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CURSO: ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO: Prof. Me. Mariete Ximenes Araújo Lima
UNIDADE CURRICULAR: Introdução a Contabilidade
PROFESSOR : Prof.Esp.José Roberto Arraes de Souza
C/H: 80 horas/aula
PERÍODO: 3º. Semestre – Noite
UNIDADE CURRICULAR: INTRODUÇÃO CONTABILIDADE
1.1 Ementa: 
Introdução à contabilidade: conceito, objetivo e objeto; 2. Usuários da Contabilidade; 3. Conceitos básicos: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas e Despesas; 4. Livros contábeis; o Método das partidas dobradas; 5. Contas de Ativo e de Passivo; Teoria e prática das contas, mecanismos de débito e crédito; 6. Elaboração do Plano de Contas; 7. O Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados do Exercício e grupos de contas; 8. Integração do Balanço Patrimonial e da Demonstração de RUNIDADE CURRICULAR: INTRODUÇÃO CONTABILIDADE
1.1 Ementa: 
Introdução à contabilidade: conceito, objetivo e objeto; 2. Usuários da Contabilidade; 3. Conceitos básicos: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas e Despesas; 4. Livros contábeis; o Método das partidas dobradas; 5. Contas de Ativo e de Passivo; Teoria e prática das contas, mecanismos de débito e crédito; 6. Elaboração do Plano de Contas; 7. O Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados do Exercício e grupos de contas; 8. Integração do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado; 9. Balancete de verificação do patrimônio; 10. Situação Liquida Patrimonial.
Resultado; 9. Balancete de verificação do patrimônio; 10. Situação Liquida Patrimonial.
1.2 Objetivo Geral:
Fornecer conteúdo teórico e prático da contabilidade e seus aspectos; estudar sua utilização e visualização como instrumento de registro, controle e mensuração dos fatos empresariais e seu respectivo Patrimônio, bem como um instrumento indispensável ao estudo e acompanhamento do Patrimônio.
1.3 Objetivos Específicos:
Preparar o aluno para efetiva leitura e interpretação das demonstrações contábeis
Proporcionar a utilização das informações de análise no processo decisório, visando ao planejamento e controle do negócio.
1.4 Conteúdos Programáticos
Unidade I- Introdução à contabilidade: conceito, objetivo e objeto.
Noções básicas de contabilidade
Aplicação da contabilidade
Unidade II- Usuários da Contabilidade.
Para quem é mantida a contabilidade
O profissional contábil
Os Pilares da contabilidade
Os Princípios da contabilidade
Unidade III - O Patrimônio: objeto da contabilidade
Conceito
Representação gráfica do Patrimônio
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido
Bens, Direitos e Obrigações
Movimentação do Patrimônio
Escrituração
Contas e classificação das contas
Lançamentos contábeis
Razonete e Balancete
Unidade IV- Livros Contábeis
Livros utilizados pelas empresas
Classificação: livros fiscais, livros contábeis e livros sociais
Unidade V- Contas de Ativo e de Passivo
Teoria e prática das contas
Mecanismos de débito e crédito
Unidade VI- Elaboração do Plano de Contas.
Conceito
Composição do plano de contas
Elenco de contas 
Manual de contas
Unidade VII- Operações de abertura 
Empresa individual: capital realizado em dinheiro; em bens e direitos; em bens, direitos e obrigações. 
Sociedade: 
Sociedade por cota de responsabilidade limitada; sociedade anônima, sociedade em nome coletivo.
Unidade VIII- Demonstrações contábil-financeiras.
Conceito
Principais Demonstrações contábil-financeiras: o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultado do Exercício, a Demonstração de Fluxo de Caixa, a Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados, a Demonstração do Valor Adicionado. 
Período de apresentação das Demonstrações contábil-financeiras.
Requisitos para publicação das Demonstrações contábil-financeiras.
Unidade IX- Balanço Patrimonial - BP
Explicação da expressão “balanço patrimonial”
O termo “capital” em contabilidade
Conceito de curto e longo prazo na contabilidade
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido
Origens e Aplicações
Principais origens de recursos 
Unidade X- Apuração do Resultado e Regimes de Contabilidade
Apuração do resultado
Conceito de receita e despesa
Diferença entre despesa e custo
Regime de competência
Regime de caixa
Unidade XI- Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
Demonstração dedutiva
Despesas: conceitos
Classificação das despesas: pré-operacionais, operacionais e não operacionais
Apropriação das despesas devido ao Regime de Competência
Encerramento das Contas de Despesas
Receitas: conceitos
Classificação das receitas
Apropriação das receitas devido ao Regime de Competência
Encerramento das Contas de Receitas
Como apurar a receita líquida; o lucro bruto; o lucro operacional 
Despesas operacionais
Como apurar o lucro antes do imposto de renda; o lucro líquido
Distribuição do lucro
Unidade XII- Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC
Importância do Fluxo de Caixa
Por que a Contabilidade no Brasil dá pouco valor à DFC
Tipos de Fluxo de Caixa
Elaboração do Fluxo de Caixa
Estrutura do Fluxo de Caixa
Unidade XIII- Contabilização das contas de Balanço – débito e crédito
Razonete e lançamentos
Débito e crédito
Saldo das contas
Unidade XIV- Ciclo Contábil e Levantamento das Demonstrações Financeiras
Introdução
Dados para escrituração
Levantamento das Demonstrações Financeiras
Os oito passos para efetuar o levantamento das Demonstrações Financeiras
ATIVIDADES EXTRACLASSE
	ATIVIDADES
	DATA DE ENTREGA
	Atividade 01
	30.08 
	Atividade 02
	27.09 
	Atividade 03
	25.10 
	Atividade 0
	22.11 
27/09 - Aplicação de Avaliação N1.
04/10- Aplicação da avaliação de 2ª chamada de N1
13/12 -Aplicação de Avaliação N2 - prova de IGA.
18/12 - Aplicação de 2a. Chamada de N2.
20/12 - Realização de AFs.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARION, José Carlos, Contabilidade Básica. 9ª.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade Geral Fácil. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade Básica Fácil. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
SÁ, Antônio Lopes de., Fundamentos da Contabilidade Geral. 3ª ed. São Paulo: Juruá, 2008
COMPLEMENTAR
Equipe de Professores da FEA /USP (Alkindar de Toledo Ramos,
Edilson Castilho, Eduardo Weber Filho, Elizeu Martins, Luiz Benatti, Ramon Domingues Jr, Sérgio
de Iudícibus e Stephen Charles Canitz. Contabilidade Introdutória. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
A Importância da Contabilidade na Empresa Moderna
Extraido da Paletra do Professor
 José Carlos Marion.
Os “Desafios Profissional.” 
Apresentação:
Prof. J.Roberto Arrae
Micros e Pequenas Empresas
A maioria das pessoas no Brasil trabalha sem carteira assinada: ganhar a vida por conta própria VEJA. 20/06/2001
23 milhões sem carteira:
(18 milhões com carteira assinada)
Terceirizados que permanecem vinculados à empresa onde trabalhavam antes
Consultores : publicitários, administradores, designers, informática ...
Empresários: principalmente no setor de comércio e prestação de serviços
Brasil, o país de Empresários
1 em cada 8 adultos no Brasil se arrisca numa atividade empresarial 
EUA: 1 para 10
Inglaterra: 1/33
Japão: 1/100
Países que mais produzem EmpresáriosPESQUISA 2010
EUA: Empregos:
01% Agropecuária
01% Indústria
98% Serviços e Comércio
Pequenos Negócios: sapateiro, costureira, encanador, mecânico, cozinheira, vendedor de cachorro quente, confecções, turismo,... (Serviços e Comércio, no ano 2010: 98% das empresas Americanas - apenas 2% : Indústria e Agropecuária)
1o. Brasil
2o. Coréia do sul
3o. EUA
4o. Austrália
5o. Noruega
6o. Canadá
7o. Argentina
Participação Feminina em atividade própria é pouco mais de 50% no Brasil
Brasil: Cada homem empresário/ Uma Mulher
França: Cada 12 homens empresários/Uma Mulher
atributos feminino: a)leais, sabem trabalhar em equipe e se interessa pelas pessoas a sua volta (3 características líder); b)mais otimista e mais positiva; c)negocia melhor; menos corruptível; d)melhor disciplina (organizada), concentração e comunicação; e)persuação e suavidade para alcançar os objetivos,
cumpre prazos .....
Você está preparado para este novo perfil de cliente ?
Brasil: Um país de muitas EmpresasMicros e Pequenas Empresas:
1) 62% da Mão de Obra
2) 20% do PIB
3) 54% dos Salários
500 mil empresas por ano
 15,7 milhões Informais
 4,5 milhões legalizadas
Uma empresa por minuto
O maior instrumento de desenvolvimento e distribuição de renda no país
Criatividade empresarial do brasileiro?
Talento ? 
Falta de Opções
Mão de Obra 
Não Especializada
25% não encontram
 novo emprego
Inquietude de 
independência
Espírito Rebelde
 Fundo de Garantia
Demissões voluntárias (20%)
	
Mortalidade, um número espantoso50% dos negócios criados fecham suas portas antes de 1 ano
Sobrevivência em mais que 5 anos
 Sebrae: há regiões apenas 1 em cada 10
Pesquisa: média de 2 em cada 10 ( E & Y )
Franquias: média de 8 em cada 10
Veja 17/04/04: 31% das pequenas empresas quebrarão até 2005;
 59% das pequenas e médias empresas fecharão as portas em 2009.
 Artigo “o fim das pequenas empresas”
Principais razões: sucesso e fracassoCausas do fracasso
Má administração (decisões)
Falta de Experiência e Planejamento
Descontrole do Fluxo de Caixa
Pouca atenção ao Cliente
Falta de Capital de Giro
 Recessão e Crise . Pesquisa FEA/USP Jornal Estado de SP 19/3/2000
Dicas Para o sucesso
Saber ouvir antes de agir
Medir o sucesso por resultados
Basear decisões em dados
Ter objetivo definido
Evitar resistência a mudança
Confiar nos colaboradores
Estimular o mérito alheio. Pesquisa E & Y
Um exemplo onde há recursos para pequena empresa
Os Investidores Profissionais dão duro para encontrar boas empresas
Onde está o Dinheiro
As empresas de capital de risco colocaram 257 milhões de Reais no primeiro semestre de 2002, segundo a Associação Brasileira de Capital de Risco.
Revista Exame 11/06/2003: US$ 100 Milhões www.eccelera.com.br, US$ 500 milhões www.adventinternational.com
O Grande Problema da mortalidade é a má administraçãoA Contabilidade como Sistema de Informação é a Bússola de Empresa
Ninguém pode administrar adequadamente se não tomar decisões corretas
Se há mortalidade alta a Contabilidade não está fazendo o seu papel?
Principais Motivos
Perfil Inadequado dos Pequenos e Médios Empresários. Conscientização dos Administradores
Perfil Inadequado dos Serviços de Contabilidade. Relatórios Gerencias
Cultura Brasileira de Sonegação
Aspectos ÉticosA década de 1990 foi ruim para a Contabilidade no Brasil: Problemas Contábeis nos Bancos Nacional, Econômico e Noroeste (proer)
2004: Brasil + Mundo = Parmalat
O ano 2002 – ano negro da Contabilidade Mundial: falcatruas contábeis na Enron, Word Com, Tyco ... E falência da Arthur Andersen
Fraudes Nas Empresas
81% das Empresas Brasileiras já foram vítimas de Fraudes
Canadá : 	 57 %
Argentina : 42 %
Nos EUA as fraudes causam prejuízo anual de US$ 400 bilhões: 6% da Receita das empresas
fonte KPMG - Exame 15/11/00
XV e XVI Congressos Mundiais de Contabilidade
Corrupção crescente, falta de transparência:
“Vocês são vigilantes da probridade. São Vocês que assinam as contas públicas e têm a responsabilidade moral e ética de servir o interesse público. Tomemos o caso de Lavagem de Dinheiro. Onde está a profissão contábil?” (Presidente do Banco Mundial – Contabilidade Básica Marion Atlas pg 227)
Presidente do IFAC: compromissos: ”a)Contador ser consultor dos futuros empreendedores; b) treinar auditor e contador para pequenas empresas; c) multidisciplinaridade do contador e combater a corrupção, a lavagem de dinheiro e a fraude” (Contabilidade Básica pg. 164)
Quais são as áreas de atuação?
Financeira
Tributária
Auditoria
Perícia
Ensino
Produção
Controladoria
Empresário
Contabilidade
Governamental
Investigador
Consultor
Pesquisador
Custos
Atuária
Professor
CONTADOR
Contador Público
Agente Fisc.de Renda
Diversos Conc. Públ.
Tribunal de Contas
Órgão Público
Oficial Contador
Auditor Independente
Consultor
Independente
Empresário Contábil
Empresário Contábil
Perito Contábil
Investigador de Fraude
Auditora de fraude
Analista Financ
 (Autônomo)
Contador Geral
Cargos Administr.
Auditor Interno
Contador de Custo
Contador Gerencial
Na empresa
Planejador Tribut.
Atuário
Professor
Pesquisador
Escritor
Parecerista
Conferencista
No Ensino
Perspectivas da Profissão Contábil
Conferencista
No Ensino
Na Empresa
Analista Financeiro
Contador Geral
Cargos Administrativos
Auditor Interno
Contador de Custo
Contador Gerencial
Planejador Tributário
Atuário
Independente (Autônomo)
Empresário Contábil
Investigador de Fraude
Auditor Independente
Perito Contábil
Consultor
Professor
Pesquisador
Escritor
Conferencista
	Parecerista
No Ensino
Contador Público
Agente Fiscal de Renda
Diversos Conc. Públicos
Oficial Contador
	
