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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - CURSO DE AGRONOMIA - Iº NÍVEL BOTÂNICA GERAL - PROFª BRANCA SEVERO e SIMONE M. SCHEFFER BASSO AULA PRÁTICA Nº 04 Aluno(a): __________________________________________________ ASSUNTO: Morfologia de folhas de mono e dicotiledôneas OBJETIVO: Reconhecer os tipos de folhas típicos das monocotiledôneas e dicotiledôneas. LOCAL DA AULA: Laboratório de Lupas ICB TERMOS-CHAVE: Partes de uma folha completa: bainha, pecíolo e limbo (lâmina) Pecíolo – haste que sustenta o limbo; bainha – parte basal dilatada e em contato com o caule ou ramo; limbo – parte da folha que é, geralmente, laminar, verde e de maior tamanho em relação às demais partes da folha. Estípulas – apêndices foliáceos que podem estar presentes na base da folha; estipelas – podem estar na base dos folíolos. Folha séssil – folha sem pecíolo (ex: gramíneas). Lígula – estrutura que está presente entre a bainha e o limbo de folhas de gramíneas. Folíolos – parte do limbo que se subdividiu, em folhas compostas. Folha simples – apenas um limbo; folha composta – limbo subdividido. Nervuras – feixes vasculares; na maioria das dicotiledôneas, as nervuras se encontram dispostas de modo ramificado, com nervuras sucessivamente menores surgindo de nervuras um pouco maiores. Este tipo de disposição das nervuras é denominado nervação peninérvia (quando a sua nervura principal se ramifica em nervuras secundárias, do mesmo modo que as barbas de uma pena). Em contraposição, a maioria das folhas de monocotiledôneas possui muitas nervuras de tamanho bastante semelhante, orientadas paralelamente entre si ao longo da folha, que é paralelinérvia. Uninérvia – uma nervura central; curvinérvia – nervuras curvas e paralelas; palminérvias – nervuras mais grossas que partem da base da folha; peltinérvia – nervuras partem do centro do limbo. ��� SHAPE \* MERGEFORMAT ��� SHAPE \* MERGEFORMAT ��� SHAPE \* MERGEFORMAT ��� SHAPE \* MERGEFORMAT ��� SHAPE \* MERGEFORMAT �� 1- Atividade prática: examinar as folhas, desenhar no verso do roteiro e classificá-las quanto à classe (mono e dicotiledônea), nervação, filotaxia e subdivisão do limbo (simples ou compostas). Posteriormente, anotar nos desenhos as partes presentes. 2- Aplicação do conhecimento: interpretação de textos técnicos, como o que está abaixo. “Nutrição do maracujazeiro” Na deficiência do potássio, ocorre clorose seguida de necrose nas margens das folhas, inicialmente nas mais velhas. Quando a necrose atinge a nervura da folha, esta curva para baixo, ocorrendo em seguida sua queda prematura. Cálcio Os sintomas de deficiência de cálcio são: morte da gema apical, clorose e necrose internervais nas folhas mais novas, uma vez que o elemento tem baixa mobilidade na planta. Magnésio Com a deficiência de magnésio, aparecem inicialmente manchas amareladas entre as nervuras das folhas mais velhas, que se unem e evoluem para coloração mais escura até o marrom, enquanto as nervuras permanecem verdes. Enxofre Os sintomas gerais de deficiência de enxofre são semelhantes ao nitrogênio, diferindo, porém, quanto à localização. No caso do enxofre, o amarelecimento ocorre, inicialmente, nas folhas mais novas (baixa mobilidade) e para o nitrogênio, nas folhas mais velhas (alta mobilidade). A deficiência de enxofre pode induzir, ainda, coloração avermelhada nas nervuras da página inferior das folhas. Cobre Com a deficiência deste nutriente, as células terão paredes mais delgadas e, conseqüentemente, as folhas serão mais finas e apresentarão aspecto de murchamento. É comum, também, o aparecimento de folhas grandes e largas, mais finas e com nervuras salientes. Ferro O ferro tem importância na síntese de clorofila, sendo o sintoma típico de sua deficiência a presença do verde muito claro na lâmina foliar, com permanência de estreita faixa verde ao redor das nervuras, inicialmente nas folhas mais novas. Acentuando-se a deficiência, a clorose atinge as folhas do terço médio dos ramos e também as nervuras, de forma que toda a lâmina foliar adquira coloração amarelo-esbranquiçada. Manganês Na deficiência de manganês, aparecem manchas cloróticas entre as nervuras das folhas superiores, permanecendo as nervuras e uma parte do tecido ao redor delas com coloração verde, dando aspecto de reticulado grosso de nervuras. Acentuando-se a deficiência, a clorose generaliza-se e aparecem pontos necróticos no limbo foliar. Zinco A deficiência de zinco afeta acentuadamente o crescimento de ramos e de folhas, havendo formação de internódios curtos, com o aparecimento de "rosetas" (folhas miúdas) na extremidade dos ramos. Boro As plantas deficientes em boro sofrem atrofia e posterior necrose das pontas de ramos, podendo ocorrer ou não excesso de brotações laterais, logo abaixo da gema atrofiada. As folhas novas crescem pouco e apresentam uma textura coriácea, com ondulações dos bordos e encurvamento. Há formação de manchas necróticas internervais e nos bordos das folhas. Fonte: http://www.nutricaodeplantas.agr.br/site/culturas/maracuja/sit_def_nutr_maracujazeiro.php 2.1. Leia o texto e substitua os termos sublinhados pelo termo botânico adequado. �PAGE � �PAGE �1