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INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE
Profª. Jane M. Costa
Infectologia 
5° Semestre
Medicina - UFSM
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EQUILÍBRIO MICROBIOTA-HOSPEDEIRO
MICROORGANISMO
VIRULÊNCIA
 Exotoxinas
 Endotoxinas
 Adesinas
 Cápsula
CONCENTRAÇÃO
 HOSPEDEIRO
 RESISTÊNCIA
 Barreiras anatômicas
 Remoção mecânica
 Sistema vascular
 Sistema endócrino
 Fagocitose
 Imunidade humoral
 Imunidade celular
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Desinfecção
	
	É o processo de eliminação ou destruição de todos os microorganismos na forma vegetativa, independente de serem patogênicos ou não, presentes nos artigos e objetos inanimados. A destruição de algumas bactérias na forma esporulada também pode acorrer, mas não se tem o controle e a garantia desse resultado.
	
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Desinfecção
	
	A desinfecção de alto nível deve incluir a eliminação de alguns esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus. A desinfecção de alto nível é indicada para ítens semi-críticos como lâminas de laringoscópios, equipamento de terapia respiratória, anestesia e endoscópio de fibra ótica flexível. O agente mais comumente utilizado para desinfecção de alto nível é o glutaraldeído. 
	
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	Na desinfecção de nível intermediário não é esperada ação sobre os esporos bacterianos e ação média sobre vírus não lipídicos, mas que seja tuberculicida, elimine a maioria dos fungos e atue sobre todas as células vegetativas bacterianas. Cloro, iodóforos, fenólicos e álcoois pertencem a este grupo. 
	Os desinfetantes desta classificação, juntamente com os de baixo nível, são tipicamente usados para artigos que entrarão em contato somente com a pele íntegra ou para desinfecção de superfícies. 
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	Na desinfecção de baixo nível não há ação sobre os esporos ou bacilo da tuberculose, podendo ter ou não ação sobre vírus não lipídicos e com atividade relativa sobre fungos, mas capaz de eliminar a maioria das bactérias em forma vegetativa. 	Compostos com quaternário de amônia são exemplos de desinfetantes de baixo nível.
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 Anti-sepsia
	
	A flora residente é composta por micro-organismos que vivem e se multiplicam nas camadas mais profundas da pele, glândulas sebáceas, folículos pilosos, feridas ou trajetos fistulosos.
	
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 Anti-sepsia
	
	A flora transitória compreende os microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente e não são considerados colonizantes. 
	Estes microorganismos podem ser facilmente removidos com o uso de água e sabão. No entanto, adquirem particular importância em ambientes hospitalares devido à facilidade de transmissão de um indivíduo à outro.
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 Anti-sepsia
	
	Anti-sépticos são substâncias providas de ação letal ou inibitória da reprodução microbiana, de baixa causticidade e hipoalergênicas, destinados a aplicações em pele e mucosa. 
	Os microorganismos encontrados na pele e nas mucosas são classificados em flora residente ou transitória.
	
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	Descontaminação de Artigos
	
	Descontaminação e desinfecção não são sinônimos.	
	A descontaminação tem por finalidade reduzir o número de microorganismos presentes nos artigos sujos, de forma a torná-los seguros para manuseá-los, isto é, ofereçam menor risco ocupacional. O uso de desinfetantes como glutaraldeído, formaldeído, hipoclorito de sódio e outros no processo de descontaminação, prática largamente utilizada, não tem fundamentação. 
	
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Artigos críticos
	
	São os artigos que têm contato direto ou indireto com áreas estéreis do corpo, mucosas ou tecidos epiteliais, destinados aos procedimentos invasivos em pele e mucosas adjacentes, nos tecidos sub-epiteliais e no sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema. 	
	Estes requerem esterilização. Ex. agulhas, cateteres intravenosos, materiais de implante, sonda vesical, etc.
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Artigos semi-críticos
	