Pai Rico, Pai Pobre: Não há sucesso sem Contabilidade
Para um profissional contábil assessorar os outros, ele precisa ser bem sucedido
Ninguém pode ser bem sucedido financeiramente se não conhecer Contabilidade
Toda pessoa física (ou PJ) só pode ter sucesso se conhecer a diferença entre Ativo e Passivo e identificar quando o Ativo gera Receita (bom investimento) ou quando o Ativo gera Passivo de Despesa (investimento ruim) 
Você será um profissional bem sucedido?
Lembre-se:
“Aquele que semeia pouco, também colherá pouco. Aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente”.
 (2 Coríntios 9:6)
Unidade I- Introdução à contabilidade: conceito, objetivo e objeto.
Noções básicas de contabilidade
Aplicação da contabilidade.
O Desafio da Terminologia.
A terminologia é um dos desafios enfrentados pelos que inicial o estudo da contabilidade.
No estudo da contabilidade, o estudante encontra dificuldade nas palavras débito e crédito.
Débito, na nossa linguagem comum, significa negativa, desfavorável; ou saldo negativo na conta corrente bancária; ou estar em falta com alguém etc.
Na terminologia contábil, essa palavra poderá ter esses mesmos significados ou até mesmos assumir uma situação positiva
Crédito, no nossa cotidiano,pode representar situação positiva, favorável; ou saldo positivo na conta corrente bancária; ou ter crédito no mercado (possibilidade de poder comprar a prazo, ter nome limpo na praça) etc.
Na terminologia contábil, essa palavra poderá adquirir esses mesmos significados ou até mesmos assumir corresponder a situação negativa.
No estudo da contabilidade a palavra Débito é usada com o significado positivo,favorável, uma vez que, na vida diária, essa palavra raramente assume esse sentido.
Para entender com facilidade não só o mecanismo do débito e do crédito, o qual representa a essência da contabilidade, bem como todo o processo contábil, é preciso ter significados diferentes quando utilizados pela ciência contábil.
Termos e expressões que fazem parte da terminologia contábil:
Empresa, capital, imóveis, móveis e utensílios, mercadorias, compras à vista, compras a prazo, vendas à vista, vendas a prazo, obrigações, direitos, saldos, estoque, lucro, prejuízo, gestão, patrimônio, fornecedores, clientes, terceiros, fatos administrativos, atos administrativos, diário, razão, caixa etc.
Conceito de contabilidade
“Contabilidade é a ciência que estuda as funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração econômica”. (CBC – 1924)
“Sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade em relação a entidade objeto da contabilização”. (Ipecaf)
É a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio,
suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. (Hilário franco).
“A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa”. ( Osni Moura Ribeiro)
A Contabilidade é um instrumento que fornece informações para a tomada de decisão dentro e fora da empresa.
Ciência que estuda e controla o patrimônio de qualquer entidade.
Termômetro capaz de medir a saúde das empresas, fornecendo elementos indispensáveis de controle e os dados necessários para a tomada de decisões gerenciais.
É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”;
“É a ciência que estuda, registra e controla o Patrimônio das Entidades com fins lucrativos ou não”
Evolução da contabilidade
Origem do homem e a Bíblia (~ 4.000 a.C.)
A contabilidade é tão antiga quanto a origem do homem.
Livro de Gênesis
Rebanhos de ovelhas de Jacó e seu sogro Labão Livro de Jó, considerado o mais antigo da Bíblia, descrição da sua riqueza. 
Egípcios e Babilônios (~3.000 a.C.)
Transações em cerâmicas relatam pagamentos de salários e impostos.
Luca Pacioli (séculos XIII e XVI d.C.)
 A contabilidade atingiu sua maturidade entre os séculos XIII e XVI d.C. (comércio com as Índias, burguesia, renascimento, mercantilismo, etc).
Trabalho do frade franciscano Luca Pacioli, Itália, 1494. A escola Italiana de Contabilidade dominou o cenário mundial até o século XX.
EUAS (século XX e atualidade)
A contabilidade se desenvolveu notoriamente nos EUAS, após a depressão de 1929, com inúmeras pesquisas na área, crescimento do mercado de capitais e conseqüentemente a auditoria. A Escola Contábil Americana, voltada para a tomada de decisão, domina nosso cenário contábil atual.
Antes de CRISTO: os povos primitivos tinham controles e registros contábeis empíricos apenas para medir o patrimônio familiar. 
Um Pouco de História
INTRODUÇÃO
 A contabilidade é tão antiga quanto à origem do homem. a Bíblia em seu primeiro livro. Gênesis, entre outras passagens que sugerem a contabilidade, observamos uma “competição” no crescimento da riqueza(rebanhos de ovelhas) entre Jacó e seu sogro Labão ( 4.000 a.C). Se a riqueza de Jacó crescia mais do que a de Labão, para conhecer esse fato era necessário um controle quantitativo, por mais rudimentar que fosse.
O livro de Jô, o mais antigo da Bíblia, no inicio do livro há uma descrição exata da riqueza de Jô, nos mínimos detalhes, isso mostra que Jó, considerado na época o homem mais rico do oriente, tinha um excelente Contador.
Também são conhecidos cuneiformes em cerâmicas que relotavam as transações entre egípcios e babilônicos, destacando-se pagamentos de salários e impostos (3.000 a.C).
Século XIII d.C.: com o desenvolvimento do comércio, surgiu o Mercantilismo, a Burguesia. Com o Renascimento, os estudos da contabilidade desenvolveram- se muito lentamente, durante séculos.
A Contabilidade, entretanto, vai atingir sua maturidade entre os Séculos XIII e XVI d.C(comércio com as índias), burguesia, renascimento, mercantilismo etc., consolidando-se pelo trabalho elaborado pelo frade Franciscano LUCA PACIOLI, que publicou na Itália, em 1914, um tratado sobre contabilidade que ainda hoje é de grande utilidade no meio contábil. Assim nasceu a Escola Italiana de contabilidade, que dominou o cenário mundial até o inicio do Século XX.
1.494: impresso o primeiro livro contábil de autoria do Frei Luca Paciolo/Pacioli. Início da Escola Contábil Italiana com a TEORIA DAS PARTIDAS DOBRADAS, em substituição às partidas simples. 
Cada registro explicava a causa e o efeito das operações: DÉBITO e CRÉDITO.
Seguiram-se várias correntes teóricas em outros países, porém essas descobertas eram apenas derivações das Partidas Dobradas: 
Teoria das Contas, 
Teoria Personalista, 
Teoria Materialista, 
Teoria Matemática, 
Teoria Patrimonialista, etc
O desenvolvimento foi notório nos Estados Unidos, no Século XX, principalmente após a depressão de 1929, com a acentuação de pesquisas nessa área para melhor informar o usuário da contabilidade.
EUA - 1929: formação da Escola contábil norte-americana. Fatores: crescimento do mercado de capitais; investimentos em pesquisas na área contábil surgindo a Auditoria, a Controladoria e a Análise de Balanços (grande desenvolvimento da contabilidade).
A ascensão cultural e econômica dos EUA, o crescimento do mercado de capitais e, consequentemente, da auditoria, a preocupação em tornar a contabilidade algo útil para a tomada de decisão, a atuação acentuada do Instituto dos contadores Públicos Americanos, a clareza didática da exposição dos autores em contabilidade foram, entre outras, os fatores que contribuíram para a formação da Escola Americana, que domina até hoje.
BRASIL- 1902: Criados os primeiros cursos comerciais: Escolas de Comércio de São Paulo, Rio de Janeiro e Juiz de Fora. 
Em 1946, foi inaugurada a Faculdade de Economia e Administração da USP em São Paulo: primeiro curso superior em contabilidade. 
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE NO BRASIL
Com a criação, em 1902 da Escola de Comércio Álvares Penteado, em são Paulo, observamos a adoção da Escola Européia de contabilidade, basicamente a Italiana e Alemã.
Com a inauguração da Faculdade de Economia e Administração da USP(1946) e com o advento das multinacionais anglo-americanas e,consequentemente da Auditoria originária dos paises-sede), a Escola contábil Americana começou a infiltrar-se em nosso pais.Essa escola, todavia, começou a exercer uma influência mais significativa no ensino da contabilidade no Brasil a partir do lançamento do livro de contabilidade Introdutória, no inicio da década de 70, por uma equipe de professores da FEA/USP.
O domínio da Escola Contábil Americana, iniciado com circula nº. 179/72 do Banco Central do Brasil, tornou-se evidente com o advento da lei 6.404/76, lei das Sociedades por Ações, “que passa a adotar uma filosofia nitidamente Norte-Americana”.
OBJETO DA CONTABILIDADE
 O objeto da contabilidade é o Patrimônio administrável e em constante mutações, caracterizando a existência de uma entidade econômica- administrativa.
O OBJETO DA CONTABILIDADE É O PATRIMÔNIO.
OBJETIVOS DA CONTABILIDADE
Permitir o estudo e o controle dos fatos decorrentes da gestão do Patrimônio das entidades econômico-administrativas.
Seu objetivo é permitir o estudo, o controle e a apuração e apuração de Resultado diante dos fatos decorrentes da gestão do Patrimônio das entidades econômico-administrativas.
Finalidade da Contabilidade
A Finalidade da Contabilidade é fornecer informações de ordem econômica e financeira sobre o patrimônio, para facilitar as tomadas de decisões por parte dos seus usuários. 
É registrar os fatos contábeis, orientar o proprietário do patrimônio sobre a situação da sua riqueza, instituir a solução de pendência jurídicas entre o proprietário e terceiros e servir de base ao controle de tributos derivados pelas empresa.
Informações fornecidas pela contabilidade
As informações econômicas dizem respeito à movimentação das compras e vendas, das despesas e receitas, evidenciando os lucros ou prejuízos apurados nas transações realizadas pela empresa.
As informações de ordem financeiras referem-se ao fluxo de caixa (entradas e saídas de dinheiro).
As Técnicas Contábeis
COMO REGISTRAR ? Através das TÉCNICAS CONTÁBEIS, que são:
Escrituração: registro dos documentos em ordem cronológica.
Demonstrações contábeis: elaboração dos relatórios
Análise de balanços: decomposição analítica dos dados constantes no Balanço e na DRE, para sua interpretação
Auditoria: emissão de parecer comprovando a exatidão contábil.
Campo de aplicação
A contabilidade e estudada de modo geral (para todas as empresas) ou em particular (aplicada em certo ramo de atividade ou setor da economia), a contabilidade geral, que e o nosso foco, também conhecida como contabilidade financeira, podem ser aplicados a diversos ramos de atividades.
Quanto a Contabilidade Geral for aplicada a empresas:
comerciais, denomina-se Contabilidade Comercial;
industriais, denomina-se Contabilidade Industrial;
pública, denomina-se Contabilidade Pública;
bancária denomina-se Contabilidade Bancária;
agropecuárias,denomina-se Contabilidade Agropecuária;
de seguros, denomina-se Contabilidade Securitária.
hospitalares, denomina-se Contabilidade Hospitalar;
A Contabilidade, na qualidade de ciência aplicada, com metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente, seja este pessoa física, entidade de finalidades não lucrativas, empresa, seja mesmo pessoa de Direito Público, tais como Estado, Município, União, Autarquia, etc., tem um campo de atuação circunscrito às entidades supramencionadas, o que equivale a dizer muito amplo. 
O campo de aplicação da contabilidade abrange todas as entidades econômico-administrativas, as pessoas físicas e as pessoas jurídicas de direito público, como a União, os estados, os Municípios, as autarquias etc.
“Entidade econômico-administrativas”- é a definição técnica dada às organizações jurídicas criadas pelo homem,para cumprir determinados fins profissionais no meio social em que se inserem.
As Organizações podem revestir-se de:
Órgão Público;
Entidade com finalidade filantrópicas;
Empresa.
Entidade econômico administrativas:
São organizações que reúnem os seguintes elementos:pessoas, patrimônio, titular, ações administrativas e fim determinado. Considerando-se o fim que se destinam, elas podem ser classificadas em instituições e empresas.
Instituições e Empresas.
Entidade econômico administrativas
Instituições.
São entidade econômico-administrativas com finalidade sociais ou socioeconômicas.
As Instituições com finalidades sociais são aquelas cuja administração tem por objetivo o bem estar social da coletividade, como associações recreativas e esportivas, os hospitais beneficentes, os asilos etc.
Instituições socioeconômicas.
As Instituições com finalidades socioeconômicas são aquelas cuja administração tem interesse no aspecto econômico da entidade, porém este reverte em benefício da coletividade a que pertencem, como exemplos; os institutos de aposentadorias, pensões, previdência etc.
Empresas são entidades econômico-administrativas que têm finalidade econômica, isto é, visam ao Lucro.
Quanto ao capital podem ser públicas e particulares e mistas.
Empresa- tem como objetivo principal a consecução de retornos econômicos,Técnica conhecidos como Lucros.
O termo “entidade” tem ,por conseguinte, um sentido que vai além do conceito simples de empresa. E, tem como fatores, como fonte ou origem dos respectivos patrimônios, características legais de que se revestem e os fins a que se destinam, as entidades podes ser:
As Entidades quanto ao patrimônio podem ser:
Públicas- com patrimônio governamental- são instituições sob o domínio direto ou indireto do Estado. Ex: Ministérios,Funasa,CEF).
Privadas-quando têm patrimônio formado com recursos de populares e por eles são dirigidos.
As entidades quanto a finalidade podem ser
Entidade Sociais- são as que utilizam seu patrimônio para atingir finalidades puramente sociais. Prestam serviços com o fim precípuo de promover o bem social, sem objetivar lucros.
Ex:Inst.filantrópicas-Associação de Pais e Amigos dos excepcionais(Apae).
Entidades Econômicos Sociais
 São as instituições que, por meio dos serviços que executam, buscam ampliar o patrimônio, para seu próprio crescimento e benefício. Ex: Instituições de aposentadoria e caixas de previdências.
Entidades Econômicos -são as empresas cujo fim precípuo é obtenção de lucros, para beneficio dos sócios ou titulares. Ex: empresas comerciais, industriais etc.
A Função do Contador
A função básica do contador é produzir informações úteis aos usuários da contabilidade para a tomada de decisões.
Ressalta-se, entretanto, que, em nosso país, em alguns segmentos de nossa economia, principalmente na pequena empresa, a função do contador foi distorcida (infelizmente), estando voltada exclusivamente para satisfazer às exigências do fisco.
Área de atuação do contador
Tribunal de Contas
Órgão Público
Administração
Investidores
Bancos
Governo
Outros Investidores
Coletas de Dados
Registro de dados e processamento
	
