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Material da segunda chamada de direito

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Agência Nacional de Transportes Terrestres OS Tr 
GOVERNO FEDERAL 
Contrato de Concessão 
EDITAL No 00612007 
c o ~ c ~ s s à o DA EXPLORAÇÃO DA RODOVIA: 
BR-116/PR/SC 
TRECHO CURITIBA-DIVISA SCIRS 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES . ANTI 
Ediial de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
CAPITULO I .................................................................................................................................. 5 
- 
DISPOSIÇOES GERAIS ............................................................................................................... 5 
. - Definiçoes ................................................................................................................................... 5 
Anexos ........................................................................................................................................ 7 
Legislação ................................................................................................................................... 7 
. . Regime Jundico do Contrato ...................................................................................................... 8 
Interpretação do Contrato ........................................................................................................... 8 
Alteração do Contrato ................................................................................................................ 9 
CAPITULO I1 ................................................................................................................................ 9 
OBJETO, PRAZO, OBJETIVO E METAS .................................................................................. 9 
Objeto ......................................................................................................................................... 9 
Prazo ........................................................................................................................................... 9 
. . Objetivos e Metas da Concessão .............................................................................................. 10 
Transferência do Controle das Rodovias .............................................................................. 10 
Transferência da Concessão ou Subconcessão .................................................................... 10 
Area da Concessão ................................................................................................................... 10 
CAPITULO 111 ............................................................................................................................. 10 
- 
BENS DA CONCESSAO ............................................................................................................ 10 
Bens Vinculados a Concessão .................................................................................................. 10 
Reversão dos Bens Vinculados à Concessão ........................................................................ 11 
Termos de Devolução e Reversão de Bens Vinculados à Concessão ...................................... 12 
Cessão, Oneração e Alienação de Bens ................................................................................... 12 
Guarda e Vigilância dos Bens Vinculados a Concessão ...................................................... 12 
CAPITULO IV ............................................................................................................................. 12 
- 
RISCOS DA CONCESSAO ........................................................................................................ 12 
. . . Riscos da Concessionana ......................................................................................................... 12 
Risco Geral de Tráfego ............................................................................................................ 13 
Risco do Poder Concedente ...................................................................................................... 13 
CAPITULO V ......................................................................................................................... 13 
GARANTIAS CONTRATUAIS E SEGUROS ........................................................................... 14 
Garantia de Execução das Obrigações .................................................................................. 14 
Seguros ..................................................................................................................................... 15 
CAPITULO VI ............................................................................................................................. 16 
CLÁUSULAS ECON~MICO-FINANCEIRAS ....................................................................... 16 
Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato ........................................................................ 16 
. . . . Tarifa Basica de Pedagio .......................................................................................................... 17 
Inicio da Cobrança da Tarifa de Pedágio ............................................................................. 17 
. . . Sistema Tanfano ...................................................................................................................... 18 
Isenções .................................................................................................................................. 19 
Reajuste da Tarifa Básica de Pedágio ...................................................................................... 19 
Revisão da Tarifa Básica de Pedágio ..................................................................................... 20 
. " . . . Revisao Ordmaria .............................................................................................................. 21 
. . . Revisão Extraordinaria ........................................................... ...................................... 21 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 
AGÉNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edital de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSQO 
CAPÍTULO VII ............................................................................................................................ 22 
FONTES DE RECEITA ............................................................................................................... 22 
. . Receita de Pedagio ................................................................................................................... 22 
Receitas Alternativas ................................................................................................................ 22 
. . Exploração da Faixa de Dom~nio e Acessos ............................................................................ 23 
CAPITULO VI11 .......................................................................................................................... 23 
AUTORIZAÇÃO E CONTROLE DOS ACESSOS AS RODOVIAS ........................................ 23 
CAPITULO IX ............................................................................................................................. 23 
PRAÇAS DE PEDAGIO ............................................................................................................. 23 
. . Localização das Praças de Pedagio ...................................................................................... 24 
. . Praças Auxiliares ...................................................................................................................... 24 
CAPITULO X .............................................................................................................................. 25 
PESAGEM ...................................................................................................................................
25 
CAPITULO XI ......................................................................................................................... 25 
CONTROLE DE VELOCIDADE ........................................................................................... 25 
CAPITULO XII ............................................................................................................................ 26 
- 
VERBA DE FISCALIZAÇAO .................................................................................................... 26 
CAPITULO XIII .......................................................................................................................... 26 
APARELHAMENTO DA POLICIA RODOVIARIA FEDERAL ....................................... 26 
CAPITULO XIV .......................................................................................................................... 27 
COBRANÇA ELETRONICA DE PEDÁGIO E VALE-PEDAGIO ........................................... 27 
Sistema de cobrança eletrônica de pedágio .............................................................................. 27 
Sistema de Cobrança de Vale-Pedágio ..................................................................................... 27 
CAPITULO XV ........................................................................................................................... 27 
SERVIÇO ADEQUADO ............................................................................................................. 27 
CAPITULO XVI .......................................................................................................................... 29 
- 
DIREITOS E OBRIGAÇOES ...................................................................................................... 29 
. . . . Direitos dos Usuanos ............................................................................................................... 29 
Direitos e Obrigações do Poder Concedente: ........................................................................... 30 
Responsabilidade da Concessionária ....................................................................................... 31 
Resoluções da ANTT ............................................................................................................... 35 
Desapropriações e Imposições Administrativas ....................................................................... 35 
. - Verba para Custeio de Desapropnaçao ............................................................................. 36 
Verba para Custeio de Desocupação da Faixa de Domínio ..................................................... 36 
Responsabilidades da Concessionária perante a ANTS ........................................................... 36 
Contratos da Concessionária com Terceiros ............................................................................ 37 
Das Exigências em Relação ao Grupo Controlador ................................................................. 38 
Estatuto Social da Concessionária ............................................................................................ 39 
. . . Capital Social da Concessionana ............................................................................................. 39 
Distribuição de Dividendos ...................................................................................................... 40 
. . Plano Contabil Padronizado ..................................................................................................... 40 
CAPITULO XVII ......................................................................................................................... 41 
PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO DA RODOVIA ................................................................... 41 
. * Disposiçoes gerais para obras e serviços .................................................................................. 41 
Dos Trabalhos Iniciais .............................................................................................................. 43 
Da Construção de Contornos e Variantes ............................................................................. 43 
Acréscimos ou Supressões de Obras e Serviços ..................................................................... V 44 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTI 
Edital de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÁO 
................................ Cronogramas e Planos de Trabalho para Execução de Obras e Serviços 45 
............................................................................................... Qualidade das Obras e Serviços 45 
.................................................................. Financiamentos das Obras e Serviços Concedidos 45 
CAPITULO XVIII ....................................................................................................................... 46 
FISCALIZAÇÃO DA CONCESSÃO ......................................................................................... 46 
CAPITULO XIX .......................................................................................................................... 48 
DAS INEXECUÇÕES CONTRATUAIS E APLICAÇÃO DE PENALIDADES ...................... 48 
Inexecução do Contrato ............................................................................................................ 48 
Sanções Administrativas ....................................................................................................... 49 
Processo Administrativo de Aplicação de Penalidades ........................................................... 50 
Recursos ................................................................................................................................... 51 
Intervenção ............................................................................................................................... 51 
. - Extinçao da Concessão ............................................................................................................. 51 
CAPITULO XX ........................................................................................................................... 54 
- 
DISPOSIÇOES FINAIS ............................................................................................................... 54 
Contagem dos Prazos ............................................................................................................... 54 
Cláusula Resolutiva ................................................................................................................. 54 
Do Foro do Contrato de Concessão .......................................................................................... 55 
MINISTERIO DOS TRANSPORTES 
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSI'ORTES TERRESTRES - A N I T 
Edital de Concessão n"00612007 
CONTRATO DE CONCESSXO 
MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO 
CONTRATO DE CONCESSÃO DE 
SERVIÇO PUBLICO, PRECEDIDA DA 
EXECUÇÃO DE OBRA PUBLICA, ENTRE 
A UNIÃO, POR INTERMEDIO DA 
AGÊNCIA NACIONAL DE 
TRANSPORTES TERRESTRES, E A 
CONCESSIONÁRIA AUTOPISTA 
PLANALTO SUL S.A. 
A UNIÃO, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, Autarquia 
Federal, com sede na cidade de Brasilia, Distrito Federal, Setor Bancário Norte, Quadra 02, 
Bloco "C", Lote 17, Edificio Phenicia, daqui por diante denominada ANTT, inscrita no 
CNPJ No 04.898.48810001-77, neste ato representada por seu Diretor-Geral JOSÉ 
ALEXANDRE NOGUEIRA DE RESENDE, nomeado por Decreto de 15/02/2002 
publicado no Diário Oficial da União de 18/02/2002, e por seu Diretor NOBORU OFUGI, 
nomeado pelo Decreto de 03/05/2005, publicado no Diário Oficial da União de 04/05/2005, 
no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei no 10.233, de 5 de junho de 2001, 
regulamentada pelo Decreto no 4.130, de 13 de fevereiro de 2002,
e a AUTOPISTA 
PLANALTO SUL S.A., com sede na Cidade de Rio NegroIPR, na Av. Afonso Petschow, 
4040, Bairro Industrial, CEP 83880-000, inscnta no CNPJ sob o no 09.325.109/0001-63, 
daqui por diante designada Concessionária, neste ato representada por seu Diretor 
Presidente, o Sr. JOSÉ CARLOS FERREIRA DE OLIVEIRA FILHO, brasileiro, casado, 
empresário, com endereço comercial na Rua Joaquim Florimo, 913 - 6" andar, São Paulo - 
SP, portador da carteira de identidade no 3.770.107-1, expedida pelo SSPISP, inscrito no 
CPFIMF sob o no 075.891.238-20 e por seu Diretor Administrativo-Financeiro o Sr. 
FRANCISCO LEONARDO MOURA DA COSTA, brasileiro, divorciado, administrador de 
empresas, com endereço comercial na Rua Joaquim Florimo, 913 - 6' andar, São Paulo - 
SP, portador da cédula de identidade RG no M-1.218.343 (SSPIMG) e inscrito no CPFIMF 
sob o no 132.769.566-91, têm, entre si, justo e acordado o presente Contrato. 
DISPOSIÇÕES GERAIS. 
Definicões 
1.1 Para os fins previstos neste Contrato e nos seus Anexos, considera-se: 
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas; 
ANTT: Agência Nacional de Transportes Terrestres - Autarquia Federal, criada pela Lei 
no 10.233, de 2001, vinculada ao Ministério dos Transportes e competente para, em nome 
da União, outorgar a Concessão e exercer direitos e de$)res oriundos dos serviços de 
recuperação, manutenção, 
.,. 
MMISTERIO DOS TRANSPORTES 
AGÊNCIA NACIONAL DETUNSPORTES TERREçTRES - A N T í 
Edita1 de Concessão nY 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
exploração da Rodovia objeto deste Contrato; 
ATO CONSTITUTIVO: contrato social ou estatuto social, devidamente registrado na 
Junta Comercial; 
BENS VINCULADOS A CONCESSÃO: São todos os bens relacionados no Termo de 
Cessão de Bens do Lote Rodoviário, os equipamentos, máquinas, aparelhos e acessórios 
que são utilizados na Rodovia, quaisquer bens móveis e imóveis que forem adquiridos 
pela Concessionária, que sejam utilizados diretamente na exploração da Rodovia; 
c o ~ c ~ s s à o DE SERVIÇO PÚBLICO PRECEDIDA DA EXECUÇÃO DE 
OBRA PUBLICA: a construção total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou 
melhoramento de quaisquer obras de interesse público, outorgada pelo Poder Concedente 
ê pessoa jurídica ou Consorcio de empresas que demonstre capacidade para a sua 
realização, por conta e risco, por prazo determinado; 
CONCESSIONÁRIA: Sociedade de Propósito Específico, criada pela vencedora da 
Licitação, signatária deste Contrato de Concessão, tendo por objeto social específico a 
exploração da Concessão, nas condições definidas neste Contrato; 
CONTRATO DE CONCESSÃO: Instrumento pelo qual se formaliza a concessão de 
serviço público precedida da execução de obra pública, compreendendo os serviços de 
recuperação, manutenção, monitoração, conservação, operação, ampliação, melhorias e 
exploração do Lote Rodoviário. 
D.O.U.: Diário Oficial da União; 
GRUPO CONTROLADOR: grupo de acionistas detentor da totalidade das ações 
ordinárias vinculadas ao Acordo de Acionistas representadas por, no mínimo, 50% 
(cinqüenta por cento) mais uma das ações representativas do capital votante da 
Concessionária; 
LOTE RODOVIÁRIO: trecho(s) de Rodovia(s) que compõe(m) o objeto da Concessão; 
OBRAS E SERVIÇOS OBRIGATÓRIOS: são as obras e serviços cujas datas de 
conclusão ou implantação deverá ocorrer no ano determinado pela AN'M nos Anexos I1 
e 111 deste Edital. 
PARTES: ANTT e Concessionária; 
PLANOS DE TRABALHO: conjunto de desenhos, instruções, especificações, 
metodologias e cronogramas que descrevem a linha de ação a ser adotada pela 
Concessionária; 
PODER CONCEDENTE: União, por intermédio da ANTT; 
PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO DA documento que define e 
estabelece as condições em que os serão executados pela 
Concessionária, ou seja, é o Projeto Básico 
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MINISTÉRIO @OS TRANSPORTES 
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edital de Concessão n" 00612007 
COMRATO DE C O ~ C E S S Ã O 
VALOR DO CONTRATO: total das receitas da Concessionária em valores correntes, 
constante da Proposta Comercial da Proponente vencedora da Licitação. 
Anexos 
1.2 Integram este Contrato, para todos os efeitos legais e contratuais, os seus 12 (doze) 
Anexos, organizados da forma seguinte: 
Anexo I: 
Anexo 11: 
Anexo 111: 
Anexo IV: 
Anexo V: 
Anexo VI: 
Anexo VII: 
Anexo VIII: 
EDITAL; 
PROPOSTA COMERCIAL; 
PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO DA RODOVIA - PER; 
ACORDO DE SUBSCRIÇÃO E REALIZAÇÃO DE CAPITAL; 
ESTATUTO SOCIAL; 
QUADRO DE ACIONISTAS DA CONCESSIONÁRIA; 
A P ~ L I C E S DE SEGURO; 
GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO; 
Anexo IX: PLANO DE CONTAS; 
Anexo X PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA FÍSICO. 
Anexo XI TERMO DE CESSÃO DE BENS DO LOTE RODOVIARIO 
PERGUNTAS E RESPOSTAS DOS ESCLARECIMENTOS SOBRE 
Anexo O EDITAL 
Legislação 
1.3 A Concessão para exploração do Lote Rodoviário, objeto deste Contrato, será regida 
pela Lei no 9.491, de 9 de setembro de 1997, alterada pela Lei no 9.635, de 15 de março 
de 1998, que modifica os procedimentos relativos ao Programa Nacional de 
Desestatização; pela Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, com redação dada pela 
Lei no 9.648, de 1998, que dispõe, de acordo com o art. 175 da Constituição Federal, 
sobre as concessões e permissões de serviços públicos, com as alterações introduzidas 
pela Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005; pela Lei no 9.074, de 7 de julho de 
1995, que estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões; pela Lei no 
10.233, de 5 de junho de 2001, que cria a ANTT e dá outras providências, pelo Decreto 
n." 2.594, de 15 de maio de 1998, que regulamenta a Lei no 9.491, e pelo Edital no 
XXXi2007, em todas suas cláusulas e condições, inclusive seus Anexos, e pela 
proposta da Proponente vencedora, que fazem parte integrante e indissociável deste 
Contrato, como se nele estivessem literalmente transcritos, e pelas cláusulas deste 
Contrato, além das Resoluções editadas pela Agência Nacional de Transportes 
Terrestres. , ,- , R 
Regime Jurídico do Contrato 
1.4 Este Contrato regula-se pelas suas disposições e pelos preceitos de direito público, 
sendo-lhe aplicados, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as 
disposições de direito privado. 
