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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL Ciências do Ambiente – 1703103 Turma 01 – Quinta 09:00 às 12:00 Prof. Leonardo Vieira Soares 2 ORIGEM E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS No final da década de 1950, inicia-se discussões dos problemas relacionados ao desenvolvimento econômico que ignora a conservação do meio ambiente (Crise Ambiental). Reconhecimento por parte de grupos empresariais dos problemas ambientais gerados por suas atividades. Necessidade de criar instrumentos capazes de complementar e ampliar e aprimorar as ferramentas utilizadas no licenciamento ambiental de novas atividades e empreendimentos. Formação de grupos de estudos nos EUA e na Europa com o objetivo de desenvolver estes instrumentos. 3 ORIGEM E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Na década de 1960, ocorreu a consolidação do conceito de impactos sobre o ambiente. O estudo e a evolução desse conceito demonstraram que sua avaliação podia ser feita com relativa objetividade e aceitação e representatividade social, tornando-se instrumento do processo de tomada de decisões no licenciamento ambiental, com os seguintes requisitos: I. Características técnicas regulamentadas pelo poder público; II. Apresentada como documento público, isto é, que o cidadão comum e vários segmentos da sociedade tenham acesso ao processo de licenciamento ambiental. 4 ORIGEM E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Munn (1975) apresenta as características básicas de uma avaliação de impacto ambiental: i. descrever a ação proposta e as alternativas; ii. prever a natureza e a magnitude dos efeitos ambientais; iii. identificar as preocupações humanas relevantes; iv. listar os indicadores de impacto a serem utilizados e para cada um identificar a sua magnitude; v. quantificar a intensidade do impacto por meio dos indicadores definidos. 5 SURGIMENTO E NECESSIDADE DE AIA NO BRASIL Em 1981, define-se a “Política Nacional do Meio Ambiente” (Lei Federal No 6.938 de 31/08/81) que estabelece entre os seus instrumentos: ... III. a avaliação de impactos ambientais; IV. o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. Criados para que fossem atingidos os objetivos dessa política, ou seja: “...Preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no país condições propícias ao desenvolvimento sócio- econômico, aos interesses da segurança nacional e a proteção da dignidade da vida humana...” 6 SURGIMENTO E NECESSIDADE DE AIA NO BRASIL • Em 1986, a Resolução No 001/86 do CONAMA estabelece as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para o uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiental. A Avaliação de Impacto Ambiental é utilizada como mecanismo para o licenciamento de projetos e empreendimentos com processos e produtos que venham a agredir o meio ambiente. Ela permite aos dirigentes e comunidades uma visão ampla destes possíveis impactos ambientais, fazendo com que sejam tomadas decisões para o seu controle. Isto ocorre a partir do Estudo de Impactos Ambientais e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental. 7 O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA “Relatório Técnico elaborado por equipe multidisciplinar tecnicamente habilitada para analisar os aspectos físico, biológico e socioeconômico do ambiente.” O EIA deve obedecer as seguintes diretrizes (Artigo 5º CONAMA 001/86): I. Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as a hipótese de não execução do projeto; II. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e de operação; III. Definir os limites da área geográfica direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto; IV. Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de influência do projeto. 8 O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA Artigo 6º do CONAMA 001/86, O EIA desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas: I. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL da área de influência contempla a descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, de modo a caracterizar a área antes da implantação do projeto, considerando: a) Meio físico: o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes marinhas e atmosféricas. b) Meio biológico e ecossistemas naturais: a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente; c) Meio sócio-econômico: o uso e a ocupação do solo, os usos das águas e a sócio-economia. 