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FLUXO DE CAIXA SUGERIDO PELA TUTORA RECEBIMENTOS SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO A VISTA 5.904,00 6.268,80 6.498,90 7.389,00 6.434,10 5.244,00 COM 30 DIAS 9.643,20 10.239,04 10.614,87 12.068,70 10.509,03 COM 60 DIAS 4.132,80 4.388,16 4.549,23 5.172,30 EM CARTEIRA 4.750,00 890,00 EMPRESTIMOS + JUROS 5.000,00 TOTAL 10.654,00 16.802,00 20.870,74 22.392,03 23.052,03 25.925,33 PAGAMENTOS FORNECEDORES 3.250,00 5.963,00 6.790,00 7.965,00 1.580,00 1.688,00 FOLHA DE PAGAMENTO 2.470,00 2.320,00 3.980,00 4.650,00 3.986,00 2.390,00 ALUGUEL 1.450,00 1.450,00 1.450,00 1.750,00 1.750,00 1.750,00 COMISSÕES 486,00 390,00 543,00 1.009,80 510,00 559,20 PUBLICIDADE 324,00 260,00 362,00 673,20 340,00 372,80 DESPESAS ADM 1.590,00 1.800,00 2.380,00 2.677,00 1.780,00 1.034,13 PRO-LABORE 2.200,00 2.200,00 2.200,00 3.200,00 3.200,00 3.200,00 PGO EMPRESTIMOS 2.123,00 2.089,00 IMPOSTOS 403,00 462,00 456,00 374,00 356,00 480,00 INVESTIMENTOS 10.000,00 15.000,00 JUROS S/ EMPRESTIMO TOTAL 12.173,00 16.968,00 20.250,00 22.299,00 23.502,00 26.474,13 SALDO ANTERIOR 1.970,00 451,00 285,00 905,74 998,77 548,80 SALDO FINAL 451,00 285,00 905,74 998,77 548,80 - FLUXO DE CAIXA Em Finanças, o fluxo de caixa (designado em inglês por "cash flow"), refere-se ao montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a um projeto específico. Existem dois tipos de fluxos: - outflow, de saída, que representa as saídas de capital, subjacentes às despesas de investimento. - inflow, de entrada, que é o resultado do investimento. Valor que contrabalança com as saídas e traduz-se num aumento de vendas ou representa uma redução de custo de produção, etc. Calcula o valor acumulado entre as receitas previstas e as despesas durante determinado período: Escolher um período de tempo para o estudo Reunir os valores totais das receitas obtidas para cada período, do total de períodos em estudo Reunir o total de custos para o projecto, nos períodos correspondentes aos estudados no 2º passo Efectuar a soma dos valores positivos do 2º passo com os valores negativos do 3º passo Tomar a soma de acumulados dos valores obtidos no 4º passo Período de estudo: período de tempo a que reporta o levantamento de todos os “outflows” e “inflows” relacionados com o projeto. Apesar de em Portugal, apenas a partir de 1 de Janeiro de 2003 ser necessária a apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa, alteração introduzida através da Directriz Contabilística nº 14, este é um dos indicadores mais usados por analistas financeiros, como medida de desempenho da empresa. O fluxo de caixa permite a análise da geração dos meios financeiros e da sua utilização, num determinado período de tempo. Na Contabilidade, uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos os pagamentos e recebimentos esperados em um determinado período de tempo. O controlador de fluxo de caixa necessita de uma visão geral sobre todas as funções da empresa, como: pagamentos, recebimentos, compras de matéria-prima, compras de materiais secundários, salários e outros, por que é necessário prever o que se poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje. http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa Entendendo conceitos econômicos: Custo de oportunidade Postado por Cláudio Henrique em 22/12/2010 • 3 Comentários Empreendedorismo A economia é uma ciência que tem como fim o estudo da escassez dos diversos recursos essenciais à nossa sobrevivência. Partindo do pressuposto que a maioria dos recursos são finitos, é de extrema importância estudar o impacto da produção, distribuição e uso de cada recurso. Dentro do universo empresarial, é possível observar o quanto o conhecimento amplo das variáveis ligadas a um recurso importante para uma empresa pode ser o diferencial para o seu sucesso. Porém, é importante para a empresa compreender que além do custo monetário de um produto ou serviço, também existe o custo de oportunidade ao lidar com o mesmo. Podemos entender o custo de oportunidade como a possibilidade de um ganho ou perda onde exista mais de uma opção, ou seja, é aquilo que você pode