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	Plano de Marketing Resumido
	Para um Conceito Inovador de Produto Alimentício em Agronegócio
	Equipe de Marketing:
Alexandre André Dias.
Antônio Humberto Lima.
Diego Augusto Ferrari.
Hideki Nagae Marvule.
Willian Kemp.
	Categoria de Produto: 
Temperos.(Código 4300166 de acordo com a Portaria ANVISA/MS nº 120, de 18/02/1999).
 O mercado de vinagres no Brasil esta passando por profundas modificações, conforme IN nº 36 de 14/10/99 do MAPA, determinando que somente poderá ser denominado de Vinagre, o que realmente for produzido exclusivamente a partir de 100% de fermentados de uva (vinho tinto ou banco), 100% de fermentado de frutas (maça, limão, acerola, ...), 100% de fermentado de cereais (arroz, trigo, ...) ou 100% de fermentado de cana-de-açúcar (álcool). Portanto, o que não estiver de acordo com esta portaria (LEI), deverá ser chamado de AGRIM, que é um fermentado químico de álcool com vinho, isto é, sua composição surge a partir de porcentagem variável de álcool e vinho que normalmente é composto de 90% de álcool e 10% de vinhos.
	Marca do Produto/ brand : 
Vinagre de Jabuticaba “Da Mata.”
	Slogan do Produto: 
“Sabor único como a sua origem*.”
* Matéria-prima nativa/originária da Mata-Atlântica.
	Descrição básica do produto e de seus aspectos/atributos inovadores:
Aspectos: Fermentado acético, sendo o produto escuro originário da utilização da casca da jabuticaba no processo de fermentação e o produto claro originário da não utilização da casca no processo de fermentação, mais somente a poupa do fruto.
Atributos: como a jabuticaba é originaria da Mata Atlântica, % do faturamento será destinada a recuperação da floresta.
	Quais os principais benefícios proporcionados pelo novo produto aos clientes:
O principal benefício do produto é ser um alimento funcional* possui valores medicinais, como proteger as artérias do coração possui ferro e antocianinas**.
*Alimento funcional: é um alimento natural ou enriquecido com aditivos alimentares como - entre outros - vitaminas, minerais dietéticos, culturas bacterianas, Ômega 3, antocianinas, carboidratos - fibras (como probiótico, prebióticos, etc.) que possam contribuir para a manutenção da saúde e redução do risco de doenças.
**Antocianinas: são potentes antioxidantes e no organismo combatem os radicais livres combatendo sintomas do envelhecimento e células cancerígenas.
	Diferenciação do Produto em Relação à Concorrência:
(Conjunto de diferenças significativas que distinguem a oferta da empresa da oferta da concorrência)
Considerado um “vinagre de grife” as diferenças mais significativas é não possuir teor alcoólico, ser fabricado através de processo artesanal, sendo um produto natural e orgânico sem conservantes ou corantes artificiais, em embalagens de uso individual de 80 ml. em restaurantes, bares e lanchonetes e de uso/consumo familiar/residencial de 250 ml.
	Principais Concorrentes Diretos:
Para Kotler (2000, p.36) a concorrência refere-se a todas as ofertas e substitutos potenciais que pode considerar um comprador. A empresa deve descobrir o máximo possível de informações sobre os seus concorrentes, e comparando constantemente o seu produto e as ações mercadológicas dos seus concorrentes mais próximos, a fim de descobrir as possíveis vantagens e desvantagens competitivas de seus concorrentes. Cabe ressaltar, que Cobra (1992, p.127) menciona como sendo os concorrentes, os maiores responsáveis pela inovação e adaptação das empresas para poderem se manter no mercado. Significando que as empresas tendem a avaliar os seus pontos fracos para supera-los e haver o seu crescimento. No entendimento de Kotler e Armstrong (2003, p.486) a identificação dos concorrentes parecer ser uma tarefa fácil para uma empresa, pois elas definem como sendo concorrentes as empresas que oferecem produtos ou serviços semelhantes, e praticamente com o mesmo preço para o mesmo público. Mas na realidade as empresas possuem uma amplitude muito mais de concorrentes do que imagina. Para uma empresa nova, ou já estabelecida no mercado é de suma importância a analise dos seus concorrentes. No entanto, Porter (1991, p.61) expõe que a realização de uma analise detalhada dos concorrentes possui como objetivo o desenvolvimento do perfil da natureza e do sucesso das prováveis mudanças estratégicas que cada concorrente poderá implementar. No entanto Longenecker et al (1997, p.205) expõem que se deva estudar minuciosamente as empresas concorrentes existentes, onde seu perfil deve ser descrito, incluindo o nome dos gerentes chaves. Além disso, deve-se fazer uma análise das forças e fraquezas dos concorrentes, para através dessas informações geradas, realizar um projeto adequado para entrar no mercado ou sobressair em relação aos concorrentes.