1.5 O regime jundico deste Contrato confere a ANTT a prerrogativa de: 
a) alterá-lo, unilateralmente, para melhor adequação as finalidades de interesse 
público, sempre preservando o equilíbrio econômico-financeiro contratual; 
b) regular e fiscalizar sua execução; 
c) aplicar sanções motivadas pela sua inexecução parcial ou total; 
d) rescindi-lo. 
1.6 As cláusulas econômico-financeiras deste Contrato não podem ser alteradas sem prhvia 
concordância da Concessionária. 
Interpretação do Contrato 
1.7 As divergências acerca da aplicação de cláusulas contratuais que, porventura, não 
puderem ser sanadas por recurso às regras gerais de interpretação, se resolverão de 
acordo com os seguintes critérios, nessa ordem: 
a) as normas das Leis no 8.987, de 1995, Lei no 9.074, de 1995, Lei no 9.491, de 1997, 
Lei no 9.635, de 1998, e Lei no 10.233, de 2001, prevalecem, no que forem 
aplicáveis a Concessão de obra pública, sobre quaisquer outras, nas matérias 
facultadas pela Lei de Concessões e especificas de licitações; 
b) atender-se-á, em segundo lugar, as regras que estabelecem o regime jurídico da 
Concessão, 
c) em terceiro lugar, devem prevalecer as cláusulas deste Contrato e de seus anexos; 
d) em quarto lugar, serão atendidos as normas de procedimento do Contrato, Edita1 e 
seus anexos: 
e) a Proposta Comercial será atendida em quinto lugar; 
Q e em último lugar, devem ser atendidas as condições estabelecidas no Programa de 
Exploração da Rodovia - PER. 
1.8 Se nos projetos executivos apresentados pela Concessionária e aceitos pela ANTT
existirem divergências entre peças que não ssam ser resolvidas por acordo entre as 
partes, será observado o disposto na da ANTT. 
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AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edital de Concessão n" 00612007 
CONTK~~TO D E COKCESSÃO 
Alteração do Contrato 
1.9 Este Contrato poderá ser alterado nos seguintes casos: 
a) unilateralmente, pela ANTT, desde que presente o interesse público; 
b) por acordo: 
b. 1. quando conveniente a substituição de garantias contratuais; 
b.2. quando necessária a modificação para restabelecer a relação que as partes 
pactuaram inicialmente, entre os encargos da Concessionária e as receitas da 
Concessão, objetivando a manutenção do inicial equilíbrio econômico- 
financeiro deste Contrato. 
1.10 Em havendo modificação unilateral do Contrato que altere os encargos da 
Concessionária, a ANTT deverá restabelecer o seu inicial equilibrio econômico- 
financeiro. 
1.11 O reajuste do valor da Tarifa Básica de Pedágio, para reposição de perda do valor 
aquisitivo da moeda, não caracteriza alteração deste Contrato. 
OBJETO, PRAZO, OBJETIVO E METAS 
Objeto 
2.1 Este Contrato tem por objeto a concessão para exploração da infra-estrutura e da 
prestação de serviços públicos e obras, abrangendo a execução dos serviços de 
recuperação, manutenção, monitoração, conservação, operação, ampliação, melhorias e 
exploração, conforme apresentado no Programa de Exploração da Rodovia - PER, 
mediante pedágio, do Lote Rodoviário constituído por: 
Prazo 
2.2 O prazo da Concessão é de vinte e cinco anos. 
2.3 A contagem dos prazos da Concessão se inicia a partir da data de publicação do extrato 
deste Contrato de Concessão no D.O.U. 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edital de Concessão n" 00612007 
CONTRATO DE COKCESSÁO 
Objetivos e Metas da Concessão 
Os objetivos e metas da Concessão são os previstos no Edital e seus anexos e devem 
ser alcançados, sem prejuízo de outras disposições, mediante o integral cumpriinento 
do Programa de Exploração da Rodovia -PER. 
As partes se comprometem a cooperar e a prestar auxílio mútuo na consecução dos 
objetivos e das metas da Concessão. 
Transferência do Controle das Rodovias 
A Concessionária assume o controle dos trechos de Rodovias que compõe o Lote 
Rodoviário objeto desse Contrato de Concessão a partir da publicação do seu extrato no 
DOU. 
A Concessionária e o DNIT formalizarão, no prazo de até 30 dias a contar da 
publicação do Extrato deste Contrato no DOU, o "Termo de Cessão de Bens" do Lote 
Rodoviário, que conterá relação dos bens que integrarão a Concessão. 
Transferência da Concessão ou Subconcessão 
Não será admitido a subconcessão do Lote Rodoviário objeto deste contrato. 
Área da Concessão 
A h e a da Concessão é a compreendida pela(s) Rodovia(s) e respectivas faixas de 
dominio, assim como seus acessos, nos termos regulamentados pela ANTT, e áreas 
ocupadas com instalações operacionais e administrativas dentro da faixa de domínio. 
BENS DA CONCESSÁO 
Bens Vinculados h Concessão 
Integram a Concessão os trechos de Rodovia que compõe o Lote Rodoviário, 
compreendendo seus acessos, nos termos regulamentados pela ANTT, faixas de 
dominio, edificações e terrenos destinados às atividades a elas vinculadas e, portanto, 
pertencentes a União na condição de bens públicos de uso comum. 
A Concessionária e o DNIT formalizarão, no prazo de trinta dias a contar da publicação 
do extrato do Contrato de Concessão no D.O.U., o "Termo de Cessão de Bens" do Lote 
Rodoviário, que conterá relação dos bens vinculados a Concessão e que fará parte 
integrante desse Contrato, constituindo o &exo XI. 
- 
MINISTERIO DOS TRANSPORTES 
AGÈNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Integrarão ainda a Concessão todos os bens móveis adquiridos pela Concessionária que 
sejam utilizados diretamente na exploração do Lote Rodoviário. 
Quaisquer bens imóveis que sejam adquiridos pela Concessionária, inclusive por via de 
expropriação, integrarão a Concessão, revertendo e incorporando-se ao patrimônio da 
. . - 
União na extinção da Concessão. 
Os bens vinculados à Concessão transferidos à Concessionária deverão ser recuperados, 
conservados, operados e mantidos em condições normais de uso, de forma que, quando 
devolvidos à União, se encontrem em perfeito estado de conservação. 
Os bens móveis e imóveis previstos no PER integram a Concessão, devendo ser 
registrados em nome da Sociedade de Propósito Especifico - SPE e constantes de 
cadastro a ser atualizado permanentemente pela Concessionária e disponibilizado à 
ANTT sempre que solicitado. 
Reversão dos Bens Vinculados B Concessão 
Ressalvado o disposto neste Contrato, revertem à União, gratuita e automaticamente, na 
extinção da Concessão, todos os Bens Vinculados à Concessão, nos termos previstos 
neste Contrato. 
Para os fins previstos no 3.7 obriga-se a Concessionária a entregar os Bens Vinculados 
a Concessão em perfeitas condições de operacionalidade, utilização e manutenção, sem 
prejuízo do normal desgaste resultante do seu uso e livres de ônus ou encargos de que 
tipo for. 
A reversão dos bens quando da extinção da Concessão se fará com o pagamento, pela 
União, das parcelas dos investimentos vinculados aos bens adquiridos pela 
Concessionária, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados 
com a prévia aprovação da ANTT, com objetivo de garantir a continuidade e a 
atualidade da Concessão. 
Caso a reversão dos bens não se processe nas condições estabelecidas neste Contrato, a 
Concessionária indenizará a União, devendo a indenização ser calculada nos termos 
legais. 
Na ocorrência de dissolução ou liquidação da Concessionária, não poderá ser efetuada a 
partilha do respectivo patrimônio social sem que a ANT'T ateste, por meio de auto de 
vistoria, encontrarem-se os Bens Vinculados a Concessão livres de ônus, ou sem que se 
mostre assegurado o pagamento de quantias devidas à União, a titulo de indenização ou 
a qualquer outro titulo. 
Os Contornos ou Variantes previstos no PER serão incorporados á Concessão a partir 
da data de recebimento pela ANTT, sendo então, a critério da ANTT, devolvidos e 
revertidos à União os trechos rodoviários substituídos pelos Contornos ou Variantes. 
Extinta a Concessão. revertem i União todos os B& Vinculados i Concessão, e os 
direitos e privilégios decorrentes da Concessão, livr e desembaraçados de quaisquer 
MNISTÉRIO DOS TRANSPORTES 
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
i . i : : h 21 . 7 
<:o\ ~ I l . \ ' l O 1)L ~ O \ < ' t . S S . i l l 
ônus ou encargos, inclusive social-trabalhistas, e cessam, para Concessionária, todos os 
direitos emergentes do Contrato. 
Termos de Devolução e Reversão de Bens Vinculados à Concessão 
3.14 Na extinção da Concessão será efetuada vistoria dos Bens Vinculados a Concessão e 
lavrado um "Termo de Devolução e Reversão dos Bens" com indicação detalhada de 
seu estado de conservação. 
3.15 O mesmo procedimento previsto no item 3.14 será aplicado quando da devolução de 
trechos rodoviários à União, em função da execução e entrada em operação de 
Contornos ou Variantes. 
3.16 A ANTT reterá a Garantia de Execução do Contrato até o efetivo recebimento das 
indenizações previstas neste Contrato, quando for o caso. 
Cessão, Oneração e Aiienação de Bens 
3.17 Sem prejuízo para a Concessão e mediante prévia e expressa anuência da ANTT, os 
bens de que trata o item 3.3 poderão ser alienados ou substituídos pela Coilcessionána,. 
3.18 (Excluído conforme item 25 da Retificação de texto do Edita1 001/2007 vinculado ao 
Comunicado Relevante no 03publicado no DOUde 20 de setembro de 2007). 
3.19 É vedado à Concessionária ceder ou onerar, no todo ou em parte, a Concessão, bem 
como os bens a ela vinculados, ou realizar qualquer
negócio jurídico que vise atingir 
idênticos resultados, sendo nulo qualquer ato praticado em violação ao disposto neste 
item. 
Guarda e Vigilância dos Bens Vinculados à Concessão 
3.20 A Concessionária é responsável pela guarda e vigilância dos Bens Vinculados à 
Concessão a partir da forrnalização do "Termo de Cessão de Bens" do Lote Rodoviário. 
CAPITULO IV 
RISCOS DA CONCESSÃO 
Riscos da Concessionária 
4.1 A Concessionária assume integral responsabilidade por todos os riscos inerentes ê 
Concessão. 
Edita1 de Concessão n" 0061200i 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
4.2 A Concessionária assumirá integralmente, para todos os efeitos, o risco decorrente de 
erros na determinação de quantitativos para execução de obras e serviços previstos no 
PER. 
4.3 Não caberá durante a Concessão qualquer solicitação de revisão tarifária devido a 
existência de diferenças de quantidade ou desconhecimento das características da 
rodovia pela Concessionária, em especial aquelas decorrentes de fatores que pudessem 
ser identificados e solucionados pelas técnicas conhecidas à época da proposta da tarifa, 
ressalvado o previsto no item 5.31 do Edital, sendo de sua responsabilidade a vistoria 
do trecho concedido, bem como pelo exame de todos os projetos e relatórios técnicos 
que lhe são concementes, quando da apresentação de sua proposta no Leilão. 
4.4 A Concessionáiia assumirá integralmente, para todos os efeitos, o risco decorrente de 
danos na rodovia que derivem de causas, que deveriam ser objeto de seguro, conforme 
Capitulo 111, do Titulo V, do Edital de Leilão. 
4.5 A Concessionária assumirá integralmente, para todos os efeitos, o risco pela variação 
nos custos dos seus insumos, mão-de-obra e financiamentos. 
4.6 A Concessionária assumirá integralmente para todos os efeitos, riscos decorrentes da 
regularização do passivo ambienta1 dentro da faixa de domínio da rodovia, cujo fato 
gerador tenha ocomdo após a data da assinatura do Contrato de Concessão. 
Risco Geral de Tráfego 
4.7 A Concessionária assume, integralmente, o risco de tráfego inerente à exploração do 
Lote Rodoviário, neste se incluindo o risco de redução do volume de tráfego, inclusive 
em decorrência da transferência de trânsito para outras Rodovias. 
4.8 A assunção do risco de alteração do tráfego no Lote Rodoviário constitui condição 
inerente ao regime jundico da Concessão outorgada, não se admitindo revisão tarifária 
para fins de reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão, caso ocorra 
variação do volume de tráfego real em relação ao tráfego projetado pela Concessionária 
em sua Proposta Comercial. 
Risco do Poder Concedente 
4.9 O Poder Concedente assume os riscos decorrentes de seu inadimplemento contratual, 
alterações unilaterais no Contrato ou de fato do pnncipe que provoque impacto 
econômico-financeiro do contrato de concessão. 
Ediwl de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSAO 
GARANTIAS CONTRATUAIS E SEGUROS 
Garantia de Execução das Obrigações 
A Concessionária deverá manter, em favor da ANTT, como garantia do bom 
cumprimento das obrigações contratuais, Garantia de Execução do Contrato no montante 
correspondente a R$ 35.755.400,OO (trinta e cinco milhões, setecentos e cinquenta e 
cinco mil e quatrocentos reais). 
A Garantia de Execução do Contrato de que trata o item 5.1 será mantida por todo prazo 
da Concessão, atualizada conforme previsto no item 5.9, e reforçada em cinqüenta por 
cento por ocasião do vigésimo primeiro aniversário da Concessão e assim permanecerá 
até a extinção daConcessão. 
A Garantia de Execução do Contrato, a critério da Concessionária, poderá ser prestada 
nas seguintes modalidades: 
a) Caução, em dinheiro ou títulos da dívida pública federal; 
b) fiança-bancária; 
c) seguro-garantia 
É de inteira responsabilidade da Concessionária manter de forma inintempta as 
Garantias de Execução do Contrato de Concessão, devendo para tanto promover as 
renovações e atualizações. 
Qualquer modificação nos termos e condições da caução deve ser previamente submetida 
a aprovação da ANTT. 
A Garantia de Execução do Contrato poderá ser executada nas seguintes hipóteses: 
a) quando a Concessionária não proceder ao pagamento das multas que lhe forem 
aplicadas, na forma do Contrato de Concessão e regulamentos da ANTT; 
b) nos casos de indenização devida ao Poder Concedente, em decorrência da 
devolução de bens vinculados à Concessão em desconformidade com as 
exigências estabelecidas; 
c) quando a Concessionária não efetuar no prazo devido o pagamento da verba de 
fiscalização; ou 
d) nas demais hipóteses previstas no Contrato, 
Sempre que a ANTT executar a Garantia de Execução do Contrato, a Concessionária 
deverá proceder a reposição do seu montante integral, no prazo de 30 (trinta) dias úteis a 
contar daquela utilização, sob pena de ser declarada a caducidade da Concessão. 
A Garantia de Execução do Contrato poderá ser que a Concessionária 
não adotar outra formalidade 
Edital de Concessão n" 00612007 
CONTMTO DE CONCESS,%O 
que não a simples comunicação por escrito pela ANTT, o que não eximirá a 
Concessionária de suas responsabilidades perante o Contrato de Concessão. 
5.9. O montante da Garantia de Execução do Contrato será atualizado, para mais ou para 
menos, conforme o caso, nos mesmos percentuais em que for alterada a Tarifa Básica de 
Pedágio. 
Seguros 
5.10. E obrigação da Concessionária manter em vigor, durante todo o prazo de duração da 
Concessão, apólices de seguro em valor suficiente para garantir efetiva cobertura dos 
riscos inerentes a execução das atividades pertinentes à Concessão, em consonância com 
o Programa de Seguros apresentado. 
5.11. Nenhuma obra ou serviço poderá ter início ou prosseguir sem que a Concessionária 
apresente à ANTT comprovação de que as apólices dos seguros exigidos neste Contrato 
se encontram em vigor. 
