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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE Profª. Jane M. Costa Infectologia 5° Semestre Medicina - UFSM * * * * * * EQUILÍBRIO MICROBIOTA-HOSPEDEIRO MICROORGANISMO VIRULÊNCIA Exotoxinas Endotoxinas Adesinas Cápsula CONCENTRAÇÃO HOSPEDEIRO RESISTÊNCIA Barreiras anatômicas Remoção mecânica Sistema vascular Sistema endócrino Fagocitose Imunidade humoral Imunidade celular * * * * * * * * * Desinfecção É o processo de eliminação ou destruição de todos os microorganismos na forma vegetativa, independente de serem patogênicos ou não, presentes nos artigos e objetos inanimados. A destruição de algumas bactérias na forma esporulada também pode acorrer, mas não se tem o controle e a garantia desse resultado. * * * Desinfecção A desinfecção de alto nível deve incluir a eliminação de alguns esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus. A desinfecção de alto nível é indicada para ítens semi-críticos como lâminas de laringoscópios, equipamento de terapia respiratória, anestesia e endoscópio de fibra ótica flexível. O agente mais comumente utilizado para desinfecção de alto nível é o glutaraldeído. * * * Na desinfecção de nível intermediário não é esperada ação sobre os esporos bacterianos e ação média sobre vírus não lipídicos, mas que seja tuberculicida, elimine a maioria dos fungos e atue sobre todas as células vegetativas bacterianas. Cloro, iodóforos, fenólicos e álcoois pertencem a este grupo. Os desinfetantes desta classificação, juntamente com os de baixo nível, são tipicamente usados para artigos que entrarão em contato somente com a pele íntegra ou para desinfecção de superfícies. * * * Na desinfecção de baixo nível não há ação sobre os esporos ou bacilo da tuberculose, podendo ter ou não ação sobre vírus não lipídicos e com atividade relativa sobre fungos, mas capaz de eliminar a maioria das bactérias em forma vegetativa. Compostos com quaternário de amônia são exemplos de desinfetantes de baixo nível. * * * Anti-sepsia A flora residente é composta por micro-organismos que vivem e se multiplicam nas camadas mais profundas da pele, glândulas sebáceas, folículos pilosos, feridas ou trajetos fistulosos. * * * Anti-sepsia A flora transitória compreende os microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente e não são considerados colonizantes. Estes microorganismos podem ser facilmente removidos com o uso de água e sabão. No entanto, adquirem particular importância em ambientes hospitalares devido à facilidade de transmissão de um indivíduo à outro. * * * Anti-sepsia Anti-sépticos são substâncias providas de ação letal ou inibitória da reprodução microbiana, de baixa causticidade e hipoalergênicas, destinados a aplicações em pele e mucosa. Os microorganismos encontrados na pele e nas mucosas são classificados em flora residente ou transitória. * * * Descontaminação de Artigos Descontaminação e desinfecção não são sinônimos. A descontaminação tem por finalidade reduzir o número de microorganismos presentes nos artigos sujos, de forma a torná-los seguros para manuseá-los, isto é, ofereçam menor risco ocupacional. O uso de desinfetantes como glutaraldeído, formaldeído, hipoclorito de sódio e outros no processo de descontaminação, prática largamente utilizada, não tem fundamentação. * * * Artigos críticos São os artigos que têm contato direto ou indireto com áreas estéreis do corpo, mucosas ou tecidos epiteliais, destinados aos procedimentos invasivos em pele e mucosas adjacentes, nos tecidos sub-epiteliais e no sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema. Estes requerem esterilização. Ex. agulhas, cateteres intravenosos, materiais de implante, sonda vesical, etc. * * * Artigos semi-críticos Os artigos que entram em contato direto ou indireto com mucosa com flora própria ou com lesões superficiais de pele ou entram em contato com a pele não íntegra, porém, restrito às camadas da pele ou com mucosas íntegras requerem desinfecção de médio ou de alto nível ou esterilização. Ex. cânula endotraqueal, equipamento respiratório, espéculo vaginal, sonda nasogástrica, etc. * * * Artigos não críticos Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra e também os que não entram em