Castelo: A Castelo Alimentos S.A., antiga Vinagre Castelo sucedeu a empresa Destilaria Ypiranga, fundada pelo Sr.Victorino na cidade de São Paulo, no bairro do Brás, ao lado do gasômetro.Tendo como registro histórico o início do funcionamento em Outubro de 1905, produzindo vinagre, bebidas destiladas, groselha e licores. Ali permaneceu até meados de 1946, quando passou a ter sede própria. Por volta de 1968, ocorreu o falecimento do Sr. Victorino, ocasião em que a empresa passou a ser administrada pelos seus familiares. Infortunamente a empresa começou a entrar em declínio passando por dificuldades e comprometendo todo o seu desempenho. Diante do grave quadro, a empresa passou a ser objeto de interesse por parte de credores, na verdade fornecedores de matérias-primas que acreditavam tratar de um negócio de grande potencial de mercado na medida em que pudesse ser bem administrado, pois a marca Castelo já na época era bastante conhecida e valorizada. Impossibilitado de adquirir isoladamente a marca, o Sr. Antonio Borin juntamente com os senhores Xisto Stefano Cereser, Jacyro Martinasso e Cláudio Zambon, adquiriram a marca Castelo por volta de 03 de Outubro de 1968. Realizado o negócio, iniciou-se a construção da nova unidade fabril da empresa no bairro do Caxambu, na cidade de Jundiaí, no Estado de São Paulo. Onde passou a produzir exclusivamente o vinagre com a marca Castelo. Passado alguns anos houve a dissolução da sociedade original. Em 1973, os sócios remanescentes, senhores Xisto S.Cereser, Jacyro Martinasso e Cláudio Zambon passaram a administrar a nova sociedade até que em junho do mesmo ano inauguraram a nova unidade industrial com início da produção de vinagre com grande inovação, ou seja, utilização de garrafas plásticas. Os anos se passaram com modificações constantes tanto societárias como a nível industrial, até que o ano de 1980 ficou marcado pela realização da primeira grande reforma industrial com o aumento da área construída para atendimento das necessidades da época. Em 1982 ocorreu uma outra alteração em que a Castelo inovou através do lançamento de uma embalagem mais moderna feita de PVC. Movida sempre em direção a modernização, mais uma vez dá mostras de sua capacidade industrial, produzindo internamente uma nova embalagem para o acondicionamento do seu vinagre, a embalagem PET. Muito mais bonita, com alto grau de transparência e bastante resistente. Os anos se passaram e a empresa acompanhou todos os períodos de crescimento culminando com a liderança de mercado da categoria que é mantida até os dias atuais. Como decorrência do sucesso da Castelo, a sua evolução passa a ser pautada com o lançamento de novos produtos que acompanham os anseios e necessidades de seus tradicionais consumidores. Assim, a Castelo hoje é considerada uma das mais importantes indústrias de alimentos, comercializando além do seu tradicional Vinagre de Vinho Clássico, os Vinagres Balsâmicos, Molhos para Salada, Conservas e uma gama de condimentos e temperos largamente consumidos. A Castelo Alimentos começou a se transformar em uma empresa de industrialização, comercialização e distribuição de produtos alimentícios, com um novo foco estratégico. Passou a ter como missão