	Os artigos que entram em contato direto ou indireto com mucosa com flora própria ou com lesões superficiais de pele ou entram em contato com a pele não íntegra, porém, restrito às camadas da pele ou com mucosas íntegras requerem desinfecção de médio ou de alto nível ou esterilização.
 	Ex. cânula endotraqueal, equipamento respiratório, espéculo vaginal, sonda nasogástrica, etc.
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Artigos não críticos
	Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra e também os que não entram em contato direto com o paciente, requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível, dependendo do uso a que se destinam ou do último uso realizado. 
	Ex. termômetro, materiais usados em banho de leito como bacias, cuba rim, estetoscópio, roupas de cama do paciente,
etc.
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CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS
ARTIGOS�
CONCEITO�
PROCESSO�
�
CRÍTICO�
TECIDOS ESTÉREIS�
ESTERILIZAÇÃO�
�
SEMI-CRÍTICO�
MUCOSA COLONIZADA
LESÕES DE PELE�
DESINFECÇÃO�
�
NÃO CRÍTICO�
PELE ÍNTEGRA�
LIMPEZA�
�
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Doenças Infecciosas X Complicações Infecciosas 
Doenças Infecciosas
1. Patógeno primário
2. Aquisição exógena
3. Clínica específica
4. Comunitária/hospitalar
5. Epidêmica
6. Controle:
 a) saneamento básico
 b) imunização
 c) destruição do agente
Complicações Infecciosas
1. Microbiota normal
2. Endógena/exógena (rara)
3. Clínica inespecífica
4. Hospitalar / comunitária
5. Endêmica ou Epidêmica
6. Controle:
 a) recuperação da
resistência do hospedeiro
 b) Boa qualidade de 
prevenção de IH
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*
CONCEITOS GERAIS
INFECÇÃO ENDÓGENA: 
 São as infecções causadas por agentes da flora microbiana do paciente.
INFECÇÃO EXÓGENA:
 São as infecções que resultam da transmissão a partir de fontes externas ao paciente.
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CONCEITOS GERAIS
INFECÇÃO PREVENÍVEL: 
 São aquelas em que a alteração de algum evento relacionado pode implicar na prevenção da infecção (infecções cruzadas transmitidas pelas mãos)
INFECÇÃO NÃO PREVENÍVEL:
 São as infecções que acontecem a despeito de todas as precauções tomadas (infecções em imunodeprimidos a partir de sua flora ou pneumonia em paciente acamados) 
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CONCEITOS GERAIS
INFECÇÃO COMUNITÁRIA: 
 É a infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada a internação anterior no mesmo hospital.
 São também consideradas comunitárias aquelas decorrentes da extensão de infecções pré-existentes; as infecções dos RN associadas a bolsa rota > 24 horas e as trans-placentárias.
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O que é infecção relacionada a assistência a saúde?
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“ Infecção relacionada a assistência a saúde: é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.”
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Importância do Problema
IH entre as dez principais causas de morte (3% óbito relacionado)
UTI - 45% das IH do Hospital
Maior freqüência de MDR
Maior número de profissionais por paciente e profissionais em treinamento
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INFECÇÃO HOSPITALAR: 
EVENTO ADVERSO RELACIONADO 
À ASSISTÊNCIA À SAUDE
 Morbidade
 Mortalidade
 Custos 
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OS FATOS NO CONTROLE DE INFECÇÕES
 1979 - Conferência OPAS
 
 1983 - Portaria 930 
 
 1985 - Morre Tancredo
 
 1992 - Portaria 196
 
 1997 - Lei nº 9.431
 
 1998 - Portaria 2616
 
 1999 - ANVISA
 1999 - PNCIH/ANVISA
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Tabela 1: Custos e profilaxia das infecções hospitalares, em hospitais americanos.
 
* Relativo ao valor de US$1,00em 1992. 
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Conseqüência econômica da IH
Noruega
População : 4 milhões de hab.
	 600.000 internações/ano
Caract.: assistência à Saúde – Boa
 poucos problemas com bactérias resistentes
 	60.000 IH/ano
	200.000 dias extras de internação
 	US$ 132 milhões/ano custo direto
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Infecção Hospitalar Carga Sócio-Econômica
PHLS - Inglaterra
Primeiro estudo neste sentido		www.his.org.uk
	4000 pacientes			TIH = 10%
Resultados
	custo paciente IH = 2,9 x custo paciente sem IH
	custo adicional = £ 3.154 ( R$ 9.462)	
	dias extras de internação = 14 dias	
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Infecção Hospitalar Carga Sócio-Econômica
PHLS - Inglaterra
	Infecção		Custo médio (R$)
	sem IH				4.884		---
	Urinária			8.865		1,8
	Respiratória		 12.081		2,5	
	Cirúrgica			9.738		2,0
	Corrente Sanguínea	 21.078		4,3
	Geral			 14.346		2,9	
*
*
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Custo de tratamento de IH
ISCMSP
			 	TIH		Custo Estimado (R$)
	Sta Casa	 	 3,94	 	 4.155.887
	Geral 	 	15,5		16.349.300
	Filantrópicos 	10,1		10.653.415
	
