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Capitulo_01 - Aula de Economia Brasileira

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Capítulo 1
O Brasil no mundo
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Neste capítulo, abordaremos as seguintes questões:
 Quais as três principais mudanças ocorridas na economia brasileira no fim do século XX?
 Como surgiu a sigla BRICs e o que ela significa?
 Segundo o banco Goldman Sachs, criador da sigla BRICs, quais os principais obstáculos ao crescimento do Brasil?
 Além de previsões sobre o crescimento do PIB, quais índices podem nos ajudar a entender a posição do Brasil em relação a outros países?
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De hiperinflacionário a BRIC: a nova inserção externa do Brasil
 Em três décadas, o Brasil passou de um país estagnado, instável, de economia fechada e retrógrada para um país que não só exerce papel de peso no cenário internacional, como também conta com um mercado interno crescente e vibrante.
 A economia brasileira sofreu significativas mudanças na última década do século XX e na primeira do XXI — as quais nos habilitaram a entrar para a sigla BRICs, o novo chamariz dos investidores internacionais.
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BRICs: origem e significado
 Primeira mudança: abertura do mercado às importações, ocorrida durante o governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992).
 Segunda: uma onda de privatizações, que também se iniciou durante o governo Collor — com a aprovação da Lei no 8.031/1990, a qual criou o Programa Nacional de Desestatização —, e continuou durante as gestões de Itamar Franco (1992-1994) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2003).
 A última: a implantação do Plano Real, em 1994, durante a presidência de Itamar Franco. O plano pôs fim a 15 anos de descontrole inflacionário. A inflação anual acumulada despencou de inacreditáveis 2.780,6%, em 1993, para índices abaixo dos dois dígitos já em 1996.
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 Em novembro de 2001, Jim O’Neill, economista do Goldman Sachs, publicou o relatório intitulado “Building better global economic BRICs”, em que afirmava que Brasil, Rússia, Índia e China eram os “tijolos” com que a nova economia global deveria ser construída.
 Para sustentar sua tese, O’Neill argumentava que, em 2001 e 2002, essas quatro nações cresceriam mais do que os países do G-7.
 Até 2011, O’Neill e os outros economistas do Goldman Sachs previam que elas representariam de 9,1% a até 27% da economia mundial, conforme cada um dos quatro cenários delineados.
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 Em 2003, no relatório “Dreaming with BRICs: the path to 2050”, as previsões do Goldman Sachs para os emergentes tornaram-se ainda mais douradas.
 O relatório previa que as economias dos BRICs, juntas, ultrapassariam as do G-6 (G-7 menos Canadá) em 2039.
 Em 2009, as previsões do banco quanto ao desempenho comparativo dos emergentes foram revistas para cima. De acordo com o novo cenário, o PIB dos BRICs ultrapassaria o dos países do G-6 em 2032, sete anos antes do previsto inicialmente.
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Otimismo demais?
Em 2003, o Goldman Sachs fez importantes ressalvas para manter o Brasil no grupo dos BRICs. Para ele, os três principais obstáculos ao crescimento que enfrentávamos eram:
1. O Brasil é muito menos aberto ao comércio. Segundo o relatório, o setor de bens
comercializáveis da China era quase oito vezes maior que o do Brasil.
2. A taxa de poupança e investimento são menores.
3. A dívida pública e externa é muito maior. Para 2010, o Fundo Monetário Internacional prevê que nossa dívida pública chegará a 67,2% do PIB, um índice muito alto quando comparado a China (20%) e Rússia (8,1%).
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 O banco de investimentos também mencionava as deficiências brasileiras em termos de infraestrutura e educação.
 A infraestrutura e a educação de um país são exemplos de fatores para o crescimento muito difíceis de alterar, pois dependem de políticas de médio e longo prazos, impossíveis de serem realizadas em uma única gestão presidencial. 
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Um pouco além do PIB: outros indicadores de comparação entre países
 Goldman Sachs trabalha com as seguintes variáveis principais para fazer suas previsões sobre o crescimento do PIB dos emergentes: 
	1) tendências demográficas;
	2) renda per capita;
	3) padrões de demanda global;
	4) movimentos na taxa de câmbio.
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Growth Environment Scores (GES)
Criado em 2005 pelo banco Goldman Sachs, o índice ajuda a traçar um panorama do potencial de crescimento em nível global e também a refinar as previsões do próprio banco quanto aos BRICs e outros emergentes.
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Doing Business
Criado pelo Banco Mundial em 2002, o projeto Doing Business mede a facilidade que um país oferece à operação das pequenas e médias empresas. Em 2010, trabalhou com dez indicadores quantitativos, referentes à facilidade para: 1) iniciar um negócio; 2) lidar com alvarás de construção; 3) empregar trabalhadores; 4) registrar a propriedade; 5) obter crédito; 6) proteger investidores; 7) pagar impostos; 8) importar e exportar; 9) cumprir contratos e 10) fechar um negócio.
Índice de Competitividade Global — ICG
Segundo o ICG, a competitividade de um país é medida por componentes ponderados que se dividem em 12 grupos: 1) instituições; 2) infraestrutura; 3) estabilidade macroeconômica; 4) saúde e educação primária; 5) educação superior e continuada; 6) eficiência do mercado comercial; 7) eficiência do mercado de trabalho; 8) sofisticação do mercado financeiro; 9) prontidão tecnológica; 10) tamanho do mercado; 11) sofisticação dos negócios; 12) inovação.
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Índice de Desenvolvimento Humano — IDH
OIDH é adotado desde 1990 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em seu cálculo, entram apenas três componentes:
 PIB per capita, em dólares PPC (paridade do poder de compra);
 expectativa de vida ao nascer;
 educação (índices de analfabetismo e da taxa de matrícula em todos os níveis de ensino).
O resultado é obtido pela média aritmética simples entre os três componentes, que variam dentro de um intervalo de 0 a 1. Quanto mais o país ou a região se aproximar do limite superior, maior é seu índice de desenvolvimento humano.
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Pontos importantes
 As três principais mudanças ocorridas na economia brasileira no fim do século XX foram: a abertura do mercado às importações; as privatizações; o fim da inflação. Essas mudanças possibilitaram ao Brasil um novo posicionamento no cenário econômico mundial.
 A sigla BRICs foi criada em 2001, em um relatório do banco de investimento
Goldman Sachs, para indicar quatro países (Brasil, Rússia, Índia e China) cujas trajetórias de crescimento sinalizavam que, em breve, eles rivalizariam com os países ricos. Relatórios posteriores fizeram previsões ainda mais otimistas, segundo as quais o PIB dos BRICs ultrapassará o dos G-6 (G-7 menos Canadá) em 2032.
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 Segundo o banco Goldman Sachs, os principais obstáculos que o Brasil deve superar para acompanhar o ritmo dos outros emergentes e cumprir as previsões de crescimento são: pouca abertura ao comércio exterior; taxas de poupança e investimento muito baixas; déficit público alto; infraestrutura e educação deficientes.
 Além de previsões sobre o crescimento do PIB, como as feitas pelo Goldman Sachs, há índices que levam em conta fatores menos tangíveis, porém igualmente importantes para prever o crescimento e desenvolvimento de um país. Alguns exemplos de tais índices são: o índice GES (Growth Environment Scores), do próprio Goldman Sachs; o índice Doing Business, do Banco Mundial; o Índice de Competitividade Global — ICG, do Fórum Econômico Mundial; e o Índice de Desenvolvimento Humano, do PNUD.

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