“tornar a sua receita mais saborosa, oferecendo complementos para salada, molhos e temperos”, o que resume o pensamento da Castelo Alimentos. A estratégia da empresa, ao lançar a nova linha, foi a de incorporar produtos com maior valor agregado e compatíveis com a linha de vinagres tradicionalmente utilizada pelos consumidores de todas as classes sócio-econômicas.  Assim, o primeiro passo foi criar uma linha de conservas. Iniciando com o palmito, em 1996, e ampliada com as azeitonas, no ano seguinte. Em setembro de 1999, é lançado o vinagre de arroz, item indispensável na culinária japonesa. No ano 2000, é lançada uma linha de temperos: tempero completo; tempero sem pimenta; tempero alho e sal; molho de soja tipo Shoyu, molho de alho, molho inglês, molho de pimenta, “ketchup” e mostarda. Na sequência, é lançado o azeite, importado de Portugal e, também é ampliada a linha de conservas com o lançamento de três novos itens: o champignon, o picles e a cebolinha. No ano 2000, momento em que a empresa estava no auge do seu desenvolvimento, mais uma vez é surpreendida com o falecimento repentino de seu presidente, Xisto S. Cereser, um símbolo da Castelo e um dos responsáveis diretos pela transformação da fábrica nos últimos anos. A Castelo, no entanto, continua em sua trajetória de sucesso. Em 2001, dá continuidade aos projetos de lançamento de novos produtos em nível nacional. Lança o primeiro vinagre balsâmico totalmente produzido no Brasil. Como prova de sua inovação, a empresa lança em maio de 2002, a linha de molhos para salada  seguindo uma tendência latente de utilização de novos itens de temperos para variadas receitas. A empresa aposta muito nessa categoria de produtos, que oferece ao consumidor maior praticidade em seu dia-a-dia, pela dificuldade de reunir todos os ingredientes para o tempero da salada em um só produto. Neste nicho de mercado, em franco desenvolvimento, a Castelo procura solidificar ainda mais sua posição, acreditando na força da marca, por ter uma grande vocação no segmento de condimentos e temperos e por ser uma das mais importantes empresas atuando no setor. Ainda em 2002, é lançado o inédito “Vinagre de Álcool com Aroma de Hortelã”, perfeito para tornar os pratos mais exóticos e muito utilizado na cozinha árabe. No final de 2004, a linha de conservas é ampliada com o lançamento de extrato de tomate nas embalagens copo e lata, além do milho verde e da ervilha, ambos enlatados. No mês de fevereiro de 2005, é lançada a linha de molhos para salada na versão “light”, sabores “italian” e iogurte em maio, deste mesmo ano, é incorporado à linha o sabor limão “light”, buscando sempre oferecer produtos com baixo teor de calorias. A categoria de vinagres, todavia, não é esquecida, uma vez que é a alma da Castelo Alimentos. Objetivando um maior desenvolvimento e participação do mercado de “Food Service” foi lançada uma Linha de Vinagres de Mesa, composta das variações clássico tinto, branco e maçã. Vislumbrando uma maior participação no segmento de mercado industrial, a Castelo coloca à disposição do mercado uma linha de vinagres, em embalagens especiais de 5 e 20 litros. Para as grandes indústrias, como Unilever Best Foods, Sakura, Júnior Alimentos, Bimbo, Kraft Foods, Bunge Alimentos, Cargill, Quero Alimentos, entre outras, comercializa o vinagre a granel fornecido por meio de caminhões tanques. Dessa forma, participa de toda a cadeia de comercialização e industrialização.Inovando ainda mais e com absoluta exclusividade, a Castelo passa a produzir e comercializar no mercado brasileiro a linha de vinagres balsâmicos frutados com a marca Castelo Fruttati, com azeite extra-virgem, framboesa e maracujá. Em 2010 complementa seu portfólio de produtos com o lançamento do Azeite Extra Virgem em embalagem de vidro e Azeite de Oliva 100% Puro em embalagem de lata, ambos disponíveis com conteúdo de 500ml. Lança também a categoria de temperos em pó, palmito picado e o vinagre de álcool com alho, produtos estes sempre alinhados com a tendência mundial de consumo, procurando desenvolver produtos mais práticos que trazem maior conveniência, sabor e prazer aos consumidores. De olho nos consumidores que apreciam a gastronomia com sabores mais acentuados, em 2011 a Castelo lança o molho de pimenta extra forte, uma combinação perfeita das pimentas malagueta e jalapeño. Uma outra novidade é o lançamento do Molho Balsâmico Cremoso, produto sofisticado e prático muito utilizado na finalização de pratos por ter a consistência cremosa, permitindo a decoração das receitas, além do reposicionamento dos vinagres de mesa em embalagens mais modernas e em 500ml. A produção atual da Castelo Alimentos atinge a casa dos 70 milhões de litros de vinagre por ano, pouco mais de um terço de todo o mercado nacional de vinagre, o que mantém no topo do ranking nacional, sendo esta liderança fruto de muito esforço e de bastante competência.
