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histologia vegetal.ppt * HISTOLOGIA VEGETAL (Estudo dos Tecidos Vegetais) Profa. Esp. Sandra Machado Rosa * * Tecidos são os grupos de células de mesma origem embrionária e que realizam funções determinadas no corpo vegetal. Nas plantas, a distinção anatômica dos tecidos é menor que nos animais. A especialização é menos nítida e são poucos os tecidos que apresentam uma estrutura bem característica. Na maioria das vezes o mesmo tecido exerce várias funções. * * CLASSIFICAÇÃO DIDÁTICA DOS TECIDOS VEGETAIS TECIDOS MERISTEMÁTICOS OU MERISTEMAS TECIDOS PERMANENTES OU TECIDOS ADULTOS * * Tecidos meristemáticos ou embrionários Tecidos adultos ou permanentes tecidos meristemáticos primários tecidos meristemáticos secundários tecidos de revestimento ou proteção tecidos de sustentação tecidos de condução de seivas tecidos de preenchimento ou parênquimas dermatogênio ou protoderme meristema fundamental pleroma ou procâmbio caliptrogênio Câmbio Felógeno ou felogênio Meristemas de cicatrização epiderme (vivo) súber (morto) colênquima (vivo) esclerênquima (morto) xilema (morto) floema (vivo) parênquima clorofiliano parênquima amilífero ou de reserva parênquima aerífero parênquima aquífero * * Quais são as características gerais dos tecidos meristemáticos? sempre estimulam crescimento suas células são indiferenciadas ou “totipotentes” suas células sempre estão sofrendo mitoses meristema primário que provoca crescimento primário (em altura) meristema secundário que provoca crescimento secundário (em espessura) ► ► ► [ [ podem formar outros tecidos, principalmente os adultos ou permanentes Ex. câmbio Ex. felogênio Ex. meristema fundamental Ex. pleroma ou Procâmbio Ex. dermatogênio ou protoderme Xilema Floema Súber Feloderme Tecidos de sustentação Tecidos de preenchimento câmbio epiderme * * MERISTEMAS Grego meristos , significa divisível São tecidos caracterizados por apresentarem células indiferenciadas e em constante divisão Dá origem a outros tecidos do organismo e tem capacidade de formar novas células constantemente Possuem paredes celulósicas finas, citoplasma denso, núcleos volumosos, e precursores de plastos, os proplastídeos. Vacúolos ausentes ou microvacúolos. Sem espaços intercelulares. Sem substâncias ergásticas ou inclusões celulares. * * Vacúolos pequenos núcleo volumoso um único e grande vacúolo parede celular delgada parede celular espessa * * MERISTEMAS Suas células são consideradas totipotentes, isto é, elas são totalmente capazes de se diferenciarem em qualquer tipo de célula que ocorra no ciclo de vida das plantas. * * MERISTEMAS Sua classificação está baseada na seqüência de formação dos tecidos: os meristemas dos ápices de caule e raiz que estavam presentes originalmente dentro da semente, no embrião, são os meristemas primários ou apicais, os tecidos produzidos por estes meristemas são os tecidos primários. Quaisquer meristemas originados a partir desses tecidos primários são os meristemas secundários ou laterais, e estes produzem os tecidos secundários. * * MERISTEMAS PRIMÁRIOS Derivam dos promeristemas Células mais volumosas, observa-se no citoplasma a presença de vacúolo Localizam-se nas pontas de caules e raízes e nos primórdios foliares Os meristemas primários apicais são representados pelo dermatógeno ou protoderme ( origina epiderme) , procâmbio ( floema e xilema primários) e meristema fundamental (parênquima, colênquima e esclerênquima). * * MERISTEMAS :TECIDOS EMBRIONÁRIOS Meristemas são tecidos embrionários que se diferenciam e originam os tecidos permanentes ou adultos das plantas. * * Pró-meristemas :ápice de caules e de raízes, pelas células iniciais * * MERISTEMAS PRIMÁRIOS OU APICAIS Originados diretamente do embrião.Diferenciam-se originando tecidos adultos nos ápices germinativos (ponta da raiz, caule e folhas) persistindo por toda vida da planta, responsável pelo crescimento apical (altura ou tamanho). Ex. Meristemas Primários do caule ou gemas * * MERISTEMAS APICAIS DA RAIZ * * Câmbio vascular Meristema fundamental * * Meristemas secundários Se originam por diferenciação celular Acrescenta ao corpo vegetal novos tecidos, substituindo ou