5.12. A Concessionária deverá encaminhar, juntamente com o plano de trabalho das obras e 
serviços, cópia autenticada dos seguros a que se refere o item 5.1 1. 
5.13. A ANTT deverá figurar como co-segurada nas apólices de seguros referidas neste 
Contrato, devendo o cancelamento, suspensão, modificação ou substituição de quaisquer 
apólices ser previamente aprovado pela ANTT. 
5.14. Pelo descumprimento da obrigação estabelecida no item 5.10, a ANTT aplicará multa 
diária, conforme sua regulamentação, até apresentação das referidas apólices ou do 
respectivo endosso. 
5.15. A não apresentação das apólices em prazo de até 90 (noventa) dias da entrega do plano 
de trabalho das obras e serviços implicará na automática intervenção na Concessão pelo 
período necessário para assegurar a regularização dos seguros, sem prejuízo da multa 
estabelecida no item anterior. 
5.16. A Concessionária manterá em vigor, no mínimo, os seguintes seguros: 
a) Seguro de Danos Materiais: deve ser considerado o valor do patrimônio da Rodovia 
para indicação de riscos declarados; 
b) Seguro de Responsabilidade Civil: cobertura comprovada para responsabilidade civil 
da Concessionária elou da ANTT, por danos causados, inclusive custas processuais e 
outras despesas devidas, que atinjam a integridade fisica e patnmonial de terceiros, 
decorrentes da exploração da Concessão. 
5.17. Os montantes cobertos pelos seguros de danos materiais são idênticos aos custos de 
reposição com bens novos, de todos os bens abrangidos, a data da reposição. 
5.18. A Concessionária assume toda a responsabilidade pda abrangência elou omissões 
decorrentes da 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - A N í I 
Edital de ConccssSo n" 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
5.19. A Concessionária é responsável pelo pagamento integral da franquia, ein caso de 
utilização do seguro. 
5.20. Nas apólices de seguros deverá constar a obrigação das seguradoras em informar, 
imediatamente,
à Concessionária e à ANTT, as alterações nos contratos de seguros, 
principalmente as que impliquem o cancelamento total ou parcial do(s) seguro(s) 
contratado(s) ou redução das importâncias seguradas. 
5.21. A Concessionária deverá certificar a ANTT, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias 
da data de seu vencimento, que as apólices dos seguros foram renovadas, ou serão 
automaticamente e incondicionalmente renovadas imediatamente após o seu vencimento. 
5.22. Nenhuma responsabilidade será imputada a ANTT caso a Concessionária opte por não 
contratar seguro cuja apólice não foi apresentada no prazo previsto neste Contrato. 
5.23. A Concessionária poderá, com aprovação prévia da ANTT, alterar coberturas ou outras 
condições das apólices de seguro, visando adequá-las às novas situações que ocorram 
durante a vigência do Contrato. 
Equiiíbrio Econômico-Financeiro do Contrato 
6.1 O equilibrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão é definido pelo fluxo de 
caixa descontado considerado que assegure a Concessionária a Taxa Interna de Retomo 
não alavancada pactuada quando da assinatura deste Contrato de Concessão. 
6.2 O equilibrio econômico-financeiro deste Contrato constitui princípio fundamental do 
regime juridico da Concessão. 
6.3 É pressuposto básico da equação econômica e financeira que as partes mantenham o 
permanente equilibrio entre os encargos da Concessionária e as receitas da Concessão, 
expresso no valor da Tarifa Básica de Pedágio, ressalvado o disposto no Capitulo IV deste 
Contrato. 
6.4 As receitas necessárias para o cumprimento dos encargos da Concessão e para remunerar a 
Concessionária advirão da cobrança de pedágio e de outras fontes de receitas, nos termos 
deste Contrato de Concessão. 
6.5 O equilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão será mantido ao longo da 
sua vigência e considerado nos processos de revisão tarifária, de modo a assegurar a Taxa 
Intema de Retomo não alavancada, assumida no Leilão e especificada segundo as 
condições do Edital de Licitação. 
6.6 Com a finalidade de assegurar, em caráter permanente, a do inicial equilíbrio 
econômico-financeiro do Contrato, a Tarifa Básica de pelas regras 
MINISTERIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - A N T I 
Edital de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÁO 
6.7 Sempre que atendidas as condições do Contrato de Concessão, considera-se mantido seu 
equilíbrio econômico-financeiro. 
6.8 Não haverá por parte da Contratada pedido de reequilibrio econômico-financeiro com base 
nos itens do Cronograma apresentados com valor zero, conforme declaração contida na 
Ata de Julgamento da documentação de Qualificação e Proposta Comercial apresentada. 
Tarifa Básica de Pedágio 
6.9 O valor da Tarifa Básica de Pedágio definido pela Proponente vencedora do Leilão 
corresponde a Tarifa Básica de Pedágio a Preços Iniciais - TBPI, de R$2,540 (dois reais e 
quinhentos e quarenta milésimos de real) referenciado ao mês de julho de 2007. 
Início da Cobrança da Tarifa de Pedágio 
6.10 A Concessionária estará apta a iniciar a cobrança do pedágio tão logo estejam satisfeitas 
as seguintes condições: 
a) implantação de todas as Praças de Pedágio previstas; 
b) conclusão dos "Trabalhos Iniciais" detalhados no PER; 
c) conclusão do Cadastro do Passivo Ambiental. 
6.11 Para iniciar a cobrança de pedágio, a Concessionária deverá encaminhar a ANTT 
solicitação para iniciar a cobrança do pedágio, acompanhada da documentação prevista no 
item 6.10 e de outros documentos das obras e serviços realizados. 
6.12 Previamente à autorização para o inicio da cobrança do pedágio, a ANTT realizará a 
vistoria final das obras e serviços realizados. 
6.13 No caso de o resultado da vistoria ser favorável, será lavrado o "Termo de Vistoria'' e a 
ANTT expedirá Resolução de autorização para o inicio da cobrança do pedágio. 
6.14 Na hipótese da vistoria ser desfavorável, a ANTT expedirá notificação para a 
Concessionária, indicando as exigências a serem cumpridas. 
6.15 Na ocorrência de atraso de responsabilidade da Concessionária na conclusão ou execução 
dos encargos estabelecidos para os "Trabalhos Iniciais" ou na implantação de todas as 
Praças de Pedágio não caberá reequilíbrio econômico das perdas relativas i data prevista 
no cronograma do Contrato de Concessão e a data real de inicio de cobrança de Pedágio. 
6.16 Na ocorrência do cumprimento das pré-condições estabelecidas para início da cobrança de 
pedágio antes do prazo fixado no cronograma do PER, a 
antecipada, a critério da ANTT, promovendo-se o econômico- 
financeiro do Contrato. " 
6.17 A Concessionária dará ampla divulgação da data de inicio da cobrança do pedágio, seus 
valores, o processo de pesagem de veiculos e outras informações pertinentes, inclusive 
sobre o sistema de atendimento ao usuário implantado. 
6.1 8 A Concessionária deverá organizar o sistema de cobrança de pedágio nos termos previstos 
no PER implementando-o com a maior eficiência gerencial possível, de modo a provocar 
o mínimo desconforto e perda de tempo para os usuários do Lote Rodoviário. 
Sistema Tarifário 
6.19 É vedado à ANTT estabelecer privilégios tarifários que beneficiem segmentos específicos 
de usuários do Lote Rodoviário, exceto se no cumprimento de lei que especifique as 
fontes de recursos para ressarcimento da Concessionária. 
6.20 As tarifas de pedágio são diferenciadas por categoria de veiculos, em decorrência dos 
desgastes fisicos e impactos na capacidade de tráfego diferenciados que acarretam as 
Rodovias que compõem os Lote Rodoviário, que implicam custos diferenciados de 
engenharia e operação das vias. 
6.21 A correspondência dos valores das tarifas de pedágio, pelas diferentes categorias de 
veiculos, é a seguinte: 
Quadro de Tarifas 
Categoria 
1 
2 
Tipo de Veículos 
automóvel, caminhonete e furgão 
3 
caminhão leve, Ônibus, caminhão- 
trator e furgão 
4 
No de 
Eixos 
2 
automóvel com semi-reboque e 
caminhonete com semi-reboque 
5 
2 
caminhão, caminhão-trator, caminhão- 
trator com semi-reboque e ônibus 
6 
Rodagem 
(*) 
Simples 
3 
automóvel com reboque e caminhonete 
com reboque 
7 
Multiplicador da 
Tarifa 
1,00 
Dupla 
3 
caminhão com reboque e caminhão- 
trator com semi-reboque 
I I I I 
2,OO 
Simples 
4 
caminhão com reboque e caminhão- 
trator com semi-reboque 
8 
1,50 
Dupla 
4 
Caminhão com reboque e caminhão- 6,OO 
trator com semi-rkboque 
3,OO 
Simples 
5 
2,OO 
Dupla 4,OO 
Dupla 5,OO 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edital de Concessão no 0061$07 
COKTKATO DE CONCESSAO 
6.22 0 s valores das tarifas das demais Categorias decorrerão da aplicação dos multiplicadores 
fixados no referido Quadro, a serem calculados sobre o valor da tarifa da Categoria 1 
(Tarifa Básica de Pedágio). Para os veiculos com mais de 6 (seis) eixos e os denominados 
"veiculos especiais", que transportam cargas superpesadas e indivisíveis, a Concessionária 
cobrará tarifa de pedágio equivalente a categoria 8 (oito), acrescida do valor da tanfa dos 
veiculos da categoria 1 (um), multiplicada pelo número de eixos que excederem a 6 (seis). 
Para efeito de contagem do número de eixos dos veículos, será considerado o número de 
eixos do veiculo, independentemente de serem suspensos ou não. 
6.23 A tarifa a ser efetivamente cobrada dos usuários do Lote Rodoviário corresponderá ao 
produto do valor da Tarifa Básica de Pedágio reajustada pelo multiplicador da tarifa de 
cada uma das Categorias previstas no Quadro de Tarifas, fixada para cada um dos Postos 
de Pedágio nos respectivos sentidos, conforme estabelecido neste Contrato. 
0,50 
Isenções 
(*) A rodagem traseira com pneus do tipo "single" ou "supersingle"
é equivalente à "dupla", 
para os fins da estrutura tarifária. 
9 
6.24 Terão trânsito livre no Lote Rodoviário e, portanto, isentos do pagamento da tanfa de 
pedágio, os veículos de uso da ANTT e da Policia Rodoviária Federal, assim como os 
veiculos oficiais conforme definidos na legislação em vigor. 
2 
trator com semi-reboque 
motocicleta, motonetas, bicicletas a 
motor e triciclos 
6.25 A Concessionária, a seu critério e por sua conta e risco, poderá conceder isenções e 
descontos tarifarios, bem como realizar promoções tarifárias de caráter sazonal. 
Simples 
Reajuste da Tarifa Básica de Pedágio 
6.26 O valor da Tanfa Básica de Pedágio a Preços Iniciais - TBPI é de R$2,540 (dois reais e 
quinhentos e quarenta milésimos de real), referenciado a julho de 2007. 
6.27 A TBPI terá seu primeiro reajuste contratual na data do início da cobrança do pedágio e 
será reajustada, a cada ano, sempre na mesma data do início da cobrança do pedágio, sem 
prejuízo da possibilidade de redução do prazo, desde que permitida ou não vedada na 
legislação aplicável, em especial a Lei no 9.069195. 
6.28 A data de início da cobrança de pedágio será considerada a data-base para o reajuste da 
Tarifa Básica de Pedágio. 
6.29 A Tanfa Básica de Pedágio será reajustada anualmente, de acordo com a variação do 
IPCA, calculado pelo IBGE, ou outro que venha a ser em sua substituição, em 
caso de sua extinção. 4 
AGÉNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Ediial de Concessão nD006/2007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
6.30 A Tarifa Básica de Pedágio sera reajustada anualmente pelo produto da Tarifa Básica de 
Pedágio a Preços Iniciais - TBPI pelo Índice de Reajustamento de Tanfa - IRT. 
6.3 1 O Índice de Reajustamento de Tarifa - IRT será calculado com base na v&ação do IPCA, 
calculado pelo IBGE, entre o mês anterior a data de referência na apresentação da 
proposta de tarifa, junho de 2007, e o mês anterior à data-base de reajuste de tarifa, 
conforme a fórmula a seguir: 
IRT = IPCAi 
IPCA, 
Onde: 
IPCA, - IPCA do inês anterior à data de referência da Proposta Comercial 
Cjd2007); 
IPCAi - IPCA do mês anterior à data-base de reajuste da Tarifa Básica de 
Pedágio. 
6.32 A Tanfa Básica de Pedágio a ser praticada sera arredondada para múltiplos de 10 (dez) 
centavos de Real e será obtida mediante a aplicação do seguinte critério de 
arredondamento: 
a) quando a segunda casa decimal for menor do que cinco, arredonda-se para baixo 
esta casa; 
b) quando a segunda casa decimal for igual ou superior a cinco, arredonda-se a 
primeira casa decimal para o valor imediatamente superior. 
6.33 Os efeitos econômicos decorrentes do arredondamento serão considerados na revisão 
ordinária subseqüente. 
Revisão da Tarifa Básica de Pedágio 
6.34 Com a finalidade de assegurar, em caráter permanente, a preservação do inicial equilíbrio 
econômico-financeiro do Contrato, a Tarifa Básica de Pedágio será alterada pelas regras 
de revisão, previstas na legislação, no Edital, neste Contrato e na forma da regulamentação 
da ANTT. 
6.35 Qualquer alteração nos encargos do PER pode importar na revisão do valor da Tarifa 
Básica de Pedágio, observado o disposto no Título V, Capitulo I, Seção I do Edital, para 
mais ou para menos. 
6.36 Não será objeto de reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão o 
cronograma de execução das obras e serviços não obrigatórios confonne definido no 
Edital. 
6.37 A Tarifa Básica de Pedágio será revista para restabelecer a relação que as partes 
pactuaram inicialmente entre os encargos da Concessionária e a retribuição dos usuários 
da Rodovia, expressa no valor da Tarifa Básica de ~edágiíí, observado o disposto no 
Edital de Concessão na 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
Título V, Capitulo I, Seção I do Edital, para mais ou para menos, com a finalidade de 
manter o equilíbrio económico-financeiro inicial do Contrato de Concessão, nos seguintes 
casos: 
a) ressalvados os impostos sobre a renda, sempre que forem criados, alterados ou 
extintos outros tributos ou sobrevierem disposições legais, quando ocomdas após a 
data de apresentação das Propostas Comerciais, de comprovada repercussão nos 
custos da Concessionária, para mais ou para menos, conforme o caso; 
b) sempre que houver acréscimo ou supressão de encargos no PER, para mais ou para 
menos, conforme o caso; 
c) sempre que ocorrências supe~enientes, decorrentes de força maior, caso fortuito, 
fato da Administração ou de interferências imprevistas resultem, comprovadamente, 
em variação extraordinária nos custos da Concessionária que lhe proporcione 
enriquecimento ou empobrecimento injustificado; 
d) sempre que a Concessionána promover a desapropriação de bens imóveis, a 
instituição de servidão administrativa ou a imposição de limitação administrativa ao 
direito de propriedade, desde que o total anual pago para esta finalidade seja inferior 
ou superior ê verba indenizatóna prevista no PER; 
e) sempre que houver alteração unilateral do contrato de Concessão, que 
comprovadamente altere os encargos da Concessionária, para mais ou para menos, 
conforme o caso; 
f) quando a Concessionána auferir receita alternativa, complementar, acessória ou de 
projetos associados a Concessão. 
6.38 Nas revisões tarifárias será considerada a data de efetiva implementação dos custos e dos 
equipanlentos operacionais previstos no PER. 
6.39 A revisão da Tarifa Básica de Pedágio se dará na forma da regulamentação da ANTT e 
somente será implementada com a publicação de Resolução especifica. 
