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ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
BANCO DO BRASIL -
2012
Atualidades Financeiras
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PROFESSOR: EDGAR ABREU (edgarabreu@yahoo.com.br)
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Prezado Aluno:
Algumas informações sobre este material de estudos:
Este apostila é sem dúvida a mais completa e atualizada do mercado,
certamente você não irá encontrar um material de tamanha qualidade,
nem mesmo pagando.
Este material foi elaborado com base no ultimo edital do Banco do
Brasil, elaborado pela FCC em Outubro de 2012.
O responsável pela elaboração desta apostila é o professores Edgar
Abreu.
Esta apostila é disponibilizada gratuitamente para download.
Caso este material seja útil para você, mande um e-mail para o
professor ou para o curso da Casa do Concurseiro, compartilhando a
sua felicidade.
Dúvidas quanto aos conteúdos deste material, podem ser esclarecidas
direto com os autores pelo e-mail: edgarabreu@yahoo.com.br
Apostila de acordo com o edital publicado no dia 19
de Outubro de 2012
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A CASA DO CONCURSEIRO
Estude com o curso que mais aprovou primeiros colocados nos últimos
concursos.
TRE – RJ (2012): Primeiro colocado
TRE – PR (2012): Primeiro Colocado
INSS (2012): Primeiro Colocado (Gravataí)
CEF 2012: Primeiro colocado nas Microrregiões abaixo
1. São Paulo – SP;
2. Porto Alegre – RS;
3. Cruzeiro do Sul – AC;
4. Aracaju – SE;
5. Cascavel – PR;
6. Patos – PB;
7. Osasco - SP;
8. Uruaçu – GO;
9. Jundiaí; Bacabal – MA;
10. Ji-Paraná – RO;
11. Vitória - ES ;
12. Santarém – PA;
13. Teresina – PI;
14. Uruguaiana – RS;
15. Itumbiara – GO;
16. Maringá – PR;
17. Santo Antonio de Jesus – BA;
18. Caxias do Sul –RS;
19. Santo Ângelo – RS;
20. Picos – PI;
21. Castanhal PA
Banco do Brasil 2011/2012: Primeiro colocado nas Microrregiões
abaixo
1. Santo Amaro – SP;
2. Varginha – BA;
3. Bonito – MS;
4. Juiz de Fora – MG (PNE);
5. Irecê – Vitória da Conquista;
6. Jundiaí –
7. São Paulo - SP;
8. Jequié – BA;
9. Anápolis – GO ;
10. Sete Lagoas – MS;
11. Pouso Alegre – MG;
12. Lins – SP;
13. Paraíso do Tocantins – TO
14. Rio de Janeiro – RJ;
15. Cabo Frio – RJ;
16. Pelotas – RS;
17. Novo Hamburgo – RS;
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CONTEÚDOS DE ATUALIDADES DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL SEGUNDO O EDITAL FCC 2012
1. Sistema financeiro nacional. Dinâmica do mercado. Mercado
bancário
QUANTIDADE DE QUESTÕES ESPERADA: 8 a 10
QUESTÕES
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Sumário por assunto
LIQUIDAÇÕES, FUSÕES E AQUISIÇÕES DO SFN .................................................. 06
MERCADO BANCÁRIOS ....................................................................................... 26
POLÍTICA MONETÁRIA ........................................................................................ 51
MERCADO DE CAPITAIS ...................................................................................... 62
BANCO DO BRASIL .............................................................................................. 65
LAVAGEM DE DINHEIRO ..................................................................................... 78
VIDEOTECA ......................................................................................................... 81
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LIQUIDAÇÕES, FUSÕES E AQUISIÇÕES DO SFN
Texto 1: Comissão autoriza auditoria na compra do Banco Schahin pelo BMG -
28/06/2012
Relevância:
BRASÍLIA - A Comissão de Fiscalização Controle (CFC) da Câmara aprovou nesta quarta-feira a
proposta de auditoria na compra do Banco Schahin pelo BMG. Os parlamentares querem apurar se
houve irregularidades na operação de aquisição do banco, que aconteceu depois de um
empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Além disso, a comissão quer saber qual foi a
atuação do Banco Central no caso.
O autor do pedido de apuração, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), também afirma que o
FGC repassou um montante “vultuoso” na operação e disse que bancos ligados ao governo, como
o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, participam do Fundo. Isso, segundo o deputado,
justifica uma “criteriosa fiscalização” do caso.
O Banco Schahin, que atua no segmento de crédito consignado, foi comprado em abril de 2011
pelo BMG por cerca de R$ 230 milhões. A expectativa na ocasião era que o FGC disponibilizasse
cerca de R$ 800 milhões para que o BMG capitalizasse o Schahin.
O relator da proposta, deputado Carlos Magno (PP-RO), pediu que auditoria do Tribunal de Contas
da União (TCU) verifique a atuação do BC na operação. Magno afirmou em seu parecer que o
FGC, apesar de ser uma instituição de direito privado, administra recursos oriundos de
contribuição paga pelos bancos com base no valor dos depósitos feitos pelos clientes. Além disso,
o deputado afirma que é papel do BC fiscalizar o sistema financeiro nacional.
O resultado dos trabalhos da auditoria vão balizar o relatório da CFC sobre o tema. Se forem
detectadas irregularidades, o parecer será encaminhado à Mesa Diretora da Câmara, que poderá
enviar o parecer para que o Poder Executivo e o Ministério Público tomem as providências sobre
o caso
Fonte: Valor
Textos Relacionados: Não tem
Texto 2: Moody's corta nota de bancos brasileiros - 29/06/2012
Relevância:
O rebaixamento das notas de alguns dos maiores bancos brasileiros anunciado pela Moody's é
decorrente das mudanças nos parâmetros da agência usados para classificar instituições
financeiras em todo o mundo. Segundo Ceres Lisboa, analista do setor bancário da Moody's no
Brasil, os cortes não ocorreram por causa de uma possível deterioração da condição de cada
banco.
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Desde fevereiro, a agência traçou um novo guia de análise de instituições financeiras válido para
todo o mundo. De acordo com os novos parâmetros, a nota soberana do país-sede do banco
passou a ter peso muito maior na avaliação da instituição, assim como alguns aspectos
macroeconômicos que têm reflexo direto na geração de receitas dos bancos.
A partir da instituição das novas regras pela agência, cerca de 85 bancos no mundo foram
colocados sob revisão - a maior parte em países emergentes, onde as notas das instituições
costumavam ser muito mais altas que os ratings soberanos. Com isso, a Moody's começou um
processo de "aproximação" das notas dos bancos com a de seus países.
"Todo banco usa papel de dívida de seus governos como principal instrumento de liquidez, que
afetam o patrimônio e o capital de nível 1, o de melhor qualidade, dos bancos", aponta a
especialista. "Os grandes bancos brasileiros sempre tiveram ratings muito acima da nota de dívida
do governo brasileiro e percebemos que a correlação do risco de crédito dos bancos com as
dívidas locais é muito maior do que se imaginava."
No Brasil, foram reduzidos ao nível da nota soberana ("Baa2",
grau de investimento) os ratings de
Banco do Brasil, Safra, Santander Brasil e HSBC Brasil. Apenas três instituições ficaram um degrau
acima desse patamar: Bradesco, Itaú Unibanco e Itaú BBA.
Os três bancos permaneceram com notas superiores ao rating soberano porque apresentam
melhor diversificação de receita e de geração de capital, que permitem enfrentar de forma mais
tranquila um cenário de forte aperto econômico no país, segundo a Moody's.
No caso do Bradesco, diz a analista, o banco tem cerca de um terço de suas receitas vinda da
operação de seguros, incluindo saúde e previdência. "São atividades extrabancárias importantes,
que permitem uma resistência em caso de queda de geração de receita com operações de crédito
ou de tesouraria, por exemplo."
No caso de Itaú Unibanco e Itaú BBA, são as duas instituições com maior exposição internacional,
especialmente na prestação de serviços. "Isso dá maior resiliência aos bancos", diz ela.
Ceres ressalta a desconexão do Santander Brasil com a matriz espanhola, "especialmente por
causa da capacidade de funding própria do banco, que independe da matriz". Mas ela ressalva
que, caso a nota do banco na Espanha sofra um corte acentuado, é inerente que haja uma
revisão por aqui também.
As notas dos bancos brasileiros também foram colocadas em perspectiva positiva, em parte por
causa da probabilidade forte de a nota soberana ser elevada.
Ceres explica que o rebaixamento nada tem a ver com o "pacote" de cortes anunciado pela
agência na semana passada, que incluiu alguns dos grandes nomes financeiros de presença
global, como Bank of America, Citi e Goldman Sachs.
Fonte: Valor
Textos Relacionados: Não tem
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Texto 3: BTG negocia a compra do BMG - 29/06/2012
Relevância:
Depois de ver frustrada sua tentativa de comprar o Banco Cruzeiro do Sul, o BTG Pactual está
determinado a adquirir o controle do mineiro BMG, também especializado em crédito consignado,
como o Cruzeiro. As duas instituições começaram a conversar antes mesmo da intervenção no
Cruzeiro, no início do mês, mas a negociação ganhou força nas últimas semanas, conforme piorou
a condição de funding para as instituições de médio porte. A decretação do Regime de
Administração Especial Temporária (Raet) no Cruzeiro do Sul apertou o quadro de liquidez já
restrita para os bancos de menor porte. Até o momento não se chegou a um acordo e uma nova
rodada de conversas deve ocorrer na próxima semana.
A família Pentagna Guimarães, controladora do BMG, sempre indicou que não queria se desfazer
de fatia majoritária do banco. Mas agora estaria avaliando essa possibilidade, a única que
interessa ao BTG. A ideia em discussão é que o banco de André Esteves assuma o controle, mas
que a família mineira permaneça como acionista relevante do banco. Antes de engatar as
conversas com o BTG, os Pentagna Guimarães conversaram com ao menos dois outros
investidores, mas as negociações não progrediram. Um deles, apurou o Valor, é o banco chinês
ICBC (Industrial and Commercial Bank of China).
A intenção do BTG é fundir as operações do BMG com o PanAmericano, assumido há um ano e
meio. Até hoje o BTG ainda não conseguiu engrenar a operação do PanAmericano como gostaria.
O BMG é uma instituição com forte capacidade de originação de operações de crédito, o que
encaixaria com o PanAmericano, que detém farto acesso a funding e tem gerado pequeno volume
de negócios.
Por outro lado, o funding do PanAmericano interessa e muito ao BMG. Pelo acordo em que o BTG
assumiu o banco que pertencia ao empresário Silvio Santos, fechado no ano passado, ficou
acertado que a Caixa Econômica Federal, sócia do PanAmericano, abriria uma linha de
financiamento de R$ 10 bilhões para o banco. A maior parte dessa linha não tem sido usada e
tem um custo bem inferior ao que o BMG paga para captar. Estima-se que a linha da Caixa tenha
um custo de 107% do CDI (pouco mais de 9% ao ano), enquanto o BMG paga CDI mais 2% a
3% para captar via venda de carteiras de crédito a grandes bancos (algo entre 10,5% e 11,5% ao
ano).
Segundo o Valor apurou, o BMG está em busca de uma injeção de capital da ordem de R$ 1
bilhão, o que poderia ser obtido na transação com o BTG. A cifra leva em conta a necessidade
atual e as novas regras de capitalização dos bancos de Basileia 3, que começarão a ser
implementadas em 2013 e exigirão mais capital dos bancos de forma geral. Nova norma contábil
implementada em janeiro deste ano pelo Banco Central já está demandando mais força financeira
dos bancos menores. A partir deste ano, quando um banco cede operações de crédito a outras
instituições e, pelo contrato, continua responsável por parcela substancial dos riscos
(coobrigação), não pode mais se apropriar da receita dessa venda no ato da operação. Tem que
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diferir essa receita ao longo do prazo de duração da carteira de crédito. Isso estancou uma receita
importante que os bancos menores tinham e que engordava seus resultados e seu patrimônio.
Ontem, a Comissão de Fiscalização Controle (CFC) da Câmara aprovou a proposta de auditoria na
compra do Banco Schahin pelo BMG. Os parlamentares querem apurar se houve irregularidades
na operação de aquisição do banco, que aconteceu depois de um empréstimo do Fundo
Garantidor de Crédito (FGC).
Fonte: Valor
Textos Relacionados: 5 e 6
Texto 4: Ação do Cruzeiro do Sul sobe 57%; FGC diz desconhecer motivo -
03/07/2012
Relevância:
Atualizado às 18h02 SÃO PAULO - As ações do Banco Cruzeiro do Sul lideraram a lista de
valorizações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta terça-feira. A ação preferencial
(PN) do banco fechou com ganho de 57,34%, cotada a R$ 2,25, com forte volume de negociação
para esse papel, de R$ 1,652 milhão em 495 negócios. Na máxima do dia chegou a valer R$ 2,33.
Consultado a respeito da forte alta das ações do banco, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC),
interventor nomeado pelo Banco Central (BC) para administrar o banco, informou desconhecer
qualquer motivo que justifique tal comportamento dos papéis.
Segundo um porta-voz do fundo, não existe nada para ser anunciado, os números do banco ainda
estão em fase de levantamento e elaboração e ainda não há tentativa de vender o ativo a novo
controlador. Os prazos com os quais o FGC trabalha para o caso não foram alterados, informou o
porta-voz. O prazo regulamentar do Regime de Administração Especial Temporária (Raet) é de
180 dias, prorrogáveis por outros 180.
As ações do banco Cruzeiro do Sul eram negociados na faixa de R$ 13,00 quando o Banco Central
decretou no dia 4 de junho o regime de administração especial, por “descumprimento de normas
aplicáveis ao sistema financeiro e da verificação de insubsistência em itens do ativo”.
Com a alta do pregão de hoje, o papel do Cruzeiro do Sul passa a operar na maior cotação desde
21 de junho.
Fonte: Valor
Textos Relacionados: 8, 9, 10, Vídeo 8
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Texto 5: BMG e Bradesco intensificam diálogo para futura associação - 09/07/2012
Relevância:
Avançaram nos últimos dias as conversas em torno de uma associação entre os bancos Bradesco
e BMG, especializado em crédito consignado. O Bradesco passou à frente do BTG Pactual, que até
meados da semana passada negociava com exclusividade com os controladores do BMG, a família
Pentagna Guimarães, de Belo Horizonte.
Entre os bancos de menor porte, o BMG é o mais
importante do segmento de crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento.
A negociação com o Bradesco envolve a compra de uma participação acionária grande do BMG,
porém minoritária, com um acordo que daria ao banco da Cidade de Deus a preferência para
assumir o controle do BMG dentro de alguns anos, apurou o Valor. Alguns negociadores esperam
concluir um acordo já nos próximos dias. Procurada, a assessoria de imprensa do Bradesco
informou que o banco "afirma categoricamente que não procede a informação de que a instituição
está perto de concluir negociação". Sobre a existência de conversas, o Bradesco disse não
comentar rumores de mercado. O BMG não se manifestou.
O Bradesco entrou em campo desde metade da semana passada para conversar com o BMG. Já
havia procurado o banco mineiro antes, porém o BMG havia assinado acordo de exclusividade
para negociar com o BTG Pactual, de André Esteves. Conforme noticiou o Valor em 29 de junho,
Esteves tem grande interesse em fechar negócio com o BMG e unir a operação com o
PanAmericano. O acordo de exclusividade expirou em meados da semana passada e as conversas
não foram conclusivas. Pessoas a par do tema disseram que o valor final oferecido por Esteves
aos controladores do BMG, Flávio Pentagna Guimarães e seu filho Ricardo Annes Guimarães, não
foi satisfatório. A partir daí, o próprio BMG tomou a iniciativa de procurar o Bradesco. O BTG,
entretanto, ainda não teria desistido e pode fazer nova oferta esta semana.
Com qualquer um dos dois interessados, não há recursos do Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
envolvidos. O Bradesco ofereceu fazer o pagamento parte em ações do banco e parte em
dinheiro.
A venda do controle está afastada porque Flávio Pentagna Guimarães, fundador do banco mineiro,
resiste à ideia de desfazer-se do negócio que criou. Doutor Flávio, como é chamado, ocupa a
presidência do conselho de administração e detém 55,9% das ações ONs. Ricardo é presidente
executivo do banco. Ao fim do primeiro trimestre, o BMG registrou patrimônio líquido de R$ 3,6
bilhões.
Uma associação com o Bradesco, ou mesmo com o BTG, daria ao BMG acesso a recursos mais
baratos para financiar sua operação. O modelo de negócio de bancos menores especializados em
consignado está em xeque, em grande parte pelo alto custo de funding. O BMG é um dos poucos
que tem conseguido ceder parte de sua carteira de crédito a bancos maiores. O Bradesco sempre
foi um dos mais ativos compradores de carteira do BMG. Há pouco mais de um ano o BMG
assumiu as operações do banco Schahin, que enfrentava problemas, com auxílio de recursos do
FGC.
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Fonte: Valor
Textos Relacionados: 3 e 6
Texto 6: BMG & ITAU-UNIBANCO – 10/07/2012
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Banco BMG S.A (“BMG”) comunica ao mercado que celebrou, em 09 de julho de 2012, Contrato
de Associação com Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”) visando à oferta, distribuição e
comercialização de créditos consignados (“Créditos Consignados”) no território brasileiro
(“Associação”).
A Associação será estruturada como um novo negócio do BMG e do Itaú Unibanco, por meio da
utilização de instituição financeira, cuja denominação social será Banco Itaú BMG Consignado S.A.
(“JV”), na qual Itaú Unibanco deterá participação de 70% (setenta por cento) no capital social
total e votante e BMG deterá os 30% (trinta por cento) remanescentes. O capital social inicial da
JV será de R$ 1 (um) bilhão, a ser subscrito pelos acionistas na proporção acima referida.
O Itaú Unibanco contribuirá com sua capacidade econômico-financeira, experiência administrativa
e de controles e o BMG contribuirá com sua competência comercial e operacional, além da
plataforma tecnológica necessária ao desenvolvimento das atividades da JV. A JV compartilhará os
canais de distribuição com o BMG e terá o direito de financiar 70% dos Créditos Consignados
originados pelos referidos canais de distribuição. Os 30% (trinta por cento) remanescentes serão
contratados diretamente pelo BMG.
Adicionalmente, desde já e pelo prazo de 5 (cinco) anos, o Itaú Unibanco proverá parte dos
recursos financeiros para a operação de Crédito Consignado do BMG, no valor mensal de até R$
300 milhões.
O BMG e o Itaú Unibanco têm a intenção de que a efetivação da Associação ocorra no prazo de
90 (noventa) dias, condicionada ao cumprimento de determinadas condições precedentes, da
celebração de contratos definitivos e das aprovações regulatórias competentes.
A Associação implicará em diversos benefícios ao BMG, dentre os quais destacamos:
O valor mensal de até R$ 300 milhões a ser provido pelo Itaú Unibanco financiará parte
substancial das necessidades de captação de recursos do BMG, a custos mais adequados à sua
operação de Crédito Consignado.
Melhora nos índices de alavancagem do BMG, com consequente liberação de capital requerido
(Índice de Basiléia), tendo em vista que aproximadamente 70% (setenta por cento) das
contratações de Créditos Consignado serão realizadas pela JV.
Redução substancial dos custos operacionais do BMG, na medida em que despesas com
correspondentes bancários - dentre outras - serão arcadas, proporcionalmente, pela JV.
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Fortalecimento da marca “BMG”, já que parte importante do seu negócio de crédito consignado
passará a ser realizado em associação com o Itaú Unibanco, maior banco privado da América
Latina.
Fonte: Banco BMG
Textos Relacionados: 3 e 5
Texto 7: Os chineses chegaram - 06/09/2012
Relevância:
O que significa a entrada dos gigantes bancários ICBC e Banco da China no mercado brasileiro?
Uma coisa é certa: a concorrência vai esquentar por aqui. Saiba por quê.
O número 3.477 da avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, abriga o edifício Pátio Malzoni,
uma das mais modernas construções da região, famosa por acolher escritórios de nomes
estrelados do mundos dos negócios, nacionais e internacionais. O empreendimento já foi batizado
de ‘jóia da Faria Lima’ por sua arquitetura suntuosa, com uma fachada de vidro que cobre três
torres de 21 andares, construídas numa área de 22 mil metros quadrados. É nesse endereço que
o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC), o mais lucrativo e o maior banco em valor de
mercado do mundo, deve começar a operar ainda neste ano, depois de receber a licença
definitiva do Banco Central no mês passado.
O ICBC alugou um andar de 1,7 mil metros quadrados, de onde o chinês Zhao Guicai vai
comandar a operação brasileira, a 34ª do ICBC no exterior. A 4,5 quilômetros do Pátio Malzoni, o
Banco da China, que também integra a lista das maiores instituições financeiras do mundo (veja o
quadro abaixo), começa a ocupar os dez andares de um edifício na rua Frei Caneca, 1332.
Presente no País desde 2009, o banco deve inaugurar a nova sede até o final do ano – até então,
ocupava dois andares de um edifício na região da avenida Paulista. As duas instituições estatais
são concorrentes e partilham da mesma ambição: querem participar da expansão dos negócios
entre a China e o Brasil, traduzida numa corrente comercial que chegou a US$ 77,1 bilhões no
ano passado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, 37% a mais do que em 2010.
“Vamos criar uma plataforma de investimentos para empresários chineses e brasileiros”, disse à
DINHEIRO Zhao Guicai, 45 anos, que chegará ao Brasil, junto com a mulher e a filha, nas
próximas semanas. “Temos planos de nos desenvolver como
banco de investimento e gestão de
capital.” Essa é sua primeira incursão pelo ICBC fora da China (leia entrevista ao final da
reportagem). Como tudo que é referente à China, os números do ICBC são superlativos. Só em
ativos são US$ 2,7 trilhões, mais do que o PIB brasileiro (US$ 2 trilhões), e superior aos ativos dos
50 maiores bancos brasileiros, que somam cerca de US$ 2,2 trilhões. Embora não seja o maior do
mundo por esse critério, o ICBC é o líder global em valor de mercado, US$ 240 bilhões em março,
seguido pelo China Construction Bank, com US$ 195,9 bilhões.
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Só depois dos chineses vêm o americano Wells Fargo, o HSBC e o mítico J.P. Morgan. O Bank of
China está em sétimo lugar no ranking, com valor de mercado de US$ 128,8 bilhões. A crise
europeia e americana fez os investidores valorizarem muito a oportunidade de comprar ações dos
bancos de uma das economias mais dinâmicas do mundo. Mesmo com esse cacife, os chineses
entram no Brasil com operações pequenas, para tatear o mercado. O ICBC, por exemplo, começa
com um capital inicial de US$ 100 milhões, o que garante a possibilidade de emprestar até US$ 1
bilhão no mercado, ao menos inicialmente. É uma gota no oceano diante do tamanho do grupo.
Mas Guicai, nascido na província de Shan Dong, não tem pressa.