deixar de ganhar em uma transação por escolher uma determinada opção. Pode se dizer que se existe um Recurso R, e duas opções A e B, o custo de oportunidade de usar o R para A é B, e o de usar o R para B é A. O custo de oportunidade esta sempre presente nas transações, pois fazemos escolhas a todo o momento, nos negócios acontece praticamente em todas as transações comerciais. Por exemplo, se você possui um carrinho de pipoca e precisa escolher o melhor ponto para trabalhar entre duas opções: 1- Você pode ir ao ponto A, onde existe maior movimento, porém gastará duas horas para chegar lá. Ou, 2 – Você pode ir ao seu ponto tradicional, com menor movimento, mas com uma distância bem menor. Dentre estas 2 opções, qual será a mais proveitosa? Onde o custo de oportunidade seria mais viável? Nos negócios é importante utilizar o custo de oportunidade na construção do planejamento de custos da empresa. Apesar do contraste com a contabilidade de custos clássica, que não considera as oportunidades perdidas pela empresa, é essencial para o empresário averiguar qual a melhor alternativa de produção e venda de seus produtos, uma vez que estes recursos são escassos. O custo de oportunidade geralmente é expresso em preços relativos, ou seja, é o preço de uma escolha em relação a outra escolha. Vamos imaginar que alguém vá ao supermercado e deseje comprar um bolo ou um refrigerante, com apenas R$ 10,00. Se o refrigerante custar R$ 10,00 e o bolo R$5,00 e o consumidor escolher comprar o refrigerante, ele então teve um custo de oportunidade de 1 refrigerante para 2 bolos, se pensamos no bolo com uma melhor opção. Podemos, então, concluir que existe um custo de oportunidade para tudo que nós fazemos, e este custo deve ser conhecido e mensurado pelo empresário, pois muitas vezes as escolhas que se mostram melhores logo de cara, podem no final não serem realmente o que se propõem a ser. E, também, é importante a empresa buscar criar produtos e serviços que realmente representem algum diferencial, pois o cliente pode, através do preço relativo, escolher outro produto. http://www.sobreadministracao.com/entendendo-conceitos-economicos-custo-de-oportunidade/ ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Reinaldo Luiz Lunelli A análise de investimentos envolve decisões de aplicação de recursos com prazos longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado aos proprietários desse capital. Orçamento de capital é um processo que envolve a seleção de projetos de investimento e a quantificação dos recursos a serem empregados e busca responder a questões como: O projeto vai se pagar? O projeto vai aumentar a riqueza dos acionistas ou vai diminuí-la? Esta é a melhor alternativa de investimentos? O orçamento de capital requer uma estimativa de fluxos de caixa livres que serão obtidos com o projeto de análise. As previsões de investimentos em ativos, de vendas, também de preços, de custos e despesas devem ser elaboradas da forma mais realista a acurada possível. De qualquer modo, a incerteza em orçamentos de capital é elevada, pois envolve cenários econômicos e políticos de longo prazo. Os métodos mais comuns de avaliação de projetos de investimento são: Payback; Payback descontado; Valor presente líquido – VPL; Taxa interna de retorno – TIR. Payback é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação do investimento realizado. Se levarmos em consideração que quanto maior o horizonte temporal, maiores são as incertezas, é natural qu as empresas procurem diminuir seus riscos optando por projetos que tenham um retorno do capital dentro de um período de tempo razoável. Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no tempo. O cálculo do Valor Presente Líquido – VPL, leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projeto em análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital. http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analiseinvestimentos.htm TRIBUTOS Sem dúvida há muita confusão quando falamos de tributos. Existem muitas diferenças entre tributo, imposto, taxa, contribuições, empréstimo compulsório e contribuição de melhoria. Percebemos, depois de anos que muitas vezes, falta o conhecimento introdutório sobre determinado assunto, principalmente na área tributária. Na correria do dia a dia, as pessoas aprendem tributação pelo meio ou fim, e, conseqüentemente ficam sem base para entender determinadas situações mais avançadas. Diante desse cenário, os profissionais às vezes até conhecem uma ou outra espécie de tributo, mas superficialmente, porém não sabem diferenciar bem. Vejo isso em diversas situações cotidianas, como: nas aulas, nas revistas, na fila do banco, até jornalistas e profissionais da área confundem os tributos. Logo, surgem vários questionamentos: Qual a diferença de tributo para imposto? Tributo é imposto? E demais perguntas similares. Até mesmo, afirmações erradas, como: Os impostos estão altos (referindo-se a pedágio ou Contribuição para Iluminação Pública). Sendo assim, vamos tentar resolver essas dúvidas. De antemão, lembramos que esse estudo é voltado para área fiscal, e assim será conduzido. Vamos ao trabalho! Tributo é gênero e comporta cinco espécies[1]: Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições. Ou seja, impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições são espécies de tributo. Sobre o estudo de gêneros e espécies, a professora Fabiana Del Padre leciona: Os gêneros consistem em grupos maiores que contém outros menores, denominados espécies.[2] Com essa explicação acreditamos fica mais clara a diferenciação, mesmo assim, vamos formular um exemplo mais simples logo abaixo. Exemplo simples com times de futebol para compreensão didática: Time de futebol é gênero. Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo são espécies de times. Para entender a diferença entre tributo e suas espécies, e acabar com as dúvidas fizemos a seguinte ilustração: Diante de toda ilustração acima, vamos avançar, levando em consideração que já temos uma definição clara da diferença entre tributo e as suas espécies. Dando continuidade ao estudo passamos ao estudo sobre o conceito de tributo. Tributo é gênero é assim pode ser conceituado: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.[3] Afinal, o que é tributo? Resumidamente, se possível: Tributo é uma obrigação que, preferencialmente, deve ser paga em moeda corrente. Se o ocorrer à hipótese prevista em lei, o contribuinte fica obrigado a pagar o tributo, independente de sua vontade. O tributo nasce por meio de lei, e necessariamente deve prever uma situação lícita. A cobrança deve ser efetuada por um dos entes governamentais ou por esses delegados. Para explicar, e especificar o que é tributo, vamos nos socorrer, mais uma vez à uma ilustração Sobre o conceito de tributo terminamos aqui. Passamos para a análise de suas espécies. Conforme já mencionamos acima, e não cansamos de repetir, tributo é gênero que comporta cinco[4] espécies, porém vamos detalhar cada uma das espécies, a saber: 1 - Impostos: O imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (CTN, art. 16). Explicações sobre impostos: É o mais importante dos tributos. O imposto incide independente da vontade do contribuinte. Se efetuado o fato gerador, logo será devido o imposto. Não tem atuação direta do Estado no fato gerador, isto é, existe uma previsão legal (lei), que se efetuado pelo contribuinte, será devido o imposto. Exemplos: 1) IPI – Previsão legal: Industrializar produtos. Se houver industrialização de produtos, consequentemente será devido o IPI. 2) IPVA – Possuir veículos automotores. Se houver a propriedade de veículo automotor em 01/01, consequentemente será devido o IPVA. 2 - Taxa: Tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva e potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. (CTN, art. 77). Explicações sobre taxa: Um dos tributos mais complexos. A taxa é devida diante de uma atuação estatal, sendo que esse serviço público deve ser específico e divisível (é possível saber qual contribuinte efetuou o fato gerador). Exemplo: 1) Taxa de autenticação de documentos. 