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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 314 Durante o verão, em função do maior aquecimento, desenvolvem-se, no interior do conti- nente, áreas de baixa pressão e, em contraposição, núcleos de alta pressão formam-se sobre o oceano, cuja temperatura da superfície é relativamente menor. O gradiente horizontal de pressão, assim estabelecido, condiciona o aparecimento de uma circulação típica, com ventos soprando do oceano para o continente, à superfície. Esses ventos, chamados monções de verão, são bastante úmidos (devido ao trajeto oceânico) e provocam chuvas torrenciais nos meses de junho a setem- bro. No inverno a circulação se inverte, já que a superfície do oceano mantém-se mais aqueci- da que a do continente. Os ventos passam a soprar do continente para o mar, à superfície, rece- bendo a designação de monções de inverno. O aquecimento diferencial entre o continente e o oceano não é, porém, o único fator que interfere na circulação monçônica. Se assim o fosse, em certas áreas não haveria um atraso na época prevista para o aparecimento da monção oceânica (em relação às demais), o que efetiva- mente ocorre. Finalmente, quando se inicia, acontece de uma forma mais ou menos violenta, com riscos de inundações (dada a abundância das chuvas que provocam). 13. Exercícios. 1 - Determinar as componentes zonal e meridional correspondentes aos seguintes valores de di- reção e velocidade do vento: a) direção 45o e velocidade 15 kt; b) direção 132o e velocidade de 38 kt. c) direção 280o e velocidade de 25 kt. 2 - Utilizando os dados da Tabela VII.3, pede-se desenhar: a) - os perfis verticais da direção e da velocidade do vento; b) - os perfis verticais das componentes zonal e meridional da velocidade do vento; e c) - analisar a hodógrafa. 3 - As seguintes observações simultâneas de velocidade do vento (uz) foram realizadas em condi- ções de equilíbrio atmosférico não muito afastadas da neutralidade: z (m) 0,5 1,0 2,0 5,0 uz (m/s) 2,1 2,4 2,7 3,0 Pede-se determinar: a) o valor de zo; b) a velocidade do vento a 10m de altura; e c) o valor de U*. 4 - Calcular o módulo da componente horizontal do gradiente de pressão, sabendo que a distância normal entre duas isóbaras consecutivas, traçadas de 5 em 5 mb é de 200 km. 5 - Duas isóbaras paralelas estão orientadas de sudoeste para nordeste, ao nível médio do mar. A