Trabalho Concentracao

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Atividade – 30 pontos
Grupo
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Analise a frase a seguir com base nos dados e nos capítulos discutidos em sala de aula: “Todo governo deve prezar pelo bem-estar da sociedade, o que justifica a intervenção em estruturas de mercado concentradas. Logo, os processos de abertura econômica e privatização do setor financeiro ocorridos na década de 90 devem ser saudados pela população como medidas que conduzem a prosperidade.” A resposta deve ser dada na última folha.
Tabela 1
Número de Instituições Financeiras
	Tipos de Instituição
	Dez/88
	Jun/94
	Dez/98
	Bancos Públicos Federais
	6
	6
	6
	Bancos Públicos Estaduais
	37
	34
	24
	Bancos Privados Nacionais
	44
	147
	106
	Filiais de Bancos Estrangeiros (comerciais)
	18
	19
	16
	Bancos com Controle Estrangeiro
	7
	19
	36
	Bancos com Participação Estrangeira
	5
	31
	23
	Bancos de Investimentos
	49
	17
	22
	Total do Sistema Bancário Nacional
	166
	273
	233
Tabela 2
O ranking dos Bancos
	Ranking
	Ativos
	(%)
	Depósito
	(%)
	Crédito
	(%)
	Banco do Brasil
	169.910
	15.13
	79.710
	19.90
	49.255
	14.61
	Bndes
	123.811
	11.03
	8.617
	2.15
	37.065
	10.99
	CEF
	110.457
	9.84
	70.494
	17.60
	20.792
	6.17
	Bradesco
	111.526
	9.93
	51.133
	12.76
	43.948
	13.03
	Itaú
	85.686
	7.63
	28.869
	7.21
	25.342
	7.52
	Unibanco
	59.508
	5.30
	21.836
	5.45
	21.609
	6.41
	Santander
	58.415
	5.20
	17.371
	4.28
	12.933
	3.84
	ABN/Amro
	36.399
	3.24
	12.371
	3.09
	12.948
	38.84
	Citibank
	31.563
	2.81
	1.527
	5.45
	7.524
	2.23
	Bankboston
	29.763
	2.65
	3.015
	4.28
	8.548
	2.54
	50 maiores
	1.083.703
	96.5
	390.151
	97.3
	322.279
	95.5
	Total do sistema
	1.112.961
	100
	400.602
	100
	337.160
	100
Tabela 3
Participação do sistema financeiro no PIB
	Período
	SF/PIB
	Outros setores
	1970/74
	5.80
	94,2
	1975/79
	7.70
	92,3
	1980/84
	11.12
	88,88
	1985/89
	15.06
	84,94
	1990/94
	10.24
	89,76
	1995
	9.00
	91
Tabela 4
Indicadores Comparados, 2000 (% do PIB)
	País
	Sistema bancário
	
	Depósito
	Emprés-
Timo
	Ativos
	Brasil
	29,3
	24,8
	77,1
	Argentina
	27,8
	21,4
	57,4
	EUA
	42,6
	45,3
	77,3
	Japão
	94,8
	84,7
	142,0
	Euro
	78,9
	103,7
	258,3
Tabela 5
Indicadores de Lucratividade e Eficiência
	Indicador
	Ano
	Brasil
	A. Latina
	EUA
	Japão
	Lucratividade
(Lucro / Ativos)
	2000
	1.12
	1.08
	1.83
	0.08
	
	1998
	0.62
	0.58
	1.85
	-1.14
	
	1995
	-0.03
	0.82
	1.81
	-0.32
	Eficiência
(Custos operacionais / Renda)
	2000
	88.8
	69.0
	60.5
	60.9
	
