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MITOCÔNDRIAS
Organela responsável pela respiração celular. 
Utiliza-se de oxigênio e glicose e os converte em energia - ATP, que devolve para a célula. 
A energia produzida é química e é usada em reações bioquímicas que gastem energia. 
A mitocôndria está presente em grande quantidade nas células.
O seu número varia entre as células, sendo proporcional à atividade metabólica de cada uma, indo de quinhentas a mil ou até dez mil por célula. 
Apresenta duas membranas fosfolipídicas, uma externa lisa e outra interna que se dobra formando vilosidades - cristas mitocondriais. 
A região limitada pela membrana interna é conhecida como matriz mitocondrial, onde existem proteínas, ribossomos e DNA mitocondrial, de forma circular. 
Grego mito: filamento e chondrion: grânulo
Estão presentes no citoplasma das células eucarióticas
Geralmente, são estruturas cilíndricas com aproximadamente 0,5micrômetros de diâmetro e vários micrômetros de comprimento. Uma célula hepática normal pode conter de 1.000 a 1.600 mitocôndrias, enquanto alguns ovócitos podem conter até 300.000. 
São organelas notavelmente móveis e plásticas, mudando constantemente suas formas e mesmo fundindo-se umas com as outras e se separando novamente. 
Composição
Matriz: contêm uma mistura altamente concentrada de centenas de enzimas necessárias à respiração celular, contêm também várias cópias do DNA mitocondrial, ribossomos mitocondriais essenciais, RNAt, e várias enzimas requeridas para expressão dos genes mitocondriais. 
Membrana Interna: altamente especializada e mais fina que se dobra formando pregas chamadas cristas que aumentam grandemente a sua área superficial total.
Membrana Externa: altamente permeável que possui proteínas formadoras de poros (porinas) que permitem o trânsito livre de moléculas
Espaço Intermembranar: que contém várias enzimas e onde acumula prótons transportados da matriz 
Membrana interna:
Contêm proteínas com três tipos de funções: 
1. Aquelas que conduzem as reações de oxidação da cadeia respiratória 
2. Um complexo enzimático chamado ATPsintetase, que catalisa a formação de ATP na matriz a partir de ADP e fosfato inorgânico durante a fosforilação oxidativa.
3. Proteínas transportadoras específicas, que regulam a passagem para dentro e fora da matriz. 
Reprodução
Antes que a células se divida, todos os seus componentes são duplicados, incluindo as mitocôndrias. 
A reprodução das mitocôndrias ocorre por fissão binária, onde acontece um aumento de tamanho da organela preexistente para a fissão. 
Funções
Liberação de energia indispensável para o trabalho celular. 
Usam oxigênio e substâncias orgânicas, como açúcares. 
São oxidadas e liberam energia. 
Respiração celular. 
A energia liberada é utilizada nas diversas formas de trabalho celular: movimento, produção de calor, síntese de macromoléculas, transporte ativo etc. 
Quanto mais ativa for à célula, maior será o número de mitocôndrias encontradas nela; a quantidade de cristas parece também ser proporcional à atividade celular. Além disso, o acúmulo de mitocôndrias numa certa região celular indica uma grande atividade no local.
Respiração celular
Suprimento de energia é derivado da quebra de moléculas orgânicas durante o processo de respiração celular. 
A energia liberada nesse processo é armazenada sob forma de moléculas de adenosina-trifosfato (ATP). 
Os carboidratos e lipídeos, principalmente a glicose e os ácidos graxos, são as principais substâncias quebradas para a respiração celular. 
A glicose é quebrada no citosol em um processo chamado glicólise, onde se formam duas moléculas de ácido pirúvico, liberando certa quantidade de energia (quatro moléculas de ATP), produz duas moléculas de NADH2 e consumindo oxigênio. 
O ácido pirúvico entra na mitocôndria, e é convertido em acetil-coenzima A, que então é metabolizada pelo ciclo do ácido cítrico (ciclo de krebs).
Nesta etapa, uma quantidade de energia é liberada, tendo uma pequena parte utilizada para converter três NAD+ em três NADH.
No ciclo de Krebs, a acetil CoA sofre uma série de modificações que acaba produzindo ácido oxaloacético, que então recomeça o ciclo. Essas reações liberam duas moléculas de CO2 e produzem três moléculas de NADH e uma molécula de FADH2.
Depois os elétrons de alta energia percorrem a cadeia transportadora de elétrons ou cadeia respiratória, que é composto por complexos enzimáticos, onde os elétrons cedem energia e produzem 36 mols de ATP por mol de glicose consumida. Este processo é chamado fosforilação oxidativa, e ocorre na membrana interna da mitocôndria.

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