 (Filant.-Sta Casa) = R$ 6.497.528
Fonte: COCIN/SPS/MS - 1998
*
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*
Custo de tratamento de IH
ISCMSP
Ano 2000
Saídas		50.415
DIH		1.601	TDIH		3,18
IH		1.987	TIH		3,94
Custo Total (estimado)	R$ 4.155.887
Custo adicional		R$ 82,43 / paciente internado
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Por quê ter uma CCIH é importante?
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Estudo SENIC, década de 70
Redução das IH:
18% em hospitais sem CCIH
32% em hospitais com CCIH
☺há necessidade do estabelecimento de um programa
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Importância da CCIH
Apoio técnico à administração (presidente deve fazer parte do conselho diretivo da instituição)
Baseado em dados epidemiológicos e no estímulo ao trabalho em equipe
Grupo de pessoas com conhecimentos, habilidades e apoio recíproco: conseguir resolver problemas de alta complexidade e crônicos, agindo em conjunto.
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Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998 
ementa não oficial: Controle de Infecção Hospitalar. publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; 
Poder Executivo, de 13 de maio de 1998 órgão emissor: MS - Ministério da Saúde	
alcance do ato: federal - Brasil 
área de atuação: Tecnologia de Serviços de Saúde 
revoga: Portaria nº 930, de 27 de agosto de 1992
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*
Portaria 2.616, 12 de maio de 1998
Considerando a determinação da lei 9.431
“...as infecções hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação de assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital...” 
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Portaria MS 2.616/98
Critérios diagnósticos
Infecção hospitalar
Piora de infecção comunitária (novo agente)
Associada a procedimentos invasivos
Diagnosticada após 72 horas
Período de incubação desconhecido
Ausência de procedimento invasivo associado
Infecção em recém nascidos
Exceto: 
Transplacentária
Associada a bolsa rota acima de 24 horas
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Portaria 2616/98 do MS
“A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da Saúde com realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.”
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Definições
CCIH: grupo de profissionais da área da saúde, nível superior, formalmente designado para planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o PCIH, adequado às características e necessidades da unidade hospitalar, constituída de membros consultores e executores
PCIH: conjunto de ações desenvolvidas, deliberada e sistematicamente, para a máxima redução possível de incidência e da gravidade das infecções hospitalares
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Objetivos do Programa de CIH
Proteger o paciente;
Proteger os profissionais de saúde, visitantes e outras pessoas no ambiente da instituição.
Cumprir os dois primeiros objetivos com custo benefício, sempre que possível.
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IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS 
DE CONTROLE DE INFECÇÕES
Introduzem medidas simples que podem reduzir a maioria das infecções.
Demonstram a redução na morbidade, no tempo de permanência hospitalar, na mortalidade e nos custos assistenciais.
Desenvolvem padrões de qualidade.
Serão efetivos de acordo com a qualificação dos profissionais que nele atuam.
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Introduzem medidas simples que podem reduzir a maioria das infecções.
Revelam a possibilidade de redução na morbidade, na permanência hospitalar, na mortalidade e nos custos assistenciais.
Desenvolvem padrões de qualidade .
IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS 
DE CONTROLE DE INFECÇÕES
Será efetivo de acordo com a qualificação dos profissionais que nele atuam e com o comprometimento da administração e a participação de todo o corpo assistencial !
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TRABALHO MULTIPROFISSIONAL
EM EQUIPE!!! 
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“Dez mais na Prevenção de IH”
Pias
Sabão líquido de boa qualidade
Papel toalha
Álcool glicerinado
Anti-séptico para degermação cirúrgica das mãos
Luvas
Coletor de urina sistema fechado
Coletor para pérfuro-cortante
Indicador biológico para controle de esterilização
Profissional com dedicação exclusiva p/ CCIH
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Prevenção de Infecções Relacionadas a dispositivos
Evitar transmissão cruzada
Inserção com técnica asséptica
Retirar os dispositivos sempre que possível
Manipulação adequada/profissional treinado
Medidas educativas
Não usar antibiótico sistêmico profilático
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Prevenção de Infecções Relacionadas a dispositivos
1/3 das IHs são preveníveis
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Prevenção de IH – Transmissão Cruzada
Uso de antisséptico
Uso das precauções padrão
Isolamento e coorte de MDR
Educação
Controle do tráfico de pessoas
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Microbiota da pele
1938 – classificação das bactérias encontradas nas mãos: residente e transitória
Transitória:
microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente
Residente:
microrganismos que vivem e multiplicam-se nas camadas profundas da pele, glândulas sebáceas e folículos pilosos.
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Indicações para HM
Lave as mãos com sabão contendo ou não antimicrobianos se estiverem visivelmente sujas ou contaminadas. 
Utilize produtos alcoólicos para frccionar as mãos rotineiramente se as mãos não estiverem sujas.
Guideline for Hand Hygiene in Health-care Settings. MMWR 2002; vol. 51, no. RR-16.
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Indicações específicas para HM
Antes:
Contato com paciente 
Calçar luvas ao inserir CVC
Inserir cateter urinário, cateter vascular periférico ou outro dispositivo invasivo que não requer cirurgia
Após:
Contato com a pele do patiente 
Contato com excretas ou fluidos corporais, pele não íntegra, curativos.
Remover luvas.
Guideline for Hand Hygiene in Health-care Settings. MMWR 2002; vol. 51, no. RR-16.
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A PRINCIPAL MEDIDA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES É A LAVAGEM DAS MÃOS
VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL
LAVE-AS!!!!
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Custo de prevenção e controle
ISCMSP
Lavagem de mãos 	R$ 0,50	
Exame laboratório	R$ 8,00
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Impacto econômico do uso racional de antibióticos na terapia intensiva Toulon -França
		Redução		(R$)
1994
1995		19 %			23.370
1996		22 %			27.360	 total R$ 50.730
Retorno: monitor de pressão intracraniana
	 colchões para escarras / material para fisioterapia
	 contratação mais uma enfermeira
	 equipamentos de informática
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Prevenção e controle de I.H.
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O controle das infecções está em suas mãos 
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Programas de vigilância e Controle de IH
 Reduz as taxas de IH
 Métodos de vigilância
 Educação e sensibilização da equipe
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*VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Fundamental ter vigilância: dirige ações e detecta surtos.
Busca sempre ativa!
VE pós-alta !?
Utilizar critérios e definições pré-estabelecidas.
Mínimo: vigilância de UTIs e procedimentos cirúrgicos selecionados.
Utilizar esses conhecimentos para gerar mudanças em normas técnicas, regulamentos para medicamentos e produtos!
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
OBJETIVO
GERAR INFORMAÇÃO PARA PROMOÇÃO DE AÇÕES, VISANDO A PREVENÇÃO E O CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
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Vigilância Epidemiológica
a contínua e sistemática coleta, análise e interpretação de dados essenciais para o planejamento, implementação e avaliação de práticas de saúde, perfeitamente integrada com a disseminação em tempo real para aqueles que precisam saber destes dados”. 
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Divulgar Informações
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
METODOS DE COLETA
ATIVO
PASSIVO
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
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O QUE MEDE OS COEFICIENTES E INDÍCES
 