reforçando os já existentes ex: felogênio, câmbio (meristemas laterais), meristemas de cicatrização. * * MERISTEMAS SECUNDÁRIOS Meristemas laterais são responsáveis pelo crescimento horizontal dos vegetais O felógeno e o câmbio são meristemas laterais Crescimento do órgão vegetal em diâmetro * * TAMBÉM CHAMADO SÚBER MERISTEMA SECUNDÁRIO SÚBER+FELOGÊNIO+FELODERME= PERIDERME * * MERISTEMAS SECUNDÁRIOS LATERAIS Em caules que se espessam com a idade,há uma zona meristemática chamada câmbio, cujas células se dividem rapidamente e atrás da qual existe uma região de células que se alongam com rapidez.Isso ocasiona o crescimento em espessura da planta. * * Tec. Meristemático secundário Tec. meristemático secundário * * floema xilemas procâmbio meristema fundamental protoderme coifa ou caliptra periblema ou meristema fundamental procâmbio protoderme protoderme * * * * * * Tecidos adultos ou permanentes * * Tecidos adultos ou permanentes tecidos de revestimento ou proteção tecidos de sustentação tecidos de condução de seivas tecidos de preenchimento ou parênquimas epiderme (vivo) súber (morto) colênquima (vivo) esclerênquima (morto) xilema (morto) floema (vivo) parênquima clorofiliano parênquima amilífero ou de reserva parênquima aerífero parênquima aquífero * * TECIDOS PERMANENTES Duas categorias: simples e complexos Simples : células de natureza semelhante Complexos: células de natureza diversa; podem ser considerados como uma associação de tecidos simples Simples: parênquima, colênquima, esclerênquima e súber Complexos: epiderme, floema e xilema * * TECIDOS PERMANENTES Também podem ser classificados de acordo com sua função Preenchimento ou Parênquimas Revestimento Secreção Condução Sustentação * * Tecidos de Preenchimento ou Parênquimas São tecidos bastante simples formado por células pouco diferenciadas, arredondadas ou alongadas, com paredes relativamente finas e que apresentam um grande vacúolo central, cercado pelo citoplasma. * * PARÊNQUIMA Grego parencheo – encher ao lado Tecido permanente simples , células dotadas de vitalidade, paredes finas e celulósicas Quase sempre isodiamétricas, mas podem ser alongadas ( paliçádico) ou lobadas ( lacunoso) Funções fisiológicas importantes * * ESPAÇOS ENTRE AS CÉLULAS DO PARÊNQUIMA MEATOS= espaços menores que o tamanho das células que os contornam LACUNAS= espaços mais ou menos do mesmo tamanho das células que os ladeiam CÂMARAS= espaços relativamente grandes, maiores do que as células que os contornam. * * Tecidos de preenchimento ou parênquimas Parênquima clorofiliano ou assimilador Parênquima amilífero ou de reserva Parênquima aerífero ou aerênquima Parênquima aquífero Realiza a fotossíntese, e por isso é mais abundante nas folhas e nos caules verdes; É um parênquima que armazena reservas principalmente na forma de amido. Ele é mais abundante nas raízes; Armazena ar, não para a sua respiração, mas para conseguir ficar mais leve e flutuar no ambiente aquático. É muito desenvolvido na vitória-régia e nos aguapés; Armazena água para resistir ao dias de Dificuldade. É bem desenvolvido nas plantas Xerófitas ( de clima quente e seco) * * * * * * * * Tecidos de Revestimento Há dois tecidos de revestimento: Epiderme e Súber. * * EPIDERME Epi-sobre e derma-pele Tecido permanente Constituído de uma camada de células vivas, justapostas, sem espaços intercelulares, que reveste o corpo primário das plantas Vistas em cortes transversais apresentam-se alongadas.Podem ser vistas também como isodiamétricas Tem origem na diferenciação da protoderme ou dermatógeno * * folha * * * * Diferenciações da epideme Estômatos ou estoma Tricomas Pêlos tectores e glandulares Escamas Papilas Acúleos Pêlos absorventes * * ESTÔMATOS São aberturas microscópicas na epiderme das partes aéreas de plantas Através da abertura e fechamento dos estômatos o vegetal controla a taxa de transpiração, respondendo a fatores como a disponibilidade de água, luz, temperatura e umidade relativa do ar. * * estômatos São constituídos de 2 células clorofiladas e de formas aproximadamente reniformes, denominadas células estomáticas ou guardas * * Tricomas São formações epidérmicas de formas e funções variáveis e que recebem denominações