Revisão Ordinária 
6.40 Revisão Ordinária é a revisão da Tarifa Básica de Pedágio a ser realizada por ocasião dos 
reajustes tarifários para inclusão dos efeitos de ajustes previstos neste Contrato, conforme 
disposto em regulamentação da ANTT. 
Revisão Extraordinária 
6.41 Revisão Extraordinária é a revisão da Tarifa Básica de Pe para incorporação dos 
efeitos decorrentes de caso fortuito ou fato 
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. . 
MINISTERIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTI 
Edital de Concessão n" 00612007 
CONTRATO DE COSCESSÃO 
da Administração que resultem, comprovadamente, em alteração dos encargos da 
Concessionária. 
Revisão Quinquenal 
6.42 Revisão Quinquenal é a revisão que será realizada a cada 5 (cinco) anos, com intuito de 
reavaliar o PER em relação a sua compatibilidade com as reais necessidades advindas da 
dinâmica da Rodovia, nos termos da regulamentação da ANTT. 
FONTES DE RECEITA 
Receita de Pedágio 
7.1. A principal fonte de receita da Concessionária advirá do recebimento da tarifa de 
pedágio sendo, no entanto, facultado a Concessionária explorar outras fontes de receitas 
complementares, acessórias ou alternativas a fonte principal ou, ainda, explorar fontes de 
receitas provenientes de projetos associados. 
Receitas Alternativas 
7.2. Constituem receitas altemativas, complementares, acessórias ou de projetos associados 
quaisquer receitas da Concessionária não advindas do recebimento de pedágio ou de 
aplicações financeiras, sejam elas direta ou indiretamente provenientes de atividades 
vinculadas a exploração da Rodovia, das suas faixas marginais, acessos ou áreas de 
serviço e lazer, inclusive decorrentes de publicidade. 
7.3. A exploração dessas fontes de receitas dependerá, em cada caso, da prévia autorização da 
ANTT. 
7.4. A proposta de exploração de projetos associados ou de receitas alternativas deverá ser 
apresentada pela Concessionária à ANTT acompanhada de projeto de viabilidade, 
técnica e econômico-financeira, comprovação da compatibilidade da exploração 
comercial pretendida com as normas legais e regulamentares aplicáveis, com as cláusulas 
do Contrato de Concessão, com o PER, com as metas e objetivos da Concessão e com a 
prestação de serviço adequado, conforme regulamentação
da ANTT. 
7.5. A concessionária terá direito à apropriação dos custos diretos associados, desde que 
comprovados junto a ANTT, e a 15% (quinze por cento) das receitas alternativas 
oriundas de projetos associados ou gerador de receitas alternativas ê titulo de 
ressarcimento dos custos, conforme disciplinado nas regulamentações da ANTT sobre o 
tema. 
7.6. Anualmente, a ANTT aferirá as receitas arrecadadas, dos tributos, nos projetos 
associados ou geradores de receitas alternativas e ajuste do Fluxo de Caixa 
da Concessionária, por 
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Ediwl de Concessão na 00612007 
CONTRATO DE CONCESS,íO 
Exploração da Faixa de Domínio e Acessos 
7.7. Os convênios e autorizações para utilização, por entidades prestadoras de serviços 
públicos e entes privados, da faixa de dominio do trecho integrante do Lote Rodoviário e 
de seus respectivos acessos deverão obedecer às disposições regulamentares da ANTT. 
7.8. A utilização e exploração da faixa de dominio pela Concessionária estarão sujeitas à 
prévia autorização pela ANTT, conforme disposto em sua regulamentação. 
7.9. É responsabilidade da Concessionária manter a integridade da faixa de dominio da 
Rodovia, inclusive adotando as providências necessárias a sua desocupação se e quando 
invadida por terceiros. 
7.10. Os custos com a desocupação de invasões ocomdas anteriormente à assinatura deste 
Contrato ocorrerão na forma prevista no PER. 
7.1 1. A utilização e exploração da faixa de domínio do Lote Rodoviário pela Concessionária 
estarão sujeitas aos preceitos regulamentares da ANTT, devendo suas receitas propiciar a 
modicidade tarifária, conforme disposto na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1.995 e 
neste Contrato. 
7.12. Caberá a Concessionária a responsabilidade pela observância das boas condições da 
faixa de domínio da Rodovia. 
CAPÍTULO VIII 
AUTORIZAÇÃO E CONTROLE DOS ACESSOS AS RODOVIAS 
8.1. Caberá única e exclusivamente a ANTT, ouvida a Concessionária, a autorização para 
abertura de novos acessos ou serventias i Rodovia. 
8.2. Será recusada autorização às solicitações de acesso que contrariem as normas técnicas 
aplicáveis, prejudiquem a segurança do trânsito ou impliquem danos ao patrimônio 
rodoviário objeto da Concessão, e que propiciem fuga da cobrança de pedágio ou fuga da 
pesagem de balanças rodoviárias. 
8.3. É responsabilidade da Concessionária zelar pelas boas condições dos acessos à Rodovia, 
inclusive adotando as providências necessárias junto a terceiros visando sua manutenção, 
bem como as medidas cabíveis para fechamento de acessos não autorizados pela ANTT. 
CAPITULO IX 
PRAÇAS DE PEDAGIO p, 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTI 
Edita1 de Concessão n" 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
Localização das Praças de Pedágio 
Caberá à Concessionária a implantação, manutenção, conservação e operação das Praças 
de Pedágio, conforme definido no PER. 
A Concessionária poderá alterar em até três quilômetros a localização da implantação 
das Praças de Pedágio definida no PER, devendo, para tanto, apresentar a ANTT, em até 
sessenta dias após a publicação do Extrato do Contrato de Concessão no D.O.U., a 
localização definitiva da Praça de Pedágio. 
Eventual alteração da localização de Praças de Pedágio, na forma e prazo previstos no 
item 9.2 não ensejará reequilíbrio econômico-financeiro. 
Praças Auxiliares 
A Concessionária poderá, após a celebração do Contrato de Concessão, propor a 
implantação de Praças Auxiliares, nos acessos das rodovias que compõem o Lote 
Rodoviário. 
A proposta da Concessionária deverá ser acompanhada de estudos técnicos e de 
viabilidade econômica que justifiquem a solicitação de implantação de Praças Auxiliares 
A instalação de Praças Auxiliares dependerá, em cada caso, da prévia autorização da 
ANTT. 
O número máximo de Praças Auxiliares será limitado ao quantitativo de Praças de 
Pedágio previsto no PER. 
As Praças Auxiliares só poderão ser implantadas após a metade da distância entre duas 
praças de pedágios principais subseqüentes e após a metade da distância do início do 
trecho até a primeira praça de pedágio, considerando o sentido do fluxo de veículos da 
via. 
Não será permitida a implantação de Praças Auxiliares entre a última praça de pedágio e 
o final do trecho concedido, considerando o sentido do fluxo de veiculos da via. 
Os custos de implantação e operação das Praças Auxiliares serão de exclusiva 
responsabilidade da Concessionária sendo as receitas arrecadadas nas respectivas Praças, 
deduzidas dos tributos, revertidas para a modicidade tdfária. 
Anualmente, a ANTT aferirá as receitas arrecadadas, deduzidas dos impostos, nas Praças 
Auxiliares e promoverá o ajuste do Fluxo de Caixa da Concessionária, por ocasião das 
Revisões Ordinárias. 
MINISTERIO DOS IIIANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTI 
PESAGEM 
Caberá à Concessionária a implantação, manutenção, conservação, aferição e operação 
das balanças rodoviárias para controle de peso dos veículos que trafegam na rodovia. 
A operação do sistema de pesagem ocorrerá conforme definido no PER. 
Embasada em estudos técnicos e mediante prévia autorização da ANTT, a 
Concessionária poderá alterar a localização, incluir ou excluir, postos de pesagem 
previstos no PER, com vistas a tomar mais eficiente o controle de pesagem da Rodovia. 
Os impactos econômico-financeiros decorrentes das eventuais alterações de que trata o 
item 10.3 serão considerados em Revisão Ordinária. 
As autuações por excesso de peso serão aplicadas pela autoridade competente e as 
receitas decorrentes das multas serão recolhidas a ANTT. 
Em havendo disponibilidade orçamentária, no Orçamento Geral da União, poderá a 
ANTT, com vistas a modicidade tarifária e observada a destinação prevista no Art. 320 
da Lei no 9.503197, repassar à Concessionária a receita decorrente do pagamento das 
multas, promovendo o reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato. 
CONTROLE DE VELOCIDADE 
Caberá à Concessionária a implantação, manutenção, conservação e aferição dos 
equipamentos de controle de velocidade dos veículos que trafegam na rodovia. As ações 
decorrentes do poder de policia ficarão a cargo da autoridade competente. 
A operação do sistema de controle de velocidade ocorrerá conforme definido no PER. 
Embasada em estudos técnicos e mediante prévia autorização da ANTT, a 
Concessionária poderá alterar a localização, incluir ou excluir, equipamentos de controle 
de velocidade previstos no PER, com vistas a tomar mais eficiente o controle de 
velocidade na Rodovia, e seus eventuais inlpactos econômicos serão considerados ein 
Revisão Ordinária. 
As autuações por excesso de velocidade serão aplicadas pela autoridade competente e as 
receitas decorrentes das multas serão recolhidas a ANTT. 
Em havendo disponibilidade orçamentk-ia, no Orçamento Geral da União, poderá a 
ANTT, com vistas à modicidade tarifária e observada a destinação prevista no Art. 320 
da Lei no 9.503197, repassar à Concessionária a receita decorrente do pagamento das 
multas, promovendo o 
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MINISTERIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - A N l T 
Edita1 de Concessão n" 00612007 
COKI'UTO DE CONCESSÃO 
Caberá ê Concessionária recolher a ANTT, ao longo de todo prazo da Concessão, a 
Verba de Fiscalização que será destinada ê cobertura de despesas com a Fiscalização da 
Concessão. 
O valor anual a título de Verba de Fiscalização de que trata o item 12.1 será de R$ 
1.845.700,OO (hum milhão, oitocentos e quarenta e cinco mil e setecentos reais), em 
valores de julho de 2007. 
A Verba de Fiscalização será comgida com o mesmo indice e na mesma data da Tarifa 
Básica de Pedágio. 
A verba anual de Fiscalização será distribuída em doze parcelas mensais
de mesino valor 
e recolhida ê conta da ANTT até o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencido. 
É vedada ao longo de todo o período do Contrato a utilização da Verba de Fiscalização 
para qualquer tipo de compensação em revisõcs do Contrato de Concessão. 
CAPITULO XIII 
A Concessionária deverá firmar convênio com o Departamento de Policia Rodoviária 
Federal, nos termos a serem estabelecidos pela ANTT, para promover o aparelhamento 
necessário ê execução dos serviços de policiamento e apoio à fiscalização na Rodovia 
concedida. 
Para cumprimento do disposto no item 13.1, a Concessionária proporcionará ao 
Departamento de Polícia Rodoviária Federal os meios e instrumentos necessários à 
fiscalização, a serem indicados pela ANTT, no montante anual de até R$ 517.700,OO 
(quinhentos e dezessete mil e setecentos reais), em valores de julho de 2007, comgidos 
conforme estabelecido no item 12.3. 
Os bens e serviços compreendidos no item 13.1 serão aplicados na efetiva 
contraprestação das atividades definidas nos termos a serem estabelecidos pela ANTT. 
A execução das atividades se dará de forma permanente e sua interrupção acarretará a 
automática suspensão do fornecimento dos bens e serviços a que se refere o item 13.1. 
Os recursos para o aparelhamento da Polícia Rodoviária Federal serão comgidos com o 
mesmo índice e na mesma data da Tarifa Básica de Pedágio. 
,? 
AGÊNCIA NACIONAL DE TUNSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edial de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
13.6 Os recursos para o aparelhamento da Polícia Rodoviária Federal quando não utilizados 
para os fins a que se destinam no exercício, serão revertidos para a modicidade tarifária 
por ocasião das Revisões Ordinárias. 
Sistema de cobrança eletrônica de pedágio 
14.1. A Concessionária deverá implantar sistema de cobrança eletrônica de pedágio, na forma 
regulamentar da ANTT, favorecendo a interoperabilidade nacional e a integração, de 
forma eficiente, com outros sistemas automáticos. 
Sistema de Cobrança de Vale-Pedágio 
14.2. A Concessionária deverá implantar nas Praças de Pedágio os dispositivos necessários 
para utilização de vales-pedágio habilitados pela ANTT, conforme regulamentação da 
ANTT. 
SERVIÇO ADEQUADO 
15.1. A Concessionária deverá assegurar durante todo o prazo de Concessão serviço adequado 
que caracteriza o objeto deste Contrato na exploração do Lote Rodoviário. 
15.2. O serviço adequado que caracteriza o objeto deste Contrato é o que satisfaz as condições 
de regularidade, continuidade, eficiência, conforto, segurança, fluidez do tráfego, 
atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 
15.3. Para os fins previstos neste Contrato, considera-se: 
a) regularidade: a prestação dos serviços nas condições estabelecidas no PER, neste 
Contrato e nas normas técnicas aplicáveis; 
b) continuidade: a manutenção, em caráter permanente, da oferta dos serviços 
previstos no PER; 
c) eficiência: a execução dos serviços de acordo com as normas técnicas aplicáveis 
e em padrões satisfatórios, que busquem, em caráter permanente, a excelência, e 
que assegurem, qualitativa e quantitativamente, o cumprimento dos objetivos e 
das metas da Concessão; fl 
Edita1 de Concessão na 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÁO 
d) conforto: a manutenção nas pistas de rolamento, do sinalização, de informações, 
de comunicações e de cobrança de pedágio em níveis que assegurem a 
comodidade dos usuários conforme definido no PER; 
e) segurança: a operação, nos níveis exigidos no PER, dos sistemas referidos na 
letra anterior, de modo a que sejam mantidos, em níveis satisfatórios, os riscos de 
acidentes, compreendendo, também, os serviços gratuitos de atendimento 
mecânico e serviços gratuitos de atendimento médico de primeiros socorros; 
f) fluidez do tráfego: as boas condições de fluidez do trânsito, alcançadas pelo 
correto e eficiente gerenciamento dos sistemas referidos na letra "d" acima, 
propiciando que os usuários alcancem seus destinos de acordo com as suas 
programações de tempo, sem congestionamentos decorrentes de gerenciamento 
incorreto ou ineficiente, inclusive nas praças de pedágio e nos postos de pesagem 
(excetuando-se motivos de força maior, tais como, calamidades públicas, greves, 
tumultos e atividades políticas); 
g) atualidade: modemidade das técnicas, dos equipamentos e das instalações e a sua 
conservação e manutenção, bem como a melhoria e a expansão do serviço, na 
medida das necessidades das Rodovias constituintes do Lote Rodoviário; 
h) generalidade: universalidade da prestação dos serviços conforme previstos no 
PER, isto é, serviços iguais para todos os usuários, sem qualquer discriminação; 
i) cortesia na prestação dos serviços: tratamento adequado aos usuários; 
j) modicidade da tarifa: a justa correlação entre os encargos da Concessionária e a 
retribuição dos usuários, expressa no valor da Tarifa Básica de Pedágio. 
15.4. Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de 
emergência ou após prévio aviso da Concessionária, quando: 
a) motivada por razões de ordem técnica ou de segurança de pessoas e bens; 
b) por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. 
15.5. A interrupção da prestação do serviço nos casos aludidos no item anterior não implica 
prorrogação do prazo da Concessão. 
15.6. Para os fins previstos neste Contrato, fica estabelecido que, em todos os segmentos da 
Rodovia, não será permitido que a operação ultrapasse, em mais de 50 horas o nível de 
serviço referente a Classe I, conforme o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias 
Rurais do DNIT. 
15.7. Os critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade das obras e dos 
serviços constam do PER. 