Neste momento, são focos de atuação o financiamento das exportações bilaterais e o suporte
financeiro a atividades na área de infraestrutura e manufatura, e, no médio prazo, serviços
variados que vão de liquidações à assessoria em fusões e aquisições. O mapa da mina dos bancos
chineses atende pelo nome de Plano Decenal de Cooperação, firmado em junho deste ano pela
presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro Wen Jiabao, durante a Conferência Rio+20. Na
ocasião, os dois chefes de Estado anunciaram a elevação do relacionamento sino-brasileiro ao
patamar de “Parceria Estratégica Global”. Guicai lembra que o Plano Decenal prevê metas de
atuação conjunta até 2021, como o projeto de quadruplicar o comércio bilateral nesse período.
Caso seja bem-sucedido, pode proporcionar aos dois emergentes um intercâmbio superior a US$
300 bilhões em 2021,o que garantiria negócios suculentos como um pato laqueado para o ICBC.
“Podemos fornecer serviços financeiros para apoiar o desenvolvimento do comércio”, diz ele.
Nesse sentido o rival Banco da China saiu na frente. De 2009 para cá, a instituição vem se
familiarizando com o mercado brasileiro e tem, entre seus clientes, empresas como Petrobras,
Embraer e a BRFoods. No caso da Petrobras, por exemplo, o banco atua como avalista de
empresas na China que compram petróleo da estatal. Segundo o presidente do Banco da China no
Brasil, Zhang Dongxiang, essa primeira etapa de atuação no País serviu para organizar e
estruturar sua operação de financiamento de comércio para o mercado chinês.
“Agora, é hora de crescer e ganhar volume”, afirma Dongxiang. Formado em administração, com
mestrado em economia, ele estima em R$ 25 milhões a receita da instituição no ano passado.
Assim como no caso do ICBC, trata-se de um volume acanhado diante do potencial de negócios
do Banco da China, que conta com mais de 10,3 mil agências nos 35 países em que está
presente, atendendo mais de 150 milhões de clientes. Uma das apostas de Dongxiang para
aumentar seus resultados no País é oferecer atendimento às empresas brasileiras que estão se
instalando em território chinês. “Toda empresa que pretende negociar com a China pode contar
com a nossa rede de atendimento”, diz. “Teremos uma filial na província, cidade ou distrito com a
qual ela estiver fazendo negócios.”
Os dois bancos, entretanto, vão concorrer na oferta de serviços financeiros no comércio Brasil-
China com pelo menos uma instituição já instalada no País, o HSBC. Fundado em Hong Kong, e
presente no Brasil desde 1997, quando adquiriu o Bamerindus, o banco atende a cerca de 30
empresas chinesas no Brasil e em torno de 20 empresas brasileiras na China. Em 2009, o banco
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decidiu liderar o atendimento aos negócios bilaterais, de olho no protagonismo que os chineses
ganharam como principal parceiro brasileiro. “Nós já damos suporte a pelo menos 10% do fluxo
comercial entre os dois países”, diz Fernando Freiberger, diretor de corporate banking do HSBC.
Ou seja, dos US$ 77 bilhões de comércio entre os dois países, US$ 7 bilhões tiveram a
participação do HSBC.
Mesmo com a concorrência local, os executivos dos bancos chineses estão confiantes. Dongxiang,
do Banco da China, tem planos ambiciosos. Além do corporate banking, o banco deve estrear no
varejo, com a oferta de produtos e
serviços básicos, como conta
corrente, cartão de crédito e
empréstimos consignados. A
princípio, serão abertas
representações do Banco da China
em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Mas não está descartada a
expansão para outros Estados,
onde houver maior concentração
de clientes. “Por ora, a ideia é
investir no atendimento virtual”, diz
Dongxiang, que já dirigiu a
subsidiária do banco na Alemanha
antes de chegar ao Brasil, em maio
deste ano.
O executivo tem aulas de português, mas ainda precisa de um intérprete para se fazer entender.
“Se aprendi alemão, não tenho por que não aprender português”, diz Dongxiang, que simpatiza
com o futebol brasileiro, em particular com o Corinthians, que contratou seu conterrâneo, o
atacante Chen Zizao. Neste momento, não está no radar dos chineses a aquisição de concorrentes
brasileiros. “Mas, dependendo do desenvolvimento do mercado, essa hipótese pode ser
considerada”, diz Guicai, do ICBC. O presidente do Banco da China segue a mesma linha.
“Precisamos, primeiro, expandir nossa atividade para vir a considerar alguma aquisição”, afirma
Dongxiang. Com recursos multibilionários, os gigantes asiáticos teriam poder de fogo para
comprar ativos locais e, inclusive, alterar o ranking do setor financeiro nacional.
Mas não há nada que aponte para uma estratégia nesse sentido, ao menos no curto prazo. Ao
contrário, a atuação internacional das duas instituições tem sido discreta. “A razão que explica a
entrada do ICBC e a expansão das atividades do Banco da China no País é o aumento do número
de empresas chinesas no Brasil”, diz o economista chinês Bo Zhuang, da consultoria britânica
Trusted Sources, especializada em mercados emergentes. Zhuang, que chefia o escritório da
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Trusted, em Pequim, explica que a atuação do ICBC e do Banco da China no mercado
internacional é caracterizada por movimentos modestos na área de varejo. O ICBC, por exemplo,
opera redes de não mais que dez ou 20 agências nos países em que está estabelecido fora da
China.
Na Argentina, por exemplo, o grupo comprou, no ano passado, três agências do sul-africano
Standard Bank, e faz planos para entrar no Peru, também com a incorporação de um pequeno
banco.“A atuação dos chineses não vai causar nenhum impacto significativo no sistema financeiro
brasileiro, como foi o caso do Santander, por exemplo”, afirma Zhuang. O banco espanhol, desde
que chegou ao País, em 1997, adquiriu quatro instituições brasileiras, incluindo o Banespa, em
2001, e as operações do holandês ABN Amro, em 2008, o que o guindou ao quarto lugar no
ranking do setor. Ao contrário da fúria espanhola, os chineses preferem adotar um estilo mais
zen. Seja como for, é notório
que o interesse dos bancos pelo Brasil aumentou, não só pelos
planos do ICBC e do Banco da China como também pelo movimento de outras instituições
financeiras.
O China Construction Bank (CCB) e o Bank of Communication estariam sondando o mercado
brasileiro em busca de ativos disponíveis. O CCB até tentou adquirir a filial local do alemão
WestLB, no primeiro semestre deste ano. O grupo foi assessorado pelo BTG Pactual e o mercado
dava como certo que a venda seria fechada. Mas, em junho deste ano, o WestLB foi arrematado
pelo banco japonês Mizuho. Embora contrariados, os executivos do CCB não arquivaram seus
planos, explica uma fonte próxima. “Eles continuam avaliando outras compras“, afirma. O foco
dos chineses são bancos pequenos, observa Hsia Hua Sheng, mestre em finanças pela Fundação
Getulio Vargas, de São Paulo. “É o modo de começar a conhecer o mercado brasileiro”, diz.
Enquanto isso, o Banco da China aproveita a vantagem do pioneirismo e já faz planos de
estabelecer parcerias com bancos nacionais. A ideia, segundo o presidente Dongxiang, é garantir
aos clientes de outros bancos que fazem negócios com a China o acesso a sua vasta rede de
agências no território chinês. “Podemos, também, apresentar a algum parceiro local os nossos
clientes chineses”, afirma Dongxiang. A contrapartida seria aproveitar as redes de atendimento no
Brasil para ofertar os produtos e serviços com a marca chinesa. Para Erivelto Rodrigues,
presidente da agência de risco Austin Ratings, e especialista no setor financeiro, a estratégia do
Banco da China é inteligente e faz todo o sentido.
“É um bom negócio para os dois lados, pois nenhuma companhia pode desprezar o poder da
China nos dias atuais”, diz Rodrigues. Mais do que isso, a chegada dos chineses no setor bancário
é uma boa notícia para o Brasil, avalia Hsia Hua Sheng, da FGV. “Não só para fortalecer o
comércio exterior, mas como fator de atração de novos investimentos diretos”, diz. No ano
passado, o investimento chinês no País, segundo a Câmara Empresarial Brasil China, foi de US$
10,8 bilhões. Neste ano, o capital asiático continua chegando. A petroleira Sinopec, por exemplo,
adquiriu 30% dos ativos da portuguesa Galp na Petrogal, que atua na exploração da camada do
pré-sal na Bacia de Santos.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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“Há interesse de investir em diversas áreas e por muito tempo”, diz Charlie Tang, presidente da
Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCBIC). Além do petróleo, a China investe pesado
em energia. Só a State Grid anunciou na semana passada que planeja investir US$ 5 bilhões até
2015, em geração, transmissão e distribuição. Em veículos, a montadora Chery, que deu início às
obras de uma fábrica em Jacareí (SP), está investindo US$ 400 milhões. É justamente o potencial
de negócios envolvido na migração de seus compatriotas o pano de fundo para a discreta, mas
persistente, entrada dos bancos chineses no Brasil.
“O Brasil será o motor da economia global”
O presidente do ICBC Brasil, Zhao Guicai, aposta na consolidação das relações entre a China e o
Brasil, e não descarta entrar no varejo e até adquirir bancos locais.
Como o sr. vê a economia brasileira?
O crescimento do Brasil nos últimos anos consolida sua economia, especialmente desde a crise de
2008.O País já se tornou a sexta economia do mundo. A Copa e a Olimpíada de 2016 também vão
estimular o crescimento, com a consequente geração de empregos. Se, nos próximos anos, forem
resolvidos os problemas com câmbio, inflação e os custos trabalhistas, o Brasil vai se tornar o foco
do mundo e o motor da economia global.
Qual será o foco do grupo no Brasil?
Queremos fortalecer a oferta de financiamentos de comércio sino-brasileiro. E ainda, ter serviços
financeiros especialmente voltados aos projetos locais de infraestrutura, industriais e para
empresas de destaque. Temos planos de desenvolver-nos como banco de investimento e gestão
de capital, criando uma plataforma para os investidores chineses e brasileiros.
Quais são as áreas de interesse?
Solicitamos a licença de banco comercial e de banco de investimento para o BC brasileiro. No
futuro, podemos oferecer serviços de depósitos, empréstimos, liquidação, consultoria de fusões e
aquisições. Temos interesse em participar de qualquer área que ajude a desenvolver a relação
entre a China e o Brasil.
Como o banco fará a ponte dos negócios bilaterais?
Segundo o Plano Decenal de Cooperação, firmado pelos governos brasileiro e chinês, o volume de
comércio vai quadruplicar até 2021. Nesse contexto, o ICBC pode apoiar o comércio e
investimento bilateral. Podemos, também, apresentar as empresas brasileiras ao mercado asiático
ou as chinesas ao mercado brasileiro.
O ICBC financia operações da Embraer na China. Que outras empresas estão sendo
financiadas por lá?
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Em 2010, participamos do projeto de emissão das novas ações da Petrobras, que levantou um
capital de US$ 1,2 bilhão. Isso não só ajudou a Petrobras a captar recursos como também
estabeleceu uma boa imagem e fortaleceu a reputação da companhia no mercado asiático.
O ICBC vai adquirir algum banco brasileiro?
Neste momento, não temos planos, mas, com o desenvolvimento do mercado, não excluímos essa
possibilidade.
O ICBC segue os investimentos de empresas chinesas no mundo?
Estamos tentando nos desenvolver como um banco mundial. Seguir os investimentos de empresas
chinesas ao redor do mundo é inevitável. Até agora, temos divisões em 34 países. Por causa
disso, o significado do ICBC Brasil para a estratégia internacional do banco é enorme.
Fonte: Isto é Dinheiro
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Texto 8: BC decreta liquidação extrajudicial dos bancos Cruzeiro do Sul e Prosper -
14/09/2012
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O Banco Central do Brasil decretou nesta sexta-feira (14) a liquidação extrajudicial do Banco
Cruzeiro do Sul S.A. e do Banco Prosper S.A.
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que vinha administrando o Cruzeiro do Sul desde a
intervenção do Banco Central (BC), em 4 de junho, buscava um comprador para a instituição,
para evitar que o banco fechasse as portas. No entanto, as negociações – que até quinta-feira
incluíam o Santander – falharam.
Uma auditoria divulgada no dia 14 de agosto apontou um rombo de R$ 2,236 bilhões nas contas
do banco. O Cruzeiro do Sul trabalha principalmente com empréstimos consignados, aqueles com
desconto direto no salário ou aposentadoria.
Garantias
Segundo as regras do FGC, cada correntista tem garantido o pagamento de até R$ 70 mil,
limitado ao saldo existente. Esse valor é calculado por CPF ou CNPJ – ou seja, clientes que
tenham mais de uma conta terão garantido o pagamento de apenas R$ 70 mil ao todo. Contas
conjuntas também são garantidas em até R$ 70 mil, independende do número de titulares.
Valores superiores a esse poderão ser ressarcidos no processo de liquidação do banco, caso os
recursos arrecadados sejam suficientes.
Do total de depósitos à vista e a prazo do Banco Cruzeiro do Sul e do Banco Prosper, cerca de
35% e de 60%, respectivamente, contam com garantia do FGC, segundo o BC.
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Em junho, quando do anúncio da intervenção no banco, o FGC informou que uma eventual
liquidação do Cruzeiro do Sul geraria um custo de até R$ 2,2 bilhões aos cofres do fundo.
O Banco Central lembrou que também há uma linha especial
de garantia, intitulada "Depósito a
Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)", com garantia do Fundo Garantidor de Crédito
(FGC), que assegura operações de até R$ 20 milhões por CPF ou CNPJ. O BC não soube informar,
porém, se as operações dos dois bancos liquidados contavam com esta proteção especial. O FGC
informou que somente efetua o pagamento da garantia de acordo com relatório fornecido pelo
Banco Central, elaborado pela Cetip, na hipótese de intervenção ou liquidação extrajudicial na
instituição financeira
Entenda
- O Banco Central irá encerrar as atividades dos bancos Cruzeiro do Sul e Prosper;
- Para os correntistas dos bancos liquidados o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante um
máximo de R$ 70 mil. Ou seja, caso o correntista tenha até esse montante receberá todo o valor.
Caso tenha um valor maior, como R$ 80 mil, receberá R$ 70 mil, mas ficará sem receber os
outros R$ 10 mil até o fim da pendência judicial;
- Contudo, o FGC só cobre os seguintes créditos: depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso
prévio, depósitos de poupança, depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado, depósitos
mantidos em contas não movimentadas por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de
recursos referentes a prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos,
aposentadorias, pensões e similares, letras de câmbio, letras imobiliárias, letras hipotecárias,
letras de crédito imobiliário, operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos,
após 8 de março de 2012, por empresa ligada;
- Não são cobertos pela garantia do FGC: depósitos, empréstimos ou quaisquer outros recursos
captados ou levantados no exterior; operações relacionadas a programas de interesse
governamental instituídos por lei; depósitos judiciais e qualquer instrumento financeiro que
contenha cláusula de subordinação, autorizado ou não pelo BC a integrar o patrimônio de
referência de instituições financeiras e autarquias;
- Os investimentos sob responsabilidade do FGC correspondem a 35% dos depósitos dos
correntistas do Cruzeiro do Sul e a 60% dos do banco Prosper
- No caso de contas conjuntas, os cônjuges (pessoas casadas) são considerados pessoas distintas
e, independente do regime de bens do casamento, cada um receberá até o valor máximo de R$
70 mil. Cada dependente também terá direito ao valor máximo de R$ 70 mil;
- O BC não esclareceu como ficam os casos de clientes que tenham empréstimos com a financeira
do Cruzeiro do Sul ou investidores que tenham aplicações, como títulos do Tesouro Direto, por
exemplo, na corretora da instituição financeira;
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- O banco Cruzeiro do Sul estava sob intervenção desde junho, após o BC detectar um rombo de
R$ 1,3 bilhão nas contas da instituição;
- Desde então, a direção do banco foi substituída por membros do Fundo Garantidor de Crédito;
- O Cruzeiro do Sul atuava principalmente no crédito consignado e na oferta de empréstimos de
curto prazo a empresas atrelados a recebíveis;
- O BC também decidiu pela liquidação do banco Prosper, que teve proposta de mudança de
controle para o Cruzeiro do Sul rejeitada pela autoridade monetária.
Fonte: IG1 e Terra
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Texto 9: O novo rombo bilionário do Cruzeiro do Sul – 21/09/2012
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Eis por que Bradesco, Itaú, BTG Pactual, Santander e Alfa olharam, mas não compraram, o banco
da família Índio da Costa: multas da receita federal por sonegação que podem chegar a bilhões de
reais.
Um quadro na principal sala de reuniões do Fundo Garantidor de Créditos, localizado em um
prédio na avenida Brigadeiro Faria Lima, na capital paulista, chama a atenção dos visitantes. Nele,
o diretor-executivo do FGC, Antonio Carlos Bueno, está retratado em uma charge, microfone na
lapela e rodeado por aviõezinhos feitos com notas de R$ 100. No desenho, Bueno grita: “Quem
quer dinheiroooooo?” Trata-se de alusão ao aporte de R$ 4,3 bilhões feito em 2010 pelo fundo
para sanear o banco PanAmericano, do empresário e apresentador do SBT Silvio Santos.
Mas o desenho dificilmente seria produzido hoje. Ter acesso aos bilhões salvadores do FGC está
bem mais difícil. Há alguns dias,depois de três meses atuando como interventores do Banco
Central no Cruzeiro do Sul, Bueno e o diretor Celso Antunes jogaram a toalha: era impossível
vender a instituição, que tinha um buraco patrimonial de R$ 2,3 bilhões. Só restava liquidá-la. Em
entrevista exclusiva à DINHEIRO, eles revelam por que ninguém quis o banco da família Índio da
Costa.
Além da fraude de R$ 1,6 bilhão na carteira de crédito, o banco tem um “passivo oculto”
impossível de quantificar. São multas da Receita Federal, que hoje totalizam R$ 1,2 bilhão, mas
que podem aumentar, por sonegação em empresas prestadoras de serviços ao banco. Cinco
interessados entraram no processo: Itaú, Bradesco, BTG Pactual, Alfa e Santander — só o último
negociou com o fundo depois de analisar os números . Todos queriam garantias contra novos
passivos fiscais. A seguir, os principais trechos da entrevista:
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Por que o Cruzeiro do Sul nao foi vendido?
ANTONIO CARLOS BUENO - O tempo foi curto demais para ajustar o balanço e vender. Os bancos
tiveram menos de 20 dias para examinar e decidir. Não era uma venda fácil, porque o Cruzeiro já
vinha de uma fraude de R$ 1,3 bilhão, superior ao patrimônio, é muita coisa. O interessado fica
pensando, será que não tem mais R$ 1 bilhão de operações inconsistentes? E se eu abrir o
armário e sair uma girafa de lá?
CELSO ANTUNES - O banco tinha passivos ocultos imensuráveis. Há dois processos da Receita
Federal, notificações de valores muito altos, questionando o não recolhimento de impostos de
uma empresa que prestava serviços ao banco. A responsabilidade é imputada ao banco porque
ele foi indiretamente beneficiado. Tem uma notificação de R$ 900 milhões, para a qual
provisionamos R$ 455 milhões. Há mais investigações da Receita relativas a outras empresas para
as quais não há notificação.
É um passivo fiscal de bilhões de reais?
ANTUNES - Pode chegar a bilhões. Claro, você pode fazer uma boa defesa contra a Receita,
ganhar e não dever nada. Provisionamos o que se tem registro, de maneira conservadora. Os
bancos queriam garantia de que não haveria nada que não estivesse ali. Como dar uma garantia
de algo que é desconhecido?
Quando vocês entraram já se sabia disso?
ANTUNES - Não. Apareceu quando a gente estava lá.
No PanAmericano não havia essa insegurança?
ANTUNES - Os bancos são incomparáveis. O modo de agir do Cruzeiro é diferente, não só na
fraude. No estilo de contabilização, o dono do Cruzeiro era mais agressivo, ia no limite da
interpretação da regra.
Quando começou a fraude no Cruzeiro do Sul?
ANTUNES - A data exata não se sabe, mas é pelo menos em 2005. Nós checamos todos os ativos
registrados contra as entradas de dinheiro na tesouraria. Chegamos a centenas de milhares de
empréstimos sem entrada financeira correspondente ao pagamento de parcelas. Era tudo
propositalmente abaixo de R$ 5 mil para evitar a fiscalização. Os créditos estavam lá até 2005,
que é até quando o sistema tem informação. Agora o Ministério Público está apurando desde
quando. Para nós, é suficiente: se o cara matou com uma ou 25 facadas, o crime é o mesmo.
A fraude foi feita no Rio?
BUENO - Isso era feito no ‘backoffice’, que fica no Rio de Janeiro. Três pessoas tinham
conhecimento da fraude, o dono, Luis Felippe
[Índio da Costa] e dois diretores. Falaram para um
cara da tecnologia, inclui esses contratos aqui, não me pergunta o que é, você é obrigado a fazer.
Ele ia lá e fazia. A gente conversou com todos esses caras, perguntamos o que tinham feito de
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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estranho. Um deles contou que recebeu um arquivo para colocar os dados no sistema. Ele ficou
com medo e guardou. Quando abrimos o arquivo, estavam ali as operações fraudulentas.
O Luis Octavio [Índio da Costa, presidente do Cruzeiro e filho de Luis Felippe] sabia?
ANTUNES - O Luis Octavio gaguejou, ele olhou para mim chorando numa sala de reunião e disse:
Celso, eu sei que você não acredita, mas eu não sabia disso tudo. Duvido que ele não soubesse
de nada, talvez imaginasse um valor menor.
Havia anos que os investidores não
perdiam dinheiro numa quebra de banco.
O que mudou?
BUENO - Banco quebra, no mundo todo, toda
vida. Tentamos evitar, mas nem sempre é
possível. Nosso limite é o risco do Fundo, neste
caso era de R$ 2,5 bilhões. É quanto vamos
pagar.
ANTUNES - O investidor não pode ficar
relaxado, achando que banco não quebra
nunca. O investidor estrangeiro reclama, mas
quanto ele estava recebendo nos bônus em
dólar? O banco pagava 8,5%, 8,75%, isso é
risco. Ele não ganharia isso se comprasse um
papel do Banco do Brasil. O FGC não vai salvar
todo mundo, ele tem um limite. Se acharmos
que esse banco vai quebrar outros cinco, a
gente gasta o que for necessário. Não era o
caso do Cruzeiro.
No PanAmericano, o risco sistêmico era
tão maior?
BUENO - Sim. O momento da economia no
mundo era complicado, a gente não queria aqui
um Lehman Brothers. A fase mais aguda da
crise que começou em 2009 não tinha acabado.
Além disso, tinha um ponto jurídico complicado. Havia um sócio, que era a Caixa, que ainda não
tinha autorização do Banco Central. O depositante poderia dizer, eu entrei aí porque a Caixa
anunciou que era sócia, se o BC não autorizou, não é problema meu. O segundo ponto era, não
dava para liquidar o banco e fazer só uma ‘perna’ da liquidação. Você liquidaria o acionista
privado, mas não pode liquidar o governo. A lei não permite fazer isso, você não pode penhorar
bens de governo.