Toscano*: Buscando aliar tecnologia, produção e tradição a TOSCANO, especializou-se na produção de um vinagre de qualidade a empresa cresceu rapidamente se tornando uma referência na produção de vinagres diversos. Sua linha hoje engloba desde os tradicionais de vinho branco e tinto até os de alcool, maçã e a linha saborizada. A TOSCANO ALIMENTOS é hoje uma das maiores produtoras e distribuidoras de Vinagre do País exportando para vários países e responsável por uma grande fatia do mercado interno. E como tal o cuidado com a tradição e com a qualidade é um dos principais valores da empresa.
* Uma extensão de linha com ampliação da linha mercado abaixo da Castelo.
Demais marcas**: Koller, Lord, Chemim, Virroses, Maratá, Panizzon Prinz, Vinobom, Da ilha, Dicasa, Dom Spinosa, Raimundo do Forte, Palhinha, etc...
** Marcas regionais, sem penetração no mercado local.
	Descrição do Perfil do Mercado-alvo a Ser Atingido pelo Produto:
(Clientes-alvos atuais – em segmentos divididos por bases demográficas, geográficas, comportamentais e psicográficas)
Nossa estratégia é atingir um público que se preocupa cada vez mais com a saúde através de uma alimentação saudável e que se encontra em ascensão. De acordo com o perfil pesquisado nosso público esta inserido nas classes A, B e C, ou seja, um público com maior poder aquisitivo. Buscamos atender as necessidades de boa alimentação de todos os que se preocupam com alimentação saudável principalmente adulto com idade entre 18 a 35 anos que buscam equilibrar sabor e qualidade de vida. O mercado consumidor estará delimitado no raio de 200 km da cidade de Ourinhos/SP, principalmente a zona urbana em cidades de qualquer tamanho, tendo o mercado consolidado com foco principal restaurantes, bares e lanchonetes.
Atentaremos a atenção do consumidor para a qualidade e diferenciação do nosso produto através dos benefícios oferecedor que agregam sabor e qualidade de vida. Dessa forma, a imagem do nosso produto estará ligada com qualidade de vida através da alimentação trazendo consigo benefícios saudáveis a todos. Portanto, com um produto único no mercado, com qualidade superior e que traz vários benefícios à saúde dos consumidores, estaremos obtendo diferencial competitivo que é muito importante para o nosso produto.
	Descreva o Posicionamento Pretendido Para o Novo Produto:
Clipping
Indústria investe no vinagre de grife de olho nos gourmets
Empresários do setor apostam no consumo maior das chamadas linhas especiais
Rogério Verzignasse
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
rogerio@rac.com.br
O vinagre já era conhecido nos primórdios da civilização. O produto simples, fabricado a partir da fermentação, sempre foi usado para temperar e conservar alimentos. Garante sabor especial a uma simples salada e, por ser barato, é consumido por povos do planeta inteiro. Só no Brasil, entram nas gôndolas dos supermercados, anualmente, nada menos que 174 milhões de litros. Nos países europeus, o consumo é três vezes maior. A diferença é que, por aqui, 80% das vendas é proveniente do vinagre de álcool. No Primeiro Mundo, o vinho e as frutas são as principais matérias-primas.
Os fabricantes lucram com o balsâmico, por exemplo, presente nas receitas dos chefs mais exigentes. De olho na culinária sofisticada, os empresários brasileiros aprimoram a linha de produção do “vinagre de grife”.
De acordo com a Associação Nacional das Indústrias de Vinagre (Anav), os produtos de alto valor agregado representam apenas 10% do faturamento do setor. Mas é um segmento que não para de crescer. Os varejistas percebem, entre os consumidores, que cresce sem parar a exigência por qualidade.