9 O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA II. ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS do projeto e de suas alternativas, através da identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: a) Tipo: positivos e negativos (benéficos e adversos); b) Modo: diretos ou indiretos; c) Magnitude: de pequena, média ou grande intensidade; d) Duração: temporário, permanente ou cíclico; e) Alcance: local, regional, nacional ou global; f) Efeito: imediato (curto prazo), de médio ou de longo prazo; g) Reversibilidade: reversível ou irreversível. 10 O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA III. DEFINIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS DOS IMPACTOS NEGATIVOS, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, com a avaliação da eficiência de cada uma delas. IV. ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO dos impactos positivos e negativos , com indicação dos parâmetros a serem considerados. 11 O RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA “Refere-se ao resumo do Estudo de Impacto Ambientais, com a apresentação das principais conclusões do mesmo.” Deve ser apresentado de forma objetiva e adequada à sua compreensão; A linguagem deve ser acessível, com ilustrações por mapas, cartas, quadros e gráficos, de modo a apresentar as vantagens e desvantagens do projeto e conseqüências ambientais. 12 O RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA Artigo 9º do CONAMA 001/86, o RIMA conterá no mínimo: I. Objetivos e justificativas do empreendimento; II. Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas existentes (área de influência, matéria-prima, energia, processos, efluentes etc); III. Síntese do resultado do diagnóstico ambiental; IV. Descrição dos impactos prováveis; V. Caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência; VI. Efeitos esperados das medidas mitigadoras; VII. Programa de acompanhamento e monitoramento; VIII. Conclusões e recomendações da alternativa mais favorável. 13 O RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA http://www.sudema.pb. gov.br/estudos.php 14 L ICENCIAMENTO AMBIENTAL (RESOLUÇÃO CONAMA NO 237/1997 E SUAS ALTERAÇÕES E COMPLEMENTAÇÕES) Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. A legislação brasileira vincula a utilização da AIA aos licenciamentos de órgãos estaduais de controle ambiental (SUDEMA na PB) e do IBAMA (Art. 4º do CONAMA 237/97), para atividades poluidoras ou mitigadoras do meio ambiente, em três versões serem requeridas pelos responsáveis do empreendimento: a) Licença Prévia – LP; b) Licença de Instalação – LI; c) Licença de Operação – LO. 15 L ICENCIAMENTO AMBIENTAL Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. 16 QUEM ESTÁ SUJEITO AO L ICENCIAMENTO AMBIENTAL? “Todas as pessoas físicas ou jurídicas, inclusive as entidades da Administração Federal (ressalvadas as definidas em lei), Estadual e Municipal, que estiverem instaladas ou vierem a se instalar no Estado da Paraíba, e cujas atividades utilizem recursos ambientais que possam ser causadoras efetivas ou potenciais da poluição ou da degradação ambiental.” www.sudema.pb.gov.br 17 1. Extração e tratamento de minerais; 2. Indústria metalúrgica; 3. Indústria mecânica; 4. Indústria de madeira; 5. Indústria de papel e celulose; 6. Industria de borracha; 7. Indústria de couros e peles; 8. Indústria têxtil; 9. Obras civis; 10. Turismo ... 18 FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS Alguns resultaram de adaptações de ferramentas utilizadas em outras áreas: - Técnicas de Planejamento Regional; - Estudos Econômicos; - Estudos de Ecologia. Deve dar suporte aos seguintes conjunto de atividades: a) Diagnóstico ambiental da área de influência; b) Identificação de impactos; c) Previsão e medição de impactos; d) Definição de medidas mitigadoras; e) Elaboração do programa de monitoramento; f) Comunicação dos resultados. 19 PRINCIPAIS MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS a) Métodos Ad Hoc; b) Método das Listagens de Controle; c) Método da Superposição de Cartas; d) Métodos das Matrizes de Interação; e) Método das Redes de Interação; f) Métodos do Modelos de Simulação. Vantagens Desvantagens Rapidez na identificação dos impactos mais prováveis e da melhor alternativa. Vulnerabilidade e subjetividade Viabilidade de aplicação mesmo quando as informações são escassas. Possibilidade de tendenciosidade na escolha dos membros do grupo e da coordenação. 