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Muito se especulou com as ações do Cruzeiro durante a intervenção..
BUENO - No mercado só tem bandido, quero dizer, não tem vestal no mercado. E tem o bandido
vendido e o comprado. Muitas vezes não havia negociação e tinha gente que plantava, dizia ao
jornalista que tinha uma informação segura de que o banco estava vendido. O cara faz isso e dá a
ordem de venda das ações ou do bônus.
ANTUNES - Quem compra a ação tem de entender a operação que está sendo feita. Se o
Santander tivesse comprado, quanto o cara ia ganhar com a ação? Zero. Essa ação já era pó. O
cara tinha uma ação de banco com patrimônio negativo de R$ 2,3 bilhões.
Todo mundo que comprou foi otário?
ANTUNES - Fez um péssimo negócio. Antes da intervenção as ações custavam R$ 13 e pouco, era
um número que ele [Índio da Costa] manipulava, comprava e vendia para manter o preço lá em
cima. Aí teve a intervenção e ela caiu para R$ 1,80.
Seis bancos quebraram nos últimos dois anos. O modelo de negócios especializado em
consignado tornou-se inviável?
BUENO - Poucos bancos quebraram aqui. Nos Estados Unidos foram 1,2 mil entre 2008 e 2009. O
problema não é o consignado, que tem inadimplência desprezível e a carteira é líquida, fácil de
vender. O problema do Cruzeiro era de credibilidade. Ele já tinha problema para conseguir
dinheiro no interbancário. O mercado, embora feito por bandidos, é sábio. Se você vende uma
carteira e apropria o resultado imediatamente, e paga dividendos, o mercado vê. Se você pega a
mesma carteira, antecipa o resultado e coloca no capital do banco, o mercado também vê
ANTUNES - O problema é a gestão. Se houver ganância, não dá certo.
Há risco sistêmico hoje?
BUENO - Não existe. Temos 165 instituições no Brasil, para dizer que há risco sistêmico teria que
acontecer algo que repercutisse em pelo menos 30 ou 40.
A fiscalização é falha? Por que há tantas fraudes?
ANTUNES - A fraude é feita para não ser detectada. No Cruzeiro, o sistema tinha filtros. Se o BC
ou o auditor pediam uma posição, só mostrava o que podiam ver.
BUENO - O problema é que a fraude gera um lucro sobre o qual se pagam dividendos, impostos,
bônus para os executivos, mas não gera caixa. O banco precisa tomar dinheiro e pagar cada vez
mais caro. Por isso vira uma bola de neve, ele faz um resultado, paga imposto sobre um negócio
que é falso, ele precisa de um resultado de 100, vai fazer 150 porque 40 vai para o imposto. O
Índio da Costa vai dizer que não é isso, vai pegar o balanço que a gente fez e vai detonar, mas é
isso.
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Houve tratamento diferenciado de credores durante a intervenção?
BUENO - De jeito nenhum, nós só seguimos a lei. Se você deu sorte de o seu CDB vencer durante
a intervenção ou se você tinha liquidez diária, recebeu tudo. Os credores externos não receberam
porque não tinham garantias e não havia nenhum vencimento naquele período. Eu fico
incomodado com isso, gente que se deu mal e quer que todos se deem mal também. Desgraça de
todos é alegria de bobo. Ficam querendo dizer que houve benefício como se fosse o crime da
mala. Aqui não tem esperto, não estamos aqui para beneficiar A ou B. Se o cara tem garantias, o
recebível é dele. Como é que você vai desagiar se a garantia é do cara? É da lei, é da natureza da
operação. Enquanto estávamos lá, tinha muita gente que queria aplicar, mas a gente recusava.
ANTUNES - Muito investidor externo reclama sem razão. Eles receberam o mesmo tratamento do
investidor local, a oferta foi igual. Mas, claro, quem tinha Depósito com Garantia Especial (DPGE)
não foi penalizado, é verdade. Esse depósito tinha garantia de R$ 20 milhões do FGC, que a gente
tinha que honrar, os bônus externos não tinham.
O resultado final frustrou?
ANTUNES - Acho que não. Eu fiquei triste, e não foi pouco, não. Passamos muitas noites em claro
trabalhando, fizemos toda a limpeza, detectamos a fraude. Não se pode tentar convencer um
comprador a assumir um risco maior do que ele está disposto. Não podíamos administrar o risco
do Cruzeiro, a não ser que escondêssemos o que sabia, e isso a gente não faz. Não queremos
levar problemas para outro banco.
Fonte: Isto é Dinheiro
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Texto 10: Polícia Federal prende ex-controlador do banco Cruzeiro do Sul –
23/10/2012
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SÃO PAULO - A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira um mandado de prisão
domiciliar a um ex-controlador do Banco Cruzeiro do Sul, Luis Felippe Indio da Costa, em sua
residência na cidade do Rio de Janeiro. A prisão domiciliar foi decretada em virtude do preso ter
mais de 80 anos. Ele é pai de Luis Octávio Indio da Costa, ex-presidente do banco, preso na tarde
de ontem, em São Paulo.
Segundo comunicado da PF, dois mandados de busca e apreensão relacionados a altos
administradores do banco também foram realizados. São medidas cautelares decretadas pela 2ª
Vara Criminal Federal São Paulo, a pedido da Polícia Federal.
“A Justiça não determinou as prisões dessas pessoas, mas fixou fianças no valor de R$ 1 milhão e
de R$ 1,8 milhão. Decidiu ainda, como medida
preventiva, a proibição de viajarem ao exterior, de
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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exercerem qualquer atividade no mercado financeiro ou dispor de bens próprios ou de terceiros”,
informa a PF.
Conforme o inquérito instaurado pela PF, são apurados crimes contra o sistema financeiro, crimes
contra o mercado e capitais e lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, os envolvidos
poderão estar sujeitos a penas de 1 a 12 anos de prisão e multa, conforme os atos que
cometeram.
O Cruzeiro do Sul foi liquidado em 14 de setembro, depois de ter passado três meses em Regime
de Administração Especial Temporária (Raet). Em comunicado, a PF aponta a possibilidade de
fraude de mais de R$ 1,2 bilhão no banco, após ter detectado ao longo da investigação “indícios
de outras condutas criminosas”
Fonte: Valor
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Texto 11: BC decreta intervenção no banco BVA – 19/10/2012
Relevância:
SÃO PAULO, 19 Out (Reuters) - O Banco Central decretou nesta sexta-feira intervenção no banco
BVA, especializado em crédito para companhias de médio porte, citando comprometimento da
situação econômico-financeira da instituição. A intervenção ocorreu pouco mais de um mês depois
que o Cruzeiro do Sul e o Prosper foram liquidados pela autoridade monetária.
Em comunicado, a autoridade monetária afirma que foram detectadas "graves violações às
normas legais" e "descumprimento de normas que disciplinam a atividade da instituição".
Representantes da instituição e do BC não comentaram de imediato o assunto.
O BC decidiu pela liquidação dos bancos Cruzeiro do Sul e Prosper, em 14 de setembro , depois
de ter feito o mesmo com o Banco Morada. Em 2005 foi a vez do Banco Santos.
A intervenção do BC acontece em um momento em que o governo está pressionando pela
redução de custos de empréstimos e redução de tarifas bancárias. Alguns analistas dizem que
bancos de médio porte são os mais prejudicados, já que a pressão pela queda dos juros pesa
sobre suas receitas e encoraja práticas de empréstimo mais arriscadas.
Segundo o BC, o BVA detém 0,17 por cento dos ativos do sistema financeiro nacional e 0,24 por
cento dos depósitos. A instituição possui sete agências nos Estados do Rio de Janeiro, Minas
Gerais e São Paulo.
Em balanço de 2011 publicado em março, o BVA informa que fechou o ano passado com lucro
líquido de 63,2 milhões de reais, queda de 29 por cento sobre o resultado positivo de 2010. Os
ativos encerraram o exercício em 6,74 bilhões de reais, alta de 48,8 por cento.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Fonte contatada pela Reuters no final de agosto informou que o BVA havia fechado o primeiro
semestre deste ano com prejuízo e que iria recuperar sua base de capital com uma injeção de
capital de 300 milhões de reais.
Um levantamento divulgado no começo de setembro no site do Banco Central apontava que a
instituição era a única com índice de Basileia abaixo dos 11% exigidos pelo BC. Na época, o
percentual estava em 9,5%.
Em sua defesa, o banco sustentou pouco depois que a injeção de 250 milhões de reais no caixa
da instituição teria elevado seu índice para 12,1%.
História
O BVA iniciou suas atividades como banco comercial em janeiro de 94, especializado em
concessões de crédito para o segmento middle market e em operações estruturadas. O BVA
também gere ativos e presta serviços de assessoria financeira através da sua controlada, a Vitória
Asset Management, além de possuir participação na Realesis Brasília Empreendimentos
Imobiliários, que detém direito de exploração indireta do Boulevard Shopping Brasília.
No ano passado, o BVA teve lucro líquido de 63,2 milhões de reais, queda de 29,3% ante o
resultado de 2010. Seus ativos, por outro lado, subiram de 4,5 bilhões para 6,7 bilhões em 2011,
com o segmento de crédito respondendo por 67% deste total. Quase a totalidade dos
empréstimos foram tomados por pessoas jurídicas em operações de capital de giro. No balanço, o
banco afirmou ser "seletivo no processo de concessão de crédito e conservador na alocação de
provisão".
Até o fim de 2011, a instituição contava com 403 funcionários.
Fonte: Reuters BR e Exame
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Texto 12: BC decreta liquidação do Banco Morada – 25/10/2012
Relevância:
O BC (Banco Central) anunciou nesta terça-feira que decretou a liquidação extrajudicial do Banco
Morada, com sede no Rio de Janeiro. Em comunicado, o BC informou que sua decisão baseou-se
no relatório do interventor, que confirmou a "situação de insolvência do banco e a prática de
violação das normas legais disciplinadoras da atividade da empresa".
O Banco Morada, instituição com apenas uma agência no Rio de Janeiro, estava desde abril sob
intervenção do Banco Central, sob justificativa de comprometimento patrimonial, do
descumprimento de normas do CNM (Conselho Monetário Nacional) e do próprio BC, além do fato
de os controladores não terem apresentado um plano de recuperação viável para a instituição.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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No comunicado, o BC fala na "existência de passivo a descoberto e a inviabilidade da
normalização dos negócios da empresa".
O banco fazia parte do grupo econômico Morada, controlado pela empresa Misa (Morada
Investimentos), e chegou a ter sua venda cogitada para o BMG --mas o banco mineiro teria
desistido do negócio.
LIQUIDAÇÃO
Foi a primeira liquidação extrajudicial feita pelo Banco Central desde o Banco Santos, em maio de
2005.
A instituição financeira é de pequeno porte e tinha autorização para a operar carteiras comercial e
de crédito, financiamento e investimento.
Em dezembro de 2010, o banco possuía 0,01% dos ativos totais e 0,03% dos depósitos totais do
Sistema Financeiro Nacional, respectivamente, segundo o BC.
Na ocasião do anúncio da intervenção, o banco possuía 32% do total dos depósitos à vista e à
prazo com garantia do Fundo Garantidor de Crédito.
Na época, o Banco Central informou, em nota, que estava "tomando todas as providências
cabíveis na situação, visando a apuração das responsabilidades, nos termos de suas competências
legais de supervisão do sistema financeiro"
Fonte: Folha de São Paulo
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ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
MERCADO BANCÁRIOS
Texto 13: Governo confirma reforma na remuneração da caderneta de poupança -
03/05/2012
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BRASÍLIA - (Atualizada às 20h14) O governo confirmou a reforma na remuneração da caderneta
de poupança, que passará a ser atrelada ao valor da taxa básica de juros, a Selic. A nova regra só
entrará em vigor, no entanto, a partir do momento em que a Selic cair para 8,5% ao ano, ou
menos. Nesse momento, o juro fixo da caderneta será equivalente a 70% desse percentual.
“Quando o Banco Central resolver reduzir a taxa Selic para 8,5% ou abaixo de 8,5%, a
remuneração passará a ser um percentual de 70% da Selic mais a TR (Taxa de Referência)”,
declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista coletiva. A mudança será feita por
meio de Medida Provisória, a ser publicada numa edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Hoje, a Selic está em 9% ao ano. Enquanto continuar nesse patamar, a remuneração da
poupança permanecerá seguindo as regras que valeram até 3 de maio: remuneração por juros
fixos de 0,5% ao mês (o que resulta em 6,17% ao ano), mais a variação
da TR, hoje de 0,02%.
O novo cálculo de remuneração só valerá para os depósitos feitos a partir de amanhã, 4 de maio.
Todas as aplicações existentes até o dia de hoje - 100 milhões de cadernetas ativas, com estoque
de R$ 431 bilhões - continuarão com as regras anteriores, estabelecidas em 1991.
De acordo com o ministro, a nova fórmula foi obtida a partir de um levantamento da relação entre
a taxa Selic e a remuneração das cadernetas de poupança nos últimos 10 anos. Ele mostrou que a
caderneta geralmente pagou menos de 65% da Selic, com exceção de 2010 – quando houve um
pico de 70,5% da Selic.
Sem obstáculos à queda do juro
Mesmo insistindo que a caderneta “continua sendo a melhor opção de poupança para a população
brasileira”, o ministro explicou que deixar a poupança indefinidamente como está hoje
“inviabilizaria a continuidade da redução da taxa de juros no país”.
Mantega afirmou que, em um cenário de queda geral das taxas no Brasil e no mundo, as demais
aplicações financeiras tendem a ficar menos rentáveis do que a poupança. Além de favorecer uma
“invasão da caderneta pelos grandes investidores”, a manutenção das regras atuais da poupança
obrigaria bancos e o próprio Tesouro Nacional a elevar os juros das aplicações financeiras que
ofertam (os títulos públicos no caso do Tesouro) a fim de atrair investidores. “O Banco Central não
conseguiria baixar os juros mesmo que quisesse, pois a economia praticaria taxas mais elevadas,
criando um piso para a queda dos juros”, resumiu. o ministro. “Estamos retirando esse obstáculo.
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O BC pode baixar a Selic ainda mais e haverá benefício para toda a sociedade e economia
brasileira.”
Mesmo evitando fazer previsões sobre o rumo das taxas de juros – assunto de competência do BC
-, o ministro admitiu que, pela evolução do cenário, com queda da inflação e o nível de produção
industrial, é preciso “deixar o caminho livre” para o recuo da Selic
Direitos mantidos
Mantega frisou que não há nenhuma alteração no cálculo da Taxa de Referência. Outras
características que não mudam na caderneta de poupança, sublinhou o ministro, são a isenção de
Imposto de Renda e de taxa de administração bancária, a inexistência de limite mínimo de
aplicação e a liquidez imediata.
“Não há rompimento de contratos, usurpação de direitos e nem prejuízo para os atuais
detentores das cadernetas de poupança”, enfatizou o ministro. Ele recusou com veemência
qualquer comparação com Zélia Cardoso de Mello, que era ministra da Economia no governo
Collor e determinou o congelamento dos saldos das cadernetas em 1990. “Não vejo a menor
semelhança. Garantimos direitos, regras e vantagens, essa é a diferença. Quem tem dinheiro na
poupança pode fazer o que quiser."
Como parte do Plano Collor, anunciado em 16 de março de 1990, o governo reteve os recursos
aplicados na caderneta de poupança, liberando apenas 30 mil cruzeiros novos (a moeda da
época). A medida tornou o governo impopular e antes do fim do ano, o governo editou uma
correção no plano (o Plano Collor 2). A então ministra Zélia se tornou tão impopular que foi
substituída, em 1991, pelo economista Marcílio Marques Moreira.
Desde então, o tema da caderneta de poupança se tornou o mais sensível da política econômica.
Em 2009, diante de um quadro semelhante de política monetária (a Selic atingira 8,75% ao ano),
o governo de Luiz Inácio Lula da Silva preparou medida de reforma, que incluía a taxação com
Imposto de Renda (IR) das aplicações superiores a R$ 50 mil.
As críticas foram tão pesadas que o governo recuou na iniciativa. Ao mesmo tempo, o Banco
Central (BC) reiniciou, em abril de 2010, o ciclo de elevação da Selic, “desobrigando” o governo
de alterar as regras da poupança.
"Fácil operacionalização"
Mantega garantiu que os bancos não terão dificuldades para se adaptar à nova regra de
remuneração da caderneta de poupança. Em entrevista coletiva na noite desta quinta-feira,
Mantega explicou que como a mudança só valerá caso a taxa básica de juros, a Selic, chegue a
patamar igual ou menor a 8,5%, os bancos terão tempo para se adaptar.
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“Os bancos terão tempo para se adaptar a essa sistemática, porque nada acontece amanhã ou
depois de amanhã. Nós temos uma reunião do Copom daqui a 30 dias e não sabemos o que vai
acontecer”, disse o ministro, referindo-se à prerrogativa do Comitê de Política Monetária de definir
o patamar da Selic.
Segundo Mantega, quando a nova regra for aplicada, será como se os bancos “desmembrassem a
conta em duas”. “Uma terá a rentabilidade pautada de um jeito e outra, de outro jeito. (...) O
banco terá que prestar contas ao aplicador dizendo o saldo na conta antiga e o saldo na conta
nova”, declarou
Fonte: Valor
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Texto 14: Seguro de baixo valor poderá ser distribuído por correspondentes -
29/06/2012
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Será em uma nova arena, a dos correspondentes bancários, que os maiores grupos seguradores
do país vão se enfrentar em busca do cliente de baixa renda para vender microsseguros. A
modalidade, composta por seguros mais simples e mais baratos, teve sua regulamentação
publicada ontem pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Pelas regras, as
seguradoras poderão usar os cerca de 160 mil correspondentes bancários existentes no país como
canal de venda de apólices.
"Qualquer produto que precise de escala para ser rentável necessita do canal adequado de
distribuição. Nada mais óbvio que se aproveitar da capilaridade do canal dos correspondentes,
que já existe", avalia Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças da
Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A entrada dos correspondentes na venda de seguros deve esquentar principalmente a briga entre
Bradesco Seguros e a associação entre Banco do Brasil e Mapfre. De um lado do ringue, o
Bradesco tem hoje 34 mil correspondentes bancários, sendo que 18 mil são correspondentes
plenos, que, além de pagamentos, fazem abertura de contas, operações de crédito, entre outras,
diz Eugênio Velasques, diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência. Seriam os
correspondentes plenos os responsáveis por vender seguros, afirma.
Do outro lado, o Banco do Brasil contava com aproximadamente 22 mil correspondentes bancários
em maio de 2011, segundo dados do Banco Central. De lá para cá, a instituição ganhou pelo
menos os seis mil correspondentes do Banco Postal, das agências dos Correios.
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Para largar na frente, o Bradesco tem um projeto piloto em que testou a venda de seguros em
200 correspondentes no Norte e Nordeste, com a participação de corretores de seguros.
Velasques estima que, no período de até um ano e meio, o microsseguro possa estar em pelo
menos 60% dos 18 mil correspondentes plenos do banco.
"O uso de correspondentes bancários vem sendo discutido com o Banco do Brasil e com outras
instituições parceiras", diz Karina Calamita, superintendente-executiva de seguros individuais do
BB-Mapfre. Ela acredita que nos próximos meses o banco defina não só os produtos que irá
explorar, como os canais que serão utilizados. Das cerca de 23 milhões de vidas seguradas pelo
BB-Mapfre, Calamita estima que 38% tem potencial para ser cliente de microsseguro.
A Zurich estruturou
seu projeto de microsseguros em parceria com o Banco Palmas, do Nordeste,
e planeja continuar nesse modelo. O Palmas conta com uma rede de 60 correspondentes, dos
quais a Zurich opera em 10, segundo Felipe Cristovão, gerente comercial de canais bancários da
Zurich. A estratégia da seguradora é usar os postos do Palmas para cadastrar comerciantes locais
para vender seguros, os chamados agentes de microsseguros, figura criada pela regulamentação.
Além do correspondente bancário, as seis circulares publicadas no Diário Oficial regulamentam o
uso de meios remotos (como internet e telefonia) para contratação das coberturas e colocam
tetos de R$ 24 mil em seguros de pessoas e de R$ 60 mil em seguros de danos para que a apólice
se enquadre em microsseguros. A Susep ainda deve publicar duas outras resoluções, abordando
capital mínimo e constituição de provisões para microsseguros, diz Regina Simões, coordenadora
geral de produtos da autarquia.
Fonte: Valor
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Texto 15: Calote muda crédito para carros - 05/07/2012
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A escalada da inadimplência, que em maio superou o nível histórico de 6%, mexeu com o
mercado de financiamento de veículos no país. Os grandes bancos promoveram uma forte
redução das concessões de empréstimos, como mostram os dados de registro de automóveis do
sistema da Cetip, obtidos pelo Valor.
Um dos que mais perderam participação foi o Itaú Unibanco, que saiu de uma fatia de mercado
de 21% das liberações de empréstimos, em abril, para 16% em maio. Bradesco e Santander
também desaceleraram o ritmo.
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Calote tira espaço de banco grande e força crédito na agência
O único dos grandes que ganhou participação foi o Banco do Brasil. O banco cresceu com uma
mudança importante de estratégia, passando a conceder empréstimos primordialmente em suas
próprias agências, deixando de lado as concessionárias e as agências de carros usados, diz Paulo
Caffarelli, vice-presidente do BB.
Nesse cenário ruim para os bancos comerciais, as instituições ligadas às montadoras saíram
ganhando. A pressão dos controladores para destravar a venda de veículos e diminuir os estoques
fez os braços financeiros das fábricas despejarem dinheiro no mercado com taxas subsidiadas.
"Feirões", "promoções" e "taxa zero" viraram palavras de ordem.
O resultado foi a disparada da participação de mercado desses bancos, que saltou de um patamar
de 26% em abril para 33% em maio (recorde da série). "Desde abril, as montadoras e seus
braços financeiros passaram a fazer mais vendas com taxas subsidiadas", afirma Décio Carbonari,
presidente da Anef, associação que reúne bancos de montadoras
Fonte: Valor
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Texto 16: Caixa lidera corte de taxas e Itaú é o mais agressivo entre privados -
06/07/2012
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As taxas médias de juros de algumas das principais linhas de crédito para pessoas físicas e
empresas caíram de forma consistente desde março, mas a intensidade dos cortes varia bastante
entre os bancos até agora. Do lado dos clientes, isso significa que há espaço para pesquisas e
para barganhas. Do ponto de vista dos investidores, que o impacto nos resultados das instituições
não será linear.
O Valor fez um levantamento detalhado sobre os juros cobrados por Banco do Brasil, Itaú, Caixa,
Bradesco, Santander e HSBC em nove linhas de crédito desde janeiro (os resultados podem ser
vistos no site do Valor). Os dados são do Banco Central e representam a taxa média efetiva
cobrada dos tomadores, incluindo encargos.