contato direto com o paciente, requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível, dependendo do uso a que se destinam ou do último uso realizado. Ex. termômetro, materiais usados em banho de leito como bacias, cuba rim, estetoscópio, roupas de cama do paciente, etc. * * * CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS ARTIGOS� CONCEITO� PROCESSO� � CRÍTICO� TECIDOS ESTÉREIS� ESTERILIZAÇÃO� � SEMI-CRÍTICO� MUCOSA COLONIZADA LESÕES DE PELE� DESINFECÇÃO� � NÃO CRÍTICO� PELE ÍNTEGRA� LIMPEZA� � * * * Doenças Infecciosas X Complicações Infecciosas Doenças Infecciosas 1. Patógeno primário 2. Aquisição exógena 3. Clínica específica 4. Comunitária/hospitalar 5. Epidêmica 6. Controle: a) saneamento básico b) imunização c) destruição do agente Complicações Infecciosas 1. Microbiota normal 2. Endógena/exógena (rara) 3. Clínica inespecífica 4. Hospitalar / comunitária 5. Endêmica ou Epidêmica 6. Controle: a) recuperação da resistência do hospedeiro b) Boa qualidade de prevenção de IH * * * CONCEITOS GERAIS INFECÇÃO ENDÓGENA: São as infecções causadas por agentes da flora microbiana do paciente. INFECÇÃO EXÓGENA: São as infecções que resultam da transmissão a partir de fontes externas ao paciente. * * * CONCEITOS GERAIS INFECÇÃO PREVENÍVEL: São aquelas em que a alteração de algum evento relacionado pode implicar na prevenção da infecção (infecções cruzadas transmitidas pelas mãos) INFECÇÃO NÃO PREVENÍVEL: São as infecções que acontecem a despeito de todas as precauções tomadas (infecções em imunodeprimidos a partir de sua flora ou pneumonia em paciente acamados) * * * CONCEITOS GERAIS INFECÇÃO COMUNITÁRIA: É a infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada a internação anterior no mesmo hospital. São também consideradas comunitárias aquelas decorrentes da extensão de infecções pré-existentes; as infecções dos RN associadas a bolsa rota > 24 horas e as trans-placentárias. * * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * O que é infecção relacionada a assistência a saúde? * * * “ Infecção relacionada a assistência a saúde: é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.” * * * * * * Importância do Problema IH entre as dez principais causas de morte (3% óbito relacionado) UTI - 45% das IH do Hospital Maior freqüência de MDR Maior número de profissionais por paciente e profissionais em treinamento * * * INFECÇÃO HOSPITALAR: EVENTO ADVERSO RELACIONADO À ASSISTÊNCIA À SAUDE Morbidade Mortalidade Custos * * * OS FATOS NO CONTROLE DE INFECÇÕES 1979 - Conferência OPAS 1983 - Portaria 930 1985 - Morre Tancredo 1992 - Portaria 196 1997 - Lei nº 9.431 1998 - Portaria 2616 1999 - ANVISA 1999 - PNCIH/ANVISA * * * Tabela 1: Custos e profilaxia das infecções hospitalares, em hospitais americanos. * Relativo ao valor de US$1,00em 1992. * * * Conseqüência econômica da IH Noruega População : 4 milhões de hab. 600.000 internações/ano Caract.: assistência à Saúde – Boa poucos problemas com bactérias resistentes 60.000 IH/ano 200.000 dias extras de internação US$ 132 milhões/ano custo direto * * * Infecção Hospitalar Carga Sócio-Econômica PHLS - Inglaterra Primeiro estudo neste sentido www.his.org.uk 4000 pacientes TIH = 10% Resultados custo paciente IH = 2,9 x custo paciente sem IH custo adicional = £ 3.154 ( R$ 9.462) dias extras de internação = 14 dias * * * Infecção Hospitalar Carga Sócio-Econômica PHLS - Inglaterra Infecção Custo médio (R$) sem IH 4.884 --- Urinária 8.865 1,8 Respiratória 12.081 2,5 Cirúrgica 9.738 2,0 Corrente Sanguínea 21.078 4,3 Geral 14.346 2,9 * * * Custo de tratamento de IH ISCMSP TIH Custo Estimado (R$) Sta Casa 3,94 4.155.887 Geral 15,5 16.349.300 Filantrópicos 10,1 10.653.415 (Filant.