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Aula 5 - TV Analógica à Digital

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Enviado por Nicole Cosso em

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COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL
A história do jornal, rádio, TV e cinema - imprensa
- TV Analógica à Digital
TV ANALÓGICA X TV POR ASSINATURA X TV DIGITAL:
	A Tv analógica (aberta) é a primeira conhecida como mídia de massa e começa em 1950 no Brasil. De lá para cá, avanços tecnológicos permitiram grandes melhorias e a consolidação desse veículo. A Tv aberta utiliza canais analógicos com banda de 6 MHz que equivalem a 20 Mbps (20 milhões de bits por seg.).
	Até 1996, os serviços de telefonia, telegrafia, transmissão de dados e outros serviços públicos de telecomunicações eram prestados somente pela União, diretamente ou mediante concessão a empresas sob o controle estatal;
	A TV por Assinatura vem para resolver problemas de recepção. Na década de 60, o sinal das emissoras de televisão do Rio de Janeiro era deficiente na área serrana. A solução foi instalar na serra antenas que captavam os sinais e os retransmitiam por uma rede de cabos coaxiais até as residências. Algumas cidades passaram a ser cobertas por este serviço, mediante uma taxa mensal. 
	Nos anos 80, surgiram as primeiras transmissões efetivas de TV por assinatura, com os videoclipes da MTV e as transmissões de notícias 24 horas da CNN. Funcionavam num processo normal de radiodifusão, transmitindo em UHF, com canal fechado e codificado.
	Em outubro de 1991, foi editada a Norma nº 230 pelo Ministério das Comunicações, com o objetivo de disciplinar o uso de comunicações via satélite. 
	As primeiras empresas habilitadas a explorar o serviço de TV por Assinatura possuíam grande influência na mídia e investiram em novas tecnologias. Foram elas: Organizações Globo, com a Globosat, o grupo Abril, com a TVA e Mathias Machline (fundador da Sharp), com o Canal +.
	Em 1994 foi implementado o Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS) regulado pelo Ministério das Comunicações - sistema de transmissão de canais através de microondas.
	Até 2005, o custo da mensalidade da TV por Assinatura no Brasil era elevado e a oferta dos serviços atingia número reduzido de cidades. Nos últimos anos, o sistema progrediu tanto que estimulou a criação de TVs locais e comunitárias, já que a infraestrutura necessária para a montagem é bem menor.
	Com o surgimento da fibra óptica e a mudança do analógico para o digital, as empresas de TV a cabo puderam melhorar ainda mais a estabilidade do serviço, aumentar a oferta de canais e agregar outras funcionalidades aos assinantes, como o payper-view e o acesso à Internet.
	No ano de 1999, a Anatel iniciou o processo de avaliação técnica e econômica para decidir o padrão de transmissão digital a ser aplicado no Brasil. A escolha considerou principalmente o domínio técnico das tecnologias de compressão digital de sons e imagens.
	Na TV Digital, a transmissão do áudio e do vídeo passa a ser feita através de sinais digitais que, codificados, permitem um uso mais eficiente do espectro eletromagnético:
- Som e imagem de melhor qualidade, viabilizando a Televisão de Alta Definição (HDTV). A resolução da imagem na TV analógica que é de 400 x 400 pixels poderá ser de até 1920 x 1080 pixels;
- Mais canais (até 4) na mesma faixa de frequências utilizada por um canal analógico;
	Em novembro de 2003 foi fundado o Comitê do SBTVD, responsável pelos estudos que definiriam o padrão. Em novembro de 2005, concluíram que o melhor sistema de TV digital para o Brasil seria o ISDB-T, desenvolvido pelo Japão. Em 2006 essa escolha foi oficializada.
	Esse sistema permite atender a equipamentos portáteis, permitindo que o público assista TV, por exemplo, em celulares, minitelevisores e outros dispositivos móveis. Também proporciona alta definição e interatividade para terminais fixos e móveis.
	Pesquisadores brasileiros acrescentaram ajustes, como a adoção de padrões de compressão digital de áudio e vídeo mais modernos e eficientes do que outros sistemas de TV digital no mundo.
	A primeira transmissão do SBTVD ocorreu em dezembro de 2007, em São Paulo.