Incidência - refere-se ao número de casos novos de um agravo em um determinado período de tempo. Informa quantos entre os sadios se tornaram doentes no período de tempo determinado.
 
 
Prevalência - refere-se aos casos existentes (novos e antigos), em um intervalo de tempo definido.  
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
TIPO DE VIGILÂNCIA
GLOBAL
DIRIGIDA OU POR ALVO
ROTATÓRIA
SITIO ESPECÍFICO
UNIDADE ESPECÍFICA
VIGILÂNCIA DE SURTO
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
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A vigilância epidemiológica permite:
obter taxas que permitem conhecer a realidade epidemiológica e a determinação de parâmetros aceitáveis
Detectar surtos antes de uma propagação mais prejudicial
Determinar áreas, situações e serviços que merecem atuação especial da CCIH
Avaliar fatores que possam estar associados ao aumento ou diminuição de ocorrência do evento estudado.
*
*
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Aspectos importantes
a coleta e análise de dados de vigilância devem ser realizadas em conjunto com estratégias de prevenção. 
vital identificar e definir claramente os objetivos da vigilância antes de elaborar um sistema e implementá-lo. 
o principal objetivo é atingir as metas de redução das taxas de IH e, conseqüentemente, a morbidade, a mortalidade e os custos associados. 
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O que é busca ativa de casos?
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*
Busca ativa de casos
É caracterizada pela busca de casos novos, através de método previamente definido e de maneira sistemática.
Deve ser considerado como método referencial
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Por quê a vigilância ativa é melhor do que a passiva?
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Vigilância ativa x passiva
Ativa:
Pressupõe uma busca dirigida e regular
Padronização de critérios
Aplicada independente da motivação individual
Passiva:
Não é dirigida e pode variar ao longo do tempo
Pode aumentar ou diminuir em função de fatos externos
Critérios não padronizados
Depende da motivação individual.
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Cadeia epidemiológica das
infecções hospitalares
Patologia de base
Procedimentos
Microbiota
Sangue
Secreções
Excretas
Mãos da equipe (disseminadores)
Medicamentos,
artigos e 
insumos
Fômites
Ambiente
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RISCO DE INFECÇÃO
 