3 - Contribuição de melhoria: É o tributo cobrado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra a valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (CTN, art. 81). Explicações sobre Contribuição de Melhoria: É um tributo peculiar e pouco conhecido. Esse tributo é devido quando houver uma obra pública com posterior valorização dos imóveis ao redor do empreendimento. Exemplo: 1) É evidente que após a construção de uma estação do Metrô em um local carente que, haverá valorização dos imóveis ao redor. Logo, poderá ocorrer a cobrança desse tributo, mediante Contribuição de Melhoria, se houver lei prevendo, antes da construção. 4 - Empréstimo compulsório: Somente podem ser criados diante de situações específicas (guerra externa ou sua iminência e calamidade pública, ou investimento público de caráter relevante), e a aplicação dos recursos provenientes de sua arrecadação é vinculada à despesas correspondente, que justificou sua instituição. Trata-se de exceção, prevista em norma de superior hierarquia (CF/88, art. 148, parágrafo único).[5] Explicação sobre Empréstimo Compulsório: Mais uma espécie de tributo pouco utilizado, ainda bem. Nada mais é que empréstimo, em que o governo em determinadas circunstâncias – citadas acima – o governo pode compulsoriamente, reter o dinheiro do contribuinte. Exemplo: 1) Empréstimos compulsórios para o Plano Collor. Nosso amável ex-presidente “confiscou” a poupança dos brasileiros. 5 - Contribuições: Os recursos obtidos com sua arrecadação devem ser necessariamente aplicados no atendimento da finalidade que justifica a sua cobrança. Podem ser sociais, de intervenção no domínio econômico, de interesse de categorias profissionais ou econômicas, de custeio da iluminação pública. Explicação sobre contribuições: Não confundir com Contribuição de Melhoria. São espécies diferentes. Contribuições são tributos que têm destinação especifica, isto é, são criados para atender determinada demanda. Por isso, não se confundem com impostos. Exemplos: 1) CPMF – Contribuição que tinha como destinação a manutenção da saúde pública. 2) CIP – Contribuição para manutenção da iluminação pública das cidades. Vide conta de energia elétrica. Terminamos aqui nossas ponderações, e como sempre, abrimos espaço para discussões e colaborações. Carlos Alberto Gama. Advogado e professor na área tributária em São Paulo. legislacaotributaria.blogspot.com faturista.blogspot.com Contato: Carlos_gama81@hotmail.com http://www.contabeis.com.br/artigos/773/o-que-e-tributo-quais-suas-especies/ COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA A competência tributária é a atribuição dada pela Constituição Federal aos entes políticos do Estado (União, governos estaduais, Municípios e Distrito Federal) da prerrogativa de instituir os tributos. A competência tributária é indelegável, irrenunciável e intransferível. Se um dos entes políticos não exercer a sua faculdade para instituir os tributos, nenhum outro ente poderá tomar o seu lugar. Não se pode confundir Competência com Capacidade. Capacidade tributária ativa é justamente o exercício da competência. Podemos dizer que competência é atributo e capacidade é o exercício da competência Índice [esconder] 1 Competência tributária da União 2 Competência tributária dos Estados e Distrito Federal 3 Competência tributária dos Municípios e do Distrito Federal 4 Ver também Competência tributária da União[editar] Ela está prevista nos Arts.153 e 154 da CF. Os tributos que podem ser instituídos por ela são: Imposto de Importação Imposto de Exportação IR IPI IOF ITR IGF Imposto extraordinário (em caso de guerra) Empréstimo compulsório Impostos residuais Contribuições especiais Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos Taxas e Contribuições de melhoria No tocante aos impostos de competência da União, além desses poderá a lei instituir outros, lembrando-se que esse evento se dá através de lei ordinária excetuando-se o IGF, empréstimos compulsórios,impostos e contribuições residuais, que ocorrem mediante Lei Complementar. Competência tributária dos Estados e Distrito Federal[editar] Ela está prevista no Art. 155 da CF. Os tributos que podem ser instituídos por eles são: ICMS ITCMD IPVA Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos Taxas e Contribuições de melhoria Competência tributária dos Municípios e do