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Disciplina:Disciplina: Materiais de ConstruMateriais de Construçção ão Civil ICivil I Programa • Propriedades e comportamentos dos materiais de construção • Metais • Produtos não ferrosos • alumínio • Cobre • Zinco • Produtos ferrosos • Produtos cerâmicos • Vidros • Produtos a base de argila • Polímeros • Madeira Bibliografias • Callister, JR, W.D.. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. LTC Editora. 5ª Edição, 2002. • Van Vlack, L.H.. Princípios de Ciência dos Materiais. Editora Edgard Blücher Ltda. 14ª Edição, 2002. • Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. Ed. Isaia, G.C. IBRACON, 2007. V.1, 1ª Edição. • Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. Ed. Isaia, G.C. IBRACON, 2007. V.2, 1ª Edição. • Associação Brasileira de Normas Técnicas. Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado NBR 7480. Rio de janeiro,2007. • Associação Brasileira de Normas Técnicas. Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado NBR 7480-Especificação. Rio de janeiro,2007. Bibliografias •Associação Brasileira de Normas Técnicas. Fios de aço para estruturas de concreto protendido-Especificação, NBR 7482. Rio de janeiro,2008. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido-Especificação, NBR 7483. Rio de janeiro,2008. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios,NBR 13818. Rio de janeiro,1997. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Componentes cerâmicos. Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos. NBR 15270. Rio de janeiro, 2005. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Componentes cerâmicos. Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos. NBR 15270. Rio de janeiro, 2005 Propriedades e comportamento dos materiais de construção Propriedades associadas com a capacidade que o material tem de resistir a forças mecânicas Resistência Tenacidade Dureza Rigidez ResiliênciaFluência Propriedades mecânicas É a relação entre a carga aplicada e a área resistente. F F F a b c resistenteA F =σ É expressa em •kgf/cm2 •N/m2=Pa, •MPa = N/mm2. Tensão Resistência à Tração � Ensaio de tração direta � Sistema de garras � Forma do corpo-de- prova � Medidor de deformação A Pf rupt = Clipgage Resistência à Tração na flexão � Assume elasticidade linear � Módulo de ruptura � Três pontos � Quatro pontos (figura) 22 3 be PL xMOR = 2be PLMOR = δ P I LE 1296 23 3 = LVDT = mede a flecha no meio do vão Resistência à Compressão � Resistência à compressão � Influência � da forma do cp � velocidade de carregamento � temperatura � umidade Região de influência da restrição dos planos de aplicação da carga A Pf rupc = Resistência à compressão Deformação lateral Ruptura por cisalhamento Tensões de tração devido ao efeito Poisson Geometria do cp influencia muito o resultado Compressão Tração Cisalhamento Tensão Deformação Reversível ou permanente, instantânea ou a longo prazo longitudinal e transversal f(temperatura) Tensão � deformação L0 Lf Deformação Cresce com a tensão 0L L∆ =ε (L/L) m/m, mm/mm Strain gages Deformação específica Deformação elástica � Instantânea � Reversível �Volta às dimensões originais quando retira a carga � Variação de volume � Linear ou não linear Compressão Tração Deformação elástica e os átomos Forças Interatômicas atração + repulsão ligação R e p u l s ã o A t r a ç ã o Fa Fr Fliquida Espaçamento interatomicoF o r ç a Módulo de elasticidade � Lei de Hook: Deformação é proporcional a tensão (elasticidade linear) � Módulo de elasticidade ou Young ε σ =E Deformação específica T e n s ã o α αtgE = Deformação específica Independe do comprimento de medida Deformação específica T e n s ã o Módulo de elasticidade Deformação específica T e n s ã o Elástico linear Elástico não linear Módulo de elasticidade (exemplos) 0.001 – 0.02Borracha 200 – 450Fibras de carbono 70Alumínio 210Aço 15 - 40Concreto Módulo de elasticidade (GPa)Material Fonte: TAYLOR, GD (1991). Coeficiente de Poisson � Exemplo: � Poisson do concreto é aprox. = 0,2 L t ε ε ν = 2 Tε 2 Lε Deformação plástica � Ocorre acima de determinada carga � Instantânea e � Irreversível � Sem mudança de volume �Escorregamento �Deslocamento relativo entre átomos (planos cristalinos) ou moléculas Deformação T e n s ã o Elástica Plástica Formas de ruptura � Ruptura frágil �Ocorre sem que o material apresente deformações plásticas significativas � Ruptura dúctil �Ocorre com o material apresentando deformações plásticas ruptura catastrófica sem aviso ruptura precedida de grandes deformações visíveis Impacto � Impacto = carga de curta duração � Associado a capacidade de absorção de energia � Trabalho de deformação � Formação de superfície ∆h Ensaio de pendulo de Charpy Energias de ruptura � Tenacidade � Energia absorvida até sua ruptura � Resiliência � Energia absorvida até seu limite elástico � Conceito de trabalho dF.=τ Deformação (L) C a r g a ( p ) Tenacidade Resiliência Formas de ruptura � Material frágil �Pouca absorção de energia �Baixa resistência à impactos � Material dúctil �Grande deformação antes da ruptura �Grande absorção de energia �Alta resistência à impactos Deformação lenta � Elástica ou viscosa (fluência) � Depende do tempo, exemplos: �Concreto, vidro e asfalto Tempo D e f o r m a ç ã o Recuperação elástica Deformação lenta C a r g a Tempo t2t1 Tempo t2t1 D e f o r m a ç ã o Tempo t2t1 D e f o r m a ç ã o Tempo t2t1 D e f o r m a ç ã o Fluência � Tensão constante � Deformação crescente com o tempo � Irreversível � Sólidos amorfos e fluidos Escoamento viscoso) � Sólidos cristalinos (movimento de discordâncias) � Deslocamento relativo entre moléculas Corpo-de-prova Massa Medida do alongamento com o tempo Relaxação � Deformação constante � Tensão decrescente com o tempo �Aço de protensão � Mesmo mecanismo da fluência Fadiga � Esforço cíclico � rompe em tensão < Rmec � Função do nível de tensão + + + + + + ++ + N° de ciclos R e s i s t ê n c i a Limite de fadiga + + + + + ++ + + + N° de ciclos R e s i s t ê n c i a Polímeros + + + + Dureza � Resistência à penetração oferecida pela superfície do material � Quanto maior a dureza maior será a resistência ao impacto � Medida por escalas �Mohs=f(escala comparativa com materiais de referência) � Brinell=f(área de penetração de bilha esférica) � Rocwel=f(profundidade de penetração de bilha padrão) Dureza x resistência mecânica � Pode-se relacionar a resistência mecânica de um material com a sua dureza � Ensaio não destrutivo de avaliação de um material y = 2.183x R2 = 0.9832 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 5 10 15 20 Fc (MPa) D u r e z a ( M P a ) Gesso Material Dureza Brinell Dureza Mohs Aço carbono 200 Entre 4 e 5 Latão 100 Entre 2 e 3 Plásticos 12 Entre 1 e 2 Dureza (exemplos) Densidade e porosidade � Densidade aparente � Considera o � volume de sólidos (Vs) � volume de poros (Vp) �M/V (g/cm³...) � Densidade real � Considera só o volume de sólidos (Vs) � M/V (g/cm³...) ap ap V m =ρ s real V m =ρ real ap ρ ρη −=1Porosidade ps ap VV m + =ρ Porosidade, densidade e absorção � Determinados a partir da: �massa seca, massa saturada superfície seca e massa imersa Absorção=M.água*100 M.Seca Porosidade � Porosimetria por intrusão de mercúrio 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 1.E+001.E+011.E+021.E+031.E+041.E+051.E+06 Diameter (nm) I n c r e m a n t a l i n t r u s i o n ( % ) Telha 3 CP1 Telha 3 CP2 Telha de cimento-amianto Importância dos Defeitos � porosidade � relação água/cimento � relação água/gesso � fissuras � falhas cristalinas 0 0.25 0.5 0.75 1 0 5 10 15 20 25 Volume de Poros (%) R e s i s t ê n c i a R e l a t i v a (Neville, 1983) Propriedades térmicas � Ponto de fusão �Passagem do estado sólido para o líquido �Importantes para o processamento dos materiais (ex. Reciclagem dos polímeros termoplásticos) �Não existe em materiais amorfos Propriedades térmicas � Dilatação térmica �Possibilita a determinação da variação dimensional do material com a mudança de temperatura Material Coeficiente de dilatação térmica ( cm/cm/ C a 20 C) Concreto 12,6 x 10-6 Cobre 16,2 x 10-6 Alumínio 22,5 x 10-6 Propriedades térmicas � Condutividade térmica �Possibilita a determinação da capacidade de um material conduzir ou transferir calor Material Coeficiente de condução térmica ( C.cm2.s a 20 C) Tijolo cerâmico 0,0015 Aço 0,115 Poliestireno 0,0002 W/mºC