (DD + IF +ONC +ELP)
AT
Para cada R$ 1,00 de
ativo, R$ X é de capital de
terceiros
14. Imobilização do
Patrimônio Líquido
(IPL)
AP
PL
Para cada R$ 1,00 de
capital próprio, a empresa
aplicou R$ X no ativo
permanente
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ENDIVIDAMENTO GERAL OU ENDIVIDAMENTO SOBRE O ATIVO
TOTAL
No caso este índice utiliza contas do Ativo, bem como do Passivo, mas não
implica em nenhuma conta do Demonstrativo de Resultado do Exercício.
Este índice é do tipo quanto maior, pior. Empresas com elevados índices, possui
certo grau de risco de insolvência.
FÓRMULA: Passivo Exigível (PC + PELP) ÷ Ativo Total
EFSAT = (DD + IF +ONC +ELP) ÷ Ativo Total
OBJETIVO: avaliar se a empresa está operando com dívidas de terceiros em
demasia e o risco do negócio. Quanto maior o índice, maior o risco. Indica
quando a empresa possui de capital de terceiros em relação ao capital total
aplicado. Índice maior que 50% indica que a empresa possui mais capital de
terceiros do que próprio.
COBERTURA DO CAPITAL PROPRIO
Empresas familiares em geral tendem a ter índices de capitalização bem
elevados, devido à política conservadora.
FÓRMULA: Patrimônio Líquido ÷ Ativo Total
OBJETIVO: avaliar se a empresa possui recursos próprios suficientes
para a segurança financeira; ainda, se a empresa precisa abrir o seu
capital ou se requer uma injeção de capital adicional por parte de
acionistas ou terceiros.
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COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO (CE)
Este índice é do tipo quanto maior, pior. A excessiva concentração em dívidas
em curto prazo é uma doença endêmica da empresa brasileira.
FÓRMULA:
Passivo Circulante ÷ (Passivo Circulante + Passivo Exigível de Longo Prazo)
PC ÷ PC+PNC
OBJETIVO: avaliar o equilíbrio entre os recursos a curto prazo e a longo
prazo. Mostra empresas que estão excessivamente dependente de recursos a
curto prazo ou excessivamente dependentes de recursos a longo prazo.
Índice maior do que 50% indica que a empresa possui mais dívidas de curto
prazo do que de longo prazo.
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMONIO LÍQUIDO ( IPL)
COMENTÁRIO: Mede o quanto de recursos próprios foi aplicado em
ativos permanentes, cuja maturação financeira é longa (retorno mais
demorado).
FÓRMULA: Ativo Permanente ÷ Patrimônio Líquido
OBJETIVO: indica o quanto que a empresa aplicou no Ativo
Permanente em relação ao capital próprio existente. Índice maior que
100% indica que o capital próprio foi insuficiente para financiar os
ativos permanentes, tendo que recorrer a capitais de terceiros.
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IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES
COMENTÁRIO ( IRNC)
Mede o quanto de recursos próprios mais recursos de terceiros de longo prazo
foi aplicado em ativos permanentes.
FÓRMULA: Ativo Permanente ÷ (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo)
IRNC = AP ÷ (PL + PNC)
OBJETIVO: indica o quanto que a empresa aplicou no ativo permanente em
relação aos recursos não correntes existentes. Índice maior que 100% indica os
recursos não correntes existentes foram insuficientes para financiar os ativos
permanente, tendo que recorrer a capitais de terceiros de curto prazo, o que
compromete a liquidez da empresa.