Cenários contábeis
A contabilidade é uma ciência social.
Estuda o comportamento das riquezas que integram o patrimônio, em face das ações humanas.
Não é uma ciência exata, ou matemática, apesar de utilizar métodos quantitativos, a contabilidade ocupa-se de fatos humanos.
Na contabilidade, as quantidades são simples medidas dos fatos que ocorreram em razão da ação do homem.
A contabilidade surgiu da necessidade dos donos de patrimônio de mensurar, acompanhar a variação e de controlar suas riquezas.
Nos cenários contábeis primitivos, o proprietário era a figura central da ação empresarial; no cenário atual, a contabilidade não se volta mais para o dono, mas para a entidade.
Contabilidade como profissão
Contador
É o profissional que exerce as funções contábeis, com formação superior do ensino Contábil (Bacharel em Ciências Contábeis).
Áreas
Contabilidade Financeira.
Contabilidade de Custos.
Contabilidade Gerencial
Auditor
Auditor Independente.
Auditor Interno.
Analista Financeiro
Perito Contábil
Consultor Contábil
Professor de Contabilidade
Pesquisador Contábil
Cargos Públicos
Cargos Administrativos
Alternativas do contador
Áreas afins à Contabilidade, como Economia e Administração de Empresas, utilizam com muita freqüência a Contabilidade.
Pode-se dizer que essas duas ciências estão intimamente ligadas à Contabilidade, que expõe quantitativa e qualitativamente os dados econômicos. 
Unidade II- Usuários da Contabilidade.
Para quem é mantida a contabilidade
O profissional contábil
Os Pilares da contabilidade
Os Princípios da contabilidade 
Para quem é mantida a contabilidade 
QUEM A UTILIZA ? 
 Toda e qualquer organização instituição utiliza-se da contabilidade, independentemente de seu tamanho, finalidade ou constituição jurídica.
ATRAVÉS DO QUÊ ? 
 Das informações úteis extraídas da contabilidade: onde estão aplicados os recursos e como foram obtidos; qual foi o desempenho econômico e qual a posição atual da entidade.
PARA QUÊ ?
 para ajudar os usuários dessas informações contábeis a conhecer mais sobre a empresa, fazer previsões e tomar a melhor decisão relativa a situação futura.
COMO FUNCIONA A CONTABILIDADE NA EMPRESA?
COLETA DE DADOS:
Documentos diários de entradas e saídas, classificados por um plano de contas.
Registro:
Escrituração nos livros contábeis e fiscais.
RELATÓRIOS: Elaboração de Balancetes, do Balanço Patrimonial, da DRE e outras demonstrações, cujas informações serão utilizadas pelos USUÁRIOS (internos e externos).
POR QUÊ REGISTRAR ?
DUPLA FINALIDADE: CONTROLAR E ORIENTAR
CONTROLAR O QUÊ ? A quantidade monetária do dinheiro em caixa e das mercadorias em estoque; o total dos haveres, dívidas e seus prazos etc.
ORIENTAR A QUEM ? Aos administradores, acionistas, fornecedores, bancos, fisco etc.
Áreas de Atuação Contábil
Contabilidade Industrial: estudo e controle das sociedades empresárias que utilizam insumos na fabricação dos produtos. 
 Contabilidade Comercial: sistema de controle das operações de compra e revenda dos produtos e das despesas comerciais.
Contabilidade de Empresas de Serviços: informação contábil voltado para prestadoras de serviços: transportadoras, oficinas... 
 Contabilidade Pública: controle dos orçamentos e gestão das finanças públicas, atendendo à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Contabilidade Bancária: exclusiva de instituições financeiras bancárias e afins, estruturada pelo sistema financeiro nacional. 
 Contabilidade Rural: aplicada aos empreendimentos agrícolas e pecuaristas, com controle do custeio e venda
da produção.
Contabilidade Financeira: relatórios contábeis consolidados com informações para o gestor interno e os usuários externos.
 Contabilidade Gerencial: utilizada pelos gestores no controle e análise da informação gerencial para tomadas de decisões.
Contabilidade Fiscal: participa da elaboração de informações ao fisco e é responsável pelo planejamento tributário da empresa.
 Contabilidade Atuarial: responsável pela contabilidade de seguros, fundos de pensão e empresas de previdência privada.
Contabilidade Social: dimensiona o impacto social da empresa como foi gerada a riqueza e sua distribuição aos beneficiários. 
 Contabilidade Ambiental: responsável por informações do impacto ambiental que a empresa atua sobre o meio-ambiente.
NAS EMPRESAS: analista financeiro, gerente ou supervisor contábil, contador de custos, contador gerencial (“controller”), assessor, auditor interno, escrituração contábil ou fiscal, executor subordinado e outros cargos administrativos.
 NO ENSINO: educador, escritor, pesquisador, professor ou conferencista, articulista, redator, revisor etc.
EM ÓRGÃOS PÚBLICOS: (aprovado em concurso público) contador fazendário, legislador, controlador de arrecadação, fiscal de tributos, fiscal do Tribunal de Contas, consultor tributário etc.
 COMO PROFISSIONAL INDEPENDENTE: contador autônomo, auditor externo, perito-contador, perito-assistente técnico, conselheiro de entidade contábil, proprietário de empresa de serviços contábeis etc.
Origem
A Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade:
Objetivos da Contabilidade.
Cenários Contábeis.
Princípios Fundamentais da Contabilidade;
Postulados ambientais da Contabilidade;
Princípios propriamente ditos;
Convenções (restrições aos princípios).
Objetivos da Contabilidade
Usuários
Podem ser considerados qualquer pessoa (física ou jurídica) que tenha interesse nos dados contábeis.
Internos à empresa
Gerentes, diretores, administradores, funcionários em geral;
Externos à empresa
Acionistas, instituições financeiras, fornecedores, governo, sindicatos.
Cenários Contábeis
A Contabilidade
É uma ciência social, pois estuda o comportamento das riquezas que se integram no patrimônio, em face das ações humanas;
Não é uma ciência exata. Na contabilidade, as quantidades são simples medidas dos fatos que ocorrem em função da ação do homem; e Surgiu basicamente da necessidade de donos de patrimônio que desejam mensurar, acompanhar a variação e controlar suas riquezas.
Cenários contábeis primitivos
Em relação a nossos dias, o proprietário era a figura central da ação empresarial. Com o passar do tempo, novos usuários foram surgindo, como o banqueiro, o fornecedor, o governo, etc.
Cenários moderno da contabilidade
Não se Volta mais para o dono, mas sim para a entidade em rápido nível de crescimento, tornando-se empresa de porte, num crescimento tecnológico de mercado, de qualidade muito grande, numa realidade de relativa instabilidade de preços e mercado.
Condições para a aceitabilidade à doutrina contábil
Devem ser considerados praticáveis e objetivos pelo consenso profissional; e
Devem ser considerados úteis (relevantes).
A estrutura Conceitual Básica da Contabilidade
Admite a necessidade de hierarquizar conceitos, evidenciando que em tudo há hierarquia e que há muitos teóricos que admitem divisões nos princípios. É proposta por seus autores a seguinte hierarquia:
Postulados ambientais da Contabilidade.
Princípios contábeis propriamente ditos
Convenções.
Postulados:
São comumente chamados de "Pilares da Contabilidade", por serem a base de toda a teoria contábil.
PILARES DA CONTABILIDADE
Pilares da Contabilidade são regras básicas da Contabilidade que podemos chamar genericamente de princípios contábeis.
A Contabilidade repousa, basicamente, em dois pilares da teoria contábil: 
Entidade contábil e a 
Continuidade da empresa.
(postulados)
Entidade Contábil
Qualquer indivíduo, empresa, grupo de empresas ou entidades, que efetue movimentações quantificáveis monetariamente, desde que haja necessidade de manter contabilidade.
A entidade e a personalidade jurídica
A moderna teoria contábil vem evidenciar que não há necessidade de uma conotação jurídica para identificar uma entidade contábil.
A entidade e os sócios
É fundamental destacar a entidade como pessoa distinta da figura dos sócios ou acionistas.
Continuidade
As entidades são consideradas empreendimento em prosseguimento, em operação, em andamento, em continuidade.
Princípios:
São a padronização das técnicas contábeis adotadas pela maioria dos profissionais, com o intuito de normalizar os lançamentos e relatórios, para um melhor controle do patrimônio da entidade.
Princípios de Contabilidade são as normas que proporcionam interpretação uniforme das demonstrações contábeis.
Para que um princípio seja considerado “geralmente aceito” e, consequentemente, incorporado à doutrina contábil, deve ser:
a)Praticável e objetivo;
b)Útil.
Denominador comum monetário
Por meio da avaliação monetária, a contabilidade homogeneíza e agrega diferentes itens em um denominador comum monetário num único relatório contábil.
Custo histórico
Os registros contábeis são efetuados com base no valor de aquisição do bem ou pelo preço de fabricação, incluindo todos os gastos necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios para a empresa.
Princípios básicos concernentes à apuração de resultados
Realização da receita
A receita é reconhecida no período contábil em que foi gerada, ou seja, quando os bens ou serviços são transferidos aos compradores em troca de dinheiro, à vista ou a prazo, ou por permuta.
Confrontação das Despesas
No momento em que for reconhecida a receita, associa-se com a despesa sacrificada para obtê-la.
Princípios da essência sobre a forma
No registro de uma transação, a contabilidade deverá observar sua forma legal e essência econômica. Entretanto, quando a forma não for clara, a essência econômica da transação deve prevalecer sobre a forma.
Convenções - Conceitos para servirem como um guia para o profissional da área contábil, normatizando padrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis.
Convenções Contábeis
Objetividade.
Materialidade.
Conservadorismo. 
Periodicidade
Objetividade
Para que não haja distorções nas informações, o contador deverá escolher o procedimento mais adequado (mais objetivo) para descrever um evento contábil.
Entre um critério de valor, mesmo ponderável, e outro objetivo qualquer, o Contador deverá optar pela hipótese objetiva.
Exemplo: Documento versus laudo
Consistência 
Deve ser evitado a mudança do critério contábil de ano em ano (ou constantemente), para possibilitar a comparação dos relatórios no decorrer do tempo e facilitar estudos preditivos.
Uma vez adotado determinado critério(entre vários que podem atender a um mesmo princípio), ele não deverá ser modificado com frequência, para não prejudicar a comparação dos relatórios.
Materialidade 
Define o que é relevante (material) e o que o contador deve informar nos seus relatórios.
A fim de evitar desperdício de tempo e de dinheiro, deve-se registrar na Contabilidade apenas os eventos dignos de atenção e na ocasião oportuna. A aplicação desse Princípio reservará ao contador sempre alto grau de julgamento.
Exemplo: Aquisição de material de escritório, registrar como ativo ou despesa?
Conservadorismo 
A posição conservadora do contador será evidenciada para antecipar o prejuízo e não o lucro. Assim não influenciará os acionistas a um otimismo ilusório.
Sempre que o contador se defrontar com alternativas igualmente válidas para avaliar um elemento do ativo ou do passivo, por motivo de precaução, deverá optar pelo mais baixo para o ativo e pelo mais elevado para o passivo.
Exemplo típico:”custo ou mercado, o mais baixo”
Periodicidade
Os exercícios contábeis deverão ser igual duração, permitindo correta avaliação da eficácia da gestão
Postulados, Princípios e ConvençõesObjetividade
Materialidade
Consistência
Conservadorismo
Continuidade
Entidade Contábil
Custo Histórico
Denominador Comum Monetário
Realização da Receita
Confrontação da Despesa
Essência sobre a Forma
TELHADO – CONVENÇÕES
Restrições às paredes. Norteiam
a conduta do profissional
contábil, limitando seu
campo de ação.
PAREDE – PRINCÍPIOS
Está limitada pelo telhado e é suportada pelo alicerce, por colunas chamadas postulados.
ALICERCE – POSTULADOS
São verdades indiscutíveis, axiomas, que dão suportes aos princípios e convenções.
	Estrutura conceitual Básica da Contabilidade
	CFC Res. 750/93
Tudo é princípio
	Entidade 
	Entidade 
	Continuidade 
	Continuidade 
	Custo histórico com base no valor
	Custo pelo valor original
	Denominador comum monetário
	Atualização monetária
	Realização da receita e confrontação da despesa
	Princípios de competência
	Essência econômica
	Não foi contemplado
	Conservadorismo 
	Prudência
	Consistência
	Não tem
	Objetividade 
	Não tem correspondente
	Materialidade 
	Não tem correspondente
	Não tem correspondente
	Oportunidade (registro no tempo certo)
Estrutura conceitual Básica da Contabilidade x CFC Res. 750/93. Tudo é princípio
	Nº
	Estrutura conceitual Básica da Contabilidade
	CFC Res. 750/93
Tudo é princípio
	Legislação norte-americana US Gaap
	Órgão internacional de harmonização: Fasb
	1
	Entidade 
	Entidade 
	Entidade 
	Não aborda
	2
	Continuidade 
	Continuidade 
	Continuidade 
	Continuidade 
	3
	Custo histórico com base no valor
	Custo pelo valor original
	Custo histórico
	Não aborda
	4
	Denominador comum monetário
	Atualização monetária
	Não aborda
	Não aborda
	5
	Realização da receita e confrontação da despesa
	Princípios de competência
	Caixa x competência
	Competência
	6
	Essência econômica
	Não foi contemplado
	Não aborda
	Substância sobre a forma
	7
	Conservadorismo 
	Prudência
	Conservadorismo
	Prudência
	8
	Consistência
	Não tem
	Consistência
	Consistência
	9
	Objetividade 
	Não tem correspondente
	Objetividade
	Neutralidade
	10
	Materialidade 
	Não tem correspondente
	Materialidade
	Materialidade
	11
	Não tem correspondente
	Oportunidade (registro no tempo certo)
	Não aborda
	Não aborda
Diferenças dos Princípios Contábeis no País e no Mundo
Estudo dos Princípios Fundamentais de Contabilidade
No Brasil
Em 1993, (Resolução CFC 750), ambas as entidades acordaram em declarar "Os princípios fundamentais da Contabilidade", o que não significa que são mais importantes do que os outros ou que existam somente os 7 (sete) definidos pela norma profissional citada.
Apêndice à resolução sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade.(Res.CFC 774/94)
Os Princípios Fundamentais de Contabilidade são:
Entidade 
Continuidade 
Oportunidade 
Registro pelo valor original 
Atualização monetária 
Competência 
Prudência 
Princípio da Entidade
A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica. Enfim, ao patrimônio da empresa jamais se confunde com os dos seus sócios.
A contabilidade da empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa, e não os relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. 
Não se mistura transações de uma empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do mesmo grupo empresarial, é respeitada a individualidade.
Princípio da Continuidade
A empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade nunca será extinta. As Demonstrações Contábeis são estáticas, não podem ser desvinculadas dos períodos anteriores e subsequentes, a vida da empresa é continuada , até circunstância esclarecedora em contrário.
Seus Ativos devem ser avaliados de acordo com a potencialidade que têm em gerar benefícios futuros para a empresa, na continuidade de suas operações, e não pelo valor que se poderia obter se fossem vendidos no estado em que se encontram.
Caso ocorra situação desfavorável a entidade poderá ser investigada pelo conselho de contabilidade, podendo consequentemente ser encerrada, terminando suas atividades empresariais.
Oportunidade
A integridade dos registros é de fundamental importância para a analise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos contábeis devem ser registrados, incluindo os das filiais, sucursais e demais dependências de um a mesma entidade.
Este principio tem muito a ver com o da Tempestividade pois implica registrar os fatos contábeis quando eles acontecem
Registro pelo Valor Original
Determina que os registros contábeis sejam feitos no momento em que o fato ocorra (tempestividade) e pelo seu valor completo (integralidade). 
Os elementos patrimoniais devem ser registrados pela contabilidade por seus valores originais, expressos em moeda corrente do país. Assim, os registros da contabilidade são efetuados com embasamento no valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação (vide contabilidade de custos), incluindo-se, ainda, todos os gastos que foram necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios presentes ou futuros para a empresa; caso ela efetue transações em moeda estrangeira, os valores correspondentes devem ser convertidos à moeda nacional.
Exemplo: o contador Sr. Manoel deve registrar os fatos contábeis de encerramento da empresa X, na data de sua ocorrência, de maneira íntegra e tempestiva, para que seus usuários, com base nessas informações, também registrem esses fatos nas suas empresas.
Atualização Monetária
Refere-se ao ajuste dos valores dos componentes patrimoniais, devido à perda do poder aquisitivo num ambiente inflacionário. Portanto, a atualização monetária não representa uma avaliação e sim apenas um ajuste dos valores originais, mediante aplicação de indicadores oficiais, que reflitam a variação do poder aquisitivo da moeda. Serve também para homogeneizar as diversas contas das mais variadas espécies.
Competência
As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento". Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas as despesas. Assim, é fácil observar que o princípio da competência não está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas realizadas e das despesas incorridas em determinado período.
A receita é considerada realizada: 
No momento em que há a transferência do bem ou serviço para terceiros, efetuando estes o pagamento ou assumindo o compromisso firme de fazê-lo no futuro (exemplo: venda a prazo); 
Quando ocorrer a extinção de uma exigibilidade sem o desaparecimento concomitante de um bem ou direito (exemplo: perdão de dívidas ou de juros devidos); 
Pelo aumento natural dos bens ou direitos (exemplo: juros de aplicações financeiras); 
No recebimento efetivo de doações e subvenções
A despesa é considerada incorrida quando: 
Ocorrer o surgimento de uma obrigação (exigibilidade) sem o correspondente aumento dos bens ou direitos (exemplo: contingências trabalhistas); 
Ocorrer o consumo de um bem ou direito (exemplo: desgaste de máquinas); 
Deixar de existir o correspondente valor do bem ou direito pela sua transferência de propriedade para um terceiro (exemplo: a baixa de mercadorias do estoque quando da efetivação da venda). 
Prudência
O princípio da prudência especifica que ante duas alternativas, igualmente válidas, para a quantificação da variação patrimonial, será adotado o menor valor para os bens ou direitos e o maior valor para as obrigações ou exigibilidades. Assim, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos outros princípios fundamentais de contabilidade será escolhido a opção que diminui ou aumentar menos valor do Patrimônio Líquido.
Baseia-se na premissa de "nunca antecipar
Lucros e sempre prever possíveis Prejuízos
Unidade III – Patrimônio - Parte 1
Conceito
Representação gráfica do Patrimônio
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido
Bens, Direitos e Obrigações
Movimentação do Patrimônio
Escrituração
Contas e classificação das contas
Lançamentos contábeis
Razonete e Balancete
NOÇÃO DE COISA, BEM E RIQUEZA:
Coisa- é o que simplesmente existe na natureza, independentemente da vontade e da intervenção do homem, como por exemplo a terra, os rios, as árvores.
Bem- São coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica
Bem- para satisfazer suas necessidade, o homem utiliza-se das coisas, transformando-as em bens,
Ex: o fruto silvestre colhido transformado-o em utilidade.
Contabilmente, o Bem é tudo aquilo que a empresa possui,seja para uso,troca ou consumo.
Bens de uso- balcão,prateleira,vitrine,mesa;
Bens de consumo- papel p/embrulho,material p/limpeza,caneta;
Bens de troca- calçados p/venda.
Riqueza- alguns bens não são conseguidos facilmente, porque sua quantidade é limitada, podemos chamá-los de bens econômicos,porque lhe são atribuídos valor de troca.
Os Bens utilizados na produção de outros bens, denomina-se CAPITAL.
Na contabilidade a apalavra capital é utilizada para representar a importância com que o proprietário do patrimônio iniciou suas atividades. 
Assim o Ativo(bens e direitos) são os capitais aplicados; 
CONCEITO
De acordo com Aurélio, Patrimônio significa: Herança paterna; Bens de família; conjunto de bens culturais ou naturais, de valor reconhecido para determinada localidade; Conjunto de recursos dos sócios ou acionistas aplicados numa empresa.
O Patrimônio, objeto da contabilidade, é o conjunto de bens, direitos e obrigações que a empresa adquire ao longo de suas atividades econômicas e financeiras.
BENS
Do ponto de vista Contábil, Bens é tudo aquilo que uma empresa possui, seja para uso, troca ou consumo, capazes de satisfazer as necessidades humanas.
Bens Materiais, Tangíveis, corpóreos;
Bens Imateriais, Intangíveis, incorpóreos
Bens Materiais, tangíveis, corpóreos;
São os objetos que a empresa tem para uso(armários,prateleiras, computadores, máquinas,automóveis, vitrines etc.), troca(mercadorias e dinheiro) ou consumo(materiais de limpeza, de expediente e de embalagem)
Bens Imateriais, intangíveis ou incorpóreos.
Correspondem a determinados gastos efetuados pela empresa que, por sua natureza, devem fazer parte do patrimônio.
Exemplo: fundo de comércio (valor que se paga a maior além dos valore dos ativos e passivos por ocasião da compra do total ou parte de uma empresa);marcas e patentes de invenção etc.
DIREITOS
São direitos de uma empresa, todos os valores que lhe pertencem, mas estão em poder de outras pessoas ou empresas.
Direito é ter a propriedade (ser o legítimo dono) e não ter a posse (não estar usando).
São todos os valores que a empresa tem para receber de terceiros, como: Duplicatas a Receber, Promissória a Receber, Alugueis a Receber etc.
OBRIGAÇÕES
Constituem obrigação para uma empresa os compromissos ou dívidas de qualquer espécie assumidos perante terceiros.
São todos os valores que a empresa tem a pagar a terceiros, como: Duplicatas a Pagar,Salários a Pagar, Impostos a Pagar etc.
Os Bens utilizados na produção de outros bens, denomina-se CAPITAL.
Na contabilidade a apalavra capital é utilizada para representar a importância com que o proprietário do patrimônio iniciou suas atividades.
*Assim o Ativo(bens e direitos) são os capitais aplicados; 
O Passivo (obrigações e patrimônio líquido) representam os capitais obtidos para aplicação no ativo.
O patrimônio líquido representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um determinado momento. 
Aspectos qualitativo e quantitativo
Todo documento extraído dos registros contábeis da empresa- seja em forma de relatórios, mapa, demonstração, quadro etc. 0 deve ser elaborado observando-se os aspectos qualitativo e quantitativo.
O aspecto qualitativo refere-se à natureza do componente patrimonial que deve ser evidenciado segundo a sua espécie.
Exemplo: caixa, móveis e utensílios, veículos etc.
Aspectos qualitativos tratam dos componentes do patrimônio segundo a espécie de cada um
Aspectos quantitativos referem-se ao valor com que cada elemento possa ser expresso em moeda.
O aspecto quantitativo refere-se à expressão dos componentes patrimoniais em valores .
Aspectos qualitativo e quantitativo:
Acompanhe o seguinte raciocínio:possuo uma empresa com o seguinte patrimônio:
PATRIMÔNIOBENS
DIREITOS
OBRIGAÇÕES
Pois bem, da forma pela qual o patrimônio foi apresentado, você consegue imaginar o tamanho da minha empresa? E evidente que não. Então, vamos agora representá-lo ressaltando o aspecto qualitativo:
PATRIMÔNIOBENS
Dinheiro
Móveis
Veículos
DIREITOS
Duplicatas a Receber
Aluguéis a duplicatas a Pagar
OBRIGAÇÕES
Duplicatas a Pagar
Impostos a Pagar
Ressaltando o aspecto qualitativo, os elementos componentes do patrimônio foram devidamente qualificados, isto é, especificados. 
Tais informações permitem ter uma noção mais precisa do tamanho do patrimônio da empresa.No entanto, elas ainda não são suficientes, pois algumas perguntas continuam sem respostas:Quanto de dinheiro possuo?Qual o valor dos meus veículos?Quanto de duplicatas tenho para receber?Enfim, qual é o valor do meu patrimônio? Daí a necessidade de ressaltar o segundo aspecto (quantitativo).
Então, vamos agora representá-lo ressaltando o aspecto quantitativo:
PATRIMÔNIOBENS
Dinheiro
Móveis
Veículos
5.000
20.000
5.000
8.000
15.000
50.000
10.000
DIREITOS
Duplicatas a Receber
Aluguéis a duplicatas a Pagar
OBRIGAÇÕES
Duplicatas a Pagar
Impostos a Pagar
Finalmente, após ressaltados os aspectos qualitativo e quantitativos, ficou mais fácil avaliar o tamanho do Patrimônio da empresa, agora se conhece o quê e quanto a empresa possui em bens, direitos e obrigações.
Os aspectos qualitativos e quantitativos levados em conta na apresentação das demonstrações elaboradas a partir dos registros contábeis permitem a mensuração do patrimônio bem como o conhecimento dos elementos que o compõem.
Representação Gráfica do Patrimônio.
Para tornar mais fácil e didático o que é patrimônio( ponto de partida para entender com clareza todo o mecanismo que envolve o processo contábil),vamos represent-a-lo por meio de um gráfico em forma de “T”.
T
Gráfico em t do patrimônio
Bens
Caixa (dinheiro)
Estoque (mercadorias)
Móveis e utensílios
Direitos
Duplicatas a Receber
Promissórias a Receber
Obrigações
Duplicatas a Pagar
Aluguéis a pagar
Impostos a pagar
Salários a Pagar
PATRIMÔNIO
Elementos Positivos
Elementos Negativos
Bens
Direitos
Obrigações
PATRIMÔNIO
	