Eles diferem do dado consolidado divulgado pelo BC até maio porque a autoridade monetária leva
em conta o volume de crédito tomado em cada banco. Se apenas um banco reduz a taxa e todos
os clientes migram para essa instituição naquele mês, o dado do BC apontará a taxa contratada
nesse banco específico, e não quanto os demais cobraram.
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Conforme os dados levantados, a Caixa foi a mais agressiva nos cortes e as reduções mais
drásticas ocorreram no cheque especial e no capital de giro pré. A taxa anual do cheque especial
do banco estatal diminuiu de 151% para 65% ao ano entre março e junho, com o custo caindo
em 57%. No capital de giro, o juro foi derrubado de 25% para 14% ao ano na mesma
comparação, uma redução de 44%.
Já o Banco do Brasil liderou a baixa na taxa para o financiamento de veículos, que diminuiu 33%,
de 22,5% para 15% ao ano. O BB também foi o que mais cortou a taxa do desconto de
duplicatas, em 17%, e do capital de giro com taxas flutuantes, concedido a grandes empresas,
cujo custo baixou 22%.
Entre os privados, o Itaú Unibanco fez os movimentos mais agressivos. A taxa do banco para
crédito pessoal caiu 20%, passando de 62% para 50% ao ano. Na linha de veículos, o custo anual
diminuiu 20%, saindo de 24,5% para 19,5% ao ano. No Bradesco, as reduções ficaram em torno
de 10% nas linhas de crédito pessoal, veículos e capital de giro. A maior queda, no entanto, foi no
crédito para aquisição de bens para pessoa física, com o custo diminuindo 17%, de 42% para
34,5% ao ano.
O maior corte feito pelo Santander ocorreu no financiamento a veículos, em que a taxa anual caiu
13%, saindo de 22,9% para 19,9%. No crédito pessoal e no capital de giro, a baixa ficou em 8%
e 10%, respectivamente. Segundo o diretor de produtos do banco de origem espanhola, Nilo
Carvalho, a queda menor que a dos rivais no crédito pessoal e em veículos se explica. "Nossos
juros caíram menos em algumas linhas porque já tínhamos taxa mais barata que os concorrentes
[do setor privado]", afirma.
Em relação ao cheque especial, em que o Santander cobra a maior taxa, de 222% ao ano, o
executivo destaca a prática do banco, herdada do Banco Real, de oferecer dez dias sem juros
nessa modalidade. "Essa é uma linha emergencial. E quando o cliente usa direito, paga a menor
taxa do mercado, que é zero."
O HSBC reduziu as taxas muito levemente, e em cerca de metade dos casos as margens ficaram
praticamente estáveis quando se considera a queda da Selic.
Ao se tentar capturar o impacto dos juros menores nos resultados dos bancos, os dados indicam
que o efeito será maior na Caixa, que tem a União como única acionista. Mas apesar de
reconhecer que os juros menores afetam negativamente o resultado, o banco estatal confia que o
crescimento do volume das operações, o aumento da base de clientes e cortes de custos vão
permitir que seu lucro aumente em 2012, na comparação com o resultado do ano passado. "Não
repetirá a alta de quase 30% vista entre 2010 e 2011, mas o lucro deste ano deve mostrar
crescimento", diz o superintendente nacional de contabilidade e tributos da Caixa, Marcos
Brasiliano Rosa.
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Segundo ele, o volume de crédito comercial contratado por mês no banco estatal subiu de R$ 11
bilhões no primeiro trimestre para R$ 15 bilhões entre abril e junho, uma alta de 36%. "Estamos
colhendo os frutos da ousadia", afirmou Rosa, que disse que a expansão supera a projeção inicial
quando os cortes de taxas começaram.
No caso de BB, Itaú e Bradesco, o efeito dos juros menores também deve existir, mas deve ser
menor, seja pela intensidade das baixas ou pelo tamanho maior do estoque antigo de crédito
comercial, contratado com taxas maiores, que levará mais tempo para ser renovado. No
Santander, o impacto deve ser ainda menor, já que as reduções foram menos agressivas.
A despeito da queda de mais de 20% no preço de suas ações desde março, o BB disse, em
resposta por e-mail, que "os investidores entenderam como essas iniciativas se reverterão na
geração de resultados sustentáveis no longo prazo". Segundo o banco, a queda nas taxas foi uma
decisão estratégica, tendo em vista a queda da Selic e o aumento da competição, "principalmente
após o início da livre opção bancária para servidores públicos". Questionado sobre o motivo de as
taxas não terem caído na mesma intensidade que na Caixa, o BB afirmou apenas que "detém
taxas fortemente competitivas, posicionando-se, em muitas linhas, como a menor do mercado".
Procurados, o Itaú enviou nota dizendo que tem processo contínuo de revisão de taxas de juros
de empréstimos, com ajustes constantes para adequá-las à realidade do mercado brasileiro, e que
vai continuar promovendo ajustes, "especialmente quando houver cortes na taxa básica de juros
da economia". Também em nota, o Bradesco disse que "as reduções de taxas realizadas pelo
Bradesco são recentes e, portanto, ainda não refletem efeito no estoque de crédito". O banco
lembrou ainda que aqueles que optarem pelo produto "Conta Fácil" contam com taxas de cheque
especial de 3,95% ao mês. O HSBC não quis se pronunciar
Fonte: Valor
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Texto 17: Banco do Brasil e Caixa cortam juros do cartão de crédito - 06/09/2012
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BRASÍLIA - O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal (CEF) anunciaram nesta quinta-feira
redução de taxas de juros do cartão de crédito. No caso do BB, o corte de taxa de cerca de 30% é
para o parcelamento de faturas do cartão Ourocard. Já na Caixa, o corte é mais extenso, para o
crédito rotativo e parcelamento de faturas de várias modalidades de cartões.
No BB, os juros do parcelamento das faturas do cartão Ourocard foram reduzidas, desde ontem,
de um intervalo de 2,88% a 5,70% ao mês para 1,94% a 3,94% ao mês. As novas taxas valem
para as faturas com vencimento a partir de 17 de setembro e já constam nas cobranças que
foram enviadas na quarta-feira aos clientes.
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Na Caixa, segundo o banco, a redução chega a 52% na taxa anual do rotativo. As novas tarifas
são para todos os clientes e vão vigorar até dezembro deste ano. No cartão de crédito nacional, a
taxa caiu de 9,47% ao mês para 5,65% ao mês. No internacional/universitário, a tarifa foi
reduzida de 8,80% ao mês para 5,65% ao mês. As taxas dos cartões Gold e Platinum caíram para
4,65% ao mês, ante 7,70% ao mês e 5,15% ao mês, respectivamente.
No parcelamento de faturas, a redução na taxa anual é de 36,87%. A Caixa afirma que as novas
tarifas estão disponíveis para as compras realizadas em setembro e que forem lançadas nas
faturas a partir de outubro. O prazo máximo de parcelamento é de 36 meses.
A taxa de parcelamento da fatura do cartão nacional recuou de 4,83% ao mês para 3,90% ao
mês. Os produtos internacional e universitário tiveram as taxas reduzidas para 3,45% ao mês,
ante 3,96% ao mês. Já as tarifas da linha Gold, Platinum e Azul caíram para 3,00%, 2,50% e
1,90% ao mês respectivamente. Antes, essas taxas eram de 4,00%, 2,88% e 2,85% ao mês
respectivamente.
Fonte: Valor
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Texto 18: Bancos se articulam para combater parcelamento sem juros no cartão -
21/09/2012
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O governo elegeu o cartão de crédito como o novo inimigo na cruzada pela redução dos juros
bancários. A presidente da República, Dilma Rousseff, clamou por cortes nas taxas via cartão e o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez coro. Com taxas que chegam a 300% ao ano, o cartão é
a forma mais cara de financiamento ao consumo, mas é dos mais usados pela praticidade.
Em meio à grita governamental, os maiores bancos privados começam a travar uma guerra
silenciosa contra aquele que consideram o real motivo dos juros anormais do cartão: o popular - e
brasileiríssimo - parcelado sem juros.
Segundo o Valor apurou, as conversas de bancos com regulador e varejistas têm se intensificado
em busca de uma maneira de reduzir o peso do parcelado. "Temos que reduzir as taxas, se
queremos falar abertamente sobre o produto em campanhas de parcelamento com juros", diz um
banqueiro.
O primeiro passo cogitado é a redução gradual do número máximo de parcelas sem juros, já que
hoje uma boa parte dos estabelecimentos comerciais pratica 12 vezes (que pode chegar a 18). O
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problema mais sério estaria na venda de bens duráveis e semi-duráveis, com maior número de
parcelas.
Representando cerca de 70% de todo o estoque da dívida originada por cartões, ou R$ 85
bilhões, o parcelado sem juros, que só existe no Brasil, nasceu no começo da década de 90 para
se realizar a venda de passagens aéreas, mas acabou como instrumento para substituir o cheque
pré-datado, outra criação tupiniquim e fonte de calotes para os varejistas no passado.
A tarefa foi cumprida com sucesso. Mas os bancos acabaram reféns do produto, já que podem
perder um cliente para a concorrência caso não ofereçam essa possibilidade ao lojista. "Os juros
altos do rotativo do cartão de crédito passaram a sustentar todo o estoque de parcelado, mesmo
tendo um volume bem menor", afirma um executivo da área de cartões de um grande banco.
"Carregamos um risco de crédito no balanço e não temos remuneração por isso, o que causa a
distorção nas taxas", justifica.
O BC estima que, dos R$ 407 bilhões em volume de operações da indústria de cartões em 2011,
metade foi paga com parcelamento, sendo a maior parte sem juros. A autoridade monetária
também calcula que apenas 10% desses R$ 407 bilhões estejam no rotativo do cartão, em que as
taxas são as mais elevadas. O BC define o rotativo como "o valor total das compras menos o valor
pago das faturas".
É no rotativo também que se concentra a alta inadimplência do cartão, com índice de atrasos
acima de 90 dias na casa dos 28%, o maior do sistema financeiro e nesse patamar há anos (ver
gráfico). Considerando os calotes acima de 15 dias, o percentual sobe para quase 40%,
contribuindo para taxas ainda mais elevadas.
Segundo Rodrigo Cury, superintendente de produtos do Citibank, que administra a Credicard, sem
o entrave do parcelado, os juros poderiam ir de 120% ao ano para 20%. "O rotativo subsidia todo
o saldo de parcelado."
A opinião de Cury, porém, não é unanimidade na indústria financeira. "Deve haver um maior
equilíbrio no parcelado sem juros, mas não há dúvida que ele é bom para consumidor e, em
última instância, positivo para as vendas", afirma um executivo.
"O Brasil se bancarizou muito via cartões e isso trouxe a alta inadimplência da modalidade. Essa é
uma questão que influencia nas taxas do rotativo", avalia a fonte, que acredita em queda mais
acelerada dos juros do cartão graças à pressão do governo, ainda que não haja solução para o
parcelado e que isso implique em perda de margem para os bancos.
"Tudo tem que ser sustentável na indústria de cartões, não só o lado do consumidor", afirma
Claudio Yamaguti, presidente da associação das empresas de cartões (Abecs), sobre a
possibilidade de reduções das taxas.
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As instituições financeiras vêm tentando fazer do varejo um aliado na guerra contra o parcelado
sem juros. Grandes redes varejistas, como Magazine Luiza e Fast Shop, tentam limitar ou
encontrar uma alternativa à modalidade.
Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, confederação dos lojistas, afirma que em breve a
entidade deve se encontrar com o Banco Central para discutir o assunto. "Não somos contrários
ao parcelado sem juros, mas os prazos se alongaram demais. Seis vezes sem juros é algo
razoável."
A questão para o lojista é que, com o parcelado sem juros, o estabelecimento só recebe pela
venda conforme o cliente paga as parcelas. Antes disso, se quiser antecipar receita, precisa
descontar os recebíveis com o banco, e pagar juros por isso. No parcelado com juros, a empresa
de cartões paga imediatamente ao lojista o valor da venda.
Os lojistas arcam ainda com um custo crescente pago aos chamados credenciadores de cartões
(como a Cielo e a Redecard, que capturam e processam transações em cartões para o varejo),
conforme cresce o total de parcelas. São as credenciadoras que hoje fazem a interface com o
varejo. Enquanto os bancos emissores dos plásticos fazem o relacionamento com o usuário.
"O parcelado traz um desequilíbrio estrutural ao sistema. Só se beneficia com ele a credenciadora,
já que o banco emissor não é remunerado e o lojista tem problemas de gestão de caixa", avalia
Boanerges Ramos Freire, sócio da consultoria Boanerges & Cia.
No Brasil há uma ligação umbilical entre bancos e credenciadoras. A Redecard está em meio a
uma oferta de fechamento de capital feita por seu controlador, o Itaú. Se bem-sucedida, é de se
supor que o banco passe a ser mais agressivo em sua política comercial junto aos lojistas para
tentar reduzir a presença do parcelado sem juros.
Yamaguti, da Abecs, diz que o setor de cartões já trabalha em alternativas para o parcelado, caso
do "crediário", uma linha de crédito que pode ser contratada na hora da compra, na própria
maquininha onde se passa o cartão (o POS), e que parcela a compra em até 24 vezes com juros
próximos de 1,5% ao mês. A modalidade pode agradar os lojistas por causa do pagamento cerca
de dois dias após a compra. Outra modalidade que poderia ajudar a substituir o parcelado sem
juros, e que ainda não existe no Brasil, é o parcelamento de um item específico na fatura do
cliente, afirma Cury, do Citi.
Enquanto o impasse do parcelado sem juros não é resolvido, há bancos que buscam alternativa
para baixar os juros do cartão. Caso da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, que
anunciaram, nas últimas semanas, cortes nas taxas do rotativo
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Isso não significa que estejam alheios à necessidade de controlar o parcelado sem juros. A Caixa
acredita que esse é um passo importante para estimular as operações com juros.
O Itaú também optou por baixar os juros do cartão sem mexer no parcelado sem juros. Lançou
um cartão alternativo em que eliminou os 40 dias sem juros da fatura, outra particularidade da
indústria brasileira que ajudaria a elevar taxas. Assim, adotou o modelo americano, em que, uma
vez que o cliente entre no rotativo, está sujeito a juros retroativos até o momento da compra
(menores que o do rotativo brasileiro, em que o juro só conta a partir do não pagamento da
fatura).
O BB e também o Itaú apostam no parcelamento da fatura, que tem sido oferecido aos clientes.
Assim, acreditam que conseguem reduzir o uso do rotativo, alongar a dívida do cliente e melhorar
a imagem do produto.
Fonte: Valor
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Texto 19: Pesquisa mostra que 40% dos brasileiros já tiveram o nome “sujo” -
26/09/2012
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SÃO PAULO - Cerca 40% dos consumidores brasileiros (41%) tiveram ou têm o nome “sujo”, ou
seja, incluído em cadastros negativos de devedores inadimplentes. É o que mostra a pesquisa
nacional sobre o uso do crédito realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e
divulgada hoje. O levantamento entrevistou 623 famílias, com margem máxima de erro de 4
pontos percentuais.
A pesquisa também mostra que na faixa de renda familiar até R$ 3,8 mil por mês, 64% das
famílias têm até quatro cartões de crédito. Nessa faixa de renda, cerca de 44% possuem algum
problema de nome sujo.
Nas faixas com ganho mensal acima desse valor, o percentual de famílias com restrição ao credito
cai para 32%. Nessa categoria, a participação de famílias que têm de um a quatro cartões de
crédito sobe para 77%.
Nelson Barrizelli, economista do SPC, afirma que a menor escolaridade das famílias com menor
renda leva a um menor conhecimento sobre as taxas de juros de produtos financeiros. A
consequência é o maior problema de restrição de crédito nessas classes.
Oferta de crédito
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Mas apesar do avanço da inadimplência, ainda é farta a oferta de crédito para o consumidor. "Das
famílias entrevistadas, 69% disseram que está mais fácil conseguir crédito este ano do que no
ano passado", afirma Barrizzelli.
"Ainda há uma abundância e facilidade para se obter crédito. As pessoas estão vivendo uma
realidade que nunca viveram", disse o economista. "Existe absoluta necessidade de se trabalhar
de forma mais consciente na questão de crédito."
Para Barrizzelli, o atual movimento de redução de taxas por parte dos bancos terá seu efeito
limitado sobre a inadimplência já que costumeiramente a população não calcula os juros que
incidem sobre sua dívida. Segundo a pesquisa, 40% das famílias com renda mensal inferior a R$
3,8 mil não se preocupam em se informar sobre as taxas de juros cobradas.
Fonte: Valor
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Texto 20: Sem cobrança de apólice, preço de seguro deve subir - 28/09/2012
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As seguradoras obtiveram R$ 1 bilhão em receitas entre janeiro e julho com a cobrança de uma
taxa por emissão de apólices, extinta na última quarta-feira pela Superintendência de Seguros
Privados (Susep). O valor representa 2,6% das receitas geradas pelo setor no período, segundo
cálculos da empresa que consolida dados do setor Siscorp. Analistas ouvidos pelo Valor acreditam
que para compensar essa perda as seguradoras aumentem em breve os preços dos seguros.
"No curto prazo haverá uma perda de receita, mas em alguns meses as seguradoras vão fazer
ajustes e inseri-la no custo", avalia Francisco Galiza, da consultoria Rating de Seguros.
Entre as maiores seguradoras, as principais afetadas pela extinção da cobrança de até R$ 60 por
apólice serão a Porto Seguro e a SulAmérica. Nos sete primeiros meses de 2012, a Porto obteve
receita de R$ 247 milhões com essa cobrança - o que representa 5,5% do seu faturamento. Já a
SulAmérica embolsou R$ 89 milhões, 4,8% das receitas totais. Os números são da Susep e foram
compilados pela Siscorp.
A medida vale a partir de 1º de janeiro de 2013, tempo que Galiza acredita ser suficiente para que
o mercado faça ajustes. Outro executivo do setor, que pediu para não ser identificado, também
não espera uma redução das receitas. "As seguradoras vão acrescer isso ao preço do produto, o
efeito prático da proibição não será significativo para os resultados".
Em nota, a Susep explicou que as razões que deram
origem à cobrança do custo de apólice, como
o alto custo da impressão do documento em papel moeda, somado às perdas com a inflação, não
se justificam mais no ambiente atual.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Em abril deste ano, a autarquia determinou que fosse realizado estudo técnico para estabelecer,
caso fosse necessário, novo teto para esse tipo de cobrança
Fonte: Valor
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Texto 21: Mercado de cartões de débito deve dobrar até 2016, estima estudo-
02/10/2012
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Expectativa é que setor alcance entre R$ 370 e R$ 493 bilhões até 2016. Meio de pagamento foi o
que mais avançou nos últimos anos, diz pesquisa.
O mercado dos cartões de débito no Brasil deve dobrar de tamanho até 2016, aponta estudo
divulgado nesta terça-feira (2) pela MasterCard Advisors. O potencial do segmento foi de R$ 200
bilhões em 2011 e a expectativa é que alcance entre R$ 370 bilhões e R$ 493 bilhões em
oportunidades até 2016, diz a pesquisa.
O estudo aponta que o cartão de débito foi o meio de pagamento que mais avançou nos últimos
cinco anos (entre 2006 e 2011), com alta de 25% ao ano, acima da alta do consumo privado no
país, que cresceu 12% ao ano no mesmo período. De acordo com o levantamento, as transações
sem cartão (pagamentos com papel moeda, cheques e transferências bancárias) cresceram 9%.
O aumento do uso do cartão de débito foi impulsionado não só pelo crescimento econômico, mas
também pelo aumento da bancarização e maior compreensão sobre a forma de pagamento, avalia
Gilberto Caldart, presidente da MasterCard Brasil e Cone Sul, em nota.
A pesquisa aponta que o cartão de débito segue como segunda forma de pagamento mais
preferida pelo consumidor, atrás do dinheiro, mas que a diferença entre as duas modalidades vem
caindo. De 2005 a 2012, a preferência pelo débito avançou de 26% para 34% entre os
consumidores. Nesse mesmo período, a preferência pelo dinheiro caiu de 60% para 48%.
Consumidores
O principal benefício apontado pelos consumidores para o uso do cartão de débito foi a
segurança, citada por 67% dos entrevistados, seguido por facilidade de uso por 37% e controle
com 31%.
O ticket médio para transações com o cartão de débito diminuiu de R$ 62 (valor corrigido), em
2005, para R$ 54, em 2011, mostrando a penetração do cartão de débito em transações de
valores cada vez menores, substituindo o dinheiro efetivo.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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O estudo está na segunda edição (foi realizado anteriormente em 2005). Para a pesquisa, foram
utilizados diversos dados de mercado e transacionais da MasterCard Advisors, além de pesquisa
com consumidores em parceria com IBOPE Inteligência. No total foram 15 grupos e 727
entrevistas. A pesquisa foi realizada entre março e junho de 2012.
Fonte: Valor
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Texto 22: Poupança tem a maior entrada de recursos para setembro em 17 anos -
04/10/2012
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No mês passado, depósitos superaram retiradas em R$ 5,95 bilhões. Com isso, investidores têm
mais de R$ 473 bilhões na caderneta
Os depósitos na caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 5,95 bilhões em setembro,
segundo dados divulgados nesta quinta-feira (4) pelo Banco Central. Foi o melhor resultado para
o mês desde o início da série histórica do BC, em 1995.
Os números mostram que a redução no rendimento da
caderneta de poupança neste ano, resultado da
mudanças das regras e dos cortes da Selic não têm
afugentado os investidores.
No mês passado, ainda segundo informações do Banco
Central, os depósitos na caderneta somaram R$ 93,74
bilhões, enquanto as retiradas foram de R$ 87,79
bilhões. Com o ingresso de R$ 5,95 bilhões na
poupança em setembro, o volume total de recursos na
caderneta alcançou R$ 473 bilhões, contra R$ 465
bilhões em agosto.
Acumulado do ano e saldo da poupança
No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o BC
informou que os depósitos na caderneta de poupança
superaram as retiradas em R$ 33,18 bilhões. Este é o
maior ingresso para os nove primeiros meses do ano
de toda a série histórica do banco, que começa em
1995. O recorde anterior havia sido registrado em
2010, de R$ 25,74 bilhões.
De acordo com o BC, no acumulado do ano, a maior
parte do dinheiro entrou na caderneta somente após
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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as alterações nas regras de remuneração da poupança, anunciadas pelo governo federal em 3 de
maio, com validade a partir do dia seguinte (4 de maio). Do total de R$ 33,18 bilhões de ingresso
do primeiro semestre, R$ 27,93 bilhões foram registrados após a mudança.
Novas regras e cortes nos juros
Pelas novas regras definidas pelo governo federal, a poupança passou a ser atrelada aos juros
básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial (TR).
Esse novo formato de rendimento da poupança foi aplicado, porém, somente quando a taxa
básica de juros, definida pelo Banco Central, atingiu 8,5% ao ano – acionando o chamado
"gatilho" para a mudança.