De acordo com Bianca Borim, presidente da associação, e diretora da Vinabom, empresa sediada em Várzea Paulista, o novo hábito de consumo é notado há cerca de uma década, período que coincidiu com a estabilização econômica brasileira. E a mudança de comportamento fez o setor pensar grande. Hoje, nada menos que 90% das indústrias fornecem vinagres especiais ao mercado.
Um exemplo claro da diversificação produtiva chega da centenária Castelo Alimentos, a mais importante fabricante de vinagres da América Latina. A empresa sediada em Jundiaí, dona de um faturamento anual da ordem de R$ 50 milhões, investe pesado, há uma década, nas linhas especiais, com tecnologia de produtos, modernização de equipamentos e treinamento de mão de obra. A companhia, que já detém o controle de 30% do mercado nacional de vinagre, decidiu entrar na disputa pelo mercado externo.
E, como o cliente lá de fora é exigente, do complexo fabril do bairro Bom Retiro, em Jundiaí, saem , além dos vinagres tradicionais, os suaves, especiais (de arroz e maçã), aromatizados (limão e hortelã) ou com sabores (framboesa e maracujá). Para abastecer a gastronomia sofisticada, foi criado o vinagre de mesa, com embalagens especiais que podem ser colocadas ao lado dos pratos mais bonitos.
De acordo com o diretor superintendente da empresa, Marcelo Cereser, as linhas especiais não param de ganhar espaço. A carteira de clientes já relaciona parceiros nos Estados Unidos, Cuba, Uruguai, Moçambique, República Dominicana e Japão.
Europa
Mas as nações da Europa são, de fato, o alvo principal do setor. De acordo com a Anav, a média de consumo brasileiro de vinagre é de apenas 0,8 litro por habitante ao ano. No Velho Mundo, o índice chega a 1,8 litro/habitante/ano. De acordo com a empresários, o fenômeno tem explicação. Enquanto por aqui o produto serve basicamente como tempero, os europeus exploram todas as suas potencialidades. O vinagre é usado até em afazeres domésticos: limpa, desinfeta, aviva cores, desengordura, devolve o brilho de metais, é neutralizador de odores.
“Trata-se de uma cultura que o brasileiro ainda não tem. O vinagre ainda é associado exclusivamente ao consumo como alimento”, fala Cereser. Na sua opinião, para alavancar o consumo brasileiro, o setor deve acreditar no sucesso de nichos de consumo, clientes de maior poder aquisitivo, público da chamada linha premium. O objetivo é revelar ao mercado que o vinagre é útil para muito além da prosaica salada: é matéria prima de sobremesas e pratos sofisticados.
SAIBA MAIS
A palavra vinagre vem do francês vinagre, que significa “vinho azedo”. Trata-se de um produto obtido a partir de duas fermentações, uma alcoólica e uma acética. A primeira, transforma o açúcar em álcool. A segunda, adiciona ao produto o ácido acético, mistura química elaborada a partir de uma bactéria chamada acetobacter. No Brasil, as fábricas dispensam a fermentação alcoólica, primeira etapa do processo. As linhas de produção já recebem álcool e vinho prontos. A matéria-prima é misturada à água e, para fermentar, passa por reatores. O vinagre tem sabor diferenciado em cada parte do mundo, dependendo basicamente da origem do álcool. Por aqui, a principal matéria-prima é a cana-de-açúcar. Mas há países que fazem álcool com leguminosas e raízes (como a batata, a beterraba e a mandioca); frutas (como a maçã, o caqui e o kiwi); e cereais (como arroz e cevada).
OS NÚMEROS
200
MILHÕES DE REAIS
É o faturamento anual do setor vinagreiro brasileiro
24
EMPRESAS VINAGREIRAS
Associadas à Anav concentram a produção de 80% do vinagre brasileiro. O principal polo produtor brasileiro fica na região de Jundiaí, onde estão sediadas as empresas Castelo, Toscano, Palhinha e Vinobom
Empresa lança lista diversificada de produtos
Palhinha abastece mercado com compostos de maçã, arroz e limão
A Palhinha, outra tradicional fabricante de vinagre com sede em Jundiaí, também investe na diversificação dos produtos, abastecendo o mercado varejista com uma linha especial de vinagres compostos de maçã, arroz, limão e alho, e do balsâmico. O superintendente Ambrósio Galvão explica que o segmento historicamente lucra mais com a chegada do Verão. As vendas crescem 15% ao mês, por conta do consumo maior de salada nos meses mais quentes. Ele sabe que os novos hábitos de consumo, que valorizam a gastronomia refinada, são outro motivo para motivar o segmento. Por isso, ele defende que o governo abra novas linhas de crédito às empresas de qualquer porte, para que elas tenham como investir na modernização.