15.8. Sem prejuízo do cumprimento dos requisitos de qu no PER, a 
Concessionária deverá implantar, no prazo máximo de 
publicação do extrato do Contrato de Concessão 
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AGENCIA NACIONAI. DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edital de Concessão na 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
qualidade das obras e serviços concedidos, com base na NB-9004, da ABNT, equivalente 
à Norma ISO 9004 da "Intemational Standards Organization", e suas atualizações. 
15.9. O sistema de gestão de qualidade a ser implantado pela Concessionária deverá 
contemplar o "Manual de Qualidade" especificado na Norma NB-9004, incluindo 
medidas que assegurem processo continuado de atualização técnica e tecnológica de 
produtos e serviços, bem como o desenvolvimento de recursos humanos. 
15.10. Para efeitos de verificação do cumprimento do disposto no item 15.9, a ANTT 
acompanhará e controlará o processo de implantação e execução do sistema de gestão de 
qualidade ali referido. 
DIREITOS E OBRIGAÇÕES 
Direitos dos Usuários 
16.1 Sem prejuízo do disposto na Lei no. 8.078, de 11 de setembro de 1990, e na Lei no 8.656, 
de 21 de maio de 1993, são direitos dos usuários das Rodovias: 
a) receber serviço adequado, em contrapartida ao pagamento do pedágio, 
observadas as isenções aplicáveis; 
b) receber da ANTT e da Concessionária informações para defesa de interesses 
individuais ou coletivos; 
c) levar ao conhecimento da ANTT e da Concessionária as irregularidades de que 
tenha conhecimento, referentes à execução da Concessão; 
d) comunicar à ANTT os atos ilícitos praticados pela Concessionária na exploração 
do Lote Rodoviário; 
e) obter e utilizar os serviços, observadas as normas do Conselho Nacional do 
Trânsito - CONTRAN e Resoluções da ANTT; 
'i) receber da ANTT e da Concessionária informações necessárias ao uso correto 
dos serviços concedidos. 
16.2 A Concessionária obriga-se a assegurar assistência permanente aos usuários das rodovias 
que compõem o Lote Rodoviário, nos termos especificados no PER, por intermédio de 
serviços de atendimento pré-hospitalar
(primeiros socorros/remoção) e atendimento 
mecânico (resgatelguincho), em coordenação com os sistemas públicos pertinentes. 
16.3 A Concessionária deverá enviar mensalmente a ANTT relatório sobre as reclamações e 
sugestões apresentadas pelos usuários através de livro de 
correspondências, comunicação telefônica gratuita, correio 
outro meio, anexando ainda as respost? dadas aos usuários e 
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v ANTI" 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - A N l l 
Edital dc Concessão nY 00612007 
CONTRATO DE CONCESSAO 
Direitos e Obrigações do Poder Concedente: 
16.4 Incumbe a ANTT: 
a) regular a prestação do serviço e a exploração do bem público do Lote 
Rodoviário; 
b) fiscalizar, permanentemente, a exploração do Lote Rodoviário; 
c) aplicar as penalidades contratuais; 
d) intervir na Concessão, nos casos e condições previstos neste Contrato; 
e) alterar o Contrato e extinguir a Concessão, nos casos nele previstos; 
I) homologar os reajustes e proceder a revisão das tarifas de pedágio, nas condições 
estabelecidas neste Contrato; 
g) cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares da Concessão e as 
cláusulas deste Contrato e do Edital; 
h) zelar pela boa qualidade do serviço; 
i) receber, apurar e promover a solução das reclamações dos usuários; 
j) propor a declaração de bens imóveis de utilidade pública, com caráter de 
urgência, para fins de desapropriação ou instituição de servidão administrativa; 
k) propor limitações administrativas de bens imóveis, para assegurar a realização e 
conservação de obras e serviços vinculados a Concessão; 
1) estimular o aumento da qualidade e produtividade dos serviços prestados aos 
usuários pela Concessionária; 
m) promover medidas que assegurem a adequada preservação e conservação do 
meio ambiente; 
n) estimular a formação de associação de usuários das Rodovias que compõem o 
Lote Rodoviário, para fiscalizar os aspectos exclusivamente associados a 
qualidade dos serviços prestados aos usuários; 
o) dar apoio à Concessionária aos necessários entendimentos com as Prefeituras 
Municipais eiou terceiros quanto a construção, reformulação ou remoção de 
acessos, quando for o caso; 
p) zelar pela prestação de serviço em nível adequado, respeitados os critérios, 
diretrizes e parâmetros estabelecidos neste Contrato; 
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MMIB~ERIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIANACIONAL DETRANSPORTESTERRES71<ES - A N T i 
Edita1 de Concessão no 006l2007 
COXTIMTO DE CONCESSÃO 
q) assegurar a expansão da capacidade e modernização da Rodovia, bem como o 
aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e instalações vinculadas à 
Rodovia. 
r) Os cronogramas das obras e serviços obrigatórios incluídos no PER poderão ser 
alterados, por decisão da ANTT, em função da evolução do tráfego no Lote 
Rodoviáno, das reais necessidades da Rodovia e do interesse público, sempre 
mantendo o equilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão. 
Responsabilidade da Concessionária 
16.5 Sem prejuízo do cumprimento dos encargos previstos no PER, incumbe à 
Concessionária: 
a) prestar serviço adequado; 
b) manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à Concessão, e enviá- 
10s anualmente à ANTT; 
c) prestar contas a ANTT sobre a gestão das atividades vinculadas a Concessão, 
compreendendo, inclusive, os aspectos relativos à execução das obras e serviços 
de engenharia e de operação das Rodovias que compõem o Lote Rodoviáno, na 
forma e na periodicidade estabelecida neste Contrato e nas Regulamentações da 
Agência; 
d) permitir aos encarregados da fiscalização da Concessão livre acesso, em qualquer 
época, aos dados relativos a administração, contabilidade, recursos técnicos, 
econômicos e financeiros, assim como às obras, aos equipamentos e as 
instalações integrantes ou vinculados à Concessão; 
e) prestar as informações que Ihes forem solicitadas pela ANTT; 
f) cumprir e fazer cumprir as normas regulamentares da Concessão, as Resoluções 
da ANTT e as cláusulas deste Contrato; 
g) tomar as providências necessárias à obtenção de todas as licenças ambientais, de 
modo a assegurar a execução do PER; 
h) zelar pela integridade dos bens vinculados a Concessão; 
i) captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à execução da 
Concessão. 
16.6 Incumbe, também, à Concessionária: 
a) adotar todas as providências para garantir a fluidez de tráfego s Rodovias, em 
nível de serviço conforme estabelecido neste Contrato; 17 
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AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edital de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
b) garantir o pronto restabelecimento do tráfego, caso interrompido, com a 
eliminação de obstáculos e impedimentos ao fluxo, ainda que posteriormente 
possa requerer indenizações de terceiros, quando for o caso; 
c) executar todas as obras, serviços e atividades relativos à Concessão com zelo, 
diligência e economia, procurando sempre utilizar a melhor técnica aplicável a 
cada uma das tarefas desempenhadas e obedecendo rigorosamente às normas, 
padrões e especificações técnicas adotadas pelo DNIT, se não houver 
regulamentação da ANTT, para essa classe de Rodovia, garantindo o tráfego em 
condições de segurança; 
d) iinplementar obras destinadas a aumentar a segurança e a comodidade dos 
usuários, assim como executar obras de expansão de capacidade das Rodovias, 
sua modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos seus equipamentos e 
instalações, para garantir a continuidade da prestação de serviços em nível 
adequado, nas condições estabelecidas neste Contrato; 
e) adotar todas as providências necessárias, inclusive judiciais, à garantia do 
patrimônio das Rodovias que compõem o Lote Rodoviário, inclusive as faixas de 
domínio e de seus acessos; 
f) sinalizar adequadamente os trcchos sujeitos às obras, de modo a garantir a 
segurança dos usuários; 
g) divulgar, adequadamente, ao público em geral e ao usuário em particular, na 
forma regulamentada pela ANTT, a ocorrência de situações excepcionais, a 
adoção de esquemas especiais de operação e a realização de obras nas Rodovias, 
em especial aquelas que obriguem a interrupção de faixa ou faixas das mesmas; 
h) elaborar e implementar esquemas de atendimento a situações de emergência, 
mantendo disponíveis recursos humanos e materiais; 
i) apoiar a ação das autoridades e representantes do Poder Público, em especial da 
polícia, dos bombeiros, da defesa civil, da saúde e das Forças Armadas; 
j) zelar pela proteção dos recursos naturais e ecossistemas, respondendo, pela 
obtenção das eventuais licenças exigidas pelos agentes de proteção ambiental; 
k) aceitar todas as medidas sugeridas pelos responsáveis investidos de autoridade de 
trânsito que se fizerem necessárias a garantia da fluidez do tráfego e da segurança 
dos usuários, em caso de acidentes ou situações anormais à rotina; 
1) submeter-se a todas as medidas adotadas pelas autoridades com poderes de 
fiscalização de trânsito, no âmbito das respectivas competências; 
m) providenciar para que seus funcionários e agentes, bem assim os de suas 
contratadas, encarregados da segurança de bens e pessoas sejam registrados junto 
às repartições competentes, portem crachá indicativo de s u a funções e estejam 
MTNISTERIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - A N í 7 
Edital de Concessáo no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÂO 
n) manter sistema inviolável de registro, aprovado pela ANTT, de reclamações e 
sugestões do usuário ou queixas relativas a prestação de serviços da 
Concessionária ou de seus agentes e prepostos; 
o) manter atualizado, junto a ANTT, o cadastro do(s) responsável(is) técnico(s) 
durante todo o prazo da concessão. 
16.7 E também: 
a) manter, em pontos adequados próximos das praças de pedágio, sinalização 
indicativa
do valor das tarifas de pedágio vigentes; 
b) submeter a prévia aprovação da ANTT a desativação e baixa de bens móveis 
integrados a Concessão; 
c) controlar todos os terrenos e edificações integrantes da Concessão e tomar todas 
as medidas necessárias para evitar e sanar uso ou ocupação não autorizada desses 
bens, inclusive na "area non aedzjkandi ", mantendo a ANTT informada a esse 
respeito; 
d) efetuar os necessários entendimentos com as Prefeituras Municipais ou com os 
respectivos beneficiários para a construção, reformulação ou remoção de acessos, 
em conjunto com a ANTT, quando for o caso; 
e) cumprir e responder as determinações da Lei no 6.514, de 22 de dezembro de 
1977, e da Portaria no 3.214, de 8 de junho de 1978, que aprovam as normas 
relativas a segurança e medicina no trabalho; 
f) cumprir o disposto no inciso XXXIII do art. 7' da Constituição Federal; 
g) respeitar, na execução das obras e serviços, a legislação ambienta1 em vigor; 
h) informar as autoridades quaisquer atos ou fatos ilegais ou ilícitos de que tenha 
conhecimento em razão das atividades objeto da Concessão. 
16.8 A Concessionixia responderá, no exercício das atividades da Concessão, pelos prejuízos 
causados aos usuários e a terceiros, de acordo com os critérios de responsabilidade civil 
previstos no ordenamento jundico vigente, devendo adotar todas as medidas necessixias 
para evitar, impedir ou atenuar os danos iminentes ou futuros. 
16.9 A Concessionária confeccionará, instalará, manterá e conservará placas informativas 
sobre a Concessão, inclusive de obras e educativas, pertinente ao Lote Rodoviário, 
conforme modelo a ser regulamentado pela ANTT. 
16.10 A Concessionária obriga-se a assegurar assistência 
nomeadamente por intermédio de serviços de 
socorros1remoção) e atendimento mecânico 
sistemas públicos pertinentes, nos termos 
MINIST~?RIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - A N ~ 
Ediwl de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÁO 
16.11 A Concessionária deverá encaminhar mensalmente a ANTT um relatório sobre as 
reclamações apresentadas através de livro de reclamações e sugestões, correspondências, 
comunicação telefônica gratuita, INTERNET, ou outro meio que dispuser, anexando, 
ainda as respostas dadas aos usuários e as providências adotadas. 
16.12 A ANTT poderá exigir que a Concessionária no curso do penodo da Concessão 
implemente medidas de proteção e recuperação do meio ambiente, inclusive por 
intermédio de novas obras e serviços não previstos no PER observado o que dispõe a 
respeito este Contrato e preservado o seu equilíbrio econômico-financeiro. 
16.13 A Concessionária obriga-se a cumprir o disposto na legislação federal, estadual e 
municipal relativa ao meio ambiente. 
16.14 A Concessionária obriga-se a colocar à disposição dos usuários, em locais a serem 
determinados pela Ouvidoria da-ANTT, sistema inviolável de registro de reclamações e 
sugestões dos usuários. 
16.1 5 A Concessionária enviará a ANTT, semestralmente, relatório sobre: 
a) impactos ambientais provocados pela constmção, conservação e exploração das 
Rodovias que compõem o Lote Rodoviário; 
b) ações adotadas para mitigar ou compensar os efeitos dos impactos ambientais 
provocados; 
c) impactos ambientais previstos e as subseqüentes medidas de mitigação e 
compensação. 
16.16 Caberá a Concessionária obter todas as licenças e autorizações necessárias ao exercício 
das atividades vinculadas a Concessão. 
16.17 A Concessionária ficará sujeita, nos termos e nas condições da legislação brasileira 
aplicável, ao regime fiscal que vigorar no prazo da Concessão. 
16.18 A Concessionária devera 
a) apresentar à ANTT, sem prejuízo de outros relatórios que venham a ser 
solicitados, relatório mensal da execução fisico-financeira das obras pertinentes 
aos trabalhos iniciais e dos serviços de recuperação, manutenção, monitoração, 
conservação, operação, ampliação, melhorias e exploração da(s) Rodovia(s) que 
compõe(m) o Lote Rodoviário, inclusive nos casos de acréscimo de obras, assim 
como dos serviços de operação e conservação e dos referentes ao meio ambiente, 
previstos no PER; 
b) encaminhar a ANTT, trimestralmente, balancete contábil do trimestre no fonnato 
padrão estabelecido pela ANTT; 
c) publicar, anualmente, as demonstrações financeiras, na evista na Lei no 
6.404, de 15 de dezembro de 1976; . 
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Ediial de Concessão nD00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
d) implantar Plano de Contas Padronizado, que norteará os registros contábeis 
oriundos dos atos e fatos inerentes a execução do Contrato, na forma 
regulamentada pela ANTT. 
16.19 A Concessionária deverá encaminhar a ANTT até o final do 25" (vigésimo quinto) mês 
do inicio do Contrato, a comprovação de abertura do capital da empresa, caso se 
constitua como d e capital fechado, sendo que o não cumprimento, por motivo 
injustificado, dará motivo à intervenção na Concessão, até o atendimento a essa 
exigência. 
16.20 No prazo de até 90 (noventa) dias contado da data da publicação do extrato deste 
Contrato no D.O.U., a Concessionária deverá apresentar i ANTT a Proposta Comercial 
de "Ano Concessão" convertida para "Ano Civil". 
Resoluções da ANTT 
16.21 A Concessionária se sujeitará às disposições regulamentares a serem estabelecidas pela 
ANTT. 
Desapropriações e Imposições Administrativas 
16.22 Caberá à Concessionária promover desapropriações, constituir servidões administrativas 
autorizadas pelo Poder Concedente, propor limitações administrativas e ocupar 
provisoriamente bens imóveis necessários a execução e conservação de obras e serviços 
vinculados à Concessão. 
16.23 É responsabilidade da Concessionária propor limitações administrativas de caráter geral 
ao uso de imóveis e limítrofes à faixa de domínio da Rodovia e ocupar, provisoriamente, 
sobreditos imóveis, para a finalidade indicada. 
16.24 Os ônus decorrentes das desapropriações ou imposição de servidões administrativas, por 
via de direito privado ou por intermédio de ações judiciais, necessárias ao cumprimento 
das metas e objetivos da Concessão, correrão à conta da Concessionária, respeitados os 
limites estabelecidos no PER. 
16.25 A Concessionária deverá apresentar antecipadamente a ANTT os elementos e 
documentos necessários ao processo de declaração de utilidade pública, para fins de 
desapropriação ou instituição de servidão administrativa. 