Pela regra anterior, que vigorava desde 1991, a poupança não podia render menos de 6,17% ao
ano, mais TR. A nova regra vale somente para depósitos feitos de 4 de maio em diante. A
modalidade continua isenta do Imposto de Renda e sem a cobrança de taxa de administração.
Atualmente, após nove cortes sucessivos por parte do BC, os juros básicos da economia estão em
7,5% ao ano – o menor valor da série histórica. Com isso, o rendimento da caderneta de
poupança passou a ser de 5,25% ao ano mais TR.
Pesquisa Fecomércio-RJ/Ipsos
Pesquisa feita neste ano pela Fecomércio-RJ/Ipsos revelou que entre, os 19% de brasileiros com
algum dinheiro guardado, 88% aplicam na caderneta. Em seguida, vêm as opções "guardar o
dinheiro em casa" (8%), e "fundo de investimento" (3%).
Para o economista Christian Travassos, da Fecomércio-RJ, a mudança no cálculo da rentabilidade
da caderneta de poupança abriu caminho para a redução geral dos juros, o que "realçou as
características do tipo de investimento, como liquidez [possibilidade de sacar os recursos a
qualquer momento] e a não cobrança de Imposto de Renda".
“Em um primeiro momento, a poupança mostrou-se mais vantajosa, pois a nova regra só passou
a valer quando a taxa básica de juros, a Selic, chegou a 8,5%. Muita gente se antecipou à
mudança, para garantir aos seus recursos as regras antigas”, disse o economista.
Fonte: G1
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Texto 23: Cartão pesa mais na dívida de brasileiro do que cheque especial -
08/10/2012
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SÃO PAULO - O cartão de crédito é responsável por uma fatia consideravelmente maior do gasto
mensal das famílias com dívida que o cheque especial, afirma a Federação Brasileira de Bancos
(Febraban). Juntas as duas linhas, chamadas de “rotativas” pelo Banco Central, respondiam por
27% do comprometimento de renda em abril, segundo Relatório de Estabilidade Financeira do BC.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Pelos cálculos da Febraban, o cartão de crédito responde por mais de 80% do peso dos
“rotativos” no orçamento familiar . “O cheque especial, por sua vez, concentraria (...) menos de
20% do total dos rotativos”, escreve
a entidade em seu informe semanal.
Apesar de serem pouco representativos no estoque das operações de crédito, as linhas “rotativas”
de financiamento pressionam mais o orçamento mensal das famílias graças a concentração em
prazos curtos de juros altos, como mostra reportagem do jornal Valor desta segunda-feira.
Os economistas da Febraban também fizeram uma estimativa de quanto seria o gasto mensal com
dívida caso a maior parte do estoque de operações de crédito fossem financiamentos imobiliários,
com prazos mais longos e juros menores.
“Supondo que 80% fosse crédito imobiliário, como nos EUA, e redistribuindo o restante pelas
linhas e pesos atuais, o comprometimento de renda no Brasil seria de 9,8%, dos 22,1% atuais”,
escreve a Febraban. Em julho, o comprometimento de renda com dívida financeira no Brasil foi de
22,42%, maior percentual da série histórica do Banco Central, que começa em 2005.
Fonte: Valor
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Texto 24: Cartão BNDES passa a ter parceria com a bandeira Cabal - 10/10/2012
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RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou em
comunicado a aprovação de parceria para o Cartão BNDES, modalidade de crédito voltada para
micro e pequenas empresas, com a bandeira de cartões de crédito Cabal. O Cartão BNDES deve
encerrar o ano respondendo por 70% do total de operações do BNDES, em comparação com o
percentual de 60% apurado ao final de 2011, informou o banco.
Na análise do BNDES, a entrada da nova bandeira, que se unirá às já parceiras Visa e Mastercard,
possibilitará a ampliação da captação de clientes pelo cartão.
O BNDES observou, em seu informe, que de janeiro a julho de 2012 já foram desembolsados
aproximadamente R$ 5,4 bilhões na modalidade, em cerca de 390 mil operações. Para 2012 a
projeção é que o desembolso total do Cartão BNDES supere R$ 11 bilhões.
O cartão completa dez anos nesta quarta-feira, informou a instituição em seu comunicado. Em
uma década, foram emitidos 550.325 cartões para micro e pequenas empresas e empreendedores
individuais. O cartão tem hoje cerca de 46 mil fornecedores credenciados e o catálogo de
produtos disponíveis à venda pelo meio de crédito é de aproximadamente 207 mil, de acordo com
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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cálculos do BNDES. O número de operações realizadas pelo cartão ultrapassa 1,7 milhão, com
tíquete médio de R$ 14,5 mil.
Em 2011 o volume de desembolsos do Cartão BNDES chegou a cerca de R$ 7,6 bilhões – 5% do
total desembolsado pelo banco. A modalidade está disponível em 95,8% dos municípios
brasileiros. A meta para 2013 é atingir 100% de cobertura – ainda existem 227 localidades sem
Cartão BNDES emitido
Fonte: Valor
Textos Relacionados: 18, 21, 23, 25, 26, 49, Vídeo 6 e Vídeo 9
Texto 25: Valor de anuidade de cartão de crédito subiu 15% em 2011, aponta BC -
18/10/2012
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SÃO PAULO - As tarifas de anuidade de cartões de crédito subiram, em média, 15% entre 2010 e
2011. Com isso, a receita dos emissores de cartões com anuidade aumentou 18% no período,
totalizando R$ 4,9 bilhões no ano passado. As informações estão no Adendo Estatístico ao
Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamentos, divulgado hoje pelo Banco Central.
A análise da autoridade sai em meio ao movimento de redução das tarifas bancárias de serviços
entre os grandes bancos. Ontem, o Itaú Unibanco cortou tarifas para pessoas física e jurídica,
movimento deflagrado pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF).
O aumento das receitas com tarifas de cartões está ligado a mudança no mix de produtos dos
bancos. De 2010 para 2011, houve queda de 5% no número de cartões ativos considerados
“básicos”, enquanto os cartões “intermediários”, “premium” e “corporativos” cresceram cerca de
9%, 29% e 34%, respectivamente.
“Esse comportamento pode estar associado a estratégias dos emissores de aumentar a base de
cartões associados a produtos com maiores tarifas de intercâmbio e de anuidade”, avalia o Banco
Central no relatório.
A tarifa de intercâmbio é uma parcela da taxa de desconto cobrada do lojista por transação de
cartão que é transferida pelo credenciador para o banco emissor do cartão, para remunerá-lo por
riscos e custos incorridos na operação. Essa parcela varia com o tipo de cartão utilizado, ou seja,
compras com cartões “premium” têm uma tarifa de intercâmbio maior que compras com produtos
básicos.
Ontem, durante evento sobre o mercado de cartões em São Paulo, Itaú e Bradesco defenderam o
modelo de cobrança de tarifas e anuidades no cartão, argumentando que a oferta de pacotes é
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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ampla e inclui valores diversos. “As tarifas do cartão são a mesma coisa que comprar um carro.
Você compra um mais básico, tem uma taxa, compra um Mercedes, tem outra”, afirmou Marcelo
Noronha, diretor de cartões do Bradesco. “As tarifas são pagas para remunerar um serviço
prestado pelo banco”, afirmou Fernando Teles, diretor de cartões do Itaú.
Menos cartões
A quantidade de cartões emitidos no Brasil apresentou leve queda em 2011, na comparação com
2010, revertendo uma tendência de crescimento verificada na última década, mostra o relatório
do BC.
No fim do ano passado eram 169,1 milhões de cartões emitidos, queda de 2% em relação ao ano
anterior. No critério de cartões ativos, aqueles que fizeram pelo menos uma transação em um
ano, somavam 84,4 milhões no fim de 2011, recuo de 1%. Já a base de cartões de débito cresceu
cerca de 13% nesse período.
“Parte dessa queda se deve a ajustes nas bases de cartões dos emissores, resultantes dos
processos de consolidação das aquisições ocorridas recentemente no mercado bancário”, avalia o
BC.
Fonte: Valor
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Texto 26: BC pressiona por abertura total no mercado de cartões – 18/10/2012
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O diretor de política monetária do Banco Central (BC), Aldo Luiz Mendes, defendeu a continuidade
do movimento de abertura do mercado de cartões começado em 2010, "com o fim das
exclusividades que ainda existem". Ele citou especificamente o setor de vale-alimentação e
refeição (chamado de voucher).
Em 2010, o governo pressionou o mercado de cartões, que quebrou a exclusividade de captura
entre as bandeiras Visa e MasterCard e as credenciadoras Cielo e Redecard, respectivamente, por
meio de autorregulação. Ficaram de fora desse movimento, porém, as empresas de voucher e
algumas bandeiras como Hipercard (exclusiva da Redecard, Elo e American Express (ambas da
Cielo).
"Esperamos que o movimento iniciado em 2010 se complete, com o fim das exclusividades
contratuais que ainda existem no sistema e com a continuidade de novos entrantes no mercado",
disse no 7º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP).
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Mendes também defendeu maior redução nos custos de credenciamento cobrados das empresas
varejistas. O BC observou um aumento na taxa de aluguel das leitoras de cartões, conhecidas
como POS no início deste ano.
O valor, que havia recuado 17% em 2011, para R$ 52, em média, logo após o fim da
exclusividade, voltou a subir no primeiro semestre deste ano, para R$ 64, acima do valor anterior
(R$ 61).
A defesa
do setor é que a recomposição das receitas de aluguel vem da modernização dos
aparelhos em si, como as maquininhas sem fio. Mas Mendes acredita que o uso dos cartões hoje é
mais intensivo, com maior receita por unidades, o que poderia levar a queda dos custos.
O diretor do BC ponderou ainda que houve queda nas taxas de desconto cobradas por transação
dos lojistas. No caso dos cartões de crédito, a taxa média saiu de 3,03%, no primeiro trimestre de
2010, para 2,97% em junho de 2012. No caso do débito, recuou de 1,79% para 1,75% no
mesmo período. Os dados divulgados ontem pelo BC estão em levantamentos estatísticos do
setor, divulgados anualmente e que devem ser publicados até o fim desta semana no site do BC.
Com relação à discussão do parcelado sem juros, apesar de reconhecer exageros no uso do
instrumento, a modalidade não vai se extinguir no mercado brasileiro, segundo Fernando Teles,
diretor de cartões do Itaú Unibanco, que lançou recentemente um novo modelo de cartão em que
quando há atraso no pagamento da fatura, os juros, mais baixos, retroagem ao dia da compra.
Entre os exageros, estariam tíquetes de venda muito baixos e exagero nas parcelas.
Cassius Schymura, diretor de meios de pagamento do Santander, também acredita que haverá
um equilíbrio entre o crescimento do parcelado com e sem juros nos próximos anos, com as
modalidades com juros aumentando o ritmo de crescimento.
O apetite para novos cortes nas taxas de juros do cartão, por sua vez, vai depender dos
segmentos em que cada banco quiser atuar daqui para frente. "Uma queda nos juros afeta o
ponto de corte do banco. O cartão deixa de chegar a um público", afirmou Claudio Yamaguti,
presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs). "Acho que o
governo está sensível a esse equilíbrio."
Fonte: Valor
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Texto 27: Mercado de seguros deve crescer acima de 15%, diz FenaPrevi - 9/10/2012
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ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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RIO – O presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e também
da Bradesco Seguros e Previdência, Marco Antonio Rossi, afirmou que o mercado de seguros no
Brasil deve crescer acima de 15% este ano. No período entre janeiro e agosto o setor cresceu
16%, e a taxa deve ser mantida até o fim do ano. “Embora este não tenha sido um ano fácil”,
completou.
Rossi afirma que a ascensão da classe C e a previsibilidade das regras do setor têm influenciado
no crescimento sólido do mercado de seguros no Brasil. O setor tem mantido uma expansão
sempre acima de 10% ao ano nos últimos anos, número bem superior à evolução do Produto
Interno Bruto (PIB), ressaltou.
Para o executivo, o mercado de seguros deve ter participação de 20% do Produto interno Bruto
em 2020. “A participação do setor no PIB se aproxima dos 15% e, com as reservas de
previdência, já chega a 16% do PIB”, afirmou.
Rossi espera que o Brasil seja o quinto país do mundo em consumo de seguros em 2020. “Somos
a sexta economia e apenas o décimo quinto em consumo de seguros. Demonstra que somos um
pouco incompetentes, não é verdade?”, afirmou durante encontro de corretores de seguros no Rio
de Janeiro.
“Nos últimos anos tivemos no Brasil 50,9 milhões de pessoas que passaram a ter o que proteger.
Hoje [as pessoas] têm o seu carro, sua casa e passaram a ter acesso ao crédito. Com isto,
passamos a ter a oportunidade de colocar o seguro onde antes não imaginávamos”, completou.
Fonte: Valor
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Texto 28: Parcela de famílias endividadas sobe para 59,2% em outubro, diz CNC -
24/10/2012
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RIO - A parcela de famílias endividadas aumentou entre setembro e outubro, principalmente entre
as que ganham até dez salários mínimos. É o que mostrou nesta quarta-feira Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quarta-feira pela
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O levantamento mostrou que, em um universo de 18 mil pesquisados, o percentual de famílias
que se declararam endividadas no total de entrevistados subiu de 58,9% para 59,2%. Porém, a
fatia ainda é inferior à observada em outubro do ano passado (61,2%).
O aumento na fatia de famílias endividadas se deu apenas entre os que ganham até dez salários
mínimos mensais. Nesta faixa de renda, a fatia de famílias que admitiram estar endividadas em
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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outubro foi de 61% - acima da média; e superior à parcela de 60,5% encontrada para esta
classificação em setembro deste ano.
A pesquisa também mostrou avanço na parcela de inadimplentes. O percentual de famílias que
admitiram estar com dívidas ou contas em atraso passou de 19,1% em setembro para 20,5% em
outubro. Mas, de acordo com a CNC, ainda se encontra abaixo do apurado em outubro do ano
passado (21,3%).
Já a fatia dos que informaram não ter condições de quitar seus débitos manteve-se relativamente
estável, passando de 7,1% para 7% entre setembro e outubro, ainda abaixo do apurado em
outubro do ano passado (8,2%).
Entre os tipos de dívida citados por aqueles que se declaravam com débitos, a modalidade mais
citada em outubro continuou a ser a do cartão de crédito, sendo lembrada por 74,2% dos
endividados; seguida por carnês (20,1%) e financiamento de carro (13,6%).
Para a CNC, apesar da alta na parcela de famílias endividadas, o nível de inadimplentes encontra-
se em patamar baixo e estável. A entidade avaliou ainda que, o recuo nos spreads bancários e o
mercado de trabalho aquecido criam condições ainda favoráveis para indicadores de
inadimplência.
Fonte: Valor
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Texto 29: Fatia de cheques sem fundos cai pelo 3º mês e atinge menor nível de 2012 –
22/10/2012
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1,87% dos cheques foram devolvidos por falta de fundos em setembro. Percentual é o menor
registrado em 2012 até o momento, diz Serasa
O percentual de cheques devolvidos por falta de fundos no país caiu pelo terceiro mês seguido em
setembro, para a fatia de 1,87% do total de compensados, aponta nesta segunda-feira (22) a
Serasa Experian. O percentual é o menor registrado em 2012 até o momento.
Em agosto, houve 1,97% de devoluções, e em setembro de 2011, 1,82%.
No acumulado do ano, os cheques devolvidos registraram 2,03%, patamar maior que os 1,92%
observados de janeiro a setembro de 2011.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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O recuo dos cheques sem fundos sobre os compensados em setembro é justificado pelo fato de o
consumidor estar priorizando a quitação de dívidas e, assim, evitando novos parcelamentos no
pré-datado, avaliam os economistas da Serasa, em nota.
No acumulado do ano, de janeiro a setembro, a devolução de cheques por falta de fundos é
superior à verificada em igual período de 2011, em decorrência do forte crescimento dos cheques
não honrados no primeiro semestre deste ano, avaliam.
Regiões
Nos nove primeiros meses de 2012, Roraima foi o estado com o maior percentual de cheques
devolvidos (12,03%).
São Paulo, por sua vez, foi o estado de menor percentual (1,49%).
A região Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques de janeiro a setembro de
2012, com 4,41%. Na outra ponta do
ranking está a Sudeste, com 1,61%.
Fonte: G1
Textos Relacionados: 18, 19, 23, 28, 36, 39, Vídeo 2 e Vídeo 3
Texto 30: Transações bancárias com celular crescem exponencialmente e vão mudar o
perfil do sistema financeiro – 26/10/2012
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No dia 5 de outubro, Cândido Leonelli, diretor responsável pela estratégia tecnológica do
Bradesco, foi surpreendido com um relatório de atividades. Naquela sexta-feira sem nada de
excepcional, os clientes haviam realizado 1,7 milhão de consultas a saldos, transferências e
pagamentos por meio de dispositivos móveis. “O recorde anterior havia sido no dia 6 de
setembro, véspera do feriado”, diz Leonelli. “Não esperávamos batê-lo tão cedo.” O bancão de
Osasco não é o único a celebrar recordes. O arquirrival Itaú, pioneiro no lançamento de
aplicativos para tablet, vem notando o mesmo fenômeno. Entre o lançamento em 2008 e o fim de
2011, 1,1 milhão de clientes haviam baixado os aplicativos do banco para seus aparelhos.
Nos nove primeiros meses deste ano foram 2,2 milhões de downloads – o dobro da soma dos três
anos anteriores. “Estamos tentando nos antecipar às necessidades da clientela”, diz Alexandre de
Barros, vice-presidente de tecnologia do Itaú. A crescente utilização de celulares e tablets
promete ser a mais profunda revolução do sistema financeiro, desde o advento do banco pela
internet. “Os pagamentos móveis, realizados por meios eletrônicos, vão prevalecer no futuro,
dominando os meios de pagamento”, disse Murilo Portugal, presidente da Federação Brasileira de
Bancos (Febraban) em um congresso de meios de pagamento na segunda quinzena de outubro.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Há cada vez mais correntistas conectados, e os que se plugam passam a usar seus dispositivos
móveis intensamente. A estimativa dos bancos é de que em 2010 tenham sido realizados 12
milhões de transações. Esse volume teria mais que triplicado em 2011, para 40 milhões, e a
projeção para 2012 supera 100 milhões de transações. Não por acaso, a expectativa da Febraban
é de que as transações realizadas por meio de dispositivos móveis se tornem tão importantes
quanto as feitas pela internet em, no máximo, sete anos. O crescimento vem se justificando por
dois vetores. O primeiro, previsível, é o aumento da participação de smartphones no universo de
258 milhões de celulares ativos no País.
Celulares com mais funções facilitam a adoção de novas tecnologias. O cidadão com um telefone
“esperto” usa o tráfego de dados para tratar com seu banco. Assim, soluções antes restritas às
instituições financeiras podem ficar à disposição do usuário. Um bom exemplo é o depósito de
cheques via celular. Em teoria, é simples: em vez de ir à agência enfrentando o trânsito, os
incômodos do detector de metais, a interminável fila – onde não é permitido passar o tempo
falando ao celular – e um eventual assalto, o correntista fotografa a frente e o verso do cheque e
o envia por e-mail à agência.
O depósito físico pode ser feito depois, quando
houver menos fila ou menos trânsito. Já
utilizado pelas agências bancárias localizadas em
regiões remotas para reduzir o tempo e o
trabalho na compensação dos cheques, esse
sistema – conhecido pelo nome técnico de
trunking – estará à disposição de todos os
clientes. “Ainda precisamos fazer alguns testes
para garantir que a qualidade das imagens
enviadas esteja de acordo com as regras de
compensação de cheques, mas esse sistema vai
facilitar a vida do correntista”, diz Leonelli.
“Pense em quanto tempo um comerciante que
recebe vários cheques por dia vai poupar.”
A chegada das transações por dispositivos
móveis era esperada, mas o que está
surpreendendo os executivos bancários é a
velocidade do crescimento, a taxas que superam
4.000%, das transações realizadas por celulares
simples, que representam a grande maioria do mercado. Os dados da Febraban mostram que o
número de contas-correntes que realizavam transações por meio de celulares avançou de 1,1
milhão em 2009 para 3,3 milhões em 2011, e as estimativas dos especialistas são de que essa
cifra supere 4,5 milhões, em 2012. Mesmo usuários que têm pouco contato com tecnologia estão
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familiarizados com os SMS. “O envio das mensagens de texto é algo corriqueiro, até para quem
não tem muito contato com tecnologia”, diz Leonelli. “Para esses clientes, transferir suas
atividades bancárias para os celulares é apenas uma questão de tempo.”
Fonte: Isto é Dinheiro
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POLÍTICA MONETÁRIA
Texto 31: Votos de membros do Copom passarão a ser públicos, diz BC - 16 de maio de
2012
Relevância:
Votos de membros do Copom passarão a ser públicos, diz BC - 16 de maio de 2012
Os votos de cada membro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central passarão a
ser públicos, informou a autoridade monetária nesta quarta-feira. A divulgação dos votos passará
a valer já na próxima reunião do Copom, nos dias 29 e 30 deste mês. Segundo o BC, a mudança
ocorre para se adequar à nova Lei de Acesso à Informação.
O comunicado do diretor de Política Monetária, emitido ao término da reunião para anunciar
eventuais mudanças na taxa básica de juros (Selic), vai identificar como votou cada um dos sete
diretores que integram o comitê. Até hoje, o Banco Central informava apenas o placar da votação.
As linhas gerais do Copom foram mantidas e as alterações adotadas buscam apenas aperfeiçoar a
sistemática de deliberação do comitê e dar mais transparência às decisões do colegiado de
diretores.
Fonte: Reuters BR
Textos Relacionados: 35, 37, Vídeo 1 e Vídeo 5
Texto 32: Déficit em conta corrente soma US$ 5,4 bi em abril, diz BC - 24 de maio de
2012
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O Brasil registrou déficit em transações correntes de US$ 5,403 bilhões no mês passado, o maior
para meses de abril da série histórica, informou o Banco Central (BC) nesta quinta-feira. O
número é 50% maior do que o saldo negativo de US$ 3,598 bilhões visto um ano antes.
O resultado do mês passado, que veio em linha com o esperado pela autoridade monetária, não
foi coberto totalmente pelos Investimentos Estrangeiro (IED) que, no mês passado, ficaram em
US$ 4,669 bilhões.
Economistas consultados pela Reuters previam saldo negativo de US$ 4,150 bilhões no mês
passado na conta corrente -que concentra operações do país com o exterior, como comércio e
viagens internacionais.
O chefe-adjunto do departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, evitou fazer avaliações
entre o cenário externo mais conturbado no momento com o balanço de pagamentos do País
daqui para frente, apesar de trazer projeções mais negativas.
Sobre o IED, por exemplo, a autoridade monetária projeta entradas líquidas de apenas US$ 3
bilhões em maio, sendo que até o dia 22, já haviam ingressados US$ 2,1 bilhões. Para o déficit
em transações correntes, as contas para maio também são de US$ 3 bilhões.
