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Biosseguridade 33165778 masae jane 1 Breve Histórico Historicamente: devastadoras epidemias BUSCA PARA EXPLICAR AS GRANDES CALAMIDADES Peste bubônica: dizimou 1/3 Europa Breve Histórico Devastadoras epidemias Ex: Influenza A subtipo H1N1 (Gripe suína) Breve Histórico Associado: ESTUDOS HISTÓRICOS: AFIRMAM/SUGEREM USO DE CADÁVERES DOENTES COMO FONTE DE CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS OUTRAS ABORDAGENS RELATAM, QUE A PARTIR DO S. XVI, OS PROJETOS COLONIAIS EUROPEUS SE BENEFICIARAM DA INTRODUÇÃO DA SÍFILIS, DA GRIPE, DA VARÍOLA, DO TIFO E DA TULAREMIA, 4 Breve Histórico Segunda Guerra Mundial Alemanha e Japão: Manchúria (China), 1934-1945 5 Breve Histórico 1972 Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, produção e estocagem de Armas Bacteriológicas e a base de toxinas Primeiro tratado internacional 6 Breve Histórico 1979 antiga USSR: Biopreparat Escape de esporos de Bacillus anthracis 69 óbitos 7 Breve Histórico Delegando ao Conselho de Segurança da ONU, a avaliação de qualquer indício de violação contida nos princípios da mesma 8 Consolidação do bioterrorismo como estratégia de correlação de forças no enfrentamento de interesses globais. Necessidades observadas Perspectiva preventiva: Fortalecimento: vigilância epidemiológica; Identificação de possíveis focos doenças; Centers for Disease Control(CDC) Política de monitoramento: armas biológicas. BIOSSEGURIDADE Conceito Outras definições Definição no brasil: Ministério do meio ambiente “O estabelecimento de um nível de segurança dos seres vivos por intermédio da diminuição do risco de ocorrência de qualquer ameaça a uma determinada população... ... A Biosseguridade inclui tanto os riscos biológicos como também questões relacionadas à saúde pública ou ainda à segurança nacional... Um programa de biosseguridade é composto por um conjunto de princípios, normas, medidas e procedimentos de cuidados com a saúde e o bem estar de uma população, o que inclui, naturalmente, o meio ambiente” (MMAB, 2006). BIOSSEGURIDADE NO LABORATÓRIO Objetivo fundamental da biosseguridade Redução do risco relativo aos materiais biológicos; Implementação de princípios, técnicas e práticas: Perda Roubo Emprego incorreto Desvio Liberação intencional MATERIAL BIOLÓGICO VIÁVEL DIFERENÇAS Poderá ou não ocorrer Ocorrerá 19 Princípio Básico: AVALIAÇÃO DE RISCO Conjunto de ações que objetivam: reconhecimento do agente; identificação dos agentes; probabilidade do dano proveniente da exposição acidental; liberação acidental; uso indevido destes agentes; Critérios (avaliação de risco dos agentes) VIRULÊNCIA MODO DE TRANSMISSÃO: incluindo via de eliminação (via respiratória) ESTABILIDADE DO AGENTE ORIGEM DO MATERIAL POTENCIALMENTE INFECCIOSO DISPONIBILIDADE DE MEDIDAS PROFILÁTICAS DE TRATAMENTO EFICAZES Critérios FATORES RELACIONADOS AO MANIPULADOR/TRABALHADOR: Idade Sexo Fatores genéticos Susceptibilidade individual Estado imunológico Exposição prévia Gravidez Lactação Consumo de: álcool, medicamentos... Classificação dos agentes patogênicos em grupos de risco de acordo com o cdc Risco Agentepara uso ilícito (exemplo) Características Avaliação para biosseguridade Baixo Mycobacteriumleprae Não virulenta; Pouco contagiosa; Tratamento conhecido; Recuperação sem tratamento; Difícilprodução; Sensível ao M.A.; Baixa cons. asaúde pública; Lentodesenv. Infecção; Classificação dos agentes patogênicos em grupos de risco de acordo com o cdc Risco Agentepara uso ilícito (exemplo) Características Avaliação para biosseguridade Moderado Coccidioidesimmitis Não contagiosa; 5 a 10 de 1000 podem desenvolver infecção letal; Manuseio requer treinamento: habilidade técnica; Fácil obtenção de cepas virulentas; Fácil de colonizar; Fácil produção de esporos; Classificação dos agentes patogênicos em grupos de risco de acordo com o cdc Risco Agentepara uso ilícito (exemplo) Características Avaliação para biosseguridade Alto Bacillusanthracis Alta letalidade; Dificuldade para diagnóstico precoce; Histórico arma biológica; Facilidade no crescimento de colôniase produção de esporos; Estável no M.A.; Estável durante armazenamento Classificação dos agentes patogênicos em grupos de risco de acordo com o cdc Risco Agentepara uso ilícito (exemplo) Características Avaliação para biosseguridade Extremo Erradicados/exóticos/emergentes Agentes conhecidos geneticamente modificados (Mutações naturais ou produzidas por engenharia genética ) Vírus da varíola Alta letalidade; Altamente contagiosa; Potencial para fabricação de armas; Estável em aerossóis; Difícil obtenção; Alto impacto sobre a saúde pública; Componentes de um programa institucional de biosseguridade Proteção Garantir nível biosseguridade Diagnóstico da Instituição: predial/equipamentos; Diagnóstico da estrutura de manutenção; Capacitação dos usuários; Avaliar potenciais consequências da perda de bens: consequências altas, moderadas ou baixas Priorizar segurança dos bens Garantir nível biosseguridade Identificar indivíduos que circulam na instituição Avaliar consequências: falhas na biosseguridade Algumas considerações Diante da constatação da importância e da urgência que o tema requer, torna-se mais do que oportuno iniciar uma discussão séria sobre suas implicações no Brasil envolvendo a comunidade científica, as autoridades nacionais e a sociedade. Brasil X Pandemia Brasil: preparado para uma pandemia? Vacinação contra gripe; Vacinação de emergência? estrutura bioterrorismo Bioterrorismo/biocriminalidade Tubocurarina: Ano:1966; Dr. Mario Jascalevich, médico de New Jersey; Envenenar 5 pacientes com esta toxina extraída de uma planta. Bioterrorismo/biocriminalidade Rícino: Debora Green, médica; Acusada de tentar assassinar com rícino o marido de quem estava separada Diane Thompson, outubro de 1996 Técnica de laboratório de análises clínicas Local: hospital em Dallas, Texas Bioterrorismo/biocriminalidade Objetivo: não esclarecido; Organismo: Shigella dysenteriae tipo 2 Obtido em laboratório de análises clínicas; Infectou 12 de seus colegas; Resultado: Detida, condenada, 20 anos de prisão. Bioterrorismo/biocriminalidade Local: Tóquio, Japão Autor: Aum Shinrikyo Objetivo: Cumprir profecia apocalíptico Bioterrorismo/biocriminalidade Organismos: Bacillus anthracis (Cepa vacinal) Clostridium botulinum (Isolado ambiental e uma cepa não virulenta) Vírus Ebola (Obtenção durante surto no Zaire: sob o disfarce de “missão humanitária” ) Bioterrorismo/biocriminalidade Disseminação: aerossolização em Tóquio; Resultado: condenado Bioterrorismo/biocriminalidade Aerossolização de Bacillus anthracis e de toxina botulínica por Aum Shinrikyo E o avanço da biologia? O tempo passa e os físicos estão dizendo hoje para os cientistas: vocês também? Declarações controvérsias: Revista Nature “Nas publicações deve haver análises em detalhes suficientes para permitir a reprodução da descoberta.” Preocupação com as publicações científicas Dos 14 mil artigos submetidos a uma importante revista científica americana em 2003, um ou dois foram modificados. Um deles era um trabalho que permitia a obtenção de uma toxina letal aos humanos, cuja eficiência aumentaria centenas de vezes, e o editor sugeriu que a parte experimental fosse modificada. bioterrorismo X publicação Responsabilidade: editor Decidir o benefício social de uma publicação; Decide o risco de dano social; Pode modificar ou rejeitar. bioterrorismo X publicação Transformar uma bactéria ou um vírus numa arma é um processo tecnológico; A descoberta de uma bactéria ou um vírus que possa matar não determina a capacidade de produzi-lo; Os processos de transformação de um agente biológico em armas requerem tecnologias, não tendo nada a ver com a pesquisa científica. Reais fontes de armas biológicas L A B O R A T Ó R I O S FIM!!!