16.26 A promoção e conclusão dos processos judiciais de desapropriação, constituição de 
servidão administrativa e ocupação temporária de bens imóveis 
Concessionária, competindo sua fiscalização à ANTT, a qual 
lhe possa ser exigido. n 
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Ediwl de Concessáo no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSAO 
16.27 O pagamento, pela Concessionária, ao terceiro desapropriado ou sobre cuja propriedade 
foi instituída servidão administrativa ou imposta limitação administrativa para os fins 
previstos neste Contrato, quando realizado pela via privada, ou seja, por acordo entre a 
Concessionária e o terceiro indicado, fica sujeita a apresentação, pela Concessionária, de 
laudo de avaliação subscrito por perito especializado. 
Verba para Custeio de Desapropriação 
16.28 A Concessionária disporá de verba destinada a indenizar, no curso da Concessão, as 
desapropriações, cons;ituição de servidões administrativas ou limitações administrativas 
ao direito de propriedade, necessárias ao cumprimento das metas e objetivos da 
Concessão nos valores descritos no PER 
Verba para Custeio de Desocupação da Faixa de Domínio 
16.29 É responsabilidade da Concessionária manter a integridade da faixa de dominio da 
Rodovia, inclusive adotando as providências necessárias a sua desocupação se e quando 
invadida
por terceiros. 
16.30 A Concessionária disporá de vei-ba destinada a promover, ao longo da Concessão, as 
desocupações da faixa de dominio, necessárias ao cumprimento das metas e objetivos da 
Concessão, nos valores descritos no PER. 
Responsabilidades da Concessionária perante a ANTT 
16.31 A Concessionária será responsável pelos danos causados aos bens que integram a 
Concessão, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização da ANTT. 
16.32 A Concessionária é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e 
comerciais resultantes da execução deste Contrato. 
16.33 A Concessionária responderá, nos termos da lei, pelos prejuízos causados aos usuários 
ou a terceiros no exercício da execução das atividades da Concessão, não sendo 
imputável a ANTT qualquer responsabilidade, direta ou indireta. 
16.34 A Concessionária responde, também, nos termos da relação comitente-comissário, pelos 
prejuízos causados a terceiros pelas entidades que contratar para execução de atividades 
vinculadas i Concessão. 
16.35 Não caberá durante a Concessão qualquer solicitação de revisão tarifária devido à 
existência de diferenças de quantidade ou desconhecimento das características da 
rodovia pela Concessionária, em especial aquelas decorrentes de fatores que pudessem 
ser identificados e solucionados pelas técnicas 
ressalvado o previsto no item 5.3 1 do Edita], sendo de sua a vistoria do 
trecho concedido, bem como pelo exame de todos os 
lhe são concementes, 
.. 
Edita1 de Concessão n'00612007 
CONTRATO DE CONCESSBO 
16.36 A fiscalização realizada pela ANTT não exclui ou atenua a responsabilidade da 
Concessionária. 
Contratos da Concessionária com Terceiros 
16.37 Incumbirá a Concessionária a execução das obras e dos serviços concedidos, direta ou 
indiretamente. 
16.38 A Concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento e a execução de 
atividades inerentes, acessórias ou complementares à Concessão, bem como a 
implementação de projetos associados. 
16.39 Os contratos celebrados entre a Concessionária e os terceiros a que se refere o item 
anterior se regerão pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica 
entre os terceiros e a ANTT. 
16.40 A execução das atividades contratadas com terceiros não exime a Concessionária do 
cumprimento das normas regulamentares da Concessão. 
16.41 Será indispensável prévia e expressa anuência da ANTT para os contratos que a 
Concessionária pretenda celebrar com terceiros para as atividades de assistência aos 
usuários, se deles decorrerem edificações nas faixas de domínio das Rodovias, não 
previstas no PER. 
16.42 A Concessionária é a única responsável pela obtenção dos financiamentos necessários à 
execução das obras e serviços vinculados à Concessão. 
16.43 Nos contratos de financiamento a Concessionária poderá oferecer em garantia os direitos 
emergentes da Concessão até o limite em que não comprometa a execução das obras e 
serviços concedidos, observados, para tanto, as disposições contidas no art. 28-A da Lei 
no 8.987, de 1995, acrescido pela Lei no 11.196, de 2005. 
16.44 A inviabilização parcial ou total, bem como o atraso na contratação dos financiamentos 
aludidos no item 16.42, não eximirá a Concessionária do integral cumprimento de 
qualquer condição estabelecida neste Contrato, especialmente quanto aos cronogramas 
de execução das obras e serviços concedidos, sujeitando-a a aplicação das penalidades 
previstas. 
16.45 Os contratos de financiamento da Concessionária poderão prever junto aos financiadores 
o direito de transferência do controle da Concessionária em caso de inadimplemento 
contratual pela Concessionária dos referidos contratos de financiamento, bem como do 
Contrato de concessão. 
16.46 A assunção do controle pelos financiadores em decorrência de inadimplemento 
contratual poderá ser concedida, excepcionalmente, antes do prazo de 02 (dois) anos 
após a assinatura do contrato de concessão, mediante anuência prévia da ANTT. 
16.47 Os contratos de financiamento apresentados a ANTT deverão 
dos financiadores com o intui o de que estes sejam comunic 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
de processo administrativo pela ANTT para investigação de inadimplen~ento contratual 
pela Concessionária. 
16.48 Após a realização regular do correspondente processo administrativo, mediante 
solicitação, a ANTT poderá autorizar, segundo juizo de conveniência e oportunidade, a 
assunção do controle da Concessionária por seus financiadores com o objetivo de 
promover a reestruturação financeira da Concessionária e assegurar a continuidade da 
exploração da Concessão, nos termos da Lei 10.23312001. 
16.49 Constitui especial obrigação da Concessionária zelar para que nos seus Contratos com 
terceiros, com objeto integrado às atividades da Concessão, sejam rigorosamente 
observadas as regras deste Contrato e demais normas legais, regulamentares e técnicas 
aplicáveis, sobretudo no que diz respeito às medidas de salvaguarda dos usuários do Lote 
Rodoviário, do pessoal afeto à Concessão e do meio ambiente. 
Das Exigências em Relação ao Grupo Controlador 
16.50 A titularidade do controle efetivo da Concessionária deve ser exercida, em caráter 
permanente e durante todo o prazo da Concessão, exclusivamente pela OBRASCON 
HUARTE LAIN BRASIL S.A., Proponente venccdora do Leilão, do qual se originou 
este Contrato. 
16.51 É permitida a transferência da titularidade do controle societário da Concessionária, 
condicionada a prévia autorização da ANTT, sob pena de caducidade da Concessão, 
conforme o disposto na Lei no 8.987, de 1995, e na Lei no 10.233, de 2001. 
16.52 É permitida a transferência do controle societário e da titularidade da Outorga de 
Concessão, depois de transcorrido o prazo de dois anos da assinatura do Contrato de 
Concessão e preservando-se seu objeto e as condições contratuais, desde que o novo 
titular atenda aos requisitos técnicos, econômicos, juridicos e fiscais estabelecidos nas 
normas legais vigentes, condicionada à prévia autorização pela ANTT, conforme 
disposto na Lei no 10.233, de 2001. 
16.53 Entende-se por controle societáno da Concessionária a titularidade da maioria de seu 
capital votante, expresso em ações ordinárias nominativas, bem assim o exercício, de 
fato e de direito, do poder decisório para gerir suas atividades. 
16.54 No caso de consórcio, a titularidade do controle efetivo da Concessionária deverá ser 
exercida por Grupo Controlador, especificando as quantidades de ações ordinárias de 
cada participante do consórcio vinculado ao Grupo Controlador. 
16.55 Entende-se por Grupo Controlador o grupo de acionistas, signatários do Acordo de 
Acionistas, detentor de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) mais uma das ações 
representativas do capital votante da Concessionária. 
16.56 A composição do Grupo Controlador não poderá ser alterada 
assinatura do Contrato de Concessão, sendo vedada à 
respectivos direitos, 
Edital de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
16.57 Todas as demais ações da companhia não vinculadas ao Grupo Controlador poderão ser 
negociadas livremente. 
Estatuto Social da Concessionária 
16.58 O Estatuto Social da Concessionária deverá, ao longo de todo prazo da Concessão, 
contemplar cláusula que: 
a) vede alteração do objeto social da Concessionária; 
b) vede alteração da composição do seu controle acionário até dois anos após a 
assinatura do Contrato de Concessão; 
c) submeta a prévia autorização da ANTT quaisquer operações que importem em 
modificação da composição do seu controle acionário, seja ele direto ou indireto, 
observado o alínea "b". Entende-se por controle direto aquele que é exercido 
pelo próprio titular das ações e por controle indireto aquele que é exercido por 
intermédio de outrem, como o que se exerce por interposição de outras
sociedades, tal como as holdings e companhias controladas; 
d) submeta a prévia autorização da ANTT as propostas de emissão de títulos e 
valores mobiliários que contenham dispositivo de conversão em ações ou que 
tenham como garantia bens vinculados a Concessão ou ações integrantes do 
Grupo Controlador; 
e) submeta a prévia autorização da ANTT a contratação de empréstimos ou 
obrigações com terceiros ou com instituições financeiras no Brasil ou no 
exterior, que tenha como garantia direitos emergentes da Concessão ou ações 
integrantes do Grupo Controlador; 
f) submeta a prévia autorização da ANTT a contratação de empréstimos ou 
obrigações cujos prazos de amortização excedam o termo final do Contrato de 
Concessão; 
g) submeta a prévia autorização da ANTT qualquer acordo de acionistas e suas 
alterações; 
h) vede a realização de operação de fusão, associação, incorporação ou cisão; e 
i) disponha sobre as garantias previstas neste Contrato 
16.59 O estatuto social da sociedade Concessionária deverá prever, ainda, a obrigação de abrir 
o seu capital social em até dois anos após a data do início do contrato de concessão. 
Capital Social da Concessionária 
16.60 O capital inicial 
de celebração 
reais). 
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I . 
L,. 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTI 
Edital de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
16.61 O capital social de que trata o item anterior não poderá ser reduzido, salvo autorização 
prévia da ANTT. 
16.62 O exercício social da Concessionária e o exercício financeiro do Contrato de Concessão 
coincidem com o ano civil. 
16.63 Na hipótese de constatação de perdas que reduzam o patrimônio líquido da 
Concessionária a um valor inferior a 50% (cinqüenta por cento) do seu capital social, o 
patrimônio líquido da Concessionária deverá ser imediatamente aumentado até o valor 
equivalente, no minimo, à metade do capital social. 
16.64 A participação de capitais não nacionais na Concessionária obedecerá as leis brasileiras 
em vigor. 
16.65 A Concessionária deverá registrar no livro de acionistas as ações vinculadas ao grupo 
controlador. 
16.66 Para efeito de verificação do cumprimento das exigências estabelecidas neste Contrato, a 
Concessionária deverá manter a ANTT informada sobre a titularidade das ações. 
16.67 A alteração da composição acionária do Grupo Controlador, nos termos e condições 
previstos neste Contrato, será objeto de prévia autorização da ANTT. 
16.68 A Concessionária deverá encaminhar a ANTT, imediatamente, sempre que houver 
alteração do controle societário, o Quadro de Acionistas, por tipo e quantidade de ações. 
Distribuição de Dividendos 
16.69 O estatuto social da sociedade Concessionária deverá dispor sobre a distribuição de 
dividendos que deverá estar condicionada aos limites fixados pela Lei no 6.404, de 1976, 
quer quantitativamente, quer quanto a periodicidade de sua distribuição. 
16.70 Ressalvados os direitos dos acionistas preferenciais, se houver, bem como os dividendos 
mínimos obrigatórios estabelecidos no estatuto social, somente serão distribuídos 
dividendos excedentes ao dividendo minimo obrigatório ou quaisquer outros beneficios a 
societários, inclusive "pró-labore" aos administradores-acionistas, previstos no estatuto, 
ao final do exercício social, quando resultarem da apuração de lucros decorrentes da 
exploração da Rodovia e desde que tais dividendos ou benefícios societários remanesçam 
após o pagamento de obrigações vencidas decorrentes do Contrato de Concessão, ainda 
que tais obrigações tenham se originado em exercícios financeiros anteriores ao da 
apuração dos lucros. 
Plano Contábil Padronizado 
16.71 É obrigação da Concessionária adotar o Plano Contábil Padronizado e as diretrizes 
constantes do Manual de Contabilidade do Serviço Público de E oração da Infra- 
Estrutura Rodoviária Federal Concedida regulamentado pela ResoLu 2; no 1.772, de 20 
\! 
de dezembro de 2006, da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, para o 
registro da escrituração contábil de suas operações. 
PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO DA RODOVIA 
Disposições gerais para obras e serviços 
17.1. As obras e serviços a serem executados pela Concessionária são os especificados no 
PER, anexo a este Contrato. 
17.2. A execução das obras e serviços previstos no PER, para os Trabalhos Iniciais, terá início 
na data de publicação do extrato do Contrato de Concessão no D.O.U. 
17.3. Depende de autorização específica da ANTT o início de quaisquer obras ou serviços 
obrigatórios incluídos no PER, conforme regulamentação da ANTT. 
17.4. Definem-se como obras e serviços obrigatórios aqueles que a sua data de conclusão ou 
implantação deverá ocorrer no ano determinado pela ANTT nos Anexos I1 e 111 do 
Edital. 
17.5. Definem-se como obras e serviços não obrigatórios aqueles cujos cronogramas de 
execução deverão ocorrer de forma a atender os parâmetros de qualidade definidos no 
PER, cujo cronograma apresentado tem caráter meramente indicativo. 
17.6. As obras e serviços obrigatórios devem ser executados nos prazos fixados nos 
cronogramas constantes do PER, de acordo com os projetos básicos e as condições ali 
estabelecidas. 
17.7. As obras e serviços não obrigatórios, relativos a recuperação, manutenção, conservação e 
operação da via, deverão respeitar os parâmetros mínimos de qualidade estabelecidos no 
PER. 
17.8. Os cronogramas das obras e serviços obrigatórios incluídos no PER poderão ser 
alterados, por decisão da ANTT, em função da evolução do tráfego no Lote Rodoviário, 
das reais necessidades da Rodovia e do interesse público, sempre mantendo o equilíbrio 
econômico-financeiro do Contrato de Concessão. 
17.9. Os prazos estipulados nos cronogramas são contínuos e só poderão ser suspensos na 
ocorrência de força maior, de caso fortuito, de fato do príncipe, de fato da Administração 
ou de interferências imprevistas, devidamente justificadas. 
17.10. Os prazos suspensos serão restituídos, procedendo-se os ajustes necessários nos 
cronogramas das obras e dos serviços afetados. 
17.11. Qualquer modificação nos encargos estabelecidos no PER previamente 
solicitada pela 
continuidade da 
antecedência para 
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MINISTERIO DOS TRANSPOI1TES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Ediwl de ConcessZo no 00612007 
CONTRATO DE COKCESSÃO 
17.12. Caso as modificações aludidas no item 17.1 1 importem em acréscimo de custos nos 
encargos da Concessionária, a solicitação deverá ser acompanhada de "Relatório 
Técnico" com a demonstração dos correspondentes impactos, na forma prevista neste 
Contrato. 
17.13. Apenas as alterações nos encargos do PER, durante a execução do Contrato de 
Concessão, decorrentes de antecipações ou postergações e de inclusões ou exclusões de 
obras e implantações de serviços obrigatórios, serão objeto de reequilíbrio econômico- 
financeiro do Contrato de Concessão. 
17.14. A execução de qualquer serviço ou obra não previsto no PER será de inteira 
responsabilidade da Concessionhia, não cabendo, neste caso, qualquer pleito de 
reequilíbrio econômico - financeiro da Concessão. 