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Para Rocha, as reduções nos fluxos de IED tem ocorrido mais por causa da comparação com as
bases elevadas de ingresso em 2011, com saldo positivo de US$ 66,7 bilhões. No mercado de
capitais, também há sinais de possível deterioração. Segundo o BC, o investimento estrangeiro em
ações no Brasil registrou queda de US$ 1,746 bilhão na parcial de maio até o dia 22, sendo que
em abril, o saldo estava positivo em US$ 649 milhões.
Ao ser questionado sobre o risco de fuga de capitais no Brasil diante do agravamento da crise
externa, Rocha disse que não há indicações sobre essa possibilidade. "Não há indicações disso",
afirmou ele, acrescentando que os investimentos em ações são "voláteis."
As aplicações externas em renda fixa no Brasil, apesar de indicarem alguma melhora neste mês,
ainda mostram fraqueza. Em maio, até o dia 22, o saldo estava positivo em US$ 588 milhões,
sendo que em abril o superávit era de US$ 117 milhões.
O BC mostrou ainda que o fluxo cambial -entrada e saída de moeda estrangeira do País-
continuou negativo. Neste mês, também até o dia 22, ele estava negativo em US$ 1,159 bilhão,
com a conta comercial positiva em US$ 3,986 bilhões e a conta financeira -que engloba o IED e
investimentos em portfólio, entre outros- negativa em US$ 5,114 bilhões.
Balança e remessas
Segundo a autoridade monetária, o rombo nas contas correntes em abril se deveu, entre outros,
ao baixo superávit da balança comercial de US$ 882 milhões e às remessas de lucros e dividendos
feitas pelas multinacionais instaladas no País, que somaram US$ 2,420 bilhões.
Com isso, o dado no quadrimestre para remessas fechou em US$ 5,894 bilhões, quase 50%
inferior a igual período do ano passado. Segundo Rocha, em maio até o dia 22, as remessas
estavam em US$ 1,440 bilhão, e essa queda está associada a dois fatores: câmbio (dólar mais
forte frente ao real) e enfraquecimento da atividade econômica no País.
Em abril, também se destacaram as despesas líquidas com viagens internacionais, que somaram
US$ 1,251 bilhão no mês passado. O BC projetava que a conta corrente do País ficaria negativa
em US$ 5,2 bilhões em abril e que o IED chegaria US$ 5 bilhões.
Em março, o déficit em transações correntes do país havia ficado em US$ 3,320 bilhões, queda de
mais de 40% sobre o mesmo período de 2011, por causa da melhor performance da balança
comercial e das menores remessas de lucros e dividendos das multinacionais instaladas no País.
O BC tem atuado no mercado cambial desde o final da semana passada, por meio de leilões de
contratos de swap cambial reverso -que equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro-,
para evitar que a moeda americana suba muito. O dólar, neste período, ultrapassou a barreira de
R$ 2, algo que não acontecia há cerca de 3 anos.
Fonte: Reuters
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Texto 33: BC flexibiliza compulsórios e libera R$ 30 bi para o sistema bancário -
14/09/2012
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BRASÍLIA - O Banco Central (BC) anunciou na noite desta sexta-feira uma flexibilização dos
recolhimentos compulsórios dos bancos sobre depósitos do público. A alíquota adicional sobre
depósitos à vista, criada em 2002, foi zerada. Até hoje, estava em 6%. Cai também, de 12% para
11%, o compulsório adicional sobre depósitos a prazo. A medida surtirá efeito a partir de 29 de
outubro.
As alterações, que incluem formas opcionais de cumprir o compulsório, promoverão ao longo dos
próximos meses liberação de R$ 30 bilhões para o sistema bancário, informou o BC em nota. O
estoque de compulsórios atualmente recolhido pelos bancos ao BC, por intermédio das contas de
reservas bancárias, é de aproximadamente R$ 380 bilhões.
As instituições financeiras poderão cumprir até metade do compulsório adicional sobre recursos a
prazo adquirindo Letras Financeiras emitidas - espécie de debêntures para bancos conseguirem
levantar recursos de longo prazo - e/ou carteiras de crédito originadas por outros bancos.
Segundo o BC, o conjunto de medidas “contribuirá para alongar o perfil de captação do sistema e
melhorar a distribuição da liquidez no mercado interbancário”.
Ainda segundo a nota, a decisão tomada hoje pela diretoria simplifica a estrutura de
recolhimentos compulsórios, ao eliminar o adicional sobre depósitos à vista, reduzir os custos da
intermediação financeira e fornecer melhores condições para o setor operar de maneira mais
eficiente.
Não foram anunciadas reduções das alíquotas normais que já existiam antes de 2002.
Fonte: Valor
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Texto 34: BANCÁRIOS ACEITAM PROPOSTA DA FENABAN
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A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos – FENABAN, que prevê correção de
7,5% dos salários, é extremamente vantajosa para os bancários e possibilita o acordo entre
instituições financeiras e seus funcionários. Este acordo é resultado de um grande esforço de
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negociação dos bancos e do movimento sindical, alcançado por meio de negociação direta, sem a
intervenção de terceiros, mantendo a tradição de entendimento entre as partes.
O diretor de Relações do Trabalho da FENABAN, Magnus Ribas Apostolico, ressalta que a melhora
na dinâmica de negociação propiciou a redução do prazo de negociação e a antecipação do
fechamento do acordo em relação aos anos anteriores. Ao mesmo tempo, aprofundou-se a
discussão das cláusulas sociais e econômicas, permitindo que as partes avançassem no diálogo
em busca de soluções para questões importantes da categoria.
Considerando que a paralisação dos serviços, ainda que parcial, é ruim para todos, bancos,
bancários e população, a representação dos bancos empreendeu todos os esforços no sentido de
acelerar o fechamento do acordo desde o início das negociações. “Este acordo eleva ainda mais os
benefícios previstos na Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários, a melhor do País, que
atinge a totalidade dos bancos e beneficia mais de 500 mil bancários”, conclui o diretor.
Dados gerais de emprego e salário - Nos últimos anos, o crescimento do emprego e do salário
médio do bancário brasileiro foi significativo. Quase 85 mil vagas foram abertas de 2006 a 2011,
de 422,2 mil para 507 mil, o que representa uma expansão de 20%. Inclusive no ápice da crise
financeira internacional, entre 2008 e 2009, o setor bancário seguiu contratando profissionais.
Esse crescimento ocorreu, principalmente, nas funções básicas dos bancos, como a função de
Caixa.
O salário médio do bancário passou de R$ 3.65049 em 2009 para R$ 4.511,96 em 2011,
correspondendo a um aumento de 24%. O sistema bancário apresenta a menor rotatividade
dentre todos os setores da economia. Em 2011, a rotatividade por iniciativa do empregador foi de
3,6%, o que demonstra um grande período de permanência do quadro de funcionários nas
instituições. Para se ter uma ideia, no mesmo período, o índice geral do País foi de 21%, só nas
demissões involuntárias.
Fonte: FEBRABAN
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Texto 35: Ata aponta fim do ciclo de cortes de juros - 19/10/2012 ÀS - 28/09/2012
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A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não deixa
dúvida quanto ao fim do ciclo de cortes da Selic iniciado em agosto do ano passado. Os cinco
diretores do BC que votaram por mais uma redução da taxa básica, na semana passada, trataram
a decisão como "um último ajuste nas condições monetárias". O documento deixa evidente
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também que, apesar do repique inflacionário dos últimos meses, a política monetária continuou
sendo pautada pela preocupação, antes de tudo, com o crescimento econômico.
Foram "as incertezas quanto à velocidade de recuperação da atividade" que levaram o presidente
do BC, Alexandre Tombini, e os diretores Altamir Lopes, Aldo Mendes, Luiz Awazu Pereira e Luiz
Feltrim a optar por mais uma redução da taxa, agora no patamar de 7,25% ao ano. Eles
apontaram como argumento para tal incerteza a perspectiva de que a fragilidade da economia
global seja mais prolongada do que se previa, com repercussões "desinflacionárias" sobre a
economia doméstica. Quanto às recentes pressões sobre os preços, ponderaram que elas
decorrem, principalmente, de choques de oferta que tendem a se reverter no médio prazo.
"Portanto, no entendimento desses cinco membros do comitê, o cenário prospectivo para a
inflação ainda comportava um último ajuste nas condições monetárias", revela a ata.
A possibilidade de que a Selic permaneça em 7,25% nas próximas reuniões do Copom saiu
reforçada também por conta dos votos dissidentes de Anthero Meirelles, Carlos Hamilton Araújo e
Sidnei Marques. Os três votaram pela manutenção da taxa em 7,5% por considerar que "o cenário
prospectivo para a inflação não recomendava um ajuste adicional". A recuperação da atividade
econômica, argumentaram, tende a ser sustentada pelos impulsos monetários, fiscais e creditícios
dados anteriormente. Ou seja, entenderam que não era necessário mais um corte de juros para
garantir a melhora do crescimento econômico.
Outro sinal de que a Selic ficará um tempo parada, após dez quedas seguidas, foi a repetição do
comunicado divulgado na semana passada após a reunião: "O comitê entende que a estabilidade
das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia
mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não
linear". A grande dúvida daqui para frente é o que o BC entende por "tempo suficientemente
prolongado".
A mediana das projeções de mercado colhidas pela própria autoridade monetária na pesquisa
Focus supõe que a Selic voltará a subir já em 2013, fechando o ano em 8% ao ano. O BC reiterou
na ata a crença de que a inflação oficial vai cair ao nível de 4,5% ao ano, centro do intervalo da
meta.
O documento não informa exatamente quando o Copom espera que a inflação anual pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cairá para a meta central. Nos 12 meses
encerrados em setembro, o IPCA ficou em 5,28%. Foi o terceiro aumento consecutivo nesse tipo
de comparação. A inflação vai ceder, na visão do Copom, porque a pressão recente decorre de
choque de oferta que tende a se reverter no médio prazo. O aumento das commodities agrícolas,
provocado principalmente por problemas climáticos nos EUA, afetou a inflação brasileira. Com o
baixo crescimento mundial, no entanto, a alta do preço das commodities não deve se sustentar,
acredita o Copom.
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O comitê segue acreditando que o cenário externo contribuirá para a redução da inflação
brasileira no médio prazo. "Apesar de ter manifestado viés inflacionário no curto prazo, o cenário
internacional se mostra desinflacionário no médio prazo", diz a ata. O documento lembra que,
desde julho, surgiram pressões localizadas sobre os preços, principalmente, em função do choque
de oferta no segmento de commodities agrícolas. Esse choque, por outro lado, avalia o comitê,
deverá ser menos intenso e menos duradouro do que o ocorrido em 2010/2011 e, portanto, tende
e a se reverter no médio prazo. O Copom vê o cenário externo como "desinflacionário" no médio
prazo porque a economia global ainda enfrenta incerteza acima do usual, com perspectiva de
baixo crescimento por período prolongado.
Para o BC, a demanda doméstica tende a se apresentar robusta, especialmente no item consumo
de famílias, em grande parte devido aos efeitos de estímulos como o crescimento da renda e a
expansão moderada do crédito. A ata destaca que a demanda ainda será impactada pelos efeitos
retardados de ações de políticas já implementadas, entre elas cortes de juros e de tributos. Para o
comitê, somados aos programas de concessões de serviços públicos e à gradual recuperação da
confiança dos empresários, esses efeitos criam boas perspectivas para o investimento neste e nos
próximos semestres. O Comitê ainda leva em conta que a atividade doméstica continuará a ser
favorecida por programas de transferência pública de recursos, como o Bolsa Família, e pelo
"vigor" do mercado de trabalho.
Fonte: Valor
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Texto 36: Governo regulamenta lei do cadastro positivo- 18/10/2012
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Informações só poderão ser acessadas quando houver relação creditícia. CNDL avalia que
cadastro terá efetividade somente dentro de dois anos
O governo federal publicou nesta quinta-feira (18), no "Diário Oficial da União", a lei que cria o
chamado "cadastro positivo" de bons pagadores. O objetivo do cadastro é permitir que as pessoas
que mantêm as contas em dia possam obter taxas de juros menores ao solicitar crédito. A
regulamentação entra em vigor em 1º de janeiro de 2013, segundo o governo.
O cadastro funcionará da seguinte forma: quando uma pessoa, ou empresa, desejar buscar
crédito em uma instituição financeira, ou estabelecer relação comercial com outra parte, poderá
autorizá-la a acessar seus dados no cadastro positivo. Se for "bom pagador", o tomador do crédito
terá como provar que tem as contas em dia e, deste modo, solicitar taxas de juros mais baratas.
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O cadastro positivo foi aprovado pelo Senado Federal em dezembro de 2010, e sancionado com
vetos pela presidente da República, Dilma Rousseff, em junho do ano passado. Para vigorar,
porém, o mercado financeiro solicitou regulamentação da medida – o que aconteceu nesta quinta-
feira.
Ainda falta, porém, uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) para disciplinar o
repasse das informações pelos bancos às empresas que operarão os cadastros. O Ministério da
Fazenda informou que isso pode acontecer ainda neste ano. O CMN realiza reuniões ordinárias
mensais.
Fonte: G1
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Texto 37: BC está comprometido com meta de inflação, diz Tombini - 23/10/2012
Relevância:
SÃO PAULO - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, fez um discurso bastante
incisivo na tarde desta terça-feira, em São Paulo, para reforçar o compromisso da autoridade
monetária com o regime de metas e com a busca da convergência da inflação para o centro de
seu objetivo, de 4,5%.
Não por acaso, a palavra meta foi citada 11 vezes ao longo de uma fala de cerca de meia hora,
seja para se referir à inflação convergindo para a meta, seja para ressaltar que o BC se mantém
fiel ao regime de metas. “É possível haver divergências entre analistas sobre números projetados
[para a inflação] ou sobre a interpretação de choques de oferta, mas o Banco Central sempre
trabalhará dentro do arcabouço canônico do regime.”
Tombini voltou a repetir que o processo pode não ser linear. "É importante destacar [que a
aceleração do crescimento] irá se materializar em ambiente com a inflação sob controle; e se
deslocando na direção da trajetória de metas, ainda que de forma não linear", disse o presidente
do BC.
Mas o foco mesmo de Tombini na tarde de hoje parecia estar na reafirmação do regime de metas,
após seguidas análises feitas por economistas de que o Brasil teria abandonado ou flexibilizado o
sistema. “Após 13 anos de adoção e oito anos consecutivos em que as metas foram cumpridas, o
regime de metas se consolidou e comprovou ser o que melhor se adéqua à realidade brasileira e a
um ambiente global em que os choques têm sido cada vez mais frequentes e mais intensos”,
afirmou.
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Ele fez questão de dizer que não só o passado foi importante, mas que o sistema será mantido no
futuro. “Nos próximos anos, a política monetária continuará sendo conduzida tendo como foco,
exclusivamente, o compromisso com a estabilidade de preços, seguindo a abordagem das metas
para a inflação.”
Quando questionado se o melhor para o país não seria buscar metas mais baixas, ele reafirmou o
que disse logo que assumiu o BC, em 2011, de que o ideal é que o país tenha inflação em
patamar similar aos seus parceiros comerciais, mas ponderou que este talvez não seja o momento
para iniciar esse processo.
“Temos que ter a ambição de algum dia ter a inflação mais convergente aos nossos parceiros
comerciais, mas no momento temos que consolidar este patamar.” A justificativa, segundo ele, é
de que “estamos vivendo um momento de injeção de liquidez, com impacto na economia global” e
o melhor é aguardar “como se dará esse processo”.
Tombini aproveitou ainda o discurso para repassar posições que o BC defende há algumas
semanas, como a de que o atual choque de commodities será “menos intenso” que o anterior,
com os reflexos principais já incorporados na inflação. “A evolução da inflação sugere que, em
grande parte, os impactos desses choques de oferta já foram transmitidos para os preços ao
consumidor; de modo que impactos remanescentes tenderiam a ser menores.”
E mencionou ainda certo recuo em algumas commodities. “De fato, de modo geral, os preços das
commodities têm mostrado certa estabilidade nos mercados internacionais, em alguns casos
recentemente recuaram. Movimentos similares têm se registrado nos mercados domésticos, tanto
em relação aos preços de produtos in natura quanto em relação aos de grãos.”
Na medida em que essa acomodação de preços no atacado se consolidar, diz ele, o curso natural
e esperado dos eventos aponta, nos próximos meses, moderação dos preços ao consumidor.
“Além da moderação dos preços no atacado, o menor reajuste do salário mínimo esperado para o
próximo ano também se apresenta como importante elemento de suavização da dinâmica da
inflação, bem como um cenário mais estável para a taxa de câmbio, conforme indicam as
expectativas de analistas independentes [boletim Focus] e o mercado de derivativos.”
Fonte: Valor
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Texto 38: PESQUISA FEBRABAN CONFIRMA ACELERAÇÃO DA ECONOMIA EM 2013 -
25/10/2012
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Dados da Pesquisa de Projeções Macroeconômicas da Federação Brasileira de Bancos –
FEBRABAN confirmam que a economia brasileira continua mostrando sinais de aceleração do ritmo
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de crescimento em 2013, reagindo às medidas do governo e com a retomada do crédito. De
acordo com o levantamento realizado entre 19 a 23 de outubro, com analistas de 31 instituições
financeiras, a previsão para o crescimento do PIB recuou ligeiramente para 1,5% em 2012 e 3,9%
para 2013, ante 1,6% e 4,1% na pesquisa anterior, respectivamente. A recuperação esperada em
2013 é generalizada, mas com destaque para o setor industrial, impactado pelos efeitos das ações
recentemente implementadas, observa o relatório da FEBRABAN.
Crédito - Há uma perspectiva de melhora marginal do crédito e queda dos índices de
inadimplência, ante os dados atuais do BC, favorecendo a aceleração econômica, possivelmente
em consequência das medidas recentes de estímulo. Para a carteira total, a expansão prevista é
de 16,1% para 2012 e de 16,3% para 2013, de 16% e 15,9%, respectivamente, na pesquisa
anterior. A estimativa para a carteira com recursos livres passa de um crescimento de 14,8% para
15,7% em 2013, com melhora tanto no segmento de Pessoa Física como Jurídica. Crédito
direcionado segue com previsão de maior expansão, de 19% para 2012 e 17,8% em 2013.
Crédito com recursos livres deve crescer 14,8% em 2012 e 15,7% em 2013;
Inflação - Há pequenos ajustes ante a pesquisa anterior , que convergem para o patamar de
5,4% em 2012 e 2013 no caso do IPCA. Nível é superior ao observado nos cenários do BC, de
5,2% em 2012 e 4,9%/4,8% em 2013. Divergência apontada por diferenças específicas, como
preços dos alimentos e monitorados, mas também uma percepção do mercado de uma
abordagem mais gradualista da autoridade monetária em relação à meta inflacionária;
Selic - A pesquisa mostra convergência na expectativa da Selic para o patamar de 7,25% a.a. na
próxima reunião do Copom e encerramento de 2012. Para o final de 2013, também houve grande
convergência para o patamar de 7,25% a.a., esperado por 50% dos economistas, de apenas
4,2% na pesquisa anterior. Ainda em relação ao próximo ano, nenhum economista espera Selic
abaixo de 7,25% a.a. em dez/13;
Câmbio - A taxa de câmbio esperada também converge para o patamar de R$ 2,00 em 2012 e
2013. Câmbio real médio mais desvalorizado e tendência dos últimos dados do setor externo
seguem favorecendo previsões de menor déficit em conta corrente em 2012 e 2013. Como efeito,
pela primeira vez se espera que mais de 100% do déficit de 2012 seja financiado por investimento
diretos. Para 2013, investimento direto deverá financiar 90% do déficit, também com melhora
ante a pesquisa de setembro;
Política fiscal - Últimas ações do governo no âmbito fiscal levam a novo recuo na previsão de
superávit primário em 2012 e 2013, para 2,6% e 2,7% do PIB, respectivamente e economistas
veem influência mais expansionista. Mas, permanece expectativa de recuo do déficit nominal e da
relação Dívida Líquida/PIB nos dois anos;
Mercado internacional - Expansão prevista para a atividade econômica (PIB) nos EUA se acomoda
no patamar de 2,1% para 2012 e 2013, acima da expansão de 1,7% em 2011. Grandes incertezas
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no cenário internacional dificultam previsões, mas percepção maior é de que continuará sem
influência inflacionária sobre a economia doméstica por um longo período de tempo, além de
2013.
Fonte: FEBRABAN
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Texto 39: Inadimplência em setembro segue no maior nível da história, diz BC –
26/10/2012
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Taxa permaneceu em 5,9%; série histórica começa em junho de 2000. No caso de pessoa física,
está no maior patamar desde novembro de 2009
A taxa de inadimplência das pessoas físicas e das empresas, que mede o atraso de pagamento
superior a 90 dias, permaneceu estável em 5,9% em setembro deste ano, informou nesta sexta-
feira (26) o Banco Central.
É o mesmo patamar de julho e agosto, e também o maior nível já registrado em toda a série
histórica da autoridade monetária, que começa em junho de 2000. Os números contrariam o
discurso do governo, adotado desde o começo do ano, de que a inadimplência iria recuar ao longo
de 2012.
Pessoa física e empresas
No caso da taxa de inadimplência somente das
pessoas físicas, que mede o atraso de pagamento
superior a 90 dias, o valor somou 7,9% em setembro – o mesmo de agosto. Trata-se do maior
patamar desde novembro de 2009 (8%). No acumulado deste ano, a inadimplência de pessoas
físicas subiu 0,5 ponto percentual, visto que estava em 7,4% no fim de 2011.
Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas recuou de 4,1% em
agosto para 4% em setembro deste ano. De janeiro a setembro deste ano, porém, houve
crescimento de 0,1 ponto percentual, uma vez que a inadimplência das empresas somou 3,9% no
fechamento do ano passado.
Alerta
O crescimento da inadimplência, que vem ocorrendo consistentemente desde 2009, já foi objeto
de críticas de organismos multilaterais, como o Banco de Compensações Internacionais (BIS, o
banco central dos bancos centrais), há alguns meses.
Em relatório, a instituição sustentou que o Brasil estaria na "zona de perigo" por considerar haver
um descompasso entre o crescimento do crédito e da expansão da economia. Citou também
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preocupação com o nível de endividamento das famílias e das empresas brasileiras e com o forte
crescimento dos preços do mercado imobiliário.
Fonte: G1
Textos Relacionados: 18, 19, 23, 28, 29, 36, Vídeo 2 e Vídeo 3
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MERCADO DE CAPITAIS
Texto 40: CVM sinaliza que concorrência entre bolsas no país pode esperar -
29/06/2012
Relevância:
Em sua primeira manifestação desde a divulgação do estudo da consultoria Oxera sobre a
concorrência no mercado de bolsas no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sinalizou
que não deve tomar medidas para facilitar a entrada de competidores para a BM&FBovespa.
Na avaliação da presidente da autarquia, Maria Helena Santana, a consultoria mostra que uma
intervenção da CVM não é urgente. Apesar do debate sobre custos e competição, ela ressaltou
que o objetivo do órgão é preservar a integridade do mercado brasileiro.