O lado esquerdo do gráfico é chamado de lado positivo, pois os bens e os direitos representam, para a empresa, sua parte positiva(é o que ela tem efetivamente – bens; e que ela tem para receber – direitos).
O lado direito é o lado negativo, pois as obrigações representam a parte negativa da empresa(é o que ele tem para pagar).
Unidade III – Patrimônio - Parte 2 
Situação Líquida Patrimonial. 
Equação patrimonial e suas variações. 
Prof. J.Roberto Arraes
EQUAÇÃO PATRIMONIAL E SUAS VARIAÇÕES
ATIVO= PASSIVO +PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
PASSIVO= ATIVO - PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO=ATIVO-PASSIVO.
EQUAÇÃO PATRIMONIAL E SUAS VARIAÇÕES
Situações Patrimoniais:
Situação Líquida Patrimonial é a diferença entre o Ativo( bens e direitos) e o Passivo(obrigações).
Até agora, conforme nosso propósito, limitamo-nos a esclarecer o que é Ativo e passivo, bem como o posicionamento dos bens, direitos e das obrigações no gráfico representativo do patrimônio. Deixamos de lado, poré, o aspecto quantitativo, isto é, o valor de cada um desses elementos. Para que a representação gráfica do patrimônio esteja completa, é preciso representar
os elementos que o compêm com seus respectivos valores. Isso é o que faremos a seguir.
Por estudar as situações líquidas agora? Para atender a um grande objetivo;acrescentar ao seu conhecimento mais um grupo de elementos na representação gráfica do patrimônio.
Esse novo grupo se chama Patrimônio Líquido, juntamente com os bens, com os direitos e com as obrigações, completará a já conhecida representação gráfica do patrimônio, permitindo que o total do lado esquerdo seja igual ao total do lado direito, dando-lhe forma de equação.
Entretanto, para compreender melhor esse novo grupo de elementos(Parimônio Líquido), vamos estudar antes as situações líquidas patrimoniais possíveis.
A partir daqui, passaremos a representar o patrimônio por meio do mesmo gráfico em forma de “T”, porém com o título apropriado de Balanço Patrimonial.
Para efeito didático, neste tópico, deixaremos de especificar os bens, os direitos e as obrigações, apresentando apenas suas somas.
SITUAÇÕES LÍQUIDAS PATRIMONIAIS POSSÍVEIS
EQUAÇÃO PATRIMONIAL E SUAS VARIAÇÕES
Situações Patrimoniais
ATIVO > PASSIVO Patrimônio Líquido é POSITIVO / SUPERAVITÁRIO
Situação Favorável PL + ou SL +
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) excedem o valor das obrigações com terceiros (Passivo Exigível)
Antes de cada valor, colocamos um sinal. O Ativo, contendo bens e direitos, é positivo/ logo, sinal (+).
O Passivo, contendo obrigações, é negativo; logo sinal(-).
No gráfico representativo do patrimônio, a situaçãolíquida patrimonial deve ser colocada sempre do lado direito. Ela é somada ou subtraída das obrigações. De modo que iguale o lado do Passivo ao lado do Ativo, para manter o equilíbrio entre os dois lados, dando ao gráfico forma de equação:
ATIVO > PASSIVO Patrimônio Líquido é POSITIVO / SUPERAVITÁRIO
Exemplo:
Bens......................200
Direitos..................100
Obrigações............180
Neste caso teremos:
Ativo(bens+direitos)..........(+ ) 300
Passivo(obrigações).........( - ) 180
Diferença..........................( + ) 120
ATIVO > PASSIVO Patrimônio Líquido é POSITIVO / SUPERAVITÁRIO.
Situação Líquida Positiva
ATIVO
Bens............200
Direitos........100
Total............300
PASSIVO
Obrigações.....180
(+)Sit.Liquida...120
Total..............300
ATIVO < PASSIVO Patrimônio Líquido é NEGATIVO / DEFICITÁRIO
Situação Desfavorável PL (-) ou SL (-) ou Passivo a Descoberto
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem menores que as obrigações com terceiros (Passivo Exigível)
Exemplo:
Bens......................200
Direitos..................100
Obrigações............340
Neste caso teremos:
Ativo(bens+direitos)..........(+ ) 300
Passivo(obrigações).........( - ) 340
Diferença..........................( - ) 40
ATIVO = PASSIVO Patrimônio Líquido é NULO / EQUILIBRADO
Situação NULA, Equilíbrio Aparente A = PE, logo PL = 0 
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem iguais às obrigações com terceiros (Passivo Exigível); nessa hipótese o patrimônio líquido será nulo.
ATIVO = PASSIVO Patrimônio Líquido é NULO / EQUILIBRADO.
Ativo=Passivo
Exemplo:
Bens......................200
Direitos..................100
Obrigações............300
Neste caso teremos:
Ativo(bens+direitos)..........(+ ) 300
Passivo(obrigações).........( - ) 300
Diferença.......................... ( ) 0
ATIVO
Bens............200
Direitos........100
Total............300
PASSIVO
Obrigações...300
Sit.Liquida.........0
Total..............300
PASSIVO IGUAL A ZERO
Não há obrigações, existindo apenas a empresa encontra-se na fase de constituição, em que o Ativo e a situação líquida são maiores que zero, porém no Passivo é igual a zero.
ATIVO
Bens............80
Direitos........20
Total...........100
PASSIVO
Sit.Liquida.......100
Total..............100
SITUAÇÃO LIQUIDA NEGATIVA
Não há Ativo, apenas obrigações. Nesse caso, a situação líquida é negativa.
ATIVO
Total............0
PASSIVO
Obrigações......200
(-)Sit.Liquida....(200)
Total...................0
Unidade III – Patrimônio – Parte 3
O Patrimônio: objeto da contabilidade
Conceito
Representação gráfica do Patrimônio
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido
Bens, Direitos e Obrigações
Movimentação do Patrimônio
Escrituração
Contas e classificação das contas
Lançamentos contábeis
Razonete e Balancete
EQUAÇÃO PATRIMONIAL E SUAS VARIAÇÕES
ATIVO = PASSIVO +PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
PASSIVO = ATIVO - PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO-PASSIVO.
A equação patrimonial básica é a equação algébrica por meio da qual se conhece o Patrimônio Líquido. Também denominada de equação fundamental do patrimônio, é expressa, como já vimos, da seguinte maneira:
(Bens+Direitos)-(Obrigações)=Patrimônio Líquido ( ou situação líquida)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
Patrimônio Líquido é o quarto grupo de elementos patrimoniais que, juntamente com os bens, com os direitos e com as obrigções, completará a demonstração contábil denomonada Blanço Patrimonial. Assim, no balanço Patrimonial temos os seguintes elementos:
No Balanço Patrimonial temos os seguintes elementos:
Balanço Patrimonial
	ATIVO
	PASSIVO
	BENS
	OBRIGAÇÕES
	DIREITOS
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Até aqui, estudamos três dos quatros de elementos que integram o patrimônio: bens, direitos e obrigações e seus elementos. Agora, veremos os elementos que compõem o grupo do Patrimônio Líquido:
Capital;
Lucros ou Prejuízos acumulados;
Reservas;
O grupo do Patrimônio Líquido:
O Capital é a importância, normalmente em dinheiro, que o proprietário de uma empresa possui para iniciar seu negócio.
O Capital inicial de uma empresa poderá ser composto somente de dinheiro, ou por dinheiro e outros bens como Móveis e Utensílios, veículos, Mercadorias etc. Durante a vida normal das empresa, o capital pode ser aumentado com novas somas colocadas pelos titulares ou incorporadas de parte dos lucros auferidos pela própria empresa.
O Lucro é o principal objetivo das empresas. No final de cada exercício social (período em que a empresa opera – geralmente igual a um ano), a movimentação do patrimônio poderá resultar em lucro ou em prejuízo.
O Lucro Poderá ter vários destinos: uma parte do lucro vai para o governo (contribuição social e imposto de renda); outra pode ser destinada ao proprietário(distribuição do lucro); outra é utilizada para constituição de Reservas etc.A parte do lucro sem destinação prevista no momento em que ele for apurado fica retida para futuras destinações, com o título de Lucros Acumulados.
No caso de Prejuízo, ele poderá, ele poderá ser amortizado(pago) pelo proprietário ou poderá ser mantido no patrimônio, para ser compensado com lucros a serem apurados nos anos seguintes, caso em figurará no grupo do Patrimônio Líquido com o título de Prejuízos Acumulados.
As Reservas correspondem à parte do lucro que é retida - retirada, reservada para determinados investimentos fins, como a Reserva para Investimentos, que normalmente é utilizada para ampliação das instações da empresa, abertura de filiais etc.
Patrimônio Líquido x Situação líquida
Então, Patrimônio Líquido é o mesmo que situação líquida?
É isso mesmo.
Tomemos como exemplo uma empresa com a situação líquida positiva, tendo, no ativo, bens e direitos no valor de $ 5.000 e, no Passivo, obrigações no valor de $ 4.000. Nesse caso subtraindo do Ativo de $ 5.000, o valor do patrimônio de terceiros(obrigações) de $ 4.000, obteremos um Patrimônio Líquido de $ 1.000.
Formação do Patrimônio e suas variações
Introdução:
Para constituir uma empresa, é preciso que se tenha, inicialmente, um capital. Quando a empresa está sendo constituída, a palavra capital é usada para representar o conjunto de elementos que o proprietário da empresa possui para montar seu negócio e, consequentemente, iniciar as suas atividades.
Vera Lúcia vai abrir uma butique. Ela possui, para esse fim, $ 60.000 em dinheiro. Logo, esse $ 60.000 são seu capital.
O capital inicial pode ser composto por:
a. Somente dinheiro;
b. Parte em dinheiro e parte em outros bens;
c. Parte em dinheiro, parte em outros bens e direitos.
Suponhamos que uma pessoa deseje iniciar suas atividades(abrir uma empresa para comercializar materiais para construção) e possua $ 30.00 em dinheiro e um caminhão no valor de $ 50.000. Nesse caso, seu capital inicial é de $ 80.000.
Esse capital, ou seja os valores com que o proprietário constitui uma empresa pode receber várias denominações:
a. Capital;
b. Capital inicial;
c .Capital Nominal;
d. Capital Subscrito;
e. Capital Social(sociedades)
Unidade III – Patrimônio – Parte 4
Unidade III - O Patrimônio: objeto da contabilidade
Conceito
Representação gráfica do Patrimônio
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido
Bens, Direitos e Obrigações
Movimentação do Patrimônio
Escrituração
Contas e classificação das contas
Lançamentos contábeis
Razonete e Balancete
EXEMPLO DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO E SUAS VARIAÇÕES COM BALANÇOS SUCESSIVOS.
Vamos acompanhar a formação do patrimônio de uma empresa comercial e alguns exemplos de sua movimentação, representando, a cada acontecimento, a situação patrimonial respectiva:
1-Luiz Felipe constitui uma empresa para explorar o comércio de tintas, com um capital inicial, em dinheiro, de $ 50.000.
Considerando apenas essa ocorrência, veja como será representada a situação patrimonial da empresa de Luiz Felipe, por meio do Balanço Patrimonial: 
Balanço Patrimonial
	ATIVO
	PASSIVO
	Caixa............50.000
Total............50.000
	Capital.........50.000
Total.............50.000
Se pretendemos conhecer a situação líquida do patrimônio da empresa de Luiz Felipe, nesse momento, como do lado do Passivo consta apenas um elemento do grupo Patrimônio Líquido, concluímos que a situação líquida corresponderá ao valor desse elemento, logo é positiva em $ 50.000. Se preferir aplicar a fórmula já conhecida para encontar a situação líquida, teremos:
Ativo(bens e direitos)......................(+) 50.000
(menos)Passivo(obrigações)...........(- ) 0
(igual)Situação Líquida...................(+) 50.000
Observe, finalmente, que a situação líquida encontrada é positiva de $50.000, o que coincide com o total do grupo Patrimônio Líquido que, neste momento, é representado apenas pelo elemento Capital.
O patrimônio de Luiz Felipe, após essa operação:
	ATIVO
	PASSIVO
	Caixa...................15.000
Móveis e Utens... 5.000
Veículos............. 30.000
Total....................50.000
	Capital...............50.000
Total...................50.000
3 .Precisando adquirir mercadorias e sendo seu capital insuficiente, Luiz Felipe compra a prazo:compra de tintas(Mercadorias), a prazo, no valor de $ 20,000, da Casa de Tintas Taubaté, conforme nota fiscal nº 325, com aceite de quatro duplicatas no valor de $5.000 cada uma, vencíveis de trinta em trinta dias.
Veja como ficou o patrimônio de Luiz Felipe, após essa operação: 
	ATIVO
	PASSIVO
	Caixa...................15.000
Móveis e Utens... 5.000
Veículos............. 30.000
Estoque de Merc.20.000
Total....................70.000
	Dupl.a Pagar.....20.000
Capital...............50.000
Total...................70.000
Se preferir aplicar a fórmula já conhecida para encontar a situação líquida, teremos:
Ativo(bens e direitos)...............(+) 70.000
(menos)Passivo(obrigações)....(- )(50.000) 
(igual)Situação Líquida.............(+) 50.000.
*Portanto, a situação líquida continua sendo positiva em $ 50.000, representada pelo elemento Capital.
Vamos assumir, agora, que a empresa de Luiz tenha efetuado o pagamento, em dinheiro, de uma duplicata no valor de $ 5.000.
	Ativo
	Pasivo
	Caixa...................10.000
Móveis e Utens... 5.000
Veículos............. 30.000
Estoque de Merc.20.000
Total...............65.000
	Dupl.a Pagar.....15.000
Capital...............50.000
Total.................65.000
Esse pagamento acarretou uma redução no ativo, pois o caixa foi dominuido em $5.000, e uma redução no Passivo, pela extinção de parte das obrigações em $ 5.000.
O propósito desse exemplo prático foi mostrar que cada fato administrativo ocorrido na empresa provoca modificações entre os elementos patrimoniais resultando em nova situação que poderá ou não alterar o valor do patrimônio e ou do Patrimônio Líquido.
Origens e Aplicações dos Recursos.
Vimos que a palavra Capital represent um elemento do Grupo do Patrimônio líquido e que , quando da constituição de uma empresaa, corresponde à soma dos valores com os quais o proprietário inicia suas atividades.
Entretanto, na contabilidade, quando a palavra capital está acompanhada do adjetivo “total”, compondo a expressão “capital total” à disposição da empresa, ela representa os recursos totais que a empresa possui.
Observe o patrimônio a seguir:
Balanço Patrimonial da empresa comercial Taubaté Ltda.
	ATIVO
	PASSIVO
	Caixa.........................500
Estoque de Merc.......200
Dup a receber............ 50
Móveis e Utens.........100
Veiculos.................... 300
Total..................1.150
	Fornecedores.......350
Capital..................800
Total.................1.150
Origens e Aplicações dos Recursos
Note que o capital Nominal da empresa é de $800 e o capital à disposição da empresa ou capital total é de $ 1.150.
Chegou o momento de descobrirmos por que o patrimônio da empresa é representado pelo Balanço Patrimonial em um gráfico de dois lados, por que ambos os lados possuem o mesmo total e ainda por que o valor do patrimônio não é igual à soma dos dois totais encontrados em cada um dos lados do Balanço Patrimonial.
Para começar, o que a representação gráfica mostra?
Respondemos que o Passivo mostra a origem de capitais, isto é, como a empresa conseguiu os recursos que possui, e o Ativo mostra a aplicação de capitais, isto é, onde a empresa aplicou os recursos originados conforme mostra o lado do Passivo.
Passivo: Origem dos recursos.
Balanço Patrimonial
	