-Sta Casa) = R$ 6.497.528 Fonte: COCIN/SPS/MS - 1998 * * * Custo de tratamento de IH ISCMSP Ano 2000 Saídas 50.415 DIH 1.601 TDIH 3,18 IH 1.987 TIH 3,94 Custo Total (estimado) R$ 4.155.887 Custo adicional R$ 82,43 / paciente internado Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Por quê ter uma CCIH é importante? * * * Estudo SENIC, década de 70 Redução das IH: 18% em hospitais sem CCIH 32% em hospitais com CCIH ☺há necessidade do estabelecimento de um programa * * * Importância da CCIH Apoio técnico à administração (presidente deve fazer parte do conselho diretivo da instituição) Baseado em dados epidemiológicos e no estímulo ao trabalho em equipe Grupo de pessoas com conhecimentos, habilidades e apoio recíproco: conseguir resolver problemas de alta complexidade e crônicos, agindo em conjunto. * * * Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998 ementa não oficial: Controle de Infecção Hospitalar. publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 13 de maio de 1998 órgão emissor: MS - Ministério da Saúde alcance do ato: federal - Brasil área de atuação: Tecnologia de Serviços de Saúde revoga: Portaria nº 930, de 27 de agosto de 1992 * * * Portaria 2.616, 12 de maio de 1998 Considerando a determinação da lei 9.431 “...as infecções hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação de assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital...” * * * Portaria MS 2.616/98 Critérios diagnósticos Infecção hospitalar Piora de infecção comunitária (novo agente) Associada a procedimentos invasivos Diagnosticada após 72 horas Período de incubação desconhecido Ausência de procedimento invasivo associado Infecção em recém nascidos Exceto: Transplacentária Associada a bolsa rota acima de 24 horas * * * Portaria 2616/98 do MS “A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da Saúde com realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.” * * * Definições CCIH: grupo de profissionais da área da saúde, nível superior, formalmente designado para planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o PCIH, adequado às características e necessidades da unidade hospitalar, constituída de membros consultores e executores PCIH: conjunto de ações desenvolvidas, deliberada e sistematicamente, para a máxima redução possível de incidência e da gravidade das infecções hospitalares * * * Objetivos do Programa de CIH Proteger o paciente; Proteger os profissionais de saúde, visitantes e outras pessoas no ambiente da instituição. Cumprir os dois primeiros objetivos com custo benefício, sempre que possível. * * * IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE CONTROLE DE INFECÇÕES Introduzem medidas simples que podem reduzir a maioria das infecções. Demonstram a redução na morbidade, no tempo de permanência hospitalar, na mortalidade e nos custos assistenciais. Desenvolvem padrões de qualidade. Serão efetivos de acordo com a qualificação dos profissionais que nele atuam. * * * Introduzem medidas simples que podem reduzir a maioria das infecções. Revelam a possibilidade de redução na morbidade, na permanência hospitalar, na mortalidade e nos custos assistenciais. Desenvolvem padrões de qualidade . IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE CONTROLE DE INFECÇÕES Será efetivo de acordo com a qualificação dos profissionais que nele atuam e com o comprometimento da administração e a participação de todo o corpo assistencial ! * * * TRABALHO MULTIPROFISSIONAL EM EQUIPE!!! * * * * * * “Dez mais na Prevenção de IH” Pias Sabão líquido de boa qualidade Papel toalha Álcool glicerinado Anti-séptico para degermação cirúrgica das mãos Luvas Coletor de urina sistema fechado Coletor para pérfuro-cortante Indicador biológico para controle de esterilização Profissional com dedicação exclusiva p/ CCIH * * * Prevenção de Infecções Relacionadas a dispositivos Evitar transmissão cruzada Inserção com técnica asséptica Retirar os dispositivos sempre que possível Manipulação adequada/profissional treinado Medidas educativas Não usar antibiótico sistêmico profilático * * * Prevenção de Infecções Relacionadas a dispositivos 1/3 das IHs são preveníveis * * * Prevenção de IH – Transmissão Cruzada Uso de antisséptico Uso das precauções padrão Isolamento e coorte de MDR Educação Controle do tráfico de pessoas * * * Microbiota da pele 1938 – classificação das bactérias encontradas nas mãos: residente e transitória Transitória: microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente Residente: microrganismos que vivem e multiplicam-se nas camadas profundas da pele, glândulas sebáceas e folículos pilosos. * * * Indicações para HM Lave as mãos com sabão contendo ou não antimicrobianos se estiverem visivelmente sujas ou contaminadas. Utilize produtos alcoólicos para frccionar as