17.15. A inexecução ou não implantação de obras e serviços obrigatórios nos cronogramas 
estabelecidos no PER implicará em sua revisão, de forma a promover o reequilíbrio 
econômico-financeiro do contrato, conforme disposto em re&lamentação ~ ~ - A N T T , 
sem prejuízo da aplicação das penalidades pecuniárias previstas. 
17.16. O não atendimento dos parâmetros de qualidade estabelecidos no PER para as obras e 
serviços não obrigatórios ensejará a aplicação de penalidades previstas. 
17.17. Em caso de justificada impossibilidade de execução de algum encargo do PER, por fatos 
supervenientes e previamente submetida à análise da ANTT, poderá ser admitida a 
postergação do
cronograma ou sua retirada do PER promovendo a respectiva revisão do 
Contrato e o reequilíbrio econômico-financeiro da Concessão, na forma da 
regulamentação da ANTT, sem a aplicação de penalidades. 
17.18. Caso se verifique, na execução dos encargos, que não estão sendo atendidas as 
exigências técnicas mínimas constantes do PER, a Concessionária deverá executar, as 
suas expensas, as modificações que permitam atender tais exigências. 
17.19. Toda e qualquer alteração no PER decorrente de modificação no cronograma de obras e 
serviços obrigatórios, inclusão ou exclusão de encargos, será submetida em forma de 
revisão à deliberação da Diretoria da ANTT e terá eficácia com a publicação de 
Resolução específica no D.O.U. 
17.20. Exclusivamente nos casos de contornos, variantes e duplicações de pista não contíguas a 
pista existente, em decorrência da elaboração dos seus projetos executivos, poderá a 
ANTS autorizar alterações em suas extensões previstas no PER, na forma disposta nos 
itens 17.32 a 17.34 do presente Contrato. 
17.21. A execução de obras e serviços objetos do PER seguirão os preceitos regulamentares das 
Resoluções da ANTT, assim como de suas eventuais alterações. 
17.22. Cabe a Concessionária, com base em seus próprios critérios de dimensionarnento, a 
responsabilidade exclusiva pela determinação dos para execução das obras 
e serviços, tanto obrigatórios quanto não os parâmetros de 
qualidade previstos no PER e nas normas que vierem a ser 
Edita1 de Concessão n" 00612007 
CONTRATO DE CONCESS~~O 
17.23. A especificação de equipamentos, materiais ou métodos executivos referidos no PER 
indicam a qualidade mínima exigida, não impedindo a consideração de outros com 
desempenho similar ou superior, desde que devidamente comprovado e aceito pela 
ANTT. 
17.24. Na hipótese de execução de obras ou implantação de serviços de forma inadequada ou 
que não atendam aos parâmetros de qualidade estabelecidos pela ANTT, a 
Concessionária deverá promover sua recomposição por conta e risco próprios, não 
cabendo, neste caso, reequilibrio econômico-financeiro do Contrato, sem prejuízo da 
aplicação das penalidades pecuniárias previstas. 
17.25. A Concessionária deverá apresentar, no final de cada ano civil, na forma da 
regulamentação da ANTT, o planejamento da execução de obras e serviços para o ano 
subseqüente. 
17.26. A Concessionária deverá apresentar, no inicio de cada ano civil, na forma da 
regulamentação da ANTT, o relatório das obras e serviços executados no ano anterior. 
17.27. A Concessionária confeccionará, instalará, manterá e conservará placas informativas 
sobre a Concessão, inclusive de obras e de caráter educativo, pertinente ao Lote 
Rodoviário. Essas placas, de diferentes dimensões e mensagens, deverão ser afixadas em 
locais apropriados, conforme regulamentação a ser instituída pela ANTT e serão 
mantidas em boas condições durante o Contrato de Concessão. 
Dos Trabalhos Iniciais 
17.28. O PER contempla os "Trabalhos Iniciais" da Concessão, definindo as condições e os 
prazos globais em que eles devem ser executados. 
17.29. Os "Trabalhos Iniciais" foram concebidos de modo que, previamente à cobrança da tarifa 
de pedágio, sejam executadas obras e prestados serviços de melhoria geral das Rodovias 
do Lote Rodoviário, em beneficio aos seus usuários. 
17.30. Durante o período de realização dos "Trabalhos Iniciais", a Concessionária deverá 
elaborar o projeto executivo de operação das Rodovias que compõem o Lote Rodoviário 
e das obras a serem executadas nos primeiros anos da Concessão, conforme definido no 
PER. 
17.3 1. Também durante os "Trabalhos Iniciais" deverão ser elaborados os cadastros previstos 
no PER. 
Da Construção de Contornos e Variantes 
17.32. A extensão das obras obrigatórias referentes a construção de contornos e variantes 
incluídas no PER poderá ser alterada, com prévia e expressa autorização da ANTT, em 
decorrência do desenvolvimento dos a sua 
necessidade, mantendo-se o equilíbrio 
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MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTí 
Edital de Concessão n" 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
17.33. A alteração na extensão prevista no item 17.32, para mais ou para menos, será 
considerada nas Revisões Ordinárias pelo valor médio, por quilômetro, de cada obra, 
apresentada pela Participante em sua Proposta Comercial. 
17.34. Na ocorrência de eventual duplicação de pista não contígua a pista existente, serão 
considerados os mesmos critérios contidos nos itens 17.32 e 17.33. 
Acréscimos ou Supressões de Obras e Serviços 
17.35. Eventuais acréscimos ou supressões de obras ou serviços devem ser objeto de ajustes 
específicos a serem formalizados mediante Resolução da ANTT. 
17.36. Os acréscimos e as supressões de obras e serviços referidos no item 17.35, e de 
comprovada repercussão nos custos da Concessionária, implicarão a revisão do 
equilibrio econômico e financeiro deste Contrato, conforme nele previsto. 
17.37. Sem prejuízo das disposições deste Contrato, durante o período de Concessão, com o 
objetivo de não pressionar o valor das tarifas e preservar o equilibrio econômico- 
financeiro deste Contrato, obras de ampliação de capacidade, acessos, trevos, passagens 
superiores ou inferiores e passarelas poderão ser executadas com recursos da União, dos 
Estados ou dos Municípios interessados. 
17.38. No caso previsto no item 17.37, serão mantidos entendimentos com a Concessionária, de 
modo a não prejudicar a operação das Rodovias que compõem o Lote Rodoviário e, se 
for o caso, será revisto o equilibrio econômico-financeiro deste Contrato, nas condições 
nele previstas. 
17.39. Os projetos básicos de quaisquer obras ou serviços não previstos no PER a serem 
executados pela Concessionária, deverão ser apresentados previamente a ANTT, com 
suas justificativas e avaliação de impacto sobre as características do serviço adequado 
aos usuários, na forma da regulamentação da ANTT. 
17.40. Aprovados os projetos básicos, conforme disposto no item 17.39, a Concessionária ficará 
responsável pelo desenvolvimento e execução dos projetos executivos pertinentes à 
construção de obras novas, observados os cronogramas constantes no PER. 
Recebimento das Obras e Serviços 
17.41. As obras e serviços executados serão recebidos pela ANTT, conforme regulamentação 
específica. 
17.42. Em se tratando de aquisição de equipamentos de vulto que integrarão a Concessão, 
deverão eles ser recebidos mediante termo circunstanciado, após a verificação da 
qualidade, da quantidade e dos valores de aquisição. 
17.43. 0 recebimento provisório ou definitivo não e responsabilidade civil da 
Concessionária pe serviço realizado, nem a 
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AGÈNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTIIES - ANTI 
Edita1 de Concessão n" 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
responsabilidade técnico-profissional pelo perfeito atendimento das condições 
contratuais. 
Cronogramas e Planos de Trabalho para Execução de Obras e Serviços 
17.44. A Concessionária deverá submeter à aprovação da ANTT, até trinta dias após a 
celebração deste Contrato cronograma fisico-financeiro de execução mensal das obras e 
serviços pertinentes aos "Trabalhos Iniciais" e seus respectivos Planos de Trabalho que 
passarão a integrar o Contrato de Concessão, como Anexos. 
17.45. Até trinta dias antes do Término dos "Trabalhos Iniciais", a Concessionária deve 
apresentar cronograma fisico-financeiro de execução mensal, consolidado até o final do 
3" (terceiro) ano da Concessão, detalhando-o em programações mensais de acordo com 
regulamentação especifica da ANTT a respeito. 
Qualidade das Obras e Serviços 
17.46. Os critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade das obras e dos 
serviços constam do PER, anexo a este Contrato. 
17.47. Sem prejuízo do cumprimento
dos requisitos de qualidade previstos no PER, a 
Concessionária deverá implantar, em prazo máximo de dois anos, contado da data de 
publicação do extrato do Contrato no D.O.U., um sistema de gestão de qualidade das 
obras e serviços concedidos, com base na Norma NB-9004, da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas - ABNT, equivalente a Norma ISO 9004 da "Intemational Standards 
Organization", e suas atualizações. 
17.48. 0 sistema de gestão de qualidade a ser implantado pela Concessionária, e 
permanentemente acompanhado pela ANTT, deverá contemplar o "Manual de 
Qualidade" especificado na Norma NB-9004, incluindo medidas que assegurem um 
processo continuado de atualização técnica e tecnológica de produtos e serviços, bem 
como o desenvolvimento de recursos humanos. 
Financiamentos das Obras e Serviços Concedidos 
17.49. A Concessionária é a única responsável pela obtenção dos financiamentos necessários à 
execução das obras e serviços vinculados á Concessão. 
17.50. Nos contratos de financiamento a Concessionária poderá oferecer em garantia os direitos 
emergentes da Concessão até o limite em que não comprometa a execução das obras e 
serviços concedidos, observados, para tanto, as disposições contidas no art. 28-A da Lei 
no 8.987, de 1995, acrescido pela Lei no 11.196, de 2005. 
17.51. A Concessionária deverá submeter a prévia da ANTT a contratação de 
empréstimos ou obrigações com terceiros ou financeiras no Brasil ou no 
exterior, ou proposta de emissão de títulos e valores mobiliários que contenham como 
garantia direitos emergentes da Concessão ou ações integrantes do Gmpo Controlador. 
A Concessionária não poderá opor à ANTT quaisquer exceções ou meios de defesa como 
causa justificadora para o descumprimento de qualquer condição estabelecida neste 
Contrato, especialmente do descumpriinento dos cronogramas de execução das obras e 
serviços concedidos, em decorrência da inviabilização parcial ou total ou atraso na 
contratação dos financiamentos aludidos no item anterior. 
Não serão aceitas justificativas de atraso de cronogramas de obras e serviços decorrentes 
de inviabilização total ou parcial ou atraso na contratação dos financiamentos. 
Os poderes de fiscalização do cumprimento das obrigações da Concessionária 
emergentes deste Contrato serão exercidos pela ANTT. 
As determinações que vierem a ser emitidas no âmbito das fiscalizações previstas neste 
Contrato são imediatamente aplicáveis e vincularão a Concessionária, sem prejuízo de 
recurso. 
No exercício das suas atribuições os encarregados da fiscalização da Concessão terão 
livre acesso, em qualquer época, aos dados relativos à administração, à contabilidade e 
aos recursos técnicos, econômicos e financeiros da Concessionária, assim como as obras, 
aos equipamentos e às instalações integrantes ou vinculadas a Concessão. 
A fiscalização da Concessão será exercida pela ANTT, diretamente ou mediante 
convênio, com o objetivo de assegurar o cumprimento dos encargos previstos no PER, 
especialmente os que se referem aos serviços de recuperação, manutenção, monitoração, 
conservação, operação, ampliação, melhorias e exploração das Rodovias que compõem o 
Lote Rodoviário. 
A fiscalização da execução do PER compreenderá, especialmente: 
a) o controle por resultados da execução dos serviços de operação, conservação e 
manutenção das Rodovias, com ênfase na observância das especificações, 
parâmetros e padrões de qualidade estabelecidos no PER e nas normas técnicas 
aplicáveis; 
b) o controle da execução das obras de trabalhos iniciais, recuperação e de melboria e 
ampliação de capacidade das Rodovias, com ênfase na observância das 
especificações, parâmetros, padrões de qualidade e cronogramas estabelecidos no 
PER e nas normas técnicas aplicáveis. 
Constitui, também, objetivo da fiscalização, s usuários a prestação, pela 
Concessionári , de serviçoadequado, nas neste Contrato. 
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>,I 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAI. DE TRANSPORTES TERRESTRFS - ANTT 
Ediwl de Concessão na 00612007 
CONTRATO DE COXCESSÁO 
18.7. A Concessionária deverá encaminhar a ANTT, antes do inicio efetivo da execução das 
obras e serviços de engenharia previstos no PER, cópias dos respectivos projetos 
executivos, diagramas e outros elementos elucidativos necessários a execução destas 
obras e referidos serviços. 
18.8. Não havendo objeções pela ANTT aos projetos, a Concessionária encaminhará a 
fiscalização os planos de trabalho das obras e serviços, acompanhados dos respectivos 
cronogramas de execução fisica. 
18.9. No caso de existirem objeções aos planos de trabalho referidos no item 18.8, a ANTi as 
encaminhará à Concessionária. 
18.10. A Concessionária manterá cadastro atualizado, de livre acesso a fiscalização da ANTT, 
contendo dados e informações sobre as obras e serviços realizados no Lote Rodoviário. 
18.1 1. A fiscalização operacional será realizada com base nos parâmetros estabelecidos neste 
Contrato e no PER e terá por finalidade garantir, em caráter permanente, a prestação de 
serviço adequado, assim como a correta manutenção, conservação e preservação das 
Rodovias do Lote Rodoviário. 
18.12. As obras e serviços executados deverão ser controlados pela Concessionária, com a 
assistência de seu representante técnico, e serão supervisionados pelos órgãos dc 
fiscalização da ANTT. 
18.13. A Concessionária é obrigada a reparar, comgir, remover, reconstruir ou substituir, as 
suas expensas, no todo ou em parte, as obras e serviços pertinentes à Concessão, em que 
se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais 
empregados nos prazos que forem fixados pela ANTT. 
18.14. A ANTT rejeitará, no todo ou em parte, a obra ou o serviço executado em 
desconformidade com as cláusulas deste Contrato, com as condições do PER, com as 
normas técnicas para execução de obras previstas e serviços do DNIT ou com as normas 
técnicas da ABNT. 
18.1 5. A fiscalização da ANTT anotará, no Termo de Registro de Ocorrências - TRO, conforme 
regulamentação, as ocorrências relacionadas com os encargos deste Contrato, o qual será 
encaminhado à Concessionária para regularização das faltas ou defeitos verificados. 
18.16. A não regularização das faltas ou defeitos indicados no TRO, nos prazos regulamentares, 
configura infração contratual e ensejará a lavratura de Auto de Infração. 
18.17. A violação pela Concessionária de preceito legal, contratual ou de Resolução da ANTT, 
implicará na lavratura do devido Auto de Infração, na forma regulamentar. 
18.18. Caso a Concessionária não cumpra determinações da ANTT no âmbito da fiscalização, 
assistirá a esta a faculdade de proceder a correção da situação, diretamente ou por 
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AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTI 
Edital de Concessão nD00612007 
CONTRATO DE CONCESS;\O 
Inexecução do Contrato 
19.1. A inexecução deste Contrato, total ou parcial, ensejará na aplicação das penalidades 
cabíveis. 
19.2. A inexecução deste Contrato, resultante de força maior, de caso fortuito, de fato do 
pnncipe, de fato da Administração e de interferência imprevista que, embora retarde ou 
impeça a execução parcial ou total do ajuste, exonera a Concessionária de qualquer 
responsabilidade pelo atraso no cumprimento dos cronogramas fisicos de execução das 
obras ou serviços, bem assim pelo descumprimento das obrigações dele emergentes. 