	Passivo
	
	Obrigações
Patrimônio Liquido
No lado do Passivo, como vimos, são representados dois grupos de elementos patrimoniais:
Obrigações: a parte do patrimônio que a empresa deve para terceiros, sendo também chamado de capitais de terceiros. O desenvolvimento normal das atividades da empresa faz com que ela efetue no seu dia-a-dia série de operações que acarretam obrigações, representadas por Duplicatas a pagar, salários a pagar, Impostos a pagar, Promissórias a pagar etc. A empresa tem de pagar essa obrigações para fornecedores, empregados, governo, bancos, etc.
Patrimônio Líquido: a parte do patrimônio que pertence ao proprietário da empresa: os capitais próprios. Os capitais próprios podem se originar de duas fontes:
1. Recursos do proprietário: capital inicial e aumentos posteriores, quando efetuados com recursos do proprietário, vindos de fora da empresa;
2. Evolução normal da empresa: lucros e, consequentemente, reservas. Os lucros, conforme visto, decorrem da gestão do patrimônio enquanto as reservas são partes desses lucros que ficam retidas para investimentos futuros ou fins.
Resumindo,
Capital de terceiros = Obrigações.
Capital próprio = Patrimônio Líquido
Ativo: aplicação dos recursos
	ATIVO
	
	Bens.......................
Direitos...................
	
Os capitais próprios e de terceiros, cujas origens são demonstradas por meio dos elementos que compõem o Passivo, são aplicados na empresa em bens e direitos, conforme mostram os elementos que compõem o lado do Ativo. Portanto, os recursos que a empresa utilizou para ter no seu ativo os bens e os direitos foram obtidos conforme mostram os elementos do Passivo.
Balanço Patrimonial
Veja a representação gráfica a seguir, analise os componentes e responda às questões propostas:
	ATIVO
	PASSIVO
	Caxa.........................1.100
Dup.a receber..............700
Estoque-Mercadoria.1.400
Total.........................3.200
	Dup. A Pagar.....1.000
Promissórias a pg. 500
Capital.................1.700
Total....................3.200
Ao analisar um Balanço, patrimonial atente para os seguintes pontos.
a) O Ativo mostra em que a empresa aplicou os recursos, ou onde aplicou todo seu capital. No exemplo em questão, os recursos totais à disposição da empresa estão aplicados: no Caixa, $ 1.100; em Duplicatas a receber,$ 700, e em Estoque de Mercadorias, $ 1.400;
b) O Passivo mostra onde a empresa conseguiu os recursos que estão aplicados no Ativo.No nosso exemplo, $ 1,700 representam o Capital Nominal ou Capital Inicial “originados dos proprietários”, e $ 1.500 são capitais de terceiros, originados, possivelmente, em decorrência de compras a prazo. 
Questões propostas sobre gráfico anterior
1-Qual é o valor do Capital Nominal?
2-Qual é o valor dos recursos totais à disposição da empresa?
3-Qual é o valor do capital próprio?
4-Qual é o valor de Terceiros?
5-A origem dos recursos está:
a)no Ativo; b)no Passivo.
6-A aplicação dos recursos está:
a)no Ativo; b)no Passivo.
Unidade III – Patrimônio – Variações Patrimoniais – Parte 5
Atos e Fatos Contábeis 
Atos e Fatos Administrativos
Fatos Administrativos
Fatos Administrativos são acontecimentos que provocam variações nos valores patrimoniais, podendo ou não alterar o Patrimônio Liquido. Por modificarem o patrimônio devem ser contabilizados por meio das contas patrimoniais ou de resultado.
Fatos Administrativos podem ser classificados em três grupos:
1. Fatos permutativos
2. Fatos modificativos
3. Fatos mistos
Eis, a situação patrimonial da qual partiremos:
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens
	Obrigações
	Caixa..................1.000
	Sálarios a pagar.....300
	Imóveis..............2.800
	Patrimônio Líquido
	Direitos
	Capital.................3.200
	Duplicata a receber..500
	Lucros acumulados.800
	Total....................4.300
	Total...................4.300
Fatos Permutativos
Fatos permutativos são aqueles que provocam permutações entre os elementos componentes do Ativo e/ou do Passivo, sem modificar o valor do Patrimônio Líquido. Também denominados de fatos qualitativos.
Podem ocorrer troca de elementos do ativo, entre os elementos do Passivo e entre ambos ao mesmo tempo.
Fatos Permutativos entre elementos ativos
Partindo do Balanço Patrimonial, apresentado anteriormente, suponhamos que a empresa tenha ocorrido o seguinte:
FATO “a”: recebimento da importância de $500, em dinheiro, referente a uma duplicata.
Esse fato aumentará a conta caixa em $500, e diminuirá a conta Dupla receber em $ 500,tendo em vista que o cliente quitou sua dívida com a empresa.
Nosso direito deixa de existir. Desse modo, o fato provoca, ao mesmo tempo, aumento e diminuição entre os elementos do Ativo.
O balanço após esse acontecimento fica assim:
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens
	Obrigações
	Caixa..................1.500
	Sálarios a pagar.....300
	Imóveis..............2.800
	Patrimônio Líquido
	Direitos
	Capital.................3.200
	
	Lucros acumulados.800
	Total....................4.300
	Total...................4.300
Os $500 que estavam em Duplicata a receber passam para a conta caixa. Houve permutação entre elementos do Ativo, mas o valor do Patrimônio Líquido não se alterou. O Patrimônio Líquido, no Balanço apresentado, é composto pelas contas Capital e Lucros Acumulados, que juntas, somam $ 4.000 .
Fatos Permutativos entre elementos passivos
Partindo do Balanço anterior, já modificado pelo fato ”a”, consideremos o seguinte:
Fato ”b”: na conta Salários a Pagar, no valor de $300,registrada no Passivo, representando o valor líquido dos salários que a empresa tem a pagar a seus empregados está contida a importância de $ 30,correspondente ao imposto de renda.
Esse fato deveria ter retido dos salários dos empregados, mas ainda não foi. Para regularizar, vamos retirá-lo da conta Salários a Pagar e transferi-lo para a conta própria, denominada e imposto de renda a recolher.
Para a empresa, tanto em uma como em outra conta, a referida importância representa a obrigação. Veja como fica no Balanço após esse evento.
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens
	Obrigações
	Caixa..................1.500
	Sálarios a pagar.....270
Imposto a recolher...30
	Imóveis..............2.800
	Patrimônio Líquido
	Direitos
	Capital.................3.200
	
	Lucros acumulados.800
	Total....................4.300
	Total...................4.300
Apareceu, no lado do passivo a conta Impostos a recolher, no valor de $30, retirados de salários a pagar. Como ambos são contas do passivo, logo ocorreu permutação entre os elementos do passivo, não alterando o valor do Patrimônio Líquido.
Fatos Permutativos entre elementos Ativos e Passivos
Nesse caso, o fato ocorrido poderá acarretar aumento ou diminuição no valor total do patrimônio, embora não interfira no Patrimônio Líquido.
Aumento:
Fato “c”: compra de Móveis e Utensílios a prazo por $ 700.
Esse fato provocará ao mesmo tempo, aumento no ativo e no Passivo.
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens
	Obrigações
	Caixa..................1.500
	Sálarios a pagar.....300
Impostos a rec.........30
Dup. A Pagar..........700
	Imóveis..............2.800
	Patrimônio Líquido
	Bens
	Capital.................3.200
	Móveis e utensílios..700
	Lucros acumulados.800
	Total....................5.000
	Total...................5.000
O ativo aumentou $ 700, indo de $ 4.300 para $ 5.000, com a inclusão da conta Móveis e Utensílios, tendo em vista a compra efetuada, o Passivo também aumentou $700, passando de $ 4.300 para $ 5.000, com a inclusão da conta Duplicata a Pagar, devido a obrigação contratada.
Diminuição:
Fato “d”: a empresa efetuou o pagamento, em dinheiro, de uma duplicata no valor de $ 500.
Esse fato diminuirá o Ativo pela saída do dinheiro da conta caixa, e reduzirá também o Passivo, pela liquidação da obrigação, no mesmo valor.
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens
	Obrigações
	Caixa..................1.000
	Sálarios a pagar.....270
Imp. A recolher....... 30
Duplicata a pagar...200
	Imóveis..............2.800
	Patrimônio Líquido
	Bens
	Capital.................3.200
	Móveis e Utensílios..700
	Lucros acumulados.800
	Total....................4.500
	Total...................4.500
Tanto no caso de aumento como no caso de diminuição, houve permutação entre elementos do Ativo e do Passivo ao mesmo tempo, sem interferência no Patrimônio Líquido, que permaneceu o mesmo.
Fatos Modificativos
Fatos Modificativos são aqueles que acarretam alterações, para mais ou para menos, no Patrimônio Líquido. São também denominados de fatos quantitativos.
Como podemos observar os fatos permutativos envolvem, apenas as contas patrimoniais, sem provocar alterações algumas no patrimônio liquido. Porém, os fatos modificativos envolvem contas de resultado(receitas ou despesas) e, consequentemente, alteram o Patrimônio Líquido.
Fatos Modificativos-Diminuição
Partindo do Balanço anterior, suponhamos a seguinte ocorrência;
Fato ”e”: a empresa pagou a importância de $ 100 em dinheiro, referente a despesas com o uso de telefones.
Esse fato diminuirá o Caixa em $ 100,pela saída do dinheiro, e, por envolver uma despesa, diminuirá também o patrimônio Líquido no mesmo valor.
Após esse fato, a situação patrimonial fica assim:
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens
	Obrigações
	Caixa..................... 900
	Sálarios a pagar.....270
Imp. A rec.............. 30
Dupl a pagar......... 200
	Imóveis.............. 2.800
	Patrimônio Líquido
	Bens
	Capital.................3.200
	Móveis...................700
	Lucros acumulados.700
	Total...................4.400
	Total...................4.400
O pagamento da despesa provocou diminuição no patrimônio, pois o Caixa, que tinha $ 1.000, ficou com $ 900.
A Despesa com o uso de telefones provocou diminuição no Lucro; a conta Lucros acumulados, que tinha 800, ficou com a penas $ 700.
Assim
toda despesa provoca redução nos lucros, enquanto toda Receita provoca aumento nos Lucros.
Fatos Modificativos-Aumento
Suponhamos, agora, a seguinte ocorrência:
Fato ”f”: a empresa recebe a importância de $ 200 em dinheiro, proveniente de Receitas de alugueis de imóveis.
Esse fato aumento o ativo pela entrada na conta Caixa e aumentará o patrimônio Líquido pela receita auferida. Veja a situação patrimonial anterior, modificada por esse evento:
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens
	Obrigações
	Caixa...................1.100
	Sálarios a pagar.....270
Imp. A rec.............. 30
Dupl a pagar......... 200
	Imóveis.............. 2.800
	Patrimônio Líquido
	Bens
	Capital.................3.200
	Móveis...................700
	Lucros acumulados.900
	Total...................4.600
	Total...................4.600
Fatos Mistos
O fato misto envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um modificativo. Pode, acarretar alterações no ativo e no Patrimônio Liquido, ou no passivo e no patrimônio líquido, ou no ativo, no passivo e n o patrimônio líquido ao mesmo tempo.
Os fatos mistos também podem acarretar aumento ou diminuição no patrimônio.
Fatos Mistos-Aumento
Partindo da situação anterior, suponhamos o seguinte:
Fato ”g”: os Móveis e Utensílios, que custaram $700,foram vendidos, á vista, por $ 750.
Esse evento diminuirá o Ativo em $700, pela saída dos móveis; aumentará novamente o Ativo, pela entrada $ 750, em dinheiro, no Caixa; e aumentará o Patrimônio Líquido, pealo Lucro auferido de $50.
Misto –Aumento-O balanço ficará assim:
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens
	Obrigações
	Caixa..................1.850
	Sálarios a pagar.....270
Imp. A Rec.............. 30
Dup.a pagar......... 200
	Imóveis..............2.800
	Patrimônio Líquido
	
	Capital.................3.200
	
	Lucros acumulados.950
	Total....................4.650
	Total...................4.650
Fato Misto – Diminuição
Suponhamos o seguinte:
Fato “h”: a empresa efetuou o pagamento de uma duplicata no valor de $ 200, em dinheiro, tendo pago, também, $ 20 de juros pelo atraso, pagou, portanto $ 220.
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens
	Obrigações
	Caixa..................1.630
	Sálarios a pagar.....270
Imp. A Rec.............. 30
Dup.a pagar......... 200
	Imóveis..............2.800
	Patrimônio Líquido
	