mãos rotineiramente se as mãos não estiverem sujas. Guideline for Hand Hygiene in Health-care Settings. MMWR 2002; vol. 51, no. RR-16. * * * Indicações específicas para HM Antes: Contato com paciente Calçar luvas ao inserir CVC Inserir cateter urinário, cateter vascular periférico ou outro dispositivo invasivo que não requer cirurgia Após: Contato com a pele do patiente Contato com excretas ou fluidos corporais, pele não íntegra, curativos. Remover luvas. Guideline for Hand Hygiene in Health-care Settings. MMWR 2002; vol. 51, no. RR-16. * * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * A PRINCIPAL MEDIDA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES É A LAVAGEM DAS MÃOS VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL LAVE-AS!!!! * * * Custo de prevenção e controle ISCMSP Lavagem de mãos R$ 0,50 Exame laboratório R$ 8,00 * * * Impacto econômico do uso racional de antibióticos na terapia intensiva Toulon -França Redução (R$) 1994 1995 19 % 23.370 1996 22 % 27.360 total R$ 50.730 Retorno: monitor de pressão intracraniana colchões para escarras / material para fisioterapia contratação mais uma enfermeira equipamentos de informática * * * Prevenção e controle de I.H. * * * O controle das infecções está em suas mãos * * * Programas de vigilância e Controle de IH Reduz as taxas de IH Métodos de vigilância Educação e sensibilização da equipe * * *VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR * * * VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Fundamental ter vigilância: dirige ações e detecta surtos. Busca sempre ativa! VE pós-alta !? Utilizar critérios e definições pré-estabelecidas. Mínimo: vigilância de UTIs e procedimentos cirúrgicos selecionados. Utilizar esses conhecimentos para gerar mudanças em normas técnicas, regulamentos para medicamentos e produtos! * * * VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OBJETIVO GERAR INFORMAÇÃO PARA PROMOÇÃO DE AÇÕES, VISANDO A PREVENÇÃO E O CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR * * * Vigilância Epidemiológica a contínua e sistemática coleta, análise e interpretação de dados essenciais para o planejamento, implementação e avaliação de práticas de saúde, perfeitamente integrada com a disseminação em tempo real para aqueles que precisam saber destes dados”. * * * Divulgar Informações * * * VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA METODOS DE COLETA ATIVO PASSIVO COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR * * * O QUE MEDE OS COEFICIENTES E INDÍCES Incidência - refere-se ao número de casos novos de um agravo em um determinado período de tempo. Informa quantos entre os sadios se tornaram doentes no período de tempo determinado. Prevalência - refere-se aos casos existentes (novos e antigos), em um intervalo de tempo definido. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR * * * VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA TIPO DE VIGILÂNCIA GLOBAL DIRIGIDA OU POR ALVO ROTATÓRIA SITIO ESPECÍFICO UNIDADE ESPECÍFICA VIGILÂNCIA DE SURTO COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR * * * A vigilância epidemiológica permite: obter taxas que permitem conhecer a realidade epidemiológica e a determinação de parâmetros aceitáveis Detectar surtos antes de uma propagação mais prejudicial Determinar áreas, situações e serviços que merecem atuação especial da CCIH Avaliar fatores que possam estar associados ao aumento ou diminuição de ocorrência do evento estudado. * * * Aspectos importantes a coleta e análise de dados de vigilância devem ser realizadas em conjunto com estratégias de prevenção. vital identificar e definir claramente os objetivos da vigilância antes de elaborar um sistema e implementá-lo. o principal objetivo é atingir as metas de redução das taxas de IH e, conseqüentemente, a morbidade, a mortalidade e os custos associados. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * O que é busca ativa de casos? * * * Busca ativa de casos É caracterizada pela busca de casos novos, através de método previamente definido e de maneira sistemática. Deve ser considerado como método referencial Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Por quê a vigilância ativa é melhor do que a passiva? * * * Vigilância ativa x passiva Ativa: Pressupõe uma busca dirigida e regular Padronização de critérios Aplicada independente da motivação individual Passiva: Não é dirigida e pode variar ao longo do tempo Pode aumentar ou diminuir em função de fatos externos Critérios não padronizados Depende da motivação individual. * * * Cadeia epidemiológica das infecções hospitalares Patologia de base Procedimentos Microbiota Sangue Secreções Excretas Mãos da equipe (disseminadores) Medicamentos, artigos e insumos Fômites Ambiente * * * RISCO DE INFECÇÃO número de microorganismos X virulência resistência do hospedeiro * * * Comparação entre as principais infecções hospitalares * * * Pneumonia: Conceito Resposta inflamatória do hospedeiro à invasão e multiplicação incontrolada dos microrganismos nas vias aéreas distais, sobrepujando os mecanismos de defesa locais Acúmulo de neutrófilos e outras células efetoras nos alvéolos Coloração purulenta do escarro Consolidação pulmonar Febre e leucocitose * * * Microbiota das vias aéreas Colonização em uma semana Estéril após cartilagem cricóide Predomínio de estafilococos e corinebactérias Patógenos primários S. pyogenes - 15 a 20% N. meningitidis - 5 a 45% Troca por flora gram negativa Patologia de base (elastase x fibronectina) pH gástrico (bloqueador h2 x sucralfato) Sondas digestivas Decúbito * * * Aumenta de 4-9 dias a internação Aumento de custo Principal fator de risco VM Epidemiologia Pneumonia Hospitalar * * * Definição de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica Pneumonia que ocorre após 48hs de IOT Precoce – até 4 dias de IOT Tardia – após 4 dias de IOT * * * Etiologia Pneumonia Colonização de Orofaringe Flora Trato Gastrointestinal Contaminação de soluções aerossóis Infecção cruzada * * * Fatores do paciente Antimicrobianos Antimicrobianos Procedimentos invasivos Contaminação de mãos, luvas, artigos, medicamentos e água Colonização aerodigestiva Aspiração Colonização traqueal: Inóculo e virulência Ultrapassando as defesas pulmonares: mecânica, humoral e celular Inalação ou inoculação Traqueobronquite Bacteremia Pneumonia Trasnslocação da flora GI Imobilidade Debilidade Dificuldade de deglutição Alteração clearence mucociliar Diminuição do reflexo da tosse Rebaixamento de consciência Gravidade Obesidade Fumantes Idade avançada Patogenia * * * Fatores de Risco para PM DPOC TCE/Queimados Neurocirurgia/Cirurgia Cardíaca SARA Contaminação do Circuito Reintubação Aspiração de grande volume Agente paralisante Sinusite Traqueostomia Colonização da placa dentária * * * * * * Segunda IH mais freqüente Incidência em UTI - 8-54% NNISS – 3-34/1000pd Prevalência em UTIs na Europa – 47% das IHs 60% do total de óbitos relacionados a IH (90.000/ano nos USA) Epidemiologia Pneumonia Hospitalar * * * Prevenção de PAVM Usar sempre que possível ventilação não invasiva Manter cabeceira elevada 30-45º Limpeza da cavidade oral com antisséptico Aspiração da secreção em volta do cuff Não usar rotineiramente descontaminação seletiva de TGI Não há recomendações para protetores gástricos Acidificação da dieta enteral Trocar circuitos quando mal funcionantes ou visivelmente sujos Vacinação dos profissionais para gripe * * * Clínica febre urgência miccional freqüência disúria dor supra-púbica Laboratório uro > 105 UFC/mL Piúria 02 uro (+) mesmo patógeno 102 UFC/mL Terapêutica médica Definição ITU ITU relacionada a SVD – até 7 dias após retirada da sonda * * * Etiologia ITU Flora intestinal e perineal Infecção cruzada Contaminação * * * Epidemiologia ITU IH mais freqüente – 40% das IHs do Hospital NNISS – 0,5 – 12,7/1000pd Subestimada Principal fator de risco SVD * * * Patogênese * * * Fatores de Risco para ITU Sistema aberto Gestação Anomalias de TGU Obstrução TRM * * * PREVENÇÃO DA ITU HOSPITALAR MEDIDAS DESNECESSÁRIAS: irrigação da bexiga com antibióticos; troca rotineira de sonda vesical; uso de agentes anti-sépticos locais na prevenção de infecções; instilação de soluções anti-sépticas na bolsa coletora * * * Prevenção de ITU Sistema de drenagem Sempre fechado com válvula anti-refluxo Drenagem gravitacional NUNCA desconecte o sistema Fixação do sistema fechado Evite tração sexo feminino ---- raiz da coxa Mantenha fluxo continuo abaixo da bexiga Cuidado com