19.3. Para os fins previstos no item anterior considera-se: 
a) força maior: o evento humano que por sua imprevisibilidade e inevitabilidade 
cria, para a Concessionária, óbice intransponivel na execução do Contrato, 
traduzindo ato superveniente impeditivo para o cumpnmento das obrigações 
assumidas; 
b) caso fortuito: o evento da natureza, que, por sua imprevisibilidade e 
inevitabilidade, gera, para a Concessionária,
obstáculo irremovível no 
cumpnmento do Contrato; 
c) fato do príncipe: todas determinações estatais, gerais, imprevistas e 
imprevisiveis, positivas ou negativas, que onerar substancialmente a execução do 
Contrato; 
d) fato da Administração: toda ação ou omissão de órgão da Administração Pública 
que, incidindo direta e especificamente sobre o Contrato, retarda, agrava ou 
impede a sua execução; o fato da Administração se equipara a força maior e 
produz os mesmos efeitos excludentes da responsabilidade da Concessionária 
pela inexecução do ajuste, ensejando, ainda, as indenizações correspondentes; 
19.4. Perante a ocorrência de qualquer das superveniências aqui previstas, as partes acordarão 
se haverá lugar à reposição do equilíbrio econômico-financeiro deste Contrato, nos 
termos nele previstos, ou a sua rescisão, caso a impossibilidade de cumprimento se tome 
definitiva. 
19.5. Sempre que um caso de força maior corresponda, ao tempo de sua verificação, a um 
risco segurável em praças brasileiras, por apólices comercialmente aceitáveis, e 
independentemente de a Concessionária as ter contratado, se verificará o seguinte: 
a) a Concessionária não ficará exonerada do cum,n ento pontual das obrigações 
contratuais na medida e e aquele m P $ torne possível em v i d e do f l d ~ t ')) &"?! ::, Phgina48 de55 
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M ~ I S T E R I O DOS TUNSPOIITES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edital de Conccssáo n'00612007 
CONTRATO DE COKCESS~~O 
recebimento de indenização aplicável nos termos da apólice coinercialmente 
aceitável relativa ao risco em causa; 
b) caberá reposição do equilibrio econômico e financeiro, se não rescindido este 
Contrato, apenas na medida do excesso dos prejuízos sofridos relativamente a 
indenização aplicável nos termos da apólice comercialmente aceitável relativa ao 
risco em causa, ou daquela que seria aplicável independentemente das limitações 
resultantes de franquia, capital segurado ou limite de cobertura; 
c) caberá rescisão deste Contrato quando, apesar do recebimento da indenização 
aplicável nos termos da apólice comercialmente aceitável relativa ao risco em causa, 
a impossibilidade de cumprimento das obrigações dele emergentes seja definitiva ou 
a reposição do equilibrio econômico-financeiro do Contrato se revele 
excessivamente onerosa ao usuário. 
19.6. Ficam excluídos das disposições do item anterior os seguintes casos de força maior, 
ainda que correspondam a riscos seguráveis por apólices comercialmente aceitáveis: 
guerra, rebelião ou terrorismo, explosão nuclear e contaminação radioativa e química. 
19.7. A Concessionária obriga-se a comunicar de imediato a ANTT a ocorrência de evento 
qualificável em quaisquer das superveniências ao abrigo deste Contrato. 
Sanções Administrativas 
19.8. O não cumprimento das Cláusulas deste Contrato, seus Anexos e do Edital ensejará a 
aplicação das penalidades previstas nesses instrumentos e nos demais dispositivos 
regulamentares da ANTT. 
19.9. O atraso injustificado no cumprimento dos prazos fixados nos cronogramas de execução 
de obras e serviços obrigatórios constantes do PER e a não observância do disposto nas 
Resoluções regulatórias da ANTT, sujeitará a Concessionária a multa moratória, por dia 
de atraso. 
19.10. A multa aludida no item anterior não impede que a ANTT rescinda, unilateralmente, este 
Contrato, observados os procedimentos administrativos nele previstos ou proceda à 
aplicação de outras sanções nele previstas. 
19.1 1. As multas moratórias, aplicadas após regular processo administrativo, serão calculadas e 
recolhidas de acordo com as disposições deste Contrato. 
19.12. Para os fins de aplicação das multas previstas neste Contrato fica criada a URT - 
Unidade de Referência de Tarifa, correspondente a 1000 (mil) vezes o valor da Tarifa 
Básica de Pedágio vigente na data do recolhimento da multa moratória. 
19.13. O não atingimento dos Parâmetros de Desempenho constantes do PER, a exceção dos 
citados no item 19.15 cujas sanções estão ali ou da qualidade requerida 
para obras e serviços não obrigatórios, será parcial do Contrato 
de Concessão, ensejará à Concessionária as b ou c do item 
MINISTERIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES -ANTE 
Edita1 de Concessão na 00612007 
CONTKATO DE COKCESSÃO 
19.14. Os atrasos diários no cumprimento dos cronogramas fisicos de execução das obras e 
serviços obrigatórios vinculados a Concessão, bem assim nos cronogramas físicos que 
forem ajustados pelas partes no decorrer da execução deste Contrato, inclusive os 
pertinentes a refazimento de obras ou serviços deficientemente executados, importarão 
na aplicação de multa moratória, por dia de atraso, no valor de 5 (cinco) URT's para as 
obras e 8 (oito) URT's para operação do Lote Rodoviário. 
19.15. Também serão aplicadas multas moratórias nas situações especificas e nos valores 
abaixo indicados: 
a) Irregularidade Longitudinal máxima superior aos indices previstos no PER, 
acarretando multa diária equivalente a 50 (cinquenta) URT's até que se cumpram os 
valores determinados no PER; 
b) Área Tnncada máxima superior aos índices previstos no PER, acarretando multa 
diária equivalente a 50 (cinqüenta) URT's até que se cumpram os valores 
determinados no PER; 
c) Permanência de buracos (panelas) nas faixas de rolamento e nos acostamentos, após 
vinte e quatro horas contadas da notificação expedida pela fiscalização, implicará 
multa diária equivalente a 10 (dez) URT's por buraco detectado, até a correção da 
irregularidade. 
19.16. Pela inexecução parcial ou total deste Contrato, a ANTT poderá, garantida prévia defesa, 
aplicar à Concessionária as seguintes sanções: 
a) advertência; 
b) multa, de 100 (cem) até 1000 (mil) URT's; 
c) rescisão contratual, na forma prevista neste Contrato. 
19.17. A sanção prevista na alínea "c" do item 19.16 poderá ser aplicada simultaneamente com 
a da alínea "V. 
19.18. Na aplicação das sanções será observada regulamentação da ANTT quanto à graduação 
da gravidade das infrações. 
19.19. Caso a Concessionária não proceda ao pagamento da multa no prazo estabelecido neste 
Contrato, a ANTT utilizará a caução prestada, nos termos nele previstos. 
Processo Administrativo de Aplicação de Penalidades 
19.20. O processo administrativo de aplicação de penalidades observará o disposto na 
Resolução especifica da ANTT. 
19.21. As importâncias pecuniárias resultantes da aplicação de multas reverterão à ANTT. 
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Edital de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
Recursos 
19.22. Cabe recurso dos atos da A N T T decorrentes da execução deste Contrato. 
19.23. O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato 
recomdo, a qual poderá reconsiderar sua decisão. 
19.24. Em qualquer caso, é garantida a instância administrativa final, pela Diretoria da A N T T , 
em caráter definitivo. 
19.25. A intimação dos atos e decisões a que se referem os itens acima será feita mediante 
comunicação escrita a Concessionária ou contra-recibo. 
Intervenção 
19.26. A A N T T poderá intervir na Coricessão com o fim de assegurar a correta execução das 
obras, bem assim a adequada prestação dos serviços e o fiel cumprimento das normas 
contratuais, regulamentares e legais aplicáveis. 
19.27. A intervenção far-se-á por decisão da Diretoria da A N T T , que conterá a designação do 
interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida. 
19.28. Declarada a intervenção, a A N T T , no prazo de 30 (trinta) dias comdos, instaurará o 
procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e 
apurar responsabilidades, assegurado o direito a ampla defesa. 
19.29. Se ficar comprovado
que a intervenção não observou as normas regulamentares e as 
disposições contratuais, será declarada sua nulidade, devendo a Rodovia ser devolvida 
imediatamente à Concessionária, sem prejuízo de seu direito a indenização por perdas e 
danos. 
19.30. O procedimento administrativo de intervenção deverá ser concluído no prazo de até 180 
(cento e oitenta) dias conidos, sob pena de considerar-se inválida a intervenção, 
aplicando-se o previsto no item anterior. 
19.31. Cessada a intervenção, se não for extinta a Concessão, a Rodovia será devolvida à 
Concessionária, precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá pelos 
atos praticados durante a sua gestão. 
Extinção da Concessão 
19.32. Extingue-se a Concessão por: 
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Edital de Concessão no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
a) advento do termo contratual; 
b) encampação; 
c) caducidade; 
d) rescisão; 
e) anulação; 
Q falência ou extinção da empresa Concessionária 
19.33. Extinta a Concessão, revertem a União todos os bens transferidos à Concessionária, os 
bens reversíveis adquiridos pela Concessionária e os direitos e privilégios decorrentes da 
Concessão, livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou encargos, inclusive social- 
trabalhistas, e cessam, para a Concessionária, todos os direitos emergentes do Contrato. 
19.34. Na extinção da Concessão haverá imediata assunção dos serviços pelo DNIT, que fica 
autorizado a ocupar as instalações e a utilizar todos os bens transferidos à 
Concessionária, assim como todos os bens reversiveis. 
19.35. Nos casos de advento do tenno contratual e encampação, a ANTT, antecipando-se à 
extinção da Concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários a 
determinação do montante da indenização que será devida à Concessionária, na forma 
prevista neste Contrato. 
19.36. A reversão no advento do termo contratual será feita com a prévia indenização das 
parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou 
depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e 
atualidade dos serviços pertinentes à Concessão. 
19.37. Considera-se encarnpação a retomada do serviço pelo Poder Concedente, durante o prazo 
da Concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa especifica e 
após prévio pagamento da indenização prevista no item anterior. 
19.38. No caso de encampação, a reversão dos bens será imediata e feita: 
a) com a prévia indenização das parcelas dos investimentos realizados, inclusive em 
obras de manutenção, bens e instalações, ainda não amortizados ou depreciados, que 
tenham sido realizados para o cumprimento deste Contrato, deduzidos os ônus 
financeiros remanescentes; 
b) com a prévia desoneração da Concessionária em relação as obrigações decorrentes 
de contratos de financiamentos por esta contraídos com vistas ao cumprimento do 
Contrato, mediante, conforme o caso: 
i) prévia assunção, perante as instituições financeiras credoras, das obrigações 
contratuais da Concessionária, em esp@l quando a receita tarifária figurar 
como garantia do financiamento; ou 
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MINISTEKIO DOS TRANSPORTES 
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTI 
Edital de ConcessZo no 00612007 
CONTRATO DE CONCESSÁO 
ii) prévia indenização a Concessionária da totalidade dos débitos remanescentes 
desta perante as instituições financeiras credoras. 
c) com a prévia indenização de todos os encargos e ônus decorrentes de multas, 
rescisões e indenizações que se fizerem devidas a fornecedores, contratados e 
terceiros em geral, inclusive honorários advocatícios, em decorrência do 
conseqüente rompimento dos respectivos vínculos contratuais. 
19.39. A inexecução total ou parcial do Contrato acarretará, a critério da ANTT, a declaração da 
caducidade da Concessão, ou a aplicação de sanções contratuais. 
19.40. A caducidade poderá ser declarada pelo Poder Concedente quando: 
a) o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base 
as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; 
b) a Concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais e 
regulamentares concementes a Concessão; 
c) a Concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as 
hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; 
d) a Concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para 
manter a adequada prestação do serviço concedido; 
e) a Concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos 
prazos; 
f) a Concessionária não atender a intimação do Poder Concedente no sentido de 
regularizar a prestação do serviço; 
g) a Concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de 
tributos, inclusive contribuições sociais. 
19.41. A declaração de caducidade da Concessão deverá ser precedida da verificação da 
inadimplência da Concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de 
ampla defesa. 
19.42. Não será instaurado processo administrativo de caducidade sem prévia comunicação a 
Concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais abrangidos pelos casos 
relacionados neste Contrato, sendo-lhe dado, em cada caso, prazo para corrigir as falhas 
e transgressões apontadas e para o enquadramento nos termos contratuais. 
19.43. Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será 
declarada pelo Poder Concedente, independentemente de indenização prévia, calculada 
no decurso do processo. 
19.44. Da indenização multas contratuais e 
dos danos causados pela Concessionária. 
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Edital de Concessão n"00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
19.45. A declaração de caducidade acarretará, ainda: 
a) a execução das garantias contratuais, para ressarcimento de eventuais prejuizos 
causados ao Poder Concedente; 
b) retenção de eventuais créditos decorrentes deste Contrato, até o limite dos prejuizos, 
causados ao Poder Concedente. 
19.46. Declarada a caducidade, não resultará para à ANTT qualquer espécie de 
responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com 
terceiros ou com empregados da Concessionária. 
19.47. Na extinção da Concessão haverá a imediata assunção do serviço pelo DNIT, 
procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários. 
19.48. A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo DNIT, de 
todos os bens transferidos para a Concessionária, assim como de todos os bens 
reversíveis. 
19.49. Em caso de extinção da Concessão, quando ainda existirem obrigações remanescentes 
com instituições financeiras, o Poder Concedente se compromete a ceder, 
preferencialmente, a estas instituições, o pagamento de eventuais indenizações até o 
limite devido. 
19.50. Este Contrato poderá ser rescindido por iniciativa da Concessionária, no caso de 
descumprimento das normas contratuais pela ANTT, mediante ação judicial 
especialmente intentada para esse fim. 
19.51. Na hipótese prevista no item anterior, os serviços prestados pela Concessionária não 
poderão ser interrompidos ou paralisados até o trânsito em julgado da sentença ou da 
decisão judicial ou da celebração do acordo. 
CAPITULO XX 
DISPOSIÇOES FLNAIS 
Contagem dos Prazos 
20.1. Na contagem dos prazos a que aludem este Contrato excluir-se-á o dia de inicio e incluir- 
se-á o do vencimento. e considerar-se-ão os dias consecutivos. 
20.2. Só se iniciam e vencem os prazos em dias de expediente na ANTT, exceto no caso de 
correção de irregularidades que afetem a segurança dos usuários. 
MINISTERIO DOS TRANSPORTES 
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT 
Edital de Concessão n'00612007 
CONTRATO DE CONCESSÃO
20.3. As partes contratantes declaram ter ciência da existência de ações judiciais que têm por 
objeto o procedimento relativo ao presente contrato e que poderão ter reflexo na sua 
vigência e na continuidade dos serviços delegados, nos termos da legislação regente dos 
contratos administrativos, notadamente as seguintes ações: 
o Mandado de Segurança no 2007.34.00.043359-4 - 20" VFíDF - 
Impetrante: CONSORCIO ELO 
Mandado de Segurança no 2007.34.00.035470-1 - 3" VFIDF - 
Impetrante: COPEL EMPREENDIMENTOS LTDA; 
Ação Civil Pública no 2007.70.00.028105-8 - 3a VFICuritiba PR 
Mandado de Segurança no 2007.34.00.034825-2 - 16" VFIDF 
Impetrante: IECSA S/A 
Mandado de Segurança no 2007.34.00.034740-8 - 16a VFíDF - 
Impetrante: CONSTRUCAP 
Do Foro do Contrato de Concessão 
20.4. É competente para dirimir as questões relativas a este Contrato o Foro da Sessão 
Judiciária da Justiça Federal da Cidade de Brasília, Distrito Federal. 
20.5. E por estarem assim justos e acordados, os representantes legais da ANTT e da 
Concessionária firmam este Contrato em 3 (três) vias de igual teor e forma, com todas as 
folhas numeradas e rubricadas pelos intervenientes. 
n rasilia,tY de fevereiro de 2008. 
FILHO FRANCISCO LEONARDO MOURA DA COSTA 
Diretor da AUTOPISTA PLANALTO SUL S.A. 
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