	Capital.................3.200
	
	Lucros acumulados.930
	Total....................4.430
	Total...................4.430
Resumo
FATOS PERMUTATIVOS: apenas contas patrimoniais.
FATOS MODIFICATIVOS: apenas uma conta patrimonial (que representa bem, direito ou obrigações)e uma ou mais contas de resultado ou patrimônio Líquido.
FATOS MISTOS: mais de uma conta patrimonial e uma ou mais contas de Resultado ou do Patrimônio Líquido
Unidade III – Patrimônio – Obrigações Tributarias e Acessórias – Parte 6
Os tipos de Tributos nas três esferas de governo.
Os livros Comerciais.
Os livros Contábeis.
Os livros Fiscais.
Os documentos fiscais.
Escrituração
Escrituração é uma técnica contábil que consiste em registrar nos livros próprios (Diário,Razão,Caixa etc) todos os acontecimentos que ocorrem na empresa e que provocam modificações no patrimônio.
O controle nas empresas começa com a escrituração dos fatos no livro Diário, completando-se, depois, nos demais livros de escrituração.
É por meio dos fatos administrativos que ocorre a gestão do patrimônio das empresas, e esses fatos são registrados por meio da escrituração. Mas como escriturar esse acontecimentos? Vamos, inicialmente, estudar onde escriturar esses acontecimentos, para depois aprender como efetuar tais registros.
Livros Comerciais
Obrigações comuns aos empresários.
Os empresários estão sujeitos a três obrigações:
- registro da sociedade: artigo 967 CCB: É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
- escriturar os regularmente os livros;
- levantar balanço patrimonial e de resultado econômico a cada ano;
Consequências da não observação destas obrigações:
- não retira o status de empresário, mas não obtém determinados favores legais, como pedir a falência de determinado empresário.
Espécies de Livros Empresariais.
Obs.: Livros Empresariais X Livros do Empresário.
Empresariais – são os livros que estão previstos na legislação comercial.
Do Empresário – são os livros que estão previsto em outras legislações (ex.: tributário, trabalhista e etc.).
Tipos Empresariais: 
Obrigatórios e facultativos.
- obrigatório: a escrituração é imposta pela legislação, sob pena de sanção.
facultativo: não há obrigatoriedade da escrituração, a existência do livro é para auxilio do empresário. 
Ex.: Livro Conta Corrente (- é possível o empresário inventar outros livros para seu auxilio).
Classificação dos Livros Obrigatórios: 
Comum e Especial.
-comum: são os livros obrigatórios comuns a todos empresários (independentemente do ramo de atividade): 
Ex.: o único exemplo é o livro Diário (artigo 1.180 CCB)
- especial: são os livros obrigatórios exigidos apenas de uma determinada atividade empresarial.
Ex.: Livro de Registro de Duplicata – para os empresários que emitem duplicata.
- Livro de Entrada e Saída de Mercadoria – para os empresário que exploram o ramo de Armazém Geral.
Exibição Judicial e Eficácia Probatória dos Livros.
A regra geral é o sigilo dos livros, os quais não poderão ser exibidos seja pela vontade das partes ou pela vontade do juiz. A única possibilidade de exibição é decorrente da vontade da lei.
Ex.: sucessão, prestação de contas, falência e etc.
Balanços Anuais.
Patrimonial + Resultado.
Patrimônio:
- Ativo / Passivo;
- Resultado: 
Lucro X Prejuízo.
Livros Contábeis
A) Livro Diário
O Livro Diário registra todos os fatos que afetam o patrimônio, em ordem cronológica de dia, mês e ano, podendo contar com livros auxiliares para registrar operações específicas ou a movimentação de determinadas contas.
B) Livro Razão
O Livro Razão registra, também, todos os fatos, só que dando ênfase às contas que compõem o patrimônio. É esse livro que permite conhecer a movimentação de débito e crédito de cada elemento que compõe o patrimônio da empresa.
Livros Auxiliares
Embora obrigatórios perante o fisco, os livros citados a seguir podem ser utilizados na escrituração contábil como auxiliares, reduzindo bastante o volume de registros contábeis no Livro Diário.
A) Livro Caixa
Esse livro tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas.
Ressalte-se que as empresas optantes pelo SIMPLES estão obrigadas, perante o fisco, à escrituração do Livro Caixa, observando as exigências contidas na Lei no 9.317/96 e as demais formalidades, inclusive quanto aos termos de abertura e encerramento.
B) Livro de Inventário
 O Livro de Inventário tem a finalidade de registrar os bens de consumo, as mercadorias, as matérias-primas e outros materiais que se achem estocados nas datas em que forem levantados os balanços. As empresas optantes pelo SIMPLES também estão obrigadas a escriturar este Livro.
C) Livro de Entrada de Mercadorias
O Livro de Entrada de Mercadorias destina-se ao registro, em ordem cronológica, das mercadorias adquiridas e recebidas pelas empresas.
Nele também são registradas as entradas de bens de qualquer espécie, inclusive os que se destinam a uso ou consumo.
D) Livro de Saída de Mercadorias
No Livro de Saída de Mercadorias registram-se, em ordem cronológica, as vendas de mercadorias ou de produtos, bem como toda e qualquer saída, inclusive de bens móveis da empresa.
E) Livro de Registro de Prestação de Serviços
Esse livro é obrigatório perante o fisco municipal, podendo ser utilizado como auxiliar do Diário, pois nele registram-se todas as operações de serviços, individualizando as respectivas
Notas Fiscais em ordem cronológica 
Formalidade dos Livros
Do Livro Diário - O Livro Diário pode ser escriturado de forma manuscrita, mecanizada ou informatizada.
A escrituração do Livro Diário deve obedecer ao Código Comercial e às Normas Brasileiras de Contabilidade quanto à sua forma, devendo ser escriturado em idioma e moeda corrente nacionais; não conter rasuras; obedecer à ordem cronológica dos fatos, podendo, nesse caso, ser escriturado de forma RESUMIDA ou SINTÉTICA, diária ou mensal, respaldado em Livros Auxiliares ou Fiscais; basear-se em documentos que deem suporte e que comprovem as operações registradas.
O livro escriturado por processo mecanizado ou informatizado, após sua utilização, deve conter, na primeira e última folhas, os respectivos Termos de Abertura e de Encerramento, devidamente assinados por profissional habilitado e pelo dirigente de empresa, devendo ser encadernado e registrado na Junta Comercial ou no Cartório em que estiverem arquivados os atos constitutivos.
Do Livro Razão
 O Livro Razão pode ser escriturado por processo manuscrito, mecânico ou informatizado e não deve conter rasuras, entrelinhas ou qualquer indício que ponha em dúvida os registros.
Após a escrituração, deve ser encadernado, sendo dispensado de autenticação e registro na Junta Comercial ou no Cartório.
 Dos Livros Fiscais
Os Livros Fiscais, além de atenderem às formalidades inerentes a cada um dos Estados da Federação e Municípios, para serem considerados como auxiliares da Escrituração Contábil, devem ser levados ao registro público no órgão competente.
Formalidades legais nos livros contábeis
Formalidades Extrínsecas(ou externas) dizem respeito ao livro propriamente dito, isto é, sua apresentação material: o livro Diário deve ser encadernado com folhas numeradas em sequência, tipograficamente. Deve conter, ainda, os termos de abertura e de encerramento, e ser submetido à autenticação no órgão competente do Registro do Comércio, e quando se tratar de empresa não mercantil, no Registro Civil de Pessoa Jurídicas ou cartório dede registro de Títulos e Documentos.
Os termos de abertura e de encerramento devem ser lavrados respectivamente na primeira e na última página do livro Diário, na mesma data e antes de iniciar a escrituração.
O termo de Encerramento é idêntico ao de Abertura, diferenciando-se somente no título (Termo de encerramento) e no tempo do verbo servir, passando de “servirá” para “serviu”.
Veja modelo de termo de aberturaTERMO DE ABERTURA
Contém o presente livro_____________( ) folhas numeradas tipograficamente e seguidamente doo nº____ao nº___e servirá de livro Diário nº ___da empresa_____________com sede na Rua___________nº__,bairro______,Município_________,Estado_______, cujos atos constitutivos foram arquivados na Junta comercial de______em __/__/__,NIRE nº___e inscrição no CNPJ sob nº.__________
________,____de _______de______
Ass.:________________
 Titular,administrador ou representante legal da empresa.
 Ass.:_____________________
 Contabilista - CRC
Dicas Sobre Escrituração Contábil
A VANTAGEM DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL COMO PROVA POSITIVA
O artigo 379 do Código de Processo Civil dispõe que: “Os livros comerciais, que preencham os requisitos exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio entre comerciantes.”
Portanto, a contabilidade não é um luxo, mas uma necessidade de todo empresário!
Isenção De Lucros E Dividendos Distribuídos, Baseados Na Escrituração
Poderá ser distribuído a título de lucros, sem incidência de imposto de renda (quer na fonte quer na pessoa física), ao titular, sócio ou acionista da pessoa jurídica, o valor correspondente ao lucro presumido, diminuído de todos os impostos e contribuições (inclusive adicional do IR, CSLL, COFINS e PIS – ADN COSIT nº 04/96) a que estiver sujeita a pessoa jurídica. Igualmente, a pessoa jurídica poderá distribuir valor maior que o lucro presumido, também sem incidência do imposto de renda, desde que ela demonstre, através de escrituração contábil feita de acordo com as leis comerciais, que o lucro contábil efetivo é maior que o lucro presumido.
Assim, a vantagem de escrituração contábil fica evidenciada, sob a ótica fiscal, para amparar a distribuição de lucros, quando superiores ao valor presumido. Ganha-se pela economia tributária, pois o valor distribuído não terá Imposto de Renda na Fonte (alíquota atual de até 27,5%).  
Históricos Padronizados Na Escrita Contábil
 A implantação de históricos-padrões tem como finalidade a utilização de expressões iguais para o registro de fatos semelhantes.
 Na escrituração, os históricos podem figurar por extenso, abreviadamente ou codificados.  
Exemplos: 
Depósito em dinheiro, efetuado nesta data
Dep. dinheiro, efetuado n/ data 
Depósito em conta movimento Banco Bradesco
Dep. c/movimento B.Bradesco 
Icms - Livros Fiscais
Salvo legislação especial, o contribuinte do ICMS deverá manter, em cada estabelecimento, conforme as operações ou prestações que realizar, os seguintes livros fiscais (art. 51, Convênio SINIEF s/nº, de 15.12.70, art. 63, e Convênio SINIEF 6/89, art. 87):
I - Registro de Entradas, modelo 1;
II - Registro de Entradas, modelo 1-A;
III - Registro de Saídas, modelo 2;
IV - Registro de Saídas, modelo 2-A;
V - Registro de Controle da Produção e do Estoque, modelo 3;
VI - Registro de Impressão de Documentos Fiscais, modelo 5;
VII - Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6;
VIII - Registro de Inventário, modelo 7;
IX - Registro de Apuração do ICMS, modelo 9;
X - Movimentação de Combustíveis.
Os livros Registro de Entradas, modelo 1, e Registro de Saídas, modelo 2, serão utilizados por contribuinte sujeito, simultaneamente, à legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados e do ICMS.
Os livros Registro de Entradas, modelo 1-A, e Registro de Saídas, modelo 2-A, serão utilizados por contribuinte sujeito apenas à legislação do ICMS.
O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, modelo 3, será utilizado por estabelecimento industrial ou a ele equiparado pela legislação federal, e por atacadista, podendo, a critério do Fisco, ser exigido de estabelecimento de contribuinte de outro setor, com as adaptações necessárias.
O livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, modelo 5, será utilizado por estabelecimento que confeccionar impressos de documentos fiscais para terceiro ou para uso próprio.
Os livros Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6, Registro de Inventário, modelo 7, e Registro de Apuração do ICMS, modelo 9, serão utilizados por todos os estabelecimentos.
É facultado ao contribuinte acrescentar, nos livros fiscais, indicações de seu interesse, desde que não lhes prejudiquem a clareza.
As disposições acima não se aplica a produtor não equiparado a comerciante ou industrial, que deverá registrar as operações na forma estabelecida pela Secretaria de Fazenda Estadual.
Documentos Fiscais
Balanços;
Inventários;
Declaração do imposto de renda da P.J.;
Extratos bancários;
Documentos de deram origem à entrada de recursos no livro Caixa;
Relação da conta fornecedores,exigindo-se inclusive a documentação, em seu original, para efeito de conferência junto a esta conta fornecedores;
Relação das despesas do exercício fiscalizado, caso a empresa tenha optado pelo lucro presumido;
Notas fiscais de aquisição e de vendas do período;
Notas fiscais de transferências recebidas;
Notas fiscais avulsas;
Notas fiscais de transferências emitidas;
Documentação do desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas no período;
GIM- registra,mensalmente de forma sintética, todo o movimento constante do livro Registro de Apuração do ICMS;
GIDEC- indica os documentos autorizados e liberados pela secretaria da fazenda naquele mês;
DIV- informa as notas fiscais que foram emitidas para órgão públicos mensalmente;
GIEF- documento anual que informa o movimento globalizado da empresa;
GIAME- renovação da microempresa;
PAIDEF- documentação de solicitação de blocos de notas fiscais;
PAIDEF- documento de solicitação de blocos de notas fiscais;
FAC- documento que se destina á atualização cadastral;
DAE- documento de Arrecadação do Estado;
Outros documentos.
LIVROS FISCAIS-ICMS
Livro Permanente de Estoque-
Devem adotar as pessoas Jurídicas que exercem atividade de compra e venda,incorporação e construção de imóveis, loteamento ou desmembramento de terrenos para venda.
Livro de Movimentação de Combustíveis
Devem adotar os Postos de Combustíveis, e escriturar diariamente.
Os livros comerciais e fiscais poderão ser escriturados por sistema de processamento eletrônicos de dados e manter e facilitar os registros em meio magnético sob pena da aplicação de multas- “RiR/99”.
Unidade IV – Patrimônio – Livros Contábeis
Modelos de livros utilizados pela empresa
Livros de Escrituração
Livros Contábeis, Facultativos Ou Auxiliares
Razão
Conta Corrente
Registro de Estoques
Caixa
Livros Utilizados Na Contabilidade
Independentemente da forma com que a escrituração é realizada, dentro das obediências da lei é indispensável que quem a realiza detenha o conhecimento sobre os livros utilizados na contabilidade.
Livro Caixa
 Através do Livro Caixa são registradas todas as movimentações de numerários da empresa, recebimento e pagamentos. 
Nele são registrados todos os fatos administrativos que envolvam Entradas e Saídas de dinheiro.
No entanto, é preciso alertar para o fato que muitas pessoas confundem com o Livro Caixa que é obrigatório nas Micro Empresas e nas Empresas de Pequeno Porte, que serve para registro de movimentações bancárias.
Livro Diário
O Diário é um livro obrigatório, previsto no Código Civil Brasileiro, na Lei nº 6.404/76,no regulamento do Imposto de Renda, e também na Norma Brasileira de Contabilidade(NBC-T-2.1,que trata das formalidades da escrituração).
São registrados todos os acontecimentos que ocorrem na empresa e que provocam modificações no Patrimônio (fatos administrativos), bem como aqueles que possam a vir a provocar modificações futuras no patrimônio.
Os Livros Contábeis
Obrigações Extrínsecas (ou externas) - dizem respeito ao livro propriamente dito, isto é, sua apresentação material: o livro Diário deve ser encadernado com folhas numeradas em sequência, tipograficamente. Deve ter termo de abertura e encerramento e registrado nos órgãos competentes.(JUCEC ou cartório de Registro de Títulos e documentos).
Obrigações Intrínsecas (ou interna)- dizem respeito à escrituração: Feita em idioma e moeda corrente nacional e em forma contábil, por ordem cronológica de dia ,mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas. É permitido o código de números ou abreviaturas 
É o livro onde são feitos diariamente a escrituração contábil da empresa, os lançamentos de todos os aros ou operações que alterem ou possam modificar a situação patrimonial da empresa, sendo que seu preenchimento siga às Normas Brasileiras de Contabilidade.
A ausência do Livro Diário nas empresas optantes pelo lucro real, ou a sua escrituração fora das normas contábeis estabelecidas sujeitam a empresa ao arbitramento do lucro, para fins de apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro.
Todo livro Diário dever ser autenticado no Órgão competente do Registro do Comércio, e para as empresas de Sociedade Simples ou entidades filantrópicas, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas da região onde está sediada.
De acordo com o decreto 64.567, de 22 de maio de 1969, artigos 6° e 7°, todo Livro Diário deverá conter, respectivamente, na primeira e na última página, os termos de abertura e de encerramento, sendo que estas páginas devem estar devidamente numeradas.
O termo de abertura deverá constar a finalidade que o livro se destina, o numero de ordem, o número de folhas, a firma individual ou o nome da sociedade a que pertença, o local da sede ou estabelecimento, o número e data do arquivamento dos aios constitutivos no órgão de registro dá comércio e o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
O termo de encerramento deverá indicar a que o livro se destinou, o número de ordem, o número de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil.
Tanto o termo de abertura quanto o de encerramento serão datados e assinados pelo comerciante ou por seu procurador e pelo contabilista devidamente autorizado. Em locais que não hajam profissionais contabilistas, os termos de abertura e encerramento deverão ser assinados, somente pelo comerciante ou seu procurador.
	
	
	
 O Livro Razão
 O Livro Razão é utilizado para resumir e totalizar através de contas ou subcontas e de modo individualizado os lançamentos realizados no Livro Diário Exibe a somatório das contas ou subcontas, ou seja, o saldo das mesmas.
Este livro não requer autenticação pela Junta Comercial ou pelo Cartório de Títulos e Documentos e é muito importante para informar a situação de cada conta ou subconta.
Livro De Registro De Duplicatas
É o livro exigido para aquelas empresas que realizam vendas a prazo realizando a emissão de duplicatas no ato da venda. Se autenticado pela Junta Comercial, este livro poderá ser utilizado como auxiliar durante a escrituração mercantil. 
	