	1998
	80.0
	71.7
	62.8
	67.8
	
	1995
	76.1
	65.1
	62.8
	60.0
Gráfico 1
Gráfico 2
Gráfico 3
Gráfico 4
Tabela 6
Tabela 1 - A tabela 1 mostra as instituições financeiras presentes no Brasil entre Dezembro/1988 e Dezembro/1998 em números absolutos. Com a abertura econômica ocorrida na década de 1990 pode ser observado o aumento nos números de bancos com participação e/ou controle estrangeiro. Porém, há uma redução nas filiais dos bancos estrangeiros comerciais, que poderia ser justificada com a fusão ou compra de bancos por outros.
Tabela 2 - A tabela mostra que os seis maiores bancos à época somavam 58,86% dos ativos, 65,07% dos depósitos e 58,73% do crédito do país, podendo ser considerado assim que o sistema financeiro do país era um oligopólio. 
Tabela 3 - A tabela 3 mostra a porcentagem de participação do sistema financeiro no PIB e a comparação com os outros setores, o que é o quanto de capital está sob a forma de títulos. O declínio ocorrido após 1989 pode ser explicado pela abertura econômica e pela privatização do setor financeiro, que estimularam o investimento em outros setores.
Tabela 4 - O Brasil possui as porcentagens de depósitos e empréstimos, em relação ao PIB, próximas às da Argentina. Já a porcentagem de ativos aproxima-se à dos Estados Unidos. Porém, todas as porcentagens analisadas são, em muito, inferiores às apresentadas por países com maiores taxas de crescimento e desenvolvimento. Pode-se também perceber que países que possuem sua economia aberta têm maior participação no setor financeiro através do sistema bancário.
Tabela 5 - O aumento da lucratividade observado entre os anos de 1995 e 2000 no Brasil foi diretamente proporcional ao aumento da eficiência observado no mesmo período. Entretanto, o que foi observado na América Latina no período foi, primeiramente, o declínio da lucratividade, em discordância com o aumento da eficiência entre 1995 e 1998 e, posteriormente, o declínio da eficiência acompanhado de um aumento na lucratividade.
Tabela 6 - De acordo com essa tabela podemos perceber que a taxa de crescimento do país em relação ao PIB durante o período do "Milagre Econômico" alcançou níveis médios que podem ser comparados aos da China atual. Após a redemocratização do país tal taxa sofreu uma queda brusca. Para tentar aumentar os níveis de crescimento novamente, o governo utilizou-se da abertura econômica, porém o crescimento não alcançou novamente níveis tão altos como os observados durante o milagre econômico do período militar.
Gráfico 1 - mostra que a inadimplência aumentou, as despesas administrativas diminuíram (possivelmente por um corte de gastos), os impostos indiretos diminuíram de 1999 pra 2000 e desde então continuaram constantes (ou quase) e os impostos diretos e a margem líquida do banco diminuíram ente 1999 e 2000, porém voltaram a aumentar entre 2001 e 2002
Gráfico 2 - O gráfico mostra a relação entre crédito e PIB em percentual entre Janeiro de 2004 e Dezembro de 2008. O que fica visível é que durante o período houve um aumento no crédito ofertado em comparação ao PIB. 
Gráfico 3 - Nesse gráfico são comparadas a taxa de juros e o prazo médio das operações de crédito. Entre Julho/2005 e Janeiro/2008 houve acentuado declínio da taxa de juros, resultante de intervenções governamentais e no mesmo período é possível observar o aumento no prazo médio das operações.
Gráfico 4 - Nesse gráfico é possível perceber que o aumento nos valores absolutos das operações de crédito ao setor privado em todas as origens analisadas do capital não correspondem a uma mudança percentual significativa nessas origens, ou seja, o crescimento no valor das operações em bancos públicos e privados nacionais e nos bancos estrangeiros foi proporcional.
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_1445425250.xls
Gráf1
		1,16		0,68		0,38		0,63		0,36
		0,99		0,51		0,22		0,46		0,34
		0,99		0,51		0,22		0,51		0,42
		1,11		0,57		0,22		0,39		0,47
Margem Liquida do Banco
Impostos Diretos
Imp. Indiretos + FGC
Despesa Adm.
Despesa Inadimplencia
Composição dos Juros na Ponta
(Taxa efetiva % no mês)
Plan1
				Período		Margem Líquida do Banco		Impostos Diretos		Impostos Indiretos + FGC		Despesa ADM		Despesa de Inadimplência		Total
				Ago-99		1,16		0,68		0,38		0,63		0,36		3,21
				Ago-00		0,99		0,51		0,22		0,46		0,34		2,52
				Ago-01		0,99		0,51		0,22		0,51		0,42		2,65
				Ago-02		1,11		0,57		0,22		0,39		0,47		2,76
Plan1
		
Margem Liquida do Banco
Impostos Diretos
Imp. Indiretos + FGC
Despesa Adm.
Despesa Inadimplencia
Composição dos Juros na Ponta
(Taxa efetiva % no mês)
Plan2
		
Plan2
		1,16		0,68		0,38		0,63		0,36
		0,99		0,51		0,22		0,46		0,34
		0,99		0,51		0,22		0,51		0,42
		1,11		0,57		0,22		0,39		0,47
Margem Liquida do Banco
Impostos Diretos
Imp. Indiretos + FGC
Despesa Adm.
Despesa Inadimplencia
Composição dos Juros na Ponta
(Taxa efetiva % no mês)
Plan3