refluxo no transporte Protocolo para troca da SVD Usar sempre que possível sondagem intermitente * * * Bacteremia primária / Sepse Infecção de Corrente Sanguínea - ICS Infecção Do sítio de inserção Do túnel Definição de Infecçõesda Corrente Sangüínea - ICS * * * Definição de Infecções da Corrente Sangüínea - ICS ICS - CVC bacteremia ou fungemia sem outra fonte + cultura de sangue periférico cultura quantitativa de sangue simultânea (CVC + periférica) na razão 5:1 * * * Epidemiologia ICS Incidência média (NNIS) - 5,3 / 1000 CVC-dia (UTI) Mortalidade USA – 25.000/ano UTI = 0 – 35% Geral = 15 – 25% Principal fator de risco CVC * * * Cateter Venoso Central de Curta Permanência 1 a 7% Cateter Semi-Implantável e Implantáveis 1 a 2/1000cd Epidemiologia ICS * * * Fatores de Risco para ICS Tipo de cateter NPP N° Lumens Sítio de inserção Experiência do profissional Tipo de curativo * * * Etiologia ICS Flora da Pele Infecção cruzada Contaminação - NPP * * * Prevenção de ICS Curativos Limpos e Secos Trocas Sujos, úmidos Limpos: 72h Não há indicação de troca rotineira Sistemas Trocar a cada 72h Trocar após infundir emulsões lipídicas. Inserção: Luvas, Aventais, Máscara, Campos estéreis Antissepsia PVPI 10% ou Clorexidine 2% Fixação - sem sutura < com sutura Cateter impregnados para os com previsão > 5d * * * * * * Outros catéteres * * * PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA HOSPITALAR 1. CATETERES PERIFÉRICOS (1): - indicação precisa e criteriosa; - menor permanência possível; - treinamento da equipe; - condições de trabalho adequadas; - escolha apropriada do tipo de cateter e cuidados pertinentes; - fixação correta do cateter; - aplicação de curativo estéril no ponto de inserção, que deve ser trocado diariamente; - anotar a data da inserção para controle; * * * PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA HOSPITALAR 1. CATETERES PERIFÉRICOS (2): - optar por materiais adequados; - evitar a inserção nos MMII; - preferir método percutâneo; - lavar as mãos sempre antes de realizar a técnica; - utilizar anti-séptico adequado para a antissepsia do local; - retirar o cateter imediatamente na presença de sinais de flebite. * * * PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA HOSPITALAR 1. CATETERES CENTRAIS: - optar por materiais adequados (silicone ou poliuretano monolumen); - sítio preferencial subclávia; - preferir método percutâneo; - lavar as mãos sempre antes de realizar a técnica; - utilizar anti-séptico adequado para a antissepsia do local; - curativo diário se por flebotomia e 2/2 dias quando inserido por punção. * * * * * * CURATIVO CVC: GAZE X POLIURETANO Central Periférico * * * Cateter Central de Inserção Periférica - PICC * * * Infecção do sítio cirúrgico Cirurgia infectada ou contaminada * * * Infecção do Sítio Cirúrgico Definição Toda infecção relacionada à manipulação cirúrgica que pode comprometer a ferida ou órgãos e espaços abordados durante a operação. * * * Infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos Procedimentos cirúrgicos Pacientes internados ou admitidos para o procedimento Realizados dentro do Centro Cirúrgico Pelo menos 01 incisão Também cirurgias onde não há sutura Cirurgias videolaparoscópicas são incluídas Não são cirúrgicos Procedimentos fora do Centro Cirúrgico (sutura no PS) Procedimentos sem incisão (punções, incisão prévia) Biópsias endoscópicas, episiotomias e circuncisões * * * Importância No Brasil, estudo realizado em1989 ISC em 11% das cirurgias realizadas O custo das internações é três vezes maior do que para os pacientes que não apresentam ISC * * * Morbidade e Mortalidade Pacs que desenvolvem ISC quando comparados a pacs sem ISC (estudo de 255 pares de pacs, pareados para idade, tipo de procedimento, data da cirurgia, cirurgia e IRIC): 1.6 mais chance de serem admitidos em UTIs; 5.5 mais risco de serem readmitidos ao hospital (tempo de permanência médio de 12 dias); risco 2 vezes maior de morrer, mortalidade atribuída de 4.3%. Kirkland. Infect Control Hosp Epidemiol 1999;20:725-30 * * * Definição Tempo de observação Infecção que ocorre até 30 dias após a realização do procedimento. No caso de cirurgias onde foram implantadas próteses, uma ISC pode ser diagnosticada até um ano após a data do implante. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Quais são os critérios diagnósticos que devem ser utilizados * * * Pele Tecido celular subcutâneo Tecidos moles profundos (fáscia e músculo) Órgão e cavidade ISC Superficial ISC profunda ISC de órgão ou cavidade Classificação * * * TOPOGRAFIA DA INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) Horan. Am J Infect Control 1992;20:271-4 * * * Por que reconhecer o sítio real da infecção de sítio cirúrgico é importante? Medidas preventivas diferentes: ISCS: preparo adequado da equipe e paciente são fundamentais (soluções anti-sépticas, tricotomia, degermação das mãos da equipe, uso adequado de paramentação pela equipe, etc). ISCP: técnica cirúrgica, materiais esterilizados e manipulados adequadamente, equipamentos com manutenção preventiva, etc. O/E: técnica cirúrgica, colocação de drenos, controle de doenças crônicas * * * Medidas gerais - ambientais Superfícies fixas Planta física Ar condicionado Equipamentos Manutenção Nº pessoas Porta fechada * * * Medidas gerais - Recursos Humanos Cuidados com a Saúde E.P.I. Treinamento Roupa privativa / paramentação * * * Fatores predisponentes Relacionados ao paciente Relacionados ao procedimento cirúrgico * * * Fatores de risco para infecções em sítios cirúrgicos Virulência do microrganismo Tamanho do inóculo bacteriano Idade: Recém-nascidos e lactentes - maior risco Uso prévio de Antimicrobianos Internações e Infecções prévias Estado nutricional * * * Fatores de risco para infecções em sítios cirúrgicos Uso de imunossupressores, inclusive corticóides Grau de contaminação da cirurgia Natureza da cirurgia Cirurgias de urgência e emergência Remoção de pelos e Banho pré-operatório Antissepsia da pele do paciente Preparo do cirurgião Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Como classificar as feridas? * * * CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA LIMPA POTENCIALMENTE CONTAMINADA CONTAMINADA INFECTADA National Research Council 1964 (Modificado por Mayhall 1999) National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192 * * * CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA LIMPA Operações eletivas, feridas não infectadas Sítios cirúrgicos onde não é encontrada inflamação Não há abordagem de vísceras ocas (tratos respiratório, genitourinário, digestivo ou orofaringe) Primariamente fechadas Drenagem fechada, se necessária Não há quebra de técnica Trauma não penetrante Tx de ISC esperada = 2 - 5% National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192 Roy. In: Wenzel RP. Prevention and Control of Nosocomial Infections. 4th ed, 2003, chapter 25 * * * CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA POTENCIALMENTE CONTAMINADA Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, genitourinário e orofaringe Situações controladas e sem contaminação não usual. Cirurgia genitourinária: não há cultura de urina positiva Cirurgia biliar: não há infecção de vias biliares Cirurgias de apêndice, vagina e orofaringe quando não há evidência de infecção ou quebra de técnica. Tx de ISC esperada = 3 - 11% National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192 Roy. In: Wenzel RP. Prevention and Control of Nosocomial Infections. 4th ed, 2003, chapter 25 * * * CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA CONTAMINADA Feridas traumáticas recentes, abertas Contaminação grosseira durantecirurgia de trato digestivo, manipulação de via biliar ou genitourinária na presença de bile ou urina infectadas Quebras maiores de técnica É encontrada inflamação aguda não purulenta Tx de ISC esperada = 20% National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192 Roy. In: Wenzel RP. Prevention and Control of Nosocomial Infections. 4th ed, 2003, chapter 25 * * * CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA INFECTADA Feridas traumáticas antigas com tecido desvitalizado, corpos estranhos ou contaminação fecal Vísceras perfuradas ou secreção purulenta encontradas durante a cirurgia Tx de ISC esperada = 30 a 40% National Research Council. Ann Surg 1964;160 (suppl):1-192 Roy. In: Wenzel RP. Prevention and Control of Nosocomial Infections. 