Na opinião dele, o empresário não seria o único beneficiado. Em primeiro lugar, diz, o consumidor, vai ter na mesa produtos de maior qualidade, pratos cada vez mais elaborados. Além disso, a economia vai ser movimentada com treinamento de pessoal, aquisição de equipamentos, abertura de mais vagas de emprego direto ou indireto. A ação integrada de empresários unidos em associação, diz, é importante para implantar ações de interesse coletivo estimular o consumo. “A própria Palhinha passou a fornecer ao mercado o vinagre balsâmico em embalagens pet, mais econômicas, de 250ml, visando tornar o produto acessível às classes com menor poder econômico”, explica. (RV/AAN).
	Composto de Marketing Para Atingir o Mercado-Alvo Escolhido
	Descrição COMPLETA do Produto:
(Característica, funcionalidades, tipos, versões, nível de qualidade, design, marca, embalagem, tamanho, garantia, serviços oferecidos, etc...)
Tipos/Versões: Arrosado e arrosado escuro, de 80 ml ou 250 ml.
Nível de qualidade: Premium (Vinagre de grife)
Design: Branco ou escuro.
Característica: Sabor, cheiro e cor característicos.
Marca: Vinagre de jabuticaba “Da Mata”.
Embalagem: Garrafa plástica com adesivo contendo ingredientes, validade, informações nutricionais, receitas, etc...
Tamanho: 80 e 250 ml.
Serviços: SAC, site, correspondência.
Garantia: 6 meses de validade fechado e após aberto 3 meses se conservado em geladeira. 
Preço de lista: R$ 3,10 – 250 ml e R$ 1,20 – 80 ml.
Descontos: Leve 250 ml e ganhe um de 80 ml.
Prazos de pagamento: À vista e á prazo.
Meios de pagamento: Cartão de crédito/débito, boleto e crediário.
Tipos de canais: Açougues, bares, restaurantes, lanchonetes e supermercados.
Quantidade de canais: 5 canais.
Cobertura geográfica: cidades com raio de 200 km de Ourinhos/SP.
Promoção de vendas: Amostras grátis, revistas, internet e displays nos pontos de vendas.
Propaganda: Incentivo ao consumo aliando ao produto as vantagens de produto funcional em revistas gastronômicas especializadas e internet.
	Preço ao Consumidor Final:
R$ 3,10 – 250 ml e R$ 1,20 – 80 ml.
Analisando que os preços implicam razões tanto para os consumidores quanto para os vendedores, adotaremos uma estratégia que esteja voltada a explorar a qualidade e funcionalidade do nosso produto. Portanto se ao comprar um determinado produto se espera que o mesmo possa satisfazer desejos e necessidades, torna-se mais conveniente adotarmos um preço maior que a concorrência, pois, nosso produto será de qualidade superior aos da concorrência nos quesitos sabor, funcionalidade e valor agregado. Considerando a qualidade e a funcionalidade do nosso produto utilizaremos a seguinte estratégia de preços:
- Estratégia Premium que é voltada para produtos de alta qualidade – nosso caso – dessa forma, adotaremos um preço alto, visando atingir uma faixa alta do mercado. 
Contudo, poderemos reavaliar nossa estratégia dependendo do comportamento da concorrência devido à introdução
do nosso produto no mercado e dessa forma utilizar a estratégia de penetração que é destinada a produtos de alta qualidade podendo praticar um preço médio tentando obter uma rápida penetração de mercado.
	Distribuição:
(Tipo de distribuição (exclusiva, seletiva ou intensiva) / tipos de canais de distribuição utilizados / região atendida / força de vendas utilizada)
Distribuição seletiva: Açougues, bares, restaurantes, lanchonetes e supermercados.
Canais de distribuição: Atacadistas e varejistas e representantes de venda.
Região atendida: Assis, Bauru, Marilia, Ourinhos, Presidente Prudente, etc...
Força de vendas utilizada: Promoção de vendas: amostras grátis e Propaganda: revistas, internet e displays nos pontos de venda.
	Mix de Promoção / Comunicação Escolhido Para Divulgar e Promover o Produto:
(Propaganda, publicidade, promoção de vendas, marketing direto, venda pessoal)
	ORÇAMENTO 
	Tipo de Mídia
	Para Agência
	Para Veículos
	Total
	