 número de microorganismos X virulência
			
			resistência do hospedeiro
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Comparação entre as principais infecções hospitalares
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Pneumonia: Conceito
Resposta inflamatória do hospedeiro à invasão e multiplicação incontrolada dos microrganismos nas vias aéreas distais, sobrepujando os mecanismos de defesa locais
Acúmulo de neutrófilos e outras células efetoras nos alvéolos
Coloração purulenta do escarro
Consolidação pulmonar
Febre e leucocitose
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Microbiota das vias aéreas
Colonização em uma semana
Estéril após cartilagem cricóide
Predomínio de estafilococos e corinebactérias
Patógenos primários
S. pyogenes - 15 a 20%
N. meningitidis - 5 a 45%
Troca por flora gram negativa
Patologia de base (elastase x fibronectina)
pH gástrico (bloqueador h2 x sucralfato)
Sondas digestivas
Decúbito 
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*
*
Aumenta de 4-9 dias a internação
Aumento de custo
Principal fator de risco VM
Epidemiologia
 Pneumonia Hospitalar
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Definição de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica
Pneumonia que ocorre após 48hs de IOT
Precoce – até 4 dias de IOT
Tardia – após 4 dias de IOT
*
*
*
Etiologia
Pneumonia
Colonização de Orofaringe
Flora Trato Gastrointestinal 
Contaminação de soluções aerossóis
Infecção cruzada 
*
*
*
Fatores do paciente
Antimicrobianos
Antimicrobianos
Procedimentos invasivos
Contaminação de mãos, luvas, artigos, medicamentos e água
Colonização aerodigestiva
Aspiração
Colonização traqueal:
Inóculo e virulência
Ultrapassando as defesas pulmonares: mecânica, humoral e celular
Inalação ou inoculação
Traqueobronquite
Bacteremia
Pneumonia
Trasnslocação da flora GI
Imobilidade
Debilidade
Dificuldade de deglutição
Alteração clearence mucociliar
Diminuição do reflexo da tosse
Rebaixamento de consciência
Gravidade
Obesidade
Fumantes
Idade avançada
Patogenia
*
*
*
Fatores de Risco para PM
DPOC
TCE/Queimados
Neurocirurgia/Cirurgia Cardíaca
SARA
Contaminação do Circuito
Reintubação
Aspiração de grande volume
Agente paralisante
Sinusite
Traqueostomia
Colonização da placa dentária
*
*
*
*
*
*
Segunda IH mais freqüente
Incidência em UTI - 8-54% 
NNISS – 3-34/1000pd
Prevalência em UTIs na Europa – 47% das IHs
60% do total de óbitos relacionados a IH (90.000/ano nos USA)
Epidemiologia
Pneumonia Hospitalar
*
*
*
Prevenção de PAVM
Usar sempre que possível ventilação não invasiva
Manter cabeceira elevada 30-45º
Limpeza da cavidade oral com antisséptico
Aspiração da secreção em volta do cuff
Não usar rotineiramente descontaminação seletiva de TGI
Não há recomendações para protetores gástricos
Acidificação da dieta enteral
Trocar circuitos quando mal funcionantes ou visivelmente sujos
Vacinação dos profissionais para gripe
*
*
*
Clínica
febre
urgência miccional
 freqüência
disúria
dor supra-púbica
Laboratório
uro > 105 UFC/mL
Piúria
02 uro (+) mesmo patógeno 102 UFC/mL
Terapêutica médica
Definição ITU
ITU relacionada a SVD – até 7 dias após retirada da sonda
*
*
*
Etiologia
ITU
Flora intestinal e perineal
Infecção cruzada
 Contaminação
*
*
*
Epidemiologia
 