	A transmissão analógica continuará simultaneamente à digital, por um período de 10 anos até 2016. A partir de julho de 2013 somente serão outorgados canais para a transmissão em tecnologia digital. A partir de janeiro/março de 2015, o sistema analógico começará a ser desligado no país. Quem não tem uma tv adaptada, terá que comprar um conversor.
	Estudos recentes indicam que a maior parte da população que assiste a conteúdo de TV na internet continua fiel à programação regular. As pessoas assistem TV pelo conteúdo. Do grupo pesquisado, 92% afirmaram que são assinantes de TV a cabo e mais de 50% disseram que, ao baixar conteúdo na internet, acabaram descobrindo programas que agora assistem nos canais regulares.
	O resultado é que as novas tecnologias fornecem mais oportunidades para os espectadores acessarem programas de TV e filmes, de acordo com sua conveniência e estão também servindo como um complemento à TV regular, não um substituto.
	Pela primeira vez, as pessoas ficam mais tempo na internet do que na frente da TV, e às vezes, ao dois meios são usados juntos. A oferta de programas em streaming sem download é cada vez maior. A TV sempre será vista de forma linear e ao vivo para eventos da atualidade, mas o vídeo de entretenimento (filmes, séries) evoluirá para um modelo por demanda.
	No Brasil,há um impulso também na popularização dos serviços de banda larga. Hoje já são cerca de 14 milhões de pontos conectados a alta velocidade. 
	A Intel está se esforçando para criar um serviço baseado na internet que, além de oferecer programas no formato de "video on demand", também produzem uma nova versão da TV ao vivo. Os planos da Intel incluem uma rede de servidores para gravar todo tipo de notícias que vai ao ar - na programação local, nacional e internacional - e que armazena na nuvem todo o conteúdo por pelo menos três dias. Com um conversor projetado por ela, as pessoas não vão ter necessidade de gravar. Ao ligar a TV no meio de qualquer programa, o telespectador pode simplesmente voltar para o início.
	A Apple criou, em 2006, a AppleTV. Com o AirPlay você mostra o que está na tela do seu dispositivo iOS para sua TV, via AppleTV. Agora há rumores de que ela investe em seus próprios aparelhos de TV;
	O Google também criou o Chromecast, que expande a categoria de eletrônicos que fazem a transferência sem fio do conteúdo de dispositivos móveis para as TVs.
	A Microsoft trabalha no reconhecimento de voz, aplicando ao Xbox One, por exemplo, um recurso que permite aos consumidores ligar e desligar vários aparelhos na sala apenas ao dizer "Xbox On".
	A Sony, por sua vez, desenvolveu um aplicativo de smartphone e tablet chamado Sony TV Sideview que amplia os guias de programação da TV. Ele fornece informações sobre temas como programas e atores —e permite que as pessoas incorporem buscas no Netflix, YouTube além, é claro, dos serviços de vídeo e música da própria Sony.
Mas ainda há um longo caminho que os serviços baseados na internet devem percorrer: o conteúdo das programações ainda é limitado a empresas convencionais devido a restrições de licenciamento. Além disso, um grande volume de vídeos pode dificultar a busca por conteúdos específicos, especialmente usando controles convencionais.
	Com TVs cada vez mais potentes e versáteis, as possibilidades de entrega de conteúdo se ampliam. Usuários podem querer instalar aplicativos em sua smart tv. Empresas como LG, Samsung e Opera, por exemplo, já possuem lojas de aplicativos para suas televisões.
Sobre o Ginga
Ginga é o middleware de especificação aberta adotado pelo Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD) para instalação em conversores e em televisores. É uma camada de software intermediária, entre o sistema operacional e as aplicações. 
Funções principais:
- tornar as aplicações independentes do sistema operacional da plataforma de hardware utilizados.
- oferecer um melhor suporte ao desenvolvimento de aplicações.
	É uma tecnologia que leva ao cidadão todos os meios para que ele obtenha acesso
à informação, educação a distância e serviços sociais, utilizando apenas sua TV. Com o desenvolvimento do Ginga, o Brasil se tornou o primeiro país a oferecer um conjunto de soluções em software livre para TV digital.
	O sistema é dividido em três subsistemas principais interligados (Ginga-CC, Ginga-NCL e Ginga-J). O Ginga é o resultado de vários anos de pesquisas realizadas pela PUC-Rio e UFPB.

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