20 MÉTODOS AD HOC Estes métodos consistem na realização de reuniões entre grupos de especialistas multidisciplinares, escolhidos de acordo com o tipo de projeto a ser analisado, os quais realizam a avaliação, numa abordagem inicial, dos principais impactos relacionados ao empreendimento. Pode ser feito o uso de questionários previamente respondidos por pessoas com interesse no problema. 21 MÉTODOS AD HOC Área Ambiental Impacto Ambiental EL EP EN B A P CP LP R I Vida Selvagem X X X Espécies ameaçadas X Vegetação X X X Aragem X X X X Características do solo X Drenagem natural X Água Subterrânea X X Ruído X Pavimentação X Qualidade do ar X X X X Saúde e Segurança X Valores econômicos X X X Serviços públicos X (EF) Efeito Nulo, (EP) Efeito Positivo, (EN) Efeito Negativo, (B) Efeito Benéfico, (EA) Efeito Adverso, (P) Problemático, (CP) Curto Prazo, (LP) Longo Prazo, (R) Reversível, (I) Irreversível. A d a p ta d o B ra g a e t a l. (2 00 5) . 22 MÉTODO DAS L ISTAGENS DE CONTROLE Especialistas (Ad Hoc ou não) preparam listagens de fatores ambientais potencialmente afetáveis pelas ações propostas. Elaboração de Listagens-padrão para empreendimentos similares, disponibilizadas em bibliografias especializadas. Classificadas como Listagem Simples, Descritivas, Escalares e Ponderais. Vantagens Desvantagens Simplicidade de construção e aplicação Não permitem projeções, previsões ou a identificação de impactos de segunda ordem. Facilidade da sistematização das informações Necessidade reduzida de dados e informações Capacidade de sumarizar os resultados 23 MÉTODO DAS L ISTAGENS DE CONTROLE Ilustração de uma listagem de controle descritiva em uma região próxima a um aeroporto e com grande tráfego. FATOR: QUALIDADE DO AR CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO Saúde da população a) Mudança nas concentrações de poluentes no ar pela freqüência de ocorrência e número de pessoas ameaçadas; b) Mudança na ocorrência de desconfortos visuais (fumaça e névoa) ou olfativos (odor) e número de pessoas afetadas. Concentrações ambientais atuais, emissões atuais e previstas, modelos de dispersão, mapas demográficos; pesquisas de vizinhança; processos industriais previstos; volumes de tráfego. Condições de vida c) Alteração no ritmo biológico dos moradores (horas de sono em função de decolagem e aterrissagem de aeronaves) Pesquisa na vizinhança e levantamento de registros médicos para situações de estresse Ruídos d) Mudança nos níveis de ruído, freqüência de ocorrência e número de pessoa afetadas. Mudança no tráfego, ocorrência de barreiras de ruído, pesquisa de vizinhança e estabelecimento de modelos Adaptado de Santos (2004). 24 MÉTODO DAS L ISTAGENS DE CONTROLE Método baseado na listagem de parâmetros ambientais; Para cada um dos parâmetros é estabelecido um PESO, devido a sua importância, e desenvolvida uma FUNÇÃO que relacione o seu valor numérico com o ÍNDICES DE QUALIDADE AMBIENTAL; Pesos e funções desenvolvidos por equipes multidisciplinares. O Método de Batelle: → Constituído por 78 parâmetros que representam os componentes ambientais (18 ecológicos, 17 estéticos, 24 físico-químicos e 19 sociais); → A cada um destes parâmetros está associado um peso e um índice de qualidade ambiental normalizado, valor entre 0 e 1; → O somatório dos produtos dos índices de qualidade pelos pesos dos respectivos parâmetros, constitui o valor relativo do impacto calculado para cada alternativa. O Método de Batelle – Listagem de Controle Ponderal 25 O MÉTODO BATELLE - EXEMPLO Ecologia Físico-químico Estético Social • Espécies terrestres e populações: Herbívoros (14) Vegetação natural (14) • Espécies aquáticas e populações: Pesca comercial (14) • Habitats terrestres e comunidades Espécies raras e ameaçadas (12) Uso da terra (12) • Habitats aquáticos e comunidades Características do rio (12) • Qualidade da Água Oxigênio dissolvido (31) Coliformes fecais (18) pH (18) • Qualidade do Ar CO (5) Hidrocarbonetos (5) • Poluição da terra Uso da terra (14) Erosão do solo (14) • Poluição sonora Ruído (4) • Terra Material geológico