	Criação
	Produção
	Duração da Campanha
	
	Promoção de vendas
	Amostras grátis
	5.000 amostras de 80 ml em açougues, bares, lanchonetes e restaurantes e supermercados.
	
0,00
	
0,00
	
3.000,00
	
3.000,00
	Propaganda
	Revistas
	Anúncios em revistas especializadas de gastronomias.
	
0,00
	
0,00
	
3.000,00
	
3.000,00
	Internet
	Criação de website para divulgação da marca, produto, empresa e receitas, etc...
	
0,00
	
0,00
	
1.000,00
	
1.000,00
	Displays no PV
	Utilização de displays em pontos de vendas nos principais supermercados da região de Assis, Bauru, Marilia, Ourinhos e Presidente Prudente.
	
0,00
	
0,00
	
3.000,00
	
3.000,00
	Total da Agência
	0,00
	
	
	Total da Mídia
	10.000,00
	
	Total da Campanha
	10.000,00
	Bibliografia
WESTWOOD, John. Como preparar um plano de marketing: conselhos passo a passo, preparando seu próprio plano de trabalho, objetivos estratégias e planos de ação, apresentando o seu plano. São Paulo: Clio, 1996, 134 p.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1998, 725 p.
	Observações Sobre o Trabalho
	Desenvolver conceito inovador de um novo produto alimentício
	Desenvolver um plano resumido de Marketing com as principais informações sobre o novo conceito de produto, conforme as instruções anteriores.
	Apresentar conceito à sala com PowerPoint.
	Se possível, desenvolver PROTÓTIPO do produto para melhor visualização do conceito.
	Descrever aos demais alunos da feira o produto e seus aspectos INOVADORES e DIFERENCIADORES para eles poderem AVALIAREM.
Benefícios e diferenciais, mercado-alvo, distribuição, preço do produto.
	Realizar junto aos demais alunos da feira uma pesquisa de avaliação e aceitação do conceito desenvolvido (máx.5 questões):
Pesquisa deve abranger: avaliação geral do conceito de produto, pontos fortes ou o que mais gostou, pontos fracos ou o que menos gostou, sugestões de aperfeiçoamento, intenção de compra.
CONFECCIONAR QUESTIONÁRIO COM ÊNFASE EM QUESTÕES ABERTAS
	Peso: vale até 2 pontos
Em grupos de até 5 Pessoas.
Entregar este relatório ao professor no dia da feira.
Apresentar aos alunos e realizar pesquisa junto a eles.
	Ficha de Análise Sensorial Utilizada no teste de Aceitação e Avaliação do Conceito Desenvolvido.
Nome:_______________________________ Data: ___ / ___ / ___ Sexo: M( ) F( )
	
	Por favor, avalie a amostra de “Vinagre de Jabuticaba” utilizando a escala abaixo para cada um dos atributos apresentados, marcando um X a opção da escala que melhor reflita o seu julgamento, descrevendo, assim, o quanto você gostou ou desgostou do produto.
	
	Código da amostra_______________
	
	
	Cor
	Aroma
	Textura
	Impressão Global
	
	Gostei extremamente
	()
	()
	()
	()
	
	Gostei muito
	()
	()
	()
	()
	
	Gostei moderadamente
	()
	()
	()
	()
	
	Gostei ligeiramente
	()
	()
	()
	()
	
	Indiferente
	()
	()
	()
	()
	
	Desgostei ligeiramente
	()
	()
	()
	()
	
	Desgostei moderadamente
	()
	()
	()
	()
	
	Desgostei muito
	()
	()
	()
	()
	
	Desgostei extremamente
	()
	()
	()
	()
	
	
	Se esta amostra estivesse disponível no mercado, qual seria sua atitude de compra?
	
	( ) Eu, certamente, compraria.
	( ) Eu, provavelmente, compraria.
	( ) Tenho dúvida se compraria ou não.
	( ) Eu, provavelmente, não compraria.
	( ) Eu, certamente, não compraria.
	
	Comentários: 
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