Propriedades elétricas � Condutividade e resistividade elétrica � São as propriedades que definem a facilidade ou dificuldade de um material em conduzir corrente elétrica Material Resistividade elétrica (ohm.cm a 20 C) Aço 17,1 x 10-6 Cobre 1,7 x 10-6 Alumínio 2,9 x 10-6 Poliestireno 10+18 Propriedades químicas � Estabilidade química � É a propriedade que um material tem de não reagir quimicamente com outra substância � Durabilidade = f(estabilidade química) � Estabilidade química depende: � Da composição química � Grau de cristalização e nível de defeitos � Temperatura � Das substâncias envolvidas Propriedades químicas � Reatividade � Facilidade que um material tem de reagir quimicamente com outra substância � Aplicabilidade = f(reatividade) � Reatividade depende: � Composição química � Temperatura � Catalisadores e granulometria � Grau de amorfização e nível de defeitos Estrutura dos Sólidos x Nível de Energia cristalino e n e r g i a vítreo Energia gasta na cristalização Ex: quartzo SiO2 Ex: microsilica SiO2 Sólidos vítreos ou amorfos pozolana Outras propriedades � Ópticas: �Transmitância �Absorbância ... Custo � Viabiliza ou não a aplicação de um material � Custo unitário não é suficiente (verificação da influência no processo) � Custo ambiental Conceitos básicos de DURABILIDADE Conceitos básicos de DURABILIDADE Materiais de ConstruMateriais de Construçção ão Civil ICivil I vmjohn Objetivos � Introduzir os conceitos de durabilidade e vida útil � Mostrar a sua importância para a avaliação de desempenho e para a sustentabilidade da Construção Civil Desempenho das Construções � Construções devem atender as � Conscientes � Inconscientes � Análisar desempenho: adequação ao uso � Independente �Materiais � Soluções construtivas � ..... Durabilidade Materiais interagem com o ambiente usuários produtos do uso água radiação solar variação térmica esforços cíclicosanimais e micro-organismos Durabilidade � Conceito complexo, de difícil mensuração Vida útil � Período de tempo que o componente atende as necessidades dos usuários, em condições de uso específicas � Projeto para a vida útil � Projetar levando em conta: � Degradação dos componentes � Mudança de necessidades dos usuários � Planejar as atividades de manutenção � Facilitar adaptação à mudanças de necessidades dos usuários Estimando a vida útil Materiais Meio ambiente radiação, salinidade, materiais vizinhos... Componente Degradado Atende necessidades dos usuários? Vida útil... Não Sim Tempo Estimativa da Vida Útil � Modelos � Ex: concreto armado (corrosão por cabonatação ou cloretos) � Correlacionam intensidade dos fatores de degradação com perda de desempenho � Ensaios acelerados � Radiação UB + condensação (cUV) p/polímeros � Ciclos de molhagem e secagem � Envelhecimento natural (durar.pcc.usp.br) � Áreas de envelhecimento �Monitoramento de meio ambiente (temp, radiação, chuva...) Envelhecimento Natural Materiais na Estação de envelhecimento natural de Rio Grande Materiais & Durabilidade � Todos os materiais degradam se expostos a determinados fatores de degradação � Projeto: �medidas de proteção �selecionar material mais resistente na aplicação Fatores de Degradação � Ambientais � Radiação � Temperatura � Água � Constituintes do Ar e poluentes � Gelo-Degelo � Vento � Biológicos � Roedores � Fungos � bactérias �… Fatores de Degradação � Carregamento � deformação lenta � fadiga � Água e seus derivados � Cargas de uso � Incompatibilidade � química � física � Fatores de uso � Desgaste � Atividades de manutenção � Projeto Exemplos de degradação Material Mecanismo de Degradação Medida de projeto/ proteção Polímeros Foto Térmico do sol temperaturas elevadas Aço Corrosão umidade cloretos Concreto Corrosão da armadura por carbonatação cobrimento resistência mecânica Madeira Apodrecimento por ação de fungos umidade Tendências atuais � Desenvolver ensaios acelerados eficientes e técnica-economicamente viáveis; � Melhorar as comparações entre os ensaios acelerados e a exposição natural (acelerada ou não); � Aprimorar os modelos de degradação; � Incorporar esse requisito como um dos prioritários na normalização Observação final Condição imprescindível (não o único) para