4th ed, 2003, chapter 25 * * * Mecanismos de contaminação da ferida operatória Inoculação per-operatória de microrganismos Inoculação pós-operatória de microrganismos * * * Mecanismos de contaminação da ferida operatória Inoculação per-operatória de microrganismos Microbiota endógena Migração pelas bordas da ferida cirúrgica Microbiota exógena Microbiota da equipe cirúrgica Contaminação de instrumental Contaminação a partir do ambiente * * * Mecanismos de contaminação da ferida operatória Inoculação pós-operatória de microrganismos Bordas da ferida primeiras 24 h. 6 primeiras horas - mais críticas Via hematogênica Focos infecciosos locais ou à distância * * * Fatores predisponentes Relacionados ao procedimento cirúrgico Retirada de pelos (tricotomia) Preparo da pele do paciente Técnica cirúrgica Paramentação cirúrgica Duração da cirurgia Presença de drenos Instrumental e campos cirúrgicos esterilizados Profilaxia antimicrobiana Ambiente * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Tricotomia Quando necessária Na menor área possível Mais próximo do procedimento Utilizar tricotomizador * * * Anti-sepsia da pele do paciente Solução de amplo espectro com ação residual Iodóforos Clorexidina Solução degermante seguida de solução alcoólica (pele íntegra) mesmo princípio ativo Solução aquosa para mucosas Preparo da pele * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Antibioticoprofilaxia cirúrgica Eficácia comprovada na redução da infecção da ferida operatória Não apresenta nenhuma contribuição na prevenção de infecções em outros órgãos e sistemas * * * Antibioticoprofilaxia cirúrgica Impede multiplicação dos microrganismos inoculados na ferida Não dispensa cuidados de antissepsia rigorosa e técnica cirúrgica correta * * * Considerações para escolha do Antimicrobiano Características microbiológicas do sítio envolvido Padrão de susceptibilidade de cada serviço Eficácia comprovada contra os microrganismos prováveis Custo e toxicidade da droga * * * Microrganismos responsáveis por infecção em sítios cirúrgicos Staphylococcus aureus Staphylococcus coagulase – Enterobactérias Klebsiella, E. coli e Enterobacter Não fermentadores Acinetobacter, Pseudomonas Fungos espécies de Candida Anaeróbios * * * Considerações para escolha do Antimicrobiano Nível sérico do antibiótico deve coincidir com o momento da incisão Manter níveis terapêuticos adequados durante a cirurgia e nas primeiras horas após sutura Tempo suficiente para combater o microrganismo contaminante sem provocar efeitos tóxicos e alterações na microbiota – dose única ou 24 horas * * * Níveis do antimicrobianos em relação ao tempo de exposição da ferida cirúrgica (adaptado de Burke, 1961) * * * Tipos de Procedimentos com Indicação de Antibioticoprofilaxia Cirurgias contaminadas e potencialmente contaminadas Alto risco de infecção Cirurgias limpas Infecção catastrófica Extrema morbidade * * * Cirurgias limpas com indicação de Antibioticoprofilaxia Cirurgias ortopédicas, neurológicas e cardiovasculares com próteses e implantes Pacientes com Imunodeficiência Uso de corticosteróides Quimioterapia Pacientes esplenectomizados Recém-nascidos * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Medidas gerais Superfícies fixas Planta física Ar condicionado Equipamentos Manutenção Treinamento * * * * * * * * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * A PRINCIPAL MEDIDA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES É A LAVAGEM DAS MÃOS VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL LAVE-AS!!!! * * * * * * Healthcare workers should wash hands with soap and water when hands are visibly dirty, contaminated or soiled and use an alcohol-based handrub when hands are not visibly soiled to reduce bacterial counts. Hand hygiene is indicated before: patient contact, donning gloves when inserting a central venous catheter (CVC), and inserting urinary catheters, peripheral vascular catheters, or other invasive devices that don’t require surgery. Hand hygiene is also indicated after contact with a patient’s intact skin, contact with body fluids or excretions, non-intact skin, or wound dressings, and after removing gloves. Gloves should be used when a HCW has contact with blood or other body fluids in accordance with universal precautions. Vera Borrasca Incidência é bem menor