No estudo, a Oxera mostra que autarquia poderia tomar medidas para facilitar o acesso à CBLC, a
câmara de compensação (clearing) e custódia da BM&FBovespa. Essa exclusividade é vista pela
consultoria como uma barreira de entrada a potenciais concorrentes. A bolsa não admite a
possibilidade de prestar serviços para terceiros pelo menos até 2014, quando pretende concluir o
projeto de integração das clearings.
A CVM promoveu na sexta-feira um evento que reuniu representantes de mercado e das bolsas
para debater as conclusões do relatório. No encontro, as bolsas estrangeiras que anunciaram
planos de atuar no mercado brasileiro apresentaram estratégias e pontos de vista distintos.
Enquanto a Direct Edge defende a abertura da CBLC para os concorrentes, a Bats avalia que os
ganhos serão efetivos para o mercado brasileiro só ocorrerão com a entrada de um competidor
que adote um modelo integrado, ou seja, que traga a sua própria clearing.
Na avaliação de William O'Brien, presidente da Direct Edge, o acesso dos concorrentes à CBLC
seria uma forma de introduzir a competição entre bolsas sem gerar riscos sistêmicos. Ele sugeriu
que esse acesso aconteça a partir de 2014, a fim de dar tempo à bolsa para concluir o projeto de
integração das clearings.
A expectativa do executivo é que a definição da CVM sobre a clearing saia até julho. "Acontecendo
isso, estaremos prontos para entrar em operação em janeiro de 2014", afirmou.
Já a Bats, que tem planos de trazer uma estrutura completa para o país, avalia que apenas a
abertura da clearing da bolsa traria pouca economia para os participantes de mercado. A empresa
ainda busca estabelecer parcerias nos serviços de liquidação e custódia, segundo o vice-
presidente de desenvolvimento de novos negócios, Ken Conklin.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Para o dirigente da Bats, o mercado brasileiro apresenta condições de ter outra bolsa, competindo
com a BM&FBovespa. "Acreditamos que se pode oferecer um serviço mais barato que o existente
no país", disse.
Como esperado, as críticas mais duras ao estudo da Oxera, que em linhas gerais vê benefícios na
entrada de concorrentes no mercado brasileiro, vieram da BM&FBovespa. Embora defenda a
competição, o diretor de operações da bolsa, Cícero Vieira, afirmou que o relatório da consultoria
subestima os custos que serão provocados pela fragmentação do mercado em várias plataformas
de negociação. "O estudo frustrou as expectativas da BM&FBovespa de promover maior clareza
nessa discussão", disse.
Pelos cálculos da BM&FBovespa, o benefício em termos de redução de custos com a entrada de
concorrentes seria muito menor que o apontado no estudo. Vieira alertou ainda que a entrada de
concorrentes pode levar a "imperfeições" no processo de formação de preços, provocadas pelos
chamados investidores de alta frequência (HFT, na sigla em inglês). "Por que os HFT são
acionistas e grandes apoiadores dos sistemas alternativos de negociação?", questionou
Fonte: Valor
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Texto 41: Governo fixa regras para emissão de debêntures isentas de IR por teles -
05/07/2012
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BRASÍLIA - O Ministério das Comunicações publicará amanhã os requisitos necessários para que
empresas dos setores de telecomunicações ou radiodifusão possam enquadrar projetos na
condição de prioritários na área de infraestrutura. Na prática, as empresas que se consorciarem
com esta finalidade poderão emitir de debêntures para captação de recursos, cuja compra destes
títulos estará isenta da cobrança de imposto de renda.
A portaria ministerial, com as especificações técnicas, sairá na edição desta sexta-feira do Diário
Oficial da União (DOU). Serão beneficiadas pela medida, conforme prevê a Lei 12.431/2011,
somente as empresas que foram constituídas em Sociedade de Propósito Específico (SPE) com
objetivo de implementar projetos de infraestrutura prioritários.
Os interessados em obter o benefício deverão requerer, previamente, a aprovação dos projetos ao
Ministério das Comunicações. A lei que concedeu este beneficio a outros setores de infraestrutura,
que também tiveram que formular critérios para enquadrar projetos como prioritários.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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O regulamento do Ministério das Comunicações privilegiará os projetos destinados a “expansão e
modernização das redes para comunicação de dados em banda larga, para a implantação da
radiodifusão digital, bem como para a redução das diferenças regionais”. A minuta da portaria
evidencia a preocupação do governo em estimular a expansão das redes de telecomunicações nas
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ao mencionar as áreas de abrangência da Sudam,
Sudene e Sudeco.
Serão contemplados os projetos destinados a implantação, ampliação e modernização das
seguintes infraestruturas: rede com alta capacidade de transporte de dados preparada para oferta
no atacado; rede de acesso individual destinado aos serviços de telefonia e internet na zona rural
na radiofrequência de 450 Megahertz (MHz); sistema de comunicação por satélite; rede local sem
fio de acesso público, baseada nos padrões Wi-Fi; cabo submarino para comunicação de dados; e
infraestrutura de rede para os serviços de rádio e televisão digital.
Os consórcios deverão ser constituídos na forma de companhia aberta, com valores mobiliários
admitidos, e negociação no mercado por meio do lançamento da emissão de debêntures. Entre os
documentos exigidos estão certidão negativa relativa aos tributos federais e à dívida ativa da
União.
Cada solicitação valerá somente para um projeto que poderá ser financiado, no todo ou em parte,
com a emissão de debêntures. A classificação do projeto como prioritário será válida por um ano.
O governo se encarregará de acompanhar a execução dos projetos contemplados. Para isso, o
consórcio de empresa deverá encaminhar, anualmente, o quadro de usos e fontes do projeto, ao
Ministério das Comunicações e ao Ministério da Fazenda. Nele deverá ser destacada a destinação
dos recursos captados por meio das debêntures.
Fonte: Valor
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BANCO DO BRASIL
Texto 42: Números revelam sucesso do primeiro dia da parceria BB e Banco Postal -
02/01/12
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Com mais de14 mil propostas de abertura de conta, Banco Postal realiza mais de 270 mil
transações, entre saques, depósitos e pagamentos de contas
“Sucesso total!”. Com essa frase, o gerente da Unidade de Canais de Parceiros do Banco do Brasil,
Claudemir Alledo, define o primeiro dia de funcionamento da parceria entre Banco Postal e Banco
do Brasil.
O adjetivo se deve aos significativos números do balanço do dia e ao fato do sistema ter operado
com total estabilidade e segurança. "Tudo correu com muita tranqüilidade”, afirma o executivo.
Apenas na manhã desta segunda-feira, o Banco Postal já havia recebido mais de oito mil
propostas de abertura de conta, e fechou o movimento com um saldo de 14 mil solicitações.
Durante todo o dia, o BP realizou pouco mais 270 mil transações, entre saques, depósitos e
pagamentos de contas. Cerca de 4,4 mil beneficiários do INSS que já recebiam pelo Banco do
Brasil também utilizaram o canal para receber seus pagamentos.
“Os números demonstram a boa aceitação do cliente BB pela conveniência de mais um canal à
sua disposição. A quantidade de propostas de abertura de conta recebidas no dia de hoje
espelham a intenção do Brasileiro em operar com o Banco Postal”, acredita Alledo.
Fonte: Site BB
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Texto 43: BB passa a atuar no Plano Nacional de Habitação Rural - 09/07/12
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O Banco do Brasil estima contratar cem mil unidades habitacionais até 2014 no PNHR
A partir de hoje, 9, o BB passa a atuar no PNHR, Programa Nacional de Habitação Rural, que
integra o Programa Minha Casa Minha Vida, a fim de oferecer condições favoráveis para a
construção e reforma de moradias aos agricultores familiares e trabalhadores rurais. As operações
já podem ser contratadas, em todo o território nacional, nas modalidades Grupo 1,2 e 3.
O Grupo 1 contempla agricultores e trabalhadores rurais com renda familiar anual de até R$ 15
mil. Não há cobrança de encargos financeiros e os limites de crédito são de até R$ 25 mil, para
produção de unidades habitacionais rurais, e de até R$ 15 mil para reforma.
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Para ser enquadrado no Grupo 2, a renda familiar anual precisa ser acima de R$ 15 mil e até R$
30 mil. Nesse caso, os encargos financeiros são de 5% ao ano +TR. Já no Grupo 3, estão
beneficiados agricultores e trabalhadores rurais, com renda familiar anual acima de R$ 30 mil e
até R$ 60 mil. As taxas de juros variam entre 6% e 8,16% ao ano + TR.
O BB estima contratar, até o final de 2014, cem mil unidades habitacionais no Programa Nacional
de Habitação Rural.
Fonte: Site BB
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Texto 44: Banco do Brasil terá R$ 55 bilhões para emprestar na safra 2012/13 -
09/07/2012
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BRASÍLIA - O Banco do Brasil vai dispor de R$ 55 bilhões em crédito rural na safra 2012/13,
volume 14% superior ao da safra passada. Do total, R$ 10,5 bilhões serão destinados para a
agricultura familiar e R$ 44,5 bilhões para a agricultura empresarial e as cooperativas.
Dos R$ 10,5 bilhões da agricultura familiar, R$ 5,1 bilhões serão usados para custeio e R$ 5,4
bilhões para investimentos. Na empresarial, R$ 35 bilhões serão destinados para custeio e
comercialização e R$ 8,7 bilhões para investimento.
Do montante destinado ao custeio da safra, 91% do que for disponibilizado, o equivalente a R$ 37
bilhões, terá taxa de juros controlada. Em investimento, R$ 14 bilhões terão juros controlados, o
que corresponde a 99% do disponibilizado para essa finalidade.
Na safra passada, 2011/2012, o BB emprestou R$ 48,2 bilhões, alta de 23,5% em relação à safra
passada. Os recursos superaram em R$ 2,5 bilhões o valor de R$ 45,7 bilhões que o banco havia
se comprometido a emprestar inicialmente.
Habitação rural
A partir da safra 2012/13, o Banco do Brasil também passará a disponibilizar recursos para a
construção e reforma de moradias dos trabalhadores rurais por meio do Programa Nacional de
Habitação Rural (PNHR), que integra o programa Minha Casa Minha. Com isso, o BB espera
contratar, até o fim de 2014, 100 mil moradias.
As operações enquadram três grupos. O grupo 1 é composto por agricultores com renda anual de
até R$ 15 mil. Não serão cobrados encargos financeiros para os produtores desse grupo, que
poderão contratar até R$ 25 mil para a construção de moradia e até R$ 15 mil para reforma.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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O grupo 2 é composto por produtores com renda entre R$ 15 e R$ 30 mil. Os encargos
financeiros para essa categoria serão de 5% mais TR. No grupo 3, serão beneficiados produtores
com renda anual entre R$ 30 e R$ 60 mil. As taxas vão variar entre 6% a 8,16% ao ano mais TR.
Fonte: Valor
Textos Relacionados: 43 e 46
Texto 45: BB quer varejo e atacado no exterior - 09/07/2012
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O Banco do Brasil fez ajustes na sua estratégia de internacionalização. Se antes a ideia era
atender brasileiros no exterior e empresas nacionais que atuam lá fora, agora o objetivo, mais
ambicioso, é replicar no exterior o modelo de atuação do BB no Brasil, ou seja, com varejo e
atacado.
O banco já havia modificado seus alvos geográficos. Depois de comprar um banco nos Estados
Unidos e desistir de atuar na África, o foco passou a ser a expansão nos países da América do Sul.
"Cada região tem um foco. Na América do Sul, queremos replicar o Banco do Brasil lá fora", diz
Paulo Caffarelli, vice-presidente de atacado e negócios internacionais do Banco do Brasil.
Segundo ele, os bons resultados da operação na Argentina, com o banco Patagonia, servem de
subsídio para esse redirecionamento. O banco está presente em 23 países, com 49 pontos de
venda, mas Caffarelli avalia que essa presença não dá escala suficiente para inserir o banco no
contexto internacional. "Temos que estar preparados para competir com os bancos globais que
devem buscar o Brasil como um mercado potencial. Precisamos de escala", diz Caffarelli.
Os primeiros passos serão dados no Chile, no Peru, na Colômbia e no Uruguai, provavelmente
com aquisições, diz Caffarelli. Ele não revela detalhes, mas diz que há negociações em andamento
para compra de instituições financeiras nesses países.
Nos Estados Unidos, onde o BB comprou o Eurobank em 2011, a estratégia de focar no
atendimento de 1,5 milhão de brasileiros que
moram no país foi mantida. "Queremos ter 20
agências [hoje são três] espalhadas pelo país e oferecer primordialmente serviços para o varejo
local, para brasileiros e também aos latinos que moram nos EUA", diz Caffarelli. O prazo para
expansão das agências é 2015, completa o executivo.
O nome também está definido. Será BB Americas, marca que pode ser adaptada para todas as
operações no continente, dependendo da força do banco adquirido em cada país.
A compra do Eurobank já recebeu todas as aprovações necessárias das autoridades americanas.
Os últimos ajustes nos sistemas devem ser concluídos nos próximos meses, para que a
inauguração aconteça em outubro.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Complementarmente a essa estratégia, Caffarelli, que comanda a área há pouco mais de seis
meses, diz que o Banco do Brasil pretende ainda expandir a atuação no mercado de capitais
brasileiro. "Temos uma operação modesta. Seremos mais agressivos", diz ele, completando, sem
fazer cerimônia, que o BB pretende ser o "principal banco no mercado de capitais".
Para atingir o objetivo, a instituição estatal trabalha para fechar uma parceria estratégica no
exterior, plano que não é novo e já foi anunciado em outras ocasiões. A intenção é ampliar a
oferta de serviços, como a distribuição de títulos no mercado internacional (tanto bônus quanto
ações) ou o reforço da área de análise de empresas ("research").
A receita gerada nesse segmento é um dos trunfos do BB para ampliar a receita com prestação de
serviços e compensar parte da queda de margem decorrente da redução dos juros no crédito de
varejo - a outra ponta dessa aposta está na ampliação da participação do setor de seguros nas
receitas do banco, de 15% para 25% do total nos próximos anos.
Segundo Caffarelli, o cenário atual - com redução da taxa básica de juros, a Selic, e dos spreads
bancários - tem levado a uma compressão das margens das instituições financeiras, que pode
diminuir a rentabilidade do sistema como um todo. No BB, pouco mais de 50% do resultado
recorrente líquido vêm das operações de crédito.
O executivo aposta ainda que a desintermediação financeira é um caminho natural para o
mercado brasileiro, com mais investidores aplicando em papéis de dívida corporativa. "Queremos
fazer parte desse movimento", afirma.
O fato de a instituição financeira ter como clientes boa parte das grandes empresas e ter "espaço
no balanço" para conceder crédito se mostra como um diferencial em relação a bancos de
investimentos estrangeiros, diz ainda Caffarelli.
O banco de atacado atende empresas com faturamento superior a R$ 15 milhões. Nesse
segmento, o BB comemora ainda que em junho o crédito para as médias e grandes empresas
cresceu 6,6%, contra 10,7% em todo o semestre, indicando retomada da demanda das
companhias por empréstimos.
Fonte: Valor
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Texto 46: BB apresenta lucro líquido de R$ 5,5 bilhões no 1º semestre - 14/08/12
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Inadimplência permanece abaixo da observada no mercado
No 1º semestre de 2012 o Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5.510 milhões,
correspondendo a um retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 19,3%.
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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No 2T12, o lucro líquido foi de R$ 3.008 milhões, crescimento de 20,2% em comparação ao
trimestre anterior e RSPL de 21,4%. O lucro líquido ajustado, livre de efeitos extraordinários,
encerrou o semestre em R$ 5.690 milhões. A distribuição de 40% do lucro líquido destinou aos
acionistas do BB R$ 1.691 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 532 milhões
em dividendos no semestre.
BB permanece líder em ativos
Os ativos do Banco do Brasil alcançaram R$ 1,1 trilhão ao final do primeiro semestre de 2012,
evolução de 16,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 4,6% em relação a março
de 2012. Este resultado, mais uma vez, deve-se principalmente ao crescimento da carteira de
crédito, especialmente o consignado.
Crédito novamente impulsiona as receitas financeiras
As receitas de intermediação financeira totalizaram R$ 28.639 milhões no trimestre, 10,4%
superiores ao primeiro trimestre. Desse total, destaque para as receitas provenientes das
operações de crédito e leasing, que somaram R$ 18.212 milhões, ante aos R$ 17.343 milhões
registrados no primeiro trimestre de 2012, com expansão de 5,0%.
Carteira de Crédito ultrapassa meio trilhão de reais
A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM e garantias prestadas, atingiu R$ 508.183 milhões
em junho de 2012, crescimento de 20,3% em 12 meses. O BB encerrou o semestre como líder no
Sistema Financeiro Nacional com 19,5% de participação de mercado.
Inadimplência permanece abaixo da observada no mercado
Ao final do primeiro semestre de 2012, os índices de inadimplência do BB mantiveram-se abaixo
dos observados no SFN. As operações vencidas há mais de 90 dias mantiveram-se em 2,1% da
carteira de crédito, enquanto o SFN registrou inadimplência de 3,8%. As operações classificadas
na faixa de risco AA-C representaram 93,9% do total da carteira ao final do semestre, contra
92,1% observados no SFN. O nível de cobertura da carteira de crédito (provisão sobre as
operações vencidas há mais de 90 dias) permaneceu em patamar elevado, fechando junho em
205,9%.
BOMPRATODOS alavanca o crédito
O programa BOMPRATODOS, lançado em 4 de abril, alia assessoria financeira, redução dos juros
e aprimoramento do relacionamento com o cliente. Os resultados apresentados até 30/06 já se
mostram expressivos. O desembolso médio diário em operações de CDC cresceu 65,8%. Foram
contratados mais de 388 mil pacotes de serviço BOMPRATODOS e mais de 500 mil clientes
aderiram ao serviço de Assessoria Financeira. A média de desembolso diário nas linhas para micro
e pequenas empresas registrou crescimento de 24,7% em comparação à média observada no mês
anterior ao lançamento do programa.
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Crédito PF cresce com o BOMPRATODOS
As iniciativas do BB por meio do programa BOMPRATODOS impulsionaram a carteira de crédito às
pessoas físicas. A carteira de crédito PF orgânica (BB sem BV e carteiras adquiridas) cresceu
20,7% em 12 meses atingindo saldo de R$ 102.185 milhões em junho/2012. Destaque para a
carteira própria de veículos, que alcançou saldo de R$ 6.717 milhões, evolução de 45,4% no
trimestre. A carteira PF, incluindo a consolidação proporcional do BV e as carteiras adquiridas,
encerrou o semestre em R$ 139.335 milhões evolução de 13,6% em um ano, impulsionada pelo
crescimento do crédito consignado que atingiu saldo de R$ 54.900 milhões garantindo a liderança
do BB no segmento com 31,3% de participação.
Crédito às empresas avança e chega a R$ 234 bilhões
Nas operações com pessoas jurídicas, o BOMPRATODOS também foi decisivo para o crescimento
da carteira de crédito, que fechou o semestre com saldo de R$ 233.958 milhões, alta de 10,7%
em comparação a março/12 e de 22,4% em 12 meses. Destaque para as operações com Micro e
Pequenas Empresas, cuja carteira encerrou o semestre em R$ 75.359 milhões, impulsionada
principalmente pelas linhas de capital de giro, que registraram crescimento de R$ 3,35 bilhões no
trimestre, totalizando R$ 51.513 milhões. As linhas de investimento também apresentaram
evolução, encerrando junho em R$ 21.898 milhões, crescimento de 8,7% em comparação a
março/12 e 36,1% em 12 meses.
Crédito
imobiliário bate recorde de contratações
O crédito imobiliário manteve sua trajetória de crescimento e fechou o semestre com saldo de
R$ 9.818 milhões, expansão de 90,2% em 12 meses. Foram contratadas 7.464 operações no
trimestre, melhor desempenho desde o início da série (2008). Os desembolsos no trimestre
atingiram R$ 1,6 bilhão, 23,5% a mais do que o observado no 1T12. O volume de negócios com
pessoas físicas chegou a R$ 1,1 bilhão e de pessoas jurídicas a R$ 546 milhões. Destaque para a
carteira PF, que cresceu 83,1% em um ano, encerrando o semestre com saldo de R$ 7.690
milhões, o que elevou a participação de mercado do BB para 3,3%, ante 2,5% em junho de 2011.
Carteira do Agronegócio ultrapassa R$ 95 bilhões
O BB continua sendo o maior parceiro do agronegócio brasileiro, com participação de 63,8% no
Sistema Nacional de Crédito Rural. O saldo da carteira de crédito ampliada do agronegócio atingiu
R$ 95.672 milhões, expansão de 17,4% em 12 meses. Do total desembolsado para a safra
2011/2012 (R$ 48,2 bilhões), R$ 18,5 bilhões foram destinados para o custeio agrícola.
Destaques para o Programa Agricultura de Baixo Carbono - ABC, cujo valor liberado (R$ 1,2
bilhão) superou em 41% a meta do Banco para a safra 2011/2012, e também para o Programa
Nacional de Apoio ao Médio Produtor - PRONAMP, que atingiu R$ 6 bilhões em recursos liberados
na safra 2011/2012, crescimento de 47% em relação à safra anterior. Para o Plano Safra
2012/2013, o BB vai destinar cerca de R$ 55,1 bilhões.
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Principal parceiro do Comércio Exterior
O BB manteve-se como o principal parceiro do comércio exterior brasileiro reafirmando sua
liderança no mercado de câmbio exportação e importação no trimestre, com participações de
mercado de 28,4% e 21,3% e volumes de US$ 19,1 bilhões e US$ 11,6 bilhões, respectivamente.
As operações de exportação (ACC/ACE) se destacam com concessões de US$ 4,2 bilhões no 2T12
e participação de 30,9% do mercado.
Depósitos totais crescem 17,9% em 12 meses
A base de 57,5 milhões de clientes, aliada à rede de 64,8 mil pontos de atendimento, permitiu a
ampliação da base de depósitos, mantendo a liderança no Sistema Financeiro Nacional. O saldo de
depósitos atingiu R$ 467 bilhões em junho de 2012, montante 17,9% superior ao registrado em
junho de 2011. O BB registrou R$ 661.495 milhões em captações totais no final de junho de 2012,
evolução de 12,3% em relação ao mesmo período de 2011.
Liderança em administração de recursos de terceiros
No 1º semestre de 2012, a BB DTVM atingiu o volume de R$ 447,8 bilhões em recursos
administrados, crescimento de 9,8% em relação ao montante do 1º semestre de 2011. Com
participação de mercado de 21,4%, mantém liderança no ranking Anbima desde 1994. Se
considerados os 50% dos recursos administrados pela Votorantim Asset Management – VAM, o BB
administra R$ 462,6 bilhões, equivalentes a 22,1% do mercado.