Distrito Federal[editar] Ela está prevista no Art. 156 da CF. Os tributos que podem ser instituídos por eles são: IPTU ISS ITBI Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos Contribuição para o Serviço de Iluminação Pública Taxas e Contribuições de melhoria http://pt.wikipedia.org/wiki/Compet%C3%AAncia_tribut%C3%A1ria Mercado de Capitais 9 de junho de 2009 O que é? O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. Estrutura do mercado de capitais O Mercado de Capitais é constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. O mesmo é subdividido em Mercado Primário e o Mercado Secundário. No Mercado Primário é onde se negocia a subscrição de novas ações ao público, isto é, onde os valores mobiliários circulam pela primeira vez e onde a empresa obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da venda vai para a empresa. Já o Mercado Secundário são as demais negociações com esses títulos, como simples trocas de possuidores, pois a empresa emissora já não terá mais contato com o dinheiro proveniente dessas trocas. Esse último mercado se caracteriza também pelas negociações realizadas fora das bolsas, em negociações que denominamos como mercado de balcão, trazendo dessa forma mais liquidez para esses ativos financeiros. Segundo Fortuna (2005) “Mercado de Balcão é um mercado sem local físico determinado para a realização das transações. Elas são realizadas por telefone, entre as instituições financeiras. Neste mercado, normalmente, são negociadas ações de empresas não registradas na BOVESPA, além de outras espécies de títulos. O mercado de balcão é dito organizado quando se estrutura como um sistema de negociações de títulos e valores mobiliários administrados por entidade autorizada pela CVM.” http://www.oeconomista.com.br/mercado-de-capitais-2/ Mercado de capitais Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Fachada da Bolsa de Valores de Nova Iorque Fachada da Bolsa de Valores de São Paulo Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. Os principais títulos negociados (título mobiliário) representam o capital social das empresas, tangibilizado em suas ações ou ainda empréstimos tomados pelas empresas, no mercado, representado por debêntures que são conversíveis em ações, bônus de subscrição e outros papéis comerciais. Esta constituição permite a circulação de capital e custeia o desenvolvimento econômico. No mercado de capitais ainda podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativosautorizados à negociação. Seu objetivo é canalizar as poupanças (recursos financeiros) da sociedade para o comércio, a indústria e outras atividades econômicas. Distingue-se do mercado monetário que movimenta recursos a curto prazo, embora tenham muitas instituições em comum. Nos países capitalistas mais desenvolvidos os mercados de capitais são mais fortes e dinâmicos. A fraqueza desse mercado nos países em desenvolvimento dificulta a formação de poupança, sendo um sério obstáculo ao desenvolvimento, obrigando esses países a recorrerem ao mercado de capitais internacionais. http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_de_capitais ORÇAMENTOS EMPRESARIAIS A sobrevivência das empresas e organizações depende significantemente de planejamentos. O planejamento é um processo construtivo onde qualquer negócio, qualquer estabelecimento deve-se adequar nesse processo. Os tipos de planejamento são: Planejamento Estratégico, Tático e operacional. O orçamento empresarial ganhou destaque entre os anos 1950 e 1960, quando empresas fortes no mercado começaram a utilizar o orçamento em suas operações e com isso se expandiu mundialmente. As principais etapas para uma empresa elaborar o orçamento empresarial são: orçamento de vendas, orçamento de produção ou fabricação, orçamento dos custos de matéria-prima, orçamento dos custos de mão-de-obra direta, orçamento dos custos indiretos de fabricação, despesas de vendas e administrativas, projeção dos financeiros. No trabalho serão abordados os diversos tipos de orçamento empresarial, bem como suas origens, objetivos e aplicabilidade. Os tipos de orçamentos são: Orçamento Estático (Budget), Orçamento Flexível, Rolling Budget Eforecast, Beyond Budgeting, Orçamento Ajustado Forecast, Orçamento Base Zero e Controle Matricial. 