ITU
 IH mais freqüente – 40% das IHs do Hospital
 NNISS – 0,5 – 12,7/1000pd
 Subestimada
 Principal fator de risco SVD 
*
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Patogênese
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Fatores de Risco para ITU
Sistema aberto
Gestação
Anomalias de TGU
Obstrução
TRM
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PREVENÇÃO DA ITU HOSPITALAR
MEDIDAS DESNECESSÁRIAS:
irrigação da bexiga com antibióticos;
troca rotineira de sonda vesical; 
uso de agentes anti-sépticos locais na prevenção de infecções;
instilação de soluções anti-sépticas na bolsa coletora
*
*
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Prevenção de ITU
Sistema de drenagem
Sempre fechado com válvula anti-refluxo
Drenagem gravitacional
NUNCA desconecte o sistema
Fixação do sistema fechado
Evite tração sexo feminino ---- raiz da coxa
Mantenha fluxo continuo abaixo da bexiga
Cuidado com refluxo no transporte
Protocolo para troca da SVD
Usar sempre que possível sondagem intermitente
*
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Bacteremia primária / Sepse
Infecção de Corrente Sanguínea - ICS
Infecção
Do sítio de inserção
Do túnel
Definição de Infecçõesda Corrente Sangüínea - ICS
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Definição de Infecções da Corrente Sangüínea - ICS
ICS - CVC
bacteremia ou fungemia sem outra fonte
+
cultura de sangue periférico
cultura quantitativa de sangue simultânea (CVC + periférica) na razão 5:1
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Epidemiologia
ICS
Incidência média (NNIS) - 5,3 / 1000 CVC-dia (UTI)
Mortalidade USA – 25.000/ano
UTI = 0 – 35%
Geral = 15 – 25%
Principal fator de risco CVC 
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Cateter Venoso Central de Curta Permanência 			1 a 7%
Cateter Semi-Implantável e Implantáveis 
					1 a 2/1000cd 
Epidemiologia ICS
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Fatores de Risco para ICS
 Tipo de cateter
 NPP
 N° Lumens
Sítio de inserção
Experiência do profissional
Tipo de curativo
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Etiologia
ICS
Flora da Pele
Infecção cruzada
 Contaminação - NPP
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Prevenção de ICS
Curativos
Limpos e Secos
Trocas
Sujos, úmidos
Limpos: 72h
Não há indicação de troca rotineira
Sistemas
Trocar a cada 72h
Trocar após infundir emulsões lipídicas.
Inserção: Luvas, Aventais, Máscara, Campos estéreis
Antissepsia
PVPI 10% ou Clorexidine 2%
Fixação - sem sutura < com sutura
Cateter impregnados para os com previsão > 5d
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Outros catéteres
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PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA HOSPITALAR
	1. CATETERES PERIFÉRICOS (1):
- indicação precisa e criteriosa;
- menor permanência possível;
- treinamento da equipe;
- condições de trabalho adequadas;
- escolha apropriada do tipo de cateter e cuidados
pertinentes;
- fixação correta do cateter;
- aplicação de curativo estéril no ponto de inserção, 
que deve ser trocado diariamente;
- anotar a data da inserção para controle;
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PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA HOSPITALAR
	1. CATETERES PERIFÉRICOS (2):
- optar por materiais adequados;
- evitar a inserção nos MMII;
- preferir método percutâneo; 
- lavar as mãos sempre antes de realizar a técnica;
- utilizar anti-séptico adequado para a antissepsia
do local;
- retirar o cateter imediatamente na presença de
sinais de flebite.
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PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA HOSPITALAR
	1. CATETERES CENTRAIS:
- optar por materiais adequados (silicone ou
poliuretano monolumen);
- sítio preferencial subclávia;
- preferir método percutâneo; 
- lavar as mãos sempre antes de realizar a técnica;
- utilizar anti-séptico adequado para a antissepsia
do local;
- curativo diário se por flebotomia e 2/2 dias quando 
inserido por punção.
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CURATIVO CVC: GAZE X POLIURETANO
Central
Periférico
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Cateter Central de Inserção Periférica - PICC
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Infecção do sítio cirúrgico
Cirurgia infectada ou contaminada
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Infecção do Sítio Cirúrgico
Definição
Toda infecção relacionada à manipulação cirúrgica que pode comprometer a ferida ou órgãos e espaços abordados durante a operação.
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Infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos
Procedimentos cirúrgicos
Pacientes internados ou admitidos para o procedimento
Realizados dentro do Centro Cirúrgico
Pelo menos 01 incisão
Também cirurgias onde não há sutura
Cirurgias videolaparoscópicas são incluídas
Não são cirúrgicos
Procedimentos fora do Centro Cirúrgico (sutura no PS)
Procedimentos sem incisão (punções, incisão prévia)
Biópsias endoscópicas, episiotomias e circuncisões
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Importância
No Brasil, estudo realizado em1989  ISC em 11% das cirurgias realizadas
O custo das internações é três vezes maior do que para os pacientes que não apresentam ISC
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Morbidade e Mortalidade
Pacs que desenvolvem ISC quando comparados a pacs sem ISC (estudo de 255 pares de pacs, pareados para idade, tipo de procedimento, data da cirurgia, cirurgia e IRIC):
1.6 mais chance de serem admitidos em UTIs;
5.5 mais risco de serem readmitidos ao hospital (tempo de permanência médio de 12 dias);
risco 2 vezes maior de morrer, mortalidade atribuída de 4.3%.
Kirkland. Infect Control Hosp Epidemiol 1999;20:725-30
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Definição 
Tempo de observação
	Infecção que ocorre até 30 dias após a realização do procedimento. 
	