Expansão consistente em faturamento com cartões
Com uma base de 82,3 milhões de cartões de débito e crédito em junho de 2012, o faturamento
com cartões continuou crescendo consistentemente no segundo trimestre. Com a intensa
utilização dos cartões como meio de pagamento e a oferta de soluções inovadoras como o acesso
a linhas de crédito de Agronegócio, BNDES e Crediário, o faturamento atingiu R$ 40,0 bilhões no
trimestre, evolução de 18,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No final do ano de
2011, o Banco do Brasil lançou cartões pré-pagos recarregáveis, reforçando sua posição no
processo de bancarização e de educação financeira de um público que ascendeu socialmente e
que passa a utilizar os meios eletrônicos de pagamento.
Cresce o resultado de seguridade
No 1S12, os negócios de seguridade agregaram ao BB R$ 844,8 milhões entre equivalência
patrimonial, receitas de serviços e corretagem. No segmento de capitalização, o Banco do Brasil
registrou R$ 1,83 bilhão em arrecadação e R$ 5,51 bilhões em provisões, mantendo a 1ª
colocação em ambos os quesitos. O Grupo Segurador BB Mapfre ocupa a 1ª posição no ramo
pessoas, em receita de prêmios, com 18,7% de participação de mercado e no ramo de seguro de
automóveis ocupa a 2ª colocação, no ranking de faturamento, com participação de 14,9%. Em
previdência, o Banco do Brasil registrou arrecadação de R$ 9,09 bilhões no 1S12, crescendo
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49,6% em comparação a 2011, correspondendo a 27,5% de participação de mercado, conferindo-
lhe a 2ª posição (Fonte: Susep – junho/12).
Banco Postal movimenta quase R$ 13 bi no semestre
Nestes seis primeiros meses de operação, a parceria entre o BB e os Correios vem se
consolidando, atingindo a marca de 52 milhões de transações e volume financeiro de R$ 12,9
bilhões, 627,8 mil acolhimentos de propostas de abertura de contas de depósito, sendo 11,2 mil
contas PJ, e 252,4 mil acolhimentos de proposta de cartão de crédito. Além disso, a parceria
permitiu ao Banco do Brasil acessar cerca de duas mil cidades onde ainda não mantinha agências
ou correspondentes bancários reforçando o importante papel no desenvolvimento socioeconômico
do País ao favorecer a bancarização e o acesso ao crédito.
Compromisso permanente com a sustentabilidade
A Estratégia Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS do Banco do Brasil, que busca
impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões onde ele está presente, contabilizou no
primeiro semestre do ano 4.125 planos de negócios em implementação, envolvendo 1,6 milhão de
beneficiários em mais de 4 mil municípios brasileiros. Já o saldo das operações vigentes
contratadas por beneficiários DRS encerrou o período em R$ 12,9 bilhões. Em junho o BB figurou
como um dos principais parceiros da Rio+20, que contou com mais de 45 mil participantes
credenciados, com ampla participação de delegações estrangeiras, Chefes de Estado e
representantes da sociedade civil. A Fundação Banco do Brasil também esteve presente, com foco
na sociedade civil e ações concentradas na Cúpula dos Povos.
Índice de Basileia fortalecido
Por meio da emissão de títulos no País e no exterior o BB captou R$ 5.533 milhões no trimestre.
Isto contribuiu para que o índice de capitalização encerrasse junho/12 em 14,61% (pro forma),
superior aos 14,26% registrados em março passado. Este índice representa um excesso de
patrimônio de referência de R$ 23,2 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 210,5 bilhões
em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.
Fonte: Site BB
Textos Relacionados: 42, 43 e 44
Texto 47: BB fecha captação recorde de US$ 1,75 bi - 03/10/2012
Relevância:
O Banco do Brasil fechou ontem a maior captação externa já feita pelo banco, com o lançamento
de US$ 1,75 bilhão em títulos seniores (recursos para o caixa da instituição) com prazo de 10
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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anos. A demanda pelos papéis superou a marca de US$ 11,4 bilhões, segundo José Maurício
Coelho, diretor de finanças do BB.
A operação pode chegar ainda a US$ 1,9 bilhão com a extensão da oferta na Ásia, durante a
madrugada. Essa deve ser a última oferta do BB no exterior neste ano.
O retorno para o investidor (yield) ficou em 4% ao ano, abaixo do previsto inicialmente, de
4,375% ao ano. A taxa é a menor já paga por uma instituição na América Latina para papéis de
10 anos. O cupom (custo para o banco) foi de 3,875% ao ano.
O sucesso se deve ao bom momento
de mercado escolhido para a colocação dos papéis, mas
também pode ser atribuído à recente capitalização feita pelo Tesouro Nacional no BB. Com
dinheiro novo para sustentar a expansão dos empréstimos, o banco se torna mais atrativo para
buscar recursos.
A operação foi coordenada por BB Securities, BNP Paribas, Bradesco BBI, BTG Pactual, Citi e J.P.
Morgan. A oferta recebeu nota "BBB" da Standard & Poor's e "Baa1" da Moody's, com perspectiva
("outlook") positiva.
Fonte: Valor
Textos Relacionados: 48 e 51
Texto 48: BB cresce 162% em participação no mercado de capitais internacional -
23/10/12
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O Banco do Brasil apresentou crescimento de 162,9% no mercado internacional de renda fixa na
comparação entre o volume captado entre janeiro e setembro de 2012 com o mesmo período de
2011. A evolução foi notadamente maior que a do mercado, que cresceu 23,3% no mesmo
período.
O montante total de recursos captados por empresas brasileiras no mercado de capitais
internacional foi de US$ 36,7 bi, entre janeiro e setembro de 2012, contra US$ 29,8 bi no mesmo
período de 2011. Só nas operações em que o BB participou, o montante captado foi de US$ 17,2
bi, enquanto entre janeiro e setembro do ano passado foi de US$ 6,5 bi.
Segundo o vice presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do Banco do Brasil,
Paulo Rogério Caffarelli, 2012 é o ano do BB na emissão externa de renda fixa. “Já somos líderes
em varejo, atacado, comércio exterior, agronegócios e setor público. Agora, buscamos um
posicionamento mais agressivo na área de mercado de capitais, também buscando a liderança”,
analisa.
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De acordo com Caffarelli, a evolução expressiva se deu a partir de planejamento com sinergia
entre as áreas de mercado de capitais com as áreas de negócios internacionais, atacado e private
bank no BB. “Além disso, o investimento realizado na BB Securities na Ásia – que possibilita estar
24h no mercado externo – também foi fundamental para atingirmos essa posição inédita no
ranking”, avalia.
Em 2012, o crescimento apresentado pelo Banco do Brasil foi o maior entre os bancos que
ocupam as cinco primeiras posições no ranking. Em 2011, o BB ocupava a sétima posição no
ranking total da Anbima e, agora, subiu cinco posições. A evolução coloca o BB em primeiro lugar
no acumulado dos últimos 12 meses e em segundo lugar geral e primeiro entre os brasileiros no
ranking que observa o período de janeiro a setembro 2012
Fonte: Site BB
Textos Relacionados: 47 e 51
Texto 49: BB bate novo recorde no Cartão BNDES - 12/09/12
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BRASÍLIA – O Banco do Brasil obteve novo recorde em volume desembolsado por meio da linha
de financiamento Cartão BNDES. Em agosto de 2012, o valor registrado foi de R$ 714 milhões,
representando o maior volume transacionado na história do produto. Desde o seu lançamento, o
volume transacionado pelo BB alcançou R$ 15,4 bilhões, correspondendo a 63,3% do total do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Até o mês passado, o produto já apresentava desembolso de R$ 4,4 bilhões, incremento de
58,6% em relação ao mesmo período de 2011 e equivalente a 90% do total desembolsado no
último ano. Esse desempenho supera em mais de três vezes o resultado obtido pelo principal
concorrente do BB, que também comercializa o Cartão BNDES. O BB é também o único banco
emissor a disponibilizar o produto nas duas principais bandeiras de cartões.
A linha de crédito atende às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões, por
meio de crédito pré-aprovado de até R$ 1 milhão, reutilizável à medida que forem pagas as
parcelas. O produto é isento de cobrança de tarifas, IOF e anuidade e tem uma das menores
taxas de juros do mercado, dentre as linhas de investimentos: 0,91% ao mês – vigente para
setembro de 2012.
O Cartão BNDES oferece ainda a praticidade da compra pela Internet, junto aos 45 mil
fornecedores credenciados no portal do Cartão BNDES (www.cartaobndes.gov.br), com mais de
205 mil produtos disponíveis. Podem ser adquiridos veículos, máquinas, equipamentos de
informática, insumos, curso de idiomas, equipamentos e materiais para construção civil, dentre
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outros. O financiamento pode ser feito em até 100% do valor do bem com prazo de pagamento
entre três e 48 parcelas fixas, a critério do comprador.
Para solicitar o produto, o empresário deve acessar o portal do Cartão BNDES, clicar no botão
“Solicite seu Cartão BNDES”, preencher o formulário de “Solicitação de Cartão”, conforme
instruções constantes no portal, escolher o Banco do Brasil como emissor do Cartão BNDES e a
bandeira do cartão de sua preferência.
Para Adilson do Nascimento Anísio, diretor de micro e pequenas empresas do Banco do Brasil,
“esses resultados consolidam cada vez mais a liderança do Banco do Brasil na linha de
investimentos, com 67,2% de participação na emissão de Cartões BNDES, o que contribui para
impulsionar a oferta de crédito às empresas.”
Fonte: Site BB
Textos Relacionados: 18, 21, 23, 24, 25, 26, Vídeo 6 e Vídeo 9
Texto 50: Banco do Brasil confirma redução em preços de tarifas - 08/10/2012
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SÃO PAULO – O Banco do Brasil confirmou nesta segunda-feira que vai reduzir tarifas, com
impacto principalmente sobre as mais utilizadas pelos clientes. Em comunicado à imprensa, o BB
diz que a redução, válida a partir do dia 15, abrange sete pacotes de serviços e 24 tarifas
prioritárias.
Antecipado pelo Valor há pouco mais de uma semana, o corte de tarifas faz parte do esforço do
governo de reduzir o custo financeiro no país. O governo acredita que, com a decisão do BB, o
banco estatal vai se tornar mais competitivo e, por isso, obrigará os bancos privados a também
reduzir tarifas.
“Os 24 serviços (blocos) prioritários, cujas tarifas tiveram redução de até 34% são os seguintes:
contas de depósito, cheque, saques, depósitos, consultas, transferências de recursos,
transferências por TED/DOC e entre contas na própria instituição, ordens de crédito e cartões de
crédito”, detalhou o banco.
O custo do pacote padronizado, por exemplo, cairá de R$ 13,50 para R$ 9,90. Esse pacote inclui
confecção de cadastro, oito saques por mês, quatro extratos do mês corrente, dois extratos do
mês anterior e quatro transferências por mês entre contas do mesmo banco.
A instituição também vai isentar os novos clientes da tarifa de confecção de cadastro para início
de relacionamento, que hoje é de R$ 30,00.
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“Com essa ação, o BB espera que, da mesma forma que ocorreu quando reduziu as taxas de juros
com a estratégia ‘Bom pra todos’, crie-se um novo ciclo virtuoso e que a baixa de preços permita
ao cliente consumir mais produtos e serviços BB gerando um novo ganho de escala”, acrescentou
o banco.
Fonte: Valor
Textos Relacionados: não tem
Texto 51: Nasce o BB Americas – 19/10/2012
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Banco do Brasil inaugura filial nos Estados Unidos, mirando um mercado de 50 milhões de latino-
americanos.
Com uma população de 311 milhões de habitantes e um PIB estimado em US$ 15,1 trilhões –
mais de cinco vezes o brasileiro –, os Estados Unidos são um objeto de desejo para qualquer
empresa. Para o Banco do Brasil, a
maior instituição financeira do País, não seria diferente. O BB,
que já atua no mercado americano mediante filiais desde o fim da década de 1960, resolveu fazer
a América de forma ambiciosa. Na segunda-feira 15, inaugurou o Banco do Brasil Americas, uma
subsidiária integral nos Estados Unidos, com três agências na Flórida: Boca Ratón, Coral Gables e
Pompano Beach. “Agora poderemos atuar no mercado americano de massa”, diz Paulo Rogério
Caffarelli, vice-presidente do BB.
Na mira, 1,2 milhão de brasileiros que moram nos Estados Unidos, 250 mil deles na Flórida, e, de
quebra, 50 milhões de latino-americanos. A primeira incursão do BB ao norte do Rio Grande
aconteceu em 1969, com a abertura de sua agência em Nova York, seguida pela de Miami, na
Flórida, inaugurada dez anos depois. No entanto, a nova unidade representa uma mudança radical
na maneira de trabalhar por lá. “Nossas agências eram subsidiárias de um banco brasileiro, mas o
Banco do Brasil Americas é um banco americano”, diz o CEO Leandro Alves. Pode parecer um
pormenor irrelevante, mas faz toda a diferença. Antes, a atuação estava restrita a clientes de alta
renda. “Era preciso ter, no mínimo, US$ 250 mil para abrir uma conta, mas agora é possível ser
cliente do Banco do Brasil Americas com pouco dinheiro”, diz o executivo.
Com isso, o BB poderá usar sua experiência no varejo para atrair correntistas, brasileiros ou não,
nos Estados Unidos. A atuação será reforçada por uma rede de 50 mil caixas automáticos
espalhados pelo país. “O cliente que mora em outros Estados americanos poderá abrir contas de
maneira virtual”, diz Alves. “Não será necessário vir fisicamente ao banco.” Mesmo assim, a rede
deverá crescer. “Nosso objetivo é inaugurar 16 agências nos próximos cinco anos e ter 100 mil
clientes até 2020”, diz Caffarelli. A iniciativa na Flórida servirá, também, para o banco testar
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algumas ferramentas comuns nos Estados Unidos, mas que ainda estão em estudo por aqui. Um
bom exemplo são os depósitos de cheques
O cliente que receber um cheque não precisará
comparecer à agência para depositá-lo: será
possível fotografá-lo com o telefone celular e
enviar a imagem pela internet, processo
conhecido como trunking. No Brasil, o trunking já
está sendo usado, mas sua aplicação restringe-se
às agências bancárias muito distantes dos
centros de compensação, para tornar mais ágeis
os pagamentos. A estratégia está apoiada em
uma vantagem comparativa que nenhuma outra
instituição financeira americana possui, que é o
conhecimento da freguesia. Para um banco
americano, o brasileiro que se estabelece na
Flórida, em Nova Jersey ou em Boston é um
ilustre desconhecido.
Para o BB, pode ser um cliente com histórico de
crédito. Isso permitirá um conhecimento melhor
na hora de conceder empréstimos, por exemplo.
“Podemos usar o patrimônio do cliente no Brasil
para avaliar seu perfil de risco”, diz Alves. Além
de produtos tradicionais como contas-correntes,
contas-poupança e cartões de crédito e de
débito, ainda neste ano serão lançadas as
primeiras hipotecas. O Banco do Brasil Americas
alinha-se às demais iniciativas de
internacionalização do BB, presente em 23
países, mas no varejo apenas no Japão e na
Argentina. As próximas iniciativas terão como
palco de operações a América Latina. “Estamos
analisando bancos para comprar na Colômbia e no Peru”, diz Caffarelli.
Fonte: Isto é Dinheiro
Textos Relacionados: 47 e 48
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LAVAGEM DE DINHEIRO
Texto 52: Dilma sanciona lei que aumenta rigor contra o crime de lavagem de dinheiro
- 09/07/2012
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A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (9), a lei 12.683/2012, que amplia o
rigor contra o crime de lavagem de dinheiro. A sanção deve ser publicada no Diário Oficial desta
terça-feira (10). A nova legislação retira o rol de crimes antecedentes existentes na lei atual,
permitindo que se configure como crime de lavagem a dissimulação ou ocultação da origem de
recursos provenientes de qualquer crime ou contravenção penal, como, por exemplo, o jogo do
bicho e a exploração de máquinas caça-níqueis, de acordo com informações do Ministério da
Justiça.
O projeto tramitava no Congresso desde 2003 e é de autoria do senador Antonio Carlos
Valadares (PSB-SE)
A nova lei também amplia as pessoas obrigadas a enviar informações sobre operações suspeitas
ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e atinge, por exemplo, doleiros, aqueles
que negociam direitos de atletas ou comercializam artigos de luxo, entre outras atividades. A lei
também eleva o limite da multa a ser aplicada a quem descumprir as obrigações de envio de
informações, de R$ 200 mil para R$ 20 milhões.
Outra novidade é prever a alienação antecipada dos bens apreendidos durante as investigações
do crime de lavagem de dinheiro. Assim, antes da decisão final da Justiça sobre o caso, o juiz
poderá determinar a venda do bem e o valor obtido será depositado em conta judicial. Ao final do
processo, se o réu for absolvido, o montante corrigido será devolvido e, em caso de condenação,
o valor será transferido ao poder público. A medida evita a depreciação do patrimônio e o gasto
do Estado com a manutenção dos bens em depósitos. O projeto do Senador também prevê que
réus residentes fora do país que não quiserem se apresentar para depoimento serão indiciados à
revelia, tendo um advogado do Estado como seu representante legal.
A nova lei de lavagem de dinheiro traz outras dificuldades ao crime de colarinho branco, além
daqueles eventualmente praticados por cartolas do futebol. Antes, o enquadramento só era
possível se houvesse tráfico de drogas, armas, terrorismo, crime contra a administração pública e
ordem financeira. “Qualquer dissimulação de valores de qualquer origem ilícita permitirá a ação
penal por lavagem de dinheiro. Isso igualaria nossa legislação à de países como Estados Unidos,
México, Suíça, França e Itália, entre outros”, explicou o senador Eduardo Braga, relator do
projeto.
As novas regras preveem ainda que o Ministério Público possa investigar as fichas cadastrais dos
suspeitos até em bancos de dados financeiros, sem a necessidade de ordem judicial. O grampo
telefônico continua dependendo de autorização de um juiz.
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A aprovação do projeto contou com o apoio da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e
Lavagem de Dinheiro (Enccla), instância que congrega mais de 60 instituições que atuam no
combate a esse tipo de crime, e que é coordenada pelo Departamento de Recuperação de Ativos
e Cooperação Jurídica Internacional da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça
Fonte: UOL Economia
Textos Relacionados: 53
Texto 53: OAB vai contestar no STF Lei de Lavagem - 22/10/2012
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O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil decidiu nesta segunda-feira (22), em
sessão plenária, ajuizar ação de inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal, na tentativa
de excluir os advogados da incidência da Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei 12.683/12). De acordo
com a OAB, a nova norma alterou a lei sobre o mesmo assunto de 1998, e está em conflito com o
Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/94).
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, lembrou que, em sessão de agosto último, a Conselho da
OABN já se manifestara no sentido de que a nova lei não se aplica aos advogados,
em razão dos
princípios constitucionais de proteção ao sigilo profissional e da imprescindibilidade do advogado à
administração da Justiça. Para a OAB, é "norma essencial e inerente à advocacia a guarda de
qualquer dado sigiloso de clientes que tenha sido entregue e confiado no exercício profissional da
atividade".
Interpretação conforme
Na ação ao STF, a OAB vai requerer que seja dada à Lei de Lavagem de Dinheiro "interpretação
conforme" a Constituição, a fim de que seja declarada inconstitucional qualquer interpretação que
sujeite o advogado, no exercício da profissão, aos preceitos da lei editada este ano. "Temos a lei
federal e a Constituição Federal garantindo o dever de sigilo do advogado no relacionamento com
o cliente. Advogado não é e nem pode ser delator de cliente", afirmou a conselheira federal da
OAB pelo Distrito Federal, Daniela Teixeira, que relatou a matéria no plenário.
A OAB decidiu, ainda, requerer ao STF o não conhecimento da Adin 4841, ajuizada no STF pela
Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), no que cabe à advocacia. A Confederação
ajuizou a Adin, que tem como relator o ministro Celso do Mello, para questionar a aplicação da lei
para profissionais liberais como corretores de imóveis, engenheiros e contabilistas e incluiu, em
seu teor, os advogados. A OAB ressaltou a ilegitimidade dessa entidade para postular em nome
dos direitos coletivos dos advogados.
"A entidade não poderia ter citado a advocacia no objeto de sua ação, ainda que
incidentalmente", ressaltou a conselheira federal Daniela Teixeira em seu voto.
PGR
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Outro ponto destacado na sessão plenária da OAB desta segunda-feira foi o fato de que a
Procuradoria Geral da República já emitiu parecer excepcionando a advocacia judicial do objeto de
incidência da Lei 12.683/12.
No entendimento da PGR, a referida lei não alcança a advocacia vinculada à administração da
Justiça porque, obrigar a categoria a abrir o sigilo de seus clientes, acarretaria "grave violação aos
princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório". O parecer é de autoria da
subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat
Fonte: Jornal Brasil
Textos Relacionados: 52
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VIDEOTECA
Os vídeo abaixo são complementos para os nossos textos.
Para assistir, basta estar conectado a internet e clicar em cima da imagem ou no texto ao lado
com a indicação do link. Caso esteja estudando pela nossa apostila impressa, entre no site da
Casa do Concurseiro, acesse o arquivo em formato PDF para que você consiga clicar nos links e
assistir os vídeos.
Vídeo 1: Taxa média de juros no crédito
livre desce ao menor nível em 12 anos
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Duração: 55 segundos
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Fonte: Conta Corrente (G1)
Vídeo 2: Queda dos cheques sem fundo é
reflexo da cautela do consumidor
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Duração: 11 minutos
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Fonte: Conta Corrente (G1)
Vídeo 3: Número de cheques sem fundo
cai para o menor nível do ano
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Duração: 23 segundos
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Fonte: Conta Corrente (G1)
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Vídeo 4: Banco Central decreta
intervenção do Banco BVA
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Duração: 1 minuto e 27 segundos
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Fonte: Conta Corrente (G1)
Vídeo 5: Ata do Copom revela que decisão
de redução da taxa Selic não foi unânime
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Duração: 1 minuto e 53 segundos
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Fonte: Conta Corrente (G1)
Vídeo 6: Taxa de juros do cartão de
crédito caem pela primeira vez em 33
meses
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Duração: 1 minuto e 36 segundos
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Fonte: Conta Corrente (G1)
ATUALIDADES DO S.F.N – BB 2013
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Vídeo 7: Especialista em tendências diz
que as filas vão acabar.
Link: Clique Aqui ou na Imagem
Duração: 2 minutos e 31 segundos
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Fonte: TV Estadão
Vídeo 8: O BC chama a responsabilidade
(Quebra de 7 bancos últimos 2 anos)
Link: Clique Aqui ou na Imagem
Duração: 3 minuto e 04 segundos
Relevância: 5
Fonte: TV Estadão
Vídeo 9: Pendurados no cartão de crédito
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Duração: 2 minutos e 31 segundos
Relevância: 4
Fonte: TV Estadão
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QUESTÕES DE CONCURSO
Até o final de novembro,
iremos publicar no site da
Casa do Concurseiro uma
bateria de exercícios focada
no edital e na banca FCC