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Gabarito da P3, 2011.1 Questa˜o 1 A superf´ıcie S e´ o gra´fico de z = f(x, y) = 4 − x2 − y2, que e´ a parte do parabolo´ide invertido de base circular, com ve´rtice (0, 0, 4) e cuja intersec¸a˜o com o plano xOy e´ o c´ırculo centrado na origem e com raio 2 (z = 0 ⇒ x2+y2 = 4). Assim, o domı´nio de f e´ o disco D = {(x, y) ∈ R2 : x2+y2 ≤ 4} e podemos parametrizar S por r(x, y) = (x, y, 4− x2 − y2), com (x, y) ∈ D. Temos enta˜o que rx× ry = (2x, 2y, 1) e da definic¸a˜o de a´rea de superf´ıcie segue que A(S) = ∫∫ D ‖rx × ry‖dxdy = ∫∫ D √ 1 + 4(x2 + y2)dxdy = ∫ 2pi 0 ∫ 2 0 √ 1 + 4r2rdrdθ = 2pi 1 8 ∫ 17 1 √ v dv = pi 4 2 3 [v3/2]171 = pi 6 (17 √ 17−1). Questa˜o 2 item (a): Seja E o cilindro so´lido correspondente a` superf´ıcie S. como ∇·F = 3, segue do Teorema da Divergeˆncia (com os vetores normais unita´rios apontando para fora de S) que:∫∫ S F · nˆ dS = ∫∫∫ E ∇ · F dV = 3Vol(E) = 3pia2b, ja´ que o volume do cilindro e´ produto da a´rea da base, pia2, pela altura, b, logo V ol(E) = pia2b. item (b): Temos que S = S1 ∪ S2 ∪ S3, onde S1 e´ a superf´ıcie lateral do cilindro e S2, S3 as tampas de cima e de baixo, respectivamente. Assim,∫∫ S F · nˆ dS = ∫∫ S1 F · nˆ1 dS + ∫∫ S2 F · nˆ2 dS + ∫∫ S3 F · nˆ3 dS. Em S3, nˆ3 = −kˆ = (0, 0,−1), e portanto∫∫ S3 F · nˆ3 dS = − ∫∫ S3 F · kˆ dS = − ∫∫ S3 z dS = 0, pois em S3 temos z = 0. Em S2, nˆ2 = kˆ = (0, 0, 1), e lembrando que em S2 temos z = b, vem que:∫∫ S2 F · nˆ2 dS = ∫∫ S2 z dS = b ∫∫ S2 dS = bA(S2) = pia 2b. Para cada (x, y, z) ∈ S1, o vetor normal unita´rio apontando para o exterior e´ nˆ1 = (1/a)(x, y, 0) (alternativamente, pode-se usar coordenadas cil´ındricas). Lembrando que em S1 temos x 2 + y2 = a2, segue que:∫∫ S1 F · nˆ1 dS = ∫∫ S1 (1/a)(x2 + y2) dS = aA(S1) = a(b2pia) = 2pia 2b. Finalmente, somando, resulta que∫∫ S F · nˆ dS = pia2b+ 2pia2b = 3pia2b, em acordo com o valor obtido no item (b). Questa˜o 3 Aplicamos o Teorema de Stokes, tomando como superf´ıcie S o pro´prio plano, parametrizado por r(x, y) = (x, y, 1− x− y), definido em D = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 − x} e com vetor normal rx × ry = (1, 1, 1), que e´ compat´ıvel com a orientac¸a˜o de C. Agora, ∇× F = i j k ∂x ∂y ∂z xy yz xz = (−y,−z,−x). Enta˜o, lembrando que em S, z = 1− x− y, temos:∮ C F · dr = ∫∫ S (∇× F) · nˆ dS = ∫∫ D (−y,−1 + x+ y,−x) · (1, 1, 1) dxdy = − ∫ 1 0 dx ∫ 1−x 0 dy = − ∫ 1 0 (1− x)dx = −[x− (x2/2)]10 = − 1 2 . Alternativamente, a integral de linha pode ser feita expl´ıcitamente. Questa˜o 4 item(a): VERDADEIRO. De fato, aplicando o Teorema da Divergeˆncia para o campo G = ∇× F, temos: ∫∫ S (∇× F) · nˆ dS = ∫∫ S G · nˆ dS = ∫∫∫ E ∇ ·G dV = 0, pois ∇ ·G = ∇ · (∇× F) = 0. item(b): VERDADEIRO. Considere uma superf´ıcie S, tendo C como fronteira. Pelo Teorema de Stokes, com F(x, y, z) = (y3z2, 3xy2z2, 2xy3z), temos∮ C F · dr = ∫∫ S (∇× F) · nˆ dS, onde ∇× F = i j k ∂x ∂y ∂z y3z2 3xy2z2 2xy3z = (6xy2z − 6xy2z,−(2y3z − 2y3z), 3y2z2 − 3y2z2) = (0.0.0).