diversas Pêlos tectores: função protetora, evitando a transpiração excessiva Pêlos glandulares: presença de glândulas secretoras de óleos essenciais. Possuem uma porção globosa Pêlos absorventes: absorção de água e sais minerais dissolvidos na água * * * * acúleos São anexos epidérmicos rígidos e pontiagudos, resultantes da lignificação de pêlos Diferem dos espinhos por sua origem epidérmica, sendo portanto, sua implantação superficial Facilmente destacáveis * * Tecidos de Condução Conduzem a água e sais minerais (seiva bruta) e produtos da fotossíntese (seiva elaborada) pelo corpo da planta. O xilema ou lenho conduz seiva bruta e o floema ou líber a elaborada. * * Tecidos de condução de seivas xilema ou lenho floema ou líber Formado por células mortas, impregnadas de lignina; Transporta a seiva bruta ou inorgânica das raízes até as folhas; Em relação ao floema é um tecido mais interno; Também atua como importante tecido de sustentação; As principais células do xilema são os elementos do vaso e os traqueídes. Formado por células vivas; Transporta a seiva elaborada ou orgânica, das folhas até o caule e as raízes; É um tecido mais periférico em relação ao xilema, ficando logo abaixo da casca da planta; Suas principais células são os elementos do tubo crivado e a célula companheira. * * * * Célula do tubo crivado * * Célula companheira Célula companheira Célula ou elemento do tubo crivado Placa crivada Vaso do floema ou vaso liberiano * * * * Feixes vasculares - os vasos condutores, nos vegetais, correm agrupados, formando feixes vasculares, onde são encontrados também tecidos de sustentação e, em alguns casos, de preenchimento. Estes tecidos são considerados primários, quando formados antes do vegetal começar a engrossar, e secundários, quando formados pelos meristemas secundários durante o engrossamento. * * Tecidos de Sustentação Colênquima:ocorre nas partes que ainda manifestam ativo crescimento. É capaz de acompanhar o crescimento do corpo vegetal e suas células são vivas. * * COLÊNQUIMA Kolla- grego cola, reforço, espessamento Tecido simples, células dotadas de vitalidade Geralmente alongadas e possuindo paredes celulósicas espessadas Diferença entre parênquima: Comprimento das células e espessura das paredes cortes transversais: poligonais Cortes longitudinais: alongadas, com extremidade afilada * * COLÊNQUIMA * * colênquima * * Tecidos de Sustentação Esclerênquima: também realiza a sustentação mecânica dos vegetais e ocorre em órgãos vegetais, principalmente nas regiões que atingiram a maturidade completa. Pode ocorrer duas formas de células: esclereídos ou células pétreas e fibras esclerenquimáticas. * * ESCLERÊNQUIMA Sklerós- duro Tecido permanente simples, constituído por células portadoras de membrana com espessamento secundário de lignina, adaptadas à função mecânica de sustentação Suas células já alcançaram o estado pleno de diferenciação São duras e elásticas * * Braquiesclerito da polpa de Pyrus sp. (www.cas.muohio.edu/ meicenrd/ANATOMY ) são curtas e isodiamétricas * * Macroesclerito-do pecíolo de Camellia sp. (Foto de Castro, N. M.) células alongadas, grandes * * Macro e osteoescleritos do tegumento da semente de Pisum sativum. (www.biologia.edu.ar/botanica). * * - Astroescleritos no aerênquima do caule de Numphoides sp. * * Tecidos de Secreção Produzem os materiais resultante do metabolismo e que ainda pode ser aproveitados. Vários elementos participam da secreção: células secretoras, papilas e pêlos secretores, bolsas secretoras e vasos resiníferos, tubos lactíferos, hidatódios e nectários. * * - Gutação ou Sudação: Eliminação de gotículas de uma solução contendo água, sais minerais e substâncias como aminoácidos e açúcares pelos hidatódios nos bordos das folhas. Os hidatódios são estruturas foliares muito semelhantes aos estômatos, mas em lugar da câmara subestomática apresentam parênquima aqüífero (epitema), que termina nos vasos lenhosos. A gutação pode ocorrer em dias frios e úmidos, em solos encharcado de água, fazendo assim com que as raízes excepcionalmente, empurrem seiva bruta até copa onde esta, não podendo ser evaporada par causa da baixa temperatura e da saturação de umidade do ambiente. *