	No caso de cirurgias onde foram implantadas próteses, uma ISC pode ser diagnosticada até um ano após a data do implante.
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Quais são os critérios diagnósticos que devem ser utilizados
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Pele
Tecido celular subcutâneo
Tecidos moles
profundos
(fáscia e músculo)
Órgão e cavidade
ISC
Superficial
ISC
profunda
ISC de órgão 
ou cavidade
Classificação
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TOPOGRAFIA DA INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)
Horan. Am J Infect Control 1992;20:271-4
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Por que reconhecer o sítio real da infecção de sítio cirúrgico é importante?
Medidas preventivas diferentes:
 ISCS: preparo adequado da equipe e paciente são fundamentais (soluções anti-sépticas, tricotomia, degermação das mãos da equipe, uso adequado de paramentação pela equipe, etc).
 ISCP: técnica cirúrgica, materiais esterilizados e manipulados adequadamente, equipamentos com manutenção preventiva, etc.
O/E: técnica cirúrgica, colocação de drenos, controle de doenças crônicas
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Medidas gerais - ambientais
Superfícies fixas
Planta física
Ar condicionado
Equipamentos
Manutenção
Nº pessoas
Porta fechada
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Medidas gerais - Recursos Humanos
Cuidados com a Saúde 
E.P.I.
Treinamento
Roupa privativa / 
paramentação
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Fatores predisponentes 
Relacionados ao paciente
Relacionados ao procedimento cirúrgico
	
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Fatores de risco para infecções em sítios cirúrgicos 
Virulência do microrganismo
Tamanho do inóculo bacteriano
Idade: Recém-nascidos e lactentes - maior risco
Uso prévio de Antimicrobianos
Internações e Infecções prévias
Estado nutricional
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Fatores de risco para infecções em sítios cirúrgicos 
Uso de imunossupressores, inclusive corticóides
Grau de contaminação da cirurgia
Natureza da cirurgia
Cirurgias de urgência e emergência 
Remoção de pelos e Banho pré-operatório
Antissepsia da pele do paciente
Preparo do cirurgião
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Como classificar as feridas?
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CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA
LIMPA
POTENCIALMENTE CONTAMINADA
CONTAMINADA
INFECTADA
National Research Council 1964
(Modificado por Mayhall 1999)
National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192 
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CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA
LIMPA
Operações eletivas, feridas não infectadas
Sítios cirúrgicos onde não é encontrada inflamação
Não há abordagem de vísceras ocas (tratos respiratório, genitourinário, digestivo ou orofaringe)
Primariamente fechadas
Drenagem fechada, se necessária
Não há quebra de técnica
Trauma não penetrante
Tx de ISC esperada = 2 - 5%
National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192
Roy. In: Wenzel RP. Prevention and Control of Nosocomial Infections. 4th ed, 2003, chapter 25 
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CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA
POTENCIALMENTE CONTAMINADA
Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, genitourinário e orofaringe
Situações controladas e sem contaminação não usual. 
Cirurgia genitourinária: não há cultura de urina positiva
Cirurgia biliar: não há infecção de vias biliares
Cirurgias de apêndice, vagina e orofaringe quando não há evidência de infecção ou quebra de técnica.
Tx de ISC esperada = 3 - 11%
National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192
Roy. In: Wenzel RP. Prevention and Control of Nosocomial Infections. 4th ed, 2003, chapter 25 
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CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA
CONTAMINADA
Feridas traumáticas recentes, abertas
Contaminação grosseira durantecirurgia de trato digestivo, manipulação de via biliar ou genitourinária na presença de bile ou urina infectadas
Quebras maiores de técnica
É encontrada inflamação aguda não purulenta
Tx de ISC esperada = 20%
National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192
Roy. In: Wenzel RP. Prevention and Control of Nosocomial Infections. 4th ed, 2003, chapter 25 
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CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA
INFECTADA
Feridas traumáticas antigas com tecido desvitalizado, corpos estranhos ou contaminação fecal
Vísceras perfuradas ou secreção purulenta encontradas durante a cirurgia
Tx de ISC esperada = 30 a 40%
National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192
Roy. In: Wenzel RP. Prevention and Control of Nosocomial Infections. 4th ed, 2003, chapter 25 
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Mecanismos de contaminação da ferida operatória 
Inoculação per-operatória de microrganismos
Inoculação pós-operatória de microrganismos
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Mecanismos de contaminação da ferida operatória 
Inoculação per-operatória de microrganismos
Microbiota endógena
Migração pelas bordas da ferida cirúrgica
Microbiota exógena
Microbiota da equipe cirúrgica
Contaminação de instrumental
Contaminação a partir do ambiente
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Mecanismos de contaminação da ferida operatória
Inoculação pós-operatória de microrganismos 
Bordas da ferida 
primeiras 24 h.
6 primeiras horas - mais críticas
Via hematogênica 
Focos infecciosos locais ou à distância
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Fatores predisponentes 
Relacionados ao procedimento cirúrgico
Retirada de pelos (tricotomia) 
Preparo da pele do paciente
Técnica cirúrgica
Paramentação cirúrgica
Duração da cirurgia 
Presença de drenos
Instrumental e campos cirúrgicos esterilizados
Profilaxia antimicrobiana
Ambiente	
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Tricotomia
Quando necessária
Na menor área possível
Mais próximo do procedimento
Utilizar tricotomizador
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Anti-sepsia da pele do paciente
Solução de amplo espectro com ação residual
Iodóforos
Clorexidina
Solução degermante seguida de solução alcoólica (pele íntegra) mesmo princípio ativo
Solução aquosa para mucosas
	