Unidade V – Contas – Parte 1
Grupo de Contas do Ativo 
A legislação brasileira estabelece dois grupos de contas para o ativo E praticamente três grupos de contas para o passivo e patrimônio líquido: 
	ATIVO
	PASSIVO
	 Circulante
 Não Circulante
 
 
	Circulante
Não Circulante
Patrimônio Líquido
Curto e Longo Prazo na Contabilidade
Curto prazo significa um período de ate um ano.
Exemplo, em 31 de dezembro, todas as contas a receber e pagar no próximo exercício (nos próximos 365 dias) devem ser classificadas a curto prazo.
Longo Prazo, por sua vez identifica um período superior a um ano. Assim ao contrair um financiamento de um banco de desenvolvimento, com resgate de dívida após cinco anos, essa dívida é considerada de longo prazo.Curto prazo: até um ano (conceito geral)
Longo prazo: período acima de um ano
31.12.X1
31.12.X0
Curto prazo
Longo prazo
X2
X1
Término do exercício social
Ativo
Ativo Circulante
É o grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas contas a curto prazo. 
Classificação:
Dinheiro disponível (caixa e bancos) em poder da empresa e também todos os valores que serão transformados (convertidos, realizados) em dinheiro a curto prazo: normalmente “duplicatas a receber” e estoques.
	Balanço Patrimonial – Cia. Magnum
	Ativo
	31.12.X7
	31.12.X6
	Passivo
	31.12.X7
	31.12.X6
	Circulante
 Disponível
 Duplicatas a receber
 Estoque
	
800
6.200
10.000
	
500
4.500
8.000
	Circulante
________________
________________
Não circulante
________________
________________
Patrimônio líquido
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
	
	Total do Circulante
	17.000
	13.000
	
	
	
Não Circulante
 Realizável a Longo Prazo
 ______________________
_______________________
Investimento
 ______________________
_______________________
 
 Imobilizado
 ______________________
_______________________
Intangivel
 ______________________
_______________________
	
	
	
	
Ativo não Circulante 
Realizável em Longo Prazo
Compreende itens que serão realizados (transformados) em dinheiro em longo prazo, ou seja, em período superior a um ano , ou de acordo com o ciclo operacional da atividade predominante.
Os empréstimos que a empresa faz a diretores
e a outras empresas coligadas não são recebíveis imediatamente; por isso, são classificados no Realizável em Longo Prazo.
	Balanço Patrimonial – Cia. Magnum
	Ativo
	31.12.X7
	31.12.X6
	Passivo
	31.12.X7
	31.12.X6
	Circulante
 Disponível
 Duplicatas a receber
 Estoque
	
800
6.200
10.000
	
500
4.500
8.000
	Circulante
________________
________________
Não circulante
________________
________________
Patrimônio líquido
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
	
	Total do Circulante
	17.000
	13.000
	
	
	Não Circulante
 Realizável a Longo Prazo
Empréstimos a Coligadas
Titulos a Receber
	
5.000
6.000
	
2.000
3.000
	
	
	Investimento
 ______________________
_______________________
 
 Imobilizado
 ______________________
_______________________
Intangivel
 ______________________
_______________________
	
	
	
	
Após o Realizavel a Longo Prazo, temos :
Investimento
Imobilizado
Intangíveis
Compreende itens que dificilmente se transformarão em dinheiro , pois não se destinam a venda, mas são utilizados como meios de produção ou meios para se obter renda para empresa. 
É conhecido também como Ativo Fixo, pois seus valores não mudam constantemente, uma vez que a empresa não compra ou vende esses valores com frequência. São bens com vida útil longa.
Investimentos: são aplicações que nada tem a ver com a atividade da empresa.
Exemplo: Compra de ações de outras empresas, obra de arte, terrenos para futura expansão, prédios para renda (aluguel): não melhoram em nada o volume de vendas ou de produção.
Imobilizado: são bens corpóreos (palpáveis) destinados á manutenção da atividade principal da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações transfiram á empresa os benefícios, riscos e controle desses bens.
Exemplo: Os bens que auxiliam a empresa na consecução de sua atividade pertencem ao imobilizado: Máquinas e Equipamentos, Prédios (em uso), ferramentas, móveis e utensílios, instalações, veículos etc.
Intangível: são direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, isto é não palpável, que não se podem tocar, pegar, destinados á manutenção da empresa ou exercidos com essa finalidade..
Exemplo: Fundo de comércio, marcas e patentes, software.
	Balanço Patrimonial – Cia. Magnum
	Ativo
	31.12.X7
	31.12.X6
	Passivo
	31.12.X7
	31.12.X6
	Circulante
 Disponível
 Duplicatas a receber
 Estoque
	
800
6.200
10.000
	
500
4.500
8.000
	Circulante
________________
________________
Não circulante
________________
________________
Patrimônio líquido
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
________________
	
	Total do Circulante
	17.000
	13.000
	
	
	Não Circulante
 Realizável a Longo Prazo
Empréstimos a Coligadas
Titulos a Receber
Investimento
Ações em outras cias
Terrenos p/expansão
 Imobilizado
Prédios
Veículos
Móveis e Utensilios
Maquinas e Equipamentos
Intangivel
Marcas e Patentes
Total
	
5.000
6.000
11.000
4.000
6.000
10.000
8.000
2.000
4.000
4.000
18.000
7.000
63.000
	
2.000
3.000
11.000
2.000
4.000
6.000
4.000
1.000
2.000
2.000
9.000
7.000
37.000
	
	
Unidade V- Contas - Parte 2
Grupo de Contas do Passivo
Passivo
Passivo Circulante
Evidencia todas as dívidas cm terceiros que serão pagas a curto prazo:
Dividas com fornecedores de mercadorias,
Salários a Pagar,
Impostos a Pagar,
Empréstimos Bancários a Pagar,
Encargos a pagar, etc.
Passivo Não Circulante
Esse grupo é composto principalmente do Exigível a Longo Prazo que compreende as obrigações com terceiros que serão liquidadas a longo prazo.
As dívidas a longo prazo normalmente se referem aos financiamentos obtidos juntos às financeiras e bancos de desenvolvimentos e de investimentos.
Patrimônio Líquido
Demonstra o total de recursos aplicados pelos proprietários na empresa.
As aplicações dos proprietários normalmente são compostas de capital e lucros retidos, ou seja, a parte do lucro não distribuída aos donos mais reinvestida na empresa.
	Balanço Patrimonial – Cia. Magnum
	
	Ativo
	31.12.X7
	31.12.X6
	Passivo
	31.12.X7
	31.12.X6
	Circulante
 Disponível
 Duplicatas a receber
 Estoque
	
800
6.200
10.000
	
500
4.500
8.000
	Circulante
Fornecedores
Salários a Pagar
Impostos a Pagar
Encargos a Pagar
Emprestimos a Pagar
Contas a Pagar
Não Circulante
 Exigivel a Longo Prazo
Empréstimos a Pagar
Patrimonio Liquído
Capital
Reservas de Lucros
TOTAL
	17.000
5.000
6.000
2.000
1.000
2.800
200
20.000
20.000
26.000
20.000
6.000
TOTAL
	
	Total do Circulante
	17.000
	13.000
	
	
	
	Não Circulante
 Realizável a Longo Prazo
Empréstimos a Coligadas
Titulos a Receber
	
5.000
6.000
	
2.000
3.000
	
	
	
10.000
10.000
	Investimento 
Ações em outras cias.
Terrenos p/expansão
 Imobilizado 
Prédios
 Veículos
 Móveis e Utensilios
 Maquinas e Equipamentos
Intangivel 
Marcas de patentes 
Total
	10.000
4.000
6.000
18.000
8.000
2.000
4.000
4.000
7.000
63.000
	6.000
2.000
4.000
	
	
	13.000
10.000
3.000
37.00
Exercício social é um período administrativo uniforme ao final do qual a empresa apura o resultado econômico das suas operações, ou seja, verifica se auferiu lucro ou amargou prejuízo, e levanta demonstrações contábeis que serão apresentadas aos diversos interessados e utilizadas para avaliar a sua administração. 
Contas Retificadoras De Ativo
Essas contas, por representarem retificações de seus grupos, funcionam de forma inversa ao funcionamento das contas dos grupos a que retificam.
Assim, as contas retificadoras de ativo são de natureza credora, aumentando-se o seu saldo mediante crédito.
Por que depreciar?
Quando a empresa compra bens para o uso próprio, ela efetua um gasto. Esse gasto, por ser considerado investimento, não pode ser contabilizado como despesa. Entretanto, esses bens, sendo utilizados pela empresa, desgastam-se e perdem o valor. Por esse motivo é feito a depreciação. Através dela, a empresa pode considerar como despesa o valor gasto na aquisição dos seus bens de uso. 
Depreciação
Os bens materiais que comumente aparecem no Ativo Imobilizado e estão sujeitos à depreciação são:
. Computadores
. Imóveis (construções)
. Instalações
. Móveis e Utensílios
. Veículos
A depreciação dos Bens materiais do Ativo Imobilizado corresponde à diminuição do valor dos elementos ali classificáveis, resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal
A depreciação é uma despesa porque todos os bens e serviços consumidos por uma empresa são Despesas.
Desgaste pelo uso: 	você compra um automóvel hoje. Daqui a cinco ou seis anos esse automóvel, sendo usado diariamente, não terá o mesmo rendimento de quando novo. 
Ação do tempo: o próprio automóvel acima citado, por ficar exposto ao sol, à chuva, sofre essas influências climáticas e se desgasta. 
Obsolescência: 	por exemplo, antigamente existiam as calculadoras manuais, grandes, de difícil manejo e transporte. Hoje, com os novos inventos, temos calculadoras muito mais eficientes e em tamanhos incomparavelmente menores.
É evidente que para se depreciar o valor gasto na aquisição de um bem é preciso atender a algumas exigências legais, tendo em vista, principalmente, o tempo de vida útil do bem. É estabelecida em função do prazo de vida útil do bem
	Taxa de depreciação
Grupos de Bens do Imobilizado
% a. a.
Bens Móveis em geral 10
Edifícios e Construções 4
Biblioteca 10
Ferramentas 20
Máquinas e Instalações Industriais 10
Veículos em geral 20
Tratores 25
	
A depreciação pode ser anual ou mensal
É anual quando calculada e contabilizada uma única vez ao ano. O valor da quota anual é obtido aplicando-se a taxa normal de depreciação sobre o valor do bem.
É mensal quando calculado e contabilizado mensalmente. O valor da quota mensal é obtido dividindo-se o valor da quota anual por 12.
Exemplo : Taxa x valor do bem 
 100
10 x 50.000 
 100
= quota de depreciação
= R$ 5.000
Para fins de Imposto de Renda:
A Depreciação não é obrigatória, todavia, é interessante que a empresa a faça ( pagará menos I.R. ), pois o lucro estará mais próximo do valor real. 
O item “Despesas de Depreciação” é uma conta de Resultado, logo, da D.R.E.
No Balanço Patrimonial, a “Depreciação” aparece deduzindo o Imobilizado (conta retificadora).
Exemplo:
Veículo custou $ 200.000.
Depreciação = 20% a.a, para o primeiro ano, teremos:
Despesa c/Depreciação 40.000
a Depreciação Acumulada c/veículo 40.000
	D.R.E
	Balanço Patrimonial
	Receita
	Ativo
	Passivo e PL
	- CMV
Lucro Bruto
(-) Desp. Oper.
 - Adm.
 - Deprec. 40.000
 - Financ.
 ---------
Lucro Operaional
	ATIVO
------------------
------------------
 Permanente
 Imobilizado 
 Veículo 200.000
 (-) Deprec. Acumulada 40.000
	
	D.R.E
	Balanço Patrimonial
	Receita
	Ativo
	Passivo e PL
	- CMV
Lucro Bruto
(-) Desp. Oper.
 - Adm.
 - Deprec. 40.000
 - Financ.
 ---------
Lucro Operaional
	ATIVO
------------------
------------------
 Permanente
 Imobilizado 
 Veículo 200.000
 (-) Deprec. Acumulada 80.000
	
Depreciação = 20% a.a, para o segundo ano, teremos:
Depreciação = 20% a.a, para terceiro ano, teremos:
	D.R.E
	Balanço Patrimonial
	Receita
	Ativo
	Passivo e PL
	- CMV
Lucro Bruto
(-) Desp. Oper.
 - Adm.
 - Deprec. 40.000
 - Financ.
 ---------
Lucro Operaional
	ATIVO
------------------
------------------
 Permanente
 Imobilizado 
 Veículo 200.000
 (-) Deprec. Acumulada 120.000
	
Depreciação = 20% a.a, para quarto ano, teremos:
	D.R.E
	Balanço Patrimonial
	Receita
	Ativo
	Passivo e PL
	- CMV
Lucro Bruto
(-) Desp. Oper.
 - Adm.
 - Deprec. 40.000
 - Financ.
 ---------
Lucro Operaional
	ATIVO
------------------
------------------
 Permanente
 Imobilizado 
 Veículo 200.000
 (-) Deprec. Acumulada 160.000
	
Depreciação = 20% a.a, para quinto ano, teremos:
	D.R.E
	Balanço Patrimonial
	Receita
	Ativo
	Passivo e PL
	- CMV
Lucro Bruto
(-) Desp. Oper.
 - Adm.
 - Deprec. 40.000
 - Financ.
 ---------
Lucro Operaional
	ATIVO
------------------
------------------
 Permanente
 Imobilizado 
 Veículo 200.000
 (-) Deprec. Acumulada 200.000
	