superficial (6) Relevo e característica topográficas (16) • Ar Odor e visual (3) • Água Aparência da água (10) • Biota Animais domésticos (5) • Objetos feitos pelo homem (10) • Composição Efeito composto (15) • Educação/Ciência Geologia (11) Hidrologia (11) • História Eventos (11) Indivíduos (11) • Culturas Indígenas (14) • Atmosfera Pavor (11) Mistério (4) • Padrão de vida Moradia (13) OD = 5 mg/l → IQ = 0,7 Peso OD = 31 » Para OD tem-se 21,7 26 SUPERPOSIÇÃO DE CARTAS Esse método consiste na elaboração de vários mapas de uma mesma área, cada um destacando um aspecto ambiental da mesma (efeitos sobre o solo, cobertura vegetal, paisagem, outros); Pela superposição dos mapas, pode-se identificar as áreas de maior valor ambiental, nas quais os impactos são mais significativos; As informações resultantes são sintetizadas segundo conceitos de fragilidade (cartas de restrição) ou de potencial de uso (cartas de aptidão); Método bastante utilizado na escolha do melhor traçado de projetos lineares como: rodovias, dutos e linhas de transmissão. Grande potencialidade devido ao avanço da computação gráfica e das técnicas de sensoriamento remoto associadas a sistemas de informações geográficas digitalizadas. 27 MÉTODO DAS MATRIZES DE INTERAÇÃO As matrizes consistem em duas listagens estruturadas em dois eixos perpendiculares; Em um dos eixos, são associadas as ações do empreendimento em suas diversas fases e no outro as características ambientais de sua área de influência; Na quadrícula da interseção dos dois eixos são assinalados os impactos ambientais que devem ocorrer, avaliando o mesmo quanto ao tipo, magnitude, importância, etc. Vantagens Desvantagens Visão global dos impactos. Propiciam somente interações primárias entre os elementos dos dois eixos. Permite constatar as situações de maior ou menor impacto. Auxiliam na avaliação de possíveis ações ou mudanças do meio permitindo optar pelas alternativas menos impactantes. 28 MÉTODO DAS MATRIZES DE INTERAÇÃO INDIFERENTE IMPACTO POSITIVO IMPACTO ADVERSO Ações impactantes que as funções urbanas demandam na bacia hidrográfica. 29 MATRIZ DE LEOPOLD Relacionam 88 componentes ou fatores ambientais e 100 ações potencialmente capazes de alterar o meio ambiente; No cruzamento entre linhas e colunas são atribuídos valores que variam de 1 a 10, indicando a magnitude e a relevância do impacto. Sinais: (+) impacto benéfico (-) impacto adverso. 30 MÉTODO DAS REDES DE INTERAÇÃO • Utilização de diagramas, gráficos ou fluxogramas, mostrando a cadeia de modificação que ocorrem, ou seja, os impactos diretos e indiretos; • Os impactos diretos são de mais fácil avaliação e medição e são geralmente causados pelos “insumos” do projeto (obras e equipamentos); • Os impactos negativos podem ser mais significativos que os primários, porém de avaliação mais difícil. SO2 Poluição do Ar Efeitos sobre o solo H2SO4 Corrosão de Materiais Acidificação dos lagos continua... 31 MODELOS DE S IMULAÇÕES Modelos matemáticos com a finalidade de representar ou simular o comportamento do sistema ambiental em estudo, explorando as relações entre seus fatores físicos, biológicos e socioeconômicos; Eles são estruturados na definição de objetivos, escolha de variáveis e estabelecimento de suas inter-relações, discussão e interpretação dos resultados; Pode se tornar difícil devido à grande quantidade e variedade de parâmetros a serem adotados e da indisponibilidade de tais dados. 32 A ESCOLHA DOS MÉTODOS... Depende especificamente das características e especificações do empreendimento ou do projeto a ser analisado; A escolha do método fica a critério dos profissionais que serão os responsáveis pela elaboração do estudo de impacto ambiental; De acordo com a Resolução CONAMA No 001/86, o Estudo de Impacto Ambiental deve ser feito por equipe multidisciplinar, independente do proponente. 33 CAPÍTULOS 15, 16 e 17 de Araújo, Selma Maria de. Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia. Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências e Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil. Apostila. 1997. 168 p. CAPÍTULO 13 e 14 de Braga, B. P. F., Hespanhol, I., Conejo, J. G. L., Mierzwa, J. C., Barros, M. T. L. de, Spencer, M., Porto, M., Nucci, N., Juliano, N., Eiger, S. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 318 p. BIBLIOGRAFIA