Preparo da pele
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Antibioticoprofilaxia cirúrgica
Eficácia comprovada na redução da infecção da ferida operatória
Não apresenta nenhuma contribuição na prevenção de infecções em outros órgãos e sistemas 
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Antibioticoprofilaxia cirúrgica
Impede multiplicação dos microrganismos inoculados na ferida 
Não dispensa cuidados de antissepsia rigorosa e técnica cirúrgica correta
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Considerações para escolha do Antimicrobiano
Características microbiológicas do sítio envolvido
Padrão de susceptibilidade de cada serviço
Eficácia comprovada contra os microrganismos prováveis
Custo e toxicidade da droga 
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Microrganismos responsáveis por infecção em sítios cirúrgicos
Staphylococcus aureus 
Staphylococcus coagulase – 
Enterobactérias
Klebsiella, E. coli e Enterobacter
Não fermentadores
Acinetobacter, Pseudomonas
Fungos
espécies de Candida 
Anaeróbios
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Considerações para escolha do Antimicrobiano
Nível sérico do antibiótico deve coincidir com o momento da incisão
Manter níveis terapêuticos adequados durante a cirurgia e nas primeiras horas após sutura
Tempo suficiente para combater o microrganismo contaminante sem provocar efeitos tóxicos e alterações na microbiota – dose única ou 24 horas
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 Níveis do antimicrobianos em relação ao tempo de exposição da ferida cirúrgica
(adaptado de Burke, 1961)
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Tipos de Procedimentos com Indicação de Antibioticoprofilaxia
Cirurgias contaminadas e
	potencialmente contaminadas
Alto risco de infecção
Cirurgias limpas
Infecção catastrófica
Extrema morbidade 
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Cirurgias limpas com indicação de Antibioticoprofilaxia
Cirurgias ortopédicas, neurológicas e cardiovasculares com próteses e implantes
Pacientes com Imunodeficiência
Uso de corticosteróides
Quimioterapia
Pacientes esplenectomizados
Recém-nascidos
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Medidas gerais 
Superfícies fixas
Planta física
Ar condicionado
Equipamentos
Manutenção
Treinamento
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Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
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A PRINCIPAL MEDIDA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES É A LAVAGEM DAS MÃOS
VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL
LAVE-AS!!!!
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 Healthcare workers should wash hands with soap and water when hands are visibly dirty, contaminated or soiled and use an alcohol-based handrub when hands are not visibly soiled to reduce bacterial counts.
 Hand hygiene is indicated before: patient contact, donning gloves when inserting a central venous catheter (CVC), and inserting urinary catheters, peripheral vascular catheters, or other invasive devices that don’t require surgery.
 Hand hygiene is also indicated after contact with a patient’s intact skin, contact with body fluids or excretions, non-intact skin, or wound dressings, and after removing gloves. 
 Gloves should be used when a HCW has contact with blood or other body fluids in accordance with universal precautions.
Vera Borrasca
Incidência é bem menor