No final do 5º ano teríamos saldo zero. O saldo seria igualmente zero no final da vida útil do bem , ainda que sobre ele incidisse reavaliação. Dar baixa na conta do veículo
Não significa
Saldo zero
Dar-se-á baixa no momento em que o veículo for tirado de Circulação. Qualquer preço que for vendido será considerado lucro, uma vez que seu custo é zero.
Método De Cálculo De Depreciação
Método da Linha Reta (quotas constantes)
Método das Taxas Fixas
Método das Taxas Variáveis
Método de Cole
Método de Horas Trabalhadas
Método de Unidades Produzidas
Método da Depreciação Decrescente
Método Especiais
Amortização
É a diminuição do valor dos Bens imateriais em razão do tempo
Enquanto a depreciação é usada para os bens materiais (tangíveis), a amortização é usada para os Bens imateriais (intangíveis), como Benfeitorias em Imóveis de Terceiros, Marcas e Patentes, Despesas de Organização etc. 
Contabilização
D – Despesa c/Amortização (Despesa)
C- Amortização Acumulada (Redutora do ativo permanente)
Unidade V - Contas - Parte 3
Estudo Das Contas
Metodologia Contábil
Conceito: contas são denominações que identificam e especificam cada um dos elementos patrimoniais.
CONTA: Representação gráfica da relação “ORIGEM e APLICAÇÃO” de qualquer operação contábil.
Por que é necessário que as contas sejam intituladas?
Para que uma conta possa ser mais facilmente identificada, recebe uma denominação particular.
CAIXA controla a entrada e saída de dinheiro.
BANCOS CONTA MOVIMENTO para registrar todos os depósitos e as retiradas de um banco.
DUPLICATAS A RECEBER controla as vendas a prazo para cada cliente e respectivos recebimentos. 
DUPLICATAS A PAGAR registra as compras a prazo do fornecedor e respectivos pagamentos.
Classificação Das Contas
PATRIMONIAIS ou INTEGRAIS: contas que representam os bens, os direitos, as obrigações e o patrimônio líquido da entidade. 
Exemplos: Capital Social, Caixa, Bancos, Mercadorias (Estoque Final), Duplicatas a Receber, Fornecedores, Empréstimos... 
CONTAS DE RESULTADO ou DIFERENCIAIS: contas que representam as Receitas e as Despesas. 
Exemplos: Receita de vendas e serviços, Descontos obtidos, Despesas de pessoal, Despesas de consumo... 
Método Das Partidas Dobradas
Por que “partidas dobradas ” ?
Partida lançamento contábil.
Dobrada um mesmo valor será lançado a débito de uma conta e a crédito de uma outra conta. 
Enunciado: a cada débito sempre corresponde um crédito de igual valor. *total dos débitos = total créditos 
Mecanismo Do Débito E Do Crédito
Débito registros efetuados no lado esquerdo de uma conta. Indica a aplicação de recursos: efeito.
Crédito registros efetuados no lado direito de uma conta. Indica a origem de recursos: causa.
Debitar uma conta é registrar o valor da operação no lado esquerdo do seu razonete.
Creditar uma conta é registrar o valor da operação no lado direito do seu razonete.
Saldo diferença entre os valores debitados e creditados de uma mesma conta.
Saldo DEVEDOR Débitos > Créditos 
Saldo CREDOR Créditos > Débitos
Quadro De Memorização Do Débito E Do Crédito
ATIVO
Obrigações e PL
CRÉDITO
DÉBITO
ATIVO
BENS e DIREITOS
-
Diminuições
(despesas)
+
Aumentos
(receitas)
DÉBITO
+
Aumentos
(entradas)
-
Diminuições
(saídas)
CRÉDITO
Passos Para Definição Do Débito E Do Crédito
1º Passo: Identificar os títulos das contas que foram movimentadas na operação.
2º Passo: Verificar a qual grupo de contas pertencem as contas que foram identificadas.
3º Passo: Saber qual foi a variação (+ ou -) ocorrida em cada conta dessa operação.
4º Passo: Qual conta representa Origem e qual conta representa Aplicação de recursos? 
DÉBITO-CRÉDITO: aplicação prática
Fato: Pagou uma duplicata (emitiu cheque).
1º Passo Fornecedores e Bancos c/movimento
2º Passo Obrigações Direitos
3º Passo Diminuiu diminuiu
4º Passo Aplicação origem
Débito: Fornecedores ; Crédito: Bancos c/movimento
DÉBITO-CRÉDITO: 2ª Aplicação prática
Fato: A Cia.Y fez um empréstimo de 60 dias ($ 35.000) no Bco.X, descontando no ato 4% de juros ao mês e lançou o líquido na conta da Y. Lançar na Cia.Y: 
	Contas envolvidas
	Grupos
	Variação
	Empréstimo Bancário
	Obrigações
	+
	Bancos
c/ Movimento
	Direitos
	+
	Despesas com Juros
	Patrim.Líquido
	-
	Débito
	Bancos c/Movimento
	$ 32.200
	Débito
	Despesas com Juros 
	$ 2.800
	Crédito
	Empréstimo Bancário 
	$ 35.000
DÉBITO-CRÉDITO: 3ª Aplicação prática
Fato: A Cia. X recebeu um cheque para quitação de uma duplicata no valor de $ 6.250, cobrando 4% de juros do cliente pelo atraso. Como lançar na Cia. X ? 
	Contas envolvidas
	Grupos
	Variação
	Caixa: cheque recebido
	Bens
	+
	Duplicatas a Receber
	Direitos
	-
	Receitas de Juros 
	Patrim.Líquido
	+
	Débito
	Caixa (total recebido)
	$ 6.500
	Crédito
	Duplicatas a Receber
	$ 2.250
	Crédito
	Receitas de Juros
	$ 250
Unidade V - Contas - Parte 4
Método das partidas dobradas
Em contabilidade, o Método das Partidas Dobradas, ou Método Veneziano ("el modo de Vinegia") descrito pela primeira vez por Luca Pacioli no livro “Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et propornaliti” em 1494, é o sistema padrão usado em empresas e outras organizações para registrar transações financeiras. 
Sua premissa é de que a condição financeira e os resultados das operações de uma empresa ou organização são melhores representadas por diversas variáveis, chamadas contas, em que cada uma reflete um aspecto em particular do negócio como um valor monetário.
Cada transação financeira é registrada na forma de entradas em pelo menos duas contas, nas quais o total de débitos deve ser igual ao total de créditos. 
A idéia do método desenvolveu-se quando se criou a conta Capital (em italiano, Cavedal). 
 A primeira transação financeira da entidade, qual seja, a colocação de dinheiro nas contas da mesma pelos sócios, se escritura assim:
Débito: Conta Caixa (Ativo)
Crédito: Conta Capital (Patrimônio Líquido ou Passivo não Exigível).
Por essa simples notação algébrica (CAIXA=CAPITAL), registra-se toda a gama de informações financeiras envolvidas na operação: 
sabe-se o dinheiro que a Entidade poderá investir em seus negócios, sem que se esqueça da obrigação assumida;
se encerrar as atividades, ou determinado sócio deixar o empreendimento, a quantia que ele entregou deverá ser formalmente devolvida pela Entidade para as contas do mesmo.
Cada transação normalmente consiste em 2 entradas, mas podem existir 3 ou mais entradas ao se contabilizarem as taxas, por exemplo. 
Como é mais comum uma transação conter somente 2 entradas, sendo uma entrada de crédito em uma conta e uma entrada de débito em outra conta, daí a origem do nome "dobrado".
No I Congresso Brasileiro de Contabilidade realizado em 1924, foram aprovadas quatro fórmulas de escrituração baseadas no método das partidas dobradas:
1ª fórmula: um débito para cada crédito 
2ª fórmula: um débito e vários créditos 
3ª fórmula: vários débitos e um crédito 
4ª fórmula: vários débitos e vários créditos 
Considerando-se que é um fator primordial de controle do método das partidas dobradas o destaque sempre da "contra-partida" na escrituração dos lançamentos contábeis.
A 4ª fórmula deve ter uso restrito, só sendo indicada quando não houver possibilidade de se obscurecer essa informação, ou seja, para cada lançamento em uma determinada conta, deve-se indicar com clareza e precisão a contra-partida ou contra-conta correspondente.
Dissemos "no mínimo" porque há inúmeros casos em que o lançamento contém, por exemplo, uma conta a débito e duas a crédito. 
Mas, nesse caso, a soma das duas contas creditadas será sempre exatamente igual ao valor lançado na conta debitada. 
Método das partidas dobradas = 1ª fórmula
Exemplificando
1) Uma conta a débito e uma conta a crédito: 
Débito na conta “A” no valor de....100
Crédito na conta “B” no valor de....100
Método das partidas dobradas= 2ª fórmula
2) Uma conta a débito e duas contas a crédito:
Débito na conta“A” no valor de..100
Crédito na conta“B” no valor de...70 
Crédito na conta“C” no valor de...30 100
Método das partidas dobradas= 3ªfórmula
3) Duas contas a débito e uma conta a crédito:
Débito na conta“A”no valor de....20 
Débito na conta“B” no valor de....80 100 
Crédito na conta“C”no valor de.........100 
 Balanço Patrimonial
O método das partidas dobradas é a razão pela qual, na Contabilidade, a soma de todos os valores debitados é sempre igual à soma de todos os valores creditados.
E é também por isso que, no Balanço Patrimonial, o total do Ativo é sempre igual ao total do Passivo.  
No Ativo, classificam-se, basicamente, contas que têm saldo devedor; no Passivo, aquelas que têm saldo credor. 
Há exceções, que são as chamadas "contas redutoras". 
Por exemplo: 
a conta de depreciação acumulada é classificada no Ativo, mas seu saldo é credor, porque ela reduz o valor do Imobilizado ao qual se refere. 
Há exceções, que são as chamadas "contas redutoras". 
Por exemplo: 
a conta de depreciação acumulada é classificada no Ativo, mas seu saldo é credor, porque ela reduz o valor do Imobilizado ao qual se refere. 
As contas de despesa são debitadas; as de receita, creditadas. Conseqüentemente, se em determinado período a diferença entre receitas e despesas for:
As contas de Despesa são debitadas; 
as de Receita são creditadas. 
Conseqüentemente, se em determinado período a diferença entre receitas e despesas for:
Credora se as:
(receitas maiores do que as despesas), o resultado será lucro (saldo credor); 
Devedora se as:
(despesas maiores do que as receitas), o resultado será prejuízo (saldo devedor).  
Historicamente, as entradas de débito são registradas no lado esquerdo e as entradas de crédito no lado direito do razão.
Em um modelo esquemático chamado no Brasil de "razonete", as contas são chamadas de contas T devido a sua semelhança com a letra T quando a conta está vazia, conforme se observa pelo seguinte diagrama:
No Brasil, o método das partidas dobradas, foi definido como obrigatório para os gestores públicos.
 Consta no art. 86 da Lei 4.320 de 1964 que "A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-ão pelo método das partidas dobradas".
Escrituração
Escrituração é o nome que a legislação escolheu para expressar o ato de se efetuarem os lançamentos em contas, geralmente para fins contábeis - posteriormente compilados em livros e fichas. 
Assim, além de escrituração contábil, também são comuns as expressões "escrituração mercantil ou comercial" e "escrituração tributária ou fiscal".
 Método de escrituração mais desenvolvido é o chamado "método das partidas dobradas", e por isso deve ser utilizado pelos contabilistas. Existem outros, como o de "partidas simples", que normalmente são satisfatórios para os outros tipos de escrituração. 
A regra das partidas dobradas assusta pela simplicidade: 
Para cada lançamento "à débito", deve corresponder um "à crédito", e vice-versa. Essa descoberta da "simetria" a partir dos chamados " fatos contábeis" contribui para que muitos autores classifiquem o método das partidas dobradas como a "arte da escrituração".
Função da Escrituração
Para muitos gestores, a função da Escrituração é o Controle Contábil.
 Na verdade o controle contábil, que historicamente originou até uma corrente científica chamada de Controlismo, é aquele que se baseia nas Contas, ou seja em um Plano de Contas direcionado para a Análise contábil e no chamado "contas contra contas": 
Por exemplo, no período em que há movimentação na conta de "custos sobre produtos vendidos", deverá haver igual movimentação na conta de "receita de produtos vendidos".
Função da Escrituração
A Escrituração é a função de Registro, contábil quando usada o método das partidas. 
Sem ele pode ser usada como controle administrativo e não contábil.
Contabilidade por balanços sucessivos
Uma metodologia mais prática para entender os Registros Contábeis
Contabilidade por balanços sucessivos é o método que permite os Registros Contábeis originarem o BP e a DRE.
Registros contábeis
BP
DRE
Demonstração do
Resultado do exercício
Regras
DRE
+
Receita
-
CMV
-
Despesas
xx
xx
xx
-
Impostos
-
Resultado
xx
xx
Balanço Patrimonial
BP
Ativo
RLP
AP
Total
X0
X1
Passivo PL
PC
ELP
PL
Total
X0
X1
AC
Regras
Domínio da classificação contábil
Metodologia do domínio da classificação contábil
Visão conjunta das demonstrações financeiras
Balanço Patrimonial; e
Demonstração do Resultado do Exercício.
Origens dos lançamentos que resultam nessas demonstrações.
A evolução histórica da contabilidade
Primeiro, faziam-se os inventários em momentos distintos;
Em seguida, analisava-se a variação da riqueza; e
Só com o tempo é que se estudaram formas de registrar os fatos contábeis.
No fundo, o BP nada mais é do que o inventário de todos os bens, direitos e obrigações em determinado momento.
Somando-se os bens e os direitos e subtraindo-se as obrigações, encontra-se a riqueza líquida da entidade, o PL.
1º INVENTÁRIO 
Balanço
Patrimonial
2º VARIAÇÃO DA RIQUEZA
Demonstração do Resultado do Exercício
3º LANÇAMENTOS
Registros
Contábeis
Que pode ser obtido, também,
por meio dos PLs: PL final – PL inicial
Operações (1)
Capital
É o investimento inicial realizado pelos sócios; e
É uma origem de recursos derivada dos próprios sócios ou acionistas (Capital Próprio).
Toda origem de Recursos deverá ser classificada no lado do Passivo e Patrimônio Líquido (obrigações exigíveis e não exigíveis, respectivamente);
Toda aplicação de recursos deverá ser classificada no lado do Ativo (Bens + Direitos).
Têm-se dois bons motivos para classificar Capital no Patrimônio Líquido
É uma origem de recursos; e
É uma obrigação da empresa para com seus proprietários, embora não exigível.
Têm-se também dois bons motivos para classificar Bancos Conta Movimento no Ativo
É uma aplicação de recursos; e
É um direito que a empresa adquire, o de sacar o dinheiro no momento que assim o desejar.
Operações (2)
Imóveis é uma aplicação, é um bem, por isso se classifica no Ativo.
É importante lembrar que o conceito de Balanço origina-se de balança equilíbrio nos dois lados (deve-se pensar, evidentemente, em balança de dois pratos).
Observe ainda que o valor do Capital não alterou com a compra de Imóveis, pois o Capital representa o valor nominal aplicado pelos proprietários, ou seja, o valor da dívida (não exigível) da empresa para os sócios.
Eficiência da contabilidade por balanços sucessivos
Contabilidade por balanços sucessivos
É bastante simples;
A cada operação realizada pela empresa, faz-se a alteração em um novo balanço;
Facilmente se averigua se as modificações evidenciadas no balanço estão corretas ou não; e
Observa-se se o total do lado do Ativo é igual ao total do lado do Passivo + Patrimônio Líquido.
Válida
Principalmente para se conhecer a mecânica contábil.
Não é utilizada na prática
É demasiadamente exaustiva e onerosa.
Pode-se chegar aos mesmos resultados utilizando registros em contas individualizadas, somando-se ou subtraindo-se as novas operações. 
Razonete
É uma representação gráfica para apurar os saldos de todas as contas movimentadas pela empresa.
Os saldos das contas de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido serão transportados para o balanço por ocasião do seu levantamento;
Coloca-se o título da conta na parte superior;
Em um lado da conta, registram-se os aumentos; e
No outro lado, as diminuições.
Movimentações do ativo e do passivo
A natureza da conta
Determina qual lado deverá ser utilizado para aumento e qual lado ser utilizado para diminuição.
Contas de Ativo
Por coerência de sua disposição do lado esquerdo do BP, todos os aumentos serão lançados do lado esquerdo do Razonete, chamado de conta de débito, por convenção.
Contas de Passivo e Patrimônio Líquido
Por coerência de sua disposição do lado direito do BP, todos os aumentos serão lançados do lado direito do Razonete, chamado de conta de crédito, por convenção.
Razonete
Quando o débito for maior que o crédito, a diferença entre o crédito e o débito será denominada de saldo devedor.
O saldo devedor será destacado do lado do débito.
Ao contrário, ter-se-há saldo credor.
O saldo credor será destacado do lado do débito.
O método das Partidas dobradas
Significa que para cada operação haverá débito(s) com crédito(s) correspondente(s) de idêntico valor.
Escrituração das contas de resultado
Regra para escriturar as operações que movimentam as contas de Resultado
Receita, Despesa, Custo, Perdas e Ganhos.
O resultado apurado na Demonstração do Resultado do Exercício
Poderá aumentar ou diminuir o Patrimônio Líquido; e
O resultado obtido e não distribuído será incorporado ao Patrimônio Líquido
Conta dos proprietários da empresa.
Se a empresa tiver lucro, aumenta o Patrimônio Líquido.
A Receita da empresa aumenta (ou propicia) o lucro da empresa; e
A Receita tende a aumentar o Patrimônio Líquido.
Passivo e do Patrimônio Líquido
Os aumentos são lançados no lado direito
Crédito.
As diminuições são lançadas no lado esquerdo
Débito.
A Receita aumenta o Patrimônio Líquido
Ela será sempre lançada no lado direito do Razonete
Creditada.
A despesa (idem custo e perdas) diminui o lucro e, conseqüentemente, o Patrimônio Líquido
A despesa será sempre lançada no lado esquerdo do Razonete
Debitada.
Balancete – Apuração do Resultado e Levantamento do Balanço
Aspectos contábeis, como se chega ao Balanço e à Demonstração do Resultado
Balancete de Verificação
Periodicamente, os responsáveis pela contabilidade deverão verificar se os lançamentos contábeis realizados no período estão corretos.Registros contábeis
BP
Demonstração do
Resultado do exercício
DRE
+
Receita
-
CMV
-
Despesas
xx
xx
xx
-
Impostos
-
Resultado
xx
xx
Balanço Patrimonial
BP
Ativo
RLP
AP
Total
X0
X1
Passivo PL
PC
ELP
PL
Total
X0
X1
AC
É um instrumento de verificação periódica da igualdade dos débitos e créditos.
Utilidades
Detectação de erros de lançamento contábil em caso de desigualdade nos saldos devedores x saldos credores.
O trabalho contábil não deverá prosseguir enquanto não houver a localização do erro.
Preparação da DRE e do BP.
Tomada de decisões.
Evidencia a situação econômica-financeira da empresa.
Limitação
Esse instrumento, embora de muita utilidade, não detectará toda amplitude de erros que possam existir nos lançamentos contábeis.
Tem como base o método das partidas dobradas
Não haverá débito(s) sem crédito(s) correspondente(s);
Se, por um lado, somar-se todos os débitos e, por outro, todos os créditos, dever-se-á ter o mesmo total;
Assim, verifica-se se os lançamentos a débito e a crédito foram realizados adequadamente.
Simplificação do processo
Em vez de se utilizar todos os débitos e créditos, trabalha-se apenas com os saldos de cada conta.
Período de abrangência
Quanto menor, mais eficiente será a contabilidade;
Grande quantidade de lançamentos exigem até balancetes diários; e
É comum balancetes mensais, o que não faz sentido é balancete anual.
Grau de detalhamento
Quanto maior for o grau de detalhamento do Balancete, mais subsídios haverá para as tomadas de decisão.
Um Balancete com duas colunas não terá o mesmo grau de utilidade para as tomadas de decisão que um Balancete de seis colunas.
Apurado do resultado do exercício
1º passo: Escrituração de operações ainda não contabilizadas
2º passo: Verificação da exatidão dos lançamentos contábeis
Balancete de verificação I
3º passo: Ajustes
Material de escritório;
Prêmios de seguros;
Depreciação, Amortização e Exaustão;
Despesas de Juros, Salários, Aluguéis, Encargos, etc.;
Provisão para devedores duvidosos; e 
Receitas antecipadas, etc..
4º passo: Verificação da exatidão dos lançamentos contábeis após ajustes
Balancete de verificação II
5º passo: Encerramento das contas de resultado
Receita e despesa.
6º passo: Contabilização do resultado
7º passo: Estruturação da DRE.

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