1. Orçamento Estático Objetivo: É focada nos resultados de um único plano, uma única atividade, uma vez que ele é elaborado ele não muda, fica estático, parado, permanece sem alterações desde seu princípio. Esse tipo de orçamento não se ajusta a mudanças. Aplicabilidade: Funções administrativas 2. Orçamento Flexível Origem: Inicialmente na década de 70, na Alemanha por Kilger e Plaut (GPK), englobando dois princípios básicos: controle e cálculo de custo por produto e a diversificação entre custos fixos e variáveis. Objetivo: Serve para auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado produz o que cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado. Aplicabilidade: Esse tipo de orçamento avalia e controla os custos de despesas operacionais e de fabricação. 3. Orçamento Rolling ou Contínuo Objetivo: Analisar naquele período que foi elaborado o orçamento, o que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento a fim de diferenciar o que deu errado, contudo analisar detalhadamente as receitas e as despesas para ter base para a elaboração do período futuro. O orçamento contínuo cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisa-lo mensalmente, trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e detalhado. Aplicabilidade: Empresas que trabalham com produtos com ciclo de vida reduzido e processos que necessitam de rapidez nas mudanças. 4 Orçamento Beyond Budgeting Origem: Criado por um grupo de 60 empresas, no ano de 1998, do qual os empresários renunciaram o orçamento tradicional e apostaram na flexibilidade e descentralização dos gestores. Objetivo: Criar um ambiente de trabalho favorável, com autogerenciamento e uma cultura organizacional vinculado com responsabilidade, fornecendo assim uma cadeia de motivação, produtividade e melhor atendimento aos clientes da empresa, isso requer liderança e visão. O orçamento é projetado a médio e longo prazo, em torno de 18 meses. Aplicabilidade: Fábricas e bancos. 5. Orçamento Ajustado Objetivo: Seu objetivo é a organização obter uma saída, uma alternativa conforme o planejamento da quantidade da fabricação e vendas ou de outras variáveis. O orçamento fica modificado a partir do orçamento inicial. Aplicabilidade: 6 Orçamento Base Zero (OBZ) Origem: Chamada de orçamento baseada em riscos, a primeira formalização ocorreu em 1960, no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, portanto somente em 1970 ocorreu a implementação na Divisão de Assessoria e Pesquisa da Texas Instruments, e a primeira publicação foi realizada nos meses de novembro e dezembro do mesmo ano. Objetivo: Seu objetivo é examinar o custo-benefício ou análise de evolução de todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero, foco nos objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação e outras peças orçamentárias, sendo assim, o OBZ leva mais tempo para sua elaboração e contrapartida conduz a um resultado acertado. Temos os tipos de perguntas que ao elaborar o OBZ devemos analisar: O que gastar? Quanto gastar? Como gastar? Onde gastar? Por que gastar? Aplicabilidade: Atividades industriais, comerciais e de serviço, com ou sem fins lucrativos. 7 Controle Matricial Objetivo: Serve para controlar os custos da organização, de tal forma como é chamada, matricial, que são analisados o orçamento através de linhas e colunas, para assim estar mais preparada para o mercado competitivo. Aplicabilidade: Controle de todas as despesas de qualquer empresa, de qualquer ramo. Conclusão O sucesso do empreendedor é projetar o processo orçamentário para isso é indispensável à comunicação entre os gestores, entre a empresa. Assim são feitas as análises e os planos estratégicos. Com a pesquisa realizada foi concluído que para elaborar um orçamento empresarial é preciso analisar o ramo de atividade da empresa e assim buscar informações como um todo para elaborar o melhor orçamento a fim de buscar a lucratividade e menos riscos. http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/os-7-tipos-de-orcamentos-empresariais/67616/